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“Era Uma Vez o Mundo” ensina crianças a produzirem bonecos negros em oficina no RJ

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Foto: Divulgação.

O fortalecimento da autoestima de crianças por meio da brincadeira com bonecas negras é um ponto importante para muitas famílias negras. Agora, elas têm também a oportunidade de aprender a confeccionar estes brinquedos. A iniciativa é o Ateliê Aberto da Era Uma Vez O Mundo. “É importante que todas as crianças negras tenham essas bonecas porque este elemento lúdico humaniza corpos negros. As crianças se veem, sentem-se representadas, criam uma noção de existência e percebem que existe um lugar no mundo para elas”, ressaltou a historiadora, professora e CEO da “Era Uma Vez o Mundo”, primeira loja especializada em confecções de bonecas negras do Brasil, Jaciana Melquiades, sobre o ‘Ateliê aberto’, evento que acontece no dia 9 de julho, em Santo Cristo, Rio de Janeiro,

Do lúdico à vida real, além da oficina ensinar as crianças negras e não-negras a produzirem bonecas, a programação promove também um bate-papo com história e cultura e oferece ainda um café da manhã. “Este projeto faz com que crianças brancas comecem a enxergar pessoas negras como potências – fora desse lugar da subalternidade – e ocupando um espaço de igualdade mesmo. Um espaço de pertencimento ao mesmo lugar que essas pertencem”, reforça.

No comando da “Era Uma vez o Mundo”, startup educacional e de impacto social, Jaciana vem, através da fantasia e do mundo conotativo, proporcionando pelo Brasil afora uma experiência de imersão no universo de criação de bonecos e bonecas negras, assim como a Dandara. “Temos um processo de conversa, falando sobre a história da Dandara, contando porque ela é importante para a história do movimento negro e das mulheres negras e o que ela representa para toda a nossa construção de ideia de liberdade que temos hoje”, explicou.

As conexões propostas durante as atividades estimulam o desenvolvimento de sentimentos positivos com relação aos brinquedos que representam figuras negras, ajudam a combater o racismo estrutural que perpetua o país, fortalecem uma sociedade mais igualitária, além de mitigarem as desigualdades sociais por meio dessas confecções infantis.

Para Jaciana, o evento oferece mais que um momento para aprender a fazer bonecos. “Construir a própria boneca traz algumas habilidades para a criança, como a sensação de independência, a autonomia de conseguir realizar com as próprias mãos um determinado elemento, a felicidade intrínseca ali por se sentir independente, além, é claro, da possibilidade de conseguir um elemento visual no qual a criança consegue se enxergar também, o que faz muito mais sentido nesse processo”, pontuou.

SERVIÇO
Onde: Atelier EUVOM
Rua Sara, 186 – Loja A, Santo Cristo, Rio de Janeiro
Valor: R$200
HORÁRIO: 10h às 13h
Quando : 9 de julho
Lotação: 25 vagas (1 vaga = 1 adulto + 1 criança)Ingressos: https://www.sympla.com.br/evento/atelier-aberto-09-de-julho/1619103

Mostra de Cinemas Africanos 2022 será realizado em Curitiba e São Paulo durante o mês de julho

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Foto: Divu

De 7 a 13 de julho de 2022, Curitiba recebe a edição presencial da Mostra de Cinemas Africanos 2022. Serão exibidas produções da África do Sul, Angola, Burkina Faso, Camarões, Chade, Egito, Guiné-Bissau, Níger, Nigéria, Quênia, Ruanda, Senegal e Tunísia. A programação na capital paranaense é gratuita e divide-se entre o Cine Passeio e a Cinemateca de Curitiba, com oito longas e mais de 20 curtas, tendo como destaque a produção feminina, a presença de cineastas africanos e filmes inéditos no Brasil.

O evento também acontece simultaneamente em São Paulo (SP), de 6 a 20 de julho. A mostra traz ainda curtas online para todo o Brasil na plataforma Sesc Digital.

O título de abertura é “Afrique, je te plumerai”, dirigido por um dos maiores documentaristas do continente, Jean-Marie Teno. O filme, que completa 30 anos em 2022, examina a repressão política em Camarões. O cineasta estará na sessão para conversar com a plateia.

Outro destaque da programação é o thriller sul-africano “Boa Senhora”, de Jenna Bass. Comentário sobre as relações raciais na África do Sul pós-apartheid, teve sua estreia premiada no Festival de Toronto. Em parceria com o Cineclube Atalante, Jenna e  Babalwa Baartman, co-roteirista e produtora do filme, participam de debate no sábado (9), na Cinemateca.

O documentário “Caminhar sobre a Água” marca a estreia na direção da franco-senegalesa Aïssa Maiga. Nome de destaque no cinema francês, Aïssa acumula uma extensa carreira como atriz, roteirista e ativista. No filme, a cineasta registra os efeitos das mudanças climáticas e da globalização em uma aldeia do Níger.

Fazendo sua estreia mundial na Mostra de Cinemas Africanos“Otiti”, de Ema Edosio, segue a história de uma costureira que assume a responsabilidade de cuidar do pai doente que a abandonou quando criança. Aïssa vem ao festival com apoio da Embaixada da França no Brasil e Ema também estará presente na programação através do apoio do Goethe-Institut.

Outro destaque é “Nós”, de Alice Diop, documentário que foca em seis mulheres que transitam em uma ferrovia que cruza Paris, incluindo a própria cineasta. Do Quênia, a comédia “Contos da Cidade Acidental”, de Maimouna Jallow, mostra um eclético grupo que se reúne online para uma aula de controle de raiva.

Ambientado na periferia da capital do Chade, o drama “Lingui”, de Mahamat-Saleh Haroun, acompanha a busca de uma mãe e sua filha de 15 anos condenadas pela religião e pela lei por buscarem uma clínica de aborto para a adolescente. Os co-diretores Saul Williams e Anisia Uzeyman fazem sua estreia no cinema com o musical futurista e libertário “Geada de Netuno” de Ruanda.

A mostra em Curitiba também inclui três programas de curtas: uma seleção de títulos recentes de vários países feita por Kariny Martins e Bea Gerolin da Cartografia Filmes; uma sessão de filmes angolanos produzidos durante os dois últimos anos de pandemia com curadoria da produtora audiovisual Geração 80; e um apanhado de curtas produzidos por jovens cineastas a partir de uma formação em documentário orientada pelo camaronês Jean-Marie Teno.

O evento também promove na capital paranaense a oficina Eu, Você, Nós: Contando histórias através de nossos corpos, alma e voz, ministrada por Maimouna Jallow. A oficina gratuita acontece de 8 a 10 de julho. Serão oferecidas 15 bolsas para residentes no interior e litoral do Paraná, com vagas preferenciais para pessoas negras e indígenas.

No sábado (9), será realizada a mesa Reflexões sobre a representação da mulher negra no audiovisual, com a Aïssa Maiga. No domingo é a vez de um encontro com todos os convidados, Aïssa MaigaJenna BassBabalwa BaartmanEma Edosio e Maimouna Jallow com o tema Produção Independente no contexto Africano.

Caso Emmett Till: Novo documento é encontrado e familiares da vítima pedem por justiça

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Emmett Till e Carolyn Bryant Donham,. Foto: AP.

Membros da família de Emmett Till, o adolescente negro de 14 anos que foi sequestrado, torturado, espancado e morto em 1955, revelaram que encontraram um mandado de prisão não cumprido para Carolyn Bryant Donhom, a mulher branca que acusou Emmett de ter feito supostas ofensas a ela. O caso bárbaro chocou os Estados Unidos e o mundo. À época, o marido de Carolyn, Roy Briant juntamente seu irmão J. W. Milam, assassinaram o adolescente e foram inocentados por um júri formado apenas por pessoas brancas.

Enquanto procurava por documentos no tribunal de Leflore, no Mississippi, uma equipe que incluía membros da família Till desenterrou um mandado de prisão não cumprido destinado a “Sra. Roy Bryant”, ou seja, Carolyn Bryant Donhom. O documento acusava a mulher de ter sequestrado Emmett Till. A legitimidade do mandato foi confirmada, de acordo com a imprensa local. Em uma entrevista no ano de 2008, Bryant Donhom, agora com 80 anos, chegou a declarar que “não era correta” a versão dos fatos que tinha apresentado ao juiz meio século antes. Embora seu depoimento final não tenha sido utilizado, ela mentiu quando afirmou que Till a tocou e tentou fazer avanços sexuais.

Mandado de prisão direcionado à Carolyn Bryant Donhom. Foto: Emmett Till Legacy Foundation.

A imagem do mandado mostra que o atual funcionário do condado de Leflore certificou o documento como autêntico em 21 de junho deste ano. Na ausência de ação da polícia à luz da descoberta, a família considerou resolveu buscar iniciativas para reabrir o caso e buscar por justiça. “Chorei. Choramos. Nos abraçamos”, disse Deborah Watts, prima de Emmett, em entrevista. “Inacreditável. Nós nos abraçamos. A justiça tem que ser feita.”

Agora, a Emmett Till Legacy Foundation está convocando o promotor público de Leflore para apresentar acusações contra Bryant Donham, abrindo uma nova investigação, contudo ainda não é possível garantir os próximos desdobramentos legais do caso.

Quem ele pensa que é?: um dos desafios das pessoas negras no mercado de trabalho

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Imagem: Nappy Images

Artigo escrito por Alexon Fernandes

Nos últimos dias, dois episódios tomaram o debate nas redes sociais: as falas racistas de Nelson Piquet em relação ao heptacampeão de Fórmula 1, Lewis Hamilton, e o diretor de tecnologia negro que desfez um contrato de R$ 1 milhão, depois de ouvir palavras ofensivas numa reunião com um fornecedor.


O filósofo camaronês Achille Mbembe postula sobre a “lógica dos currais”, na qual os negros são colocados numa configuração de humanidade subalterna. Ou seja, por essa lógica, negros devem sempre estar não só em posições sociais inferiores, mas também longe de qualquer possibilidade de ascensão. No mundo do trabalho, onde as relações de poder estão presentes o tempo todo, estes “currais” ainda são muito evidentes. Profissionais negros são obrigados a provarem suas habilidades constantemente, são observados com a lupa dos preconceitos e se tornam alvo preferencial de críticas.


São muitas as situações em que esses profissionais precisam de uma espécie de validação de suas capacidades, conhecimentos e realizações. Ou são atacados com adjetivos pejorativos, principalmente quando estão em posições antagônicas – seja numa negociação ou numa concorrência. Em situações assim, a carta da branquitude é lançada. Os negros “perdem” seus nomes e são chamados de forma pejorativa, são taxados de abusados ou antipáticos – “Quem ele pensa que é?”, é a pergunta feita por muitos.


Um dos maiores desafios que profissionais negros em trajetória de ascensão profissionais tem que enfrentar é lidar com situações assim, em que seus conhecimentos e poder decisão são testados. As palavras ofensivas são usadas para tentar desestabilizar e diminuir. Estar atento e pronto para as respostas à altura é essencial. No âmbito institucional, as empresas devem apoiar esses profissionais e combater todos os tipos de ação discriminatória.

“Toda gestante ou mãe tem direito de entregar um bebê voluntariamente para adoção”, diz advogada Elaine Quirino

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Foto: Arquivo Pessoal.

Os debates acerca da possibilidade ou não de se entregar uma criança voluntariamente para adoção tomaram o debate público recentemente. Muitas pessoas ainda têm dúvidas quando o assunto é adoção e quais são os limites e os direitos das crianças e, principalmente, se é permitido, por exemplo, entregar uma criança logo ao nascer para a adoção.

Para sanar algumas dessas dúvidas e explicar que procedimentos devem ser adotados nesses casos, o MUNDO NEGRO conversou com a advogada familiarista Elaine Quirino sobre o tema.

De acordo com a lei, quais são os direitos da mãe para entrega de crianças para adoção?

Ainda pouco conhecida da população brasileira, a previsão legal de entrega voluntária de bebês para adoção foi incluída no Estatuto da Criança e do Adolescente em 2017. As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção ainda na gestação ou logo após o nascimento da criança, serão encaminhadas, sem qualquer constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude. A medida visa principalmente evitar qualquer forma de intimidação e, acima de tudo, o que é mais importante, respeitar a vontade da mulher na entrega do filho que, por alguma razão, ela não se sente em condição de cuidar. 

Como é feito esse procedimento?

Nessa oportunidade ela será ouvida por uma equipe multiprofissional que vai apresentar relatório à autoridade judiciária considerando, inclusive, os eventuais efeitos do estado gestacional ou puerperal. De posse desse relatório, o juiz poderá determinar o encaminhamento dessa gestante ou mãe, mediante a sua concordância, para atendimento especializado. Tudo isso está previsto no ECA.  Para que essa criança seja colocada na lista de adoção, a lei prevê um prazo de 90 dias, porque conta-se ainda com o arrependimento.

Na hipótese de não haver a indicação do genitor e de não existir representante de família biológica apta a receber a guarda, o juiz vai decretar a extinção do poder familiar. Só com a extinção do poder familiar é que essa criança pode ser adotada. Nessa mesma audiência ela pode determinar se deseja manter o nascimento da criança em sigilo, inclusive não sendo emitida a certidão de nascimento onde conste qualquer dado da mulher que pariu a criança. 

É possível fazer uma adoção diretamente para uma família? 

Toda adoção precisa passar por um procedimento no judiciário. Podemos destacar, com relação a uma entrega direta, que existe uma particularidade se o pedido for formulado por familiares com os quais a criança mantenha vínculo de familiaridade e afetividade. Ou seja, a pessoa tem que ser integrante dessa família extensa ou ampliada. Nesse caso, não é necessária a habilitação prévia. No próprio processo de adoção, os habilitados vão provar que têm condição de adoção e que desejam acolher uma criança que lhe é próxima e necessita da sua adoção.  

A chamada adoção à brasileira, onde se entrega a criança para que seja criada por outra família, ou casos de fraude onde a pessoa diz que gerou, ou que se troque certidões, é ilegal, e é crime previsto no Código Penal. Tanto a pessoa que está entregando quanto a pessoa que está recebendo a criança pode receber sanções.

O impacto da pandemia na educação e no mercado de trabalho para a juventude periférica

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Foto: Agência Brasil.

Por Kelly Baptista*

Recentemente, estudos realizados pelo FGV Social e pelo CEDAPS (Centro de Promoção da Saúde), apontam que a pandemia aumentou as desigualdades entre ricos e pobres no país. Passados mais de dois anos e com o sentimento de volta à normalidade, os efeitos do fechamento das escolas, da redução da atividade econômica e da digitalização das empresas ainda impactam de forma agressiva a juventude periférica.

Para minimizar este impacto é preciso criar ações efetivas entre os três setores (público, privado e sociedade civil), dialogando sobre inclusão, equidade, diversidade e oportunidade. Assim, será possível pensar em oportunidades para preencher as lacunas deixadas na vida destes jovens. 

As formas de trabalho também têm se remodelado, há um aumento de empregos na área de serviços (pensando em áreas tecnológicas) e redução dos cargos mais comuns de entradas para jovens periféricos, como atendentes, vendedores, caixas etc. 

Aqui, vale fazer um adendo para a necessidade da inclusão digital: juventudes conectadas conseguem disputar melhores vagas de emprego no mercado formal, já os desconectados se ajeitam nos subempregos.

Segundo a professora Raquel Souza, analista de políticas públicas de ensino médio do Instituto Unibanco, “os jovens precarizados no mundo do trabalho e ameaçados pela destruição de empregos, que se vislumbra com o avanço acelerado das tecnologias digitais, têm cor e classe social bem definidas: são pobres e negros.”

Observando o cenário de fechamento das escolas na pandemia, os anos finais do ensino fundamental e ensino médio foram os mais impactados, com destaque para os estudantes do sexo masculino, pardos, negros e indígenas, com mães que não finalizaram o ensino fundamental. Esses foram os mais afetados pela pandemia, conforme apontou um levantamento encomendado pela Fundação Lemann ao Centro de Aprendizagem em Avaliação e Resultados para o Brasil e a África Lusófona (Clear), vinculado à Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV EESP).

Oferecer oportunidades para a juventude afetada é prioritário, uma das formas mais potentes de resolução é incluir digitalmente esses jovens. A precariedade, a falta de espaço para estudos e a falta de renda diminuem a capacidade de aprendizagem e isso impactará diretamente no futuro e na diversidade do mercado de trabalho, em especial para cargos mais altos.

*Kelly Baptista é especialista em gestão de políticas públicas e diretora executiva da Fundação 1Bi, apoiada pela Movile, membro da Rede de Líderes Fundação Lemann e Conselheira Fiscal do Instituto Djeanne Firmino.

9 filmes feitos por mulheres negras para assistir on-line

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Filme 'Cinzas' (Foto: Divulgação)

SescTV apresenta a coletânea Mulheres Negras no Audiovisual, na programação do +CURTAS do mês de julho. Com curadoria de Renata Martins, nove filmes fazem um recorte da produção recente de curtas-metragens realizados por mulheres negras. As obras estão disponíveis sob demanda no site do canal.

A seleção faz parte da série dos 13 aos 20 (Re)Existência do Povo Negro, apresentando conteúdos sobre personalidades negras e conta com animações, críticas sociais, narrativas poéticas, passando pelos gêneros de terror, romance e documentais.

A ação do Sesc São Paulo se refere aos marcos 13 de maio (Lei Áurea) e o 20 de novembro (Dia da Consciência Negra), e tem como objetivo o fortalecimento e reconhecimento das lutas e conquistas, manifestações do povo negro, bem como o fomento à igualdade, contribuindo para uma sociedade livre do racismo e de outras formas de dominação.
 

Nas histórias, são retratados o trabalho e a vida de personagens de diversos tipos de cotidiano. ‘Sample‘, com direção de Ana Julia Travia, conta a clássica história de amor de um jovem casal negro que vive numa cidade cheia de memórias embranquecidas.

Em ‘Carne‘, um thriller dirigido por Mariana Jaspe, a narrativa explora as expectativas de relacionamento de um casal. A conversa vira uma discussão, até que um deles é surpreendido por uma presença soturna, conhecida como Àmân, uma criatura faminta por carne humana que usa artifícios psicológicos para atrair suas vítimas.

Thais Scabio conduziu ‘Barco de Papel‘, que fala sobre um garoto de nove anos, o Peninha. A fértil imaginação do menino o transporta da vida difícil que leva nas ruas da cidade para um mundo de ilusão.

Rainha’ conta a história de Rita, que realiza o sonho de se tornar a rainha de bateria da escola de samba de sua comunidade; porém ela terá que lutar contra forças obscuras para seguir seu destino. O filme de Sabrina Fidalgo tem uma visão poética de sonhos e religião.

A dupla Jamile Coelho e Cintia Maria dirige a animação ‘Corações Encouraçados‘ sobre o casal sertanejo Ana e João e a influência da estiagem em suas vidas. O filme fala sobre busca, perda, saudade e desespero, mas também sobre esperança.

Larissa Fulana de Tal é quem assina ‘Cinzas‘, história adaptada do conto homônimo do escritor Davi Nunes. O curta mostra como um universitário de Salvador (BA) convive com as dificuldades típicas das grandes cidades: ônibus lotado, polícia e solidão.

O enredo de ‘Vó, a senhora é lésbica?‘, de Bruna Fonseca e Larissa Lima, foi tirado do conto de mesmo título, escrito por Natalia Borges Polesso. A narrativa acompanha Joana, uma jovem universitária às voltas com o processo de encontro de sua própria sexualidade, ao mesmo tempo que reconhece sua avó e a si própria.

Mariana Campos e Raquel Beatriz foram as diretoras de ‘Tia Ciata‘, curta-metragem documental sobre Hilária Batista de Almeida, a Tia Ciata, a partir da perspectiva da visibilidade da mulher negra na sociedade brasileira.

No conto sobre a sufocação feminina ‘A Mulher que Eu Era‘, de Karen Suzane, Cacau é uma mulher casada e, de dentro de sua rotina, ela encara suas lembranças. Em um contexto onírico, as memórias lidam com momentos passados de opressão.

Ágata Pauer perde voo e acusa funcionários da LATAM de transfobia por não reconhecerem o nome social

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Foto: Reprodução / Instagram

A atriz e palestrante Ágata Pauer denunciou na quinta-feira, 30 de julho, pelo seu Instagram, que perdeu o voo depois de ter sido barrada pelos funcionários da companhia área LATAM.

No vídeo publicado no feed, Ágata desabafou sobre o ocorrido e cobrou um posicionamento da companhia. “Bora fazer uma capacitação com os funcionários da sua empresa? Eu acabei de perder um voo pela falta de reconhecimento, de treinamento, por parte dos seus funcionários [por causa] de nome social. Me barraram e aí foi toda uma conversa, eu já estava quase atrasada para entrar pro voo e isso acabou perdendo tempo e eu não consegui embarcar”.

Ágata completou no vídeo: “se já tem uma capacitação, que seja feita mais. Por que não é possível que pessoas trans e travestis sejam barradas ainda, com uma lei federal que reconhece o nome social dentro da identidade e até mesmo quando a gente é retificado existem comportamentos como esse. Não é possível, pelo amor de Deus”, lamenta.

Nos stories, a palestrante continuou os desabafos pela transfobia. “Eu devia ter chegado cedo, sabia que ia dar esse b.o. Eu vim tranquilinha e na volta eles mexem. O que é ser uma pessoa trans não retificada no Brasil…”, lamenta.

De acordo com o Decreto 8727, de 2016, pessoas trans e travestis tem o direito do uso e do reconhecimento do nome social. Com isso, Ágata já informou que entrou em contato com o advogado. “Todo processo está se encaminhando pra que se tenha uma reparação e uma retratação de danos morais, transfobia, violência psicológica, humilhação”.

Numa viagem a trabalho, a empresa que Ágata realizou a palestra no dia, pagou pela nova passagem para que ela pudesse voltar em segurança. “Sinceramente, vontade chorar de raiva. Eu quero devolução dessa violência institucional. Eu já até mandei e-mail pra eles. Nem ouvidoria tem”.

Até o fechamento dessa reportagem, a LATAM ainda não havia se pronunciado sobre o caso.

Atualização

A LATAM entrou em contato com nossa redação e informou que está em contato com a cliente para prestar os esclarecimentos necessários.

Ex-namorada de Jason Derulo expõe traições do cantor: “Uma mulher diferente a cada semana”

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Através do Instagram, Jena Frumes, ex-namorada de Jason Derulo, afirmou que foi traída diversas vezes pelo cantor durante o relacionamento. A revelação de Jena aconteceu após provocação de um fã de Derulo nas redes sociais.

“Nós pensávamos em nos casar, mas é melhor ficar solteira do que em um relacionamento e ser constantemente desrespeitada, traída e receber mentiras. Ou é melhor ficar quieta para que as pessoas aprovem?”, relatou ela. Jenan e Derulo tiveram um filho mas se separaram em setembro de 2021.

Foto: Getty Images.

“É o maior desgosto e fracasso para mim, pessoalmente, saber que estou sozinha nisso quando queria amor e queria casamento e uma família feliz. Mas se seus valores estiverem sendo testados, você nunca encontrará paz no relacionamento”, destacou a modelo. “Eu não posso ser a única a me esforçar para isso acontecer. Se um cara prefere uma mulher diferente a cada semana do que sua família. Eu nunca vou achar legal dividir alguém que eu amo com todo o meu coração. Nunca foi pelo dinheiro ou por namorar alguém famoso. Eu estava apaixonada e planejamos ter um bebê e uma vida juntos. Não funcionou e a vida continua. Me deixem em paz”, finalizou.

Jason Derulo não se pronunciou sobre o caso.

‘Corra!’ chega ao catálogo da Amazon Prime Video

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Foto: Divulgação

A Amazon Prime Video anunciou hoje, 1 de julho, os lançamentos de destaque no Brasil para o mês. Os assinantes Prime podem conferir os conteúdos exclusivos nas versões on-line, via streaming ou off-line, por meio de download.

O maior destaque do mês é o aclamado filme de terror ‘Corra!‘, que já está disponível no catálogo. Com direção e roteiro de Jordan Peele, o filme conta a história de Chris (Daniel Kaluuya) e sua namorada Rose (Allison Williams) vão ao norte de seu estado para visitar os pais dela no fim de semana. A princípio, Chris vê o comportamento excessivamente acomodado da família como tentativas nervosas de lidar com o relacionamento interracial de sua filha, mas à medida em que o fim de semana avança, uma série de descobertas cada vez mais perturbadoras o levam a uma verdade que ele nunca poderia imaginar.

A parceria de sucesso entre Daniel Kaluuya e a Jordan Peele também promete mais um ótimo filme de terror ‘Não! Não Olhe!‘, com estreia agendada para o dia 18 de agosto nos cinemas do Brasil. O longa retrata a vida dos irmãos James e Jill Haywood (Daniel Kaluuya e Keke Palmer) que administram o único rancho de cavalos de propriedade de negros de Hollywood. Depois que eles veem um OVNI (Objeto voador não identificado) acima das nuvens, eles decidem vender as imagens. Mas os misteriosos extraterrestres estão abduzindo todos que olhem diretamente para eles. Veja o trailer:

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