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Bailarina Ingrid Silva relata episódio de racismo que sofreu nos EUA: “fiquei em choque”

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Ingrid Silva relata episódio de racismo

Ingrid Silva usou suas redes sociais para relatar sobre um episódio de racismo sofrido por ela nos Estados Unidos.

Por meio dos stories do instagram, a artista falou sobre o ocorrido que aconteceu quando estava passeando com a família na Filadélfia. Segundo informações dadas por ela, um homem a abordou após notar que a bailarina estava falando português com a filha e a perguntou se era brasileira.

“”Ele falou: ‘Você mora aqui em Philly?’. Eu: ‘Não, eu estou trabalhando aqui, vim para trabalhar’. Ele falou assim: ‘Cleaning? Faxineira?’. Quando ele falou isso, ele me pegou de um jeito, que fiquei em choque. Em 14 anos morando em Nova York, nunca conversei com alguém que simplesmente assumisse que, por eu ser uma mulher preta, estaria limpando.” Disse ela.

Ingrid prossegue o relato: “Olha como o racismo estrutural e a base da pirâmide é louca. Louca não, é tudo estruturado para que as pessoas pretas não tenham oportunidades de crescer ou, quando elas crescem, não são vistas dessa forma”.

Ao final da sequência de vídeos, a bailarina deixa recado para que as pessoas brancas se eduquem sobre o racismo. “A gente está cansado de ouvir essas coisas”, desabafou. “Isso é para você ver, (…) por eu ser uma mulher preta, foi com essa profissão que ele me associou, não me associou a uma presidente, uma CEO”.

“Se eu tivesse a pele retinta teria ainda mais dificuldade de conquistar tudo que conquistei”, diz Igão do Podpah

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Foto: Tche Tche Produção

Igor Cavalari, 26, mais conhecido como Igão, cresceu na periferia de Osasco, na Grande São Paulo e criou o Podpah Podcast junto com o amigo Mítico, e hoje é um dos comunicadores mais influentes do país, sendo listado na Forbes Under 30 2022, divulgado em dezembro do ano passado.

Nesta semana, o podcast começou o projeto Podpah de Verão, onde os apresentadores receberão dez entrevistados durante duas semanas nas praias do Rio de Janeiro. Já foi entrevistado o humorista Marcelo Adnet, Mc Maneirinho, e nesta quarta-feira (18) será a vez do Orochi, MC Cabelinho, na quinta (19); e o streamer Nobru na sexta-feira (20). 

Em entrevista exclusiva ao Mundo Negro, Igão falou sobre sua carreira e planos para o futuro. “Já realizei o sonho de entrevistar muita gente preta de muito sucesso. Mano Brown, Emicida, Liniker, Ice Blue, Djonga. Mais do que um nome específico, o que eu mais quero é continuar dando espaço para que as pessoas que, assim como eu, também vieram da quebrada, possam mostrar quem são, o trabalho deles e delas”.

Igão e Mitico, apresentadores do Podpah Podcast (Foto: Reprodução/Instagram)

Quebrando recordes, a transmissão da conversa com o rapper Mano Brown em março do ano passado, teve um pico de mais de 340 mil espectadores simultâneos e se tornou a maior audiência simultânea entre todos os programas do tipo já transmitidos no YouTube Brasil.

Igão também reflete como a negritude influencia na sua carreira. “Sou preto, vim da periferia e hoje tenho o maior podcast do Brasil, já entrevistei o presidente da República, outras pessoas f***s, artistas pretos fantásticos, faço propaganda para as maiores marcas do país e do mundo. Ainda assim, acredito que se [eu] tivesse a pele retinta teria ainda mais dificuldade de conquistar tudo que conquistei. Quando poderíamos pensar que isso seria possível levando em consideração que o jovem preto da periferia é quem mais morre por arma de fogo?”, questiona.

Leia a entrevista completa abaixo:

Igor, é um prazer ter você aqui no Mundo Negro. Primeiro, gostaria de te parabenizar pelo sucesso impressionante do Podpah. Você é hoje, um dos comunicadores mais influentes do Brasil. Como você observa essa posição?

Obrigado a vocês por me receberem, poder contar um pouco sobre mim e, quem sabe, inspirar outras pessoas. Eu vejo exatamente do jeito que eu acabei de falar: oportunidade de inspirar pessoas, principalmente o pessoal de ‘quebrada’, os que não têm privilégios e muitas vezes não têm esperança de que podem conseguir chegar nesta posição. Desde quando começamos o Podpah, eu e o Mítico respondemos muito sobre o que a gente queria com o sucesso do canal. E nós sempre respondemos que era inspirar pessoas e mostrar que é possível sair da periferia, de onde você é pouco notado, e vencer. E não cair nesses papos de coachs sobre meritocracia. Estamos realizados também principalmente porque podemos mostrar para a menina preta e o moleque preto da quebrada que, apesar de tudo, é possível chegar lá.

Foto: Reprodução

Recentemente, você foi listado dentro da ‘Forbes Under 30’. No Instagram, você comemorou declarando que está ‘contrariando estatísticas’. Poderia falar mais um pouco sobre isso? Sabemos que as oportunidades para a população negra são bem mais difíceis.

É isso. Essa resposta está muito ligada à resposta anterior. Falta oportunidade. Agora, nos últimos anos, depois de séculos nos rejeitando, nos limitando a poucos papéis de destaque, que uma parte da sociedade tem dado espaço para pessoas pretas e pobres, que não tiveram a mesma oportunidade que muitos brancos têm. Eu ainda sou privilegiado porque sou homem. Para as mulheres pretas é ainda mais difícil. Mas é isso, sou preto, vim da periferia e hoje tenho o maior podcast do Brasil, já entrevistei o presidente da República, outras pessoas f***s, artistas pretos fantásticos, faço propaganda para as maiores marcas do país e do mundo. Ainda assim, acredito que se [eu] tivesse a pele retinta teria ainda mais dificuldade de conquistar tudo que conquistei. Quando poderíamos pensar que isso seria possível levando em consideração que o jovem preto da periferia é quem mais morre por arma de fogo? Ou quando não morre está fadado a ter uma vida difícil porque não teve educação que deveria ter tido, que foi negado para ele os direitos de fazer uma universidade, de poder ter uma vida decente. Por isso não só eu, mas muita gente que veio de baixo está contrariando as estatísticas. A cada aniversário contrariamos as estatísticas. Porque estamos tendo o destaque que merecemos, não estamos sendo limitados às páginas policiais do jornal. E não sou só eu. Vários amigos meus estão tendo esse reconhecimento. Meu parceiro Mítico também, ele já morou em barraco, vem de uma família simples de Belém, tem origem indígena e nós fomos considerados pela Bloomberg duas das pessoas mais influentes da América Latina. Ainda falta muito para que o povo preto tenha o mesmo espaço e direitos de outros, mas estamos mudando como sociedade.

Quais são seus planos profissionais para o futuro, principalmente enquanto comunicador?

Entre muitos planos talvez o principal seja consolidar minha carreira como comunicador. Eu quero que as pessoas me vejam cada vez mais como alguém que comunica, ser um porta-voz da comunidade da periferia, do povo de quebrada. Eu tenho um grande sonho de um dia talvez ser um dos grandes apresentadores do país, ter um programa em um domingo, sábado. Sou muito novo, tenho 26 anos, e eu sonho muito com isso. Daqui 26 anos terei só 52, então vou poder fazer muita coisa. O que eu tenho na cabeça é cada vez mais poder fazer coisas grandes. Eu amo trabalhar com comunicação, é o que eu quero fazer para sempre da minha vida. Eu sonho muito em um dia poder ser Marcos Mion, um Faustão. Quem sabe?

Entrevista com o rapper Mano Brown no Podpah (Foto: Jef Delgado)

Você acredita que seu trabalho pode impactar e inspirar positivamente outras pessoas, em especial pessoas negras?

Sem dúvida. É uma das coisas que fazem a gente seguir produzindo e criando coisas: poder inspirar e motivas pessoas que normalmente são levadas a acreditar que, por serem são pretas ou pobres, não podem realizar seus sonhos. Podem sim. A gente muitas vezes para e não acredita no que estamos vivendo, e eu e o Mítico pensamos: “quantas pessoas se inspiram na gente, quantas pessoas nos veem como é possível chegar lá”? Por isso, a gente tenta cada vez mais ter responsabilidade sobre o que a gente fala. Somos jovens, mas também estamos atentos a essa responsabilidade que é extremamente necessária. A gente quer levar essa mensagem para as pessoas também. Não apenas a diversão, o entretenimento. Queremos mostrar que é possível.

Vocês já entrevistaram personalidades muito importantes no Podpah. Existe alguma personalidade negra que vocês ainda sonham em entrevistar?

Já realizei o sonho de entrevistar muita gente preta de muito sucesso. Mano Brown, Emicida, Liniker, Ice Blue, Djonga. Mais do que um nome específico, o que eu mais quero é continuar dando espaço para que as pessoas que, assim como eu, também vieram da quebrada, possam mostrar quem são, o trabalho deles e delas.

Foto: Lucas Zetre

Igor, qual conselho você dá pra quem deseja seguir carreira como comunicador, pra quem se inspira no seu trabalho, seja como creator ou como empresário?

Continuar trabalhando sempre, ter foco, persistir muito. Hoje olham para o Podpah fazendo sucesso, mas muita gente não sabe que eu produzo conteúdo desde 2015, estou na internet desde 2011. Então, é uma parada diária, todos os dias pensar em coisas novas, fazendo tudo, testando tudo. O melhor aprendizado é esse, tempo ao tempo, esperar as coisas no seu momento, no melhor momento acontece tudo, e sempre continuar trabalhando, é importantíssimo. Além disso, creio que o mais importante é você ser você mesmo, ser autêntico, saber da onde veio. Apesar de já estarmos há algum tempo na internet, eu e o Mítico “estouramos” há dois anos e meio com o Podpah. Desde então, sempre nos preocupamos em criar cada vez mais conteúdos e não apenas o mesacast. Inovamos fazendo o podcast 24 horas ao vivo no ar, o Podpah de Verão, que tem a segunda temporada iniciada dia 16, o Arraiá Podpah. Além disso, estamos ampliando nossos conteúdos para além do Podpah, como o Rango Brabo, programa com o Diogo Defante, que também é um cara que veio da periferia do Rio, enfim. Vamos inaugurar a loja do Podpah ainda neste mês de janeiro com uma coleção escolhida por nós. Ou seja, é preciso ter paciência para as coisas acontecerem. Nada cai do céu, é sempre uma construção, nunca se acomodar e sempre acreditar no trabalho.

Texto: Halitane Rocha

Entrevista: Arthur Anthunes

“Vai na Fé”, novela da Globo estreia com protagonismo negro em narrativas diversas

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Família de Sol em "Vai na Fé"

Após a novela “Amor de mãe” que também teve muita presença negra no elenco, porém recebeu críticas pelo rumo que a história dos personagens negros foi seguindo, “Vai na Fé” estreia com muito protagonismo negro e histórias de vidas diversas para esses personagens.

Veja mais: Do auge ao declínio: decadências envolvendo as personagens negras da novela nos faz questionar a ausência de representatividade nos bastidores.

A história gira em torno da personagem Sol (Sheron Menezzes) uma mulher crescida na Zona Norte do Rio de Janeiro, ex-frequentadora de bailes funks e atualmente vende quentinhas para sustentar sua família. Na trama, a vida da personagem e de sua família sofre uma reviravolta quando Sol aceita o convite para se tornar bailarina de um cantor famoso, Lui Lorenzo (José Loreto).

A família de Sol é composta 100% por pessoas negras, Che Moais interpreta o Carlão, marido da protagonista, Manu Estevão interpreta Duda, uma das filhas do casal, e a filha mais nova, também protagonista da trama, é a Bella Campos (atriz vencedora do “Melhores do Ano 2022” como atriz coadjuvante) que interpreta Jennifer, a primeira integrante da família a ingressar no curso superior.

Dentre os atores negros estrelando na trama temos, Mc Cabelinho interpretando o personagem Hugo, Jean Paulo Campos como Yuri, Elisa Lucinda interpretando Marlene, Clara Moneke como Kate, Samuel de Assis que interpreta Benjamin, Carla Cristina Cardoso interpretando Bruna, Orlando Caldeira dando vida a Antony Verão e Jonathan Haagensen como Orfeu, Tati Vilela como Naíra e Clara Serrão dando vida a personagem Bella.

Em coletiva de imprensa, a atriz Elisa Lucinda, que interpreta a mãe da protagonista Sol, desabafa sobre a representatividade positiva que a novela traz “Há 30 anos, algumas de nós estaríamos só na possibilidade de fazer uma novela de época para fazer papel de escravizada. É muito importante falar disso” a atriz ainda falou sobre sua experiência vendo pela primeira vez a obra da qual está fazendo parte Chorei muito na preparação em ver um monte de gente preta, competente, no seu lugar, respeitada”.

Conheça os atores negros e seus personagens:

Sol (Sheron Mennezes) levanta todos os dias antes das seis da manhã para trabalhar. Mulher de fé, mãe, guerreira, moradora de Piedade, bairro tradicional da Zona Norte do Rio de Janeiro, vendedora de quentinhas no Centro da cidade. Sol é como milhões de brasileiros que sonham, lutam e correm atrás.

Anthony Verão (Orlando Caldeira) tem um perfil de fofocas. O jornalista tem um bom instinto, sabe enxergar uma boa treta de longe, mas começa a ultrapassar os limites éticos quando Érika (Letícia Salles) se torna sua assistente.

Ben (Samuel de Assis) Advogado pragmático, Ben sabe que o rapaz idealista que foi na juventude mal reconheceria o homem que se tornou. Tudo mudou na vida de Ben quando o pai morreu. Da noite para o dia, ele se viu responsável pela sua família e teve de assumir o escritório de advocacia deixado pelo pai. Ben não conseguiria isso sem a ajuda de Lumiar (Carolina Dieckmann), a mulher com quem construiu uma vida profissional bem-sucedida. Viveu uma paixão com Sol (Sheron Menezzes) na juventude e ficará mexido ao reencontrá-la.

Yuri (Jean Paulo Campos) É o líder dos bolsistas. Apesar de ser extrovertido e excelente orador, é tímido nas questões do coração, hesitando se aproximar de Jenifer (Bella Campos), seu interesse amoroso. Vai vivenciar dilemas morais na sua vivência política estudantil.

Bruna (Carla Cristina Cardoso) é a melhor amiga de Sol desde a juventude, quando as duas se divertiam juntas nos bailes funks da Zona Norte carioca no começo dos anos 2000.

Carlão (Che Moais) Marido de Sol (Sheron Menezzes). Se apaixonou por ela assim que a viu pela primeira vez, cantando no coral da igreja. Carlão conquistou Sol com sua generosidade, dedicação e amor. Perdeu o emprego durante a pandemia. Antes paciente, ele se torna um homem irritadiço. Tenta retomar o trabalho de diversas formas até que encontra nos aplicativos de entrega de encomendas uma alternativa de rendimento.

Isabela (Clara Serrão) Jovem do interior de Minas Gerais, estudou no melhor colégio da cidade, mas se sente desconcertada na grandeza do Rio de Janeiro e da elite da faculdade. O novo contexto e uma decepção a fazem refletir sobre suas angústias e identidade de mulher preta, proporcionando uma transformação na jovem. Vai se apaixonar por Fred (Henrique Barreira), um rapaz de outra realidade social.

Jenifer (Bella Campos) Filha mais velha de Sol (Sheron Menezzes). Jovem estudiosa, sonha em ser advogada. Entra em uma faculdade prestigiada com bolsa de estudos, um grande orgulho para toda a família.

Kate (Clara Moneke) Kate sempre acompanhou os perrengues da mãe Bruna (Carla Cristina) para prover a casa e prometeu para si que sua vida seria diferente. Longe do subúrbio, de frente para o mar. E para realizar esse objetivo vai romper pouco a pouco sua barreira moral.

Maria Eduarda, Duda (Manu Estevão) Filha caçula de Sol (Sheron Menezzes). É a “menina dos olhos” do pai Carlão (Che Mois), a quem ama loucamente. É boa de briga e tende a ser agressiva com os colegas da escola e do bairro sempre que é contrariada. Vai amadurecer aos poucos e entender que nem tudo se resolve brigando.

Marlene (Elisa Lucinda) Marlene é uma grande referência na família. Seu ponto fraco são as netas, Jenifer e Duda, por quem sente um amor incondicional. Com a filha Sol construiu uma relação de cumplicidade.

Veja mais:  “Amor de mãe” e a banalização da morte negra

Fontes: Yahoo e Gshow

Taís Araujo lança loja com peças do próprio guarda-roupa para bazar virtual da Gerando Falcões

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Foto: Divulgação

A atriz Tais Araujo, 44, abre as portas de seu guarda-roupa para doar diversas peças e lançar sua loja no bazar virtual da Gerando Falcões, ONG dedicada ao desenvolvimento social e combate à pobreza.

Lançado nesta segunda-feira (16), cerca de 20 itens da atriz, que também é Head de Produtos Sociais da ONG desde agosto de 2021, estarão à disposição no e-commerce para o público geral.

Os produtos ficarão no espaço “Lojinha Tais Araújo“, disponível na barra superior da home do site do Bazar da Gerando Falcões. Dentre os itens que serão comercializados estão calças, blusas e vestidos que pertenceram à atriz. Acesse: www.bazar.gerandofalcoes.com.

Em 2021, quando Taís foi anunciada como a Head de Produtos Sociais, o criador da ONG, Edu Lyra, falou sobre a felicidade da participação dela no projeto: “Em seus trabalhos, ela estimula debates sobre tabus sociais e defende a bandeira da igualdade de gênero e raça em diversos setores da sociedade. Esse posicionamento está alinhado ao do Gerando Falcões: de derrubar muros e construir pontes entre o negro e o branco, o rico e o pobre, a favela e os bairros nobres. Por isso, ninguém melhor do que ela para colaborar no desenvolvimento de nossos produtos e projetos sociais”, disse Edu Lyra à Forbes.

Foto: Divulgação/Looks do Bazar
Foto: Divulgação/Looks do Bazar

Anielle Franco será a próxima convidada do podcast Mano a Mano

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Foto: Jef Delgado

O combate à violência política de gênero e racial no País é um dos temas da conversa com a Nova Ministra da Igualdade Racial no Brasil.

Mano Brown está de volta com episódios inéditos da terceira temporada do podcast Original Spotify Mano a Mano. Nesta quinta-feira, 19, o rapper recebe a jornalista, educadora e, agora, Ministra da Igualdade Racial Anielle Franco. Na conversa, ela promove uma importante reflexão sobre representatividade, violência política e a luta por justiça social.

Nascida na comunidade carioca da Maré, Anielle Franco é bacharel em Jornalismo e Inglês pela Universidade Central de Carolina do Norte e bacharel-licenciada em Inglês/Literaturas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, também é mestre em relações étnico-raciais pelo CEFET/RJ. Como Diretora Executiva do Instituto Marielle Franco, desenvolve ações sociais com foco em mulheres negras e jovens periféricos.

Nesta terceira temporada que começou em 27 de outubro de 2022, Mano Brown já recebeu a filósofa e ativista Angela Davis, o cantor Djavan, a atriz e cantora Linn da Quebrada, o doutor em Direito, Advogado e professor Silvio Almeida e a ativista indígena Txaí Suruí.

Em temporadas anteriores, Mano Brown recebeu nomes importantes no debate contra o racismo, feminismo e humanidade, como as filósofas Djamila Ribeiro e Sueli Carneiro.

Com parceria inédita, Ministério da Cultura lança edital de R$ 150 milhões para financiar projetos

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Foto: Cristiano Mariz

Fazedores de cultura podem se inscrever no edital do Banco do Brasil a partir de 3 de março

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, participou nesta segunda-feira (16) da cerimônia de posse da presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Na ocasião, foi anunciada a primeira grande parceria entre MinC e BB, o edital do CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), edição 2023 – 2025. O objetivo é selecionar projetos para serem patrocinados pelo banco e demais empresas do Conglomerado BB para compor a programação das quatro unidades do CCBB, localizadas em Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).

“O modelo pactuado com o Banco do Brasil está de acordo com as novas diretrizes para uso dos incentivos fiscais destinados à Cultura, nesse novo modelo de gestão da Lei Rouanet. Será aperfeiçoado com diálogo entre as linguagens, oportunidade de acesso aos recursos para todos, melhor distribuição de recursos entre as regiões brasileiras, oportunidades de novos agentes culturais se inserirem nos circuitos mais expressivos e, claro, com maior possibilidade de fruição pela sociedade brasileira, por meio de acessos gratuitos a todas as pessoas”, disse a ministra Margareth Menezes.

Parceria entre Ministério da Cultura e Banco do Brasil

O Ministério da Cultura está em diálogo com os principais investidores para alinhar procedimentos que ofereçam estrutura adequada para realização dos editais públicos. A ideia é tornar o mecanismo de incentivo fiscal mais acessível aos agentes culturais brasileiros. Serão investidos cerca de R$ 150 milhões, com o volume médio de R$ 50 milhões a cada ano.

A parceria resultará em maior segurança processual do edital, garantindo a efetivação dos patrocínios aos agentes culturais selecionados. O Ministério da Cultura participa do processo seletivo em três fases:

  • Disponibilização de sua banca de pareceristas habilitados para análise dos projetos;
  • Participação da fase final de seleção dos projetos;
  • Monitoramento dos projetos selecionados para rápida aprovação no Sistema de Acesso às Leis de Incentivo à Cultura (Salic), de forma que viabilize os patrocínios aos contemplados nos prazos pactuados com o BB.

O Ministério pretende dar continuidade a essa aproximação junto às empresas estatais como, por exemplo, o Banco da Amazônia (BASA) e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB). A ação abrangerá ainda os principais incentivadores privados, de forma a tornar o acesso aos recursos da Lei Rouanet mais democráticos.

As premissas e os pilares conceituais do Edital estão pautados, dentre outros temas, na necessidade de projetos que reafirmem nossas origens e ancestralidade, narrativas regionais e o pensamento decolonial. Além disso, são bem-vindos projetos que valorizem a inclusão e a acessibilidade e que ofereçam caminhos para compreender a construção contemporânea de identidades. Os produtores culturais são chamados a pensar projetos que enriqueçam a programação do CCBB por meio de experiências inovadoras com o público, e, também, garantindo a representatividade da pluralidade cultural brasileira em suas produções.

“Podemos participar ativamente da transformação do país em uma nação que valoriza o seu povo e a sua cultura”, afirmou a presidenta do BB, Tarciana Medeiros.

O Edital contém detalhamentos sobre esses e outros pontos da seleção, a exemplo dos critérios de avaliação, que preveem: relevância conceitual e temática, aderência às premissas e aos pilares conceituais, viabilidade técnica e financeira e acessibilidade aos diversos públicos de pessoas com deficiência. O resultado será divulgado até junho deste ano.

As inscrições são gratuitas e ficam abertas até 03 de março de 2023 em www.bb.com.br/patrocinios. No mesmo site, constam o edital com informações completas sobre a seleção e o formulário para inscrição. Pessoas jurídicas (CNPJ) e pessoas físicas (CPF) podem apresentar propostas de projetos em artes cênicas, cinema, exposição, ideias, música e programa educativo.

Sem negros na reforma administrativa, Tia Má critica prefeito de Salvador: “Segue nos invisibilizando”

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Fotos: Reprodução/Instagram e Olga Leiria/Ag. A TARDE

O prefeito de Salvador, Bruno Reis, anunciou a reforma administrativa da capital baiana e apresentou novos gestores nesta segunda-feira (16). No total, foram 16 alterações em secretarias ou órgãos municipais para 2023 e nenhuma pessoa é negra.

No Twitter, a jornalista e influencer Tia Má, moradora de Salvador, criticou o prefeito pela falta de profissionais negros na gestão. “Em Salvador, a maior parte do secretariado é composta por homens brancos…oh @brunoreisba num da mais…nosso povo tem competência e habilidades para assumir várias pastas…e vc segue nos invisibilizando!”, afirmou.

https://twitter.com/tiamaoficial/status/1615015310519574531

Segundo a Tia Má, o prefeito afirmou montar o secretariado apenas com pessoas brancas por “capacidade técnica e competência”. “As coisas são ditas também quando não dizem nada! Não tem uma pessoa preta no secretariado de Bruno Reis na cidade mais preta! Absurdo!”, manteve a crítica.

https://twitter.com/tiamaoficial/status/1615112989832626178

“É normal de dois anos de governo que possamos fazer algumas mudanças, possamos trazer novas pessoas para a gestão e remanejar outras que estão com a gente já algum tempo”, disse o prefeito Bruno Reis durante a coletiva de imprensa.

Após troca de carinhos, internet aponta Gabriel Santana e Sarah Aline como “mais fofos” do reality

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O primeiro dia do BBB 23 começou a todo vapor e algumas alianças já foram formadas por causa da primeira prova do reality show. Obrigatoriamente sendo em dupla, dois participantes chamaram atenção dos telespctadores por causa do modo carinhoso de tratamento.

Durante a dinâmica, o ex-Chiquitita e a psicóloga estavam levando a melhor, e conseguiram bater no botão em primeiro duas vezes consecutivas. Isso garantiu uma vantagem para eles, que conseguiram ficar deitados em um sofá disponibilizado pela produção.

A dupla Gabriel e Sarah continua na prova e tem trocado diversos carinhos durante a disputa. Vários internautas já estão torcendo para que role algo entre os dois. Em outro momento, Sarah reclamou do frio e Gabriel prontamente abraçou a sister, pra aquecê-la: “Me abraça, preta”, disse ele.

Os dois, que entraram juntos na casa, seguiram firmes e focados durante a Prova de Imunidade. Até o fechamento desta reportagem, nesta terça-feira, 17 de janeiro, eles continuavam na dinâmica, determinados a vencer.

Pesquisa da FGV mostra que 84% dos casos de crimes raciais são registrados como injúria e não racismo

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Após a sanção de Lula, uma pesquisa revelou que os casos casos tipificados como racismo eram a exceção, e a maioria dos réus acabaram absolvidos no Estado de São Paulo. A pesquisa foi feita pelo Núcelo de Justiça Racial e Direito da FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Em São Paulo, na Decradi (delegacia especializada em crimes raciais e delitos de intolerância), 84% das denúncias de crimes do tipo eram registradas como injúria racial e não como racismo. Em oito anos, foram registrados 1.001 crimes de injúria racial e só 191 de racismo pelos delegados.

Quando o processo chegava à Justiça, 75% dos réus eram absolvidos, segundo os pesquisadores, que analisaram 831 processos de crimes raciais de sete estados (BA, GO, PA, PR, RJ, SP e SE), já na segunda instância.

Informações são do site G1 que mostra os insultos mais frequentes nos processos: as palavras que mais apareceram foram “macaco”, “preto”, “nego”, “fedido”, “safado” e “sujo”.

Para a pesquisadora da FGV, Yasmin Rodrigues, isso mostra que, na prática, é muito difícil alguém ser condenado por crimes raciais no Brasil.

“Os casos que chegam à segunda instância já são os mais evidentes, xingamentos diretos, que têm provas. A maioria nem chega nessa fase. E, mesmo assim, os réus são absolvidos. As condenações por racismo, especificamente, são inexpressivas”, afirma.

Michael B. Jordan está namorando com a modelo Amber Jepson, revela site

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Fotos: Getty Images e Reprodução Instagram

Segundo o jornal The Sun, o ator Michael B. Jordan, 35, está em um relacionamento secreto com a modelo britânica Amber Jepson, 26. O romance foi revelado por uma pessoa próxima do artista. 

O astro de “Creed” e “Pantera Negra” tem passado mais tempo no Reino Unido após se tornar sócio do clube de futebol AFC Bournemouth no ano passado, o que poderia ter aproximado os dois durante suas visitas à Grã-Bretanha.

“Ainda está tudo no começo, mas a Amber e o Michael estão realmente se curtindo”, declarou a fonte do jornal. “Eles são um casal bonito e fofo, com os dois financeiramente independentes”.

Antes de vir a público o relacionamento dos dois, a modelo Lori Harvey, ex-namorada de Michael B. Jordan, revelou que está namorando com o ator Damson Idris, 31, em 13 de janeiro, dia em que comemorou o aniversário dela de 26 anos. Eles postaram uma foto super romântica em que Damson aparece a beijando no rosto com a legenda: “Feliz aniversário, Nunu”. Naquele mesmo dia, o casal foi visto junto chegando na festa de aniversário da modelo.

Em junho do ano passado, Michael B. Jordan e Lori Harvey se separaram após um ano de namoro. Sem divulgarem o motivo do término, em dezembro, Harvey falou sobre o relacionamento deles em entrevista à revista Essence.

“Minha experiência me ensinou que preciso de alguém que me respeite — alguém que entenda e respeite meus padrões, meus limites e seja um homem temente a Deus, que me dê apoio, que se preocupe com a família e que me faça sentir em paz”, conta ela. “É onde estou na minha vida agora. Não estou abrindo mão de minha paz e felicidade por nada nem ninguém. E então, se vejo algum sinal de que isso está acontecendo, fico tipo, ‘Tenho que sair’”.

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