Em entrevista ao programa Today nesta terça-feira (16), o ator Sterling K. Brown, estrela da série “This is Us“, falou sobre o novo visual, em como está adorando deixar o cabelo grande.
“Olhei em volta e pensei: ‘Tenho 46 anos’ e ‘Nem todo mundo ainda pode fazer isso!'”. E acrescentou: “Tipo, [para] algumas pessoas, [a] linha do cabelo começa a recuar, recua um pouco. Então eu ainda tenho tudo, então vou brincar com isso um pouco enquanto posso”, revelou às apresentadoras Savannah Guthrie e Hoda Kotb.
Sterling também afirmou que os filhos e a esposa e também atriz, Ryan Michelle Bathé, também está curtindo o novo visual. “Ela gosta do cabelo. Agora, o que ela está confusa [e] preocupada é sempre que eu tento fazer algo fora do caminho comum”. O ator também disse que voltará a usar tranças. “Eu já fiz isso antes – isso faz parte do meu passado afro-americano. Mas a ideia de eu fazer algo que não é tão conservador como o que ela está acostumada nos últimos anos a faz parar”.
No perfil do Instagram, ele tem compartilhado conteúdos sobre o seu cabelo no momento “pós-Randall”, explorando penteados e ainda pedindo sugestões. Ele falou sobre o visual “The Finisher”: “Esta é ao Frederick Douglass, aos intelectuais negros do passado, presente. Algo sobre a parte homem, dá um pouco de definição”, explicou.
O ator afirmou que não pretende cortar o cabelo tão cedo: “Ir o mais longe que puder até que alguém me diga que tenho que cortar isso para o meu próximo trabalho”.
Para os fãs do ator, ele vai estrelar a comédia “Honk for Jesus. Save Your Soul“, ao lado da Regina Hall. O filme retrata a primeira dama de uma megaigreja Batista do Sul que carrega uma mega responsabilidade, ainda mais depois do escândalo que envolveu o seu marido, o Pastor Lee-Curtis Childs. Sua igreja, já viveu dias gloriosos, servindo milhares de fiéis, mas agora eles foram forçados a fechar o lugar temporariamente, o que levou a um desbando de seus fiéis. Mas o casal vai fazer de tudo para reerguer sua igreja. O longa estreia no dia 2 de setembro nos Estados Unidos, mas ainda não tem data para estreia no Brasil.
O Star+ apresenta o teaser da nova série dramática “Até Que Se Prove o Contrário“. Kerry Washington, protagonista de “Scandal“e “Little Fires Everywhere“, é a produtora executiva da série e estreia como diretora no primeiro episódio, que chegará em breve à plataforma de streaming.
Apesar de sua interpretação atípica da lei e a ética questionável, Jax Stewart é a advogada de defesa mais brilhante e destemida de Los Angeles, enfrentando o sistema judicial sempre que pode. Mas começa a enfrentar dificuldades no relacionamento com o marido e a se questionar sobre seu trabalho.
Até Que Se Prove o Contrário é estrelada por Emayatzy Corinealdi, McKinley Freeman, Tim Jo, Angela Grovey, Thaddeus J. Mixson, Aderinsola Olabode e Michael Ealy.
Raamla Mohamed é a criadora e roteirista da série, sendo também produtora executiva ao lado de Kerry Washington e Pilar Savone, pela Simpson Street, e Larry Wilmore pela Wilmore Films. Shawn Holley e Jon Leshay são coprodutores executivos, assim como Pete Chatmon e Will McDonald. Tamara Gregory, Roger M. Bobb e JoAnne McCool também são produtores.
A nova série é uma das produções roteirizadas da Onyx Collective, a nova marca de conteúdo com curadoria da Disney para criadores não-brancos e vozes pouco representadas, liderada por Tara Duncan.
Além do atual trabalho como produtora executiva, Kerry Washington também está no elenco do filme “A Escola do Bem e do Mal” da Netflix, baseado no best-seller de Soman Chainani, ao lado da atriz Sofia Wylie, com estreia confirmada para o dia 21 de outubro.
Um dos atores mais famosos do mundo, Idris Elba desistiu de ser o primeiro intérprete negro do personagem James Bond. De acordo com o site Daily Mail, mesmo sendo o favorito para interpretar o espião da consagrada saga ‘007’, Elba optou por não entrar em outra franquia cinematográfica.
O astro, de 49 anos, era o favorito dos apostadores para substituir Daniel Craig como o super espião. Apesar o afastamento, Elba chegou a elaborar uma lista com indicações de colegas que poderiam interpretar Bond. “Os fãs e a Barbara [Brocooli, produtora de 007] queriam o Idris, mas ele quer desenvolver um projeto pessoal”, disse uma fonte ao tabloide. “Mesmo assim, ele apresentou nomes que podem interpretar o 007. Ele está ‘informalmente’ envolvido no processo de decisão, por estar conversando com os produtores há tanto tempo”.
Apesar das fortes especulações, nenhum representante oficial de Idris Elba ou da franquia ‘007’ confirmou a informação referente à possível escalação do ator. O astro de ‘Bridgerton’, Regé-Jean Page, também começou a ser cotado para viver James Bond no próximo filme da franquia, ainda sem data de lançamento.
Com inscrições abertas até o dia 6 de setembro, o Fundo Baobá deve selecionar dez organizações, grupos e coletivos negros que receberão, cada um, R$ 175 mil, além de apoio técnico para implementarem os projetos
O Fundo Baobá para Equidade Racial, com apoio da Imaginable Futures e da Fundação Lemann, lançou no dia 03 de agosto um edital para apoiar organizações, grupos e coletivos negros que atuam no combate ao racismo e na promoção da equidade racial no setor da Educação. O apoio financeiro à iniciativa do Baobá vem da Imaginable Futures e da Fundação Lemann. O aporte neste projeto é em torno de R$ 2,5 milhões.
O edital Educação e Identidades Negras: Políticas de Equidade Racial tem caráter nacional e vai selecionar 10 organizações, grupos e coletivos negros que atuam na educação, implementam ou fomentam estratégias de enfrentamento ao racismo em instituições educacionais formais e não formais e buscam fortalecer a liderança e a representação da gente preta em espaços de decisão e poder por meio de programas, ações e políticas públicas.
“Como uma organização de investimento social privado, entendemos nossa responsabilidade em um sistema fundamentado sobre a supremacia de pessoas brancas e sobre outras formas de injustiça. O que chamamos de princípios “JEDI” (Justiça, Equidade, Diversidade e Inclusão) direcionam tudo o que fazemos. Orientam nossas crenças, embasam nossa estratégia e moldam nossa cultura, operações e ações. Apoiar um edital voltado para promoção da equidade racial através da educação é fundamental para nós, na medida em que acreditamos que o acesso equitativo à aprendizagem é fundamental para sociedades saudáveis, justas e prósperas. Cada pessoa deve ter a oportunidade de aprender e tornar o futuro que imagina uma realidade”, diz Fabio Tran, Diretor de Investimentos para o Brasil da Imaginable Futures.
As 10 organizações, grupos e coletivos negros selecionados vão receber, cada um, R$ 175 mil para que, no prazo de 18 meses (1 ano e meio), realizem os projetos que vão apresentar. As inscrições para o edital estão abertas desde o dia 03 de agosto e poderão ser feitas, gratuitamente, até 06 de setembro, no site do Fundo Baobá (baoba.org.br).
Reconhecidamente, a população negra, em sua pluralidade, é a mais impactada quando o tema é o racismo dentro das instituições educacionais, principalmente no que diz respeito à falta de acesso e qualidade do ensino. A promoção da equidade racial, proposta por diferentes organizações atuantes no país, poderá reduzir este impacto negativo e mudar o cenário da educação. Esta é uma oportunidade de fortalecer estratégias do ativismo antirracista, enaltecer e consolidar a busca por direitos, traçar caminhos que levem lideranças atuais e futuras a influenciar, propor e tomar decisões significativas e justas nas políticas educacionais.
“Muitas evidências demonstram o impacto do racismo no Brasil. Há prejuízos para a trajetória da população negra em todas as áreas, mesmo quando a comparação é feita com a população branca de mesmo nível socioeconômico. Na Educação, as desigualdades na aprendizagem são contundentes. Por isso, no nosso plano para a próxima década, a Fundação Lemann colocou o combate às desigualdades raciais como uma prioridade, trazendo-o para o centro de toda nossa atuação. Essa centralidade para equidade racial em nosso plano de longo prazo vem como continuidade a uma série de iniciativas implementadas na Fundação nos últimos anos. Apoiar este edital, que abre oportunidades para projetos que promovam a equidade na educação, é parte desse compromisso”, diz Camila Pereira, diretora de Impacto da Fundação Lemann.
As 10 entidades selecionadas também receberão suporte técnico, irão participar de jornadas formativas promovidas pelo Fundo Baobá e Comunidades de Prática promovidas pela Imaginable Futures e Fundação Lemann. O edital Educação e Identidades Negras: Políticas de Equidade Racial pode se configurar em uma oportunidade de mudança social que se inicia na educação.
“O edital é uma oportunidade para enfrentar o racismo, promover a defesa dos direitos, estimular a liderança, resistência e resiliência de pessoas negras que estão em organizações, grupos e coletivos e atuam no campo da educação. Pretendemos estimular mudanças tanto nos espaços de educação formal – escolas de educação infantil, ensino fundamental, médio, ensino superior-, como em espaços não formais onde também se dão as ações educativas”, afirma Fernanda Lopes, diretora de Programa do Fundo Baobá.
Melhor que despolitizar seria, talvez, politizar pela liberdade religiosa, pela diversidade, contra o racismo, contra o machismo, pela proteção das matas de Oxóssi e dos povos que nelas habitam
Um possível erro no sistema operacional no site da empresa Nike proibia a personalização da nova camisa da seleção brasileira com palavras ligadas às religiões de matrizes africanas e liberava referências do cristianismo. Mas como o grande público ficou sabendo disso? Como este assunto ganhou destaque nas redes sociais? No dia 15 de agosto, ao vivo no podcast Com Todo Respeito os apresentadores estavam conversando sobre o impedimento de personalizar a camisa da seleção brasileira lançada para a Copa do Mundo de 2022 com expressões de cunho religioso, político e de palavras ofensivas. Os apresentadores do citado podcast fizeram uma sequência de testes na aba de customização e naquele momento expressões como “Jesus” e “Cristo” eram permitidas enquanto “Exu” e “Ogum” eram proibidas.
As restrições já haviam causado debate bem no lançamento. A empresa, em nota, se pronunciou, como se pode ler no portal Terra: “A Nike, como descrito na própria página, não permite customizações com palavras que possam conter qualquer cunho religioso, político, racista ou mesmo palavrões. Este sistema é atualizado periodicamente visando cobrir o maior número de palavras possíveis que se encaixem nesta regra”. “Lula”, “Bolsonaro”, “comunismo” entre outras palavras também estão indisponíveis. Após a repercussão do podcast e das manifestações nas redes sociais a marca se pronunciou novamente e explicou que ocorreu uma falha no site “que permitiu a customização de algumas palavras de cunho religioso” e que ela “está sendo corrigida”, como consta na página eletrônica da empresa O Globo.
Tudo devidamente explicado e confirmado. Hoje o sistema não permite mais a personalização com palavras anteriormente autorizadas, como “Jesus” e “Cristo”. Porém, todo esse possível erro operacional nos leva a outras complexidades que envolvem política, religião e futebol. Aprendemos, desde a infância, que esses três temas não se discutem. Mas serei desobediente. No “país do futebol”, onde muitos e os mais famosos jogadores são declaradamente evangélicos e onde o cristianismo na sua versão evangélica pentecostal mais cresce, esses temas são quase incontornáveis. No último censo do IBGE, em 2010, a população evangélica era de 22% do total de cristãos. O mapa religioso do Brasil mudou nos últimos anos. Segundo dados de pesquisa promovida pelo Datafolha em 2019, publicados na Folha de São Paulo, em 2020, 50% dos brasileiros eram católicos e 31%, evangélicos. Conforme apontam alguns pesquisadores da religião no Brasil, é possível que num futuro não muito distante o número de evangélicos ultrapasse o de católicos. No site Religião e Poder do Instituto dos Estudos de Religião (o ISER) é possível consultar dados e análises da relação entre crescimento de evangélicos e política institucional. Da religião à política, da política à religião, agora voltemos para o futebol e a religião.
Na seleção e nos clubes brasileiros, na maioria das comemorações de gol, os jogadores levantam as mãos ao céu numa nítida alusão à fé em Deus. Na multidão de preces ao Deus cristão, uma exceção, Paulinho. No ano passado, na partida do Brasil contra a Alemanha nos Jogos de Tóquio, Paulinho, após o gol da vitória de 4 a 2, saudou Oxóssi com um gesto que fazia alusão à flecha do orixá guerreiro e dono da mata. Da exceção lembramos da importância da luta pela representatividade, tão importante para a população negra.
Num país em que religião e política se misturam. Um exemplo, relativamente recente, foi a votação pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff em 2016, quando os parlamentares acionaram discursos de Deus e Família para justificar esse processo político. De acordo com o ISER, Eduardo Cunha, na ocasião presidente da Câmara dos Deputados, coordenou a votação e ao abrir a sessão disse a seguinte frase: “Está aberta a sessão. Sob a proteção de Deus”. Além disso, conforme analisou o Huffpost Brasil, “a menção aos crimes de responsabilidade fiscal foi citada apenas 18 vezes na Câmara dos Deputados, enquanto os termos como ‘Família’ e Filhos’ e ‘Deus’ foram citadas 250 e 75 vezes, respectivamente”. Evidenciando o conservadorismo e a religião entre os valores anunciados pelos parlamentares.
O ano de 2022 é de Copa (no Catar) e eleições presidenciais no Brasil, o país do futebol anunciado pelo atual presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro como uma nação de Deus. E como vivemos em disputa, Bolsonaro, no último sábado, na cidade do Rio de Janeiro, na Marcha para Jesus, mais uma vez afirmou a posse do Brasil por Deus. Os inúmeros fiéis vestiam a camisa do Brasil e carregavam bandeiras do país. Essa mesma camisa que a Nike tenta, deseja despolitizar até novembro, mês previsto para o início da Copa do Mundo. Melhor que despolitizar seria, talvez, politizar pela liberdade religiosa, pela diversidade, contra o racismo, contra o machismo, pela proteção das matas de Oxóssi e dos povos que nelas habitam.
Stephanie Silva denunciou a escola do filho por racismo depois de ver um vídeo em que o menino está com uma máscara de macaco
No final de maio, viralizou nas redes sociais o vídeo que mostra um menino negro de 3 anos usando uma máscara de macaco em uma festinha que acontecia no Centro Educacional Infantil (CEI) Monte Carmelo II, escola municipal localizada em Itaquera, Zona Leste de São Paulo. As imagens, compartilhadas no Instagram da escola, mostravam duas educadoras e outras crianças perto dele cantando “você virou macaco”.
Em entrevista para o portal Universa Uol, Stephanie Silva, mãe do menino, contou que fez uma denúncia formal sobre a escola e que agora a instituição entrou com um processo contra ela por calúnia. “Eu fiz um boletim de ocorrência denunciando racismo, processo que agora corre em segredo de justiça por envolver um menor, mas a escola me processou por calúnia. Colocaram uma máscara de macaco no meu filho, divulgaram o vídeo em redes sociais, e eu agora que respondo por um crime”, contou Silva.
Stephanie conta que na época tentou contato com a escola e como não foi atendida, resolveu denunciar o caso nas redes sociais. Foi então que a escola ligou para ela afirmando que tudo não passava de um ‘mal entendido’.
Para a mãe do menino, é evidente se tratar de um caso de racismo, considerando que o menino foi à festinha da escola, cujo o tema era circo, vestido de palhaço. “Por que pegar justo um menino negro, que estava com outra fantasia, para vestir de macaco e fazer ele virar o centro das atenções?”.
Ao portal, a Secretaria de Educação da cidade de São Paulo contou que “repudia qualquer ato de discriminação e racismo”. Também foi informado que uma apuração do caso já está sendo feita e que a instituição será penalizada e pode ter o contrato com a prefeitura rescindido caso irregularidades sejam comprovadas.
Erika Hilton, vereadora da Câmara Municipal de São Paulo e candidata a deputada federal (PSOL), é alvo de novas ameaças de mortes por e-mail. “O ódio é nossa razão de viver”, escreveu o autor das agressões, que ainda não teve identidade confirmada.
Com declarações transfóbicas, o agressor citou a deputada estadual Erica Malunguinho (PSOL), dizendo que ela desistiu de se candidatar nesta eleição por medo deles. “Se vocês dois não abandonarem a vida pública, vamos matar vocês com uma bomba. Vamos explodir suas casas e estraçalhar suas corpas”, escreveu se referindo a Erika e vereadora suplente de Porto Alegre, Natasha Ferreira, com quem realizaram uma denúncia no Ministério Público contra Bolsonaro por suas falas homofóbicas no Flow Podcast, na semana passada, ao relacionar a varíola dos macacos a doença de pessoas LGBTQIA+.
A parlamentar já confirmou que vai registar o boletim de ocorrência contra esta nova ameaça, agregada a um inquérito que já está em aberto por outra ameaça contra a vida em março deste ano, na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). “O ódio e a violência não irão vencer as eleições, porque as pessoas querem paz, querem ser respeitadas, querem ser valorizadas. E no que depender de mim toda transfobia, toda ameaça e toda violência será investigada e devidamente responsabilizada até que não tenham mais espaço em nossa sociedade”, escreveu a vereadora no Instagram.
O e-mail com ameaças de morte também foi enviado ao vereador de Porto Alegre e candidato a deputado estadual, Matheus Moreira (PSOL) e aos jornalistas do Congresso em Foco, Lucas Neiva e Vanessa Lippelt, “que acabaram com nosso esquema de fake news nas eleições”, dizia no e-mail.
Ao Congresso em Foco, Matheus Moreira disse nesta terça-feira (16) que também fará um boletim de ocorrência. “Já enfrentamos desde o início do mandato mais de uma dezena de ameaças de morte. É sempre ruim, a gente fica preocupado com nossa atividade política, ainda mais às vésperas de uma eleição”, relatou.
“Precisamos transformar essa situação de agressividade e de violência em organização e preparação para que a gente supere isso nos próximos meses”, completou o vereador.
A série documental FUNK. DOC: POPULAR & PROIBIDO traz uma das últimas entrevistas de Mr. Catra, falecido em 2018
No dia 30 de agosto estreia a série documental FUNK. DOC: POPULAR & PROIBIDO. Transmitida pela HBO e HBO MAX, a série tem direção de Luiz Bolognesi, a série documental lança luz à história do funk brasileiro, com depoimentos de grandes nomes como Mr Catra, em uma de suas últimas entrevistas, Ludmilla, Kondzilla, Valesca Popozuda, MC Rebecca, Tropkillaz, MC Carol, MC Guimê, DJ Renan da Penha, Bonde do Tigrão, entre outros.
Ao longo de seis episódios e sob um olhar investigativo, a produção mostra como o funk é capaz de combater o preconceito com popularidade, seus desdobramentos sociais e a popularização mundial. FUNK. DOC:POPULAR & PROIBIDO narra a trajetória da música, além de introduzir questões essenciais de gênero.
Com produção de Caio Gullane, Fabiano Gullane, Eduardo Zaca, Patricia Carvalho e Rafaella Giannini, produção associada de Kondzilla, direção de Luiz Bolognesi, roteiro de Luiz Bolognesi, Henrique Crespo, Tejo Damasceno e Ricardo Farias, ‘FUNK. DOC: POPULAR & PROIBIDO‘ é uma coprodução com a Gullane e Buriti Filmes com lançamento exclusivo na plataforma de streaming e no canal HBO. A série documental conta com recursos da Condecine — Artigo 39.
Pernambucana recebeu o Prêmio Cabíria de Roteiro, trabalhou na montagem de “Pluft, o Fantasminha” e está em cartaz com documentário sobre cartas de amor. Natara faz parte da Kilomba Produções ao lado de Erika Candido e Monique Rocco.
Uma coleção de prêmios e realizações em 2022. A noite literalmente não adormece nos olhos de Natara Ney. A cineasta e jornalista negra pernambucana está a todo vapor. Integrante da Kilomba Produções, ao lado de Erika Candido e Monique Rocco, ela começou o ano levando a prata no “New York Film Festivals” com o documentário “Elza Infinita”, dirigido em parceria com Erika, e acaba de receber o Prêmio Cabíria de Roteiro, segundo lugar com “Vedetes do Subúrbio”, concebido ao lado de Luisa Arraes e Janaina Fischer.
Em meio ao reconhecimento, diversas realizações em cartaz. Entre elas, o documentário romântico “Espero que esta te encontre e que estejas bem”, que tem direção e roteiro de Natara e vai para a décima semana de exibição e em breve chega nas plataformas de streaming. “Pluft, o Fantasminha”, primeiro filme infantil brasileiro de live-action em 3D, também contou com a participação da cineasta negra, que dividiu a montagem com Welington Dutra.
O próximo desafio de Natara é a acessibilidade no audiovisual. Entre os dias 23 e 28 de agosto, ela participa do Festival de Filmes com Acessibilidade Comunicacional do Recife, exibindo uma versão adaptada de “Espero que esta te encontre e que estejas bem”, documentário baseado na troca de cartas entre um casal separado por milhares de quilômetros de saudade e sonhos.
“Minha expectativa é cada vez mais e mais mostrar para as mulheres, principalmente para mulheres negras, que podemos romper silenciamentos seculares e colocar nossas vozes no megafone para dizermos bem alto o que pensamos sobre o mundo, sobre o amor e sobre nós mesmas”, ressalta Natara, que afirma sua identidade enquanto mulher negra, nordestina, filha de Iemanjá e Oxóssi, devota de São Jorge.
“Tenho sorte por não ter morrido precocemente por doença, antes dos 30, ou emboscada, antes dos 20. Contar histórias sempre foi um desejo, que me empurrou ao jornalismo. Adiante compreendi que podia inventar minhas próprias narrativas, e um pouco adiante me encantei com experiências já vividas que precisavam ser contadas e reinventadas. Hoje conto todo tipo de história. Vivo me reescrevendo.”
Nesta terça-feira (16) teve início, oficialmente, a campanha eleitoral de 2022. O diferencial para este ano é a alta proporção de pessoas negras concorrendo a cargos eletivos. Segundo dados parciais do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), das 26.398 candidaturas registradas, 49,3% são de pessoas negras e 49,1% de pessoas brancas. As candidaturas de mulheres representam 33,4% até agora.
Esses números representam os pedidos de registro de candidaturas apresentados ao TSE. Ainda não são números finais que considerem candidaturas deferidas e indeferidas. As solicitações para registro de candidatura terminaram na última segunda-feira (15).
Em dezembro de 2021, o TSE aprovou resolução que estabeleceu regras de distribuição dos recursos do fundo eleitoral que determina que os partidos precisam distribuir o dinheiro para financiamento de campanha de forma proporcional para candidaturas negras e brancas, levando em consideração o número de candidatos em cada partido.
Além disso, a partir deste ano os votos dados a candidatas mulheres ou a candidatos negros para a Câmara dos Deputados serão contados em dobro na definição dos valores do fundo partidário e do fundo eleitoral distribuídos aos partidos políticos. A medida será válida até 2030.
A população brasileira vai às urnas em 2 de outubro de 2022. O segundo turno das eleições será em 30 de outubro.