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Enegrecer a Política cria plantão jurídico gratuito voltado para candidaturas negras

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A iniciativa Enegrecer a Política realizou na noite de quarta-feira (30), a live “Tira-Dúvidas Jurídicas”, na sua página do Facebook. O espaço apresentou o serviço que teve início na última semana: um Plantão Jurídico gratuito voltado especificamente para perguntas de candidatos e candidatas negras, fazendo parte de uma série de iniciativas inéditas desenvolvidas para o fortalecimento de candidaturas negras nas Eleições 2020 .

Além da live, o Plantão Jurídico continua diariamente. Perguntas podem ser enviadas de seg. a sex., das 15h às 17h, com exceção de quarta., cujo horário será das 9h às 11h, tanto pelo e-mail juridico@enegrecerapolitica.org como pelo whatsapp (38) 99731-7069. As pessoas também podem fazer stories na rede Instagram marcando @enegrecerapolitica com perguntas.

Fernanda Oliveira, advogada do Enegrecer a Política e especialista em Direito Eleitoral explica como é importante o acesso a um plantão jurídico gratuito para as candidaturas negras. “Essa assessoria tem um papel muito importante para qualificar o processo e para se ter um cunho igualitário para dar equidade, para que essas candidaturas negras possam disputar assim como as candidaturas brancas e ter sucesso no pleito eleitoral”, enfatiza Oliveira.

O Enegrecer a Política é uma iniciativa nacional voltada ao mapeamento e estímulo a candidaturas negras antirracistas e comprometidas com os direitos humanos para o aumento da representatividade nos espaços de disputa e poder.
A iniciativa composta sete coletivos, organizações e movimentos sociais de todo o Brasil: Bigu Comunicativismo, Blogueiras Negras, Coletivo de Mulheres Negras Maria-Maria, Fórum Marielles, Mulheres Negras Decidem, Observatório Feminista do Nordeste e Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas.


Inscrições para o 1º Encontro Nacional de Candidaturas Negras

Também estão abertas as inscrições para o 1º Encontro Nacional de Candidaturas Negras, com a reunião de candidaturas antirracistas e defensoras dos direitos humanos e movimentos sociais. O calendário contará com debates, conversas, apresentação das candidaturas e uma live cultural. As inscrições podem ser realizadas por candidatas e candidatos negros de todo o Brasil, além de movimentos sociais interessados na pauta, no site enegrecerapolitica.org.

Afro Presença: Bayer, Google, Magalu e Ambev e outras grandes empresas estão no “Mural de Empregos”

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O Afro Presença acontece até o dia 2 de outubro e é 100% online e gratuito. Oficinas de capacitação, palestras, debates e acesso à vagas em grandes empresas fazem parte da programação. O evento focado na inclusão de pessoas é fruto da parceria do Pacto Global da ONU e Ministério Público do Trabalho.

Na parte de oportunidades de trabalho para  jovens universitários e demais profissionais negros, o Afro Presença oferece no site do evento o Mural de Empregos.

As maiores empresas nacionais e internacionais estão oferecendo vagas para pessoas negras. É só entrar no site  http://afropresenca.com.br/   e ver as oportunidades para os diversos perfis que as empresas estão buscando. Google, Bayer, Itaú Unibanco, Magalu, Natura&Co, Vivo e Ambev são algumas das empresas presentes no Mural, sendo algumas delas com programas de estágios focados em estudantes negros.

Quem sabe você não trabalha na empresa dos seus sonhos.

Parceria Globo e Coca-Cola: Papai Noel Negro do especial de Natal entrou para história da TV

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Milton Gonçalves e Zezé Motta são Orlando e Neusa no especial de Natal 'Juntos a Magia Acontece' — Foto: Estevam Avellar/Globo

Juntos a Magia Acontece”, especial de Natal de 2019 da Globo foi a primeira parceria da emissora com uma marca, no caso a  Coca-Cola, para a produção de um programa de televisão. O especial de grande sucesso de público e critica, trouxe uma família negra e um Papai Noel negro para TV, com muita poesia e representatividade sendo a assistido por mais de 28,8 milhões de pessoas.

A história dessa parceria de sucesso  foi um dos temas da noite do primeiro dia do Afro Presença, evento focado na inclusão de pessoas é fruto da parceria do Pacto Global da ONU e Ministério Público do Trabalho. Participaram do painel Beatriz Azeredo, Diretora de Valor Social da Globo, Anamarina Abrantes, Gerente de Marketing de Coca-Cola e Líder do Comitê Racial Blacks at Coke, Camila Pitanga, Atriz, Cleissa Martins, Roteirista e Marcio Borges, VP executivo e diretor-geral da WMcCann Rio.

O especial de natalino que teve enredo escrito por Cleissa Martins, conta a história da família Santos. Neuza (Zezé Motta) é a matriarca, que morre às vésperas do Natal, deixando as relações desestruturadas. O marido, Orlando (Milton Gonçalves), fica sem chão; a filha, Vera (Camila Pitanga), se vê sobrecarregada; o filho, André (Fabrício Boliveira), retorna à casa depois de um grande período ausente e Jorge (Luciano Quirino), marido de Vera, está atualmente desempregado. Letícia (Gabriely Mota), a netinha de 9 anos, está diante dos questionamentos típicos sobre a existência do Papai Noel.

“Esse projeto me arrepia pessoalmente. Foi aquele momento que juntei minha família para gente se emocionar e foi emocionante ter se visto nessa história contada em primeira pessoa de uma forma super representativa e com a narrativa certa”,   detalha Anamarina Abrantes, da Coca-cola . Ela ainda disse que a marca de bebidas foi a responsável pela figura estética do velhinho de pele e barba brancas como a imagem do Papai Noel e que agora é o momento de ressignificar isso. Em termos de negócios a parceria foi uma forma desruptiva de mostrar conteúdo fora do estilo tradicional da publicidade.

Ana ainda citou uma pesquisa do Google e Ipsos que diz que consumidores só enxergam a marca como inclusiva, quando ela representa a diversidade do dia a dia delas. “Esse especial possibilitou que marca fosse inclusiva e isso também impactou nos negócios. Quando os consumidores enxergam a diversidade, eles são mais propensos a comprar essa marca”.

A autora do especial Clessia Regina Martins falou sobre a experiência desse trabalho de autoria sua e de massiva representatividade negra. “Não tinha como existir esse especial sem ter sido feito por pessoas negras ou interpretado por pessoas negras. Na dramaturgia a gente diz que as histórias que a gente vê na cinema, na TV e no teatro, todas já existem e que são uma repetição, mas eu acredito que têm histórias que ainda não foram contadas, porque a gente não representou algumas pessoas e alguns grupos”.

“Não sejamos ingênuos , o projeto também foi uma estratégia comercial , mas calcada em em ações afirmativas , em um projeto genuíno e é esse tipo de aliança que acreditamos para o mundo e para o Brasil. Acho que a melhor forma da gente se contrapor a esse histórico racializado ,de tanta dor e desconforto é entender que branquitude e pretitude têm que andar juntos”, refletiu a Camila Pitanga.

“Essa parceria com a Coca-Cola mostra essa agenda contemporânea da Globo. Esse momento que a gente está vivendo tem um protagonismo das empresas, mas tem principalmente da sociedade que está em movimento”, comentou Beatriz da Globo.

Anamaria da Coca- Cola trouxe alguns dados sobre negros na publicidade onde uma pesquisa aponta que 68% da população negra não se enxergam na publicidade. “Hoje a gente vê mais mulheres negras nas peças de mídia, mas elas não são protagonistas. Agora a gente precisa trazer a narrativa certa e pautar no protagonismo” e acrescentou ”nada sobre nós, sem nós”.  

O Afro Presença acontece até o dia 2 de outubro e é 100% online e gratuito
 Acesse www.afropresenca.com.br

Lançamento do Selo Sueli Carneiro traz vozes de mulheres quilombolas em coletânea de artigos inéditos

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Vozes historicamente silenciadas encontram em Mulheres quilombolas: Territórios de existências negras femininas um espaço para compartilhar saberes a partir da perspectiva de dezoito autoras – pesquisadoras acadêmicas, poetas, ativistas de movimentos sociais e integrantes de instituições que atuam nas muitas causas pertinentes aos povos quilombolas.

As dezoito mulheres que compartilham a autoria da obra nasceram e viveram em comunidades quilombolas espalhadas pelo Brasil, e contribuem com suas reflexões para tecer uma obra polifônica em torno do que é ser mulher e quilombola, racializada e inserida em uma realidade praticamente ignorada pela maioria da população brasileira.

Com uma pluralidade de eixos temáticos apresentados – de violência doméstica a educação –, as autoras abordam a dureza de uma luta que se estende por décadas, pela reivindicação de ações afirmativas e de direitos básicos, como o reconhecimento de seus territórios, ocupados pelos povos quilombolas desde tempos que se perdem na história deste país.

A narrativa ressalta a urgência de tornar efetiva a legislação já existente que respalda os direitos desses povos, trazendo para a discussão uma pauta lamentavelmente pouco mencionada na mídia e espaços de discussão. Longe de ser uma narrativa conteudista, a explanação em torno da legislação anda lado a lado com reflexões em primeira pessoa das autoras – muitas vezes em diálogo com um corpus teórico que vem a enriquecer o debate –, ressaltando as contradições incontornáveis de ações que envolvem pautas identitárias.

Não escapa às autoras a questão ambiental, uma vez que as mulheres quilombolas desempenham um papel fundamental na produção agrícola em suas comunidades, adotando práticas agroecológicas transmitidas de geração em geração por séculos. Essas mesmas mulheres, muitas vezes assumindo o front na luta pelos direitos quilombolas, também estão inseridas em uma configuração social atravessada pelo sexismo, pelo racismo e pelo preconceito de classe.

Nas palavras da jornalista Flávia Oliveira, no texto de orelha do livro:

Ouvir, ler e estar com mulheres quilombolas é encontrar, experimentar, abraçar a ancestralidade. E beber do passado é inspiração para o presente, combustível para o futuro. Este livro documenta histórias, trajetórias, estratégias de negras brasileiras que, oprimidas, avançaram.

Silenciadas,

avançaram.

Invisibilizadas,

avançaram.

Aquilombadas,

avançaram.

Assim seguiremos, até o bem‑viver.

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Projeto de lei inclui no calendário do Estado do Rio de Janeiro a Semana da Mulher no Samba

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Aprovado, nesta terça-feira (29), projeto de lei de autoria da Deputada Estadual Renata Souza (PSOL), que inclui no calendário do Estado do Rio de Janeiro a Semana da Mulher no Samba. A semana dos dias 13 a 19 de abril será dedicada a celebração das mulheres do samba. A escolha da data tem como marco temporal o nascimento de Ivone Lara da Costa, nascida em 13 de abril de 1922.

A instituição da Semana da Mulher no Samba tem a finalidade dar visibilidade as mulheres sambistas, destacar o papel de protagonista e reconhece a importância das mulheres na constituição desse gênero musical, uma das principais manifestações culturais populares brasileiras.” Celebra a deputada Renata Souza.

A história dessa construção  musical, cultural, de resistência e de luta que o samba representa não seria a mesma sem as mulheres. Além de uma vitória para a preservação da nossa cultura e  memória, as atividades decorrentes da lei como eventos, festividades, divulgações, seminários, competições, palestras nas escolas, universidades, praças, teatros e todos os equipamentos culturais vão movimentar a economia do estado gerando emprego e renda.

https://www.instagram.com/p/CFxSETNpj1a/

Gratuito: Oficinas de língua e cultura Yorubá e Guarani estão com inscrições abertas

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A Coletiva Tear & Poesia de Arte Têxtil Preta Nativa está com inscrições abertas para as oficinas de língua e cultura Yorubá e Guarani. Diante da pandemia, todas elas acontecem gratuitamente de forma virtual entre os dias 5 e 22 de outubro. As aulas trazem a importância dos dois idiomas na formação sociocultural do país, mostrando suas influências nos hábitos e costumes da população brasileira, seja na língua, alimentação, religião ou nas artes.

As oficinas serão transmitidas por meio de vídeos gravados previamente. As de Yorubá acontecem de 5 a 13/10, às 19h30, sendo dois dias reservados para tirar dúvidas, e serão ministradas pelo nigeriano Prince Adewale Adefioye Adimula. Já as de Guarani serão realizadas entre os dias 19 e 22/10, também às 19h30, com Tupã Sérgio e Tapaiyuna dos Santos kitãulhu, ambos da Aldeia Tape Mirim, que integra as terras indígenas de Parelheiros (SP).

Segundo Rita Maria, coordenadora da coletiva, o intuito com as oficinas é dar uma base cultural e linguística às pesquisas que a organização realiza em 2020 sobre as similaridades entre esses grafismos. Até o fim do ano a coletiva pretende também lançar um livro em bordados e textos trazendo a pesquisa da ancestralidade africana e indígena e como se relacionam às vivências das mulheres nas periferias. Bordam em forma de luta por igualdade e valorização das identidades negras e indígenas.

Temos como foco dialogar com a mulher em diáspora, tanto imigrantes africanas quanto latino-americanas e caribenhas, mostrando também semelhanças entre grafismos nativos brasileiros, indígenas, e africanos, buscando identificar similitudes sutis pouco estudadas e menos difundidas entre culturas originárias daqui e de África“, diz Rita.

O Yorubá e sua importância no Brasil

As oficinas de Yorubá serão ministradas por Prince Adewale Adefioye Adimula, 50. Nascido na cidade de Ilê Ifé, estado Osun da Nigéria, Prince chegou no país em 2001 e, em 2019, também naturalizou-se brasileiro. Desde a chegada, é sacerdote Baba Adimula em casas de religião de matriz-africana.

É líder de jovens africanos da Comunidade Yorubá de São Paulo e atua, ainda, no Centro Cultural Adimula Oodua, promovendo o intercâmbio cultural e histórico entre brasileiros e nigerianos, trazendo importantes figuras religiosas para cá ou realizando excursões para distintas regiões da Nigéria. “O Yorubá é muito usado no Brasil como ferramenta da liturgia nos cultos de Candomblé. A raiz é única, mas há particularidades que recebeu em território brasileiro, se diferenciando daquele que é falado na Nigéria, Benin ou Costa do Marfim”.

Clique aqui e inscreva-se para a oficina Yorubá

A importância da língua e cultura Guarani

As oficinas de Guarani serão orientadas por Tupã Sérgio e Tapaiyuna dos Santos kitãulhu, ambos da Aldeia Tape Mirim (Tenondé Porã), em Parelheiros, zona sul de SP. Agricultor, Tupã Sérgio entende que “a cultura brasileira é a cultura guarani”.

Para ele, aprender a língua é uma forma de colaborar com as lutas dos povos indígenas, já que ainda há muitos preconceitos e estereótipos ligados aos povos que vivem em regiões urbanas. “É importante aprender para também ter respeito e valorizar a nossa cultura. Uma pessoa veio aqui e disse que éramos ‘modernos’ porque tínhamos celular e vestíamos roupas”, explica.

Para Tupã Sérgio, um dos maiores ensinamentos que obteve com seus mais velhos foi o Xondaro, conhecida como a arte marcial dos guaranis, servido também como um ritual de transição da adolescência para a vida adulta dos indígenas guaranis, com aspectos tanto físicos, quanto comportamentais e espirituais. “Isso me influenciou bastante. Na prática do Xondaro, aprendi a plantar, respeitar a natureza, os animais e as crianças”, diz.

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Wales Bonner leva a cultura Jamaicana para a semana de moda de Paris

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Crédito: Wales Bonner

A estilista londrina de 28 anos, é filha de mãe inglesa e pai jamaicano. Tal mistura, ela transforma em inspiração e expressa nas suas criações, que mesclam cultura negra e tradição britânica. Em sua nova coleção, a estilista traz a Jamaica do final dos anos 70 e inicio dos anos 80, quando a Dancehall surgiu. O resultado, foi um meio termo muito interessante entre a alfaiataria e a roupa esportiva que teve como inspiração Bob Marley.

Um curta-metragem dirigido pelo fotografo Jeano Edwards foi gravado para divulgar a coleção. Jeano, foi nascido e criado na Jamaica, mas atualmente mora no Brooklyn. Ele é conhecido por sempre explorar as diásporas de sua cultura nos trabalhos em que produz.

Grace Walles Bonner, já vestiu celebridades como Megan Markle e também tem uma parceria com a Adidas. Há quatro anos, ela foi a vencedora do Prêmio LVMH, que reconhece novos talentos em projeção no mercado, e entrega 300 mil euros ao primeiro colocado.

Curta Metragem ”Thinkin Home”

Em uma entrevista para a revista Vogue britânica, ela fala sobre o conceito de sua marca: ”Acredito que Wales Bonner é uma marca importante para os tempos em que estamos vivendo. Foi concebida como um meio para colocar negritude no cenário da moda e romper as noções europeias tradicionais de luxo com um hibridismo e multiplicidade de perspectivas.” e também sobre suas ambições para ela:“É minha ambição construir uma marca que vem de uma perspectiva cultural negra e tem a mesma autoridade, presença e impacto que qualquer casa européia estimada. A longo prazo, quero que Wales Bonner exista no mesmo nível.”

Confira algumas fotos da coleção Primavera-Verão ”Essence”

Bia Ferreira aproxima o afrofuturo do agora com lançamento do clipe Boto Fé

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Bia Ferreira anunciou a estreia do clipe Boto fé para o dia 25 de setembro às 12h no YouTube e até o último segundo manteve toda a comunicação de suas redes elevando as expectativas do público e a interação com o lançamento. No momento da estreia o que os expectadores viram na plataforma não foi o clipe oficial de sua música, mas sim um vídeo fake, projetando a audiência para o ano de 2035, data fictícia do futuro, quando o clipe foi censurado pela Aliança Militar Federal do governo. O vídeo mostra a artista hackeando o sistema e reprogramando a exibição do clipe da música Boto Fé para o dia 01 de outubro de 2020.

Como se já não fosse suficientemente ousado, no mesmo instante do lançamento fake, Bia zerou seu perfil na rede social e criou uma atmosfera de expectativa em seus seguidores. Para abrandar tanta expectativa, Bia hackeou o sistema e nos enviou uma carta do futuro:

Olá, eu sou Bia Ferreira, redijo esta carta no dia 25 de setembro do ano de 2035.

Estou presa em um vagão atemporal produzindo tecnologias para a reprogramação mundial. A partir das informações que adquiri nas viagens feitas através do tempo, vivo na tentativa incessante de reprogramar e redefinir a vida na terra.

Se voce estiver lendo esta carta, saiba que a realidade é caótica. Houve um total esgotamento dos recursos naturais, sem possibilidades ou resquícios de vida. Um gás tóxico, ainda desconhecido por mim, poluiu totalmente o oxigênio, os mares e os rios e, com a destruição da camada de ozônio, as planícies foram ocupadas por uma onda imensa de lixo eletrônico, plásticos em geral e pelos cadáveres dos animais que costumavam viver ali.

Me alimento apenas de enlatados e processados (que consegui estocar a partir de uma longa jornada, peregrinando com o objetivo de encontrar vida), mas eu já não tenho muito mais para garantir minha alimentação.

A estrutura governamental, que é comandada por robôs e satélites, chamada Aliança Militar Federal, tem sede em marte, que é de onde me monitoram por anos, na tentativa de me capturarem. Não só pelo acesso irrestrito que tive sobre a possibilidade de reprogramação do mundo, mas também, por saberem das minhas inúmeras tentativas de me comunicar com o mundo de 2020.

Hoje hackeei um canal direto de comunicação e venho pedir para que todes estejam preparades! No dia 01 de outubro será o dia em que a reprogramação do mundo será concluída. Estejam atentes!

Eu boto fé.

Assista ao videoclipe fake de Boto Fé

Sandra de Sá celebra seus 40 anos de carreira em live show pelo Teatro Riachuelo

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Foto: Patrícia Lino/callanga

Sandra de Sá celebra com o público, seus 40 anos de carreira, em show virtual pelo projeto Teatro Riachuelo de Palco Aberto e vai relembrar seus grandes sucessos. Na esteira dos seus clássicos, estão garantidos “Retratos e Canções”, “Vale Tudo”, “Joga Fora”, “Bye Bye Tristeza” e “Olhos Coloridos”, além de algumas surpresas.

O repertório contará com diversos estilos musicais indo do MPB, ao Soul e do Samba ao Funk o show da diva do soul brasileiro promete!

O público será recebido pela plataforma própria do teatro e todo o valor arrecadado com a venda dos ingressos populares (R$20) será destinada aos músicos e equipe da artista.

A live show de Sandra faz parte do projeto Teatro Riachuelo de Palco Aberto que já levou grandes nomes da música popular brasileira através de shows virtuais neste período de isolamento social.

A comemoração dos 40 anos de carreira de Sandra de Sá ocorrerá neste sábado, dia 3 de outubro às 21h diretamente do Teatro Riachuelo Rio para a casa dos telespectadores.

A presença no local será limitada a artista e sua equipe, seguindo todas as medidas de segurança recomendada pela OMS, o teatro ainda está se preparando para receber, em breve, espetáculos com público reduzido, de acordo com as normas definidas por decreto municipal. 

Programação

03/10 – Sandra de Sá – 21h

Transmissão pela plataforma do Instituto Evoé

Vendas online: Sympla

Valor : R$ R$ 22,50 (ingresso: R$20 + taxa de R$2,50)

Depois do tumor e a perda da mãe, Glória Maria achou que nunca mais iria trabalhar: “Hoje tenho força e vontade”

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Gloria Maria com suas filhas - Foto: Reprodução Facebook

Gloria Maria fez a sua primeira live no Instagram. Ela foi entrevistada pela jornalista Joyce Pascowitch do site Glamurama.

A apresentadora estava há 10 meses em casa, antes da pandemia, por conta de uma cirurgia que fez para retirada de um tumor no cérebro e  pouco tempo depois ela perdeu a mãe, Dona Edna, que tinha 89 anos.

Durante a entrevista Gloria falou sobre essa fase onde tudo de pior aconteceu em sua vida. “Essa pandemia teve um lado que me preencheu a alma. Eu estou acostumada com tragédias, cobri guerras e violências e sofrimentos. Aí vem o sofrimento da pandemia e no meio dela eu ainda perdi a minha mãe, não foi pouca coisa e ao mesmo tempo, teve um lado para mim maravilhoso porque eu pude ficar em paz comigo mesma, uma coisa que há séculos eu não conseguia”. Ela disse que todas essas tragédias fazem parte da sua história, da sua vida que é “pessoas e intransferível”. “Agora que a minha mãe foi, agora sim, agora ela está em um lugar que ela pode me iluminar, energizar e me ajudar. Depois que ela se foi eu me senti com muita mais energia, cheguei achar que nunca mais iria trabalhar. E agora tenho força e energia e vontade, e eu pensei: ‘é a mamãe’”.

Glorinha ainda falou da sua relação com as filhas. “É bom ficar em casa e ver as minhas filhas cuidando das minhas orquídeas. A Maria e Laura, que estão com 11 e 12 anos e se estou viva é por causa delas. Elas são maravilhosas. Elas me cuidam. Elas perguntam se estou bem 5 vezes ao dia. Minha nova luz, vem das minhas filhas”, diz Gloria.

Um momento polêmico da entrevista foi onde Gloria falou sobre assédio e racismo. Ela disse acha tudo um “saco”, disse ela que complementou “hoje tudo é racismo e preconceito. Eu até hoje na TV eu tenho meus técnicos que estão comigo há 40 anos e todos me chamam de neguinha. Eu nunca me ofendi ou me sentido discriminada. Eles me chamam de uma maneira amorosa e amigável”, explicou ela que acha que tudo está muito chato. “O assédio moral é uma coisa clara, não tem dubiedade, não tem como interpretar, fere, é grosseiro, machuca e desmoraliza. Agora, a paquera, pelo amor de Deus, eu estou cansada desse negócio. Os homens estão com medo de paquerar”, argumentou a jornalista que ainda disse que acha o politicamente correto “um porre”.  Para Gloria o politicamente correto” é o caráter e a honestidade , é a sua capacidade de olhar para outro”.

A jornalista que está na Globo desde 1974 não vê a hora da vacina sair, para viajar para Dubai, Arábia Saudita e Taiti.

Para assistir a entrevista completa clique aqui.

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