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Com uma diversidade de palestrantes, próxima edição da TEDxSãoPaulo traz tema ‘Das Favelas para o Mundo’

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Imagem/Reprodução: Tati Brandão no TedX

A próxima edição do evento ‘TEDxSãoPaulo’ será no próximo dia 28 de agosto. Será um evento com ideias da quebrada que merecem ser espalhadas. O evento convidou nomes de peso como o Edu Lyra, fundador da Gerando Falcões, a Nina Silva, fundadora do Movimento Black Money, o Kond, fundador do maior canal de música do mundo, o KondZilla, e a Aretha Duarte, primeira mulher negra brasileira na cume do Everest, entre outros.

Com duração de 2 horas, o evento será uma forma de disseminar ideias e compartilhar experiências inspiradoras para gerar discussões e reflexões. “Acredito que este será um dos eventos mais poderosos da nossa história. Amei trabalhar na curadoria deste evento e ajudar na preparação das falas dos palestrantes. Foi uma honra trabalhar com tantas pessoas incríveis para colocar este evento em pé.” Elena Crescia, curadora do TEDxSãoPaulo.

Desde 2020, ano da pandemia, o conteúdo da plataforma está todo online. Este evento será no formato híbrido, com palestras sendo gravadas num estúdio para garantir a melhor qualidade de vídeo e áudio . Para o público é um evento online.

 “O meu Sonho Grande nunca foi chegar ao topo do Everest, minha obstinação é por gerar transformações sociais e ambientais que garantam mais oportunidades às periferias, quero equidade.” afirma a Aretha Duarte, primeira mulher negra brasileira na cume do Everest, quem voltou da sua expedição histórica em junho de 2021.

Palestrantes:


Amanda Oliveira | Fundadora do Instituto As Valquírias
Aretha Duarte | primeira mulher negra brasileira na cume do Everest
Cintia Sant’Anna | Fundadora do Instituto Entre o Céu e a Favela
Edu Lyra | Fundador Gerando Falcões
Fernanda Souza | professora de português e poeta
Guxta | artista musical
Konrad Dantas | Fundador KondZilla
Lucas Lima | engenheiro mecânico, fundador da Infill
MC Kekel | músico
Murilo Duarte | co fundador Favelado Investidor
Nina Silva | fundadora Movimento Black Money

Ladrão branco do Leblon é condenado a ano e quatro meses de reclusão em regime semiaberto

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Igor Martin Pinheiro, de 22 anos, o homem branco responsável pelo furto da bicicleta elétrica do Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro, foi condenado na última quarta-feira (25) a um ano e quatro meses de reclusão e 10 dias de multa por furto qualificado a responder em regime semiaberto. A decisão foi da juíza da 40ª Vara Criminal da Capital do TJRJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro). A decisão foi da juíza Alessandra de Araújo Bilac Moreira Pinto.

Igor Pinheiro
Imagem: Hermes de Paula

O crime aconteceu em junho passado e ganhou grande repercussão após o instrutor de surf, Matheus Ribeiro, um jovem negro, compartilhar um vídeo nas redes sociais sendo acusado por um casal branco (Mariana Spinelli e Tomás Oliveira). O casal teve o processo de calúnia arquivado na Justiça. 

Igor Pinheiro já tinha praticado diversos furtos no Leblon vendendo os objetos em sites na internet. Ele estava preso preventivamente desde o dia 17 de junho e, em até 72 horas, será transferido para uma unidade com o sistema compatível ao semiaberto.

“Não aguentam nos ver com nada, no mesmo lugar que eles?! Piorou. Eu não era alguém pedindo esmola ou vendendo jujuba… ‘Um preto numa bike elétrica?! No Leblon? Aaah só podia ser, eu acabei de perder a minha, foi ele’. São coisas que encabulam o racista. Eles não conseguem entender como você está ali sem ter roubado dele, não importa o quanto você prove. Ela não tem ideia de quem levou sua bicicleta, mas a primeira coisa que vem a sua cabeça é que algum neguinho levou”, desabafou Matheus na época da acusação em suas redes sociais.

O casal que acusou o instrutor segue impune.

“Em alguns momentos eu comparava ela com a minha mãe”: Brown fala sobre Karol Conka e novo podcast

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O rapper Mano Brown deu entrevista a jornalistas para falar sobre o lançamento de “Mano a Mano”, seu podcast de entrevistas e o Site Mundo Negro estava lá para ouvir o líder dos Racionais MCs. Os 16 episódios que estarão disponíveis toda quinta-feira vão trazer o compositor dialogando com personalidades diversas em várias áreas como a cantora Karol Conká, o médico Drauzio Varella, o pastor Henrique Vieira, o técnico de futebol Vanderlei Luxemburgo e o político Fernando Holiday são alguns dos nomes confirmados.

Imagem: Divulgação

“Sou um contador de histórias nato, todo rapper é! Isso vem do compositor, de estar ali contando sua história e visão sobre o mundo”,  conta o músico que revela ter tido o incentivo dos amigos para o nascimento  do ‘Mano a Mano’ e da da produtora Boogie Naipe para potencializar sua capacidade de trocar ideias com públicos diversos. “O podcast me tirou da zona de conforto. Não tenho experiência com esse tipo de trabalho. Fazendo você vê como é difícil para um jornalista, um repórter, para uma pessoa que tem que vincular a notícia abordar um convidado e tirar dele a verdade. Tirar o que você quer que as pessoas. Isso é uma ciência também. Não é simples”, disse Brown.

Descrevendo a si mesmo como “brasileiro médio de mentalidade média” e “a cara da massa”, o compositor entende que com advento da internet teve de se adaptar à novas formas de comunicação, como é o formato de podcast, usando como ferramenta para alcançar o público. Com esse critério o rapper escolheu os entrevistados de acordo com o que pensa ser relevante, ainda que controversos como Konka e Holiday. ”Por incrível que pareça, essas pessoas, por mais que exerçam funções diferentes, estão dentro do meu universo. O pastor Henrique como ativista, como negro, como autoridade religiosa, o Vanderlei Luxemburgo por ser esportista, conversa com a massa, o Drauzio Varella que tem larga  experiência no sitema prisional cuidando da saúde dos presos, como o Fernando Holiday que é um cara poêmico, que eu discordo das coisas que ele pensa, mas na entrevista vão ver que ele também mudou a forma de pensar conversando com a gente. Era um cara que ninguém queria ouvir. Mas um cara que ninguém queria ouvir eu quero ouvir por mais que eu discorde dele”, reflete o rapper.

“Ele é uma inteligência negra, emergente. Não concordo com o que ele pensa, mas ele é uma inteligência negra em evidência que discorda do que eu penso e falava coisas erradas por não saber do que se tratava também. Expressou opiniões a respeito de Emicida e tal pessoas que eu não concordo e provavelmente, hoje em dia, ele também não concorde mais”, disse.

Firme em  suas falas e posicionamentos, no início do ano alguns internautas cobraram de Brown algum parecer sobre a participação dos participantes negros do Big Brother Brasil. O alvo de maior rejeição na casa foi Karol Conka.  “As pessoas não queriam ouvi-la. Uma rejeição de 99% me interessa, talvez eu teria uma rejeição maior que a dela”, disse. A compositora será a entrevistada do episódio de estreia do podcast. “Ter uma mulher negra de frente pra mim, num momento de fragilidade, foi marcante (…) Uma mulher como minha mãe, de opinião forte. Em alguns momentos eu comparava ela com a minha mãe, esse olhar fez o diálogo fluir melhor”, explicou. 

Imagem: Divulgação/Spotify Brasil

O rapper de 51 anos conheceu a transição do vinil para o cd e depois para o MP3 e streaming e acredita no poder do formato que vai entregar: “Quando você faz um clipe você direciona a pessoa a pensar aquilo que você pensa. A importância do áudio está nisso. Não há distração com banalidade. Com marca de roupa, com marca de cabelo. Isso faz parte do movimento, mas tem pessoas que não estão focadas só na estética”.

“A gente vive uma vida de renúncia (..) renunciei muita coisa para poder viver isso e alcançar o que eu tenho. Agora mais velho eu renuncio muita coisa da fama, eu renuncio muita coisa do status para poder ter uma vida mais discreta, para ter mais espaço para pensar, para ficar mais próximo da família, dos meus amigos (…) nem sempre eu estive perto dos meus filhos, nem sempre eu estive perto da mãe dos meus filhos, da minha mãe, que não está mais aqui. Como eu queria ter ela hoje para estar mais perto”, conta o rapper em um momento de reflexão sobre a trajetória de sucesso e o atual momento da vida. Mano Brown continua uma figura atraente “como um blues antigo”.

O primeiro episódio do podcast “Mano a Mano” já está disponível no Spotify.

Djavan será o grande homenageado do Prêmio UBC 2021

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Imagem: Divulgação

A UBC criou a premiação em 2017. Na estreia, o homenageado foi Gilberto Gil. Nos anos seguintes, Erasmo Carlos, Milton Nascimento e Herbert Vianna receberam a honraria. Agora, o Prêmio do Compositor Brasileiro segue em boas mãos.

Há mais de 32 anos no quadro da União Brasileira de Compositores e ultrapassando 300 músicas registradas, a quinta premiação da história da associação musical, que acontecerá no dia 7 de outubro – Dia do Compositor Brasileiro – celebra a carreira de um dos compositores mais relevantes e atemporais da música brasileira. 

Devido à pandemia, a edição será online, no Canal da UBC no YouTube, mas promete a participação de artistas de diversos segmentos e um cenário à altura.

O Prêmio UBC 2021 contará com apresentações ao vivo de 10 estrelas da música brasileira, que interpretarão versões inéditas de canções de Djavan. Com direção musical de Zé Ricardo, a cerimônia será gravada diretamente na “Casa UBC”, localizada na sede da entidade, no Rio de Janeiro.

Djavan é um artista capaz de transitar por vários estilos musicais e jamais deixar de ser o maravilhoso Djavan, que, com sua magia, conquista a todos, como compositor e como intérprete”, afirma Paulo Sérgio Valle, diretor presidente da UBC e compositor de centenas de canções.

Com meta de 40% de funcionários negros até 2025, Santander abre seleção para trainee

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Imagem/Divulgação

O Banco Santander está com inscrições para o programa de trainee da empresa abertas até o dia 02/09. Para se candidatar, é necessário ter graduação em qualquer área do conhecimento e ter se formado entre dezembro de 2019 e dezembro de 2021.

Inscreva-se aqui.

O programa tem duração de onze meses, onde os participantes farão parte de um programa de desenvolvimento, com treinamentos técnicos, desenvolvimento de habilidades e a oportunidade de circular nas diversas áreas de atuação do banco. Além disso, durante todo o período os trainees receberão mentoria individual com executivos do Santander. Os participantes que se destacarem ao longo do programa, poderão participar de um intercâmbio de trabalho dentro do grupo Santander na América Latina.

Com uma meta de inclusão de 40% de funcionários negros até 2025 o Santander tem caminhado em busca de uma maior diversidade por meio da implantação de um setor dedicado a implementar práticas de diversidade e inclusão, tanto nos processos seletivos quanto no cotidiano da empresa.

Todo o processo seletivo vai acontecer de forma 100% online, com etapas de inscrições, questionários online, dinâmicas de grupo e entrevistas, painel com gestores e entrevistas, e entrevista final.

Para saber mais sobre o funcionamento do banco e dinâmica interna do Santander no que diz respeito a inclusão, diversidade e combate ao racismo, conversamos com Leila Luz, Consultora Sênior de Diversidade e Inclusão no Grupo Santander Brasil.

Como o Santander tem buscado contribuir para mudar paradigmas através dos processos seletivos?

Nosso olhar para a representatividade de mulheres, pessoas negras e com deficiência é garantido por uma meta geral na organização. Essa meta é aberta por departamento da organização e impacta a remuneração variável tanto de executivos e executivas, como do time de recrutamento & seleção, responsável por atrair talentos diversos para nossas oportunidades de emprego.

Em nossos processos seletivos contamos com parceiros especializados com foco em diversidade, a equipe de seleção capacitada pelas jornadas do aliado (letramento) além da meta de termos no mínimo de 50% de pessoas negras nos processos seletivos. Trabalhamos também projetos de capacitação voltados para diversidade que permitem ampliar as oportunidades dos grupos representados na organização.

Qual a importância de ter um time de colaboradores diverso? Como isso impacta o dia a dia do Banco na prática?

Desde o início da construção do pilar de diversidade como parte da cultura da empresa, avançamos e seguimos aprofundando nossos esforços de maneira interseccional para que a inclusão seja uma experiência fundamental em todas as empresas do grupo. Neste sentido, os anos seguintes demonstraram o aumento do nível de maturidade do tema de Diversidade e Inclusão por meio do alto engajamento de diferentes parceiros em nossa jornada.

Buscamos chegar em 28% de representatividade de funcionárias e funcionários negros em 2021 e 40% até 2025. Em tempo, neste ano inauguramos um novo critério para aumentar a representatividade de líderes negros na organização. Cada área que promover ou contratar uma executiva ou um executivo preto ou pardo receberá um destaque na apuração de resultados.

Como o maior banco da Zona do Euro, o Santander é uma referência de mercado. De que maneira ser esta referência pode contribuir para a carreira dos candidatos?

Numa organização de proporções globais os sonhos de carreira não têm limites. Aqueles com mobilidade poderão se desenvolver para concorrer a oportunidades do banco Santander ao redor mundo. Pensamos global e agimos local! No Santander Brasil o contato com pessoas de todo país e mundo enriquecem nossas trocas por meio da diversidade de origens, pensamentos, idiomas, culturas. Todos trabalhando juntos para uma organização e sociedades mais prósperas.

O Santander possui uma dinâmica educacional muito forte. Como o Banco quebra barreiras através destes momentos especiais com seus colaboradores?

Um dos pilares fundamentais dessa transformação é educação: precisamos aprender juntos e continuamente sobre o valor da diversidade e suas frentes e, ao passo entendemos as diferentes realidades, aprofundamos nossas práticas e investimos em oportunidades que fomentem o crescimento profissional e empregabilidade de talentos diversos.

Em 2020, lançamos a Jornada de Aliados que tem como objetivo aprofundar o conhecimento dos desafios que envolvem a diversidade e inclusão, além de educar e instruir em relação ao letramento racial, além de incentivar uma postura antirracista dos nossos funcionários. Buscamos engajar aliados que aprendem juntos ao longo dessa jornada a adotam comportamentos mais respeitosos para clientes, colegas e familiares.

Para finalizar, você gostaria de deixar algum recado para quem deseja participar do processo?

As oportunidades de um processo de trainee vão além da possibilidade de “ser um gestor” um dia: é sobre estabelecer conexões duradouras, desenvolver um redes que colaborem para os seus objetivos e, principalmente, realizar seus desejos profissionais e pessoais por meio de um senso de propósito e contribuição para sociedade. Isso tudo só é possível se você estiver num local que respeite a diversidade e que você possa ser quem você é diariamente, contribuindo genuinamente para uma cultura em transformação.

A dimensão do Santander no mundo e a seriedade com que a responsabilidade social corporativa é levada faz da nossa organização um terreno fértil para as mentes criativas e com sede de aprendizado.

“Nós”: Terror de Jordan Peele com Lupita Nyong’o chega à Netflix em setembro

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A Netflix anunciou hoje (25) os lançamentos de setembro para seu catálogo e um dos destaques da lista é o longa sucesso de público e crítica “Nós” (2019) de Jordan Peele. Protagonizado por Lupita Nyong’o como Adelaide, o filme acompanha a viagem de uma família que vai passar um fim de semana na praia e descansar. Eles começam a aproveitar o ensolarado local, mas a chegada de um grupo misterioso muda tudo e a família se torna refém de seres com aparências iguais às suas.

Nós | Entenda os significados por trás do terror de Jordan Peele
Imagem: Reprodução

Além de Lupita o filme tem em seu elenco  Winston Duke (‘Pantera Negra’) e Elisabeth Moss (‘The Handmaid´s Tale’), Yahya Abdul-Mateen II (‘Watchmen’) e Anna Diop (‘Jovens Titãs’) e Shahadi Wright (‘Them’). “Nós” ganhou resenha aqui no Site Mundo Negro.

Outros destaques são as séries ‘Sangue e Água e ‘Cara Gente Branca’, respectivamente em suas segunda e quarta temporada e os filmes ‘Irmãos de Sangue: Muhammad Ali e Malcolm X’ e ‘O Protetor 2’, protagonizado por Denzel Washington (O primeiro filme tem resenha aqui no Site Mundo Negro).

Monique Evelle recebe convidados em ‘Caminhos Intuitivos’, novo podcast sobre empreendedorismo

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Reprodução/Instagram

Com o objetivo de promover uma roda de conversa a partir da história de empreendedorismo de grandes nomes do mundo dos negócios, da cultura e da criatividade, o podcast Globoplay ‘Caminhos Intuitivos’ estreia nesta quarta-feira, 25, na plataforma..

Com uma jornada de trabalho e projetos iniciada aos 16 anos, Monique sentiu a ausência de narrativas afinadas com a realidade da maior parte dos brasileiros, que, assim como ela, é preta e periférica, em meio aos conteúdos já existentes de podcasts. A partir disso, decidiu compartilhar suas experiências e perspectivas, somadas às de outros empresários, mas com o diferencial de “jogar a real” sobre os desafios de se empreender. “É fundamental não romantizar o processo.

Em ‘Caminhos Intuitivos’, sua proposta é que, a partir de perguntas iniciais, a conversa com os convidados ocorra de forma leve e espontânea. “A ideia é receber as pessoas nesse formato de bate-papo horizontal, quase que sem roteiro, mais livre, como uma forma de ampliar as visões sobre as dificuldades que envolvem empreender em diferentes áreas e para diferentes profissionais”, define.

A ideia que as pessoas têm sobre deixar o emprego e empreender é que serão seus próprios chefes, farão seu próprio horário, terão mais flexibilidade e autonomia, mas a realidade é que trabalhamos muito mais. Minha ideia com esse podcast é dar mesmo um choque de realidade e desconstruir totalmente essa ‘jornada do herói’. Em vez de apresentar cases de sucesso, mostrar todas as dores, os calos e as dificuldades”, explica.

A cada semana Monique terá dois convidados que irão levar suas diferentes vivências para a roda de conversa de ‘Caminhos Intuitivos’, com temas ligados às suas próprias narrativas empreendedoras. No programa de estreia, o tema será empresariamento artístico, com a participação da empresária artística Eliane Dias e da cantora Majur, que passou a gerenciar a própria carreira recentemente.

Além da troca com os convidados, Monique também interage com o público, recebendo perguntas que são respondidas durante os episódios. Com o propósito de humanizar a pauta do empreendedorismo e mostrar como independente do estágio do empreendimento, todos os profissionais são eternos aprendizes, o podcast vai passear por temas que vão desde a criação de um e-commerce à percepção de em qual momento se tornar um empresário passando também pelo desenvolvimento de grandes varejistas.

Âncora da Globo News, Aline Midlej fará parte do rodízio de apresentadores do Jornal Nacional

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A âncora da Globo News, Aline Midlej, 38, passará a integrar o rodízio de apresentadores nos finais de semana do Jornal Nacional. Ela substituirá a titular Renata Vasconcellos na bancada do telejornal aos sábados. Segundo postagem da própria Aline, a estreia será no dia 18 de setembro.

Midlej assumiu o comando do ‘Jornal das 10’ em julho, o mais importante da Globo News, substituindo Heraldo Pereira, titular na bancada desde 2017, que passou a ancorar o noticiário político do Bom Dia Brasil. Ela também tinha sido apresentadora do Café com Jornal e repórter da Band antes de chegar à emissora carioca.

Imagem: Instagram/Aline Midlej

Sobre o anúncio, Aline comentou em seu perfil do Instagram: “Sabe quando é mais legal!? Quando o sentido vem das trocas que uma boa notícia gera. Fica maior que ela mesma. Claro que passar a integrar o time de âncoras plantonistas do Jornal Nacional é das maiores honras e alegrias, colheita das mais bonitas. Mas a memória maior desse dia – do anúncio oficial – será da vibração, de tudo o que ouvi da generosa e brilhante Renata Vasconcelos e do Willian Bonner– colega de uma grandeza que eu não teria palavras pra explicar agora. Uma recepção cheia de surpresas, cuidado e força. Dia 18 de setembro eu e meu novo parceiro de bancada Paulo Renato esperamos vocês no nosso primeiro sábado juntos no JN. Ah! MUITO OBRIGADA por todas as mensagens aqui. Vocês são demais!!!! E nosso encontro principal, siiiim, continua sendo no #J10 @globonews ❤️ Espero vocês amanhã, 22h”, escreveu.

Com as restrições de logística impostas pela pandemia de coronavírus, o rodízio está sendo feito apenas com jornalistas baseados no Rio de Janeiro. Aline se junta a Paulo Renato (também recém-promovido), Ana Paula Araújo, Andre Trigueiro, Mariana Gross, Hélter Duarte, Flavio Fachel e Ana Luiza Guimarães.

Jéssica Ellen, Rafael Zulu e Tia Má questionam Aguinaldo Silva sobre o protagonismo preto em suas novelas

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Após o Site Mundo Negro noticiar as controversas declarações do autor Aguinaldo Silva sobre a cantora Beyoncé ter usado o Diamante Tiffany, as reações foram imediatas e entre as personalidades que se prinunciaram estão o ator Rafael Zulu, a atriz Jéssica Ellen e a jornalista Maíra Azevedo (Tia Ma).

Imagem: Davi Nascimento

Em um dos tweets o autor questiona a repercussão das fotos do casal Beyoncé e Jay-Z: “Beyoncé se torna a quarta pessoa da história e a primeira mulher negra a usar o Diamante Tiffany: Pois é, mas para mim, justiça social só quando qualquer mulher, independente da raça, idade, religião ou fama puder usá-lo. Isso acontecerá algum dia? O que vocês acham?”, perguntou aos seus seguidores. Diante das falas, o ator e empresário Rafael Zulu, de 38 anos, comentou na postagem do SIte Mundo Negro: “Ahhhhh Sr Aguinaldo Silva acorda! Nunca vi um protagonista preto em seus trabalhos… e olha que não foram poucos. O Senhor sempre foi do’ dreamteam’ dos autores da rede globo nos tempos áureos e NADA de preto em destaque. Agora me vem na altura do campeonato criticá-la por isso??? Pra gente ela é referência e régua de onde queremos e podemos chegar. Não vem colocar a gente contra nosso povo não… não caímos mais nessa!”, postou.

Imagem: Instagram/Tia Má

Tia Má lembrou que na mídia brasileira há um processo de invisibilização de artistas negros do qual o autor também faz parte: “Para ele, os anos de apagamento, de invisibilidade e de representação de estereotipada não é nada. Império é uma novela de outro dia, do autor, e mesmo assim é ínfima a quantidade de artistas pretos no elenco. Para ele, isso não é um problema. Mas, uma mulher preta, bilionária, com seu colar milionário, incomoda porque nos tira do papel de subserviência, de animalização que a branquitude adora nos colocar. CHEGA!!! Não dá mais para dizer que não sabem, que estão aprendendo! Se incomodam com a nossa ascensão, quem mesmo a nossa submissão!”, apontou.

Jéssica Ellen (‘Medida Provisória’ e ‘Três Verões) questionou quais ações o escritor já tomou em favor da representatividade em suas obras: “Aguinaldo, vamos falar do Brasil? Quando, em suas novelas, seus protagonistas tiveram a pele como a minha? Quando, em suas novelas, a cultura preta brasileira foi abordada para ajudar na autoestima da população preta? Quando olho imagem da Beyoncé poderosa e milionária, penso na potência que nós negros somos e no quanto ela inspira milhares de pessoas pretas no mundo todo”, e seguiu: “Não é por falta de talento, e sim oportunidades. O problema do Brasil não é a Beyoncé ser milionária, é a elite branca se incomodar com nossa autonomia e ascensão social”, concluiu.

Imagem: Instagram/Jéssica Ellen

Até o momento da publicação desta matéria Aguinaldo Silva postou apenas ameninadades e não se pronunciou sobre a repercussão negativa de seus tweets. Após 40 anos escrevendo novelas para a TV Globo, Silva foi demitido em janeiro de 2020. Sua última novela na emissora foi “O Sétimo Guardião” (2018), que amargou baixa audiência para o horário das 21h.

Conheça alguns dos atletas paralímpicos que estão representando o Brasil em Tóquio

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Ontem (24) aconteceu a abertura da Paralimpíada de Tóquio 2021. Ao contrário das Olimpíadas mais conhecidas, na Paralimpíada o Brasil é uma potência e na manhã de hoje conquistou sua primeira medalha nos jogos com o nadador Gabriel Araújo, que levou a prata na caegoria S2, classe dos competidores com limitações físico-motoras. Gabriel Bandeira garantiu a centésima medalha de ouro vencendo   os 100m borboleta da classe S14.

Gabriel Araújo foi prata nos 100m costas S2 em Tóquio — Foto: Buda Mendes/Getty Images
Gabriel Araújo (Imagem: Buda Mendes

A delegação brasileira no Japão tem 260 atletas e busca se manter entre os 10 primeiros países na competição pela quarta edição consecutiva. Para alcançar o feito o Brasil conta com mais de 70 atletas negros, incluindo o mineiro Gabriel Araújo.

Abaixo alguns dos brasileiros com chance de medalhas nas Paralimpíadas. As informações são do Guia de Imprensa dos Jogos Paralímpicos.

ANA CLAÚDIA MARIA DA SILVA: .58 Nascimento: 23/12/1987, Recife (PE) Classe: T42 (Deficiência nos membros inferiores que competem sem prótese). História: Quando tinha 6 anos, Ana Claúdia sofreu uma queda e fraturou o fêmur. O ocorrido deixou a atleta sem andar. Quando chegou aos 12, conseguiu voltar a caminhar e, por intermédio de um professor de educação física de sua escola, começou a praticar futebol. Um tempo depois, conheceu o atletismo paralímpico e se encantou. Principal conquista: Bronze nos 100m no Mundial de Doha 2015. 

Ana Claudia, a Lalá, mira pódio nas Paraolimpíadas de Tóquio
Imagem:Wesley D´almeida

CHRISTIAN GABRIEL LUIS DA COSTA: Nascimento: 10/05/2002, Sertãozinho (SP) Classe: T37 ( atletas com transtorno do movimento e falta de coordenação motor). História: Christian tem paralisia cerebral que se manifestou ao longo da sua infância, sem diagnóstico exato. Ele começou no atletismo há 3 anos, através de um amigo que era atleta convencional e o apresentou à modalidade. Principais conquistas: Ouro nos 100m e nos 200m no Mundial de Jovens de Atletismo em Nottwill 2019.

Christian Gabriel Luiz da Costa — Superatletas
Imagem: Ale Cabral

EMANOEL VICTOR SOUZA:  Nascimento: 08/12/1991, São Gonçalo (RJ) Classe: F37 (atletas com transtorno do movimento e falta de coordenação motor). História: Emanoel tem hemiplegia do lado direito do corpo, causada pela paralisia cerebral. Ele descobriu o esporte paralímpico em 2007, quando sua escola levou uma caravana de alunos para assistir à competição de atletismo nos Jogos Parapan-Americanos do Rio. Lá, foi indicado à ANDEF, em Niterói. O atleta começou no futebol de 7, modalidade que ficou até 2015, quando migrou para o atletismo. Emanoel é o atual recordista das Américas no arremesso de peso.

Emanoel Victor — Superatletas
Imagem: Divulgação atleta

FELIPE DE SOUZA GOMES: Nascimento: 26/04/1986, Campos dos Goytacazes (RJ) Classe: T11 (deficientes visuais) História: Felipe começou a perder a visão aos 6 anos devido a um glaucoma congênito, seguido de catarata e de descolamento da retina. Sem nenhum resíduo visual, jogou futebol de 5, goalball e, em 2003, conheceu o atletismo. Principais conquistas: Bronze nos 100m e nos 400m no Mundial Dubai 2019; prata nos 100m e nos 400m nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; ouro no revezamento 4x100m e prata nos 100m, 200m e 400m nos Jogos Paralímpicos Rio 2016; ouro nos 400m e no revezamento 4x100m, e prata nos 200m nos Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015; ouro nos 200m e prata nos 100m no Mundial Doha 2015; prata nos 100m no Mundial Lyon 2013; ouro nos 200m e bronze nos 100m nos Jogos Paralímpicos Londres 2012, prata nos 4x100m no Mundial de Assen 2006; prata nos 100m e bronze nos 200m nos Jogos Parapan-Americanos Rio 2007.

CPB divulga candidatos a melhor atleta de 2015 no voto popular: confira!
Imagem: Infoesporte

IZABELA SILVA CAMPOS: Nascimento: 11/04/1981, Belo Horizonte (MG)

Imagem: Douglas Magno

Classe: F11 (deficientes visuais). História: Vítima de sarampo aos 6 anos, Izabela perdeu a visão progressivamente até não enxergar mais aos 15. Aos 21, começou no atletismo com o intuito apenas de perder peso. Chegou a correr 5.000m, 1.500m, 800m e 400m, mas foi com as provas de campo que mais se identificou. Sua primeira convocação para a Seleção foi em 2012, para os Jogos Paralímpicos de Londres. Principais conquistas: Bronze no lançamento de disco no Mundial Dubai 2019; ouro no lançamento de disco, bronze no lançamento de dardo e no arremesso de peso nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; prata no lançamento de dardo e bronze no lançamento de disco no Mundial Londres 2017; bronze no lançamento de disco nos Jogos Paralímpicos Rio 2016; bronze no lançamento de disco no Mundial Doha 2015; ouro no lançamento de disco e prata no arremesso de peso nos Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015; bronze no arremesso de peso no Mundial Lyon 2013.

A Paralimpíada de Tóquio está sendo transmitida pelo SportTV

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