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“Nem se minha vida dependesse disso”, show de Yuri Marçal, ganha documentário nesta quinta

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Foto: Thiago Jesus.

Sob produção e direção de Jeniffer Dias, o novo projeto promete emocionar o público, além de garantir boas risadas

O documentário “Nem se minha vida dependesse disso”, do ator e humorista Yuri Marçal, estreia hoje (11), às 19h, no YouTube. Além de contar a história e mostrar os bastidores do show solo que arrebatou a plateia no Theatro Municipal de São Paulo, o projeto apresenta ainda o processo de desenvolvimento deste trabalho que ainda promete causar não só muitas boas risadas, como emocionar e causar reflexões do público Brasil afora.

“Neste solo eu falo sobre os meus sentimentos, defeitos, as minhas dificuldades de lidar com os conflitos do cotidiano e de dizer ‘eu te amo’, por exemplo. Falo também sobre paternidade, família e tudo que diz respeito à vida. Eu literalmente saio um pouco do comediante que sou, para dar vez a um Yuri mais sério, trazendo um lado um pouco mais humano mesmo. E o documentário contextualiza tudo isso”, ressaltou.

Há quase sete anos na arte de fazer rir, o jovem, nascido em Vaz Lobo, na Zona Norte do Rio de Janeiro, se tornou um dos grandes nomes da comédia brasileira da atualidade, sendo o primeiro humorista negro a ter um especial de humor na Netflix no Brasil. Pautas como racismo, desigualdade, política, religião, entre outros temas, fazem parte dos papos sérios e sem curvas do Yuri.

Humorista crítico, Yuri tira muitas vezes das suas próprias dores e vivências, piadas para causar discussões sobre igualdade e respeito na sociedade. “Para mim é como é para todos, dentro das suas peculiaridades. Mas é como ser um médico, porteiro, recepcionista preto. Só que dentro da comédia eu tenho uma voz e levo essas narrativas para o palco, porque, infelizmente, também pertencem a minha rotina”, pontuou.

O humorista está otimista com o novo trabalho. “A minha expectativa, que é o registro desse show solo tão importante para mim e para todas as pessoas presentes naquela noite, já foi atingida. Não consigo imaginar algo que eu espere que seja igual ou maior que isso, não que tenha que ser. Mas se eu puder esperar, que as pessoas vejam este documentário com muito carinho. Foi um trabalho dirigido e montado pela minha noiva, Jeniffer Dias, e o olhar que ela teve para este projeto, é diferente do que tenho. Eles não se divergem, mas não são os mesmos olhares, o que me deixa muito emocionado”, frisa.

E completou dizendo: “Que as pessoas assistam com carinho e sintam um pouco dessa humanidade mesmo. Sobre o quão é difícil falar de amor ainda e do quão é novo esse sentimento, pelo menos para mim”.

Seu Jorge ganha Troféu Grande Otelo de Melhor Ator pelo filme “Marighella”

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Foto: Divulgação

Foram anunciados nesta quarta-feira, 10 de agosto, os vencedores do 21º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. O grande destaque da noite foi “Marighella“, dirigido por Wagner Moura, laureado com oito Troféus Grande Otelo: Melhor Longa-Metragem Ficção, Melhor Primeira Direção de Longa-Metragem, Melhor Ator, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Direção de Fotografia, Melhor Som, Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino.

O Troféu Grande Otelo de Melhor Ator foi para Seu Jorge (“Marighella“) e o de Melhor Atriz foi para Dira Paes (“Veneza“). Zezé Motta ganhou na categoria Melhor Atriz Coadjuvante (“Doutor Gama“) e como Melhor Ator Coadjuvante quem ganhou foi Rodrigo Santoro (“7 Prisioneiros“).

A cerimônia – que é realizada anualmente pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais – aconteceu na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro, e teve apresentação de Camila Pitanga e Silvero Pereira. Durante o evento, o ator também interpretou três canções: “Sujeito de Sorte”, de Belchior, “Maria Maria”, de Milton Nascimento e “Dias Melhores Virão”, de Rita Lee e Roberto de Carvalho.

A premiação foi transmitida ao vivo pelo YouTube da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais e pelo Canal Brasil, com sinal aberto para não-assinantes no Globoplay. A transmissão no Canal Brasil/GloboPlay teve apresentação de Simone Zuccolotto e comentários da atriz Karine Teles.

Foram anunciados 32 prêmios, em quatro grandes categorias: longa-metragem, curta-metragem e séries brasileiras, escolhidos pelo amplo júri formado por profissionais associados à Academia Brasileira de Cinema, além do prêmio de Melhor Filme pelo Júri Popular, que teve votação pelo site da instituição. Como é tradição, a abertura dos envelopes foi ao vivo, auditada pela PwC Brasil.

O 21º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro homenageou as mulheres produtoras de cinema que, ao longo da história foram e são protagonistas na realização de centenas de filmes, dos mais diversos gêneros. Também foram celebrados os 60 anos do filme “O Pagador de Promessas”, dirigido por Anselmo Duarte (1920-2009), único longa-metragem brasileiro a conquistar a Palma de Ouro do Festival de Cannes, em 1962.

Veja os vencedores:

Melhor Longa-Metragem Ficção: Marighella

Melhor Direção: Daniel Filho por O Silêncio Da Chuva.

Melhor Primeira Direção de Longa-Metragem: Wagner Moura por Marighella.

Melhor Ator: Seu Jorge como Marighella por Marighella.

Melhor Ator Coadjuvante: Rodrigo Santoro como Luca por 7 Prisioneiros.

Melhor Atriz: Dira Paes como Rita por Veneza.

Melhor Atriz Coadjuvante: Zezé Motta como Francisca por Doutor Gama.

Melhor Longa-Metragem Documentário: A Última Floresta

Melhor Curta-Metragem Documentário: Yaõkwa, Imagem E Memória

Melhor Curta-Metragem de Animação: Mitos Indígenas Em Travessia

Melhor Montagem Documentário: Ricardo Farias por A Última Floresta.

Melhor Roteiro Adaptado: Felipe Braga e Wagner Moura – Adaptado da obra “Marighella: O guerrilheiro que incendiou o mundo”.

Melhor Direção de Fotografia: Adrian Teijido, ABC, por Marighella.

Melhor Som: George Saldanha, ABC, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond Lima e Renan Deodato por Marighella.

Melhor Direção de Arte: Frederico Pinto, ABC por Marighella.

Melhor Maquiagem: Martín Macías Trujillo por Veneza.

Melhor Figurino: Verônica Julian por Marighella.

Melhor Série Brasileira Documentário, de Produção Independente – Tv Paga/Ott: Transamazônica – Uma estrada para o passado – 1ª Temporada (HBO e HBO GO) 

Museu Pan-Africano vai repatriar objetos levados da África para outros continentes

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Foto: Impressão Artística do Museu./ Reprodução.

Brasil tem Filó Filho como representante no conselho curador do Museu.

Está em construção na cidade de Acra, em Gana, o Museu do Patrimônio Pan-Africano. O museu será o primeiro inteiramente dedicado à origem e às civilizações da África e vai mostrar a história, as artes, a cultura, as ciências, as religiões e as tecnologias da África antiga, desde as primeiras civilizações até a Pan-África contemporânea. O Brasil tem assento no conselho curador do Museu.

A construção do complexo de US$ 50 milhões projetado pelo arquiteto nigeriano James Inedu-George começou em fevereiro deste ano em um terreno de 10 acres, em Pomadze Hills.

A Fundação do Museu do Patrimônio Pan-Africano, que está construindo o museu, é uma organização internacional, sem fins lucrativos, não política e não governamental, registrada em Gana, com filiais em todo o mundo, inclusive no Brasil. Filó Filho, criador do Cultne, o maior acervo digital de cultura negra da América Latina e representante brasileiro do conselho curador do Museu, explica que a ideia é “buscar todo o tesouro africano que foi roubado no tempo colonial e está espalhado pelo mundo. A ideia é que esse material seja repatriado e reunido neste museu”.

O fundador e presidente do Pan African Heritage Museum, Kojo Yankah, disse ao The EastAfrican que “A mensagem é alta e clara de que eles não têm nada a ver com objetos roubados que não lhes pertencem. É apenas uma questão de tempo. Costumavam dizer que os africanos não têm espaço para mantê-los. Agora estamos criando espaços para todos eles. Eles nos pertencem e não precisamos de desculpas de ninguém para solicitá-los.”

O complexo consistirá em um museu de um hectare e cinco andares; um Herbal Plants Village, com chalés, uma sala de conferências, loja de comida completa e restaurante; Palácio dos Reinos Africanos, uma praça de alimentação de culinária africana; Parque Pan-Africano de Heróis e Heroínas; Biblioteca Pan-Africana; uma biblioteca infantil e um centro de inovação, um centro de convenções e um hall da fama.

Também haverá espaço para receber itens que não eram originalmente do continente africano, mas que constituem pratimônio cultural da diáspora africana, ou seja, de países para onde pessoas negras foram levadas no período da escravidão, e onde constituiram também a cultura local, como é o caso do Brasil.

Oprah Winfrey e Tracee Ellis Ross vão lançar série sobre a relação das mulheres negras com seus cabelos

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Foto: Reprodução.

Série estreia em 22 de outubro nos Estados Unidos.

A atriz norte-americana Tracee Ellis Ross criou uma série documental sobre os cabelos de mulheres negras e como eles são parte do senso de identidade dessas mulheres. The Hair Tales é co-criado com a escritora e jornalista Michaela Angela Davis, que é quem concebeu a ideia. Davis iniciou sua carreira jornalística há mais de 30 anos na revista Essence. A série conta com Oprah Winfrey como produtora-executiva.

De acordo com comunicado oficial, The Hair Tales vai misturar histórias pessoais de mulheres negras sobre seus cabelos com temas sociais e históricos mais amplos. “As histórias compartilhadas na série oferecem uma visão honesta da complexa cultura do cabelo de pessoas negras e, finalmente, da identidade, criatividade e contribuições das mulheres negras para a sociedade”.

Dada a natureza pessoal da série, as criadoras se abriram sobre suas próprias histórias com o cabelo, incluindo Oprah. “No início da minha carreira, quando eu tinha apenas 22 anos, meu chefe me informou que meu cabelo era muito volumoso para a parede de tela verde atrás da mesa de notícias e eu precisava mudar meu estilo”, contou. “Então me mandaram para um salão chique na cidade de Nova York, e o estilista colocou um permanente francês no meu cabelo. Queimou tanto quando ele lavou o permanente que meu cabelo saiu com ele – e assim como minha identidade e senso de identidade.”

Oprah Winfrey atua como produtora executiva ao lado de Tara Duncan, Raeshem Nijhon e Carri Twigg. A equipe criativa também é composta inteiramente por mulheres negras.

A série está marcada para estrear em 22 de outubro, nos Estados Unidos, nas plataformas OWN e Hulu. No Brasil, ainda não existe previsão de estreia.

Ato Aquilombar reúne mais de 3 mil quilombolas em Brasília, em defesa aos territórios tradicionais

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Foto: Reprodução/Instagram

Mais de 3 mil quilombolas se reuniram em Brasília (DF) nesta quarta-feira (10), no ato Aquilombar 2022, evento organizado pela Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), em defesa do direito aos territórios tradicionais e contra os desmontes da políticas públicas dirigidas às comunidades.

Quilombolas de todo o país estiveram presentes e participaram de apresentações culturais, uma plenária geral e painéis temáticos. Também houve uma marcha da Funarte (Fundação Nacional de Artes) até o Congresso Nacional para reivindicar acesso a políticas públicas. O encontro se encerra nesta noite com a exibição do filme “Do Quilombo para a Favela – Alimento para Resistência Negra“.

Integrantes de comunidades quilombolas, especialmente do Pará, Paraná e Minas Gerais, compartilham trajetórias de lutas, dificuldades e reivindicações para efetivação dos direitos da população quilombola. Questões como obstáculos à titulação dos territórios, violação ao direito de consulta prévia, impactos de empreendimentos são algumas das realidades comuns vivenciadas pela população tradicional.

“A partir do momento que se tem o território assegurado, se tem liberdade, educação, direito de ir e vir, de sustentabilidade, de manter nosso modo de vida”, disse Andreia Ferreira, da comunidade Raiz, Minas Gerais, presente no ato de hoje.

“Seguimos na luta para a retomada do território pela comunidade. O Decreto presidencial não assegurou toda a área de direito da comunidade já reconhecida pelo Incra”, relata Divonzir Manual dos Santos, da comunidade Invernada Paiol de Telha, no Paraná.

No Instagram, a CONAQ relata a vivência dos quilombolas no país. “Vivemos sob constantes ameaças, nunca fomos respeitados, somos sempre tratados como intrusos ou escórias humanas, indignos de ter uma vida digna. Nossos territórios estão sempre sob tensão, a ganância das especulações imobiliárias, latifundiários, mineradoras, e os grandes empreendimentos avançam a cada dia sobre as terras que a gerações estamos cuidando”. E completa: “Compreendemos que, Aquilombar sempre foi e será, espaço e momento de vivências, resistência, autocuidado”.

O primeiro ato Aquilombar foi realizado em 1995, pelo centenário da morte de Zumbi dos Palmares. O encontro resultou na fundação da CONAQ, seis meses depois.

Livro escrito por Michael K. Williams antes de sua morte fala sobre custo emocional de personagens

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Michael K. Williams terá livro póstumo
Foto: Divulgação

Scenes From My Life, livro póstumo de Michael K. Williams, ator fala sobre problemas com drogas e fala sobre ativismo e saúde emocional

Intitulado “Scenes From My Life”, o livro escrito pelo ator Michael K. Williams, falecido em setembro de 2021 aos 54 anos, traz revelações sobre o estado emocional de Williams durante as gravações de The Wire e Lovecraft Country.

Em trecho exclusivo do livro compartilhado pela revista People, o ator contou que quando foi chamado para fazer o teste que lhe rendeu o papel de Omar Little em The Wire, estava “abatido emocionalmente”. “Na audição de Omar, eu estava tão abatido emocionalmente. Essa é a coisa mais irônica”.

Williams também explicou que o papel o ajudou a se manter limpo durante um tempo: “Gravando em Baltimore para a primeira temporada, eu estava tão sóbrio quanto nunca, mal fumando maconha. Tratei o trabalho como se minha vida dependesse disso, porque de certa forma dependia”.

Co-escrito por Jon Sternfeld, o livro também descreve como interpretar Omar Little contribuiu para que Michael K. Williams voltasse a usar drogas. “Um diretor chamando ‘corta’ não apaga o que você está sentindo. Sua mente sente o ficcional da mesma forma que sente o real”, explica. “Esse é o outro lado de entrar em um personagem; você acorda aquela fera adormecida. Eu medito em coisas dolorosas durante todo o dia para uma cena e quando acaba, não é de admirar que eu esteja tentado a sair e fumar crack.”

Durante as gravações de Lovecraft Country, série que lhe rendeu um Emmy, Williams explorou traumas geracionais ao interpretar um homem negro sobrevivente do Massacre da Corrida de Tulsa de 1921: “me colocou no espremedor, mental e emocionalmente”.

Depois do ocorrido, o ator conta que começou a fazer terapia e frequentar reuniões dos Narcóticos Anônimos para enfrentar seus traumas. Pouco antes de morrer por uma overdose de fentanil, p-fluorofentanil, heroína e cocaína, ele estava engajado no ativismo social e acreditava finalmente ter se encontrado: “Por volta dos cinquenta anos, descobri quem sou”, escreve ele. “Mas agora eu tenho que descobrir por que eu sou. Eu consegui. Ótimo. E agora? Para que foi? Se meus ombros não são fortes o suficiente para os outros ficarem de pé, então estou desperdiçando minha segunda chance.”

O lançamento de Scenes From My Life está previsto para o dia 23 de agosto. Ainda não existe data para lançamento no Brasil.

Sucesso, ‘Não! Não Olhe!’ bate recorde de bilheteria nos Estados Unidos

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Foto: Divulgação / Universal Studios.

O cinema negro continua lucrativo e quebrando recordes. Lançado há apenas 3 semanas nos Estados Unidos, o filme ‘Não! Não Olhe’ ultrapassou a marca dos US$ 100 milhões (cerca de R$ 508 milhões) em bilheteria. O longa, estrelado por Daniel Kaluuya e Keke Palmer, é um dos poucos filmes originais a ultrapassar essa marca milionária em tempos de pandemia.

Com o sucesso, todos os três filmes de terror feitos por Jordan Peele , sendo eles ‘Não! Não Olhe’, ‘Corra’ e ‘Nós’, marcaram a casa dos US$ 100 milhões, um recorde para o diretor vencedor do Oscar. Peele é conhecido por suas produções inventivas que provocam horror, prazer e reflexões sociais para o público.

‘Não! Não Olhe”. Foto: Universal Studios.

‘Não! Não Olhe’ traz em seu enredo os estranhos acontecimentos movidos por uma força extraterrestre num rancho de treinamento de cavalos. Até agora, o longa só foi lançado nos Estados Unidos e Canadá, abrindo margem para que a bilheteria internacional apresente um substancial aumento nos próximos meses.

No Brasil, ‘Não! Não Olhe’ estreia dia 18 de agosto. Nesta quarta-feira (10), a obra ganhou um super trailer final, destacando os perigos enfrentados pelos personagens.

Beyoncé é eleita a maior artista pop do século 21: “Ela redefine regularmente a cultura”

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Beyoncé. Foto: Divulgação.

Em novo editorial, a revista Billboard classificou Beyoncé como a maior artista pop do século 21. O tópico ganhou destaque após ‘Break My Soul’, atual single de trabalho da cantora, se tornar a música número 1 dos Estados Unidos. A última vez que Beyoncé ocupou tal posição foi com ‘Single Ladies (Put a Ring on It)’, em 2008.

“Ela [Beyoncé] preenche todos os requisitos em termos de imagem, som e impacto, ela redefine regularmente a cultura da música pop com seus lançamentos e performances, e ela ainda está dominando com seu sétimo álbum [Renaissance]”, destacou Stephen Daw, representante da Billboard. “Não há mais ninguém que possa tirar esse título, nem deve tentar; pertence à Beyoncé”.

Beyoncé em imagem de divulgação do single ‘Break My Soul’. Foto: Divulgação.

Nos Estados Unidos, o ‘Renaissance’, primeira parte do que a artista chamou de projeto de três atos, estreou com 332 mil unidades vendidas, o melhor debute feminino do ano. Todas as 16 músicas do disco emplacaram entre as 100 mais consumidas do país. “Break My Soul” marcou o oitavo número 1 como artista solo da cantora..

“Um dos fatores que definem Beyoncé como grande artista é a consistência, toda vez que ela lança um álbum, você sabe que será criticamente amado, massivo em termos de vendas e provavelmente indicado a vários prêmios“, continuou Daw. “Seu plano de diva pop permanece totalmente intacto, ela tem controle quase completo sobre sua imagem e sabe como jogar o jogo da indústria. Mesmo agora, 25 anos depois, ela continua indiscutivelmente grande como sempre foi, talvez ainda maior com o tipo de legado que ela carrega consigo”.

“Criar esse álbum me proveu um lugar onde eu poderia sonhar e para o qual eu poderia escapar durante uma era assustadora para o mundo. Fez com que eu me sentisse livre e aventureira em um momento em que poucas coisas estavam se movendo na minha vida“, relatou Beyoncé sobre o novo disco. “Foi uma linda jornada de exploração para mim. Eu espero que vocês encontrem alegria nessa música. Espero que ela os inspire a se liberar, e a se sentir tão únicos, fortes e sexys quanto vocês realmente são“.

‘Renaissance’ está disponível em todas as plataformas de streaming.

Consulado e Embaixada dos EUA oferecem curso gratuito de inglês para jornalistas

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Foto: Freepik

Inscrições para o curso de inglês foram abertas na última terça-feira (9) e serão encerradas em 21 de agosto ou até que o número máximo de 300 inscritos seja alcançado

Estão abertas, desde terça-feira (9), as inscrições para o Curso Básico de Inglês para jornalistas brasileiros (A1, de acordo com o Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas – CEFR), oferecido pela Embaixada e o Consulado dos Estados Unidos para jornalistas brasileiros, por intermédio do Escritório Regional de Língua Inglesa (RELO).

O prazo para se inscrever termina em 21 de agosto ou até que as inscrições atinjam o número de 300 formulários. O curso terá início no dia 12 de setembro e vai até o dia 16 de dezembro de 2022, as aulas terão duração de duas horas e acontecem duas vezes por semana.

O conteúdo foi desenvolvido para jornalistas que possuem pouca ou nenhuma familiaridade com a língua inglesa e as aulas são virtuais. Para se inscrever, acesse: https://forms.gle/kbbSbssSEuPcJfh79. Os selecionados passarão por teste de proficiência.

Para participar do curso, o profissional deve cumprir alguns requisitos, como trabalhar na área de comunicação exercendo funções de freelancer, jornalista contratado por veículo de imprensa e/ou estudante no último ano da graduação e que já atue na área. Candidatos negros e indígenas terão prioridade no processo seletivo.

No Brasil racista, racismo religioso ainda é arma contra adversários políticos

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Foto: Roger Cipó / Olhar de um Cipó.

Estamos no início da elevação da temperatura das campanhas eleitorais tanto para o Planalto quanto para os governos estaduais e o que mais acontece em períodos de campanha é a exposição do que se entende como pontos negativos de um adversário para atacá-lo. Recentemente, isso aconteceu com o candidato do Partido do Trabalhadores, Luís Inácio Lula da Silva.

Ele aparece em vídeos divulgados pela primeira-dama Michelle Bolsonaro enquanto recebe um banho de pipoca. Na legenda, ela disse: “Isso pode, né? Eu falar de Deus, não”. Uma falsa simetria enganosa e que não faz sentido nenhum, especialmente se formos considerar que vivemos sob um governo cujo lema é “Deus acima de todos”, a despeito de estarmos em um estado laico.

https://twitter.com/flaviaol/status/1557051280387981313

A máquina de ódio racista contra religiões de matriz africana rapidamente se ativou, com associações ao “demônio” e a “venda de almas”, figura e práticas presentes somente na mitologia cristã. A vereadora Sonaira Fernandes (Republicanos) compartilhou o vídeo, dizendo que “Lula já entregou sua alma para vencer essa eleição”.

Essas práticas deveriam simplesmente causar repulsa por parte daqueles que sentem um compromisso verdadeiro com o combate a desigualdades e enfrentamento às consequências do racismo na nossa sociedade. No entanto, elas causam mesmo preocupação. Não somente pelo alarido causado por quem faz esse tipo de propaganda vexatória, mas porque, infelizmente, essa incitação ao ódio traz efeitos negativos do ponto de vista eleitoral, e ainda piores para a vida de quem, de fato, professa as religiões de matriz africana em seu cotidiano.

Associar a imagem de pessoas de candomblé e umbanda ao satanás, a práticas negativas e serviços de malefício a outras pessoas é senso comum na sociedade brasileira. Não é preciso esforço nenhum para conseguir incutir esse tipo de imagem num eleitorado que já comprou ideias mais difíceis de engolir como que a terra é plana.

É por isso que é necessário combater diariamente os discursos que naturalizam as prátoicas de intolerância religiosa no cotidiano, no micro, nas relações pessoais. Corrigir e questionar quem ainda usa expressões como “chuta que é macumba”, por exemplo. Porque as eleições passam, e quem ficam somos nós, pessoas comuns sem aparatos de segurança para usar seus fios de conta, usar roupa branca às sextas-feiras e realizar seus cultos em território sagrado.

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