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História da Ciência, Tecnologia e Inovação Africana e Afrodescendente é tema de curso em SP

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O curso é ministrado pelo professor Carlos Machado (Foto: Arquivo Ação Educativa)

A partir do dia 7 de março, o Ação Educativa oferece o curso “História da Ciência, Tecnologia e Inovação Africana e Afrodescendente” que propõe promover o conhecimento da produção tecnológica dos povos africanos e descendentes na diáspora que por séculos foi ocultada, contribuições científicas, tecnológicas e inovadoras que mulheres e homens de origem africana e da diáspora legaram e têm dado à humanidade ao longo da história.

É impossível saber realmente história da ciência sem também aprender sobre o legado dos inventores de origem africana.

Durante séculos criou-se uma imagem negativa a respeito da inteligência da população negra como inexistente e uma gama de intelectuais brancos como Hegel, Montesquieu, Hume, Kant, Lineu, Weber, Marx, Darwin, Victor Hugo e Voltaire desenvolveram teses afirmando que mulheres e homens negros não são humanos nem dotados de inteligência, não criaram impérios, civilizações e ciência, sendo isto uma prerrogativa do homem branco e base do racismo científico.

Quantos/as professores/as e graduados/as poderiam nomear um cientista negro? Quantos/as alunos/as poderiam descrever quaisquer realizações científicas que ocorreram no continente africano? Essa ignorância tem sérias implicações para a autoestima de uma parcela muito importante da população brasileira, daí a urgência deste curso. Quem ministra o curso é o professor Mestre Carlos Machado, graduado e licenciado em História pela Universidade de São Paulo (USP) Escritor do livro Gênios da Humanidade – Ciência, Tecnologia e Inovação Africana e Afrodescendente (DBA Editora)

Interesse, para se inscrever clique aqui.

Conteúdo programático

1 – Introdução ao estudo da Ciência, Tecnologia e Inovação Africana

2 –  África origem da humanidade e da ciência

3 –  A civilização egípcia e suas tecnologias: legado para o mundo atual

4 –  Inovações produzidas na África do Norte

5 –  Inovações produzidas na África Ocidental

6 –  Inovações produzidas na África Central

7 – Inovações produzidas na África Oriental

8 – Inovações produzidas no África Meridional

9 – Diáspora africana para Ásia, Europa e América

10 – Contribuições africanas para a ciência, tecnologia e desenvolvimento na América

11 – Inovações afrodescendentes do século 16

13 – Inovações afrodescendentes do século 17

14 – Inovações afrodescendentes do século 18

15 – Inovações afrodescendentes do século 19

16 – Inovações afrodescendentes do século 20

17 – Inovações afrodescendentes do século 21

18 – Apresentação dos estudos e das pesquisas escolhidas a critério das(os) alunas(os).

A quem se destina

Estudantes, professoras(es), pesquisadoras(es) e interessadas(os) em geral.

Depois do sucesso de “Oboró”, “Yabá Mulheres Negras” aborda ancestralidade feminina

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Elenco da peça "Yabá Mulheres Negras" Foto: Nathália dos Anjos

Contemporaneidade e ancestralidade. Dez mulheres de diferentes perfis se encontram em uma encruzilhada. Cada uma delas com características ancestrais das orixás femininas da cultura Yorubá.  A construção dramatúrgica demonstra em fatos que, independente da classe social ou idade, a vida de qualquer mulher negra é composta por muitos pontos em comum.

“Yabá – Mulheres Negras” tem duas mulheres na direção e texto, Luiza Loroza e Maíra Oliveira respectivamente que montaram este projeto que foi idealizado por Rodrigo França.

https://www.instagram.com/p/B9PG57gJ5CP/

“Construímos um diálogo sobre o que é ser mulher negra hoje, com mais perguntas do que respostas. Não queremos reafirmar o lugar da ‘mulher negra forte’ que aguenta tudo; as personagens são construídas com contradição, como é na vida. Tem sido uma grande oportunidade de descobrir em mim dez outras possibilidades de existir. Uma responsabilidade gigantesca de trazer ao palco nossa ancestralidade em forma de palavra, música e movimento. É uma experiência ritual-teatral”, frisa a diretora Luiza Loroza.

O espetáculo vem após “Oboró – Masculinidades Negras”,  que foi sucesso de público e crítica. Em uma conversa com o site Mundo Negro Rodrigo explica o que o público pode esperar do novo projeto:

“Assim como o espetáculo “Oboró” tocou, creio que “Yabá – mulheres negras” tocará ao entendermos que muitas questões nos ligam, sendo nas alegrias, tristezas, desejos e amarras que o racismo nos propicia. O palco será um grande espelho para a plateia se emocionar com uma narrativa bastante respeitosa  e digna. Somos um povo só, com especificidades de gênero que a hegemonia nos coloca, mesmo assim um único povo” explicou o dramaturgo.

FICHA TÉCNICA:

Texto: Maíra Oliveira

Direção: Luiza Loroza

Idealização e Co-direção: Rodrigo França

Assistente de Direção: Lorena Lima

Elenco: Ariane Hime, Dja Marthins, Gabriela Dias, Gabriela Loran, Jeniffer Dias, Kênia Bárbara, Luellem de Castro, Mery Delmond, Nady Oliveira, Polly Marinho, Sol Miranda e Valéria Monã

SERVIÇO: 

“YABÁ – MULHERES NEGRAS”

Temporada:
12 de março a 12 de abril de 2020
Horários:
Quinta-feira a sábado às 19h / Domingo às 18h
Local:
Teatro Firjan Sesi Centro
Av. Graça Aranha, nº 01 – Centro – Rio de Janeiro
Tel.: (21) 2563-4163

 Ingressos:
R$ 40 (inteira) / R$ 20 (meia-entrada)
Duração: 90 minutos
Classificação: 16 anos
Gênero: Drama

Com foco na saúde física e mental da comunidade negra, AfroAmparo abre inscrições para programa coletivo de saúde

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Turma de alunos do coletivo Instituto Afro Amparo e Saúde: Fotografia: @rodrigozaim

Com uma proposta pensada para o coletivo, o Instituto AfroAmparo abre mais uma turma para o seu programa de saúde. Organizado por profissionais negros, o acompanhamento  é voltado para a saúde física e mental dos participantes.

Com atividades, exercícios, ações, diálogos e práticas saudáveis, os profissionais atuam para levar melhorias aos atendidos, que serão recebidos a partir do dia 08 de março, para apresentação do programa. Os encontros acontecerão aos domingos, sempre a partir das 9h, no espaço da Associação Paraguassu – Rua General Júlio Marcondes Salgado, 309A – Campos Elíseos – São Paulo/SP

O programa tem a duração de três meses e apresenta como objetivo a melhoraria da autoestima, o autocuidado e reforça o autoconhecimento de cada participante,  trabalhando cinco especialidades: saúde geral, nutrição, educação física, psicologia e estética, tudo registrado por um fotógrafo membro do Instituto. Os registros sensíveis e expressivos podem ser acessados pelos participantes e seguidores nas redes sociais.

Idealizado pelo profissional de educação física, Paulo Romualdo, o Instituto AfroAmparo e Saúde (IAAS) nasceu em 2018, com a missão de proporcionar melhorias na qualidade de vida da população negra.

“Com o acompanhamento coletivo, trocamos experiências e nos fortalecemos!”, explica o fundador.

O grupo é formado por profissionais negros de diversas áreas da saúde, da cultura e comunicação. Como uma família inquieta, age e mobiliza para prevenir doenças, criar hábitos saudáveis e mudar a alimentação dos atendidos.

Em prol de um atendimento humanizado para o público negro, o grupo é dividido em núcleos, são eles:

Núcleo de saúde geral – o objetivo do Núcleo de Saúde é trazer conhecimentos para minimizar os impactos nas doenças genéticas/hereditárias mais comuns na população negra (anemia falciforme, diabetes mellitus tipo II, hipertensão arterial, saúde da mulher, etc), assim como agravos desencadeados por fatores externos. Conhecer é a melhor forma de prevenir e/ou manter uma boa qualidade de vida.

Núcleo de psicologia – O núcleo de psicologia visa acolher as demandas dos participantes do grupo, gerando reflexões e transformações terapêuticas.

Núcleo de Educação Física – Atua com o objetivo de melhorar a qualidade de vida com amor e representatividade. Agregando em várias modalidades da área, trazendo o conhecimento das necessidades da população negra, assim como a conscientização da prática de exercícios físicos.

Núcleo de estética – Aborda assuntos mais profundos relacionados à história do povo negro,  como o orgulho do cabelo crespo, tranças, dreads e várias abordagens em torno disso. O modelo em que somos vistos esteticamente na sociedade atual já como instrumento de resistência e afrontamento.

Núcleo de comunicação: Divulga de forma simples e clara as atividades desenvolvidas pelo Instituto AfroAmparo Saúde, por meio da produção de conteúdo para as redes sociais e também para outros veículos de comunicação.

Para conhecer, acesse:
@institutoafroamparoesaude

Zezé Motta fará parte do elenco de ‘Fim’, nova série da Globo

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Pelo Instagram, Zezé Motta divulgou nesta segunda-feira (2) o seu retorno à Globo. A artista contou que vai retornar com a série “Fim”, escrita por Fernanda Torres e Maria Camargo.

Até o momento, não foram divulgados detalhes acerca da personagem de Zezé. Apesar disso, como a produção é baseada em um livro homônimo de Fernanda Torres, já é possível saber que o enredo mostra como um grupo de amigos lida com a morte de um deles.

Com 50 anos de carreira, Zezé Motta é uma figura importante na luta pela igualdade na dramaturgia brasileira. A última vez em que ela apareceu na TV foi no especialJuntos a Magia Acontece”, transmitido pela Globo durante o Natal de 2019. Ainda não se sabe a data de estreia da produção.

Wakanda in Madureira faz 2 anos e apresenta o Musical Dandara dos Palmares

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“Se a colonização separou nossas famílias, Wakanda quer juntar”. É dessa forma que professor de História e Filosofia Raymundo Jonathan define esse movimento que ele criou e organizou, o Wakanda In Madureira. Para comemorar os dois anos de ‘Wakanda in Madureira‘, o grupo MultiArte do musical Dandara dos Palmares. A entrada será de custo colaborativo do público e acontece no dia 14 de Março.

“Venha conhecer e se apaixonar por esta que marcou a História do maior Quilombo do período colonial do Brasil”.

O Musical ‘Dandara dos Palmares’ retrata a história e trajetória da “guerreira que preferiu a morte à escravidão” e que hoje é uma das maiores representantes da força da mulher negra. Muito mais do que somente “a mulher do Zumbi”, Dandara foi esposa e mãe mas também guerreira e líder da luta contra a escravidão.

Serviço

Local: Arena Carioca Fernando Torres
Horário: 13hrs
Custo: entrada colaborativa

King Richard: Will Smith fará o pai de Serena e Venus Willians no cinema

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Will Smith como King Richard ( Reprodução Instagram)

Muita emoção nas telinhas em novembro.  Will Smith que arrasa fazendo personagens da vida real (quem não se lembra dele como Chris Gardner em “À busca da felicidade?”), será ninguém menos que Richard Willians, pai das tenistas Venus e Serena Willians. Sua esposa Jada Pinket-Smith é uma das produtoras do filme que será dirigido por Reinaldo Marcus Green e roteiro de Zach Baylin. As irmãs serão vividas por Saniyya Sidney (Estrelas Além do Tempo) e Demi Singleton, respectivamente.

Richard foi fundamental no sucesso das filhas que estão entre melhores tenistas do mundo sendo um pai rígido, porém muito protetor. Ele inclusive já chegou e intervir em entrevistas onde as perguntas feita para suas filhas soavam preconceituosas.

Será interessante ver como um pai negro em um esporte tão elitista tornou não uma, mas duas filhas, nas atletas mais famosas do planeta.

O foco do filme é a relação de Richard com Serena e Venus desde o início da carreira das tenistas até os dias de hoje.

As irmãs Williams possuem, juntas, mais de 30 prêmios na categoria individual dos torneios Grand Slam, assim como 14 na categoria de dupla, nos últimos 20 anos.

Serena Williams  foi considerada pela Associação Feminina de Tênis a maior atleta da modalidade individual no mundo atualmente. A jogadora é a maior campeã dos torneios de Grand Slam, com 23 títulos.

A data de estreia do filme é 25 de novembro.

 

Sequência do genoma: Tem mulher negra em estudo histórico sobre o coronavírus no Brasil

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A cientista Jaqueline Goes de Jesus (Foto: Agência Fapesp)

Precisamos prestigiar nossa ciência e cientistas brasileiros. O coronavírus chegou ao Brasil nessa semana causando pânico em boa parte da população. Um brasileiro de 61 anos, residente na cidade de São Paulo, contraiu o vírus durante uma viagem à Itália.

É importante saber como se prevenir, mas também é de extrema importância saber a configuração do vírus, de onde ele veio. O estudo para descobrir esse tipo de dado leva em média 15 dias, mas no Brasil o Instituto Aldofo Lutz, juntamente com a USP e Universidade de Oxford conseguiram sequenciar o genoma do coranavírus que chegou ao Brasil em 48 horas. Um tempo recorde.

A coordenação do estudo foi feita por Jaqueline Goes de Jesus, graduada em Biomedicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, mestre em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa (PgBSMI) pelo Instituto de Pesquisas Gonçalo Moniz – Fundação Oswaldo Cruz (IGM-FIOCRUZ) e Doutora em Patologia Humana e Experimental pela Universidade Federal da Bahia e pós-doutoranda na Faculdade de Medicina da USP . Ela é bolsista da agência de fomento Fapesp.

Claudia Gonçalves, Jaqueline Goes e Claudio Sacchi, parte da equipe brasileira que conseguiu sequenciar genoma de coronavírus em aproximadamente 48 horas após confirmação de diagnóstico – Foto – Arquivo Pessoal

A cientista participa do desenvolvimento de pesquisas sobre o mapeamento do Zika no Brasil. Esse estudo específico foi feito com Claudio Tavares Sacchi, do Instituto Adolfo Lutz.

À Agencia Fapesp, Ester Sabino diretora do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da USP explica a importância do estudo sobre o vírus mais temido do momento:   “Ao sequenciá-lo, ficamos mais perto de saber a origem da epidemia. Sabemos que o único caso confirmado no Brasil veio da Itália, contudo, os italianos ainda não sabem a origem do surto, pois ainda não fizeram o sequenciamento de suas amostras. Não têm ideia de quem é o paciente zero e não sabem se ele veio diretamente da China ou passou por outro país antes”.

“Moça branca sua entrada tá liberada”. Jovem negro sofre racismo e agressão em restaurante de São Paulo

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Imagens (reprodução Instagram)

O carnaval chuvoso de São Paulo, fez com que o estudante de odontologia Luccas Mattheus e seus amigos procurassem um lugar seco para comer algo e passar o tempo. O grupo estava na região da República, centro da cidade, quando encontraram um restaurante onde planejavam comer um salgado até a chuva passar. O local era o restaurante Esquina da Praça que proibiu o acesso dos jovens dentro do estabelecimento.

O grupo ao perceber o flagrante de racismo pegou o celular para expor a situação e acabam fazem um registro onde o suposto dono do restaurante autoriza a entrada de uma mulher dizendo: “Pode entrar mulher branca, sua entrada está liberada”.

https://www.instagram.com/p/B9HVuNuBUMP/

Logo em seguida os rapazes negros são agredidos com cadeiras e pedaços de pau pelos funcionários com a intenção de parar a filmagem e nesse momento Luccas cai no chão:

“Durante a correria eu acabo caindo, e sou massacrado por no mínimo 5 seguranças, com chutes e uma paulada na cabeça. Após isso conseguimos ajuda no centro de acolhimento da prefeitura e nos postos médicos montados para o Carnaval. Muito doloroso ter que relatar todo esse fato, mas não podemos deixar RACISTAS IMPUNES”, explicou o futuro dentista em sua conta no Instagram.

O advogado criminalista Flávio Campos comentou o episódio. “O caso está sendo levado às autoridades e cabe a nós fazermos algo para que esse estabelecimento tome uma providência justa contra esse racista que aparece no vídeo e seus capatazes, lamentavelmente comprometidos com o racismo, discriminação e preconceito de seu chefe. Se ele for o dono, que seja punido para nunca mais tratar as pessoas como deveria ser tratado”, explicou Campos.

Taís Araújo pratica o Black Money tratando o cabelo em salão de mulheres negras

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Taís Araújo e Renata Varella CEO do Clube das Pretas (Foto: Reprodução Instagram)

A atriz Taís Araújo que está arrasando como a mãe e rainha da resiliência Vitória, na novela Amor de mãe  tem usado as redes sociais para falar sobre sua relação com o cabelo.

O que a gente não sabia, até essa semana, é que a parceira de Lázaro Ramos cuidava das mechas no Clube das Pretas. O salão carioca é uma consultoria  com foco no tratamento natural dos cabelos crespos e cacheados e é gerenciado por mulheres negras.

Conversamos com a CEO do Clube das Pretas, Renata Varella que destacou a importância de ter celebridades negras prestigiando afro-empreendimentos.

“Independente de ser celebridade ou não, temos que pensar no fortalecimento da nossa comunidade, mulheres negras, homens negros se fortalecendo economicamente porque a gente gasta muito dinheiro com empreendimentos brancos. Quanto a gente começa a focar nos nossos a gente faz a nossa comunidade crescer. A sociedade racista tem uma dívida muito grande com a gente. Temos que pensar com quem a gente vai consumir. É uma questão de responsabilidade social com os nossos” diz Renata.

Taís e a equipe do Clube das Pretas ( Reprodução Stories da Taís Araújo)

Renata admite que um nome de peso como de Taís, como sua cliente, é uma contribuição que vai além do Clube das Pretas. “ Quando uma celebridade como a Taís frequenta o salão, está me ajudando como mulher, está ajudando nossa comunidade a crescer financeiramente e no caso da Clube das Pretas que tem um propósito, que incluir o networking entre mulheres negras e valorização da beleza natural, ela está comprando a nossa proposta e ideologia política,  não só nosso serviço. Essa é uma chancela maravilhosa”, explica a empresária que disse que após a publicação de Taís em sua conta no Instagram, o número de pessoas procurando o clube cresceu bastante.

O Clube das Pretas não trabalha com aqueles pacotes que vemos em salões em tradicionais. “Pessoas diferentes, recebem tratamentos personalizados”, ressalta Renata.

Taís e frequenta o espaço com a sua filha Maria Antônia. Renata não dá muitos detalhes sobre o tratamento específico feito nelas, mas nos explica sobre o que é importante no tratamento dos nossos cabelos que é o que ela faz em suas clientes :

“O que é importante. Primeiro higienizar bem o fio.  Porque a gente usa muitos produtos que prejudicam o fio. E se o fio está sujo o cabelo não consegue absorver outras coisas. As pessoas reclamam que trocam de produtos e nada acontece. A gente aqui gosta de produtos naturais , de base vegetal, shampoo em barra à base de carvão ativado que limpa de maneira natural. Depois é importante ver o que o cabelo precisa de nutrientes. Cabelos crespos gostam de óleos, então reposição de óleos vegetais e aplicação de máscaras, mecha por mecha (pequenas) são importantes. Cabelo crespo dentro das técnicas no e low poo gostam de gel para uma boa finalização”, finaliza Renata.

BBB20: Thelma fala sobre relacionamentos amorosos e a dificuldade de ser assumida.

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A solidão da mulher negra, meio que indiretamente virou assunto no BBB20, quando Thelma fala pra Gabi da dificuldade que foi para encontrar o amor da sua vida.

Thelma fala se referindo a época da faculdade, em que foi a única mulher negra da turma: “Por eu ter outra condição, eu sentia que tinha gente que não queria se relacionar comigo.”

Desde ser escolhida para o pique na escola até nos relacionamentos amorosos o fato de ser uma mulher negra pesa.

Na última prova do líder (27) quinta-feira alguns telespectadores comentaram sobre a Thelma ter sobrado no grupo de amigas para a escolha de dupla e ela se juntou ao Babu, que também não foi a primeira opção dos outros participantes. Thelma e Babu são os únicos participantes negros do reality.

E essa exclusão gerou na internet, o debate de que embora as mulheres da casa sejam “unidas” tem uma que na primeira oportunidade é deixada de lado, a Thelma, uma mulher negra.

Para muitos, esse episódio remeteu a época da escola, quando os alunos negros eram sempre deixados para a outra partida em uma brincadeira, ou quando mais velhas, enquanto as meninas brancas se juntavam para falar de namoradinhos as negras eram afastadas, pois eram zoadas pelos meninos.

Essas situações deixam marcas internas, assim como a Sister, muitas mulheres negras já sentiram na pele o que é ser rejeitada, ser uma opção às escondidas mas nunca a principal.

Thelma, atualmente não poupa comentários sobre o seu companheiro, em outras conversas já falou sobre todo o apoio que sempre recebeu dele, inclusive durante a faculdade, na transição capilar e no tão temido big chop.

“Eu encontrei o amor da minha vida, o Dê, a gente é muito companheiro, e nos apoiamos em tudo.” disse Thelma para a amiga

https://twitter.com/gramich/status/1233292704492244993?s=20

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