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Lázaro Ramos celebra 18 anos de união com Taís Araújo: “Te amo mais que ontem e menos que amanhã”

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Foto: Divulgação.

Ícones dos casais negros no Brasil, Lázaro Ramos e Taís Araújo estão celebrando 18 anos de vida a dois nesta terça-feira. Em uma postagem nas redes sociais, Lázaro registrou a felicidade de celebrar a data ao lado da amada com uma sequência de fotos românticas do casal.

“Hoje completamos 6570 dias juntos. 18 anos que nos encontramos e entrelaçamos nossas vidas”, começou Lázaro. “Sabe, mozinho, sou muito feliz com você. Tanto tempo juntos e ainda cheios de motivos para rir juntos, tantos dias se passaram e a cada um deles aparece mais forte uma compreensão e aumenta a parceria”, prosseguiu.

“Tantos meses se foram e a certeza de que muitos mais virão e serão cheios de vitalidade, desafios e amor. Te amo mais que ontem e menos que amanhã. Obrigado @taisdeverdade por ser esta companheira incrível. Feliz aniversário de casamento. ❤️”, finalizou o ator.

Taís respondeu a homenagem do amado e disse que ele é sua “melhor escolha”. “A vida é uma delícia ao seu lado, meu amor. Vc é a minha melhor escolha. Te amo!”, comentou a atriz.

Lázaro e Taís se conheceram nos bastidores da TV Globo, em 2004. Os dois são os pais de João Vicente e Maria Antônia. Em 2006 eles chegaram a passar um tempo separados, mas retomaram a união e hoje são uma espécie de modelo de sucesso dos relacionamentos afrocentrados, servindo de referência para diversos casais.

Luva de Pedreiro anuncia fim da carreira: “Vou viver minha vida normal”

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Foto: Reprodução/Twitter

O perfil do Instagram do influencer Luva de Pedreiro amanheceu nesta terça-feira (13) sem nenhuma publicação no feed e deixou de seguir todas as outras contas. Os fãs ficaram preocupados e acharam que a conta tinha sido hackeada, mas o Luva se pronunciou em seguida para “a tropa” dos fãs.

“Eu não fui hackeado não. Eu apaguei os vídeos mesmo e parei. Vou viver minha vida normal, sossegado”, começa falando no único vídeo disponível no feed do Instagram. “A equipe que eu tô é a melhor do mundo, tudo gente boa, faz parte da minha família. Mas essa foi a decisão minha mesmo de parar”, completa.

Apesar da decisão, Luva garante que vai dar continuidade aos contratos assinados. “As marcas que eu tô aí, vou concluir os trabalhos que eu fechei. Mas depois disso, não vou fazer vídeo mais não”. E agradece aos fãs pelo apoio: “Nunca se esqueçam do ‘Receba'”.

O empresário e ex-jogador de futsal Falcão, se manifestou sobre a decisão de Luva. “Amigo, descanse, viva sua vida como você decidir! Estamos aqui sempre para te apoiar! Não esqueça que você faz muita gente feliz”.

Ontem (12), o Luva publicou um vídeo com o Khaby Lame, o criador de conteúdo com maior número de seguidores no TikTok, onde fazem uma cobrança de falta em um campo de futebol. O Twitter e o TikTok de Luva continuam ativos com todas as publicações. 

Segunda temporada de Abbott Elementary ganha trailer; Assista

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Foto: Divulgação.

O canal ABC divulgou o trailer da segunda temporada de Abbott Elementary, série vencedora do Emmy de Melhor Roteiro e Melhor Atriz Coadjuvante. A série, com elenco majoritariamente negro, mostra o dia-a-dia de um grupo de professores de uma escola pública infantil da Filadélfia. Com poucos recursos disponíveis, eles se esforçam para dar o melhor para os estudantes, mas além da falta de recurso, precisam enfrentar a falta de disposição da diretora em abraçar suas ideias.

No trailer, Janine Teagues (Quinta Brunson), segue olhando com um otimismo um pouco exagerado para as novas dificuldades que se apresentam, e precisa superar a diferença de personalidade entre ela e os colegas. Veja:

A primeira temporada da série foi lançada no final de 2021 e foi muito bem recebida pela crítica, recebendo sete indicações ao Emmy. No Brasil, a primeira temporada pode ser assistida pelo Star+. A segunda temporada vai estrear dia 21 de setembro nos Estados Unidos, mas ainda não tem previsão de estreia no Brasil.

Opinião: “Quais os impactos da invisibilidade de meninas e mulheres negras na tecnologia?”

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Foto: Freepik

Por Kelly Baptista, diretora executiva da Fundação 1Bi

“Quais os impactos da invisibilidade de meninas e mulheres negras na tecnologia?”. 

Foi esse o questionamento da Karen Santos, CEO e Fundadora do UX Para Minas Pretas, que me reacendeu um alerta.

Por aqui, já trouxemos discussões sobre o setor da Tecnologia da Informação ainda ser uma das áreas de grande desigualdade racial e de gênero em todo o Brasil. O número de pessoas brancas e homens trabalhando com desenvolvimento digital é muito maior do que a quantidade de colaboradores negros e mulheres atuantes no setor. 

Embora representem quase 30% da população, as mulheres pretas ainda são minoria nas empresas de tecnologia do Brasil, ocupando apenas 11% dos cargos. Os dados estão compilados em pesquisa divulgada pela Iniciativa PretaLab, que aponta questões estruturais na base do problema.

Este cenário não é novo e foi observado em estudos anteriores da PretaLab. Entretanto, no contexto da crise atual, ele se perpetua e é reforçado. De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a taxa de desemprego entre mulheres pretas em 2020, primeiro ano da pandemia, representou o dobro dos índices observados entre homens não negros.

A forma como as mulheres negras são afetadas nestes contextos as impedem de se reconhecerem tanto como criadoras daqueles produtos, quanto como consumidoras. Essa invisibilidade, que a princípio parece inofensiva, é mais um caminho para segregar pessoas negras. Enquanto os algoritmos seguirem sendo criados exclusivamente por um perfil de profissionais, haverá a exclusão daqueles que não se enquadram nas representações determinadas pelos seus comandos. 

“Raça é a maneira como a classe é vivida. Da mesma forma que gênero é a maneira como a classe é vivida. A gente precisa refletir bastante para perceber que entre essas categorias existem relações que são mútuas e outras que são cruzadas. Ninguém pode assumir a primazia de uma categoria sobre as outras.” – Angela Davis, em Mulheres, Raça e Classe.

É importante ressaltar que existem esforços contínuos de várias iniciativas para impulsionar a diversidade dentro do mercado. Nos últimos anos têm surgido coletivos e grupos com o objetivo de atrair, capacitar e servir de rede de apoio e networking para que mais mulheres negras optem por uma formação e carreira em tecnologia. 

Confira algumas iniciativas:

UX para Minas Pretas

A UX para Minas Pretas é feita por e para mulheres negras e o propósito é formar, empoderar, compartilhar conhecimento e criar uma rede de apoio para aquelas que desejam ingressar ou já atuam em tecnologia com foco em UX. O programa mantém e divulga suas atividades no perfil @uxparaminaspretas no Instagram.

Vai na Web

Rede de alta tecnologia e impacto social que busca reduzir as desigualdades sociais, principalmente com relação a mulheres e jovens negros periféricos, contribuindo para o desenvolvimento da força de trabalho com foco no futuro. Saiba mais no site da iniciativa.

PretaLab

O projeto é uma iniciativa do Olabi, organização social que trabalha para trazer diversidade em tecnologia e inovação, e tem como objetivo estimular a inclusão de meninas e mulheres negras no universo das novas tecnologias. O PretaLab disponibiliza em seu site um banco de talentos com perfis e contatos de profissionais negras de diversas partes do Brasil.

Mulheres negras brilham em noite de Emmy Awards 2022

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Zendaya: Patrick T. FALLON/AFP Sheryl Ralph e Lizzo: Getty Images

Zendaya se tornou a mulher mais jovem a ganhar 2 Emmys e ainda vimos discursos emocionados de Sheryl Lee Ralph e Lizzo

Na noite da última segunda-feira (12) aconteceu a entrega do Emmy Awards 2022, em Los Angeles. Durante a premiação deste ano, vimos três mulheres negras que foram destaque pelos recordes quebrados e pelos discursos que emocionaram o público.

Protagonista de Euphoria, Zendaya conquistou um feito, ao se tornar a mulher mais jovem a ganhar dois Emmys. A atriz foi premiada pela segunda vez na categoria Melhor Atriz de Série de Drama. Ela também fez história ao ser a primeira negra a vencer duas vezes nesta categoria. Atriz e produtora de Euphoria, Zendaya ainda será vista na pele de Rue, já que a terceira temporada da série foi confirmada.

Campeã na categoria Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia, Sheryl Lee Ralph, que interpreta a professora do jardim de infância Barbara Howard em Abbott Elementary, foi ovacionada pelo público do evento. Surpresa com anúncio, ela subiu ao palco para seu discurso e começou a cantar “Endangered Species” de Dianne Reeves.

Em seu discurso, ela falou sobre sonhos se tornarem realidade: “Para qualquer um que já teve um sonho e pensou que seu sonho não poderia se tornar realidade, estou aqui para lhe dizer que acreditar é assim. É assim que se parece o esforço”, disse. Ralph também se tornou a primeira mulher negra a vencer na categoria em 35 anos.

Outro grande destaque da noite, a cantora Lizzo ganhou em uma das principais categorias da noite. O Lizzo’s Watch Out for the Big Grrrls traduzido no Brasil como Lizzo Procura por Mulheres Grandes, levou o prêmio de Melhor Reality Show de Competição.

Lizzo fez um discurso emocionante sobre representatividade: “Quando eu era uma garotinha, eu queria me ver na mídia. Alguém gorda como eu. Preta como eu. Bonita como eu. Se eu pudesse voltar e contar à Lizzo uma coisa, diria que ela veria essa pessoa, mas teria que ser ela”.

Manifestação por um homem negro morto pela polícia é confundida com homenagem à rainha, em Londres

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Foto: Getty Images

Centenas de manifestantes marcharam em Londres, no Reino Unido, exigindo justiça por Chris Kaba, um rapper de 24 anos, desarmado, morto após levar um tiro fatal da polícia. Mas o canal Sky News relatou o comício do Black Lives Matter como uma reunião de pessoas lamentando a morte da rainha Elizabeth II.

De acordo com a revista Essence, a gafe revela a realidade de duas Inglaterra: uma maioria lamentando a morte da monarca mais antiga, símbolo do imperialismo e da colonização, enquanto a minoria continua a lutar contra o racismo.

No dia 5 de setembro, o rapper britânico conhecido como Mad Itch, foi parado por policiais quando o carro foi sinalizado por uma câmera de reconhecimento de placas e o veículo havia sido ligado a um crime de arma de fogo nos dias anteriores. Segundo a BBC, iniciou uma perseguição e Kaba foi morto por um único tiro disparado através do lado do motorista depois que seu carro foi cercado por dois veículos da polícia em uma rua residencial.

Kaba recebeu os primeiros socorros dos policiais no local, mas morreu mais tarde em um hospital. A comissária assistente, Amanda Pearson, disse que o oficial envolvido na morte “foi suspenso do serviço”. A identidade do oficial não foi revelada.

Em uma busca detalhada, foi concluído que naquela noite, nenhuma arma de fogo foi recuperada do veículo ou do local. O Escritório Independente de Conduta Policial abriu um inquérito de homicídio.

“Nossos pensamentos e simpatias permanecem com a família e os amigos de Kaba. Entendemos o quanto as comunidades estão preocupadas, principalmente as comunidades negras, e agradecemos àqueles que estão trabalhando em estreita colaboração com nossos oficiais locais”, disse a comissária.

Segundo a publicação do Instagram do movimento Black Lives Matter “a família de Chris está exigindo o lançamento de imagens de câmeras corporais para eles, uma investigação oportuna, bem como um prazo específico para a investigação”. E completa: “A investigação não deve levar anos, mas sim algumas semanas ou meses no máximo”.

Em um comunicado da instituição Inquest a família também falou sobre o caso. “Estamos devastados; precisamos de respostas e precisamos de responsabilidade. Estamos preocupados que, se Chris não fosse negro, ele teria sido preso na noite de segunda-feira e não teria sua vida interrompida”.

Inscrições para Prêmio Gastronomia Preta encerram no dia 15 de setembro

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Foto: DCStudio/Freppik

Prêmio abriu inscrições para indicação de profissionais pretos da gastronomia carioca em oito categorias , além de menção honrosa para profissionais de outras partes do país

Serão encerradas na próxima quinta-feira (15), as inscrições para indicação de profissionais pretos da gastronomia ao Prêmio Gastronomia Preta. Criado pelo professor de Gastronomia Breno Cruz, a ideia do prêmio é “refletirmos sobre o papel das pessoas pretas na gastronomia e a necessidade de evidenciá-las, principalmente na alta gastronomia”, contou Cruz.

Serão encerradas na próxima quinta-feira (15), as inscrições para indicação de profissionais pretos da gastronomia ao Prêmio Gastronomia Preta. Criado pelo professor de Gastronomia Breno Cruz, o prêmio tem como objetivo “refletirmos sobre o papel das pessoas pretas na gastronomia e a necessidade de evidenciá-las, principalmente na alta gastronomia”, contou Cruz.

De acordo com Breno, o formulário de indicação dos profissionais de gastronomia do Rio de Janeiro, permite que sejam apontados profissionais em oito categorias, dentre elas, melhor garçom, melhor garçonete, melhor hostess, melhor bartender, melhor maitre, melhor restaurante (que valorize a ancestralidade negra), estudante de gastronomia (que se destaque como futuro chef) e melhor merendeiro (a).

Já a ideia da menção honrosa chegou depois que Breno Cruz anunciou nas redes sociais a criação do prêmio. A informação se espalhou rápido na internet, o que motivou o professor de gastronomia a estender a homenagem a mais profissionais em diferentes regiões do Brasil a partir de uma menção. Já que, inicialmente, por conta de limites operacionais, o Prêmio Gastronomia Preta será voltado apenas aos profissionais da gastronomia que atuam no Rio de Janeiro.

Nesse caso, para indicar as pessoas à menção honrosa, será necessário o envio de um memorial, um documento de Word, de uma página, que conte a trajetória desse profissional de outras regiões do Brasil no ramo da gastronomia. Esse documento deve ser enviado via direct para o Instagram do @pretogoutmet.

Veja abaixo como as indicações de menção honrosa devem acontecer.

Anitta causa revolta na comunidade negra após dizer que o funk se popularizou graças ao seu trabalho

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Foto: Rock In Rio / Reprodução.

A cantora Anitta utilizou sua rede social nesta segunda-feira (12) para falar sobre a popularização do funk no Rock In Rio 2022. A artista deu a entender que o ritmo se tornou forte graças ao seu trabalho ao longo dos últimos anos. “Então agora que já acabou de fato e não tem mais outra semana… pra não deixar ninguém de fora.. vim mandar o meu DE NADA”, escreveu no Twitter.

A publicação da cantora não foi vista com bons olhos pela comunidade negra nas redes sociais. Menção foi parar entre os assuntos mais comentados do país. Muitos destacaram a forma como o funk é um ritmo de origem preta e que muitos precursores negros não receberam o devido reconhecimento por conta do racismo no Brasil. A fala de Anitta também não caiu bem, principalmente após o show de Ludmilla no festival, que se tornou o assunto mais comentado do mundo no último domingo.

“A Anitta realmente acha que criou o funk né?! aquela consultoria com a amiga dela só foi pra questão política, porque a questão racial e o privilégio branco a bicha continua fingindo que não existem”, escreveu a influenciadora Gaby Oliveira. “Se crescer pra cima de artista preta pra atrair holofotes é o Marketing que branco mais sabe fazer”, publicou o influenciador Levi Kaíque nas redes.

Após a enxurrada de comentários negativos, Anitta realizou outra publicação, pontuando seu posicionamento. “E pra quem tá dizendo que estou incomodada com o show de fulana. Independentemente das minhas questões pessoais minha opinião profissional é que deveria ter sido colocada no lugar respectivo ao seu sucesso… palco mundo. Então isso tem a ver com um buraco muiiiito mais embaixo”, disse ela, num possível comentário para Ludmilla.

Pioneira do funk, a cantora Tati Quebra Barraco utilizou suas redes sociais nesta segunda-feira para agradecer Ludmilla pelo show no Rock In Rio 2022. “Parabéns por reconhecer que não importa quem fez mais ou menos, o importante é nosso movimento e nossa luta ser prestigiada”, escreveu Tati. “A história não se apaga, sabemos quem abriu, quem fez e quem faz”.

Ray J ameaça processar Kim Kardashian por difamação: “F* com o homem negro errado”

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Foto: Getty Images

O cantor Ray J tem usado as redes sociais nos últimos dias para dizer que pode processar a empresária Kim Kardashian por difamação, ao acusá-lo de vazar uma das fitas de sexo que os dois gravaram em 2002, quando namoravam aos 21 anos. As imagens tornaram-se públicas em 2007, com a suspeita de alavancar a carreira de ambos.

Ray J afirma que a mãe e empresária Kris Jenner selecionou uma das três fitas gravadas para o lançamento do filme adulto ‘Kim Kardashian: Superstar’, filmada em um resort em Cabo San Lucas, no México.

A polêmica voltou à tona novamente com a participação de Kris Jenner no programa “The Late Late Show com James Corden” na semana passada, onde passou por um teste e o polígrafo disse que ela foi sincera ao afirmar não ter relação com o vazamento do vídeo.

A empresária já tinha afirmado que Ray J tinha outra gravação íntima dos dois, cujo material foi exibido no reality show “The Kardashians” disponível no Star +, supostamente recuperado pelo Kanye West, ex-marido de Kim.

Em maio deste ano, Ray J disse ao jornal Daily Mail que a fita de sexo foi ‘lançada como um álbum’ por mãe e filha e que nunca teve acesso às gravações.

O músico fez várias postagens no Instagram para se defender. Ele mostrou prints de supostas conversas com Kim e o contrato assinado pela empresária com a Vivid Entertainment, responsável pela divulgação do vídeo. “Você sabe o que fez! Sua mãe controlou todo o negócio da sex tape com Joe Francis e Steve Hirsch (empresários da Vivid). Foi sua ideia colocar o vídeo na Vivid. Tudo o que eu fiz foi concordar”, disse à Kim.

No sábado, ele postou um vídeo ameaçando processar a Kardashian: “Você fudeu com o homem negro errado”, começa. “O que você está tentando fazer comigo é quase desumano e foda no nível mais alto. Foda-se esse ser apenas racista”.

Ray J ainda lembrou que ela foi processada por roubar dinheiro da família: “Você roubou todo o dinheiro da minha mãe e irmã – mais de 800k e você teve que pagar porque você foi culpada e o juiz ordenou. Você tentou enterrar isso, assim como você tentou me enterrar”.

“Minha alma dói — mas Deus está vendo tudo. Fico emocionado porque amo meus filhos e me preocupo com o que eles pensam sobre isso. Me entristece saber que elas não ligam para os sentimentos das outras famílias. Você pensa que ganhou, mas está prestes a perder”, disse em outro post.

Influenciadores e artistas preparam ato em favor do voto antirracista

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Foto: Mayara Donaria/Instituto Marielle Franco

Ato organizado pela Coalizão Negra por Direitos acontece no dia 13 de setembro

No dia 13 de setembro, intelectuais, artistas e influenciadores devem se reunir para a realização de um ato em favor do voto antirracista. O evento, organizado pela Coalizão Negra por Direitos, acontece em apoio à iniciativa “Quilombo nos Parlamentos” que reúne mais de 120 candidaturas de pessoas ligadas ao movimento negro no Brasil.

Sheila de Carvalho, advogada e diretora do Instituto de Referência Negra Peregum, pontuou a importância dessa movimentação para o processo eleitoral: “É muito importante esse encontro como influenciadores do campo progressista, para falar da iniciativa do Quilombo nos Parlamentos porque isso vai aumentar ainda mais a visibilidade e pode gerar apoio direto para candidaturas que são muitas vezes preteridas pelos partidos políticos, preteridas pelo público geral e é extremamente relevante que a gente coloque novos olhares em cima da iniciativa e consiga fazer com que ela chegue em vários outros fronts”, explica.

A plataforma “Quilombo nos Parlamentos” é uma iniciativa suprapartidária que agrega mais de 120 candidaturas de pessoas ligadas ao movimento negro e que concorrem a cargos no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas por todo o território nacional. Através do site www.quilombonosparlamentos.com.br, o público consegue acessar as candidaturas negras ligadas ao movimento negro e apoiadas pela iniciativa em todo o país.

Um dos organizadores do ato da próxima terça, o professor e presidente do Instituto Brasileiro da Diversidade (IBD), Hélio Santos, comentou sobre a importância estratégica do voto antirracista e como a amplificação do apoio à iniciativa Quilombo nos Parlamentos pode ajudar a criar uma “onda negra” em favor do voto antirracista: “As eleições deste ano têm para mim duas características importantes, a primeira é o maior reconhecimento, uma maior percepção do racismo pela sociedade. A Coalizão Negra por Direitos tem uma participação decisiva nessa mudança. Um segundo aspecto é que em reação a esta opção, pela primeira vez, nós temos o supremacismo branco aparecendo. Nós sempre tivemos racismo, mas o supremacismo branco escancarado é uma novidade. Portanto, o voto antirracista ou voto racial nunca foi tão estratégico como agora. Uma pergunta que sempre me acompanhou: “Como seria o Brasil, se as maiorias demográficas, negros e mulheres, participassem das diversas esferas do poder na magnitude do seu tamanho?” Esse protagonismo que a Coalizão conquistou, o desafio é transformar esse protagonismo em votos. Qual a linguagem? Qual a metodologia? Quais são os meios para mostrar para a população como um todo e para a população negra também em particular, a importância da representatividade? Eu acredito que os influenciadores e as influenciadoras podem fazer um tipo de ação afirmativa, ou seja, se empenhando para criar uma onda preta, uma onda negra, na direção do voto antirracista, eu acredito nisso”, explicou.

A filósofa e escritora Sueli Carneiro e a diretora do Instituto Marielle Franco, Anielle Franco, além da psicóloga Cida Bento também estão entre os articuladores que convocaram o ato em favor do voto antirracista, que contará com as presenças da apresentadora Bela Gil, dos atores Maria Bopp e Sidney Santiago, da escritora Tati Bernardi, da chef Bel Coelho, da cineasta Petra Costa, do jornalista Pedro Borges, entre outros.

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