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Projeto oferece curso de inglês on-line e gratuito para 600 mulheres negras

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O curso de inglês “Winners” (Vencedoras) faz parte do Projeto Ela Mandela que liderado pela educadora e empreendedora Fabiana Côrtes Carvalho, quer garantir que 600 mulheres negras de todo o Brasil tenham acesso às aulas on-line ministradas por professoras negras e ao material desenvolvido por elas para fortalecer a auto-estima das alunas e ampliar o conhecimento cultural e histórico de suas raízes. Para isso, foi criado um Crowdfunding (campanha de financiamento coletivo) no site Benfeitoria em que qualquer pessoa pode contribuir financeiramente com quantias a partir de R$10.

Além de o conhecimento da língua inglesa ser uma ferramenta poderosa e necessária para que mulheres negras acessem diferentes espaços sociais e tenham outras oportunidades de vida, elas também podem se espelhar nas professoras negras que fazem parte do projeto e se ver representadas nos materiais que incluem recursos literários e audiovisuais que referenciam a história e cultura africana e afro americana, bem como lideranças femininas negras.

Se até 30 de agosto de 2020 forem arrecadados os valores necessários, serão 6 meses de curso on-line e material digital para 600 alunas (divididas em turmas), empregando 6 professoras, todas mulheres negras.
As aulas vão acontecer através da plataforma Google Classroom, o app Meet e o YouTube e parte do conteúdo ficará disponível para acesso público e gratuito.

A primeira meta da campanha financiará o curso para 100 mulheres e precisa arrecadar R$8.900. Isso equivale a carga horária de 1 hora de aula semanal e 1 hora de tutoria online semanal totalizam 200 horas de ensino em 6 meses, que geram trabalho e renda para professoras negras.

Clique aqui para contribuir com o projeto.

Dois anos de uma família negra em horário nobre

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A personagem Gleyce Soares, interpretada por Maria Gal, mãe de Kessya (Duda Pimenta) e Jefferson (Vítor Brito), única mãe de família negra no ar por 2 anos ininterruptos em telenovela no Brasil, chega ao fim da primeira temporada de sua trajetória nesta segunda-feira (13) em As Aventuras de Poliana do SBT.

Numa jornada de heroína, a personagem começou a trama casada, trabalhando na limpeza da escola Ruth Goulart, com dois filhos que por alguns momentos sofreram por estudar numa das maiores escolas do país, por conta da rejeição de seus colegas, por serem negros e pobres.

Gleyce influenciou os filhos a estudarem na escola, Kessya com o apoio da mãe se destacou no ballet, Jefferson na área de tecnologia, enquanto Gleyce ao longo da trama foi uma das líderes do Comitê do Laço Pink, ficou viúva tendo que criar os filhos sozinha mas não desanimou, até pedir para largar o trabalho de limpeza.
Sem falar que ela ainda teve que lidar com os bandidos da comunidade e o vilão Roger interpretado por Otávio Martins. Ô paizinho do Céu! (bordão da personagem que ficou na boca da audiência).

Ao final da novela podemos ver a carismática personagem em vários núcleos da trama. Foi aprovada para a faculdade de administração, contribuiu para o empoderamento de suas amigas vítimas de seus pares, vai sair da comunidade para uma casa melhor e para alegria de todos está com um grande amor, seu ex professor Henrique interpretado pelo ator Paulo Américo.

É importante destacar também que Gleyce Soares é a única personagem negra a ter um programa fora da novela, no mundo real, no Youtube.
O programa que chama Dicas da Gleyce, trata-se de um programa sobre dicas de finanças e conta também com histórias inspiradoras. O programa tem mais de 270 mil visualizações em menos de 2 meses .

Percebemos nessa trajetória uma personagem forte, que superou desafios, ética, e que representa as mulheres brasileiras e o Brasil.
Gleyce trás um conteúdo que queremos ver, afinal de contas num país como o Brasil onde 55,8% da população se autodeclara negra, personagem como a Gleyce Soares na TV é necessária.

Cantora Agnes lança single e clipe de “Rio”, primeira faixa do seu EP

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A cantora Agnes apresentou seu novo single, “Rio”, em todas as plataformas digitais. A música também ganhou um videoclipe oficial, com direção de Dauto Galli.

A faixa integra o repertório do novo projeto da cantora, “Romaria”, que é uma colaboração da Baguá Records e da Universal Music. O EP traz quatro canções em homenagem às localidades por onde Agnes passou ou gostaria de passar. O próximo single, “Lisboa”, será lançado no dia 24 de julho.

“Espero, de coração, que vocês estejam bem. ‘Rio’ é a primeira faixa do meu EP, ‘Romaria’, e chega com videoclipe. Essa é uma música que tem muito sentimento envolvido e fala sobre desilusão amorosa. Espero que gostem. Só vocês escutando e vendo o clipe para saber que sentimento ela vai despertar em cada um. Um cheiro!”, disse Agnes ao divulgar sua nova música.

Em 2019, a cantora se juntou ao artista Xamã para o lançamento de um projeto composto por cinco faixas, completamente dedicado às mulheres, disponibilizado através do selo Baguá Records.

Confira o clipe de ‘Rio’:

Mulheres negras ocupam capa de grandes revistas no mês de Julho

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O mês de Julho se iniciou com muitas “capas pretas” e lindas. Até o momento, quatro grandes revistas divulgaram suas capas estampadas por mulheres negras.

A primeira, foi a revista Harper’s Bazaar Brasil com Thelma Assis na capa. A revista trouxe a temática “paz, amor e luta” e contará com uma entrevista exclusiva com a médica e ganhadora do BBB 20. A capa faz menção e homenagem a capa de 1966 com Donyale Luna, primeira mulher negra a estampar a capa da revista Vogue.

Leia também: Thelma Assis é a capa de julho da revista Bazaar

Donyale Luna, a primeira mulher negra a estampar a capa da Vogue em 1966

Em sequencia, a revista Marie Claire homenageou 26 jornalistas e Maju Coutinho estampou a capa da revista. São 10 capas, sendo uma impressa e nove digitais, com mulheres que seguem semeando conhecimento e esperança por meio de assuntos como política, economia, saúde e questões raciais.

A apresentadora do jornal Hoje, a jornalista Maju Coutinho é o rosto da versão impressa da publicação. Nas páginas da revista, a jornalista narra episódios racistas que já viveu na vida profissional e pessoal, a escolha da profissão e o trabalho durante a pandemia.

Leia também: Maju Coutinho estampa capa da revista Marie Claire que homenageia 26 jornalistas

E por ultimo, a Vogue Brasil e México inovaram em suas capas. A versão brasileira trouxe a cantora e compositora carioca Teresa Cristina. Em duas opções, a capa traz o tema “luz própria”. O primeiro clique, colorido, foi inspirado na obra de Heitor dos Prazeres – pintor e sambista pioneiro dos anos de 1920 – e remete a cultura afro-brasileira e raízes musicais.

E a edição homenageia as lives feitas pela cantora: “os saraus mais ricos desta quarentena”.

Leia também: Vogue traz Teresa Cristina como capa da edição julho-agosto

Já a Vogue México, trouxe para a capa Karen Vega, “uma jovem mulher com muitos sonhos para realizar e paradigmas para demolir ”, como cita o texto que Vogue escreveu para apresentar à sua capa mais recente. Karen tem 18 anos e é a primeira modelo de Oaxaca a aparecer na capa da famosa revista de moda, em sua versão para o México.
Ela aparece na capa da publicação usando um vestido de cor rosa intensa e abraçando um galo branco, enquanto no fundo o verde da zona rural de Oaxacan é observado.

Leia também: Conheça Karen Vega, a primeira modelo de Oaxacan a aparecer na capa da Vogue

“Preta Favelada”: Na reta final da gestação, Anielle Franco é atacada na rua por usar uma bolsa com imagem da irmã, Marielle

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Anielle grávida em uma foto em memória da irmã Marielle - Crédito da Imagem @estudiofreitasfotografia

O racismo não dá trégua nem para as negras gestantes.  A jornalista, professora e ativista Anielle Franco, que está na 37ª semana de gravidez, estava a caminho da sua consulta semanal do pré-natal quando sentiu alguém puxando a sua bolsa,  o que quase a fez perder o equilíbrio.  A bolsa de Anielle tinha uma imagem da sua irmã, a vereadora eleita Marielle Franco, assassinada em 14 de maio de 2018.

“Ele nem era tão velho e puxou minha bolsa por trás e disse que a bolsa era horrível. Eu quase caí até porque eu estou bem pesada já”,  detalha a mãe de Mariah que gera Eloah em seu ventre.

O homem, branco, ficou surpreso com a barriga de Anielle quando ela virou em direção a ele.  “. Eu dei uma xingada de leve e quando ele disse que a bolsa era horrível e eu respondi e então ele me chamou de preta favelada , então  eu disse : ‘ com muito orgulho e irmã dela também’ e saí andando”, descreve a diretora do Instituto Marielle Franco.

Revoltante!

Para além de Rihanna: 14 cantoras latinas e caribenhas para colocar na playlist

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Desde que o mundo é mundo a música latina traz um calor especial aos nossos corações, além, é claro, de ser um terreno fértil para que vozes femininas se ergam e possam fazer com que seus desejos, origens e sentimentos sejam ouvidos.

E quando falamos em Barbados, um país insular localizado na América Central, banhado pelo mar do Caribe, apenas um nome vem à cabeça: o de Rihanna, a artista barbadiana mais famosa e conhecida do mundo. Mas, obviamente, há outros artistas tão talentosos no local. Listamos 14 nomes que representam a ampla diversidade cultural latina e caribenha; Confira:

CALYPSO ROSE

Calypso Rose é uma cantora e compositora de Trindade e Tobago. Ela começou a escrever músicas aos 15 anos, e ao longo dos anos, ela compôs mais de 800 músicas e gravou mais de 20 álbuns, e também é considerada a “mãe do calipso”.

KRISIRIE

A artista de 23 anos começou a publicar suas músicas online em 2015. A primeira delas é “Wind Blows”, que chegou a 70 mil streams no SoundCloud. Suas influências musicas são Bob Marley, Beres Hammond, The Weekend, Sade, Ella Fitzgerald e Drake.

NIKITA

Nikita nasceu numa família de músicos e, por isso, cresceu rodeada por todo tipo de música. Influenciada por tantos ritmos, ela criou um som próprio, que mistura elementos do soul, pop, R&B e o soca, gênero musical originado em Trindade e Tobago. A artista tem como principais divas as cantoras Alicia Keys e Chrisette Michele.

SHANTA PRINCE

Shanta começou a fazer barulho em Barbados no ano de 2014, quando sua faixa “Stush” lhe rendeu um lugar na semifinal de uma competição de Soca. Depois disso, ela venceu como revelação no Barbados Music Awards e, no momento, é uma das cantoras caribenhas mais conhecidas pelas ilhas vizinhas.

FAITH

Antes de dedicar-se à música, a cantora de 26 anos era modelo de calendário sensual. Só em 2016 ela começou a tocar em pequenos estabelecimentos, até ser convidada para se apresentar no circuito de hotéis de Barbados. Atualmente, ela é reconhecida em seu país e acabou de lançar seu disco de estreia, “Memories”.

SHONTELLE LAYNE

Shontelle Layne, é uma cantora e compositora de Barbados. Ficou famosa após escrever e participar da música “Roll It” com a cantora Rihanna e o grupo extinto J-Status com isso conseguiu o seu primeiro contrato profissional com a SRC/Motown.

DAYMÉ AROCENA

Daymé Arocena é uma cantora de jazz afro-cubana premiada de Havana, que foi descrita como a “melhor jovem cantora de Cuba”. Ela ganhou o Juno Award de 2015 pelo melhor álbum de jazz, como membro da banda de jazz Maqueque, tocando com a música canadense Jane Bunnett.

BECKY G

Becky G. Mesmo a cantora tendo nascido em Inglewood, cidade situada no Estado da Califórnia, seu sangue latino sempre falou mais alto. Tanto que ela começou a carreira fazendo pequenos covers em inglês na internet, atividade que manteve até ser descoberta por um olheiro. De lá pra cá Becky emplacou single atrás de single nas listas de mais tocadas do rádio e, resgatando as origens de sua família, majoritariamente mexicana, adotou o espanhol como seu idioma oficial desde 2016.

GREEICY

Vencedora da edição de 2018 do reality “Mira Quién Baila” (versão mexicana do “Dancing With The Stars”), a cantora nasceu na cidade de Cali e desde sempre se mostrou interessada em seguir carreira na música. Reunindo ótimas parcerias em pouco mais de um ano de carreira (entre elas Nacho, Anitta e David Bisbal), a cantora é super cuidadosa com a estética de seus trabalhos. Sempre envolta por cores fortes e uma ginga única.

AYA NAKAMURA

Aya Danioko, mais conhecida como Aya Nakamura, é uma cantora maliana. Ela é mais conhecida por seu hit “Djadja”, que tem mais de 600 milhões de visualizações no YouTube.

DEZARIE

Dezarie é uma cantora de reggae nascida em St. Croix, nas Ilhas Virgens Americanas. Divide as dependências do estúdio Afrikan Roots Lab com os conterrâneos do Midnite. Recebeu o prêmio Best New Female Reggae Artist (Melhor Revelaçao Feminina do Reggae) em Atlanta antes de retornar a ilha de St. Croix. Possui cinco discos em sua carreira, Fya de 2001, Gracious Mama Africa de 2003, Eaze the Pain de 2008, The Fourth Book 2010 e Love In Your Meditation de 2014. Em suas apresentações no Brasil, a cantora foi bem recebida pelas críticas e pelo público, devido sua postura e presença de palco.

E chegamos nas ultimas, porém mais ouvidas pelo mundo:

ROSALÍA

Rosalía Vila Tobella, conhecida mononimamente como Rosalía, é uma cantora, compositora e produtora musical espanhola. Conhecida por suas interpretações modernas da música flamenca, Rosalía cruzou fronteiras linguísticas depois de receber elogios de influenciadores internacionais e colaborar com artistas como Travis Scott, J Balvin, Pharrell Williams, James Blake e Ozuna.

SHAKIRA

Shakira Isabel Mebarak Ripoll é cantora, compositora, dançarina e instrumentista colombiana, além de atuar regularmente como produtora, empresária, coreógrafa, atriz, e modelo. Shakira também é embaixadora da Boa Vontade da UNICEF colombiana.

E por ultimo, mas nem tum pouco menos importante; Rihanna

Robyn Rihanna Fenty é cantora, compositora, atriz e empresária barbadense com mais de 275 milhões de obras musicais comercializadas em todo o mundo, Rihanna é um dos dez artistas musicais mais vendidos de todos os tempos. Ela também é o artista mais vendido digitalmente da história, estabelecendo um recorde no livro de recordes mundiais Guinness.

Rihanna também é dona da Fenty Beauty, marca de cosméticos lançada em setembro de 2017 popular por sua ampla inclusão em tons de pele e gênero. O lançamento original incluiu 40 tons mas desde seu lançamento já foi expandido para 50.

Crop Over: Conheça o tradicional carnaval Caribenho

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Crop Over é um festival tradicional de colheita que começou em Barbados, tendo começado cedo nas plantações de cana-de-açúcar durante a escravidão. A tradição original da colheita começou em 1687 como uma maneira de marcar o fim da colheita anual, mas estava amplamente espalhada por toda a região na época, inclusive em São Vicente, Trinidad e Jamaica. Como tal, ainda compartilha semelhanças com o Carnaval no Brasil. Muitas celebrações de colheita foram organizadas e patrocinadas por plantadores, que usavam como presentes alimentos e bebidas como meio de se desculpar pela escravização contínua.

O Crop Over foi revivido e organizado como um festival nacional em 1974 por atores locais, incluindo Julian Marryshow, Flora Spencer, Emile Straker e Livvy Burrowes com o Conselho de Turismo de Barbados, como uma maneira de atrair mais turistas para a ilha e reavivar o interesse pelo povo local. O festival começa em junho e vai até a primeira segunda-feira de agosto, quando culmina no final, The Grand Kadooment que envolve milhares de locais fantasiados, visitantes e, ocasionalmente, celebridades, incluindo Rihanna.

A festa multicultural é gratuita, a céu aberto. O carnaval caribenho têm diversos temas de interesse comum baseada no folclore, a cultura, e religião. Neste ano, devido ao Covid-19, Barbados cancelou o festival anual, um comunicado divulgado no site da Organização de Turismo do Caribe chamou a decisão de “difícil” e chamou o Crop Over Festival de “principal” vitrine de artes e cultura da ilha.

O Ministério da Economia Criativa, Cultura e Esportes usará o tempo para um programa nacional de treinamento em escolas e comunidades para garantir o desenvolvimento contínuo das artes locais, afirmou o comunicado.

Rihanna e o Carnaval Caribenho

Já sabemos que o Carnaval de Barbados, sem Rihanna não é Carnaval de verdade. E, como é de costume anual, a cantora que nasceu na ilha, sempre celebra o Crop Over Festival.

Em 2018 Rihanna foi nomeada embaixadora cultural de Barbados, segundo a primeira-ministra Mia Amor Mottley, Rihanna faz com que a ilha caribenha seja divulgada e espelha a sua cultura pelo mundo, atraindo cada vez mais turistas. “Rihanna tem um profundo amor por este país e isso se reflete em sua filantropia, especialmente nas áreas de saúde e educação”, disse a primeira-ministra na época.

https://www.instagram.com/p/B0y003PFEex

Carnaval Caribenho em Nova York

Em Nova York, as festividades são dominadas por dois eventos principais: a festa J’ouvert, realizada de um dia para o outro, que culmina com o grande desfile de carnaval, e o próprio desfile no Dia do Trabalho, as ruas se enchem de bandas com música, vendedores de comida e artesanato típicos do Caribe.

A J’ouvert (termo originado do francês jour ouvert, ou “dia livre”) é uma festa de rua que começa na madrugada e se estende até um pouco após o nascer do sol. Originada em 1838, quando a escravidão foi abolida no Caribe, era uma forma de os africanos emancipados participarem do Carnaval (antes proibido para eles, de acordo com as regras coloniais caribenhas) enquanto exerciam a liberdade recém-conquistada.

A Semana do Caribe anual da Organização de Turismo do Caribe, em Nova York, havia sido marcada para o início de junho, mas neste ano também foi cancelada devido ao novo coronavírus e ainda não tem data prevista para acontecer.
Com tudo, sabemos que o carnaval ‘de lá e o daqui’, tem mais do que brilho e fantasias em comum.

‘Carnavais’ do Brasil

“O maior espetáculo na terra”, o Carnaval do Brasil é uma parte importante da cultura brasileira. O carnaval de rua do Rio de Janeiro é designado pela Guinness World Records como o maior carnaval do mundo, com aproximadamente dois milhões de pessoas por dia, e as escolas de samba são grandes entidades sociais.

O Carnaval Recife–Olinda é marcado pelo desfile do maior bloco de carnaval do mundo, o Galo da Madrugada. Este desfile acontece no primeiro sábado do Carnaval (sábado de Zé Pereira), passa pelo centro da cidade de Recife e tem, como símbolo, um galo gigante posicionado na Ponte Duarte Coelho.
O Carnaval de Salvador tem grandes celebrações carnavalescas, incluindo o axé. Três circuitos compõem o festival. Campo Grande é o mais longo e tradicional. Barra-Ondina é o mais famoso, à beira-mar da Praia da Barra e Praia Ondina e Pelourinho.


O Carnaval caribenho celebra o trabalhador da colheita, o escravizado e o orgulho por sua cultura. Assim como no Brasil, o carnaval é um evento que leva o ano inteiro de trabalho, para que seja celebrado.

Conheça Karen Vega, a primeira modelo de Oaxacan a aparecer na capa da Vogue

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“A primeira modelo de Oaxaca chega à capa da Vogue de julho. Ela é Karen Vega, uma jovem mulher com muitos sonhos para realizar e paradigmas para demolir ”, cita o texto que Vogue escreveu para apresentar à sua capa mais recente.

https://www.instagram.com/p/CCZUp9vh7HP/

Karen tem 18 anos e é a primeira modelo de Oaxaca a aparecer na capa da famosa revista de moda Vogue, em sua versão para o México.
Ela aparece na capa da publicação usando um vestido de cor rosa intensa e abraçando um galo branco, enquanto no fundo o verde da zona rural de Oaxacan é observado.

A jovem é natural de Oaxaca de Juárez e iniciou sua carreira como modelo pelas mãos da estilista Pompi García, que a convidou para colaborar em seu projeto “Magical Realism”, para o qual buscava especificamente uma pele “marrom”. Mais tarde, o designer a convidou para fazer parte de sua agência de modelos, Talento Espina.

Com isso, a empresa mexicana Barragán entrou em contato com ela para participar de seu desfile de outono-inverno 2020 na Cidade do México.

Embora ela reconheça que o caminho que ela percorreu no mundo da moda foi complicado, ela acredita firmemente no respeito à diversidade e ao trabalho dos outros.

Oaxaca de Juárez é a capital do estado de Oaxaca, fica ao sul do México e conta com cerca de 526 mil habitantes, situada numa altitude de 1550 metros sobre o nível do mar.

No ano de 2006, a cidade de Oaxaca foi palco de um grande processo de lutas populares, iniciadas pela categoria dos professores, que levou à formação da APPO. A “Comuna de Oaxaca”, como ficou conhecido o movimento, começou a ser pesadamente atacada por tropas da Polícia Federal Preventiva do México.

Karen não foi a única mulher de Oaxaca a colocar o orgulho mexicano no alto da prestigiosa revista de moda.

Cook Abigail Mendoza também foi destaque em uma entrevista para a Vogue México em outubro de 2019. Seu restaurante, Tlamanalli, é reconhecido internacionalmente e considerado um dos melhores de Oaxaca.

Yalitza Aparicio, atriz de Oaxacan indicada ao Oscar de Melhor Atriz pelo filme Roma foi retratada na capa da edição de janeiro de 2019 da Vogue no México. A atriz falou sobre sua vida antes de começar a atuar.

Yalitza Aparicio habla sobre México, el racismo y el valor de la educación

“Recomeçar”: Um cineasta negro do RJ fez curta à distância com atores nos países mais afetados pela pandemia

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As atrizes Cintia Rosa, Patri – Ca e Yaya DaCosta (Foto: Reprodução Youtube)

“Recomeçar”: Um cineasta negro do RJ fez curta à distância com atores do Brasil, EUA e Itália, países mais afetados pela pandemia

2020 tem sido um dos anos mais complexos da humanidade por conta da pandemia da Covid-19 que afetou todos os setores da sociedade, da economia aos relacionamentos pessoais.

O cineasta carioca Fernando Barcellos usou o isolamento social e a reflexão sobre o fim da quarenta, como fonte de inspiração do curta “Recomeçar”. O roteiro é assinado por Barcellos e Rafael Mike e conta a história de 4 personagens. Um homem branco italiano ( Stefano Fregni em Roma) e três mulheres negras, duas americanas (Yaya DaCosta em Chicago e Patri – Ca em Nova York)  e uma brasileira (Cintia Rosa no Rio De Janeiro).

“O filme fala sobre recomeçar depois da pandemia, como pessoas diferentes em diferentes lugares do mundo estão lidando com a possibilidade do recomeçar e recomeçar diferente”, explica Barcelos.

Ele também nos deu detalhes sobre a complexidade de registrar imagens remotamente.

“Não foi nada fácil viu. Tive uma conversa com cada ator, acompanhado por um tradutor nos casos das atrizes americanas e do italiano, daí fizemos leitura pra eu entender o tom das falas e em seguida um ensaio técnico. Eles gravavam as cenas e enquadramentos propostos e me mandavam e eu dizia pra ser diferente ou manter o que já estava. Foi uma experiência muito boa. Deu trabalho demais, mas estou feliz com resultado”, detalhou o cineasta.

Um dos destaques da produção é a participação da atriz Yaya DaCosta, que faz parte do elenco da série Chicago Med.

Confira o curta na íntegra.

Juristas negras se juntam e preparam mulheres negras para ocupar cargos jurídicos

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Grupo Abayomi Juristas luta por um judiciário com mais mulheres negras

Existe uma parcela muito pequena de pessoas pretas ocupando o Sistema Judiciário Brasileiro, em média, apenas 15,6% dos magistrados(as) do país se autodeclaram como pessoas negras, segundo censo divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça.

Pensando nisso, um grupo de mulheres negras, juristas e pernambucanas se reuniu para ministrar cursos, palestras, e compartilhar estratégias de aprovação por meio de ferramentas de coaching e programas de mentoria em concursos públicos para outras mulheres negras.

O grupo Abayomi Juristas, oferece cursos preparatórios para OAB, mentoria para concursos públicos e outros, com o foco de contribuir para a mudança de um cenário jurídico que exclui  mulher negra de suas prioridades.

“O ambiente jurídico é predominantemente composto por homens brancos e sem a pluralidade no sistema de Justiça, não há Justiça.” Disse Chiara Ramos, fundadora da Abayomi Juristas Negras.

Chiara Ramos é Procuradora Federal e nunca se sentiu representada em sua área, pensando nisso, foi atrás da Comissão de Igualdade Racial da OAB de Pernambuco e conheceu outras mulheres negras que sentiam o mesmo que ela. Focalizou nesse ponto e começou a entender a realidade da área jurídica pernambucana para mulheres negras.

A iniciativa da Abayomi, que não tem fins lucrativos, conseguiu financiamento do Fundo Baobá (Programa de Aceleração de Lideranças Marielle Franco e foi aprovada recentemente como uma das organizações encubadas entre os programas de empreendedorismo do parque do Porto Digital, o que garantiu o acesso a bolsas para alunas do projeto, muitas oriundas do Prouni e moradoras de regiões periféricas.

“Para pagar bolsas para que algumas continuem estudando. Existem algumas juristas que realmente ficam prejudicadas, porque, às vezes, têm que se submeter a trabalhar em telemarketing, por exemplo. Hoje temos oito bolsistas. Para manter essas bolsas, precisamos de recursos. Dessas pessoas muitas são advogadas, algumas já com mestrado, muitas que possuem pós-graduação ou que tentam atuar na advocacia privada mas sonham em exercer um cargo público”, explica Débora Gonçalvez, que foi uma das primeiras amulheres a utilizar o método de ensino de Chiara e hoje, é jurista e co-fundadora da Abayomi.

“Sabendo dos diversos perfis de público alvo e buscando a efetiva inclusão, a Abayomi Juristas Negras abre espaço para que graduandas ou advogadas negras de baixa renda possam se candidatar à bolsa gratuita.

Além disso, a Abayomi Juristas Negras também oferece Cursos Abertos ou In Company, em diversos formatos sobre temáticas buscam colaborar para a construção de uma ética antirracista no meio coorporativo e institucional.” Afirmou o grupo.

Para conhecer e ter acesso ao programa, basta acessar o site da Abayomi Juristas.

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