O Prime Video divulga hoje (26) as primeiras imagens da segunda temporada da série brasileira Original Amazon Manhãs deSetembro, que chega exclusivamente ao Prime Video, em mais de 240 países e territórios, em 23 de setembro.
Estrelada por Liniker, Karine Teles, Gustavo Coelho e Thomás Aquino, a segunda temporada da produção conta com seis episódios que retratam os desdobramentos da vida de Cassandra após os acontecimentos da primeira temporada. Para ela, tudo corre fora do esperado desde a chegada de Gersinho. Sua vida virou de cabeça para baixo e, na nova temporada, a sensação de descontrole vai se aprofundar.
O reencontro com o pai Lourenço (Seu Jorge) depois de dez anos, a abala profundamente. Gersinho e Ruth (Samantha Schmütz), companheira de Lourenço, vão ser fundamentais para reconstruir a ponte entre Cassandra e o pai. Além disso, Ruth provocará Leide (Karine Teles) a buscar mais oportunidades para além da maternidade. A relação com Ivaldo (Thomas Aquino) já não é a mesma e os apertos econômicos que colocam em risco a quitinete levam a nossa protagonista ao seu limite. Na segunda temporada, todas as certezas de Cassandra se desmancham no ar.
A produção também conta com novos nomes como Seu Jorge, Samantha Schmütz, Ney Matogrosso e Mart’nália, que se somam ao elenco da primeira temporada, composto por Gero Camilo, Paulo Miklos, Clodd Dias, Isabela Ordoñez, Clébia Souza, Inara Cristina, Elisa Lucinda, Linn da Quebrada, Divina Nubia, Danna Lisboa e Dante Aganju.
Novo levantamento do SoU_Ciência mostra elites brancas e evangélicos mais descrentes da vacina, da ciência e das universidades públicas do que outros segmentos
O levantamento nacional de opinião mais recente, realizado entre julho e agosto de 2022, pelo Centro de Estudos SoU_Ciência, permitiu identificar algumas tendências de comportamento da população brasileira em relação ao tema das vacinas e uso das máscaras, entre outros assuntos relacionados à pandemia. Mais pobres, menos letrados e negros, confiam mais na ciência, na vacina e no SUS, enquanto mais ricos, mais letrados e brancos estão mais descrentes.
O levantamento aponta que entre os que não tomaram vacina ou apenas uma dose são: 41% dos mais ricos, 32% dos com ensino superior, 29% dos brancos e 29% dos homens. Enquanto os mais pobres, menos letrados, mulheres e negros tiveram níveis de adesão superiores.
De acordo com a professora Soraya Smaili, uma das coordenadoras do Centro de Estudos “a porcentagem negacionista ou apenas displicente se concentrou na alta renda e nível superior de escolaridade. O corte ideológico, pró-Lula ou pró-Bolsonaro, é outro marcador relevante”, explica.
A pesquisa mostrou que fatores políticos influenciaram as decisões sobre a vacinação e o uso de máscara no contexto da pandemia, em especial relacionados ao apoio ou não ao atual governo federal. 37% dos eleitores de Bolsonaro declararam ter tomado apenas uma ou nenhuma dose da vacina, contra 10% dos eleitores de Lula. O levantamento também apontou diferenças regionais: moradores do Centro-Oeste do país são os que indicam menor adesão à estratégia da vacinação contra Covid-19 (30% das pessoas).
Infográfico da Sou Ciência (Divulgação)
Nesta mesma pesquisa, 1⁄4 da população brasileira com mais de 16 anos declarou ter tido Covid, com destaque para as pessoas com 50 anos ou mais (38%). Entre as pessoas que declararam ter tido Covid-19 ao menos uma vez, além das pessoas com mais de 50 anos, destacam-se as de maior escolaridade (31% com ensino superior) e maior renda (42% das pessoas com mais de 6 salários mínimo). Os dados também revelam que quase o dobro de homens precisou ser internado se comparado a mulheres (22 a 12%).
Pedro Arantes, um dos coordenadores do SoU_Ciência, explicou que há diversas variáveis a serem consideradas, como a facilidade ou não de acesso à rede hospitalar, apesar da ampla cobertura que o SUS alcançou para internações em vários estados. “Mesmo sem considerar essa possível restrição à demanda por internação, o dado do levantamento é ainda relevante para destacar, que homens, mais ricos e mais instruídos foram ao mesmo tempo os que optaram por serem os menos vacinados e os que acabaram sendo os mais internados. Dados epidemiológicos e de internação também confirmaram essa correlação”, ressaltou.
Infográfico da Sou Ciência (Divulgação)
Do total dos entrevistados, 3% indicaram ter usado medicamentos do kit, como cloroquina e ivermectina. Já, 21% declararam que sabem não existir qualquer recomendação científica para o seu uso. No entanto, a adesão ao kit cresce entre bolsonaristas. 28% que disseram ter sido infectados entre os que avaliam como ótimo ou bom o atual governo federal, 9% tomou o kit. Já entre os que consideram a gestão Bolsonaro ruim ou péssima, dos 20% infectados apenas 0,18% tomaram o kit. Entre os 25% de evangélicos e 22% de católicos infectados, há também diferença relevante: 7% dos evangélicos tomou o kit contra apenas 1% dos católicos.
Infográfico da Sou Ciência (Divulgação)
A melhor avaliação do governo na condução da pandemia advém dos segmentos: homens, brancos, com mais de 40 anos, moradores do Centro-Oeste, evangélicos, de nível superior, com mais de 6 salários mínimo. Dos eleitores de Bolsonaro: 74% consideram a condução na pandemia ótima e boa, contra menos de 2% de aprovação entre eleitores de Lula. Já entre eleitores de Ciro, 43% consideram a condução regular.
Os dados do levantamento mostram que a polarização política na sociedade brasileira tem marcadores de classe, gênero, raça, religião e faixa etária importantes. 46% dos mais ricos consideram a atuação do governo como boa ou ótima, diante de apenas 14% dos entrevistados com até 1 salário mínimo de renda. Segundo Pedro Arantes, essa diferença de percepção é decorrente das diferentes condições socioeconômicas: “Os mais ricos tiveram como se proteger melhor na pandemia, pois moram melhor, puderam em geral trabalhar em home office e receber em casa por entrega o que necessitavam. As pessoas mais pobres foram as mais expostas, mais penalizadas com perda da renda, com a volta da fome, com a falta de espaço adequado para ficarem isoladas em casa, com as dificuldades de estrutura para suas crianças estudarem online”.
A pesquisa também constatou que a maioria das mulheres (55%) consideram que a condução do governo foi ruim ou péssima, frente a um percentual menor que a metade dos homens (43%).
Evento organizado pela Comissão de Direitos Humanos da OAB de São Paulo deve discutir o avanço legislativo das fontes do direito antidiscriminatório epolíticas públicas voltadas para o combate às estruturas de opressão na sociedade
Nos dias 19 e 20 de setembro acontece a 1ª Jornada do Direito Antidiscriminatório, evento organizado pela OAB de São Paulo, que deve reunir juristas para discutir o trabalho de combate às desigualdades sociais, raciais e de gênero no âmbito jurídico no país.
A Jornada deve contar com a presença de juristas e ativistas da causa racial como Adilson Moreira, Silvia Souza, Hedio Silva, Mafoane Odara, Eliane Dias, Douglas Belchior. Além de representantes da causa LGBTQIA+ no meio jurídico, entre eles os advogados Luanda Pires e Paulo Lotti.
O evento tem como missão promover o debate sobre o direito antidiscriminatório como ramo autônomo, através da crítica do direito, da sociedade e das instituições que os compõem, buscando o avanço legislativo das fontes do direito antidiscriminatório e políticas públicas voltadas para o combate às estruturas de opressão na sociedade.
O advogado criminalista Flavio Campos, coordenador do Núcleo de Direito Antidiscriminatório da Comissão de Direitos Humanos da OAB, explica a importância do direito discriminatório para grupos historicamente excluídos das discussões jurídicas “O direito antidiscriminatório vem para dar vida ao texto constitucional natimorto ao povo preto e periférico do nosso país, que ainda busca reconhecimento de sua cidadania”, afirma Campos.
O criminalista estará em uma mesa de discussão para mediar uma conversa sobre “Tecnologia, desigualdade e direito” com o fundador da Uneafro, Douglas Belchior e a advogada e empresária Eliane Dias. Para ele, o direito é também mais um mecanismo de luta para o povo preto contra as desigualdades: “Retomamos o direito para nossa liberdade, e na impossibilidade de combater as inúmeras armas que o fascismo expõe como demonstração do poder branco heteronormativo de dominação, nos insurgimos contra o autoritarismo pelo direito, pela lei e pela legalidade, ainda. O direito é nosso”, finaliza.
Interessados em participar do evento podem se inscrever através do site: https://www.sympla.com.br/evento/i-jornada-de-direito-antidiscriminatorio/1687335.
Jornalista integra o time de novos apresentadores do evento, ao lado de Jonathan Azevedo, Bielo Pereira e Marcos Mion
Nesta semana, a jornalista Kenya Sade foi anunciada como uma das apresentadoras que farão a cobertura do Rock in Rio 2022 pelo Multishow. Sade faz sua estreia na Cidade do Rock com o time formado pelo ator Jonathan Azevedo, Bielo Pereira e Marcos Mion.
Mas se engana quem pensa que apresentar festivais é algo inédito na vida da jornalista. Em março deste ano, Kenya foi uma das apresentadoras do Lollapallooza pelo Canal Bis e também pelo Multishow, entrevistando artistas e o público durante o evento.
Sobre o convite feito pelo Multishow para cobrir o RIR 2022, Kenya conta que ficou emocionada e reconhece o quanto seu trabalho será representativo: “Quando recebi este convite fiquei muito emocionada; é fruto de muito trabalho e dedicação. Para uma mulher preta e retinta como eu, estar na cobertura do Rock in Rio pelo Multishow diz muito sobre representatividade no nosso país.” ressalta.
A jornalista é head de programação do canal Trace Brazuca, além de fazer a programação e apresentar o podcast “Tô Na Trace”, parceria entre Trace e Globoplay.
O candidato Lula (PT) participou da sabatina do Jornal Nacional na noite desta quinta-feira (25). Os apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos abordaram temas polêmicos como a operação Lava-Jato, as propostas da economia caso eleito, erros e acertos no governo da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), o agronegócio, a escolha do Geraldo Alckmin (PSB) como vice-presidente e a militância.
Mas assim como o primeiro debate realizado na segunda-feira com o Bolsonaro (PL), ninguém levantou a questão racial no Brasil. Apenas nas considerações finais de Lula em um minuto, que ele abordou a importância de combater a pobreza e citou que 70% das famílias brasileiras estão endividadas, e a maioria delas são mulheres, mas sem mencionar que elas são negras.
Os artistas que acompanharam o debate, comentaram a respeito na internet. A médica e ex-BBB Thelminha publicou uma foto junto com o Lula e tweetou: “É13! Bora resolver no primeiro turno”. O economista e também ex-BBB Gil do Vigor respondeu a publicação com “Vamos juntos amiga”.
No caso do humorista Yuri Marçal, que estava gostando da fala do candidato, até o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin ser mencionado. “Lula, para de me lembrar que o Alckmin tá contigo”, escreveu.
A estudante Fatou Ndiaye publicou duas fotos assistindo ao candidato junto à família. “A gente completamente hipnotizado pelo Lula”, publicou. A pergunta feita pelo Bonner sobre a agressividade da militância do PT tem sido criticada na internet e Fatou se posicionou sobre o caso. “A militância do PT é chamada de agressiva enquanto Bolsonarista mata Petista a plena luz do dia”, relembrando os casos de Mestre Moa do Katendê e Marcelo Arruda que foram assassinados por bolsonaristas.
No início de agosto, o Star+ anunciou dentre os lançamentos do catálogo deste mês, a esperada terceira temporada da aclamada série “Atlanta”, para esta quarta-feira (24). Mas sem uma divulgação oficial da plataforma, os assinantes procuraram pelo conteúdo e não encontraram no site.
Procurada pelo MUNDO NEGRO, a assessoria nos respondeu que ainda não tem o pronunciamento oficial do Star+: “A estreia da terceira temporada foi adiada e, por enquanto, não temos nova previsão”.
No Twitter, os assinantes questionaram o silêncio da empresa. Um internauta, que publica diversas curiosidades sobre os streamings, disse que checou pelo API (Interface de programação de aplicações) e a temporada “já estava COMPLETA com DUBLAGEM e LEGENDAS pt-BR no sistema DESDE 8 DE JUNHO”. E acusou o Star+ de apagar as publicações nos perfis.
⭐️‼️ A 3ª temporada de Atlanta, que já estava COMPLETA com DUBLAGEM e LEGENDAS pt-BR no sistema DESDE 8 DE JUNHO, e marcaram para entrar hoje (24/08) no @StarPlusBR/@StarPlusLA, simplesmente não apareceu e a equipe do Star+ está silenciosamente apagando as publicações dos perfis. https://t.co/jWlVBsgR4dpic.twitter.com/2Wc5VKwR6r
“Cadê a terceira temporada?”, perguntam diversos assinantes na página oficial do streaming, que continuam sem respostas. “E Atlanta, hein? Ia chegar ontem, não chegou e só fingiram que tá tudo certo… A estrela tá cadente”, tweetou um dos internautas.
E Atlanta, hein? Ia chegar ontem, não chegou e só fingiram que tá tudo certo… A estrela tá cadente
No dia 15 de setembro, será a estreia da quarta e última temporada de “Atlanta” nos Estados Unidos. Vencedora de cinco Emmys, a série recebeu duas indicações a premiação deste ano, pela categoria de Melhor Ator em Série de Comédia com o Donald Glover (Earn) e Melhor Direção em Série de Comédia.
As duas primeiras temporadas de “Atlanta” estão disponíveis no Star+ e na Netflix.
A plataforma norte-americana Showtime anunciou o desenvolvimento de uma série baseada na história de Shaka Zulu, o grande guerreiro e estrategista responsável por transformar o Império Zulu, entre os séculos XVIII e XIX, num dos maiores reinos da história da África e da humanidade. O ator Charles Babalola, dará vida ao icônico personagem em ‘King Shaka’ (‘Rei Shaka’, em tradução livre). “Obrigado Showtime, toda a equipe criativa, CBS e Antoine Fuqua por confiarem em mim para liderar esta série”, comemorou Babalola através das redes sociais. “Irei interpretar uma das figuras mais importantes da história da África do Sul e da história humana. Shaka Sezangakhona. Essa vai é para a África do Sul”.
Charles Babalola. Foto: Divulgação.
De acordo com a sinopse oficial, enraizado em eventos reais, ‘King Shaka’ conta a história do fundador do Império Zulu, Shaka (Babalola), e sua improvável ascensão ao poder, unindo várias tribos em vastas extensões do sul da África no início do século 19. Ele transformou seu poder em lenda, vivenciou batalhas ferozes que testaram o corpo e a alma, além de ter se mostrado um gênio nas alianças entre os laços de amor e amizade.
“A poderosa história do Rei Shaka e da Nação Zulu fala ao coração de tudo com que nos identificamos como africanos. É uma bênção e uma honra compartilhar a grandeza da história do povo Zulu com uma abordagem completa e diferenciada que serve como um microcosmo para a história africana em todo o continente. Não poderíamos estar mais animados para reintroduzir essa narrativa da perspectiva de seu próprio povo e compartilhá-la com o mundo”, declararam os produtores da obra em comunicado.
‘King Shaka’. Ilustração: Danny Kundzinsh.
A produção da obra começa em setembro, na histórica província da África do Sul de KwaZulu-Natal (KZN), local de nascimento do Rei Shaka, e será totalmente filmada na África do Sul, com previsão de estreia para 2023. ‘King Zulu’ deve chegar ao Brasil pela plataforma Paramount+.
Agência fundada pelo publicitário Ricardo Silvestre provocou mudança significativa no mercado de influência ao priorizar o agenciamento de influenciadores e creators negros
Principal agência brasileira de influenciadores e creators negros, a Black Influence, está completando três anos de fundação. Criada pelo publicitário Ricardo Silvestre, a agência foi uma das primeiras no mercado publicitário a dar mais espaço e visibilidades às pessoas negras que trabalham com produção de conteúdo na internet.
Nívea, Renner, Netflix e Devassa, são alguns dos clientes da agência com o maior casting negro do Brasil. Seu trabalho vai além de agenciar esses talentos. Silvestre roda o Brasil falando sobre diversidade no meio publicitário. “O brasileiro costuma ter uma síndrome de querer ser como o norte-americano, mas isso não acontece quando o foco é diversidade. Quando pensamos na área da publicidade, nos EUA existem muitos profissionais pretos em agências criativas e de publicidade, o que, naturalmente, se traduz em comerciais e propagandas de qualquer produto – seja um refrigerante, bebida alcoólica, alimentos, seguro de vida e de saúde – com uma proporção significativa de pessoas pretas sendo protagonistas. Por outro lado, no Brasil, é possível notar que muitas campanhas costumam ser tocadas de forma assistencialista ou até mesmo negativa, o que não deveria ser o intuito”, diz o empresário em sua coluna no Meio e Mensagem.
Em um mercado embranquecido, Ricardo Silvestre conseguiu conquistar um espaço importante como empresário ao perceber que havia um nicho a ser explorado, considerando o crescimento que o mercado de influência vem obtendo nos últimos anos, dá para entender que os criadores negros não poderiam ficar de fora. Uma pesquisa divulgada pelo Business Insider no início de 2022 mostrava que até o final do ano o setor deve movimentar cerca de R$ 79 bilhões no mundo.
Mas o caminho até completar 3 anos não foi fácil para o CEO da Black Influence. Pouco antes de iniciar o próprio negócio, Ricardo Silvestre trabalhava em uma agência de publicidade na cidade de São Paulo, num ambiente bastante hostil. E em 2019, o publicitário foi diagnosticado com a síndrome de burnout. Foi então que percebeu que, além dos cuidados com sua saúde mental, existia a necessidade de mudar o mercado e fazer diferente.
“O burnout me expôs ao momento mais delicado da minha vida profissional, onde de forma compulsória eu precisei me reinventar. Isto trouxe, também, a oportunidade e o sucesso, já que pela primeira vez eu poderia propor alternativas do meu modo, criar soluções e me valorizar, sem qualquer julgamento, como não acontecia antes”, afirma Silvestre.
Ao criar a Black Influence, o CEO contribuía não só com mudanças positivas em sua própria carreira, mas também traria para o mercado novas informações, fundamentais para analisar as diferentes realidades entre creators negros e brancos. Em setembro de 2020, a agência lançou a pesquisa “Black Influence: um retrato dos criadores pretos do Brasil”, que mostra que o cachê pago para pessoas brancas é 51% maior do que o valor pago às pessoas negras por um trabalho no mercado de influência.
Com mais de 10 anos de carreira, a falta de um mercado mais plural e a experiência em ambientes de trabalho insalubres foram fatores que levaram Ricardo a criar uma agência que pudesse gerar mais oportunidades para quem tem talento, mas que por questões estruturais acabam sendo preteridos.
“Não podemos relativizar ou normalizar os momentos de crises provocadas pelo excesso de trabalho, ou pela exposição a situações e ambientes insalubres. Pelo contrário, precisamos entender o momento de buscar ajuda profissional e, principalmente, o momento de mudar, de buscar novos ares e oportunidades de transformação pessoal, profissional e até social”, finaliza.
O ator John Boyega revelou numa recente entrevista para o programa ‘Tell Me Everything With John Fugelsang’ que não deseja retornar para a franquia ‘Star Wars’. Dentro da série de filmes da Disney, o ator dava vida ao personagem Finn. “Acho que meu personagem foi deixado em um bom momento em que se pode apreciá-lo noutras coisas, nos jogos, na animação. Mas sinto que (os episódios) VII a IX já bastaram para mim“, comentou o ator.
Anteriormente, Boyega já tinha criticado a Disney por abandonar atores negros, deixando seus personagens ‘de lado’. “Eles deram todas as nuances a Adam Driver, todas as nuances a Daisy Ridley (atores brancos)”, destacou o ator. “Sejamos honestos. Todo mundo sabe. Não estou expondo nada.”
“[O] que eu diria para a Disney é não trazer um personagem negro, comercializá-los para serem muito mais importantes na franquia do que eles são e depois colocá-los de lado. Não é bom”, disse Boyega para a QG, ainda em 2020. “Você sabia o que fazer com essas outras pessoas negras, mas preferiram não fazer nada.”
“Isso não faz com que eu me sinta amargo, de forma alguma”, continuou o ator para o ‘Tell Me Everything‘. “O meu pai me ensinou que às vezes você é o cara que ganha a bênção, a boa experiência, e às vezes você é como Moisés, no sentido em que leva o povo até a montanha, mas não chega no estino. Você só ajuda os outras a chegarem lá, e isso é felicidade o suficiente para você.É fantástico ver que agora, apesar de tudo, os estúdios estão se posicionando e apoiando os atores negros”.
Boyega interpretou Finn em ‘Star Wars: O Despertar da Força’ (2015), ‘Star Wars: Os Últimos Jedi’ (2017) e ‘Star Wars: A Ascensão Skywalker (2019)’.
O Sebrae For Startups inaugurou seu primeiro programa exclusivo para a comunidade negra, o Black Start. Com inscrições abertas até o dia 05 de setembro, o programa gratuito e online, tem como objetivo contribuir com o processo de maturação das startups lideradas por pessoas negras no Estado de São Paulo, fortalecendo, assim, o ecossistema de startups negras deste estado.
Apoiando startups e empreendedores em fase de validação, o programa, com duração de 4 meses, apoiará as empresas selecionadas validando hipóteses dos seus respectivos modelos de negócio, realizando testes do seu MVP com clientes reais, aumentando – ou criando – seu faturamento atual.
Desenhado para atender as necessidades e quebrar as principais barreiras de desenvolvimento de negócios em tecnologia liderados por pessoas negras, o Black Start vai oferecer encontros para conexão e treinamento de soft skills, workshops de capacitação em temas relevantes para o momento das startups, mentorias individuais com profissionais de mercado, encontros de acompanhamento com uma pessoa gestora, acesso às redes do Sebrae For Startups, participação em eventos e oportunidades de visibilidade para as selecionadas.
FImagem: Reprodução / Sebrae For Startups
Nesta primeira turma, serão disponibilizadas 50 vagas, sendo uma por startup independente do número de sócios que a compõem. Serão avaliados, ainda: viabilidade do negócio; composição do time de pessoas fundadoras, grau de inovação e tecnologia utilizada na
solução.
Para participar é necessário ser uma pessoa negra, residir ou ter um CNPJ aberto em alguma cidade do Estado de São Paulo, ter um negócio de base tecnológica/startup em fase de validação do produto e ter disponibilidade para participar de todas as atividades do programa.