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Sem Samba: Seu Jorge é proibido de registrar filho com nome do estilo musical

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Pai de 3 meninas, Seu Jorge teve o seu quarto filho com a nutróloga Karina Barbieri, o neném nasceu no último final de semana e já virou notícia por um motivo inusitado: segundo a Band, os pais não conseguiram registrá-lo no cartório.

Seu Jorge já havia divulgado em rede nacional o seu desejo de ser pai do “Samba”, sim, assim que se chamaria o seu quarto filho. O nome “diferente” gerou críticas, memes e análises nas redes sociais.

Comentou a ativista Fatou, em um post sobre o assunto.

Segundo a Band, o cantor acionou os advogados para conseguir registrar o filho com o nome escolhido, os motivos para o nome ter sido barrado não foi divulgado, mas internautas cogitam a possibilidade do nome causar “constrangimento” para a pessoa.

O que pode ter ocorrido é que a Lei Federal 6.015 de 1973 estabelece que o oficial de registro pode intervir e negar o registro de uma criança, caso considere que o nome possa causar constrangimento ou ser esdrúxulo. O escrivão pode questionar a opção do nome dada pelos pais e até mesmo apresentar alternativas ou se recusar a fazer o registro.

O assunto levantou um novo debate acerca da escolha de nomes no Brasil e internautas recuperaram post no site da Fio Cruz que mostram lista de nomes proibidos de serem registados.

Dezêncio Feverêncio de Oitenta e Cinco, Dignatário da Ordem Imperial do Cruzeiro, Domingão Sabatino Gomes, Durango Kid Paiva, Errata de Campos, Esparadrapo Clemente de Sá, Evangivaldo Figueiredo, Fologênio Lopes Utiguaçú e Garoto Levado Cruz são um dos nomes polêmicos considerados “esdrúxulos”.

Onde entra a responsabilidade afetiva na discussão sobre masculinidade negra? 

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Foto: drobotdean/Freepik

Dois acontecimentos recentes colocaram o debate sobre masculinidades negras em evidência. O primeiro foi o final do reality show “Casamentos às Cegas”, em que o participante Will (homem negro) disse “não” à participante Verônica (mulher negra), no altar. Na ocasião, Will alegou não estar preparado para se casar e estar confuso em relação aos seus sentimentos. O mais recente foi a separação do casal Luís Navarro e Ivi Pizzott. Em seu comunicado sobre a separação, o ator disse estar confuso com a vida e que por isso daria um tempo no relacionamento para “reencontrar sua essência”. No texto, ele também diz querer tempo para ficar sozinho, refletir, olhar-se no espelho, ler um livro. Obviamente, que o pronunciamento do rapaz não pegou bem, sobretudo, dentro da comunidade negra.

Historicamente, uma das formas de homens brancos humilharem homens negros era os fazendo passar por instáveis emocionalmente e incapazes de prover o sustento de suas famílias. Assim, estes homens brancos poderiam surgir como os verdadeiros patriarcas. Entendo que o racismo nos desumaniza, nos desestabiliza, e estar confuso sobre a vida, e sobre os sentimentos é algo normal dado este contexto. Porém, as situações mencionadas envolvem outras pessoas igualmente violentadas pelo racismo. Neste sentido, devemos levantar o importante debate sobre nossa responsabilidade para com as mulheres negras nas relações afetivas.

Não querer se casar, tudo bem. Mas decidir não se casar no altar depois de todos os preparativos, das famílias reunidas, é um problema. Querer estar sozinho para refletir, dar um tempo, ok. Mas querer estar sozinho para refletir, dar um tempo, quando se está em um casamento tendo duas filhas pequenas, sendo uma recém-nascida, não é algo razoável. Isso se torna um problema maior quando a outra pessoa envolvida neste processo é uma mulher negra. Estes abandonos, inevitavelmente, remontam a velhas histórias de preterimento. Não à toa, várias pessoas estão especulando que o motivo da separação de Navarro e Pizzott seja uma mulher branca.

Os episódios mencionados revelam uma lacuna importante na discussão sobre masculinidades negras: as relações de gênero. É verdade que a forma como estamos discutindo masculinidade negra foca nas dores e silenciamentos dos homens negros, e pouco falamos de que mesmo sendo negros, somos homens que foram criados e estão imersos em uma cultura machista. Afastar-se do cotidiano familiar não é uma opção que se apresenta da mesma forma para homens e mulheres. As relações de gênero são relações de poder, mesmo quando racializadas, e a parte mais beneficiada não nota as vantagens que tem no processo.

Ao falar destes ocorridos, não quero generalizar negativamente os homens negros, e digo que compartilho de inseguranças parecidas, mas quero alertar que precisamos falar sobre nossa forma de se relacionar com as mulheres negras. Sobre como pedimos às mulheres negras que entendam nossas dores e estejam ao nosso lado, mas pouco nos comprometemos a entender e a estar ao lado delas. Masculinidade é uma experiência coletiva, e a gente quer e deve falar sobre nossas dores, confusões, abandonos. Isso é uma forma de quebrar os estereótipos de violência que nos colocaram. Mas neste processo também é importante repensar a forma  com a qual lidamos com as mulheres com quem nos relacionamos. Isso é fundamental para nos diferenciarmos dos homens brancos que tanto criticamos.

Personagem de Jean Paulo Campos se assume LGBTQIA+ e viverá romance interracial em “Vai na fé”

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Foto: Reprodução

Yuri, vivido por Jean Paulo Campos, terá um relacionamento com o valentão Henrique, personagem de Henrique Barreira

A trama do personagem de Jean Paulo Campos na novela “Vai na Fé”, transmitida pela TV Globo, passará por uma nova virada, depois que seu personagem, Yuri, assumir um romance com Fred (Henrique Barreira).

Depois de viver um romance com Jenifer (Bella Campos), o rapaz irá se aproximar de Fred e os dois vão se envolver. Mas o par romântico de Yuri, considerado o “valentão”, terá dificuldades de aceitar o que sente e deve demorar para assumir que está apaixonado pelo colega de faculdade.

Além da dificuldade de Fred em assumir a homossexualidade, tudo indica que o relacionamento dos dois será marcado pela diferença racial e de classe social.

No início da trama, o personagem de Jean Paulo Campos foi preso injustamente acusado de estupro depois de sair de um bar onde havia brigado com Fred. As cenas do rapaz entrando na delegacia causaram comoção entre o público da novela.

Moïse Kabagambe: um ano após assassinato, reús ainda não foram julgados

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Foto: Reprodução

Há um ano, no dia 24 de janeiro de 2022, o imigrante congolês Moïse Kabagambe Mugenyi, de 25 anos, foi brutalmente assassinado em uma sequência de socos, chutes e pauladas por três homens em um quiosque na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, depois que ele cobrou dois dias de pagamento atrasado do patrão.

A família da vítima marcou um ato para hoje, em frente ao quiosque que ocorreu o crime para pedir justiça, além de ter sido rezado uma missa em memória a ele. Os três acusados estão presos desde 22 de fevereiro, mas ainda aguardam decisão da Justiça para saber se vão a júri popular ou não. 

“Não temos informação de quando será o julgamento, de como está o andamento do processo”, disse Francys Amouri, primo de Moïse, para o jornal Folha de São Paulo.

Os advogados dos réus Alesson Cristiano de Oliveira Fonseca e Fábio Pirineus da Silva renunciaram ao caso no fim do ano passado e agora estão com defensores públicos. Mas as defesas ainda não foram personalizadas. Em outubro, o defensor de Brendon Alexander Luz da Silva pediu o desmembramento do processo alegando que o réu não participou ativamente das agressões. A Justiça não aceitou o pedido. 

“As pessoas estão esquecendo do meu irmão. Queremos Justiça! Minha mãe sofre muito! Ela nem consegue ficar no quiosque (depois da morte de Moïse, uma família ganhou um quiosque em Madureira para vender comidas típicas do Congo). Tudo lembra o Moïse”, — contou Djojo Baraka, irmão da vítima, ao jornal O Globo.

Observatório Moïse Kabagambe

Nesta segunda-feira (24), o Ministério da Justiça e Segurança Pública, realizou uma solenidade em homenagem ao Moïse Kabagambe e lançou o “Programa de Atenção e Aceleração de Políticas de Refúgio para Pessoas Afrodescendentes”, além da implementação do Observatório Moïse Kabagambe – Observatório da Violência contra Refugiados.

“Ao lançar um programa focado em políticas de atenção ao refúgio para pessoas afrodescendentes, sabemos que temos grandes desafios estruturais na sociedade brasileira. Quando desenvolvemos políticas para migrantes refugiados, desenvolvemos políticas para toda a população”, afirmou a presidenta do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), Sheila de Carvalho.

Rihanna e Angela Bassett recebem indicações ao Oscar; Confira outros nomes negros que concorrem

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Foto: Reprodução

A academia acaba de divulgar a lista dos indicados ao Oscar 2023. Rihanna, Angela Bassett e Pantera Negra: Wakanda Para Sempre estão entre os principais artistas e produções negras que vão concorrer a uma estatueta da maior premiação do cinema mundial.

Angela Bassett já estava sendo cotada para concorrer ao Oscar deste ano pela atuação no papel de Ramonda, Rainha de Wakanda. Aos 64 anos, a atriz venceu o Critics Choice Awards 2023 na categoria Melhor Atriz Coadjuvante pela personagem de Pantera Negra: Wakanda para Sempre.  

Já Rihanna recebe sua primeira indicação ao Oscar. A cantora concorre na categoria Melhor Canção Original por ‘Lift Me Up’, trilha do filme Pantera Negra: Wakanda para Sempre. Um dos filmes de maior sucesso de 2022, Pantera Negra 2 está concorrendo em três categorias: Melhores Efeitos Visuais, Melhor Figurino e na categoria de Melhor Maquiagem e Cabelo.

Apesar da super produção e de atuações incríveis, o filme “A Mulher Rei”, estrelado por Viola Davis não recebeu nenhuma indicação.

Confira a lista dos nomes negros que concorrem ao Oscar 2023:

Melhor Atriz Coadjuvante: Angela Bassett em Pantera Negra: Wakanda Para Sempre;

Melhor Ator Coadjuvante: Brian Tyree Henry indicado pelo filme ‘Passagem’;

Melhor Canção Original: Rihanna é indicada ao Oscar 2023 por ‘Lift Me Up’;

Melhores Efeitos Visuais: Pantera Negra: Wakanda Para Sempre;

Melhor Maquiagem e Cabelo: Pantera Negra: Wakanda Para Sempre;

Melhor Figurino: Pantera Negra: Wakanda Para Sempre;

Melhor Animação: A fera do Mar.

Historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto é primeira mulher negra a assumir direção geral do Arquivo Nacional

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Foto: divulgação

Nome de Ana Flávia deve anunciado nesta terça-feira (24) pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos

Segundo informações divulgadas pela CNN, a historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto deve assumir a direção geral do Arquivo Nacional. O anúncio deve ser feito nesta terça-feira (24). A área está subordinada ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, liderado pela economista Esther Dweck.

Doutora pela Unicamp, mestre pela UnB, licenciada em História pela Universidade Paulista (Unip) e formada em Jornalismo pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília (CEUB), Ana Flávia será a primeira mulher negra em 185 anos a ocupar o cargo no Arquivo Nacional, que ganhou status de secretaria no novo governo.

Pesquisadora nas áreas de História, Comunicação, Literatura e Educação, Pinto deve liderar a equipe que vai cuidar de um acervo quilométrico de documentos, fotografias, registros sonoros, mapas, plantas arquitetônicas e demais materiais que ajudam a contar a historia do Brasil e que estão preservados na sede do Arquivo Nacional, localizada no Rio de Janeiro e na Superintendência Regional do órgão em Brasília.

Zoe Saldaña se torna a primeira atriz a estrelar quatro filmes que faturaram US$ 2 bi em bilheterias

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Fotos: Divulgação/Getty Images/Divulgação

Com o sucesso do filme “Avatar: O Caminho da Água“, Zoe Saldaña, 44, se tornou a primeira atriz da história de Hollywood a estrelar quatro filmes que ultrapassaram a marca dos US$ 2 bilhões nas bilheterias.

Os outros filmes que renderam a marca bilionária com a Saldaña foram: “Avatar” (2009), “Vingadores: Guerra Infinita” (2018) e “Vingadores: Ultimato” (2019).

“Sinto-me grata e como a garota mais sortuda desta cidade por saber que fui convidada para participar de filmes com diretores especiais em um elenco especial”, disse Saldaña ao portal Deadline em dezembro do ano passado. “E eles ressoaram tanto com as pessoas que temos a chance de voltar novamente e voltar outra vez. Se posso dizer alguma coisa, é que colhi todos os benefícios disso, ganhei amigos. Ainda tenho mentores com quem eu falo e em quem eu me apoio”.

Mãe de três filhos, Zoe também relatou a dificuldade conciliar o trabalho com a rotina em casa: “Acho que depois que comecei minha família, ficou muito difícil para mim sustentar os dois mundos e também atender a essa curiosidade de interpretar outros personagens diferentes ou interpretar terráqueos, sabe? Mas estou feliz no espaço. Sempre fui feliz no espaço. Também me relaciono com pessoas que amam o espaço”.

Os fãs da Marvel poderão ver Zoe Saldaña nos cinemas novamente em maio, interpretando a Gamora no filme “Guardiões da Galáxia Vol. 3“.

Amor preto: por que o compromisso é menor com os nossos e maior com nossas figuras de opressão?

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Foto: Freepik

Texto: Shenia Karlsson

Caros leitores, tenho o hábito de escrever somente a partir de minha prática clínica, enquanto uma psicóloga negra, terapeuta de casais negros e interraciais e ativista da saúde mental, penso que todo o arcabouço teórico nos norteia em nossas discussões, entretanto, ainda penso que a experiência é soberana. Esse artigo é sobre a dificuldade que casais negros enfrentam para sustentar o bordão “amor negro cura” na prática, os desafios reais das relações afrocentradas e como nossos afetos ainda são poluídos de colonialidade.

Tenho notado em meus atendimentos, com uma boa frequência, a intolerância e exigência de pessoas negras para com seus parceiros/as negros e uma condescendência quando os parceiros/as são brancos. Em seus relatos, noto que os rompimentos se dão com mais facilidade, menos culpa, como se a relação naturalmente estivesse fadada ao fracasso, como se não houvesse novidade: “ah, eu já sabia”. Percebo um investimento afetivo menor com expectativas menores.

Por outro lado, também ouço com cuidado, muitas pessoas negras em relações extremamente duvidosas, abusivas, infelizes e às vezes em situações até desprezíveis, e, no entanto, um enorme esforço em manter a relação com os respectivos parceiros/as brancos/as mesmo que lhe custe sua saúde mental e emocional. Daí convido à reflexão: por que o compromisso é menor com os nossos e maior com nossas figuras de opressão?

Esses dias a notícia da separação de uma casal negro relativamente famoso nos chamou a atenção e foi motivo de crítica principalmente sobre a postura do ator Luís Navarro que, aparentemente, decidiu pôr fim numa relação formal com sua esposa Ivi Pizzott, mesmo ela estando no seu período de puerpério, período esse considerado um dos mais frágeis que uma mulher pode vivenciar.

Dois fragmentos de frases foram emblemáticos em minha opinião e vou discorrer sobre eles. 

“Ser pai, marido, artista e ser um dos alicerces de uma família preta não é pra poucos, meu espírito sucumbiu, enfraqueceu”.

É uma frase interessante, pois se pensarmos que historicamente os homens têm sido forjados pelo machismo (independente de ser negro ou branco) e consequentemente são autocentrados e tendem a priorizar suas necessidades individuais, não nos surpreende tal atitude. Outro aspecto é que ser pai, marido, ter uma profissão e ter responsabilidades tanto práticas quanto simbólicas faz parte de ser homem, participar da vida adulta. Mas, o que realmente está por trás desse sentimento de enfraquecimento, meu irmão negro?

Nosso histórico é de desencontros, já falei sobre isso em outros artigos. A autora Angela Davis aponta sobre as heranças malditas do sistema colonial e a destruição da família negra, já Neusa Souza ressalta a dificuldade de nos construir enquanto sujeito negro de forma plena, ao passo que bell hooks nos ensina o exercício do auto amor e a amorosidade como fator fundamental para a nossa sobrevivência. A autora Isildinha Baptista nos faz refletir sobre o fardo dos signos perversos que somos obrigados a carregar em nossos corpos e inscritos em nossa psiquê e, Frantz Fanon, através de sua frase emblemática: “o homem negro não é um homem, e sim um negro” deixa um recado reto para o bom entendedor entender.

Todos eles abordam majestosamente a questão do negro tanto no âmbito social quando na esfera psicológica e quão custosa são nossas interações e relações. Sabemos que homens negros, devido aos processos de colonização e escravização, não foram de certa forma livres para exercerem seus papéis enquanto chefes de família e as consequências vemos nos índices oficiais. Dependendo da vivência de cada homem negro, essa lógica pode ser introjetada causando assim uma sensação de impotência, de não capacidade em assumir um lugar social reservado para homens brancos: o de chefe de família. 

“É com muita, muita dor e em respeito a todos vocês que sempre torceram por nossa família, que venho comunicar que eu e o Luis não estamos mais juntos. Tá difícil e eu não tive escolha”

Por outro lado essa frase é a realidade da mulher negra, pois qual escolha ela teria numa situação dessa, não é? O homem negro ao introjetar a ideia de sua impotência, não se vê responsável em humanizar a mulher negra, ele espera o que a sociedade espera, que ela “aguente” qualquer coisa, corroborando assim com a animalização social ao qual mulheres negras são submetidas frequentemente. Ademais, a mulher negra como antes não era vista como objeto de desejo e corpo merecedor de afeto, acaba por sofrer retaliações mesmo quando escolhida a estar numa relação formal. A pergunta de milhões é: será que se fosse uma esposa branca, seria submetida a esta situação? Quantos homens negros abandonam suas esposas brancas no puerpério?

Esse texto tem o objetivo de demonstrar como é possível sim repetir as violências que o racismo produz em relações afrocentradas, e que o discurso “amor preto cura” é um esforço contínuo e um exercício de atenção concentrada, todo cuidado é pouco. A descolonização dos afetos é um caminho importante para que possamos garantir minimamente relações saudáveis, sem a poluição causada pelo ideal de ego branco imposto a nós. Humanizarmos de forma profunda, sem superficialidade.

Essa discussão não é para culpabilizar somente os homens negros, mesmo porque mulheres negras também enfrentam as mesmas problemáticas. É uma questão coletiva de nossa comunidade, de responsabilidade afetiva e de preservação de nossa sobrevivência enquanto grupo. É urgente a necessidade de olharmos para as nossas contradições, e se possível estarmos atentos para as armadilhas que o racismo nos prega. Bora descolonizar os afetos? 

Sequência do filme “Viagem das Garotas” será gravado em Gana

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Foto: Divulgação

Estrelado por Regina Hall, Tiffany Haddish, Jada Pinkett Smith e Queen Latifah, o sucesso de bilheteria “Viagem das Garotas” já tem a próximo destino confirmado pela roteirista Tracy Oliver, para o segundo filme: elas vão para Gana, na África Ocidental.

Em entrevista à Variety, Oliver divulgou alguns detalhes sobre a sequência enquanto divulgava a segunda temporada da sua série “Harlem” do Prime Video, no Festival de Cinema de Sundance no último final de semana.

“[Will Packer, produtor do filme] vai me matar por dizer isso, mas o novo Viagem das Garotas vai se passar em Gana”, disse Oliver. “Isso está acontecendo oficialmente”.

Em janeiro de 2022, Packer anunciou que o filme teria uma sequência. A escritora disse que ainda tem que “escrever mais” para o projeto durante sua conversa com a Variety.

A comédia dirigida por Malcolm D. Lee, lançado em 2017, conta a história de quatro melhores amigas de longa data que viajam para Nova Orleans, durante o Essence Festival, para retomar a irmandade entre o grupo e os lados selvagens são redescobertos com muita dança, bebida e romance. O filme está disponível no Prime Video.

Aos 18 anos, atriz Marsai Martin será produtora executiva de série no Disney Channel

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Foto: Reprodução/Instagram

As gravações de Saturdays tiveram início em maio de 2022, Marsai Martin assinou contrato com a Disney em novembro de 2021

Jovem e com uma carreira promissora, a atriz Marsai Martin, de 18 anos, acumula mais uma conquista profissional. Martin está prestes a estrear a série Saturdays, na qual trabalha como produtora executiva, no Disney Channel.

Em novembro de 2021, depois que um piloto da série foi escolhido pela Disney, Ayo Davis, presidente da Disney Branded Television, contou em entrevista ao portal Deadline que a empresa estava “emocionada por trabalhar ao lado de Marsai”.

Escrita por Norman Vance Jr., a série contará a história de Paris Johnson, vivida pela atriz Danielle Jalade, uma adolescente que ama patinação e que espera a chegada dos finais de semana para ir à pista de patinação, que considera ser seu santuário. “Eu sempre quis ter um tipo de patinação. Patinação é apenas isso! É tão grande na comunidade negra. É uma atividade divertida em geral, mas apenas a estética, a vibração disso, eu sou como , ‘Isso precisa ser mostrado mais'”, comentou Martin em entrevista.

De acordo com a Screen Magazine, as gravações de Saturdays tiveram início em maio de 2022, com previsão de encerramento no mês de setembro do mesmo ano. O portal ainda afirmou que inicialmente, seriam gravados 15 episódios de meia hora cada. A data de lançamento da série ainda não foi revelada. 

Esse não é o primeiro trabalho de Marsai como produtora. Em 2019, aos 14 anos, a jovem lançou o filme “A Chefinha”. O que lhe rendeu o título de Produtora Executiva mais Jovem de Hollywood da Guinness World Records

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