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“Vozes Negras: A Força do Canto Feminino”: espetáculo em forma de série homenageia grandes cantoras negras do Brasil

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Foto: Divulgação.

Elizeth Cardoso, Clementina de Jesus, Dona Ivone Lara e Elza Soares estão entre as cantoras homenageadas no espetáculo que estreia dia 19 de maio.

Enaltecer grandes talentos negros femininos da nossa música para rever e reviver seu legado, propor diálogo para sucumbir preconceitos. Esses são alguns dos objetivos do “Vozes Negras – A Força do Canto Feminino”, espetáculo inédito que marcará o início da diversa programação de 2022 da Aventura, uma das maiores produtoras de musicais do país. A estreia acontece no dia 19 de maio, no Teatro Prudential, com uma nova proposta artística, unindo teatro musical e fórum de ideias, sobre pautas do feminismo negro que atravessam e interessam a toda a sociedade.

O espetáculo é dividido em seis diferentes temas, apresentados um a cada semana, focado em um período histórico-cultural como a Era do Rádio, por exemplo, que contava com a magnitude das vozes de Elizeth Cardoso e Carmen Costa. O “musical em formato de série” passará ainda pelo samba, Bossa Nova, Pop Soul brasileiro entre outros eixos temáticos. Verônica Bonfim, cantora, compositora, escritora, atriz e ativista será a apresentadora do espetáculo. No elenco, Analu Pimenta, Bárbara Sut, Ester Freitas, Roberta Ribeiro e Vanessa Brown, além de participações especiais. 

Durante cada episódio da série, enquanto a história se desenvolve, haverá a participação de uma debatedora, como Djamila Ribeiro, Conceição Evaristo, Flávia Oliveira, Aza Njeri, Carolina Rocha, Taísa Machado, Leilane Ribeiro, Flavia Diniz, Jurema Wernek, entre outras, promovendo um diálogo entre gerações. “Mantendo a mesma estrutura dramatúrgica, teremos um espetáculo novo a cada semana. A partir das histórias das cantoras pretas brasileiras, e suas respectivas épocas, vamos debater junto com a plateia sobre o que foi superado e o que ainda precisa ser discutido e modificado em nossa sociedade. Me inspirei livremente no Teatro Fórum, de Augusto Boal, para propor essa nova linguagem para o teatro musical”, conta o diretor Gustavo Gasparani. 

Gasparani assinou musicais que exaltam a cultura popular, como “SamBRA”, “Otelo da Mangueira”, “Bem Sertanejo” e “Samba Futebol Clube” e convidou Rodrigo França, um dos responsáveis por expressivas produções pensadas no público negro, como “Oboró – Masculinidades Negras” e “Contos Negreiros do Brasil”, para escrever a dramaturgia dos espetáculos ao seu lado. A supervisão e consultoria de representações raciais e de gênero é de Deborah Medeiros. 

A mediação dos debates será de Verônica Bonfim, que vai ouvir e levantar diálogos sobre racismo estrutural que impede mulheres, principalmente negras, de ascender individual, profissional e coletivamente do Brasil de 1500 aos dias de hoje. O que aquelas cantoras tiveram que passar para se consagrarem? O que o mercado e a sociedade impuseram como padrão para serem aceitas? Qual a importância de seus nomes no antirracismo? O que ainda é velado no século XXI que as limita de serem livres em suas escolhas? A proposta é unir cidadãos de diferentes classes sociais, raças, gêneros e orientações sexuais em torno de assuntos que deveriam ser do interesse e um compromisso de todos.

Com  o   patrocínio da  Enauta,  a   produção  promete  trazer   música  e  história   para  o público. “É um orgulho para nós da Enauta fazer parte deste projeto inovador, que traz luz à música brasileira e sua rica história. Sempre acreditamos no talento do povo brasileiro e sua cultura, que ultrapassa fronteiras nas mais diversas formas de expressão e conhecimento. O “Vozes Negras – A Força do Canto Feminino” amplia o nosso compromisso com a diversidade, inclusão e representatividade feminina”, comentou Décio Oddone, CEO da Companhia.

Visando fomentar a inclusão no mercado profissional, a Aventura também vai oferecer estágios nos espetáculos, em diversas funções do backstage: camarins, contrarregragem e monitoria exclusivos para mulheres negras. Serão 22 vagas para profissionais terem a oportunidade de trabalhar em produções futuras.

Todos os espetáculos da série funcionam de forma independente, não é necessário assistir em ordem cronológica. Cada sessão vai abrir espaço para uma conversa com a presença de uma debatedora convidada e a participação da plateia, refletindo sobre as situações vividas pelas homenageadas – O racismo e o feminismo negro nos dias de hoje.

ESPETÁCULO 1 – ‘A Era de Ouro do Rádio’ 

Artistas homenageadas: Carmen Costa & Elizeth Cardoso

Cantora convidada para uma das sessões: Eliana Pittman

Debatedoras convidadas  uma em cada sessão: Djamila Ribeiro, Dandara Suburbana, Aza Njeri e Flávia Diniz

Sinopse: O primeiro espetáculo da série musical Vozes Negras – A Força do Canto Feminino exaltará a Era do Rádio, homenageando duas de suas maiores estrelas: Carmen Costa e Elizeth Cardoso. As duas nasceram no mesmo ano 1920. Ambas eram de origem humilde, e com talento e determinação, superaram as barreiras do preconceito e escreveram seus nomes na história sem negarem suas raízes. O que não era fácil numa época tão cheia de convenções e referências hollywoodianas. Foram pioneiras ao levar a nossa canção pelo mundo afora, alcançando o mais alto degrau da glória. No repertório musical, grandes sucessos de Carmen e Elizeth.

ESPETÁCULO 2 – ‘Samba, Terreiro e Ancestralidade’

Artistas homenageadas: Clementina de Jesus & D. Ivone Lara

Cantora convidada para uma das sessões: Áurea Martins  

Debatedoras convidadas – uma em cada sessão: Jurema Werneck, Célia Domingues, Flávia Oliveira e Valéria Monã

Sinopse : O segundo espetáculo da série musical Vozes negras – A Força do Canto Feminino exaltará o samba – seus terreiros e sua ancestralidade – homenageando duas de suas maiores damas: Clementina de Jesus e Dona Ivone Lara. Sem esquecer das “tias” baianas que se fixaram no centro do Rio de Janeiro no fim do século XIX, numa região chamada Pequena África; e o famoso quintal da Tia Ciata, por onde passaram grandes nomes do samba. No repertório musical, grandes sucessos de Clementina e Dona Ivone.

ESPETÁCULO 3 – ‘Samba-canção e Bossa-nova’

Artistas homenageadas: Dolores Duran e Alaíde Costa

Cantora convidada para as quatro sessões: Alaíde Costa  

Debatedoras convidadas – uma em cada sessão: Conceição Evaristo, Jurema Werneck, Dandara Suburbana e Taísa Machado

Sinopse: O terceiro espetáculo da série musical Vozes Negras – A Força do Canto Feminino exaltará o Samba-Canção e a Bossa Nova, homenageando duas de suas maiores estrelas Dolores Duran Alaíde Costa.Duas mulheres negras, de origem pobre, fizeram história na música brasileira. Desde cedo aprenderam que para vencer na vida, precisam batalhar e lutar contra as adversidades do sistema. No meio de muito revés, Dolores Duran e Alaíde Costa nunca deixaram de sonhar e cantar. No repertório musical, grandes sucessos de Dolores e Alaíde.  

ESPETÁCULO 4 – ‘Do Samba ao Jazz, sem limites’

Artistas homenageadas: Alcione & Elza Soares

Cantora convidada para uma das sessões: Sandra de Sá  

Debatedoras convidadas – uma em cada sessão : Fátima Lima, Jaqueline Jesus, Aza Njeri e Leilane Ribeiro

Sinopse: No quarto espetáculo da série musical Vozes Negras – A Força do Canto Feminino, exaltaremos duas divas da nossa canção: Alcione e Elza Soares. As gravadoras bem que tentaram enquadrá-las somente dentro do rótulo de sambistas. Mas sem negar o ritmo que as popularizou, deram a volta no mercado fonográfico e no preconceito, provando que poderiam ir muito além do papel ‘escolhido’ para elas. Criaram uma sonoridade própria, extrapolaram os limites de qualquer rótulo, alcançando uma enorme popularidade. Duas vozes personalíssimas, reconhecidas internacionalmente. No repertório musical, grandes sucessos de Alcione e Elza.  

ESPETÁCULO 5 – ‘Do Soul ao Afropop’

Artistas homenageadas: Margareth Menezes & Sandra de Sá

Cantora convidada para uma das sessões: Margareth Menezes

Debatedoras convidadas – uma em cada sessão: Claudia Miranda, Flávia Diniz, Célia Domingues e Valéria Monã.

Sinopse : O quinto espetáculo da série musical Vozes Negras – A Força do Canto Feminino, exaltará duas cantoras da pesada que botaram o país inteiro pra dançar: Sandra de Sá Margareth Menezes. E nessa semana memorável, vai ter festa de clube e de rua! Sandra é considerada uma evolução natural do movimento Black Rio que, pela primeira vez, tinha uma representante feminina. Margareth, é a nossa rainha do afropop baiano. É pra dançar! No repertório musical, grandes sucessos de Sandra e Margareth.   

ESPETÁCULO 6 – ‘Novas Gerações’ 

Artistas homenageadas: Tati Quebra Barraco & Iza

Cantora convidada para uma das sessões: Urias  

Debatedoras convidadas – uma em cada sessão : Claudia Miranda, Jaqueline Jesus, Leilane Ribeiro e Taísa Machado.

Sinopse : O sexto espetáculo da série musical Vozes Negras – A Força do Canto Feminino, exaltará a nova geração de cantoras, homenageando duas de nossas maiores estrelas: Tati Quebra Barraco Iza. Duas mulheres cariocas: uma da Cidade de Deus e a outra de Olaria. Tati, é uma das precursoras do gênero funk carioca. Iza domina o cenário pop brasileiro. Duas mulheres diferentes, mas que se igualam na coragem de cantar exaltando e enaltecendo a liberdade da mulher. No repertório musical, grandes sucessos de Tati e Iza.    

Ficha Técnica

Produção: Aventura

Realização: Coisas Nossas

Idealização, Direção geral e Dramaturgia: Gustavo Gasparani
 Dramaturgia: Rodrigo França
 Consultora de representações raciais e de gênero: Deborah Medeiros
 Pesquisa histórica e musical: Rodrigo Faour
 Direção Musical: Claudia Elizeu e Wladimir Pinheiro
 Coreografia: Junior Scapin
 Figurino: Wanderley Gomes
 Cenário: Mina Quental
 Iluminação: Ana Luzia de Simoni
 Diretores assistentes e residentes: Menelick Carvalho e Sueli Guerra

Assistente de direção: Marluce Medeiros

Assistentes de Direção Musical e Pianistas Ensaiadores: Leo Araújo e Paulo Maria

Assistente de Coreografia: Rodrigo Marcel

Assistente de Figurino: Viviane Santos

Elenco: Analu Pimenta, Bárbara Sut, Ester Freitas, Roberta Ribeiro e Vanessa Brown. 

Apresentadora dos espetáculos e Mediadora dos debates: Verônica Bonfim

SERVIÇO

Teatro Prudential 

Rua do Russel, 804 – Glória

Léa Garcia sofreu agressões por causa da sua vilã em ‘Escrava Isaura’

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Foto: TV Globo

A atriz Léa Garcia foi ao programa Conversa com Bial na última sexta-feira (13) e relembrou diversos momentos importantes nos seus 70 anos de carreira.

Em 1976, quando interpretou a vilã Rosa na novela “Escrava Isaura”, Léa sofreu com a revolta das pessoas na rua, pelas maldades da personagem.

“Apanhei muito. Uma vez, na feira, uma criatura pegou um peixe enorme e bateu com ele nas minhas costas porque eu ‘estava sendo perversa com a Isaura’. Também levei um beliscão que me fez chorar quando esperava um táxi na Praia do Flamengo. Naquela época as pessoas confundiam o personagem com o ator”.

Léa Garcia em ‘Escrava Isaura’ na TV Globo, em 1976. (Foto: TV Globo)

Aos 89 anos, Léa é uma grande referência no teatro negro. Ela foi indicada a melhor atriz coadjuvante no Festival de Cannes pelo papel em “Orfeu Negro”, em 1959, mas ficou em segundo lugar. No mesmo ano, ganhou a Palma de Ouro e o Oscar de Melhor Filme estrangeiro.

Em 1970, ela estreou na TV Globo e também atuou nas novelas “Selva de Pedra” e “A Moreninha”. Atualmente ela está em cartaz no Rio de Janeiro com a peça “A Vida Não É Justa”, baseado no livro da juíza Andréa Pachá.

Durante a entrevista, a atriz também falou da relação com seus pais e a consciência racial. “Eles me criaram de uma forma muito incrível. Me mimaram demais. Pude me encontrar depois dentro de uma sociedade de uma forma muito mais consciente e não como eles estavam me criando. Eles estavam me preparando para ser uma mulher alienada em relação a questão racial do Brasil. Foi o Abdias Nascimento, criador do Teatro Experimental do Negro (TEM)) quem me deu essa retomada da problemática racial no Brasil”.

Novela ‘Xica da Silva’ deve ganhar remake na Globo em 2025

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Foto: Reprodução.

De acordo com o site Observatório da TV, a novela ‘Xica da Silva’ deverá ganhar um remake na TV Globo em 2025. Estrelada por Taís Araujo, em 1996, a obra foi um verdadeiro sucesso de audiência. A publicação declara ainda que o recente sucesso do remake ‘Pantanal’ levou a emissora carioca a olhar com bons olhos a ideia de dar uma nova roupagem para o folhetim dos anos 90.

Foto: Reprodução.

Com forte tom histórico e apelo erótico, ‘Xica da Silva’ se consolidou como uma trama que retratou um Brasil Colonial cruel e impiedoso. Baseada nos livros “Chica Que Manda” de Agripa Vasconcellos e na obra homônima de João Felício dos Santos, Walcyr Carrasco – sob o pseudônimo de “Adamo Angel” – levou ao público a história de Xica da Silva, uma mulher negra muito inteligente, que conseguiu a independência ao se casar com o homem mais rico do Brasil Colônia.

Segundo rumores, existe, ainda, a intenção de regravar outras novelas de Benedito Ruy Barbosa como ‘Renascer’ e ‘O Rei do Gado’. Os folhetins seriam adaptados por Bruno Luperi, responsável por comandar o remake de ‘Pantanal’. Até o momento, nenhuma informação foi confirmada pela TV Globo.

“Posso adiantar que a 2ª temporada está perfeita”, diz Naruna Costa sobre ‘Irmandade’

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Naruna Costa. Foto: Aline Arruda/Netflix

A segunda temporada da série ‘Irmandade’ já está disponível na Netflix. Ambientado na cidade de São Paulo dos anos 90, o thriller conta a história de Cristina (Naruna Costa), uma advogada honesta e dedicada que descobre que seu irmão Edson está preso e lidera uma facção criminosa em ascensão – conhecida como ‘Irmandade’. Ela é forçada pela polícia a virar informante e a trabalhar contra o irmão, que não vê há anos. Ao MUNDO NEGRO, Naruna Costa conta detalhes sobre a nova temporada da série. “O público deve esperar muita ação. A temporada está eletrizante. Mostra os desdobramentos da facção unindo entretenimento com um debate social imprescindível no Brasil“, diz a atriz. “Haverá muitas surpresas sim. Com um roteiro bem mais direto, as personagens estão com muito mais profundidade. A Cristina ganha muita força nesta temporada e sua relação com Darlene, Edson e Marcel é de tirar o fôlego“.

Ao se infiltrar na Irmandade, numa missão arriscada e perigosa, Cristina entra em contato com seu lado mais sombrio, e começa a questionar suas próprias noções de Justiça. Na segunda temporada, após um plano bem sucedido que coloca a Irmandade em todos os jornais, Cristina vai experimentar o poder pela primeira vez. No entanto, ela terá que arcar com as consequências de suas escolhas e provar sua lealdade ao irmão Edson (Seu Jorge), enquanto ele se torna cada vez mais autoritário e violento.

Ivan – Lee Taylor, CRISTINA – Naruna Costa. Foto: Aline Arruda/Netflix

MUNDO NEGRO: Estamos vivendo um ano eleitoral, como a política será trabalhada na nova fase de ‘Irmandade’?

Naruna Costa: A segunda temporada mostra muito a imoralidade da relação das autoridades públicas com as facções criminosas. Chantagens, corrupções e abusos de poder que desembocam numa inevitável ação fora do presídio. Fora, a violenta consequência disso tudo dentro do sistema carcerário.

As noções de justiça da personagem Cristina serão abaladas nesta nova temporada, você acredita que isso reflete, de alguma forma, o Brasil que vivemos hoje?

A Cristina definitivamente assume uma posição nesta temporada. Ela vira Irmandade ao compreender que a justiça no Brasil não é igual para todos. Ressignifica os conceitos sobre o que é “o certo” e toma partido.

Acho isso muito simbólico, pensando no Brasil e, mais explicitamente, no Brasil de hoje. Um país que tem mais tempo de sistema escravocrata do que de democracia, ainda tem muitas práticas que refletem a colonização e mantém de pé a estrutura racista que violenta e extermina sua própria população.

O sistema carcerário ainda é um espelho dos navios negreiros.

Em uma sociedade livre e justa, um cidadão comum jamais seria considerado “suspeito” única e exclusivamente pelo tom da sua pele. Estando exposto, cotidianamente à violência de seu corpo, ao isolamento de sua comunidade ou, invariavelmente, à morte cruel e explícita, realizada em frente a sua casa, por um vizinho qualquer, ou dentro de um presídio, ou indo comprar pão.

Primeira temporada de ‘Irmandade’. Foto: BROTHERHOOD

Você acha que podemos esperar uma terceira temporada?

Acho que temos fôlego sim para outras temporadas. É um assunto relevante, que rende muito no Brasil e fora dele. Porém, é só uma especulação. Ainda não sabemos se teremos continuidade. Tudo depende da resposta do público.

O que posso adiantar é que a segunda temporada está perfeita. Ouso dizer que está ainda melhor que a primeira. As atuações são impecáveis, com uma ótima produção e roteiro muito certeiro, que vale muito a pena conferir.

Naruna Costa. Foto: Aline Arruda/Netflix

Jéssica Ellen e Dan Ferreira anunciam primeira gravidez: “A vida não para”

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Jessica Ellen e Dan Ferreira anunciam gravidez. Foto: Reprodução / Redes Sociais.

A atriz Jéssica Ellen utilizou suas redes sociais para anunciar que está grávida de seu primeiro filho, fruto do relacionamento com o ator Dan Ferreira. Através da música ‘Paciência’, de Lenine, a atriz escreveu: “Enquanto o tempo acelera e pede pressa. Eu, me recuso. Faço hora, vou na valsa. A vida não para!”.

Jéssica e Dan se conheceram em 2012 e se casaram em 2021. Na postagem de anúncio da gravidez, diversos artistas celebraram e parabenizaram pelo momento. “Que notícia lindaaaa!!! Felicidades, saúde, proteção, muito amoooor pra essa família“, escreveu a cantora Drik Barbosa. “Aí que lindos , muito axé pra famiiia de vocês“, exaltou Preta Gil. “Vem aí a criança mais linda desse Brasil ❤️! Saúde amores!”, celebrou Taís Araujo.

Billboard Music Awards 2022: Kanye West, Doja Cat e Drake se destacam e levam diversos prêmios; confira a lista

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Foto: Getty Images

O Billboard Music Awards 2022 foi realizado neste domingo (15), no MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas, nos EUA, com a presença e premiação de muitos artistas negros.

Kanye West, agora conhecido como Ye, foi o segundo artista a ganhar mais prêmios, contabilizando seis no total, ficando atrás apenas da Olivia Rodrigo: melhor artista cristão e gospel, melhor música cristã e golpel e melhor álbum cristão e gospel.

O rapper Drake também foi o grande destaque do evento. Vencedor de 5 categorias desta edição, ele se tornou o artista mais premiado na história da Billboard, com 34 prêmios no total.

Neste ano, Drake venceu as categorias: Melhor Artista, Melhor Artista Masculino de Rap, Melhor Artista Masculino, Melhor Artista Rap, Melhor Álbum Rap.

A artista Doja Cat também foi a grande sensação da noite com 5 prêmios: Melhor Álbum R&B, Melhor Artista Feminina de R&B, Melhor Artista R&B, Melhor Artista Latina e Melhor música viral com a SZA.

Veja os outros vencedores:

Mary J. Blige: Prêmio Ícone

Giveon: Melhor Artista Novo

Lil Nas X Jack Harlow: Melhor Música Rap

Kali Uchis: Melhor Música Latina

The Weekend: Melhor Artista Masculino de R&B

Bruno mars: Melhor tour de R&B

Omarion: Melhor turnê de rap

Megan Thee Stallion:Melhor Artista Feminina de Rap

Filme Encanto: Trilha Sonora do Ano

Mari Copeny: Change Maker

Milton Nascimento anuncia datas de última turnê da carreira

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Foto: Reprodução.

Intitulada “Última Sessão de Música”, turnê vai passar por oito países a partir de junho.

Milton Nascimento, um dos maiores nomes da música brasileira, anunciou, neste final de semana, as datas de sua última turnê. “Última Sessão de Música” começa no dia 11 de junho no Rio de Janeiro e se encerra no dia 13 de novembro, no Mineirão, em Belo Horizonte.

Neste meio tempo, o artista vai percorrer oito países e fazer 17 apresentações. No Brasil, ele vai passar pelo Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. A venda de ingressos começa na próxima quarta-feira (18).

“Como sonhos não envelhecem, espero vocês para cantarmos juntos meus grandes sucessos. Eu, como artista, aonde o povo está”, diz Milton em material de divulgação.

“A Última Sessão de Música” vem coroar os mais de 60 anos de carreira de Milton Nascimento, no ano em que ele completa 80 anos.

Yuri Marçal esgota ingressos em um dia e será o primeiro humorista a fazer show solo no Theatro Municipal

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Foto: Divulgação.

Com apresentações em vários estados do Brasil, o espetáculo chega a São Paulo, Rio e Mato Grosso

Completando 29 anos no último domingo (15), Yuri Marçal entrou para a história. Ele será o primeiro humorista a pisar no palco do Theatro Municipal de São Paulo com um show solo, que acontece no domingo (29). Com ingressos esgotados em apenas 1 dia, o comediante tem lotado os shows em vários cantos do Brasil . No palco, através de stand-up ele traz assuntos sobre o cotidiano de maneira leve, divertida e ácida. Um encontro que mistura boas gargalhadas e reflexões.

Mais do que preocupado em tornar as pessoas felizes diante da arte de fazer rir, à qual pertence há seis anos, Yuri, nascido em Vaz Lobo e criado na Carobinha em Campo Grande, na Zona Norte, do Rio de Janeiro, é daqueles que gosta de provocar o público por meio do humor e é isso que as pessoas podem esperar de seu show. “Além de uma continuação do anterior, este show é uma linha do tempo da minha vida até o presente momento, sobre a minha dificuldade de lidar com sentimentos bons, como amor, afeto e paternidade. Tudo isso com humor, falando sobre histórias divertidas com a minha família, as dificuldades com relacionamentos na fase adulta, na fase de escola. É um  show muito mais ácido, para gerar mais identificação a quem assistir e consequentemente gerar mais gargalhadas da plateia”, afirma o humorista. 

Racismo, desigualdade, política, religião, entre outros, são alguns dos temas abordados por ele como ponto de partida para as discussões. Um dos grandes nomes da comédia brasileira atualmente, o humorista tem motivos de sobra para celebrar. É que além desta nova temporada Yuri coleciona outros projetos que evidenciam ainda mais toda sua versatilidade. “Me sinto honrado, mas ao mesmo tempo, é uma consequência positiva e uma responsabilidade gigante, já que existem pessoas que se sentem representadas. Não só pela minha cor ou etnia, mas por toda minha jornada”, ressaltou. 

No teatro, na TV, no cinema ou na internet, Yuri bate um bolão independente do projeto o qual esteja. Determinado, ele sempre buscou galgar degraus para sua carreira. Do curso de Direito para o mundo das artes cênicas, do ser humano crítico ao mais hilário possível, o humorista não foge da luta quando o papo é dizer o que pensa. Filho de uma mãe solo, cresceu ouvindo dela a importância dos estudos na vida de um jovem negro periférico no país.  

Curioso sobre a área da comédia, foi aos 15 anos de idade que ele percebeu que seria possível fazer dessa profissão a sua trajetória. Yuri consegue tirar dos conflitos pessoais os mais variados roteiros para estar diante do que mais gosta: o público. Forte aliado das redes sociais, ele também faz a galera se divertir através delas, não sendo diferente em “Nem se minha vida dependesse disso”, um espetáculo feito não só para rir, mas para causar transformações.

Além do Theatro Municipal de São Paulo, neste mês Yuri sobe aos palcos dia 19 em Nova Iguaçu também no Teatro Municipal. dias 20, 21 e 22 no Rio de Janeiro no Teatro Miguel Falabella e dia 27 em Cuiabá-MT no Teatro Zulmira Canavarros.  

Jogador do Corinthians é preso em flagrante por denúncia de injúria racial

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Foto: Silvio Avila/Getty Images

Rafael Ramos, lateral-direito do Corinthians, foi preso em flagrante, neste sábado (14), depois de ter sido acusado de racismo contra Edenilson, do Internacional. Edenilson diz que foi chamado de “macaco” durante a partida, aos 31 minutos do segundo tempo e o jogo ficou parado por quatro minutos para apuração.

O jogador português foi autuado por injúria racial e detido no posto policial do estádio Beira-Rio, onde ocorreu o jogo pelo Campeonato Brasileiro. Logo depois da 0h, o Corinthians fez o pagamento da fiança, no valor de R$10 mil e o atleta responderá em liberdade.

Nas redes sociais, o jogador do Inter revelou que procurou Rafael para ouvir um pedido de desculpas, mas como isso não ocorreu por parte dele, decidiu registrar Boletim de Ocorrência.

O jogador do Corinthians se pronunciou na madrugada de hoje (15), depois de ter sido solto e volta a dizer que tudo não passa de um “mal entendido” e publicou uma nota contra racismo.

“Estou aqui de consciência e cabeça limpa para explicar o que acontece. Puramente um mal entendido. No fim do jogo fui ter uma conversa com ele, tivemos uma conversa tranquila. Expliquei o que tinha acontecido, ele explicou o que tinha entendido. Expliquei a verdade. Ele mostrou receio de passar por mentiroso, e expliquei a ele que ele não é um mentiroso, que apenas entendeu errado. Apertamos a mão, e desejo boa sorte a ele”.

O Timão também se pronunciou sobre o caso nas redes sociais. “O Corinthians reafirma que, coerente com seus 111 anos de história, repudia e não compactua com o racismo. O atleta Rafael Ramos foi ouvido pelo clube e deu versão diferente do incidente no Beira-Rio, durante a partida contra o Internacional pelo Brasileirão 2022. Logo depois, seguro de que não proferiu injúria racial, fez questão de se explicar a Edenilson, no vestiário do Internacional. Em decorrência da denúncia feita pelo atleta colorado, a lei obriga que se trate o caso como flagrante, seguido de detenção. O pagamento de fiança não implica admissão de culpa, permitindo ao atleta que se defenda”, diz a nota.

“Com diversidade, produzimos conteúdo e relações mais fiéis à realidade”, diz Aline Midlej da GloboNews

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Foto: Fábio Rocha/ Globo

Para marcar a importância do Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento, a GloboNews realiza de 16 a 21 de maio, semana em que a data é celebrada, a terceira edição do Festival #ConverseComOutrasIdeias, que promove a troca de ideias e manifestações plurais de pensamento em mesas de debates. Preta Gil e Karol Conká estão entre os artistas, personalidades e especialistas que vão se reunir para discutir temas diversos, como pluralidade e desigualdade, bem-estar e saúde mental, meio ambiente e sustentabilidade, novas relações de trabalho, novas tecnologias e economia do cuidado.      

Mediado pela jornalista Aline Midlej, o evento acontece no formato de um podcast filmado. Serão seis encontros virtuais, com um tema por dia, com duração de até uma hora, das 19h às 20h, e dois a três convidados por dia, além de atrações musicais de diferentes estilos e regiões do país, reforçando a pluralidade através da arte. O Festival será transmitido ao vivo nos perfis oficiais da GloboNews nas redes sociais, no G1 e na página da Globo no Linkedin. 

Em entrevista ao Site Mundo Negro, a Aline explicou como a diversidade contribui para o desenvolvimento para além das mesmas oportunidades: “proporcionar oportunidades iguais, sem dúvida, compõe a construção e o resultado de uma sociedade diversa. Mas a diversidade também possibilita a ampliação de repertórios e visões de mundo, nos torna mais humanos, interessantes e colaborativos. Com diversidade, produzimos conteúdo e relações mais fiéis à realidade que realmente nos cerca. Traz prosperidade em muitas formas e para todos”.

Para quem acredita que quanto mais diversidade, maior o conflito, a jornalista não enxerga isso de uma forma negativa: “o conflito, o embate, podem ser uma parte do caminho, mas nunca o fim, o resultado de mais diversidade. E não necessariamente o conflito é ruim, aliás, uma democracia saudável pressupõe o debate como uma dinâmica social. Agora, depende do tom, do timbre, das palavras escolhidas, e isso é medido pela nossa disposição de cada um, para escuta, para percepção do outro. Precisamos refletir sobre estar aberto para ver o mundo por uma lupa diferente da nossa e ter a clareza de que isso é muito bom. Agrega sentido”.

A diversidade em um telejornal influencia inclusive nas escolhas dos conteúdos a serem apresentados. “Naturalmente, tendo uma âncora com meu perfil, minha personalidade e trajetória, temos um Jornal das Dez que olha o dia e as notícias de uma forma a ter sempre o cuidado com a curadoria. Uma seleção de assuntos que converse o máximo possível com o Brasil real. E não só a curadoria, mas a forma como você conta e aprofunda o assunto. Isso vale para tudo. Da cobertura política a de desastres naturais, acredito que precisamos trazer a perspectiva humana e do interesse público em tudo”.

O Festival

Saúde mental, bem-estar, liberdade de expressão e cancelamento estão entre os temas que serão discutidos na estreia, nesta segunda-feira 16, pela cantora e ex-BBB Karol Conká e pela YouTuber e drag queen Rita Von Hunty. Quais os parâmetros para a manutenção de uma discussão pública sadia? Todo mundo pode falar o que quiser? Além de participar da conversa, Karol Conká também se apresenta como a atração musical deste dia.    

As cantoras Preta Gil, Raquel Virgínia, Lila e Kaê Guajajara também participarão do evento. Entre os demais convidados estão o presidente da Central Única das Favelas (CUFA), Preto Zezé; a jornalista Cora Rónai; a diretora de criação e conteúdo da Globo, Samantha Almeida; a desembargadora aposentada e ex-ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois; a líder indígena e coordenadora do Movimento da Juventude Indígena, Txai Suruí; o Head de Marketing da Trace Brasil, Ad Júnior; o cozinheiro e produtor cultural, Felipe Ribenboim; a professora e autora, Carla Akotirene; a jornalista e diretora da ONG Thank Olga, Maíra Liguori; o editor de tecnologia e inovação da Forbes Brasil e Head de Conteúdo da MMA Latam, Luis Gustavo Pacete; e o músico e ator, André Abujamra.   

A terceira edição do Festival #ConverseComOutrasIdeias dialoga com novas tecnologias e usa recursos inovadores. A captação do evento será feita por quatro câmeras, todas operadas remotamente, e uma câmera gamer, controlada por aplicativo de celular, que permite uma imersão, deixando o público mais próximo dos convidados. O estúdio é todo iluminado com Led, reduzindo pela metade o consumo de energia.   

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