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PreCapLab vai capacitar nova turma de empreendedores negros para rodada de investimentos

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Foto: Divulgação

Interessados em participar do PreCapLab devem se inscrever até o dia 02 de setembro

O Laboratório de Captação Para Empreendedores Negros (PreCapLab) abriu inscrições para o programa que oferece capacitação para empreendedores negros que desejam aprender o processo de captação de investimentos.

O PreCapLab é um programa de captação de primeira linha, apoiado por profissionais do mercado de investimentos e realizado por pessoas negras para pessoas negras, que dá ferramentas a empreendedores negros em busca de capital e investimento para seus negócios. Com dez semanas de duração, o programa é construído para equipar os participantes selecionados com as habilidades práticas necessárias para navegar o mercado de investimentos com confiança.

O laboratório ensina elementos técnicos para o mercado de capital e investimentos, como modelagem financeira, term sheets, CAP Tables, estruturas de negociação e análise de cenários para ajudar empreendedores negros a dominar a negociação e visibilizar a atratividade do seu negócio. A equipe diversa de mentores do programa aconselha os mentorados durante todo o processo de captação, desde o desenvolvimento do deck até a negociação.

As empresas graduadas no programa são apoiadas por mais 3 meses e passam a integrar o Portfólio Prime PreCapLab da DIMA. O Portfólio Prime da DIMA é uma designação dada aos graduados no programa PreCapLab em setores que influenciarão nossa transição para um mundo pós-pandemia, como: Healthtech, Edtech, FemTech, o Futuro do Trabalho entre outros. Para facilitar o crescimento, esses graduados receberão assistência especial e suporte de especialistas da DIMA, incluindo assistência para captação, acesso a eventos, parcerias especiais e muito mais. O valor total sendo captado pelo Portfólio Prime PreCapLab I alcança os 22 milhões de reais; desde o início do programa mais da metade já iniciou conversas com investidores e três receberam aportes.

Em julho, aconteceu a formatura da primeira turma de empreendedores negros durante uma cerimônia realizada no Jardim Paulista, Zona Oeste de São Paulo. Ao todo, criadores de 18 startups entre edtechs, fintechs, medtechs, retailtechs, das regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste do país concluíram a formação.

Os critérios para a seleção de empreendedoras negras e empreendedores negros envolvem: o impacto do negócio e se o time tem pelo menos um fundador negro com pelo menos 25% de propriedade das ações da empresa; a qualidade do pitch e do deck e da apresentação, bem como os potenciais de crescimento e rentabilidade do negócio; o fato de a empresa já estar em operação, com um serviço ou produto em funcionamento, ainda que em “versão Beta”, mas com demanda ou tração demonstrável; estar em fase inicial ou ativamente captando investimento; ter uma equipe com pelo menos dois fundadores (incluindo aquele ou aquela inscrito no programa); além do comprometimento do participante de aproximadamente 6 horas semanais, durante três meses online.

As atividades do Laboratório de Captação Para Empreendedores Negros incluem aulas ao vivo e gravadas, pitch-café com investidores, entrevistas especiais com investidores e empreendedores de sucesso, networking, workshop de inglês e mentorias. O currículo é composto por quatro pilares: “Preparando-se para captar”, “O processo de captação”, “O processo de Due Diligence” e “Negociando o investimento”. Para se graduar, é preciso estar presente em 80% das aulas ao vivo, além de entregar as atividades propostas.

As inscrições devem ser realizadas através do site:  https://precaplab.com/empreendedores/ até o dia 02 de setembro. O curso tem duração de 10 semanas.

Dom Filó e Paulinho Lessa homenageiam a ativista Dai, criadora do AfroDai, no “Conversa com Bial”

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Fotos: Divulgação

Nesta quinta-feira (18), o programa “Conversa com Bial” recebeu Dom Filó, CEO da Cultne e Paulinho Lessa, ator da novela “Cara e Coragem“. Entre os assuntos comentados, foi falado sobre a importância do Salão AfroDai, um dos primeiros salões dedicados à estética negra no Rio de Janeiro, e a história da dona Dai Bastos, mãe do Paulinho. Eles também falaram sobre a trajetória de Dom Filó, desde o soul, sendo uma referência do movimento black que produz filme sobre sua trajetória, a criação do maior acervo digital negro da América Latina.

O programa apresentado por Pedro Bial, reverenciou a cultura afro-brasileira ao recordar a história de Idalice Moreira Bastos, ou simplesmente Dai, criadora do Afrodai, em 1970. Uma baiana radicada no Rio de Janeiro.

Ao assistir as filmagens de sua mãe, feitas pelo Dom Filó e resgatadas pelo programa, o ator se comove: “Tenho muita saudade e muito orgulho. Fui nascido e criado em Copacabana, e durante muitos anos, éramos a única família negra do prédio. Quando chegávamos no Afrodai era um universo paralelo, você via negros bem-sucedidos e questões raciais e políticas sendo levantadas, foi sempre muito inspirador”.

Dai Bastos, criadora do Salão AfroDai (Foto: Arquivo pessoal)

Paulo conta, com emoção, a importância de ter um dos papéis principais de “Cara e Coragem”: “Eu nunca tive um Ítalo (seu personagem) para me inspirar, e de repente eu sou esse cara, representando milhões de pessoas […]. Existem muitos estereótipos que foram reforçados por anos, e eu venho com um personagem que quebra isso, que tem dreads, que é bem sucedido […]. Recebo todos os dias mensagens de pessoas que têm sua própria imagem afetada por Ítalo todos os dias”. Ele aborda ainda os desafios da construção do personagem: “é uma novela sobre o universo dos dublês, e o Ítalo pratica parkour. Confesso que, quando recebi o briefing, tremi na base […], nunca tinha feito um trabalho em que o dublê fosse tão necessário […], tive dois meses de treinamento, fiquei todo quebrado”, completa.

Já o Dom Filó, era um dos poucos negros a possuir um equipamento de vídeo naquela década, e lançou a produtora Cor de Pele, que registrou, sem saber o que viria a representar, o movimento black da época, inclusos depoimentos de Dai. Agora, se prepara para lançar um longa com essas captações para contar a história dela. Dom foi ainda integrante do Soul Grand Prix, que promovia festas soul e funk no Rio de Janeiro, e apostou num movimento que mais tarde se chamaria Black Rio. “O que deflagrou o Black Rio foi o disco lançado pela Soul Grand Pix com capa inspirada em Dai, em 1974. Ela foi a nossa referência feminina para o movimento”, revela.

Parceria entre MOVER e Baobá quer alavancar agenda da empregabilidade

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Foto: @senivpetro

Movimento contará com expertise do Fundo Baobá na gestão de editais de capacitação e empregabilidade voltados à promoção da equidade racial

Em alinhamento aos pilares de Liderança e Emprego & capacitação, o MOVER (Movimento pela Equidade Racial) anunciou nesta semana a parceria com o Fundo Baobá, único fundo dedicado, exclusivamente, para a promoção da equidade racial para a população negra hoje no Brasil, para promover, através de editais, o apoio a iniciativas de instituições que desenvolvam e fortaleçam as habilidades da população negra para ocupar espaços no mercado de trabalho formal.  Criado em 2011, o Fundo Baobá é uma organização sem fins lucrativos que tem por objetivo mobilizar pessoas e recursos, no Brasil e no exterior, para o apoio a projetos e ações pró-equidade racial para a população negra. 

“Ter o Fundo Baobá como parceiro, e contar com toda sua expertise no trabalho para investir e alavancar a criação de editais de capacitação e empregabilidade voltados à promoção da equidade racial e da justiça social, nos ajudará a fomentar cada vez mais projetos e ações pró-equidade racial para a população negra”, declara Marina Peixoto, diretora-executiva do Mover.

Sobre a associação entre as instituições, Giovanni Harvey, diretor executivo do Baobá afirma: “Eu acredito que a parceria entre o MOVER e o Fundo Baobá pode gerar impactos, qualitativos e quantitativos, em quatro esferas: no ambiente corporativo e nas capacidades das empresas que participam diretamente da iniciativa; na percepção que os agentes que atuam no mercado (para além das empresas que participam diretamente da iniciativa) têm do tema que orienta a atuação do MOVER; na relação que o investimento social privado tem com as instituições especializadas que atuam nas várias frentes de promoção da equidade racial; e no comportamento dos consumidores, tendo em vista o nível de engajamento da sociedade nesta e em outras causas.”

Fundado em junho de 2021, o MOVER, hoje composto por 47 empresas de diferentes setores, propõe ser um agente de transformação e atuar de forma propositiva e colaborativa na luta pela equidade racial. Sua atuação é pautada em três pilares: Liderança, Emprego e Capacitação e Conscientização com o objetivo de ter mais 10 mil posições de lideranças ocupadas por pessoas negras até 2030; gerar oportunidades para 3 milhões de pessoas de diversas formas, inclusive  com cursos, capacitação, conscientização, conexão com empreendedores negros, entre outras ações; e ser uma plataforma e ferramenta de apoio na meta de ter uma população conscientizada quanto ao racismo, por meio de comunicação ativa para públicos internos e externos, englobando toda a cadeia de valor.

Salvador lança projeto de fortalecimento do turismo negro e valorização da herança ancestral

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Projeto Salvador Capital Afro. Foto: Amanda Tropicana.

A Prefeitura Municipal de Salvador anunciou nesta tarde de sexta-feira (19) o lançamento do projeto ‘Salvador Capital Afro’. Descrito como inovador, o movimento pretende posicionar a capital baiana como referência do Turismo Étnico-Afro nacional e internacional. O projeto será feito por meio da valorização de manifestações culturais, do potencial criativo, da força das tradições, tecnologias ancestrais e incentivo ao Black Money, movimento que favorece negócios entre pessoas negras.

Salvador é uma cidade eminentemente negra, com histórico afro em cada canto, mas é importante citar que a classe dominante, os que celebram as grandes fontes de renda, seja com cultura ou turismo, ainda não são os trabalhadores e idealizadores pretos. De acordo com o órgão Iniciativa Negra, mesmo representando mais de 80% dos habitantes da capital baiana, a população negra é a mais atingida pela desigualdade territorial e de violência na cidade. Os números relacionados ao desemprego também são maiores entre a comunidade preta da capital.

Foto: Matheus Leite.

Segundo os organizadores do ‘Capital Afro’, visando atingir os empreendedores negros, o projeto está alinhado ao propósito de fortalecimento e projeção desses grupos. “Todo projeto Salvador Capital Afro é atravessado por um princípio de priorizar a mulher negra, a empreendedora na cidade por uma questão histórica e por também agregar a riqueza cultural nesses saberes que elas trazem a partir do seu ofício“, destaca Mylene Alves, líder de comunicação do movimento. “Por isso, no Salvador Capital Afro, essas mulheres são privilegiadas no que dizem respeito às vagas de capacitação. Existe um local especial, uma área especial para as baianas de acarajé na plataforma Afrobiz, assim como há ações específicas de fomento e mentoria dessas afro empreendedoras, assim como distribuição de novos equipamentos de trabalho e utensílios para elas.

“Nós somos a cidade mais negra fora da África, 83% da população de negros e pardos. Esse é, sem sombra de dúvida, o nosso principal diferencial“, disse Bruno Reis, atual prefeito de Salvador, durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira (19). “A gente encontra no mundo cidades que tem uma rica gastronomia , que tem belezas naturais como nós temos, a baia de Todos os Santos, uma cidade que tem o povo como o nosso. E esse é o nosso principal ativo. É a partir daí que nos estamos enfatizando com esse movimento , um movimento que vai projetar a nossa cidade, que será apresentada para os brasileiros e para o mundo como a capital afro”.

Vertentes do Afroturismo

O contato inicial do público com o movimento Salvador Capital Afro acontecerá em cinco territórios estratégicos do município: Centro Histórico, com destaque para as belezas e a riqueza do Pelourinho, Liberdade/Curuzu, Rio Vermelho, Itapuã e Ilha de Maré. Ainda integram as ações do projeto um festival inédito, que deverá ser anunciado nos próximos meses, ações de reconhecimento a eventos, ações ou empreendimentos que representem a cultura afro da cidade e a ação Baiana Legal, uma iniciativa de fortalecimento e visibilidade das baianas de acarajé em atividade em Salvador. 

“Me orgulho em dizer que este projeto visa fazer a reparação da população negra no eixo turístico de Salvador. Uma comunidade que é a cara da Bahia, a cara do Brasil, mas que de algum jeito, este fator não se revertia na forma econômica e na valorização da nossa cultura”, destaca Ivete Sacramento, secretária Municipal da Reparação. “Então, esta iniciativa quer mostrar como Salvador é vista e como ela deve ser vista a partir de seu elemento básico, que é o fato de 82% da sua população ser negra”.

O projeto busca alavancar o Afroturismo, vertente responsável por oferecer experiências turísticas afro centradas, que valorizam a história e a cultura negra em todo o mundo.

Foto: Matheus Leite.

Ao receber mais turistas interessados nessas experiências, vamos fazer mais dinheiro circular entre os afroempreendedores e girar uma roda de prosperidade para esta população, que inclui a melhoria dos seus negócios e da qualidade de vida, combatendo as desigualdades históricas que perduram até hoje“, assegura Reis. Dados do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) revelam que, atualmente, 49% dos negócios no país são comandados por negros. Entre os estados brasileiros com maior proporção de pretos e pardos donos de negócios, está a Bahia, com 12%. 

O projeto está alinhado ao propósito de fortalecimento e projeção do Plano de Ação do Turismo Étnico-Afro de Salvador (TEA), que tem como missão ampliar a oferta de trabalho, emprego e renda, bem como criar valor e relevância para empreendedores negros.

Foto: Matheus Leite.

O Salvador Capital Afro é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Salvador, através da Secretaria de Cultura e Turismo, no âmbito do PRODETUR Salvador, em parceria com a Secretaria da Reparação.

Marcello Melo Jr. volta para a segunda temporada de Arcanjo Renegado

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Foto: Natalia Odenbreit

Depois do sucesso de estreia, ator conta que o protagonista volta à trama mais envolvido com questões pessoais em Arcanjo Renegado

Marcello Melo Jr. volta a viver o policial Mikhael na segunda temporada da série Arcanjo Renegado, que estreia no dia 25 agosto no Globoplay. Durante entrevista coletiva, o ator falou sobre sua preparação para viver os novos conflitos do personagem, que segundo Marcello, “volta mais envolvido com questões pessoais”.

Na nova temporada da série, Mikhael volta ao Brasil após de integrar um grupo militar privado que estava em missão na África. Depois de uma primeira temporada repleta de ação, a trama que está para estrear traz além dos conflitos armados, cenas de emoção e o desenvolvimento mais aprofundado das histórias de antigos personagens, além de apresentar novos rostos, como a cantora Ludmilla, que estreia na carreira de atriz na pele da policial Diana e Cris Vianna, que interpretará Maíra, presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

O intérprete de Mikhael também falou sobre sua relação com o personagem. “Tenho uma característica com Mikhael que é no campo da solidão. Temos a mesma forma de agir. Nossas relações de vida são diferentes, explodo com arte e ele explode com arma na mão. Mas criei uma meta de trabalho e consegui me envolver na trama e ao mesmo tempo ser responsável de não ficar com aquilo na minha vida”.

Ao ser questionado sobre ser um artista negro interpretando personagens que mostram os desarranjos da nossa sociedade em diferentes setores sociais, Marcello Melo Jr. enfatiza: “Somos nós fazendo personagens sobre os quais sempre tivemos capacidade e, mais que isso, talento para exercer”.

A atriz Erika Januza, intérprete de Sarah, também contou sobre a nova fase de sua personagem. “Sarah volta completamente diferente, mas com a mesma essência. A pessoa que resolveu tomar as rédeas da própria vida”. Na segunda temporada, a irmã do protagonista ingressa na carreira policial, ela será colega de cena de Ludmilla e falou um pouco sobre o trabalho com a cantora: “Ela foi uma parceira maravilhosa”.

Cris Vianna também deu detalhes de sua personagem, Maíra, que ocupará o cargo de presidente da ALERJ. “Maíra é uma mulher corajosa, forte, determinada. Com características muito importantes para o universo feminino, das mulheres pretas”, disse.

A primeira temporada está disponível de forma gratuita no Globoplay até o dia 25 de agosto.

Candidatos negros são a maioria nesta eleição, mas apenas em cargos para deputados estaduais

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Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE

Pela primeira vez no Brasil, os candidatos pretos e pardos são a maioria, representando 49,3% com 26.398 candidaturas registradas e 49,1% de pessoas brancas, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Entretanto, na apuração do G1 consta que esta maioria são apenas na disputa para cargo de menor peso político: deputado estadual e deputado distrital, no DF. O candidato médio segue sendo branco para os demais cargos: presidente, vice-presidente, governador, senador e deputado federal.

Os dados revelam os cargos com maior diferença entre pessoas brancas e negras nas candidaturas. Na disputa pela presidência da República, por exemplo, os brancos representam 83%. Para o senado, 66% são brancos e 31% são negros. E para o governo estadual, os brancos são 60% e negros 39%.

Em entrevisa ao G1, o pesquisador do Centro de Estudos em Política e Economia do Setor Publico, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e do Núcleo de Justiça Racial e Direito da FGV Ivan Mardegan, explica a razão de negros se candidatres mais em cargos com menor relevância política: “A partir do momento que grupos minorizados passam a romper barreiras nesses níveis menores, você começa a conseguir acessar níveis maiores”, diz.

Em dezembro de 2021, o TSE aprovou resolução que estabeleceu regras de distribuição dos recursos do fundo eleitoral que determina que os partidos precisam distribuir o dinheiro para financiamento de campanha de forma proporcional para candidaturas negras e brancas, levando em consideração o número de candidatos em cada partido.

A partir deste ano, os votos dados a candidatas mulheres ou a candidatos negros para a Câmara dos Deputados serão contados em dobro na definição dos valores do fundo partidário e do fundo eleitoral distribuídos aos partidos políticos. A medida será válida até 2030.

Gabriela Loran comemora formatura da mãe: “Seu TCC foi sobre a importância do nome social para pessoas trans”

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Foto: Reprodução/Instagram

Gabriela Loran, atriz que interpreta a personagem Luana na novela Cara e Coragem da TV Globo, comemorou nesta sexta-feira (19) no Instagram, a colação de grau da mãe Maria das Dores no curso de Direito. “IMAGINEM o orgulho de ver minha VIDONA realizando o sonho de se formar no ensino superior. Foram noites de estudo em claro, trabalhando e estudando ao mesmo tempo, mas sempre se dedicando!”. 

Na publicação, a atriz ainda falou sobre o tema do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da mãe foi sobre “A importância do nome social para pessoas trans“: “Imaginem o orgulho de ver sua mãe falando sobre um tema tão necessário e ligado diretamente com a história de vida da sua filha. Como uma das professoras da banca mesmo disse ‘Parabéns pela relevância do tema Maria’.

Gabriela foi a primeira atriz trans a integrar o elenco da “Malhação”, na temporada 2018 e hoje está no elenco da novela das sete, como funcionária da Clarice Gusmão, protagonista vivida por Taís Araujo. Ela também está escalada na segunda temporada da série Arcanjo Renegado, do Globoplay.

“Minha Maria sempre foi uma das minhas maiores inspirações e exemplos de vida. Guerreira sim! Cresci vendo minha mãe sair de casa às 5 da manhã para voltar com nosso sustento!”, declarou a atriz. “Era ela que ia na escola toda vez que eu chegava com as pernas roxas por apanhar pelo bullying por ser uma criança alegre… ela me deu carinho, proteção e sempre sempre foi meu Porto Seguro! MÃE, meu amor por você é imensurável! PARABÉNS MINHA RAINHA”, finalizou o post. 

Em seguida, a Gabriela brincou em um comentário da publicação: “Minha mamãe se formou em DIREITO! Então tomem cuidado que agora estou mais protegida 😎 hahaha”,

Kanye West defende coleção após críticas

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Foto: Brad Barket / Getty Images

Rapper lançou a coleção Yeezy Gap e gerou polêmica porque roupas ficam em sacos de construção e vendedores não ajudam clientes a encontrar peças

Na semana passada, Kanye West lançou sua nova coleção de roupas, a Yeezy Gap. A novidade gerou polêmica na internet porque as roupas estão disponíveis nas lojas em sacos de construção e os clientes devem encontrar as peças sozinhos.

Em entrevista ao programa Fox & Friends, da emissora americana, Fox News, Ye defendeu o conceito do lançamento, inspirado nas pessoas sem-teto. “Eu sou um inovador e não estou aqui para sentar e me desculpar por minhas ideias”, declarou. “Isso é exatamente o que a mídia quer que a gente faça, peça desculpas por qualquer ideia quando algo não é exatamente da forma que eles desejam, nos fazem pedir desculpas

Uma suposta cliente afirmou no Twitter que Kanye teria ficado bravo por ter visto suas peças penduradas em cabides. “O vendedor disse que Ye ficou bravo quando viu as peças no cabide e é assim que ele quer que seja vendido. Os vendedores não podem nos ajudar a encontrar o nosso tamanho também, você é quem precisa cavar”, contou.

Maya Angelou é tema de documentário no Brasil

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Foto: PBS International

Documentário inédito “Maya Angelou – Ainda Me Levanto” conta a história da primeira mulher negra a estampar as faces de uma moeda nos Estados Unidos

A trajetória da escritora americana Maya Angelou chega com exclusividade ao Curta! e ao Curta!On – Clube de Documentários. O documentário inédito “Maya Angelou – Ainda Me Levanto” conta a história da primeira mulher negra a estampar as faces de uma moeda nos Estados Unidos. Seu próprio relato — o fio-condutor do filme — é costurado a um acervo de fotos de seu cotidiano e vídeos de suas aparições públicas e complementado por entrevistas com grandes nomes da política e da cultura norte-americana, como Bill e Hillary Clinton e Oprah Winfrey.

O filme começa com uma série de imagens de Maya já como um ícone celebrado em vida, e exibe cenas de um momento histórico: quando ela recita seu poema “On the Pulse of Morning” na posse do ex-presidente Bill Clinton. Em seguida, inicia-se um mergulho em sua trajetória, abordando sua infância no sul dos EUA, região fortemente marcada pelos tempos da escravidão e segregação entre brancos e negros. Desses tempos, Maya recorda ter passado cinco anos sem falar por causa de uma violência sofrida. No entanto, enquanto vivia em silêncio, leu tudo o que pôde e passou a se interessar por poemas.  Para recitá-los, voltou a falar.

Lembrando de sua juventude em São Francisco, fala de seus primeiros amores, do fato de ter sido mãe aos 16 anos e ter trabalhado como dançarina e cantora até começar a escrever. Nos anos 1960, Maya se engaja no Movimento pelos Direitos Civis, e ela mesma conta sobre suas relações com Martin Luther King e Malcolm X, com quem trabalhou em Gana, na África. A partir daí, a vida de Maya passa a se confundir com a própria história dos Estados Unidos, vivendo ativamente a política e a arte negras que emergiam no país. No final da década, em 1969, ela publicaria seu primeiro livro.

A partir de então, uma bem-sucedida carreira na escrita vai se consolidando ao longo dos anos. É notório que toda sua vida é marcada pela questão racial: se, por um lado, o fato de ser negra trouxe dificuldades, foi a partir delas que ela “se levanta”. Levanta sua voz e conquista a admiração de quem a cerca. A estreia é na Sexta da Sociedade, 19 de agosto, às 21h30.

Mais de 300 objetos históricos são encontrados na obra do metrô de SP, região do antigo Quilombo Saracura

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Foto: Jose Miguel Gomez/Reuters

Mais de 300 artefatos históricos, como louças, cerâmicas, vidros e solas de sapato, foram encontrados no sítio arqueológico identificado durante a obra da futura Estação 14 Bis, da Linha 6-Laranja, do metrô de São Paulo. O inédito relatório aponta que parte dos itens são possivelmente do início do século 20, quando o Quilombo Saracura existia na região central da cidade de São Paulo, às margens do córrego de mesmo nome, nos primórdios do bairro do Bixiga.

O relatório aponta que “a profundidade dos vestígios parece aproximá-los dos períodos em que o Córrego Saracura ainda corria a céu aberto e aquilombados viviam à sua margem. Caso isto seja comprovado na escavação arqueológica planejada, esses materiais certamente serão remanescentes do Quilombo Saracura, cuja localização é historicamente comprovada”.

“Os conjuntos materiais coletados representam um acervo diversificado em termos de materialidade e funcionalidade, mas que estão intimamente relacionados ao cotidiano das pessoas, agregando utensílios domésticos, medicamentos, restos de produção artesanal, equipamentos de trabalho e restos alimentares”, completa o documento.

A declaração parcial foi enviada ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), pela A Lasca Arqueologia, responsável pelo acompanhamento da obra. A lista, ainda não divulgada publicamente, cita 316 itens encontrados, além de outros objetos, durante atividades de monitoramento e em poços-testes pontuais.

Uma prospecção arqueológica mais ampla é estimada para começar em setembro ou outubro, após obras de estruturas subterrâneas da estação que darão segurança para trabalhos de até três metros de profundidade. O início das escavações foi autorizado pelo Iphan, nas imediações e precisou interromper parte da obra no local.

Os artefatos estão divididos em duas classificações: a de maior interesse arqueológico, descobertos em abril deste ano, porque estão em maior quantidade, com mais de 300 fragmentos, concentração e profundidade (de dois a quatro metros), “como se fossem bolsões ou locais de descarte de longa duração”, de acordo com o relatório.

A outra classificação está relacionada aos objetos coletados mais superficial e isoladamente, nas camadas de aterramento da área. Nesse caso, há a dificuldade da identificação de origem, pois podem ser provindos de ocupações urbanas mais recentes ou trazidos juntamente com o aterro.

“Interpreta-se que estes objetos tenham sido descartados em lixeiras próximas às antigas residências do quilombo, em um período em que a sua formação original já tivesse vivenciado modificações, com a ocupação se espalhando além do fundo de vale para as vertentes do córrego Saracura; assim, crescia a população do bairro, em muito formada pelos descendentes dos aquilombados”, diz o relatório.

Coletivos do movimento negro, moradores do bairro, sambistas da tradicional escola de samba Vai-Vai, pesquisadores e outros ativistas, criaram uma mobilização pela preservação do sítio quando ele foi descoberto e reivindicam a mudança do nome da estação para “Saracura Vai-Vai” a fim de marcar a história negra do Bixiga e do Vai-Vai, que teve a quadra cinquentenária demolida para implantação da linha de metrô. “Não somos contra o metrô, somos contra o apagamento histórico”, diziam os cartazes espalhados pela cidade, em ato realizado neste período.

Fonte: Estadão Conteúdo

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