Home Blog Page 1272

Ninguém vai preso, mas Ministério faz mais uma campanha contra racismo

0

O Governo brasileiro é especialista em comprar extintor de incêndio, depois que a casa pegou fogo.

Se o Brasil é um dos países mais racistas do mundo, as campanhas contra o racismo, deveriam ser permanentes e o atendimento à vítimas deveria ter um serviço exclusivo.

O Ministério dos Direitos Humanos, do Governo Federal, apesar de ter um serviço permanente, o Disque 100, para receber denúncias não só de cunho racial, mas de violações de direitos humanos da comunidade LGTBQ, crianças, idosos, pessoas com deficiência, entre outros casos, só depois do caso do Youtuber Julio Cocielo, lançou uma campanha para destacar que racismo não é piada.

O filme, apesar de não falar de racismo no humor, tem sua importância por ilustrar situações cotidianas onde o preconceito e injúria racial se fazem presentes. Um dos exemplos, é o depoimento de um senhor que disse pensar estar livre do preconceito, por estar dentro da própria casa escutando sua música, mas ouve a vizinha reclamar do seu “som de preto”.

Confira:

 

 

 

Glória Maria e Dra. Katleen são confirmadas como palestrantes no III Fórum Sim à Igualdade Racial

0

O III Fórum Sim à Igualdade Racial, realizado pelo Instituto Identidades do Brasil (ID_BR),  tem o objetivo de conectar profissionais capacitados e que buscam uma oportunidade ou recolocação no mercado, com empresas engajadas na equidade racial. O evento acontecerá na Casa Natura Musical, no dia 8 de agosto, em São Paulo e será gratuito!

Para agregar ainda mais conhecimento a estes profissionais, Gloria Maria, embaixadora do ID_BR, está confirmada como palestrante no painel “Carreira e Inspiração“. Na mesa “Saúde e Mercado de Trabalho“, teremos a presença da Dra. Katleen Conceição, que atua como dermatologista especialista em pele negra. Ela é voluntária e chefe do ambulatório de pele negra da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro e comanda o setor de pele negra da clínica dermatológica Paula Belloti, no Rio.

Para participar do III Fórum Sim à Igualdade Racial, basta fazer a pré-inscrição e a equipe do ID_BR entrará em contato com os selecionados. O local é sujeito a lotação.

Confira a programação:

14:30 – 15:10: Abertura da casa | Networking | Brindes especiais para os 50 primeiros participantes
15:10 – 15:30: Pronunciamento de abertura
15:30 – 15:50: Intervenção artística
15:50 – 16:30: Palestra – Pitching, networking e rodada de negócio: Modo de Preparo
16:30 – 17:10: Palestra O futuro do trabalho e ações afirmativas
17:10 – 17:30: Circulação no espaço / networking / Novas oportunidades
17:30 – 18:10: Debate Igualdade Racial e Educação
18:10 – 18:50: Debate Saúde e mercado de trabalho
18:50 – 19:20: Circulação no espaço / networking / Novas oportunidades
19:20 – 20:20: Oráculo | Projeto voltado para negros Speakers e suas trajetórias
20:20 – 21:00: Palestra Carreira & Inspiração com Glória Maria
21:00- 22:00: Show

Sobre o ID_BR

ID_BR é uma organização sem fins lucrativos, pioneira no Brasil, que promove os direitos humanos. Com foco na luta pela igualdade racial, desenvolveram a campanha Sim à Igualdade Racial, com o proposito de conscientização e engajamento de organizações e da sociedade civil em prol das ações afirmativas e crescimento socioeconômico da população negra, através da inserção no mercado de trabalho.

Teatro Escola Jorge Amado, em Salvador, busca voluntários para pré-vestibular social

0

Voltado para jovens que buscam ingressar na universidade por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), “Colado Com o Enem” tem o propósito de incentivar a educação colaborativa e fomentar a presença de jovens negros nas Universidades Federais.

O Teatro Escola Jorge Amado é o responsável pelo lançamento do projeto que irá contemplar os alunos do Teatro Escola e estudantes da rede pública da capital baiana. No entanto, para dar prosseguimento, estão em busca de voluntários para compor a equipe de professores que vai dar suporte às disciplinas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências Humanas, Redação, Ciências da Natureza e Matemática.

Os interessados devem entrar em contato através do e-mail teatroescolajorgeamado@gmail.com ou na página https://www.facebook.com/TeatroEscolaJorgeAmado.

Sobre:

O Teatro Escola Jorge Amado é uma idealização do diretor artístico do Teatro Jorge Amado, Nell Araújo. O projeto surgiu em 2017, e oferece cursos gratuitos de teatro, fotografia, produção cultural, iluminação, maquiagem e dança moderna, para jovens afrodescendentes e estudantes da rede pública de ensino.

Bella recupera autoestima após alisamento não autorizado e exibe cachos recuperados

0

Após passar por um processo doloroso, que levou a perda dos seus cachos devido ao alisamento feito pela madrasta sem autorização, Bella deu a volta por cima graças ao carinho e empenho das pessoas em um post feito por sua mãe, Fernanda Taysa, que já possui mais de 128 mil compartilhamentos e 428 mil reações.

Taysa exibiu os cachos da filha na tarde desta sexta-feira (6) e se mostrou feliz pela repercussão positiva do caso e pela quantidade de pessoas que se dispuseram a ajudar Bella a melhorar a autoestima, já que na semana do ocorrido a criança mal conseguia comer ou dormir, de tão triste que ficou.

A equipe do JP Freitas, do salão Creuza Oliveira Atelie, se responsabilizou pelo cuidado, hidratação e retorno dos cachos de Bella. Todo o processo de transformação, até chegar ao resultado, foi mostrado em algumas lives no perfil da mãe de Bella.

Estamos recebendo muitas mensagens, convites de especialistas em cachos querendo nos ajudar. Não tenho palavras para agradecer tamanho carinho com a Bella de todos vocês, cada recadinho e vibrações positivas“, agradeceu Taysa em seu perfil no facebook.

“Fim de Semana em Família” é marcado por oficinas, contação de história afro-brasileiras e lançamento de livro infantil

0
Foto: Reprodução - Imagem Ilustrativa

No mês de férias, o Fim de Semana em Família, no Itaú Cultural, em São Paulo, oferece uma programação ótima para quem não vai viajar. Nos dias 7 e 8 de julho, às 14h, tem a oficina de música “Roda, roda, roda“, ministrada pelo grupo CantaVento, que entre cantos, percussão corporal e brincadeiras cantadas, junto com as crianças exploram elementos sonoros para a pratica musical cotidiana. O repertório é composto de canções do Brasil e do mundo, do passado e do presente.

Logo após, às 16h, o mesmo grupo apresenta o espetáculo Brincantorias. Em uma viagem pelos sertões do Brasil e outros cantos do mundo, eles levam para o palco do Itaú Cultural a cultura popular. O repertório apresenta Balagulá, de Venâncio e Corumba e “Meninos”, de Juraildes da Cruz, entre outras canções aprendidas na tradição oral.

Cantinho da Leitura e a Feirinha de Troca

O Cantinho da Leitura e a Feirinha de Troca estarão abertos ao público a partir das 11h. Na Feirinha, as crianças poderão trocar uma obra infantojuvenil por outra, escolhida entre os materiais disponibilizados pelo instituto.

Estão disponíveis 30 publicações do acervo infantojuvenil da biblioteca do Itaú Cultural, no Cantinho da Leitura. Neste mês de julho a homenageada é a autora Janine Rodrigues Nascimento, que irá lançar neste fim de semana “Nuang: caminhos da liberdade, com ilustrações de Luciana Nabuco. Essa é a quinta obra da autora e fala sobre os “Uthando“, povo conhecido pela sabedoria, a honra de suas palavras e a beleza negra.

A narrativa conta a história da personagem Nuang, uma Uthando alegre e talentosa, que gostava de deitar no colo de sua avó e ouvir histórias, mas um terrível acontecimento mudou o percurso de seu caminho. É a fé em Nzambi (ancestralidade cultuada no candomblé de seguimento Angola), a força da memória, a união e a confiança que darão força para a menina e seu povo reconquistarem a liberdade.

Ao meio dia, do sábado e domingo, para celebrar o lançamento do livro, acontece também uma sessão de contação de histórias, que propõe uma viagem pelos contos africanos, tão presentes na cultura brasileira. Após a atividade, a autora fica à disposição do público-mirim e de seus acompanhantes para conversar, tirar fotos e dar autógrafos.

A entrada é livre. O Itaú Cultural fica na Avenida Paulista, n° 149, Estação Brigadeiro do Metrô. Para mais informações, acesse: www.itaucultural.org.br.

Youtuber Nathália Braga lança série de entrevistas sobre pensamentos de mulheres negras

0

Com a chegada do mês de julho, conhecido como Mês da Mulher Negra Latinoamericana e Caribenha, comemorado especificamente no dia 25, desde 1992, a youtuber e estudante de jornalismo, Nathália Braga, de 21 anos, vai publicar uma série de entrevistas intitulada Duafe. Portando apenas um smartphone e um gravador de voz, a websérie apresenta quatro brasileiras e o que pensam sobre temas como empreendedorismo, maternidade, autoestima e Academia.

Além do estímulo à diversidade, Nathália pretende incentivar pessoas a produzir conteúdo com equipamentos de baixo custo, como o celular. “É importante ceder o espaço do canal pra gente ouvir e aprender com outras narrativas de mulheres negras que falam por si e têm opiniões diferentes”, conta a estudante, que também já lançou uma websérie sobre autocuidado.

Inspirada no símbolo africano ‘Duafe’, que representa os valores e características femininas, a série terá episódios publicados a cada quinta-feira de julho, às 20h, no canal Nathália Braga.

Assista o trailer.

Cocielo e outros: Comunidade negra, a ofendida e menos ouvida, quer racistas banidos

0

Uma conversa entre pessoas brancas, marcas, influenciadores, imprensa, debatendo como lidar em situações de racismo, sem dar voz para pessoas negras. Isso é o Brasil, em 2018.

Quando uma mensagem racista de alguém de relevância, mesmo que fabricada como do Júlio Cocielo, vem à tona, não é só o personagem mencionado, no caso o jogador francês Kylian Mbappé a vítima, e sim toda uma comunidade. O mexeu com um, mexeu com todos, vale para questões raciais também.

Reprodução Twitter

Cada manifestação online ou off-line relativas a esse caso, são de pessoas que se sentiram atingidas por aquele conteúdo e exigem justiça.

Se números são tão importantes, porque marcas e agências nunca se apegam aos números demográficos que apontam que a maior parte da população brasileira é negra e direcionam seu orçamento, mesmo que seja só a metade, a quem conversa com essa parcela da população?

“Naturalmente o ambiente discriminatório que acontece no mundo off-line, acaba levando esse comportamento também para o mundo digital. Por isso que negros, produtores de conteúdo, têm chances menores de serem seguidos por milhares de pessoas e ter seu conteúdo celebrado por muita gente na Internet” detalha Ale Santos, autor Indie de SCIFI & Fantasia Afro-americana, consultor de Gamificação e Griot Transmídia.

Ale Santos (Foto: Arquivo Pessoal)

A premissa que a população negra é a maioria, mas não consome, também é baseada em preconceito, não em dados. Os números mostram, que em 2017 a comunidade negra movimentou 1,5 trilhões de reais (Instituto Locomotiva).

E nada disso é novidade. São dados ignorados por pessoas que não querem potencializar projetos feitos pela comunidade negra. Eles querem uma mídia massivamente jovem, branca e de preferência da região Sudeste do país.

“Se as marcas realmente querem promover toda essa inovação que elas prometem que vão construir no mundo, se elas querem dar voz para as pessoas, elas têm que dar voz para quem está na base da pirâmide, para as pessoas que são excluídas, e olhar para os assuntos delas também, além de evitar que elas sejam oprimidas por quem está falando besteira”, alfineta Santos.

Twitter e Youtube deveriam banir Cocielo? Para os ofendidos, sim

Fizemos uma pesquisa no Stories do site Mundo Negro, no Instagram, perguntando se nossos leitores achavam que o caso do post racista era passível de banimento do Júlio Cocielo do Youtube. Das 900 pessoas que responderam à enquete, 96% acham que ele deveria ser expulso do da plataforma de vídeos.

“Nos casos explícitos de racismo como esse, as plataformas deveriam remover o perfil daquela pessoa, por que os prints comprovam. As marcas deveriam punir essas pessoas já que essas pessoas violaram os termos de uso, que é o de não usar linguagens racistas e discriminatórias. Se as pessoas denunciam, esses perfis têm que ser removidos”, defende Paulo Rogério Nunes, publicitário, especialista em diversidade e professor da Universidade Católica de Salvador.

Paulo Rogério Nunes (Foto: Arquivo Pessoal)

A Assessoria de Imprensa do Google, nos informou que a plataforma não irá se pronunciar sobre o caso, porque as manifestações racistas não foram feitas na plataforma. A empresa reforçou a importância da comunidade em denunciar o conteúdo inapropriado.

Outro caso de racismo disfarçado de piada veio de um dos humoristas mais preconceituosos do Brasil Danilo Gentilli.

No final do mês de Outubro de 2012,  o tradutor Thiago Ribeiro resolveu se manifestar contra as piadas racistas feitas por Gentili em seu programa “Agora é tarde”, veiculado pela Band. Uma piada que associava jogadores de futebol à macacos fez com que o tradutor entrasse em contato com a emissora para obter os dados necessários para a formalização de uma denúncia de racismo junto ao Ministério Público. Ao saber das intenções de Thiago, o comediante usou seu Twitter para dar a resposta perguntando “Quantas bananas você quer para deixar essa história para lá”. Em 2014, o apresentador da Band foi absolvido.

Legislação e termos de uso

“Não é permitido promover violência, ameaçar ou assediar outras pessoas com base em raça, etnia, nacionalidade, orientação sexual, sexo, identidade de gênero, religião, idade, deficiência ou doença grave”. Esses são alguns pontos dos termos de uso do Twitter. Se essas normas estivessem sendo praticadas, os perfis do Cocielo, do Biel, para citar os famosos que foram pegos em flagrantes, não deveriam mais estar no ar.

“Esse tipo de discurso que ele fez é racismo mesmo. Quando ele cita que uma determinada pessoa tem uma função na sociedade por conta da cor, ele está incidindo na lei do racismo aqui no Brasil, a 7716 de 1989, que é praticar ou induzir a discriminação ou o preconceito de raça, etnia, religião ou procedência nacional. Ele pode ser processado por isso. Já tivemos um caso de uma jovem que falou que nordestino não é gente e ela foi condenada a prestação de serviços à comunidade, pagamento de multa e indenização. Ele pode sofrer o mesmo processo e pena dessa jovem” esclarece Juliano Trevisan Advogado especialista em direito constitucional, Membro da Comissão de Igualdade Racial da OAB/PR e Youtuber no canal Escurecendo as Coisas.

Juliano Trevisan (Foto: Arquivo Pessoal)

Sobre banimento, Trevisan acha que seria mais complicado. “Acho que seria mais cabível uma publicação de retratação. Como penalidade o banimento é mais improvável, a não ser que ele tenha ferido os termos de uso  ou política de privacidade da plataforma. No Facebook isso é melhor explicado do que no Twitter, que na prática é uma rede mais livre e que não tem tanta privação. Caso ele não remova a postagem racista, caberia uma multa para cada dia que ele deixasse a publicação no ar”, finaliza o advogado.

O fim da era do silêncio

“A pessoa que é ofendida hoje, seja com qualquer piada, ela tem voz. Nesse caso do Cocielo, muitos outros ofendidos se manifestaram, inclusive os que têm uma certa voz, desde o Bruno Gagliasso que é um artista proeminente com milhões de seguidores à Youtuber Gabi Oliveira.” A análise é de Nadja Pereira, Analista de social data e pesquisadora. estudante de big data analysis na FIA Business School.

Nadja Pereira (Foto: Arquivo Pessoal)

“Os micro-influenciadores e os grandes influenciadores que têm simpatia com a causa da equidade racial, também se sentiram ofendidos com esse tipo de comentário e tomaram voz sobre isso. Por mais que para umas pessoas isso seja mimimi, significa que todos têm voz, é a democratização da informação no sentido antropológico mesmo”, complementa a pesquisadora.

Novamente no Twitter , alguns usuários resgataram postagens antigas do jornalista Ronald Rios, que tinham conteúdo racista.

Depois da confusão no seu perfil, ele correu para escrever um artigo no Médium onde disse.

 

“Mas nessa do  saci, meu bom, é sério, eu era só um cara branco idiota tentando ser preto porque pretos são legais. Há 10 anos. Hoje em dia eu sei o que sou. E eu não sou racista”, se defende o jornalista.

Dizer que não é racista, que errou, que tem bom coração, é um direito das pessoas, porém a Internet não é um espaço para amadores. Quando quem foi silenciado finalmente pode se expressar, um pedido de desculpas pode não ser mais o suficiente, até porque quando negro erra, a história é outra.

 

Bem feito: Racismo do Youtuber-Influenciador Júlio Cocielo espanta seus patrocinadores

0

O youtuber Júlio Cocielo, anteriormente conhecido por seu jeito “engraçado” entre adolescentes, foi desmascarado no último dia 30, durante o jogo da França x Argentina, quando externou seu racismo em um tuit dizendo o seguinte: “Mbappé conseguiria fazer uns arrastão top na praia hein“.

O post se referia ao jogador francês, Kylian Mbappé, e causou alvoroço nas redes sociais. Logo as pessoas passaram a questionar Cocielo pelo que foi dito e ele alegou ser uma “piada”, relacionada a “velocidade” do jogador e não um comentário de cunho racista. Em seguida a polêmica, o youtuber apagou o tuit, mas foram descobertos outros.

Após ser desmascarado pelo público, Cocielo apagou mais de 50 mil tuits e usuários das redes sociais começaram a cobrar posicionamento das marcas que o apoiavam, como a Coca-Cola, Submarino e o Banco Itaú. Segundo o levantamento do Google, publicado pelo site Meio & Mensagem, o youtuber aparece entre as dez personalidades de vídeo que mais influenciam os jovens, junto a nomes como Flavia Calina, Felipe Castanhari e Felipe Neto.

Em nota enviada ao Meio & Mensagem, a Coca-Cola, que teve Cocielo como garoto-propaganda nas Olimpíadas de 2016, afirmou que não possui mais nenhuma ligação com o youtuber e que não tem planos para qualquer futura parceria. “O respeito à diversidade é um dos principais valores da nossa companhia, em nossas campanhas celebramos as diferenças e promovemos a união. Manifestações preconceituosas não são toleradas. Repudiamos qualquer forma de racismo, machismo, misoginia ou homofobia”, diz a nota.

O Itaú afirmou em comunicado que “repudia toda e qualquer forma de discriminação e preconceito. Esperamos que o respeito à diversidade sempre prevaleça”. O banco exibiu até o sábado, 30, um vídeo para a Copa que aparecia Cocielo, que já foi substituído.

Em entrevista ao site, Meio & Mensagem, Danilo Strano, diretor de planejamento da plataforma de marketing de influência Tubelab, explica que o caso traz aprendizados na relação entre marcas e influenciadores e que é importante a percepção enquanto figuras públicas, que devem filtrar os comentários referentes a qualquer assunto.

Esse tipo de polêmica reforça a necessidade das marcas em realizar o histórico dos criadores de conteúdo, até para ponderar a conexão dos comentários do influenciador com os valores da companhia. Quando Júlio Cocielo fez os primeiros comentários, em 2010, estava no começo da carreira; por isso, não representava nenhum grande perigo para nenhuma marca. Hoje, qualquer comentário que ele fizer pode representar algum tipo de ameaça, ainda mais quando trata de aspectos socioeconômicos”, analisa.

Marielle Franco, Conceição Evaristo e Carolina de Jesus serão homenageadas na Flip, em Paraty

0

A Feira Literária Internacional de Paraty (Flip 2018), em um debate da Casa Libre & Nuvem de Livros, irá homenagear a vereadora Marielle Franco, assassinada em março, no Rio de Janeiro. Além dela, as escritoras Conceição EvaristoCarolina de Jesus também serão homenageadas.

As três foram escolhidas por compartilharem histórias de militância e combate às desigualdades sociais e raciais. Conceição Evaristo, a única viva entre elas, estará presente no bate-papo, ao lado da socióloga Janaína Damasceno e do jornalista Tom Farias, com mediação do bibliotecário e jornalista Vagner Amaro.

O encontro acontecerá no dia 27 de julho (sexta-feira), às 18h, na mesa “Vozes que não podem se calar: encontro entre Carolina, Conceição e Marielle“. Passados quase quatro meses das mortes de Marielle e do motorista Anderson Gomes, até hoje a Polícia Civil não conseguiu esclarecer a autoria do crime.

A Casa Libre & Nuvem de Livros funcionará de 26 a 30 de julho, das 11h às 22h, na Rua da Lapa, 8, Centro Histórico. O espaço é promovido desde 2014 pela Liga Brasileira de Editoras (Libre). “Leitura, gesto político” é o tema que conduzirá os debates na Casa Libre & Nuvem de Livros parte da premissa de que a leitura instaura um campo de presença e encontro com outros saberes, facilitando diálogos e trocas atemporais, contribuindo desta forma com a potencialização e construção de novas consciências.

Pelo quinto ano consecutivo, a Libre, em parceria com a Nuvem de Livros, traz uma discussão contundente para a Flip. Discutir o papel da leitura é discutir o mundo. É discutir as possibilidade de formação de novos leitores e que estes sejam atentos e reflexivos. Discutir leitura é fugir da alienação que parece nos rondar. O mercado editorial precisa entender que, para o crescimento do número de leitores, é preciso incentivo e formação de seres pensantes”, explica Raquel Menezes, presidente da Libre.

Para obter mais informações sobre a programação completa, acesse: http://libre.org.br/casa-libre-nuvem-de-livros-na-flip-2017-2/.

Musical sobre Zeca Pagodinho chega a São Paulo em julho e conta a trajetória do artista

0

Após estreia no Rio de Janeiro, “Zeca Pagodinho – Uma história de amor ao Samba” chega em São Paulo, no Teatro Procópio Ferreira, no dia 14 de julho e fica pela cidade até 05 de agosto. Com ingressos a partir de R$40, as sessões acontecerão às quintas-feiras (21h), sextas-feiras (21h), sábados (17h e 21h) e domingos (17h).

O musical retrata a vida do cantor em dois atos. No primeiro, o público conhece os momentos que o levaram a construir o sólido caráter do nosso herói suburbano, um cara que nunca deixou de ser um homem do povo. Nessa fase, Peter Brandão dá vida ao protagonista da história, Jessé Gomes da Silva Filho, nome de batismo de Zeca Pagodinho.

No segundo momento, o espetáculo retrata o encontro do artista com a fama e sua popularidade. O ator Gustavo Gasparani assume o papel de Zeca em sua fase madura. Grande admirador do sambista, Gustavo também é responsável pelo texto, roteiro e direção geral do musical.

Artista consagrado, que alcançou o sucesso sem perder suas origens, Zeca que saiu do subúrbio de Xerém, dos amigos, do palco e das canções que todo brasileiro sabe um refrão, é retratado com carinho no espetáculo. O roteiro apresenta a história real de um homem que se apaixonou pelo o samba ainda criança e, desde então, vive um caso de amor com a música.

Ao fim da curta temporada em São Paulo, “Zeca Pagodinho – Uma história de amor ao Samba” sai em turnê pelo Brasil, e passa por Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Brasília, Vitória, Goiânia, Santos, Curitiba e Porto Alegre. O espetáculo é uma produção da Dannemann Entretenimento e Chaim Produções. Realização do Governo do Estado de São Paulo e Secretaria da Cultura. Patrocínio SulAmérica. Transportadora oficial é a Avianca Brasil.

Os ingressos podem ser adquiridos pelo site www.ingressorapido.com.br.

error: Content is protected !!