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Star Wars se posiciona sobre comentários racistas contra Moses Ingram

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Foto: IMDB

“Há mais de 20 milhões de espécies com consciência na galáxia de Star Wars. Não escolha ser um racista”, disse a conta oficial do filme no Twitter.

A produção do filme Star Wars se posicionou por meio de sua conta oficial no Twitter sobre os ataques racistas sofridos pela atriz Moses Ingram, que interpreta a personagem Reva em Obi-Wan Kenobi.

“Estamos orgulhosos de receber Moses Ingram na família Star Wars, e empolgados com o desenrolar da história de Reva. Se alguém pretende fazê-la se sentir indesejada de qualquer forma, só temos uma coisa a dizer: nós resistimos”, disse a produção em uma prmieira postagem. Em seguida, a franquia finalizou: “Há mais de 20 milhões de espécies com consciência na galáxia de Star Wars. Não escolha ser um racista”.

O posicionamento oficial vem depois de Ingram compartilhar, no Instagram, algumas das mensagens agressivas e racistas que recebeu após a estreia da série. Uma delas dizia que “os dias delas estavam contados”.

Em vídeos postados logo depois, a atriz lamentou que “não há nada que ninguém possa fazer para evitar esse tipo de ódio“. “O que me incomoda é essa expectativa de que eu fique calada enquanto recebo esses ataques. Acham que eu devo sorrir e aguentar. Eu não sou desse jeito“, disse.

Fayda Belo é alvo de ataques racistas e misóginos durante seminário on-line

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Foto: Arquivo pessoal

A advogada criminal Fayda Belo palestrava em um seminário on-line de música negra no último sábado (28) realizado pelo sambista Tunico da Vila, filho de Martinho da Vila, quando um grupo racista interrompeu para ofendê-la com diversas falas racistas, misóginas e até usaram sons de macaco.

Fayda abriu o boletim de ocorrência nesta terça-feira (31), na delegacia de Cachoeiro de Itapemirim (PE) e agora a Polícia Civil investiga o caso e tenta identificar os criminosos, que invadiram a sala virtual com perfis anônimos. Mesmo sendo banidos, eles voltaram para continuar com os xingamentos contra a advogada.

A advogada precisou encerrar a palestra e a organização do seminário tirou prints dos xingamentos enviados, com frases como “passaram carvão nela” e “reunião de zoológico?”.

Em entrevista a TV Gazeta, filial da Globo, a advogada que atua diariamente com casos de racismo, falou sobre o ocorrido. “Falaram que nós pretos somos imundos. Após isso houve ainda um ataque a mim, enquanto mulher, extremamente baixo e machista, que não posso nem redizer aqui. A ousadia e a certeza de que não vão ser encontrados, de que isso vai ficar impune”.

“Racista tem que responder processo. É um crime muito bárbaro, que tenta colocar a gente, enquanto pessoas pretas, como coisas, como indivíduos, que não somos iguais aos brancos. Temos direitos de estar aqui. Temos uma lei máxima que diz que somos todos iguais. E se alguém diz o oposto, tem que virar réu por isso”, completa.

Sarí Corte Real é condenada a 8 anos prisão pela morte do Miguel

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Foto: Divulgação

Depois de mais de um mês aguardando a sentença da 1ª Vara dos Crimes contra a Criança e o Adolescente da Capital, Sarí Corte Real foi condenada a oito anos e seis meses de prisão por abandono de incapaz com resultado em morte, de Miguel Otávio Santana da Silva, 5 anos. O caso completa dois anos no dia 2 de junho.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) já havia concluído caso no dia 7 de abril, mas faltava o juíz José Renato Bizerra, titular da Unidade, proferir a sentença do caso.

Segundo a decisão do juiz, Sarí foi condenada a cumprir a pena em regime fechado, mas ela poderá, por lei, recorrer ao direito de cumprir a pena em liberdade. Na sentença diz que “não há pedido algum a lhe autorizar a prisão preventiva, a sua presunção de inocência segue até trânsito em julgado da decisão sobre o casonas instâncias superiores em face de recusa, caso ocorra”.

A decisão ainda diz que “a conversão de pena privativa de liberdade em pena restritiva de direitos não é possível, a pena imposta supera a quatro (4) anos, o artigo Art. 44, inciso I do Código Penal não o permite. A suspensão condicional da pena do Art. 77 do Código Penal também é impossível, a reprimenda definitiva está acima de dois (2) anos”.

Relembre o caso

No dia do ocorrido, Mirtes Renata, mãe do Miguel, o levou para a casa de Sarí, onde trabalhava como empregada doméstica porque a creche estava fechada em razão da pandemia.

Quando ela desceu com o cachorro da família para passar na rua, Miguel correu para pegar o elevador e ir atrás da mãe, Sarí chegou a conversar com ele, mas deixou ele sair sozinho na cobertura do prédio.

Ao sair do elevador, no nono andar, o garoto passou por uma porta corta-fogo, que dá acesso a um corredor. Ali, ele escalou uma janela de 1,20m de altura caiu de uma altura de 35 metros.

“Safado”: Carol Nakamura expõe filho adotivo de 12 anos após criança voltar para mãe biológica

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Carol Nakamura e Wallace. Foto: Reprodução / Redes Sociais.

Através das redes sociais, a atriz Carol Nakamura revelou que seu filho adotivo, Wallace, decidiu retornar para os cuidados da mãe biológica. Em vídeo, ela compartilhou com seus seguidores alguns fatos envolvendo a história com a criança. Utilizando os termos ‘safado’ e ‘sem vergonha’ para se referir ao menino, a atriz não poupou críticas. “Sempre foi muito amado e ele tem consciência disso. Ele tem uma mãe biológica. Uma criança que cresce sem regra, é muito difícil”, começou ela.

Carol Nakamura quando conheceu Wallace. Foto: Reprodução/Instagram.

“Por mais que você mostre os benefícios da educação, alfabetização, ter uma família, casa, oportunidades, o que ele não tinha antes, é complicado e decepcionante. Não estava acreditando que isso ia acontecer”, disse Nakamura. “Tive que respeitar a vontade dele. Wallace estava safado. Ele já tinha entendido que eu não tinha a guarda dele. Se a gente brigasse ou colocasse de castigo ou chamasse a atenção, ele queria ir para a casa da mãe. E se a mãe fizesse o mesmo, ele vinha para cá. E nisso, faltando na aula. Sem vergonha. A gente sempre sentou e conversou demais, mas infelizmente, foi isso. Já chorei, fiquei sem entender, mas não adianta. O que me resta é aceitar. É um assunto que me incomoda muito. Fiquei me perguntando: onde errei, o que fiz de errado?”

Durante três anos, Carol tinha a guarda provisória do menino, que foi morar com ela e seu marido Guilherme Leonel. Através do Instagram, Nakamura compartilhou uma série de fotos apresentando o dia em que conheceu Wallace. O encontro aconteceu no final de 2019, quando ela e o marido se aproximaram do menino no Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro.

Carol Nakamura, Wallace e Guilherme Leonel. Foto: Reprodução/Instagram.

“Eu amo o Wallace, mas ele tem 12 anos. Perante a Justiça, a palavra dele já vale. Não tenho a guarda dele. Me prometeram várias vezes e não me deram. Eu tinha acabado de renovar a lista de material, fiz ele escolher os cadernos. Quando eu era mais nova, não tinha grana, era tudo muito básico. Deixei ele escolher tudo e foi isso… Comprei uniforme… É triste“, disse a artista.

Nas redes sociais, a atitude de Carol Nakamura foi criticada. Usuários relataram a forma como o menino de 12 anos foi exposto nas redes e os termos associados a ele. “A forma como o casal culpabiliza o menino de 12 anos – uma criança! – que decidiu voltar para a mãe biológica é bizarra demais“, escreveu uma usuária.

“Contra minha vontade fiquei sabendo do role da Carol Nakamura com o filho adotivo E QUE NOJO a maneira como ela falou do menino, falando os bens materiais que deu ao menino e insinuando que ele não deu valor QUE HORROR”, escreveu outra usuária nas redes.

‘Medida Provisória’ atrai três vezes mais público que ‘Homem-Aranha’ nos cinemas da prefeitura de SP

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Cena do filme 'Medida Provisória' (2022). Foto: Divulgação.

Sucesso de bilheteria no Brasil, os números de ‘Medida Provisória’ não param de impressionar. Com grande apoio do público, cerca de 450 mil pessoas acompanharam nos cinemas o longa dirigido por Lázaro Ramos. Nos cinemas da prefeitura de São Paulo, a obra nacional atraiu três vezes mais pessoas que o blockbuster estadunidense ‘Homem-Aranha: Sem Volta para Casa’, da Marvel.

Emicida e Taís Araújo em ‘Medida Provisória’. Foto: Mariana Vianna.

De acordo com levantamento da Folha de São Paulo, ambos os longa-metragens ficaram em cartaz durante quatro semanas, nas salas do circuito Spcine, contudo, o número de pessoas que assistiu a cada um dos dois filmes foi diferente: 1.006 pessoas compareceram ao filme da Marvel, enquanto 3.026 assistiram à obra estrelada por Taís Araujo, Alfred Enoch e Seu Jorge . Os dados revelam uma procura 200% maior para o filme nacional em relação ao longa estadunidense.

“Uma das principais ideias que ‘Medida Provisória’ busca levar para o público é a de coletividade, o que fortalece ideias e torna nossa vivência mais potente”, disse Lázaro sobre o filme. “E eu fiquei feliz demais em ver que o público percebeu isso e se sentiu a vontade para contribuir, através da sua arte, textos, das fotos e todo o material que venho recebendo desde antes do Medida estrear“.

Lázaro Ramos durante exibição do filme ‘Media Provisória’. Foto: Daniel Ramalho / AFP.

‘Medida Provisória’ tem como protagonistas Taís Araujo, Alfred Enoch e Seu Jorge e conta ainda com um grande elenco de 77 atores, entre eles Adriana Esteves, Renata Sorrah, Mariana Xavier, Emicida, Flávio Bauraqui e Paulo Chun. O enredo se passa num futuro distópico em que o governo brasileiro decreta uma medida que obriga os cidadãos negros a voltarem à África como forma de reparar os tempos de escravidão – a partir desse conflito e da história de amor vivida pelos personagens de Taís e Alfred, o filme debate questões sociais e mistura humor, drama e thriller.

Família de Milton Gonçalves prepara documentário sobre a vida do ator

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Milton Gonçalves em 'O Tempo Não Para', de 2018. Foto: Paulo Belote/Globo

A família de Milton Gonçalves está preparando um material exclusivo para a construção de um documentário sobre a vida do consagrado ator, que morreu nesta última segunda-feira, aos 88 anos. A informação foi revelada por Alda, uma das filhas de Milton. Segundo ela, a ideia do projeto começou enquanto o artista ainda estava vivo. “Vai ser um filme do ponto de vista familiar, mostrando o pai e marido amoroso que foi. Esperamos lançar em breve“, disse Alda, em entrevista ao O Globo.

Milton Gonçalves. Foto: Luciana Whitaker / Folhapress.

Sem maiores detalhes revelados sobre o documentário, especula-se que o registro deva abordar a carreira e o legado de Gonçalves enquanto ator negro. Sua carreira teve início no mundo do teatro mas foi consagrado como um dos pioneiros da TV brasileira.

Milton estreou na TV na Tupi, fazendo participação em “O vigilante rodoviário” e participou da fundação da TV Globo, em 1965. Dentro da emissora carioca, Milton fez mais de 40 novelas, além de atuar em programas humorísticos e minisséries. Na década de 2000, ele esteve em obras como “Villa-Lobos – Uma Vida de Paixão”, “Carandiru”, “As Filhas do Vento”. Em 2003, foi homenageado na 31.ª edição do Festival de Gramado por ter participando em mais de 100 filmes nacionais, feito raro para o mundo do cinema.

Morre Ana Paula, dona da casa ‘invadida’ pela Deise ‘do tombo’

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Foto: Reprodução | Instagram

Ana Paula Siqueira, conhecida como a vizinha da Deise ‘do tombo’ que teve a casa ‘invadida’, morreu nesta segunda-feira (3), no Complexo do Alemão, RJ, por complicações do câncer no reto, que já lutava há anos.

Em 2020, a Deise Gouveia, conhecida como Deise ‘do tombo’, voltava de uma festa quando caiu na casa da Ana Paula, viralizou na web e rendeu muitos memes. Entretanto, quando ela voltou mais tarde para se desculpar pela ‘invasão’, essa história gerou uma grande reviravolta na vida das duas.

Na época, Ana Paula já estava com câncer e Deise aproveitou o momento da fama para abrir uma vaquinha online e realizar o sonho da nova amiga de ter a casa própria. Em poucos dias, ela arrecadou mais de R$132 mil, valor necessário para construção da casa no Complexo do Alemão.

No instagram, Deise lamentou a morte da vizinha que virou uma amiga. “Sou grata por você te passado em minha vida, uma história linda escrita por Deus”.

Yara Shahidi, atriz de Black-ish, se forma em Harvard

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Foto: Paul Mardy

A atriz Yara Shahidi, 22, famosa por interpretar o papel da Zoye Johnson na série Black-ish, se formou no programa de graduação em Harvard, nos departamentos de Estudos Sociais e Afro-Americanos.

A estrela passou quatro anos, além de um ano sabático antes de iniciar os estudos, se concentrando no “pensamento político negro sob uma paisagem neocolonial”, tema da tese concluída com 136 páginas.

A tese intitulada de “Eu sou um homem: a emancipação da humanidade da hegemonia ocidental através das lentes de Sylvia Wynter”, explora o trabalho da escritora jamaicana.

Em entrevista a Vogue, ela compartilha a emoção de entregar o trabalho. “Escrever minha tese me empurrou como acadêmica, porque a pergunta que eu estava fazendo era uma que me preocupava na minha vida cotidiana e no mundo”. E complementa, “Por exemplo, ‘Como poderia ser o futuro da igualdade e equidade?’ Minha tese foi um momento para conectar esses últimos quatro anos de educação a algo que se conecta ao que eu sou apaixonado e me apoiei em toda a minha vida”.

Foto: Paul Mardy

Nas redes sociais, Yara comemorou com direito a contagem regressiva até o dia da formatura. “É surreal ter finalmente atingido esse marco importante. Eu sabia que queria ir para a faculdade desde os quatro anos. Aos 17, eu sabia exatamente o que queria estudar, então ver isso se concretizar é uma meta cumprida”, disse a Vogue.

Com a formação na faculdade, Yara prevê o retorno a vida de atriz. “Eu amo o que faço nos mundos de atuação, entretenimento e produção. Estou muito empolgado com este momento futuro de poder dar tudo de mim em todas essas áreas”.

Porém, não descarta a possibilidade de continuar com o trabalho acadêmico. “Como alguém que sempre tenta se engajar socialmente, estou ansiosa para poder aprofundar meu trabalho. Minha concentração enfatizou isso estudando nossa história, nosso passado e futuros projetados. Estou mais empolgada em criar oportunidades para exercitar o que aprendi e ser flexível para aprender muito mais”.

Brancos têm o dobro de chances de eleger em relação a negros, diz estudo

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Foto: Mulheres Negras Decidem / Divulgação.

Candidatos brancos têm pelo menos o dobro de chance de serem eleitos deputado federal ou estadual em comparação a candidatos negros. Os dados também mostram que, em quase todos os estados, o número de deputados negros é menor do que seria esperado levando-se em conta a divisão racial. A informação é da Folha de São Paulo.

Os economistas Sergio Firpo, Michael França, Alysson Portella e Rafael Tavares, pesquisadores do Núcleo de Estudos Raciais do Insper, são os autores do estudo “Desigualdade Racial nas Eleições Brasileiras” que mostra que houve 3.117 candidatos negros disputando uma vaga na Câmara em 2018. Desses, 124 foram eleitos, com uma taxa de sucesso de 3,98%. Entre os brancos, houve 4.425 candidatos e 386 eleitos, com uma taxa de sucesso de 8,72%.

O estudo foi feito com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que cosidera o quesito raça/cor a partir de autodeclaração. Por isso, é possível que os dados sofram algumas alterações devido a fraudes, como o aumento artificial de candidaturas negras.

A pesquisa também revela que houve leve redução da desigualdade entre deputados federais de 2014 para 2018, mas, ainda assim, o desequilíbrio permanece muito alto. Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul não elegeram nenhum deputado federal negro.

Mostra de Cinema IFÉ ressalta a importância da diversidade no audiovisual brasileiro

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Foto: Divulgação.

2ª edição, que acontece em formato híbrido, online e presencial, estreia em São Domingos, em Niterói, dia 31

“A mostra visa valorizar a diversidade da produção cinematográfica brasileira, através da disseminação dos trabalhos desenvolvidos por realizadores negros, indígenas e LGBTQIA+ no país nos últimos anos, além de aprofundar o debate em torno de elementos teóricos e técnicos que constituem uma produção audiovisual”, ressaltou a cineasta, Mariana Campos, sobre a Mostra de Cinema IFÉ, que começa na terça-feira (31), ficando em cartaz até 1º de junho, em São Domingos, na cidade de Niterói. Logo após, a apresentação acontece na Lapa, no Rio de Janeiro, de 2 a 4 de junho.

A programação conta com 20 obras audiovisuais de distintos gêneros e formatos, debates online com realizadores, painéis formativos, seminários e happy hour. Ao lado da produtora cultural, Ana Beatriz Silva, Mariana assina a direção desta segunda edição com curadoria de Anti Ribeiro, Fabio Rodrigues Filho e Milena Manfredini. No virtual, as exibições se estendem até o dia 5. 

Após o sucesso da edição anterior, que aconteceu online em virtude da pandemia de Covid-19, onde muitas atividades foram paralisadas temporariamente em combate à disseminação do vírus, o grupo toma fôlego para trazer à tona a pluralidade existente na indústria do cinema: por trás das telonas aos palcos.

Segundo Mariana, o intuito do projeto é disseminar novas narrativas, diversificar o debate acerca da cadeia produtiva do audiovisual, visibilizar corpos e vozes que são sistematicamente silenciados, e promover encontros entre realizadores e o público em geral. “Através das exibições dos filmes e das atividades formativas, queremos garantir um espaço crítico, diverso e fomentador de novas produções”, disse.

A ideia da mostra surgiu do interesse de unir durante um período em um local, obras audiovisuais de realizadores, e coletivos negros e indígenas com o recorte de gênero e sexualidade, fomentando assim, um cenário de produções de estéticas, linguagens e narrativas singulares que contribuam, fortaleçam e renovem a área do audiovisual brasileiro.

Frente a um país enraizado na homofobia, no machismo e estruturado no racismo desde a era colonial, a execução deste trabalho vai na contramão do sistema discriminatório e desigual que impera no Brasil ao longo dos séculos. “Nosso objetivo é a promoção de espaços de problematização e desconstrução de estereótipos e preconceitos no cenário do audiovisual contemporâneo”, pontuou Mariana.

Para a diretora Ana Beatriz, é fundamental a realização da Mostra de Cinema IFÉ para o conhecimento das imagens produzidas por cineastas negros e indígenas. “É um meio de descolonizar o pensamento sobre o cinema e ampliar o repertório de representações sobre a pluralidade presente nas experiências de subjetivação no fazer cinema, a partir de um discurso produzido por cineastas dissidentes”, acredita.

Além disso, sobre as expectativas da próxima exibição, ela destaca. “A realização da 2ª edição da Mostra de Cinema IFÉ para nós é extremamente desafiadora, em um momento onde vivemos o boom da retomada das atividades culturais na cidade, propor um espaço de troca, formação e circulação de produções audiovisuais negras e indígenas LGBTQIA+ é tentar garantir diversidade de conteúdo. Que o público possa ter acesso a uma programação diversa”, concluiu. 

SERVIÇO

2ª Mostra de Cinema IFÉ

Data: De 31 de maio a 05 de junho de 2022

Realização: Timoneira Produções

Niterói:

Sala Nelson Pereira dos Santos

 Av. Visconde do Rio Branco, 880 – São Domingos, Niterói.

Data: 31/05 a 01/06

Classificação livre

Rio de Janeiro:

Cinema Nosso

Rua do Rezende, 80 – Lapa/Centro, Rio de Janeiro

Data: 02/06 a 04/06

Classificação livre

Online:

Data: 03/06 a 05/06

Programação:

20 obras audiovisuais de distintos gêneros e formatos

Debates online com realizadores

04 Painéis Formativos

03 Seminários

02 Oficinas de Audiovisual

Happy Hour

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