Site Facebook repercutiu o caso de racismo sofrido por Elisabeth
Site Facebook repercutiu o caso de racismo
“Não, esse clube VIP é somente para brancos”. Foi essa afirmação racista que a estudante Elizabeth Okoro, de 26 anos, ouviu do gerente do restaurante de frutos do mar The Atlantic Lobsters and Dolphins, localizado em Acra, capital de Gana.
Revolta a estudando usou o site de relacionamentos Facebook para divulgar o ocorrido e comoveu o governo de Gana.
‘Eu não estou parafraseando, eu não interpretei mal, não foi um erro de tradução, foi uma declaração precisa’, disse ela ao site da BBC.
O gerente, o italiano Marco Ranaldi, ofereceu a adesão ao cadastro de clientes Vips ao acompanhante de Elisabeth, um branco de origem espanhola e negou o preenchimento da ficha pela estudante.
A polícia está investigando o incidente. Após uma visita do vice-ministro de Turismo de Gana, James Agyenim Boateng, as autoridades acabaram fechando o restaurante por ele não ter as licenças necessárias.
O intercâmbio de imagens e objetos de crianças e jovens afro-descendentes de vários países tornou possível a realização da exposição “Olhos Cruzados”, que pode ser vista em São Paulo entre os dias 7 e 12 de novembro, no hall central do edifício da Prefeitura de São Paulo.
Uma boa oportunidade de ver de perto um pouco do cotidiano dos jovens e crianças negras de outros países por meio de belas fotografias no mês da Consciência Negra.
Cultura africana pela ótica de crianças e jovens
A exposição acontece por meio de uma parceria entre a Coordenadoria dos Assuntos da População Negra (CONE), da SMPP, e o projeto Olhares Cruzados.
O projeto teve início em 2004 e conta com o trabalho de fotógrafos, arte-educadores, colaboradores brasileiros e estrangeiros, e órgãos governamentais que realizam oficinas, exposições de fotografias e artes sobre a Cultura Africana e Afro-descendente pelo Brasil, América Latina e África.
Serviço:
“Exposição Olhares Cruzados”
Data: de 07 a 12 de novembro
Horário: a partir das 17h30
Local: Hall Central – Prefeitura de São Paulo – Viaduto do Chá
A Tribe Called Quest ainda lota estádios em eventuais shows após seu rompimento
Há 20 anos, sentado na escada de casa, olhando para um som portátil da CCE um menino de nove anos ouvia pela primeira vez a música de um dos seus grupos favoritos. Duas décadas depois, na 35ª Mostra Internacional de Cinema, aquele menino pôde reviver aquela experiência inesquecível na sala escura do cinema.
Capa do documentário "Batidas, rimas e vidas"
O documentário Batidas, Rimas e Vida (Beats, Rhymes and Life: The Travels of A Tribe Called Quest, 2011) é exatamente o que o título sugere, uma jornada que nos convida a conhecer (e reviver, se você é um grande fã como eu) – à partir do ponto de vista dos seus portagonistas – a história de um dos grupos mais inovadores da história do Hip Hop.
Dirigido pelo ator (e também grande fã) Michael Rapaport, o documentário reúne imagens da turnê pelos Estados Unidos em 2008, que reuniu o grupo após a separação, dez anos antes. Ao mesmo tempo, o inicio da trajetória do grupo novaiorquino, é comentada por artistas como o pioneiro nos programas de rádio voltado para o Hip Hop, DJ Red Alerte os grupos De La Soul e Jungle Brothers, esses dois últimos, integrantes do coletivo Native Tongues.
Para dar a perspectiva dos fãs, o documentário conta com depoimento de algumas celebridades como Pete Rock, Large Professor Pharrel Williams, Beastie Boys,The Roots, Common e Mos Def.
O material de bastidores revela também os problemas de saúde de Phife Dawg e como era – e continua sendo – tênue a sua relação com Q-Tip. A diferenças entre os dois contribuiu para a deterioração da incrível química que eles tinham, o que levou ao fim da banda e torna incerta uma possível retomada.
A trilha sonora é um capítulo à parte em se tratando de A Tribe Called Quest. Durante todo o documentário, você ouvirá os principais títulos da carreira do grupo, um dos primeiros a fazer a célebre mistura de Hip Hop com Jazz. Complementando, a música adcional fica por conta do não menos competente, produtor e multi instrumentista, Madlib.
A Tribe Called Quest ainda lota estádios em eventuais shows após seu rompimento
Sem dúvidas, o A Tribe Called Quest é um dos grupos mais relevantes das últimas décadas e transcendeu gêneros e rótulos. Mesmo 13 anos após o rompimento, suas eventuais turnês lotam estádios o que evidencia a força que o grupo tem e a falta que faz pro cambaleante Hip Hop atual. Se você não assistiu as exibições na última Mostra, nem tudo está perdido, resta o download pago do título na loja do itunes. E ainda emociona aquele menino de 20 anos atrás.
O cabelo crespo é determinado, em parte, pela forma de seu folículo. As mulheres negras tem seu folículo encurvado. Dentro do folículo está o bulbo do cabelo. O tipo de ondulação que
você tem pode ser determinado pela forma em que cada cabelo nasce destes bulbos.
Enquanto cada fibra se encurva ao crescer, o número de voltas determina a quantidade de cachos que você terá. O cabelo que dá voltas várias vezes produz cachos apertados, enquanto que o cabelo que não dá voltas ou dá muito poucas, será liso. Um cabelo com um número moderado de voltas terá a aparência de ondas suaves.
O cabelo cacheado requer cuidados especiais porque tem tendência a parecer seco ou opaco. Isso acontece porque os óleos naturais do cabelo têm que trabalhar mais para chegar às pontas de um cacho, ao contrário de um cabelo liso. Experimente utilizar produtos elaborados especialmente para cabelos cacheados, que ajuda a mantê-los hidratados e brilhantes. Secar o cabelo úmido com um difusor também ajuda a prevenir o frizz, definir os cachos e contribui para sua mobilidade.
A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e o Ministério da Saúde (MS) celebraram no último dia 27 de outubro um acordo de cooperação técnica que visa a implementação de ações conjuntas que assegurem a adesão do MS à campanha “Igualdade Racial é pra Valer”.
Implementar a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra é um dos objetivos do pacto firmado no dia Dia Nacional de Mobilização Pró Saúde da População Negra.
Igualdade e combate a discriminação no SUS é uma das metas do acordo
O projeto de uma política de saúde pró população negra foi aprovado em 2006 pelo Conselho Nacional de Saúde. Entre seus objetos estão combater a discriminação étnico-racial nos serviços e atendimentos oferecidos no SUS, bem como promover a equidade em saúde para a população negra.
O acordo entre os dois órgãos federais prevê, ainda, a implementação do Programa de Enfrentamento ao Racismo Institucional no MS e no SUS; e a divulgação e atendimento do disposto no capítulo I do Estatuto da Igualdade Racial, que trata do direito à saúde.
Para a Ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros o compromisso assumido pelo MS no sentido do enfrentamento do racismo institucional é uma característica emblemática do acordo de cooperação.
Funcionário da Oi usa computador da empresa para criar comunidade nazista no Orkut. Empresa de telefonia é multada em R$10 milhões.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a página continha apologia ao nazismo e “propagava xingamentos e ofensas a pessoas negras”. É uma das maiores indenizações já aplicadas por danos morais coletivos, informou o MPF.
Uma ação da Procuradoria da República tinha a finalidade de identificar o autor. Mas a Oi informou que era um morador da cidade mineira, de acordo com o IP (Internet Protocol). Porém, datas e horários de acesso comprovam que as máquinas eram realmente da empresa.
A companhia decidiu não identificar o funcionário e alegou “grande lapso temporal”. “Essa resposta foi uma afronta ao Judiciário. O alegado lapso temporal foi causado pela própria empresa”, disse o procurador Marcelo Ferreira.
O MPF entrou com ação contra a Oi, que por sua vez disse que todos tinham acesso à máquina e é impossível dizer quem cometeu o crime. Entretanto, o Ministério apurou que os acessos não foram realizados durante o expediente.
Apesar da Oi ter recorrido, a Justiça ainda não se pronunciou. A Telemar Norte Leste não comenta o caso.
Com a campanha Por uma infância sem racismo, o UNICEF e seus parceiros fazem um alerta à sociedade sobre os impactos do racismo na infância e adolescência e a necessidade de uma mobilização social que assegure o respeito e a igualdade étnico-racial desde a infância.
Baseada na ideia de ação em rede, a campanha convida pessoas, organizações e governos a garantir direitos de cada criança e de cada adolescente no Brasil.
O ator e apresentador Lázaro Ramos gravou o vídeo oficial da campanha. “Espero realmente que a nossa sociedade possa, definitivamente, enxergar igualdades num mundo de diferenças, para fazermos agora um mundo melhor para cada uma das nossas crianças e adolescentes” ressalta do ator globa. Confira o vídeo:
A Secretaria de Participação e Parceria (SMPP), a Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual (Cads) e a Coordenação dos Assuntos da População Negra (CONE), em parceria com a Coordenadoria de Inclusão Digital (CID) disponibilizam a partir do dia 08 de novembro uma ferramenta de serviço à sociedade para o registro on-line de denúncias de combate à homofobia e crimes de racismo.
Como denúncias deverão ser feitos através do preenchimento do formulário disponível no site da SMPP (www.prefeitura.sp.gov.br/smpp). O acesso a essa ferramenta pode ser feito em todas as unidades de Telecentros de São Paulo.
A nova ferramenta visa facilitar o atendimento a esse público, para que assim o Poder Público possa agir coibindo atos discriminatórios contra a população negra e a população LGBT e também elaborar políticas públicas de proteção a esses grupos.
Ao fazer a denúncia, é preciso que especifique detalhes dos fatos ocorridos como: local, horário, pessoas envolvidas, o tipo de discriminação que ausidade e outras informações que julgaram relevantes. Todas as informações encaminhadas são sigilosas, nos termos da lei.
Atualmente, a SMPP disponibiliza esses serviços no Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate à Homofobia, localizado no Pateo do Colégio, 5 – 1º andar e no Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate ao Racismo, também, localizado no Pateo do Colégio, 5 – 2º andar.
Para a utilização dos Telecentros é necessário agendar um horário via telefone ou pessoalmente. Acesse o site do Telecentro e escolha uma unidade mais próxima de você.