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Com elenco negro, Rodrigo Sant’Anna apresenta ‘A Sogra Que Te Pariu’, sua nova série de comédia

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A SOGRA QUE TE PARIU. (L to R) RODRIGO SANT'ANNA as DONA ISADIR in A SOGRA QUE TE PARIU. Cr. Courtesy of Netflix © 2022

Estreia no próximo dia 13 de Abril, dentro da Netflix, a série ‘A Sogra Que Te Pariu‘, uma sitcom multicâmera com 10 episódios. Estrelada e produzida pelo comediante Rodrigo Sant’Anna e com elenco majoritariamente negro, a obra apresenta a história de Dona Isadir, uma sogra irreverente que passa a morar com a família do filho. “Pra mim contar histórias de pessoas pretas é me sentir representado – coisa que eu nunca me senti ao longo da minha trajetória. Por exemplo, no condomínio em que eu morava no RJ (de classe média-alta) a minha família era a única família preta que vivia ali”, revela Rodrigo ao MUNDO NEGRO, destacando a importância da representatividade negra em seu trabalho. “Então acho que perceber uma família preta dentro de uma realidade rica é algo que já passou da hora de se normatizar”.

De acordo com a sinopse da série, quando a pandemia começa, Dona Isadir não pensa duas vezes antes de alugar seu apartamento no Cachambi, na Zona Norte do Rio de Janeiro, para ficar mais perto da família. Mas a decisão de permanecer por tempo indefinido na mansão do filho Carlos (Rafael Zulu), na Barra da Tijuca, é tomada de forma unilateral e sem aviso prévio – para desespero da esposa dele, Alice (Lidi Lisboa). Os netos Jonas e Márcia (Pedro Ottoni e Bárbara Sut) ficam no meio do fogo cruzado, enquanto Marinez (Daniela Fontan), que trabalha há anos ali, assiste à guerra de camarote. Isso para não falar das festinhas e churrascos em que aparecem Fátima (Solange Teixeira) e Cezinha (Ney Lima), amigos de Dona Isadir do Cachambi. A série traz ainda divertidas participações especiais como Danielle Winits, Jojo Maronttinni e Mumuzinho.

A SOGRA QUE TE PARIU. (L to R) RODRIGO SANT’ANNA como DONA ISADIR em A SOGRA QUE TE PARIU. Foto: Cortesia da Netflix © 2022

MUNDO NEGRO: Rodrigo, como se deu a escalação dos atores dentro da série? Como surgiu a oportunidade em escalar nomes como Rafael Zulu, Ney Lima e Lidi Lisboa?

Rodrigo Sant’Anna: A gente queria ter uma pluralidade, pessoas de lugares distintos que trouxessem essa representatividade e essa diversidade. A Lidi que vem de uma realidade, o Rafael que vem de outra… Temos também o Ney Lima que é um ator preto, gay, nordestino que tem muito a agregar a essa pluralidade. Foi uma vontade nossa de trazer essa mistura brasileira para as telas.

A SOGRA QUE TE PARIU. (L to R) BARBARA SUT como MARCIA, PEDRO OTTONI como JONAS, RAFAEL ZULU como CARLOS, LIDI LISBOA como ALICE em A SOGRA QUE TE PARIU. Cr. Cortesia da Netflix © 2022

‘A Sogra’ é a primeira sitcom multicâmera brasileira da Netflix, foi um desafio lidar com essa experiência dentro da plataforma?

Eu não senti dificuldade pois a Netflix me acolheu muito bem, estavam todos muito atentos a minha expertise e abertos ao diálogo para entendermos juntos a melhor forma de fazer isso funcionar. Foi uma parceria muito produtiva, instigante, prazerosa… Mas é um baita desafio. Dá um certo medo de ser o representante do primeiro projeto deste formato na Netflix Brasil.

Qual público você deseja conquistar em ‘A Sogra’?

Eu quero alcançar as famílias como um todo: jovem, idoso, pais, mãe, avós… É uma produção feita para todos.

Você fala muito sobre o subúrbio em suas obras, inclusive, em ‘A Sogra’ é possível identificar elementos dessa narrativa que se misturam com a diversidade de vozes negras e seus espaços no entretenimento. Para você, qual a importância em falar sobre o subúrbio?

É enaltecer as pessoas do subúrbio. Eu me sinto representado – eu que vim de comunidade, subúrbio. Depois de dezoito anos na comunidade eu fui morar em Quintino, que é no subúrbio do RJ, e eu percebi que as pessoas são tão felizes independente de toda a precariedade destes locais, o ônibus que demora… Mas ao invés de a gente salientar essas dificuldades a gente celebrava. Por exemplo, o ônibus demorava tanto pra chegar que a gente criava uma família ali, comemoramos aniversários durante o trajeto. Esse calor humano é algo gratificante. Então são essas histórias que eu fico interessado em contar. 

A SOGRA QUE TE PARIU. (L to R) RODRIGO SANT’ANNA as DONA ISADIR in A SOGRA QUE TE PARIU. Cr. Courtesy of Netflix © 2022

Focado na história da Rainha Charlotte, Netflix anuncia spin-off de Bridgerton

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Foto: Cr. Liam Daniel/Netflix © 2022

O universo de Bridgerton está se expandindo! A Netflix e a Shondaland anunciaram hoje (11) o lançamento de uma nova minissérie baseada nas origens da Rainha Charlotte. A nova produção, ainda sem data de lançamento, promete entregar muitas novidades e desafios sobre a trajetória da monarca. “A minissérie será escrita por Shonda Rhimes e contará a história de amor da rainha com o Rei George e todas as mudanças sociais que o casamento dos dois causou no universo de Bridgerton”, compartilhou a Netflix em comunicado.

“Muitos espectadores nunca conheceram a história da rainha Charlotte antes de Bridgerton trazê-la ao mundo, e estou emocionada que esta nova série expandirá ainda mais sua história e o mundo de Bridgerton. Shonda e sua equipe estão construindo cuidadosamente o universo para que possam continuar entregando aos fãs com a mesma qualidade e estilo que amam. E ao planejar e preparar todas as próximas temporadas agora, também esperamos manter um ritmo que mantenha até os espectadores mais insaciáveis ​​totalmente satisfeitos.”, revelou Bela Bajaria, vice-presidente de séries da Netflix.

Foto: Cr. Liam Daniel/Netflix © 2022

De acordo com a plataforma de streaming, no novo spin-off, a jovem Charlotte é prometida ao rei da Inglaterra totalmente contra sua vontade. Com muitos desafios para assumir o trono, a jovem rainha enfrentará desafios para conseguir se manter no poder. Assim como a personagem da série, a Rainha Charlotte da vida real teve 15 filhos com o Rei George III, especula-se que o aspecto deva ser trabalho na futura minissérie.

“À medida que continuamos a expandir o mundo de Bridgerton, agora temos a oportunidade de dedicar ainda mais a obra Shondaland ao univero da série”, disse Shonda Rhimes, CEO da Shondaland.

“Senti medo da rejeição”: Linn da Quebrada faz análise sobre o BBB 22 e revela torcida para Jessilane

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Foto: Globo / João Cotta.

Eliminada do Big Brother Brasil 22 com 77,6% dos votos, Linn da Quebrada conta em nova entrevista para a TV Globo que entrou no programa disposta a desnudar a si mesma e toda a sua história diante do país inteiro. No lugar de R$ 1,5 milhão, ela diz que levou para casa outro prêmio: “Eu entrei no BBB como Linn da Quebrada. Uma Linda que brada, que berra, que borda, que burla, que erra, que acerta, que escuta. E dentro da casa eu tive a possibilidade de ser a Lina Pereira. Tive a possibilidade de me humanizar. Eu sinto que esse foi um aspecto muito importante. Eu reaprendi a me ouvi e a entender que eu precisava ser generosa comigo também”, pontua.

Na entrevista a seguir, Lina também fala sobre as amizades que fez no BBB, expõe sua maneira de acreditar que nem tudo está perdido em uma competição, além de comentar seus desejos para o futuro. “Eu quero fazer de tudo um pouco. Quero entender quais portas vão se abrir para mim, que oportunidades eu posso agarrar, qual será a melhor maneira de desfrutar disso tudo a longo prazo. A Anitta falou comigo, gente, então quem sabe não vem o feat? Já pensou? Estou aí praticamente no “sertransnejo” agora, então quem sabe um feat com a Naiara Azevedo também? (risos) Quero entender o que eu posso cantar, que histórias eu posso contar. Acho que todo mundo percebeu que eu sou muito apaixonada por conhecer o outro e a outra“, conta a artista.

Globo: Como foi a experiência de participar do ‘Big Brother Brasil’?


Linn da Quebrada: Participar do BBB foi uma das experiências mais malucas e intensas da minha vida, desde quando eu recebi o convite. Eu sou uma grande fã do BBB, acompanho desde as primeiras edições. E há muito tempo eu pensava no quanto fazia falta ter a presença de uma pessoa trans no programa. Desde a participação da Ariadna, há dez anos, não havia alguém assim. Essa era a possibilidade de contar a minha história ali dentro. E mais do que qualquer outra coisa, de poder rever outras versões para além das questões relacionadas à sexualidade e gênero dentro da casa. No BBB, a gente vive muitas emoções ao mesmo tempo. Eu entrei na casa com a sensação de que o jogo era uma coisa, muito por ter em mente as outras edições. Mas lá percebi o quanto cada edição do BBB é completamente diferente da outra. Por mais que as histórias acabem se cruzando, o que se conta em uma edição é único.

Foto: Globo/João Cotta.

Você falou bastante sobre a importância de uma pessoa como você, artista, travesti, com sua história de vida, suas lutas e tudo o que isso representa, ganhar o BBB. Você não levou o prêmio, mas chegou muito perto do final da temporada. Como você enxerga esse desempenho e que história ele conta?

Eu entrei achando que fosse me dar muito bem no jogo, que seria boa nas provas, iria ganhar liderança, anjo, e que com isso eu iria ter o poder de decisão no game. Mas eu vi que o jogo que eu fiz estava conectado às relações, era o jogo das relações. E nesse jogo das relações eu me vi fragilizada em alguns lugares, como no erro de um pronome em um contexto em que eu me via exposta, sem saber necessariamente como lidar porque, de certa forma, me sentia sozinha diante dessas questões. Isso me vulnerabilizava, já que eu não entendia como era a melhor maneira de agir. Eu sabia que os erros fazem parte da nossa trajetória e é importante encará-los para que a gente possa ir além deles. Eu lidava de uma forma leve e isso levava leveza para as outras pessoas diante de mim e dos erros que elas estavam cometendo, mas fazia com que eu carregasse um peso maior diante daquelas questões. A minha forma de atravessar o programa foi um pouco pedagógica em relação a tudo que eu carrego no meu corpo, à história que eu conto e ao que me levava ao programa naquele momento.

Que surpresas essa experiência te trouxe?

Eu senti um medo da rejeição, de ir ao paredão logo no início, e acho que isso vem um pouco de uma história anterior do BBB em que a Ariadna saiu na primeira semana. Eu queria ter a possibilidade de desfrutar do programa para contar a minha história com mais tempo. Eu sinto que nesse lugar eu venci porque eu consegui viver relações profundas. Nisso eu me surpreendi. Eu imaginava que iria criar laços fortes, mas não imaginava, por exemplo, que eu construiria uma relação como a que eu construí com a Jessilane.

Jessilane, você e Natália tiveram uma grande afinidade e acabaram se unindo logo nas primeiras semanas do programa, formando um grupo que o público apelidou de “as comadres”. Na sua opinião, o que uniu vocês lá dentro?
Nós somos muito diferentes. Mas eu sempre acreditei que, em algum lugar, a diferença poderia nos unir, justamente por ouvir a Jessi, ouvir a Nat e entender o que nelas poderia me acrescentar naquela trajetória; entender onde, apesar de muito diferentes, a gente poderia encontrar pontos em comum. A nossa relação era o que nos fortalecia, mas a maneira como a gente lidava com nossos conflitos, que acabava indo para toda a casa, nos fragilizava.

Foto: Globo/João Cotta

O que acha que gerava essas situações de fragilidade e de conflitos entre vocês?
Nós somos muito diferentes e os nossos conflitos pessoais acabavam aparecendo na frente do jogo. Mesmo assim, a gente vencia muitas questões justamente porque tinha maneiras diferentes de lidar com o jogo e com as estratégias que a gente gostaria de propor. E uma coisa que eu achei muito bonita foi que a gente não precisou se anular pela outra pessoa. A forma como a Jessi encarava as decisões dela em relação ao posicionamento de grupo, a minha forma de pensar as estratégias para que a gente conseguisse sobreviver e avançar no programa e a maneira como a Natália lidava com essas estratégias no grupo eram muito diferentes.

Quais foram os seus aprendizados no reality?
Sinto que eu aprendi muito. Aprendi a jogar jogando. Eu tinha uma ideia que se mostrou completamente diferente, vivi intensamente todas as coisas dentro da casa: a Xepa, o Vip, as provas e as frustrações diante delas, por não ganhar e, consequentemente, não fazer parte de um grupo que tinha o poder de decisão. Ainda estou digerindo e entendendo o que significam todas essas informações. Eu entrei como Linn da Quebrada. Uma Linda que brada, que berra, que borda, que burla, que erra, que acerta, que escuta. E dentro da casa eu tive a possibilidade de ser a Lina Pereira. Tive a possibilidade de me humanizar. Eu sinto que esse foi um aspecto muito importante. Eu reaprendi a me ouvi e a entender que eu precisava ser generosa comigo também. Eu vinha sendo muito generosa com todas as pessoas ao meu redor, era preciso ser generosa comigo. Tinha momentos em que eu não sabia o que fazer! Vamos falar a verdade: fui fazer a prova de resistência e saí dez minutos antes do fim. Que palhaçada! (risos)

Durante a temporada, você enfrentou um paredão verdadeiro – e outro falso – e permaneceu na disputa. Mas, foi eliminada desta vez, na berlinda com Gustavo e Eliezer. O que foi decisivo neste momento?
Acho que foi decisivo o que as pessoas esperavam que eu tivesse feito quando ganhei a liderança dessa forma. Acabou sendo um ponto que modificou o olhar sobre a minha trajetória, apesar de eu conversar com o Paulo André, Douglas Silva e Pedro Scooby sobre isso. Agradeci o gesto lindíssimo que eles tiveram, mas ao mesmo tempo me vi uma “saia injusta” de entender o que era necessário fazer, se devia assumir os conflitos que eu já tinha com PA e com DG naquele momento ou não. E não é que ali eu esqueci que tinha o Gustavo disponível para voto, eu não pensei nessa outra possibilidade porque aquele não era um conflito para mim naquele momento, então, ele não era uma opção. Mas hoje eu vejo que a indicação do P.A modificou minha trajetória, de uma certa forma. Os meninos vêm se tornando cada vez mais fortes, e sinto que isso, somado a outras coisas que estou vendo aqui fora
sobre como o jogo tem se desenhado, fez com que o público me tirasse do BBB.

Você ficou mais de 80 dias na casa. Olhando em retrospectiva, teria feito algo diferente?
Hoje eu digo que sim. Não teria votado no P.A! (risos) Mas, naquele momento, isso nem se passou pela minha cabeça. Parecia que aquela era a melhor opção para o jogo, enfrentar os embates, por mais que aquilo fosse difícil porque não era algo que eu queria fazer. Talvez, ouvindo um pouco aqui fora sobre o que as pessoas esperavam, eu pudesse ter sido um pouco mais embativa em relação aos erros que me atravessavam. Mas eu sinto que eu fiz isso da melhor maneira que eu podia para que eu também não ficasse excessivamente exposta e me violentasse mais uma vez, exigindo de mim, ali sozinha, uma força para questões que nenhuma outra pessoa entendia ou vivia na pele. Sinto que o modo como eu apresentei as minha dores e os meus incômodos foi em um lugar de “deixa eu te explicar por que eu estou me sentindo assim”. Fiz de uma maneira mais acolhedora do que embativa.

Para quem fica sua torcida agora?
Adivinha? (risos) Para a Jessilane, muito muito muito! Eu me apaixonei pela Jessi. Ela teve uma trajetória em que se transformou muito na casa, no decorrer do jogo. Ela é extremamente encantadora. Conhecer mais da história dela, ouvi-la falando sobre educação, sobre Biologia, sobre a ciência e ver o modo como ela trata a vida e como ela é empolgada com o jogo, como aquilo é um sonho, me encantou muito. É por isso que minha torcida com certeza vai para ela.

Você acha que ela tem chances de chegar à final?
Não sei. Eu quero acreditar que sim, mais uma vez. Quero acreditar que temos força, sim. Aqui fora, com tudo que eu puder contribuir para que ela se fortaleça lá dentro, eu contribuirei. Eu nunca vou ter o jogo como dado porque eu acredito que esse jogo se encerra dentro da casa, mas a disputa de ideias, de como a gente constrói a narrativa, não. O BBB é um processo. A minha história não começa no ‘Big Brother Brasil’ e ela não se encerra nele. O BBB é um trampolim onde eu conto essa história, e ela vai continuar. Por isso, a minha torcida continua sendo para a Jessi e para a Natália. Eu acredito que, mesmo aqui de fora, eu posso continuar torcendo por elas e acreditando que o jogo sempre pode mudar.

Quais são seus planos para essa nova fase? Quer continuar investindo na carreira de atriz, cantora e envolvida com a arte?
Eu quero fazer de tudo um pouco. Quero entender quais portas vão se abrir para mim, que oportunidades eu posso agarrar, qual será a melhor maneira de desfrutar disso tudo a longo prazo. A Anitta falou comigo, gente, então quem sabe não vem o feat? Já pensou? Estou aí praticamente no “sertransnejo” agora, então quem sabe um feat com a Naiara Azevedo também? (risos) Quero entender o que eu posso cantar, que histórias eu posso contar. Acho que todo mundo percebeu que eu sou muito apaixonada por conhecer o outro e a outra. A comunicação é não só uma ferramenta como uma arma, que é muito importante ser impunhada. Então tem a possibilidade de ter um programa, de entrevistar pessoas… Um outro sonho que eu tenho há um tempo é o de escrever um livro. Quero muito ter a possibilidade de contar histórias, inventar histórias, ficcionar a realidade. Contar e
cantar histórias novas, que ainda não foram imaginadas. Quero um pouco de tudo isso! Tudo que me aparecer, vou olhar com bons olhos.

“Medida Provisória”, filme de Lázaro Ramos, é exibido no BBB22

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Foto: Divulgação.

O filme Medida Provisória, dirigido por Lázaro Ramos, vai ser a atração desta segunda-feira do cinema do líder no BBB 22. Lazinho compartilhou a novidade em suas redes sociais na manhã desta segunda-feira (11). O diretor do reality, Boninho, havia informado Lázaro também pelas redes sociais.

“Pausa pra compartilhar notícia que recebi agora do @jbboninho. Sem palavras meus amores”, disse Lázaro Ramos, que se demonstrou muito agradecido pela oportunidade e pelo reconhecimento.

Medida Provisória se passa em um futuro distópico onde um governo autoritário ordena que todas as pessoas negras se mudem para o continente africano. Tal ação desencadeia protestos e um movimento de resistência clandestino. O filme conta com Taís Araújo, Seu Jorge e Alfred Enoch no elenco e estreia em todo o Brasil no dia 14/4.

Veja o trailer:

Claudinho do Soweto rompe com Belo por filiação ao partido de Bolsonaro

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Foto: Divulgação/ Montagem: Site Mundo Negro

Claudinho, um dos fundadores do grupo Soweto e sociólogo, rompeu parceria com o cantor Belo pela filiação ao PL (Partido Liberal), atual partido do presidente Jair Bolsonaro.

No instagram, o cantor escreveu o desabafo. “Belo, meu cumpade, de lá pra cá muita coisa aconteceu, o samba nos uniu e nos separou, mas jamais nos colocou em lados distintos. Afinal, somos do mesmo lugar, e vivenciamos, pelo menos até o momento de sua filiação no time de Bolsonaro, a mesma utopia de uma história de luta política e social que o próprio samba conta e reconta desde XIX”.

E finalizou dizendo: “Pela primeira vez, estamos em lados opostos e lutamos por uma ideia de Brasil muito diferente”.

Para o jornalista Leo Dias, do Metrópoles, o cantor Belo ainda não confirmou que será candidato, neste ano. Mas afirmou que a filiação se deu pela amizade com o senador Romário e com o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro.

Já o Claudinho, deverá ser candidato a deputado estadual pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista), de acordo com a colunista Monica Bergamo, da Folha de São Paulo.

Falta de negros em foto com Lula e Alckmin gera debate nas redes sociais

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Foto: Ricardo Stuckert.

Durante o final de semana, uma foto do pré-candidato à presidência da República pelo PT, Lula, seu vice, Geraldo Alckmin e a cúpula do PSB, partido de Alckmin, chamou a atenção nas redes sociais. A ausência de pessoas negras e a baixa quantidade de mulheres (só estavam na foto Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e Rosângela da Silva, esposa de Lula) foram os pontos mais criticados da imagem.

O intelectual Thiago Amparo registrou a ausência de pessoas negras em um post nas redes sociais, e, recebeu uma enxurrada de comentários e críticas, que inclusive, insinuavam que ele, que é um ferrenho crítico do governo Bolsonaro, estaria se alinhando à direita ao apontar a gritante brancura da imagem.

A vereadora pelo Rio de Janeiro Tainá de Paula (PT), usou o Twitter para se posicionar sobre o ocorrido, mas também registrou o racismo que sofre duplamente ao ser cobrada, quanto mulher negra integrante do PT a ser a pessoa que tem que se posicionar sobre o assunto, e não as lideranças brancas do partido.

“É sim uma foto que expôe o racismo e a misoginia partidária”, disse a parlamentar. O intelectual Silvio Almeida defendeu Tainá. “É muita energia para cobrar negros (ou para calá-los) e pouquíssima ou nenhuma para questionar os brancos que estão no poder. Racismo também é covardia”, pontuou.

As eleições de 2022 colocam um novo componente à mesa. Diante da barbárie vivenciada com os anos Bolsonaro na história do Brasil, parece que não se pode mencionar o óbvio – a falta de diversidade daquela foto – sem parecer que se está defendendo o indefensável. É óbvio que qualquer pessoa comprometida com a pauta racial não defenderá o governo genocida do atual presidente. Mas será que o custo de não parecer defensor do atual presidente é o silêncio? Para Thiago Amparo, não.

“Foram críticas de negros/as, como a minha, que impulsionaram políticas raciais do PT. Me chamar de ingrato é lógica de casa grande e senzala: receba aí e fique quieto. Não, obrigado”, garantiu.

Agressor racista não é identificado há um ano e meio

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Foto: Reprodução

Na reportagem do Fantástico deste domingo (10), foi exibido o vídeo da cafeteria Starbucks no shopping do Rio de Janeiro, no momento em que a professora Mônica Rosa e o sobrinho Felipe, ambos negros, se sentaram no estabelecimento e um homem branco e desconhecido começou a xingá-los e ameaçá-los.

O caso ocorreu há um ano e meio e o agressor nunca foi identificado. As imagens só foram divulgas agora.

Segundo o Ministério Público, para que o homem possa responder pelo crime de injúria racial e agressão, ele precisa ser reconhecido.

A violência deixou Felipe tão mal, que o atrapalhou de realizar um sonho. “Ele estava vivendo o melhor momento dele para passar no vestibular de medicina. Aquilo foi tão pesado para ele que ele foi muito mal na prova”, conta a professora.

Nas imagens, é possível ver que nem os seguranças controlam o homem em ataque de fúria. “Um shopping é um lugar que você vai e acha que vai ficar segura naquele lugar, e que tinha segurança, só que aquela segurança não era para mim. Eu não tenho o direito de ser protegida dentro de um shopping contra alguém que nega a minha existência.”, desabafa.

Em nota, a Starbucks Brasil diz que tem uma política de tolerância zero contra qualquer tipo de discriminação. “Levamos todas as alegações a sério e estamos constantemente revisando nossas políticas e treinamentos para que nossos partners (colaboradores) e clientes sempre se sintam bem-vindos e respeitados em nossas lojas. Além disso, compartilhamos as imagens de segurança assim que solicitadas pelas autoridades policial e judicial e continuaremos cooperando com as investigações neste assunto. Tratando-se de uma investigação em andamento, outros questionamentos sobre o caso devem ser direcionados às autoridades competentes.”

Fundo Agbara lança 2ª edição do edital ‘Avança, Preta!’

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Foto: Divulgação,

Um edital destinado a iniciativas de geração de renda de mulheres negras de todo o Brasil foi aberto nesta segunda (11) pelo primeiro fundo filantrópico de mulheres negras, o Fundo Agbara, com objetivo de potencializar e desenvolver negócios coletivos e individuais de 11 selecionadas. 

O edital Avança, Preta! 2, é um programa de capacitação técnica direcionado à mulheres negras de todo o Brasil que possuam iniciativas de geração de renda, sejam elas iniciativas individuais (pequeno negócio) ou coletivas (cooperativas e coletivos), que existam há pelo menos um ano. 

Nessa segunda edição, serão contempladas 11 iniciativas de mulheres negras. Durante a execução do programa serão realizadas capacitações técnicas (cursos) , aportes financeiros de R$1.250,00 até R$ 5.000,00, para impulsionar suas atividades de geração de renda.

O projeto nasceu em setembro de 2020, visando a recuperação de iniciativas de mulheres negras afetadas pela pandemia de COVID-19, através da potencialização para o desenvolvimento integral de dez iniciativas de geração de renda, sejam elas individuais ou coletivas, lideradas por mulheres negras, a partir de 18 anos, com duração de dois meses. 

As inscrições podem ser feitas entre os dias 11/04/2022 e 17/04/2022, até às 23h59 e serão pontuadas para seleção:

  • Grau de desenvolvimento institucional, tendo preferência as iniciativas com maior desenvolvimento 
  • Potencialidade da iniciativa – iniciativas com características inovadoras em seus segmentos 
  • Tempo de existência – tendo preferência iniciativas com maior tempo de existência
  • Critério socioeconômico – avaliação da renda familiar per capita 

Para mais informações acesse o edital completo aqui. Inscreva-se aqui.

No dia 25 de abril(segunda) serão anunciadas as contempladas em uma Mega Aula especial “Afroempreendedorismo negro – significantes e significados”, às 19h, com a palestrante Nina Silva (CEO da D’Black Bank e Movimento Black Money).

Humildade e resistência: Os segredos em torno da música de Jon Batiste, dono do álbum do ano

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Jon Batiste durante o 64º Grammys Awards. Foto: Matt Winkelmeyer/Getty Images.

Pouco conhecido no Brasil, Jon Batiste se tornou um dos nomes mais comentados do mundo após sua vitória histórica no Grammys 2022. Com o disco ‘We Are’, o musicista recebeu o título máximo da música mundial, o prêmio de ‘Álbum do Ano’. Apesar de ter sido uma surpresa para muitas pessoas, já que o artista concorria com nomes de peso como Kanye West, Billie Eilish e Taylor Swift, a vitória de Batiste não foi uma surpresa para os entusiastas da indústria musical. A carreira de Batiste é marcada por pontos de glórias e reconhecimentos fascinantes, a julgar pelo seu Oscar de ‘Melhor Trilha Sonora Original’, vencido no ano de 2021 pelo aclamado filme ‘Soul’, da Disney.

Aos 35 anos, Jon Batiste possui uma carreira diversa, se tornando o 11º negro a vencer a honraria máxima do Grammys, suas contribuições ganharam destaque no mundo do Jazz. Dando um tom popular ao ritmo considerado elitista, o cantor inseriu elementos de R&B e Pop em torno de suas músicas, criando produtos próximos ao público e às grandes massas. “Vivo este momento como resultado de uma série de milagres que aconteceram em minha vida”, disse Batiste ao vencer o Oscar.

Classificando sua arte como uma ferramenta de transformação social, Batiste enfatiza que acredita no poder da música como uma força de cura, capaz de unir as pessoas e promover as mais severas mudanças. Ainda em 2020, durante o momento de destaque do Black Lives Matters, Jon ergueu sua música e criou o projeto ‘We Are’, que mais tarde deu título ao álbum do ano. Através do movimento, Batiste convocava pessoas a lutarem por mudanças e pela dignidade das pessoas pretas.

Capa alternativa de ‘We Are’, álbum de Jon Batiste. Foto: Divulgação.

“Esta é a nossa resposta à injustiça sistêmica profundamente enraizada que ainda temos que consertar, um fato bastante claro pela morte pública de outra pessoa negra. Este é um movimento que existe porque acredito que o poder da arte e da música é divino”, declarou Jon Batiste sobre o projeto ‘We Are’. 

Compositor, pianista e líder de banda, o astro do jazz enfatiza com frequência que continuará utilizando sua arte como ferramenta de transformação social, utilizando as ’12 notas que o Divino lhe concedeu’. “Descobri que a música pode juntar as pessoas de um jeito que nada mais pode. A música e as artes são muito importantes, principalmente em momentos de divisão”, declarou Batiste.

Com sócios majoritariamente negros, construtora de luxo ganha destaque no nordeste

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Foto: Divulgação.

A DUE Incorporadora, empresa especializada em empreendimentos de praia com alto padrão, vem seguindo um projeto pouco comum no concorrido mercado da construção civil. Possuindo cinco sócios, três deles são negros, sendo representados pelo ator Rafael Zulu e os futebolistas Adailton Filho e Fernandinho. Com forte atuação no nordeste, a DUE já conta com mais de 22 mil unidades entregues e seguem entre as 15 maiores construtoras do país.

Um dos empreendimentos da DUE incorporadora. Foto: Divulgação.

Pautados em desenvolvimento sustentável, tecnologia e experiência, a DUE declara que faz parte de um grupo líder de mercado. Em entrevista ao MUNDO NEGRO, Rafael Zulu comentou sobre a experiência dentro do negócio e sobre seu interesse dentro da construção civil. “O mundo dos negócios é uma paixão antiga. Acredito também que a minha trajetória nesse meio reflete bem os meu inúmeros interesses porque já fui sócio de bares até festivais musicais“, diz Rafael. “A DUE vem muito atrelada a minha inquietude profissional, sabe? De procurar sempre o novo e fazer diferente. Além do mais, ter a possibilidade de levar para o nordeste brasileiro um projeto tão único, responsável e comprometido com o desenvolvimento local é muito gratificante. E, ainda por cima, poder fazer tudo isso com amigos tão competentes é a combinação perfeita”.

De acordo com Adailton Fillho, a DUE caminha para um futuro de grandes transformações no mercado e um impacto social positivo. “Hoje, não me vejo como um empresário, me considero um empreendedor social. Eu faço negócios no setor imobiliário com intuito de gerar riquezas para investir no setor social”, revela Adailton, que construiu também uma carreira sólida no mundo do futebol.

“Sou preto, nascido na periferia, vi, vivi e senti todo o tipo de preconceito existente. Durante os anos que joguei fora do país ouvi gritos da torcida rival me chamando de “macaco”. Então, procurei juntar todo esse sentimento do que vivi e tornar em algo positivo. Na nossa empresa, o DNA é 100% social”, enfatiza Filho. “Em 2011, eu fundei a Associação Superação com o intuito de transformar a vida de jovens por meio de apoio e levando oportunidades mostrando para eles que a vida pode ser muito mais. Dentro da DUE, temos como uma das nossas missões ser vistos de forma diferente das outras incorporadoras. Nós queremos agregar, de fato, e esse é o nosso diferencial. Estamos sempre dispostos a desenvolver a confiança e consciência na  juventude preta de que ela pode vir com a gente e chegar onde nós estamos“.

Rafael Zulu e Adailton Filho. Foto: Divulgação.

Sobre a inclusão em seus projetos, a DUE declara que seu quadro de colaboradores é formado por uma equipe diversa, prezando pela inclusão e renovação social. “Acreditamos que já estamos colocando aqui, no presente, o que desejamos para o futuro”, conta a empresa em entrevista ao MUNDO NEGRO. “Os nossos empreendimentos são planejados de forma a garantir o menor impacto ambiental e máximo impacto social positivo. Ao nosso ver, quando esses dois pilares caminham juntos podemos chegar a lugares incríveis. Entendemos que não é um caminho fácil, mas com pessoas motivadas e que acreditam no nosso projeto tudo fica menos complicado. Por isso prezamos tanto pela inclusão na formação da nossa equipe. Hoje, o nosso quadro de colaboradores é composto por grande maioria de pretos, mulheres pretas e pessoas LGBTQIA+. Temos um olhar muito atento ao que acontece à nossa volta e queremos fazer parte da mudança. Esse sentimento é refletido na DUE desde a sua fundação porque queremos ser um destino incrível de moradias para as pessoas e, ao mesmo tempo, um lugar de pertencimento, principalmente, para aqueles grupos historicamente invisibilizados“.

Foto: Divulgação / DUE Incorporadora.
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