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Cultne TV estreia plataforma com conteúdo gratuito e on-line

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Plataforma estreia com show da Orquestra Afro-Brasileira. Foto: Reprodução.

A plataforma on-line de conteúdo audiovisual do Cultne chega em 13 de maio, totalmente gratuita, com novidades diárias, semanais, além do resgate da memória de décadas de acervo, em cerca de 2000 horas de audiovisual. Um dos destaques é o show inédito “Orquestra Afro-Brasileira Em Cena”, que estreia na Cultne TV às 19h dessa quinta (13).

O repertório da Orquestra Afro-Brasileira traz composições em português e yorubá, um desfile musical de ritmos e estilos afro-brasileiro, de autoria do maestro Abigail Moura e de Carlos Negreiros. Criada pelo maestro Abigail Moura em 1942, a Orquestra Afro-Brasileira, inovou ao fundir os ritmos ancestrais africanos à música erudita, dando protagonismo à percussão, que além de reger a criação musical foi disposta à frente dos demais instrumentos no palco conferindo ao trabalho uma forte carga simbólica.

DIVERSÃO E DIVERSIDADE – “Maratonar o maior acervo digital de cultura negra da América Latina fica mais fácil a partir do dia 13 de maio. Reunimos séries, entrevistas históricas com artistas e personalidade, shows, filmes, e muito mais para que o povo negro se veja, se divirta e aprenda com os seus e suas”, assim Dom Filó, responsável pelo lançamento e pelo Acervo Cultne, apresenta a Cultne TV.

Disponível para o público, estará no ar uma ampla diversidade narrativa que inclui curtas, longas, documentários e ficção, cobertura de eventos marcantes para a população negras e registos de personalidade marcantes. História, memória, muita música e outras expressões da cultura negra, agora organizadas para que cada pessoa faça sua melhor programação, a partir dos mecanismos de busca e indexação.

“Cultne TV é o canal da cultura negra e sempre terá novidades”, anuncia Dom Filó. Cada pessoa vai poder escolher o que assistir entre novidades e momentos inesquecíveis da história negra quando e onde quiser, navegando pelas áreas de esporte, cultura, política, turismo, gastronomia, arte, música, literatura, tudo com protagonismo negro. São conteúdos atuais ou que fazem parte das 4 décadas de material captado em todo o Brasil e no exterior, países como os Estados Unidos, Senegal e África do Sul.

Tendências atuais e experiência. Memória e inovação. Essas junções estratégicas e potentes dão a linha de ação para essa estreia e para os próximos passos, ao abranger gerações e segmentos diversos e ocupar lacunas de mercado e atender demandas históricas e políticas da população negra.

Gleici, Zulu, Angélica e Viegas falam sobre suas expectativas para “No Limite”

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Hoje, 11 de maio, após a novela das nove, ‘Império‘, o ‘No Limite‘ estreia em uma nova edição, promtendo provas ainda mais desafiadoras, muitas surpresas, resistência e superação. Além, é claro, do prêmio de R$ 500 mil em jogo. 

A atriz  e influenciadora de 26 anos, Gleici Damasceno pretende usar sua experiência como vencedora do BBB18 para representar bem no reality show de resistência.  “Eu falei para minha mãe que ia viver tudo com alegria, intensidade e vou jogar muito. Quero participar do ‘No Limite’ para tentar melhorar minha vida em todos os sentidos”, declara. Gleici acredita que o ‘No Limite’ vai exigir resistência em todos os sentidos. 

Gleici Damasceno, do BBB18, é participante do 'No Limite' | No Limite |  Gshow
Imagem: Divulgação

O atleta profissional de Wrestling, Marcelo Zulu (40) foi o sétimo eliminado do ‘BBB4‘.  O lutador pretende usar seus anos em treinamento de alta performance na nova competição: “Aprendi a tirar o máximo que o meu corpo pode oferecer. Acredito que depois de tanto tempo trabalhando com isso, eu tenha mais experiência e consiga lidar melhor com as pressões do jogo”, afirma. 

 Viegas (36), cantor e compositor, prevê uma edição bombástica: “Eu acho que a ilha vai explodir e eu vim para isso daí”. Viegas lembrou que mesmo nas horas de escassez do BBB18, ainda tinham comida e piscina, diferente do ‘No Limite’. “Fico imaginando o quanto vai ser punk isso”, diz. Mesma previsão de dificuldade tem a paulistana Angélica Ramos (39), que veio da Bélgica para participar do reality: “Eu não estou esperando o queijo com goiabada. Imagino que não vai ser fácil, mas espero que seja divertida”, declara a ex-BBB. 

bbb-21-no-limite-paula-02 | Hora Brasil
Imagem: Divulgação

“Pra mim o ‘No Limite’ é só para os mais brabos e as mais brabas. O resto esquece”, desafia Viegas. 

‘No Limite’ terá apresentação de Andre Marques e direção de LP Simonetti e Angélica Campos. Os participantes serão divididos em duas tribos chamadas Carcará e Calango.

A primeira edição iniciou a era de reality shows no Brasil que depois receberia conheceria edições de Casa dos Artistas e o mais duradouro deles, o Big Brother Brasil, também exibido pela Rede Globo

100 anos Ruth de Souza: Centenário da atriz é marcado por atividades e intervenções artísticas

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Para celebrar a primeira atriz negra a pisar no palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, um marco histórico para a artes e cultura do Brasil, o Dona Ruth: Festival de Teatro Negro de São Paulo realiza 100 de Ruth de Souza: um sonho que se move no tempo – conjunto de atividades gratuitas que acontecem em comemoração ao centenário da atriz. Durante o mês de maio, giras de conversa em ambiente online e intervenções artísticos visuais ocupam alguns espaços da capital paulista.

O centenário da Ruth de Souza precisa ser celebrado nos quatro cantos do país. A sua vida e obra têm a ética, a coerência, e o discurso vinculado a sua prática como fundamentos de sua arte. São valores raros. Foram anos de dedicação à cultura brasileira, e o Festival, que já a homenageia de forma permanente, a partir deste mês e ao longo ano irá realizar algumas ações para comemorar os seus 100 anos”, contou Gabriel Cândido, que assina com Ellen de Paula a idealização do Dona Ruth: Festival de Teatro Negro de São Paulo.

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 Ellen de Paula e Gabriel Cândido contam sobre a realização do Festival para Dona Ruth em 2019        Foto : Luiza Godim

Além das ações do festival em celebração ao centenário, Gabriel e Ellen colaboraram, ainda, com o material especial que o Itaú Cultural sobe no dia 12 de maio em seu site www.itaucultural.org.br, para homenagear Ruth em sua data de nascimento. Eles deram depoimentos sobre a atriz, apresentam a carta entregue a ela em 2019, falando sobre a ideia do festival, e a primeira das 100 cartas que serão escritas para Ruth até a realização do próximo Dona Ruth, previsto para o segundo semestre deste ano.

Mesmo que tenha falecido em 2019, Ruth de Souza segue viva na memória e no coração da população brasileira através do legado da sua obra inscrita na história do país. Marcada por sua qualidade técnica em cena e pelo seu pioneirismo na luta pela dignidade da população negra a emblemática atriz coleciona atuações e personagens inesquecíveis que lhe renderam reconhecimento nacional e internacional.

Ruth de Souza foi a primeira atriz negra a pisar no palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro com o espetáculo “O Imperador Jones” (1945), realizado pelo grupo Teatro Experimental do Negro (TEN). Por sua atuação no filme “Sinhá Moça” (1953), tornou-se a primeira brasileira indicada como melhor atriz em uma premiação internacional, no Festival de Veneza de 1954. É a primeira atriz negra a protagonizar uma telenovela, em “A Cabana do Pai Thomás” (1969).

Desta forma, em mais de 70 anos de carreira, a “Dama Negra da Dramaturgia” se tornou uma artista exemplar, passando a ser considerada responsável pela abertura de caminhos para atrizes e atores negros até os dias atuais. 

Idealizado por Ellen de Paula e Gabriel Cândido, o Dona Ruth: Festival de Teatro Negro de São Paulo teve a sua primeira edição em 2019 sediada no Sesc Interlagos. A edição trouxe mais de 20 atrações entre Espetáculos de Teatro, Leituras Encenadas, Leitura Dramática, Performances, Contação de Histórias, Intervenção Artística, Show, Giras de Conversa, Quilombo Artístico e Ato Femenagem.

Em 2020, o Festival ganhou uma edição online e cerca de 25 atividades integraram a programação gratuita com 10 trabalhos artísticos entre Espetáculos, Experimentos Cênicos, Performances e Show – totalizando 20 sessões – 3 Giras de Conversa e 1 Quilombo Artístico Pedagógico. Os espetáculos de teatro, experimentos cênicos, performance, show e as giras de conversa foram transmitidos ao vivo, pelo YouTube.

Programação

Gira de Conversa: Viva, Ruth de Souza!

Quarta-feira (05/05)

Abrindo a programação do “100 anos de Ruth de Souza: um sonho que se move tempo”, Aysha Nascimento conversa com Ellen de Paula e Gabriel Cândido sobre as atividades de celebração do centenário da Ruth de Souza, as relações da Dama Negra da Dramaturgia com a construção do Dona Ruth: Festival de Teatro Negro de São Paulo, e do legado deixado pela atriz para as futuras gerações de artistas negros no Brasil. 

Com Aysha Nascimento, Ellen de Paula e Gabriel Cândido 

Horário: 20h

Local: Instagram: @donaruth.ftnsp – Live 

Intervenção Visual: 100 anos de Ruth de Souza

 Quarta-feira (12/05) e Quinta-feira (13/05)

Tendo como tema a vida e obra da Ruth de Souza, serão realizadas em muros da cidade projeções a laser da imagem da atriz, bem como trechos de sua biografia e frases marcantes ditas ao longo de sua carreira. Esta ação tem o intuito de criar uma itinerância de projeções pelas regiões norte, sul, leste e oeste de São Paulo. 

Quarta-feira – 12/05

Local 01 :Território Casa de Cultura Raul Seixas  

Horário: 19h 

Transmissão ao vivo pelo instagram: @donaruth.ftnsp 

Local 02: Território Casa de Cultura Vila Guilherme – Casarão

Horário: 22h 

Transmissão ao vivo pelo instagram: @donaruth.ftnsp

Quinta-feira – 13/05

Local 01: Território Casa de Cultura M’Boi Mirim 

Horário: 19h 

Transmissão ao vivo pelo instagram: @donaruth.ftnsp

Local 01: Território Casa de Cultura do Butantã 

Horário: 22h 

Transmissão ao vivo pelo instagram: @donaruth.ftnsp

Gira de Conversa: Uma estrela negra no Teatro Brasileiro

Quarta-feira (19/05)

Nesta Gira de Conversa, a atriz Aysha Nascimento e o professor e pesquisador Júlio Claudio da Silva, tecem caminhos de celebração da vida e da obra de Ruth de Souza a partir de fatos marcantes de sua carreira e do contexto histórico em que a sua geração estava inserida. 

Com Aysha Nascimento e Júlio Claúdio da Silva

Horário: 20h

Local: Instagram: @donaruth.ftnsp – Live

Lançamento do registro audiovisual da intervenção visual + poema de Luz Ribeiro

Quarta-feira (26/05)

Composição de imagens, sons e poesia produzidas em homenagem aos 100 anos de Ruth de Souza.   

Local: Instagram e Facebook: @donaruth.ftnsp e Youtube.com/DonaRuthFestivaldeTeatroNegrodeSaoPaulo 

Álbum póstumo do rapper DMX será lançado em 28 de maio

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O produtor do rapper DMX, que morreu no mês passado, anunciou nesta segunda-feira (10) que um álbum póstumo do rapper será lançado no dia 28 de maio. “Exodus” contará com material totalmente novo, de acordo com o comunicado do produtor Swizz Beatz, o lançamento será pela Def Jam Recordings.

“X estava ansioso para que seus fãs ao redor do mundo ouvissem este álbum e mostrar o quanto ele valorizava cada pessoa que o apoiou incondicionalmente“, disse o produtor.

DMX, que teve o auge de sua carreira no final dos anos 1990 e início dos anos 2000 e era considerado uma das estrelas mais cativantes do hip-hop, morreu em abril aos 50 anos, quase uma semana depois de sofrer um ataque cardíaco. O artista, cujo nome de registro era Earl Simmons também deixou dois filmes inéditos.

Nascido no subúrbio de Yonkers, em Nova York, Simmons viu seus primeiros cinco álbuns no topo das paradas da Billboard dos Estados Unidos, começando com sua estreia em 1998 “It’s Dark and Hell Is Hot“, que incluiu o hit “Ruff Ryders“.

Leigh–Anne, integrante do Little Mix, estreia nesta quinta-feira seu novo documentário sobre racismo na música

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Imagem: Reprodução/Instagram

A cantora Leigh-Anne estreia nesta quinta-feira (13), seu novo documentário e vai ser transmitido pela rede de streaming BBC, e trará experiências pessoais da cantora na indústria da música, na qual ela conversará com outras profissionais sobre relatos que envolvem a carreira musical da própria e delas.

O documentário chamado “Race, Pop & Power” conta com as participações de de Jade, também do Little, e com Anne tendo uma conversa sobre racismo na música com nomes como Alexandra Burke, vencedora do The X Factor UK, e Keisha Buchanan, do grupo Sugababes.

Em uma das prévia liberadas aparece Alexandra Burke falando: “Você precisa clarear sua pele, porque você não vai vender nenhum disco”.

A BBC falou que estava com grandes expectativas para o documentário e que a cantora lidou com racismo e colorismo desde pequena. “Ela está ciente de que ter a pele mais clara e ser uma celebridade significa que às vezes é considerada em posição mais privilegiada do que outras. As câmeras terão acesso íntimo aos bastidores enquanto ela trabalha em importantes questões sobre raça e racismo que irão moldar as gerações futuras”.

“Músicas Negras do Brasil”, Batekoo lança curso on-line e gratuito com Margareth Menezes e Evandro Fióti

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Foto: Willy Lugon

A plataforma BATEKOO está lançando, neste mês de maio, o curso gratuito “Músicas Negras do Brasil”, que vai dialogar e ampliar conhecimentos sobre as práticas sonoras do povo negro afrodiaspórico. A aula inaugural “A produção musical negra na cena brasileira” acontecerá no dia 17 de maio, às 20h, com as participações de Margareth Menezes e Evandro Fióti.

O curso está com inscrições abertas e as aulas online terão início no dia 17 de maio, abordando a pluriversalidade sonora das produções de pessoas negras. Serão discutidos diversificados gêneros musicais, tais como samba, rap, funk, jazz, samba, rock, bregafunk, samba-rock, axé, hip-hop, soul, samba-reggae, pagode, dentre outros que representam as perpectivas afrossônicas do atlântico negro.

“O curso trata de apontar a potencialidade criativa da música negra brasileira, em sua diversidade de gêneros e pluralidade de práticas. Este curso, a meu ver, pode contribuir na ampliação do conhecimento enquanto compreensão de um escopo mais expandido do pensamento musical. Visto de dois vetores: primeiramente, deslocando das perspectivas que colocam a música negra em lugar de inferioridade em relação a outras identidades musicais; e, em segundo lugar, por potencializar os elos afrossônicos produzidos pela negritude deste país e de demais lugares das diásporas e da África”. Este curso cumpre o papel formativo e afirmativo, celebrando a diversidade de sonoridade negra brasileira, para pessoas negras, lecionado por pessoas negras, afirma Leonardo Moraes, Diretor de Ações Educativas da BATEKOO.

Para abrir os trabalhos deste curso, acontecerá a aula inaugural “A produção musical negra na cena brasileira” com a cantora baiana Margareth Menezes tem uma extensa carreira musical, marcada por grandes sucessos da música brasileira, como o primeiro samba-reggae registrado em disco no Brasil, “Faraó”. Já Evandro Fióti é cantor, compositor, produtor e sócio-fundador do Laboratório Fantasma. Além disso, ele assina a produção do documentário “AmarElo”, de Emicida. Esta aula cumpre o objetivo de mergulhar nos saberes da cena musical brasileira, a partir de experiências enquanto artistas negros.

Comandando as aulas-encontros do curso, estarão pesquisadoras/es de músicas negras no Brasil, como Luciana Xavier, Samuel Lima, Marcos Santos, Rafael de Queiroz, Juliana Bragança e Djenane Vieira. Em seis aulas, as/os professoras/es pesquisadoras/es discutirão as configurações de gêneros negros musicais do Brasil que ativaram e ainda ativam novas chaves de compreensão das identidades nos distintos territórios, com diferentes formas de resistência em âmbito sociocultural.

Em plano plural de conhecimentos o curso abordará questões sobre o funk em sua vertente artística e cultural; a comercialização de experiências musicais negras entre o século XIX e XX; a potencialidade educacional na cultura hip-hop desde o seu percurso inicial aos tempos atuais; e a importância da música enquanto experiência para as populações negras em seus aspectos políticos, sociais e comunicacionais.

O curso “Músicas Negras do Brasil” dialoga com as correntes que carregam fluxos de saberes confluentes com ondas criativas da população negra em terras brasileiras enquanto movimento de resistência, que conversa amplamente com as práticas musicais que a BATEKOO promove em suas festas.

Para participar do curso “Músicas Negras do Brasil”, promovido pela BATEKOO através da Escola B, basta se inscrever através do LINK. As vagas são limitadas!

Confira a programação:

Curso “Músicas Negras do Brasil” de 18 de maio à 27 de maio de 2021 online através do Zoom e YouTube.

Programação:

Aula Inaugural – 17/05/2021 – Margareth Menezes e Evandro Fióti

A produção musical negra na cena brasileira

Aula I – 18/05/2021 – Luciana Xavier

Diálogos do samba e música popular negra brasileira: novas representações culturais da negritude no espaço urbano

Aula II – 19/05/2021 – Samuel Lima

Os condenados da festa: Frantz Fanon, descolonização e o funk do Brasil

Aula III – 19/05/2021 – Marcos Santos

A música como negócio: notas sobre a comercialização de experiências musicais negras entre o século XIX e XX

Aula IV – 25/05/2021 – Juliana Bragança 

“Ao som do 150”: o movimento funk entre glamourização e criminalização

Aula V – 26/05/2021 – Rafael de Queiroz

“Quente feito funk, Grande que nem África” – A música preta brasileira nas encruzilhadas afrossônicas do Atlântico Negro

Aula VI – 27/05/2021 – Djenane Vieira

Música, Educação e Cultura Hip Hop: Processos educativos e cultura afro diaspórica

Segunda parte de Lupin estreia dia 11 de junho na Netflix

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Foto: reprodução/Netflix

A série que se tornou a queridinha de muitos no começo de 2021 está de volta para uma segunda parte e promete ainda mais suspense e ação. Lupin estreou na Netflix no dia 8 de janeiro e imediatamente se tornou a primeira série francesa a entrar na lista das 10 melhores produções da plataforma. A série foi nº1 no Brasil, Vietnã, Argentina, Alemanha, Itália, Espanha, Polônia, Holanda, Filipinas, Suécia e muitos outros países.

Sinopse: A busca de Assane por vingança contra Hubert Pelligrini deixou a família em pedaços. Agora, ele está pensando em um novo plano, por mais que isso signifique se colocar em perigo.

Lupin, parte 2. Estreia dia 11 de junho de 2021 A segunda parte será composta por 5 episódios

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Confira o trailer oficial da segunda parte da série:

  • Elenco: Omar Sy, Hervé Pierre, Nicole Garcia, Clotilde Hesme, Ludivine Sagnier, Antoine Gouy, Shirine Boutella, Soufiane Guerrab
  • Criado por George Kay em colaboração com François Uzan
  • Dirigido por Ludovic Bernard (episódios 6 &7), Hugo Gélin (episódios 8,9 & 10)
  • Produzido por Gaumont Télévision (Isabelle Degeorges, Nathan Franck)
  • A segunda parte será composta por cinco episódios

13 de maio: 4 livros para conhecer a verdadeira história dos negros no Brasil

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Foto: reprodução/Internet

O dia 13 de maio é o marco nacional da Abolição da Escravatura. Nesta data, em 1888, foi homologada a Lei Áurea, que determinou a liberdade para os povos negros. Porém, o coordenador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da Estácio-RS Paulo Sergio Gonçalves afirma que a verdadeira história por trás desse ato ainda é pouco conhecida ou explorada, e a data deve ser vista de forma crítica.

“Precisamos entender que essa data representa a luta e resistência dos negros, não foi um ato de bondade da coroa portuguesa, o que muitas vezes se acredita pelo desconhecimento da História. E uma das formas de nos apropriarmos mais desse conhecimento é através da literatura, que nos traz obras marcantes para a compreensão da história e do contexto atual da população negra”, declara.

E para conhecer mais sobre a verdadeira história, luta e resistência do povo negro brasileiro, Gonçalves, que também é Doutorando em Literaturas Africanas, indica 4 livros fundamentais: 

PALMARES “Escravidão e Liberdade no Atlântico Sul”, de Flávio Gomes – O livro retrata uma perspectiva histórica dos movimentos de resistência negra, tais como as fugas em massa e as formações dos quilombos e a organização deste ambiente.

POLÍTICAS DA RAÇA “Experiências e legados da abolição e da pós-emancipação no Brasil”, de Flávio Gomes e Petrônio Domingues (orgs) – Coletânea de artigos científicos que tratam da questão abolicionista, dos movimentos de migrações quilombolas e da condição do negro no pós-abolição no Brasil.

AFRICANOS LIVRES “A abolição do tráfico de escravos no Brasil”, de Beatriz G. Mamigonian – A obra retrata a confluência das histórias que envolvem a abolição da escravatura no Brasil.

HISTÓRIA DO NEGRO BRASILEIRO, de Clóvis Moura – O livro aborda a congruência da história do negro brasileiro em relação a formação do Brasil como nação.

Leituras são indicadas por Doutorando em Literaturas Africanas e Coordenador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da Estácio-RS

Babu Santana interpretará ‘Nanico’ em nova fase da novela “Salve-se quem puder”

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Foto: João Miguel Junior

Babu Santana, que já deu a vida para diversos personagens na dramaturgia brasileira, fará parte da fase final da novela “Salve-se quem puder”. O ator vai interpretar Nanico, um policial que chegará dando suporte às testemunhas do crime que aconteceu na 1º fase da novela.

O personagem que foi escrito especialmente para o Babu, entrará na fase final que começará em 17 de maio, próxima segunda-feira. O policial virá para reforçar a segurança de Alexia/Josimara (Deborah Secco), Kyra/Cleyde (Vitória Strada) e Luna/Fiona (Juliana Paiva) no Programa de Proteção à Testemunha e marca a volta do ator para as telas, após sua saída do BBB20.

Babu foi muito pedido pelos fãs em novelas após sua saída do reality, ele fez diversos filmes e novelas, tendo ganhado notoriedade após interpretar Tim Maia na cinebiografia do cantor e ganhou duas vezes o ‘Grande Otelo’, maior prêmio do cinema brasileiro.

Indústria da moda: Apesar dos avanços, a representatividade negra no universo fashion ainda precisa crescer

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Foto: Divulgação

Embora o Brasil seja o país com a maior população negra fora da África. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 56,10% dos brasileiros se identificam como negros e pardos. Mesmo assim, esse público não é retratado na mídia nacional na devida proporção. 

Com marcas de um passado escravocrata, ainda precisamos lidar com a falta de representatividade negra em diversos setores da sociedade. Um deles é a indústria da moda e da beleza.

“O universo da moda sempre foi ocupado por profissionais brancos, seja nas passarelas e no clique das fotos, seja nos bastidores”, aponta Karol Barcelos, sócio-proprietária da agência W Model. Ela afirma que a realidade vem mudando e a presença de negros cresceu no cenário, especialmente nos últimos anos. Contudo, essa participação ainda não é igualitária.

“Existem muitos modelos negros e a procura das marcas por esse perfil de profissional com certeza cresceu, mas de forma mais lenta do que deveria. Um exemplo é a dificuldade que os influencers negros enfrentam de se destacar nas redes sociais, mesmo com conteúdos excepcionais”, afirma. 

A busca por mais representatividade em espaços variados ganhou força com a popularidade das redes sociais. Debates que envolviam a temática do racismo fizeram com que mais pessoas se identificassem como negras e percebessem todas as nuances de preconceito que permeiam suas realidades. 

Esse fenômeno também se concretizou na cobrança por uma maior representatividade das marcas e grifes, chegando às passarelas mais importantes do circuito fashion. “Vale lembrar que essa pauta ganha uma importância maior no contexto da moda, que por décadas ditou o que era bonito e o que era feio, o que merecia e o que não merecia atenção, o que estava fazendo sucesso e o que precisava ser descartado”, descreve. 

“O apagamento da parte negra da população tinha uma conotação muito mais negativa do que uma simples falta de representação. Significava algo muito maior e mais profundo do racismo estrutural que existe no Brasil e no mundo”, explica a empresária.

De fato, o ativismo digital sobre a temática racial fez uma revolução. Atualmente, os cachos e cabelos crespos estão com tudo, os negros viraram capa de revista e estamparam diversas campanhas publicitárias. Mas isso é só o começo de um longo caminho para a igualdade.

Karol salienta a importância da representatividade negra e explica como investe na diversidade de modelos em sua agência. “Fazemos a nossa parte para melhorar esse panorama, apoiando os modelos e criadores de conteúdo negros e de outras etnias minoritárias do nosso casting, dando voz e espaço para que possam expor seu talento e sua história”, defende. Segundo ela, isso é positivo tanto para quem vende quanto para quem consome no mundo da moda.

“Na moda, é essencial que o consumidor se veja naquela marca ou campanha. As empresas, também visando um melhor posicionamento estratégico de imagem, estão investindo cada vez mais em diversificar seus catálogos para gerar identificação no público-alvo”, acrescenta.

“Ainda existem certos estereótipos e o conceito de cota dentro do universo fashion também continua presente, no qual os modelos negros são usados para ilustrar uma falsa diversidade. Mas os consumidores pressionam as marcas e cobram delas uma postura mais responsável”, pontua. “Nos dias de hoje, vemos marcas internacionais direcionando olhares para modelos portadores de deficiência e isso precisa avançar! Todos têm o direito de se sentirem representados.”

A empresária tem uma previsão otimista para o futuro do mercado da moda, no que diz respeito à diversidade. “Acredito que vários aspectos devem ser considerados para falar em uma mudança genuína. Mas essa mudança, querendo ou não, está acontecendo, completa”.

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