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Conheça a história por trás da “Tapioca das Pretas”, a mais famosa tapiocaria de Goiás

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As irmãs que conquistaram o público através das tapiocas batizadas com nomes de mulheres negras influentes

A história da “Tapioca das Pretas” explica tamanho sucesso da tapiocaria mais famosa de Goiás; vinda de uma pequena cidade do interior de Tocantins tentar a sorte na capital de Goiás. Enfrentaram o racismo, preconceito e as dificuldades de abrir um novo negócio.

As irmãs Preta Neiva e Preta Josi, nome artístico adotado por elas, são sócias e tocam juntas o empreendimento desde 2015. Participaram do programa de TV “Caldeirão do Huck”, da Rede Globo, em novembro de 2018 e ganharam grande visibilidade desde então.

Confira na íntegra a entrevista inspiradora com as irmãs: 

“Enfrentamos preconceito, atos racistas… A gente pegou, colocou no bolso e seguiu, continuou o nosso empreendimento. Para mulher parece que as coisas são mais complicadas ainda”

MUNDO NEGRO: O que as levou a sair de Tocantins para Goiás?

TAPIOCA DAS PRETAS: Bom essa é uma história longa, temos motivos diferentes. Nossa vida no Tocantins era bastante simples, crescemos juntas, nossos pais são lavradores, vivíamos da roça. Nós duas sempre fomos vendedoras – vendíamos coisas para terceiros, colocávamos a bacia na cabeça e íamos trabalhar. 

A Josi foi a primeira a se aventurar. Assim que terminou ensino médio, tomou a decisão de ir para Goiânia, porque lá no interior as pessoas falavam muita fantasia da capital de Goiás. Para nós, lá era a melhor capital do mundo! Então ao completar 18 anos, em 2011, ela decidiu que se mudaria para Goiana para estudar, ter uma profissão e dar uma vida melhor aos pais. O sonho é reformar a casa deles!

A Neiva era casada, trabalhava, tinha uma filha, porém as coisas não seguiram como ela planejou; se separou, e a convite da irmã, deixou tudo para trás e também foi para o estado de Goiás. 

MUNDO NEGRO:  Qual a relação de vocês com a tapioca?

TAPIOCA DAS PRETAS: Desde criança temos contato com “beiju”* era nosso alimento primário, já que nossos pais plantavam mandioca. 

*Beiju é a forma que a “tapioca” é chamada na cidade natal das irmãs.

 

MUNDO NEGRO: Qual a maior dificuldade enfrentaram ao empreender?

TAPIOCA DAS PRETAS: Nós empreendemos no momento de necessidade. Quando a Neiva chegou em Goiânia encontrou a Josi desempregada e sem receber o acerto trabalhista; lembro que não tínhamos dinheiro, começamos com R$50 e com ajuda de nossa família.

Começar não foi nada fácil! O financeiro dificultou muito. Consolidar nosso empreendimento foi uma tarefa complicada, cada dia uma dificuldade diferente! Encontrar nosso espaço aqui foi muito difícil; fazer os clientes confiarem no nosso trabalho, desafiador.

Aí você imagina: 30 dias empurrando um carrinho e, no fim do mês, retirar R$50 cada uma para comer, pagar aluguel, água, luz… Chegava a ser assustador! Mas não desistimos, persistimos até hoje (risos).

Antigo carrinho utilizado pelo Tapioca das Pretas

MUNDO NEGRO: Qual critério utilizaram para escolher o nome que batizariam cada tapioca? Por que mulheres pretas? 

TAPIOCA DAS PRETAS: Quando estávamos na parte de criação da empresa discutimos entre os nomes da empresa, os quais seriam: Tapioca Tocantinense ou Tapioca das Pretas; fizemos uma votação entre a família e Tapioca das Pretas venceu. 

Combinava mais com nós duas, pela história de vida e dificuldades que enfrentamos desde pequenas; então, com esse nome, teríamos um escudo de força, de empoderamento, usaríamos esse nome como arma de luta diária e para enaltecer as nossas origens. 

Como a Josi fazia faculdade, toda empolgada ela compartilhou com colegas e professora sua ideia de empreender; nesse meio tempo essa professora sugeriu que batizassemos a tapioca com nomes de mulheres negras – já que o nome tinha uma referência direta a nós mulheres negras.

Gostamos da ideia e fomos pesquisar  nomes de mulheres de referência e inspiração para nós, para batizar as tapiocas com, inclusive nossas genitoras. A escolha de cada tapioca ao respectivos nomes foram aleatórios, por exemplo: Beyoncé = Frango com Requeijão. Começamos com cardápio com nomes de quase 40 mulheres, queríamos homenagear todo mundo! (risos)

Hoje nosso cardápio leva com inspiração nomes como:

Elza Soares, Margareth Menezes, Taís Araújo, Sheron Menezes, Dandara dos Palmares, Albaniza de Sousa (Mãe Neiva), Angelina Luiz (mãe Josi), Marielle Franco, Zezé Mota, Viola Davis, Michele Obama, Iza, Karol Konká, Glória Maria, Alcione… Tem até lista de espera! (risos)

 

MUNDO NEGRO: Qual o segredo do sucesso do “Tapioca das Pretas”? 

TAPIOCA DAS PRETAS: Costumamos dizer que Deus sempre nos abençoou e a forma nós trabalhamos fez todo sucesso. A gente trabalha levando alegria para pessoas! Além de vendermos as tapiocas, levamos alegria através de nosso produto;  o cliente tem uma experiência com a gente, fazemos a diferença, mesmo que  pequena, no dia dele. Alegria é o nosso nome!

Nós fazíamos um auê quando tínhamos o carrinho: andávamos nas ruas empurrando ele e  não tinha um ser vivo que a gente não mexia! Quem olhava a gente nessa alegria achava que estávamos derramando dinheiro. (risos)

As irmãs Josi e Neiva quando ainda utilizavam o carrinho para venderem sua tapioca

MUNDO NEGRO: O que mudou após a aparição no Caldeirão do Huck?

TAPIOCA DAS PRETAS: Depois que participamos do Caldeirão do Huck nosso empreendimento estava, por exemplo, em 2% e passou para 99%, mudou tudo! Vieram mais pessoas, mais pessoas conheceram nosso trabalho. Nas redes sociais a procura foi muito grande… A gente não conseguia atender todo mundo! (…) A experiência foi muito boa. Ganhamos muito aprendizado! Enxugamos até o cardápio (que continha cerca de 40 sabores).

 

MUNDO NEGRO: Qual a dica que vocês podem dar para outros afroempreendedores?

TAPIOCA DAS PRETAS: Empreender não é fácil! Se a gente falar que é fácil, estaremos mentindo. Ainda mais quando se diz que é preto. A gente enfrentou muita coisa. Enfrentamos preconceito, atos racistas… A gente pegou, colocou no bolso e seguiu, continuou o nosso empreendimento. Para mulher parece que as coisas são mais complicadas ainda. Além do racismo, ainda sofremos muito abuso vindo dos homens, clientes que acham que tem direito de dar em cima, falar coisas desconfortáveis. Você acaba só podendo “sorrir”, pois se responder para ele te respeitar, perde o cliente. Não é tarefa fácil! Foi através da persistência que chegamos até aqui. Não é fácil nos derrubar não, viu!? 

(…) A persistência é essencial, a cada queda aprendemos uma coisa nova. Através dos erros aprendemos também. Não desista por nada, nem ninguém, dos seus sonhos. 

MUNDO NEGRO: Qual a sensação de ser referência no ramo de Tapioca em Goiás?

TAPIOCA DAS PRETAS: Ser referência no estado de Goiás, ter uma das tapiocas mais famosas do Brasil, é uma honra! Ser reconhecida pelo seu trabalho, seu esforço. A gente quer levar alegria e comida boa para as pessoas, mostrar nosso trabalho e capacidade. É uma honra!

MUNDO NEGRO: Pretendem expandir para outras cidades/estados?

TAPIOCA DAS PRETAS: Nossa intenção é crescer em Goiás primeiro. Mas se for da vontade de Deus, queremos levar para outros lugares, sim! O pessoal de fora cobra muito. Recebemos sempre mensagem do pessoal de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, dizendo que tem vontade de experimentar. Nossa intenção, agora, é abrir uma loja aqui e fazer com que todos de Goiás tenham a oportunidade de experimentar a Tapioca das Pretas!

Finalizamos nossa entrevista com uma dica das irmãs empreendedoras: “A gente quer ver os pretos dominando o mercado. Quem estiver pensando em empreender, bote a ideia no papel e arrisca! Não tenha medo, ele impede muitas coisas. 

Lugar de preto é onde ele quiser estar.

Atual ponto de vendas da Tapioca das Pretas

Mbira, instrumento originário da África Austral é homenageado pelo Google

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O doodle do Google homenageou o mbira nessa quinta-feira (21), o instrumento musical foi criado a mais de mil anos nas comunidades do país Zimbábue localizado no Sul da África. Contudo, com o imperialismo africano e dominação dos costumes da população pelos Europeus, o mbira adquiriu outros nomes em diversos países. No Brasil, por exemplo, ficou conhecido como kalimba ou quissange.

Os representantes da Google revelaram que o uso do instrumento no seu doodle foi para homenagear a Semana de Cultura do Zimbábue.

Jonathan Shneier, líder do projeto, relatou para o jornal The Gardian que ”o mais legal de trabalhar com esse doodle foi poder experimentar aprender com o povo Xona do Zimbábue. Antes desse projeto, eu não conhecia muito da história, mas a bondade e hospitalidade daquele povo, mudou a nossa vida em relação a muitas coisas.”

Mbira é feito com uma placa de madeira de aproximadamente 14 centímetros, acompanhada com hastes de metal de diferentes tamanhos que são tocadas com os dedos, sendo modificado, muitas vezes, com objetos entre os seus dentes de metal para produzir sons diferentes. Porém, na cultura original africana, o mbira era feito de materiais como madeira da palmeira de ráfia e bambu, sendo muito utilizado em cultos e celebrações. Com sons produzidos por causa da vibração, o artefato entra na família idiôfonica, sendo classificado como lamelofone.

A jornalista e escritora do site ”afreaka”, Flora Pereira, escreveu em seu site um lindo discurso sobre o instrumento musical afirmando que ”a mbira é um artefato espiritual, sendo utilizada como forma de comunicação com os antepassados na cultura tradicional africana. Tanto em cerimônias religiosas como em encontros sociais, o seu som é considerado sagrado, representando a conexão com os espíritos ancestrais através da música. Para enfatizar a propriedade espiritual, destaca-se ainda a sua característica de polirritmia (que ajuda no processo de transe): a mbira não costuma ser tocada sozinha, sendo sempre acompanhada por outros instrumentos. ”

Vários artefatos da cultura africana, que é tão rica e poderosa, muitas vezes, é usada por uma população que não a reconhece, quando um veículo de informação tão grande como o Google decide mostrar um pouco da origem desse continente, é valido mostrar os outros instrumentos vindos dos povos africanos que são muito usados no ocidente. Um deles são instrumentos tão populares como triângulo, ukalele, xilofone e o afoxé, por exemplo.

A origem e reflexão que esses instrumentos musicais trazem representam a cultura, origem e ancestralidade de diversos povos africanos que jamais poderam ser esquecidos.

Abaixo, segue a música tocado no mbira e apresentada pelo Google:

No continente africano há países dando exemplo no combate ao coronavírus

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Muitos já sabem que África não é um país, o que poucos sabem é que o continente vai além de safáris e pobreza.

Em meio a uma pandemia mundial, há notícias de ações da Ásia, Europa, América do Norte, mas o que está acontecendo nos países africanos?

Em março, o governo federal da África do Sul criou um site apresentando informações e atualizações de dados sobre o avanço de COVID-19 no país onde podem ser vistos os números referentes a testes aplicados, casos confirmados, recuperações e mortes. Além disso, disponibilizou uma linha 0800 e está usando o chatbot no whatsapp em 5 dos 11 idiomas oficiais do país, respondendo perguntas sobre mitos, sintomas, prevenção e centros de tratamento do COVID-19, e já alcançou 3,5 milhões de usuários.

Hoje, a África do Sul, país com maior índice de pessoas infectadas pelo vírus no continente africano, com 19.137 casos, e que desde 26 de março está em lockdown (sistema de quarentena mais rígido), tem o total de casos confirmados menor que o número de pessoas mortas pela doença no Brasil, que já ultrapassam 19.148 óbitos.

Em um outro país africano, Madagascar, foram confirmados 405 casos de coronavírus, 131 recuperações e 2 mortes, e seu presidente, Andry Rajoelina, em entrevista ao canal francês France 24, afirmou ter encontrado a cura da doença e questionou: se fosse um país europeu que tivesse descoberto este remédio, haveria tanta dúvida? Eu acho que não. Rajoelina também pontuou que os cientistas africanos não deveriam ser subestimados.

Apesar de não ter sua eficácia comprovada cientificamente, o Covid-Organics, tônico à base da planta artemísia, já está sendo adquiridos por diversos países africanos, como Nigéria, Libéria, Guiné Bissau e Guiné Equatorial.

Mas o único óbito causado pela doença em Madagascar é uma dentre outras razões no continente para se observar: Eritreia e a tão desejada Seychelles confirmaram 39 e 11 casos, respectivamente, tendo 100% de recuperação. Países como Namíbia, Uganda, Ruanda, Moçambique e Lesoto não registraram óbitos dentre os mais de 650 casos.

Estatísticas do continente*:

  • População 1,28 bilhões 
  • 99.420 casos em 54 países
  • 39.706 recuperações
  • 3.079 mortes

Cinco países com maior nº de casos confirmados:

  • África do Sul: 19.137 (8.950 recuperações e 369 mortes)
  • Egito: 15.003 (4.217 recuperações e 696 mortes)
  • Argélia: 7.728 (4.062 recuperações e 575 mortes)
  • Marrocos: 7.211 (4.280 recuperações e 196 mortes)
  • Nigéria: 6.677 (1.840 recuperações e 200 mortes)

Cinco países com menor nº de casos confirmados:

  • Lesoto: 1 (ainda em tratamento)
  • Seychelles: 11 (11 recuperações)
  • Namíbia: 18 (14 recuperações)
  • Gâmbia: 24 (13 recuperações e 1 morte)
  • Botsuana: 29 (19 recuperações e 1 morte)

*Dados apurados no dia 21/05/2020

Além dos relativamente baixos índices referentes à pandemia, há excelentes casos de inovação para o combate ao vírus. Confira o que está acontecendo em alguns países:

Nigéria:

Usman Dalhatu ( foto em destaque e abaixo)  um jovem de 20 anos, estudante de Engenharia Mecânica na Ahmadu Bello University, construiu o RESPIRE-19: um respirador portátil e automático ultramoderno.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Gana:

Richard Aning, bacharel em Marketing, transformou um tonel em uma pia alimentada por energia solar que automaticamente libera água ensaboada quando uma mão se aproxima do sensor e, em seguida, um alarme apita direcionando a pessoa para outra pia onde haverá água disponível por 25 segundos para enxague.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Senegal:

DiaTropix é um kit criado por um grupo de virologistas senegaleses, que tem um custo de US$1 e as pessoas sabem os resultados em até 10 minutos. Hoje o Senegal testa mais pessoas per capita que os EUA e pretende testar 16 milhões de senegaleses.

Ruanda:

O Ministério de Saúde de Ruanda está adotando o uso de robôs para testar temperatura e saturação, como medida para reduzir exposição da equipe médica ao COVID-19, permitindo também que mais pacientes sejam atendidos. Os robôs, que possuem nomes ruandenses (Akazuba, Ikirezi, Mwiza, Ngabo, and Urumuri ), fazem triagem de 50 a 150 pessoas por minuto, entregam alimentos e medicamentos nos quartos, monitoram estado de cada paciente e notificam os funcionários do plantão caso detectem anormalidades”.

Com base nisso, fica nítido que África é um continente que está ensinando muito durante a pandemia, mas poucos estão vendo.

Adolescentes negros: Além do Whatsapp Tik-Tok é repleto de conteúdo racista

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Reprodução Tik-Tok

Por conta da pandemia crianças e adolescentes estão passando mais tempo online do que antes. O grupo de Whatsapp da classe, no caso dos pré-adolescentes e adolescentes, acaba sendo o substituto da hora do intervalo na escola.

Lá é um espaço de interação com os amigos e também de tirar dúvidas sobre os conteúdos estudados. Porém, assim como no espaço off-line, conteúdo racista, bullying além de outras manifestações tóxicas também são compartilhadas no aplicativo.

Veja algumas figurinhas  de grupos de Whatsapp do 6ª e 9º.

 

 

 

 

A estudante Ndeye Fatou Ndiaye, aluna do  Colégio Franco-Brasileiro, no Rio de Janeiro foi humilhada por colegas de classe sendo exposta à frases como “Para comprar um negro, só com outro negro mesmo” ou “Fede a chorume”.

Com mais de 2 bilhões de downloads no mundo, o Tik Tok teve um aumento da sua popularidade durante o isolamento social. O Tecnoblog informa que mais 500 milhões de downloads foram registrados desde outubro de 2019. No primeiro trimestre deste ano, a plataforma foi líder em número de downloads, com 315 milhões. O WhatsApp, segundo da lista no mesmo período, teve 250 milhões de downloads.

À princípio o aplicativo parecesse só um criador de desafios de dança ao som de músicas das paradas de sucesso, mas não é bem assim. Além dos vídeos engraçadinhos e cheios de coreografias, há conteúdos parecidos  com os de outras redes sociais, até com os que elas têm de pior:  muita fake news e vídeos de conteúdo racista. Veja alguns exemplos.

Aqui o “tik-toker” fica em pânico com a pela escura e feliz quando sua pele fica mais clara.

Reprodução Tik-Tok

Um tik-toker negro resolveu reclamar da falta de representatividade  e virou piada dentro da plataforma.

Imagem: Reprodução Tik-Tok

Para esse Tik-Toker gringo branco, pessoas negras merecem ser cumprimentadas de forma diferente.

 

 

 

 

 

O aplicativo oferece meios de denunciar as postagens de conteúdo racista, mas assim como no Instagram muitas vezes quem decide ou que vai ser banido, não vê nada de ofensivo no conteúdo.

Alerta aos pais

É muito importante ficar atento ao conteúdo que seu filho consome por meio das redes sociais que no geral limitam o acesso para pessoas acima de 13 anos.

Captura de Tela Whatsapp

Ressaltar que conteúdos racistas não podem ser aceitos com normalidade é fundamental para criar um olhar crítico e aproximar pais e filhos do debate sobre racismo.

Pode ser constrangedor para alguns jovens repassar esse tipo de conteúdo para os pais, com medo de serem proibidos de usar ou ainda pela baixa autoestima.

Insista em reforçar que quem tem que se sentir desconfortável é quem cometeu o racismo, que é crime e junto com seu filho ou filha, faça a denúncia de conteúdo racista.

No caso de grupo de Whatsapp notifique a escola.

The Weeknd e Doja Cat lançam remix de “In Your Eyes”

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The Weeknd e Doja Cat lançaram o remix de “In Your Eyes” música presente no álbum “After Hours” do cantor. Os artistas possuem dois dos grandes hits do ano, ele com “Blinding Lights”, que conquistou o topo da Billboard por quatro semanas na Hot 100; Ela com o viral “Say So”, que recentemente garantiu a rapper, pela primeira vez, ser a número 1 na principal parada da Billboard.

Leia também: Novo álbum “After Hours” do The Weeknd completa um mês no topo da Billboard

A sensação nostálgica e vintage de “In Your Eyes” combina bem com Doja Cat e com seu hit de topo das paradas Say So; Confira:

Na quarta-feira (20), The Weeknd compartilhou a notícia de que sua turnê After Hours teve que ser remarcada devido à pandemia da COVID-19. “Vejo você quando estiver seguro”, escreveu ao anúnciar em seu Instagram.

https://www.instagram.com/p/CAa4a3ABkOr/

As Aventuras de Poliana: Faxineira vira universitária e ganha programa no Youtube em nova fase da novela

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A personagem da atriz Maria Gal em “As Aventuras de Poliana“, unica personagem negra, mãe de família no ar em telenovela ininterruptamente por 2 anos, a personagem Gleyce Soares, acaba de entrar na faculdade de administração e, a descoberta deste novo mundo, será o estímulo para a personagem ter um programa só com dicas sobre finanças.

E, a partir do dia 29 deste mês, o programa poderá ser visto no canal oficial da novela no Youtube. Os conteúdos foram gravados no fim do ano passado, bem antes da pandemia, e estavam só aguardando a trama avançar para este momento.

Em seu Instagram, Maria Gal demonstrou o quanto a personagem traz alegrias: “Essa personagem me traz muitas alegrias. Primeiro porque ela é a cara da mulher brasileira. Ela representa muitas mães solteiras, que trabalham, cuidam dos filhos e ainda assim se inspiram e vão em busca dos seus sonhos. Vê-la entrar na faculdade, e ir se empoderando durante a trama, nossa, me alegra muito… é a trajetória de uma grande heroína. E agora vem este novo momento, em que a personagem migra da TV para uma das maiores plataformas de comunicação. Isso tudo só vem para coroar tudo de bom que essa personagem me trouxe”.

Live: Anielle Franco e Erica Malunguinho arrecadam doações para empreendedores periféricos

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A deputada estadual (PSOL), Erica Malunguinho, e Anielle Franco, irmã de Marielle e diretora do instituto que leva seu nome, se juntam para um bate-papo online sobre “Mulheres na Política”. A conversa acontece nesta sexta-feira (22) às 17 horas, no perfil do Instagram do Xepa Festival.

O Xepa Festival é idealizado pela Zeferina Produções em parceria com o Afrotrampos, Desabafo Social (laboratório de tecnologias sociais) e Sharp (agência de consultoria e inteligência cultural).

A ideia do festival é arrecadar doações e apoiar financeiramente e com mentorias especializadas 10 empreendedores periféricos pelo Brasil, que tiveram seus projetos paralisados devido à pandemia do coronavírus. Os beneficiados pelo festival online são pequenos empreendedores de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Minas Gerais e Piauí.

O público pode realizar doações a qualquer momento no link: benfeitoria.com/xepafestival

SERVIÇO
 
Xepa Festival com Anielle Franco e Erica Malunguinho debatendo “Mulheres na Política”
Quando: 22 de maio, sexta-feira às 17h
Onde: No perfil instagram.com/xepafestiva

Ludmilla lança clipe interativo em parceria com o Instagram

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A cantora Ludmilla lançou nessa quarta-feira (20), o clipe interativo para a música “Espelho”, em parceria com Instagram que contou com a participação de seus fãs com vídeos caseiros a fim de se aproximar com o público.

“Quando olho no espelho tô gostando do que vejo e quando olho esse clipe maravilhoso com tanta gente linda, gosto ainda mais! Obrigado todos os meus fãs maravilhosos que participaram dos desafios, obrigado Instagram e todo o time que trabalhou no projeto. Uma música tão especial só poderia ter um clipe especial também. Tá lindo demais”,  escreveu Ludmilla.

Confira o clipe que está disponível no IGTV da cantora:

A música não é nova. A faixa está presente no álbum “A Danada Sou Eu”, de 2016, mas por ser uma das queridinhas dos fãs também chegou a integrar o projeto “Hello Mundo”.

Wakanda Streamers: Projeto conecta e promove criadores de conteúdo

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O projeto independente Wakanda Streamers atua para conectar e promover streamers negros no país. O idealizador da rede, Tales “TalixXGamer“, conta que seu objetivo é simples: servir à comunidade preta, sem custo. Não apenas streamers, mas criadores de conteúdo em geral.

Nascido em 2018, o projeto tem como meta unir e dar suporte a criadores(as) pretos(as) como uma rede de apoio com troca de experiências, incentivos, orientações, divulgação, ensino, assessoria, etc. É importante reforçar que a Wakanda Streamers não é apenas para streamers. Apesar do nome, o objetivo é abraçar e integrar toda a comunidade preta.

“Embora a isca do projeto seja o streaming, nós recebemos todos os profissionais na nossa comunidade justamente para tentar, através da interação mútua, ligar os profissionais aos possíveis clientes”.

https://www.instagram.com/p/B1ZrOvmF_w6/

Tales decidiu iniciar o projeto que aproximasse, apoiasse e promovesse influenciadores negros do Brasil a partir do questionamento sobre a escassez de negros no cenário, “comecei a procurar canais negros e, apesar da dificuldade, encontrei alguns e decidi fazer uma lista. A lista foi crescendo e também a vontade de juntar essas pessoas, trocar informações, apoio, etc. Em 2019 comecei a plantar as sementes do projeto, debatendo e fazendo a seguinte pergunta nas minhas lives: ‘Quantos streamers negros você conhece?'”.

No Twitter, o influenciador criou uma enquete com este questionamento. A pesquisa contou com mais de 3 mil votos e 44% dos usuários apontaram não conhecer um streamer negro.

A enquete não apenas comprovou a escassez e a dispersão de negros no streaming de jogos no Brasil, como conectou Talix a mais influenciadores negros. Foi então que o servidor público se juntou aos streamers Vinizera e VelhoX e, em seguida, deu início a uma rede de streamers na Twitch com o nome Wakanda Streamers.

Em poucos meses desde a sua criação, o Wakanda Streamers alcançou um número expressivo de influenciadores. Atualmente, o projeto reune 88 nomes no Discord e 53 canais na Twitch. Segundo Tales, aqueles que querem participar da rede não recebem qualquer restrição de conteúdo, jogo, região e não há nenhum tipo de cobrança ou taxa. Por isso, em suas palavras, “todos os streamers negros são bem-vindos ao Wakanda Streamers”.

Projota lança álbum e novo single: Ombrim, com Taís Araújo e Lázaro Ramos no clipe

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Tempestade Numa Gota D’Água é o nome de novo álbum de Projota que chega nesta sexta-feira (22), em todas as plataformas digitais com quatro faixas sendo seu destaque o single Ombrim. O clipe é dirigido por Lázaro Ramos que também atua no vídeo ao lado de Taís Araújo.

Trata-se da primeira leva de canções que irão compor o disco completo que conta com direção musical do próprio rapper e que será liberado em etapas até o fim do ano. Como Projota explica, o álbum vem sendo produzido há meses e seu nome surgiu naturalmente a
partir de seu entendimento de que todo ser humano é apenas uma gota num universo infinito e que, portanto, precisa de equilíbrio para continuar existindo.
“Fazemos parte de um ciclo. Assim como a chuva que cai das nuvens chega ao
chão e evapora para recomeçar. Seguimos chovendo”.

Para apresentar o clipe gravado antes da pandemia, Projota queria um projeto completo e tinha dois desejos: uma atmosfera anos 1950, 1960 com alusão ao jazz e convidar Taís Araújo e Lázaro Ramos para estrelarem tal enredo. Deu tão certo que, por ideia de Taís, Lázaro passou também a ser o diretor. No enredo, o casal aparece também em suas versões “miniatura” representadas por MC Caverinha e Sara Christino.

O clipe foi feito em plano sequência exigindo de todos os atores dedicação máxima já
que, nesta modalidade de filmagem, o vídeo é gravado de uma única vez e a melhor
sequência é escolhida como a final.

Tempestade Numa Gota D’Água, estará disponível em todas as plataformas digitais a partir do dia 22 com as quatro faixas:
1- Ombrim
2- Salmo 23
3- Sai de Rolê – com participação de Cynthia Luz
4- Videogame

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