Dois dias de julho, mês das férias, com brincadeiras e atividades inspiradas na cultura afro-brasileira, num espaço de grande simbologia ancestral para comunidade negra. O Quilombinho, evento realizado no estilo colônia de férias em Vitória (ES), durante uma semana inteira, chega em São Paulo em uma versão compacta, mas não menos divertida.
Foto: Divulgação
Idealizado pela organização capixaba Instituto Das Pretas.Org, liderado pela blogueira e ativista Priscila Gama, o evento Quilombinho tem temática negra, porém é aberto a todas as crianças que querem brincar e ao mesmo saber mais sobre a influência da cultura afro-brasileira.
Contação de histórias, oficinas de bonecas, dança afro, cineminha, capoeira, Baile dos Crespinhos, momento de rimas e grafites fazem parte da programação do Quilombinho em São Paulo,uma celebração a identidade negra.
Foto: Divulgação
O evento está sendo feito em parceria com o site Mundo Negro e com os apoios da pedagoga Clelia Rosa, da blogueira Marfim Rosa e das empresas Era uma Vez um Mundo e Crespinhos SA. Um dream time formado por pais e mães empenhados no empoderamento infantil das crianças negras.
Inscrições
O Quilombinho terá 60 vagas para crianças e adolescentes de 1 a 14 anos. Os pais deverão deixar as crianças no começo do evento e busca-las ao final, a não ser que eles também sejam voluntários do projeto. O período de inscrições se inicia em 1o de julho. Você pode inscrever seu e-mail aqui para ser notificado.
Time de voluntários
No ES, o Quilombinho foi realizado por um Time de Voluntários e Oficineiros, dentro de uma programação pedagógica que atendia o perfil da criançada. Os pequenos foram divididos em duas turmas, de acordo com a idade. Para a versão paulistana, o evento está recrutando 20 voluntários, que precisam além de gostar e ter paciência com crianças, ter alguma identificação com projeto. As inscrições nesse link (clique aqui)
Serviço
Quilombinho – Colônia de Férias (EDIÇÃO SÃO PAULO)
Data: 15 e 16 de julho
Inscrições a partir de primeiro de julho
Hora: das 14h às 18hs
Local: Centro de Culturas Negras do Jabaquara
Endereço: R. Arsênio Tavolieri, 45 – Jardim Oriental, São Paulo – SP, 04321-030
Telefone: (11) 5011-2421
Inscrição gratuita
Link para evento no Facebook:http://bit.ly/2salLRx
Para maiores informações: quilombinho.daspretas@gmail.com
Atualizando: Pedro voltou para casa durante a madrugada depois de vagar pela rua e ser assediado. Agradecemos quem se envolveu para ajudar o menino, seja compartilhando o texto, seja por meio de vibrações e orações.
Evelin Dias mãe de Pedro Augusto de 14 anos usou seu perfil do Facebook para pedir ajuda para localizar o seu filho, desaparecido desde a tarde de desse segunda feira, 12 de junho.
O jovem que estuda Escola Municipal Cientista Mario Kroeff, Penha,RJ, bairro onde também residem, disse estar sofrendo hostilidade por parte da coordenação da escola e colegas depois de ter dado queixa de que estava sofrendo racismo.
A mãe já tinha agendado um consulta para Pedro com um grupo de ajuda, mas ele fugiu de casa antes de ser atendido, deixando um bilhete dizendo: “Não estou fugindo por cause de vocês, é por outros motivos e também por causa da escola”.
Reprodução Facebook
Link do perfil da mãe de Pedro no Facebook.(clique aqui)
O reconhecimento facial não é uma tecnologia tão distante do nosso dia a dia. O Facebook usa esse recurso quando liga o rosto dos seus amigos, ao perfil deles quando você posta uma foto, por exemplo. Tudo isso é feito por meio de algoritmos dos softwares específicos, elaborados por meio de configuração de códigos baseados em rostos reais. Se antes esses programas não reconheciam rostos negros, já que não havia diversidade na programação, agora eles também pode dizer como você é constituído geneticamente, ou pelo menos tentam. Um deles é Kairos, produto de uma empresa americana de inteligência artificial (com mesmo nome) especializada em reconhecimento facial através de fotos, vídeos e até mesmo na vida real.
Por um meio do software da companhia, apontada como uma das 20 melhores start ups pelo Wall Street, em 2013, é possível saber o gênero, raça e até humor das pessoas apenas ao captar seu rosto com a câmera. O recurso é útil para a polícia, apesar de ser bem polêmico nessa questão, pode ser usado em testes psicológicos, porque também detecta humor, ajuda no recolhimento de dados demográficos e auxilia empresas que poderão usar os dados para detectar como as pessoas respondem a sua marca.
Teste de Ancestralidade
Eu testei o programa por meio do site da Kairos, gratuitamente. O resultado diz que sou 80% negra e 10% hispânica e 10% asiática, o que me causou um estranhamento, já que minha bisavó materna era branca e portuguesa.
Pelo perfil dos meus amigos notei opiniões diversas, mas os produtores do software garantem que ele é mais fiel que um teste de DNA.
De acordo com a empresa os dados são obtidos exclusivamente por meio da análise do rosto, portanto usa processos bem diferentes do estudo da árvore genealógica obtido nos tradicionais testes de DNA. “ Às vezes, o teste revela informações que você estava completamente inconsciente”, diz o site. Pois é, sangue asiático foi uma surpresa para mim.
Kairos usa um exemplo. Brook England, uma produtora da BET , mãe afro-americana e pai cubano. Veja o resultado do teste.
Imagem: Divulgação
“Eu não sou próxima a família do meu pai, então acho que tem muito que eu não saiba ainda”, ressalta England no site da empresa.
Bateu a curiosidade? Você pode fazer uma demonstração gratuita do software clicando aqui.
Em 08 de junho de 2017 acontece o lançamento do documentário “Encontro das Águas” em São Paulo. Realizado por Flávia dos Santos e Zaíra Pires e dirigido Mestre Negoativo, o filme de 2016 acompanha a jornada de duas mulheres negras belo-horizontinas, Rosane Pires e Iara Viana, durante os preparativos para seu casamento, bem como as cerimônias civil e religiosa. A história é pano de fundo para levantar um importante debate sobre gênero, raça, sexualidade e religiosidade de matriz africana, e sobre a intersecção de violências sobre a vida das mulheres negras homoafetivas no nosso país.
https://youtu.be/hRUqrcQWEeE
A jornalista Zaíra Pires, uma das idealizadoras do projeto, fala sobre a necessidade de se tornar pública a felicidade de mulheres negras, que são duplamente oprimidas pela sociedade, e o quanto suas conquistas são motivo de comemoração: “Uma mulher negra feliz é uma revolução, já que estamos sendo cotidiana e ostensivamente violentadas pelo racismo e pelo machismo, ambos tão naturalizados na nossa sociedade, o que faz com que tenhamos muito mais dificuldades que outros cidadãos para ter nossos direitos garantidos e nossas existências respeitadas. Quando, a despeito de todos esses abusos e ausências, nós continuamos caminhando, sobrevivemos e vencemos, estamos afirmando que não vamos ceder. Nossa felicidade é política”.
FICHA TÉCNICA:
Título: Encontro das Águas Sinopse: O filme acompanha a jornada de duas mulheres negras belo-horizontinas, Rosane Pires e Iara Viana, durante o preparativos para seu casamento, bem como as cerimônias civil e religiosa. Essa história é pano de fundo para levantar um importante debate sobre gênero, raça, sexualidade e religiosidade de matriz africana, e sobre a intersecção de violências sobre a vida das mulheres negras homoafetivas no nosso país.
Após a exibição, haverá um debate com Rosane e Iara Pires Viana sobre os temas do documentário, a saber gênero, raça, sexualidade e religiosidade de matriz africana.
Histórias para te inspirar na semana dos namorados. Body Positive é uma nova “filosofia” onde mulheres grandes, plus size, celebram seu corpo do jeito que é com estrias, celulite e flacidez. E quem ama a si mesma, mesmo sendo fora dos padrões esperados para as mulheres, sabe que merece ser amada e esse é o caso de Jazzy, uma americana que não só exibe seu corpo grande com muito orgulho, mas mostra que para o seu marido, todo malhado o seu peso não é um problema.
Ela postou uma foto no Instagram, onde estava usando de um biquíni de mãos dadas com seu marido fortão. Na legenda, Jazzy abriu o jogo sobre o que é ser casado com alguém “sarado” e como ela lutou por anos para se sentir confortável com isso.
“Ao longo dos anos este homem amou cada curva, cada dobrinha e cada estria no meu corpo”, escreveu ela no Instagram. “Eu nunca entendi por que! Como ele poderia amar algo que não é perfeito? Como um homem que foi ‘nascido fit’ poderia amar alguém como eu!”.
Depois de aderir a filosofia body positive a confiança de Jazzy disparou.
Eu não tenho uma barriga lisa, quando eu ando tudo balança, se eu correr muito, minhas dobrinhas batem palma (risos), continuou ela. “Mas agora eu vejo que eu tenho o corpo perfeito. Cada dobrinha, curva, estria colocada em mim são simplesmente perfeitas para fazer nós dois felizes. Eu amo meu corpo e finalmente consigo ver porque você ama também”.
https://www.instagram.com/p/BU3uwndgYuh/
Pelos comentários do post em seu Instagram é possível notar como muitas ainda sofrem para aceitar o seu corpo e permitir serem amadas.
“Eu também tenho um marido sarado e sempre fico muito insegura sobre isso”
“Quando meu marido está com seus amigos, todos malhados também, eu fico insegura. Eu sei que ele ama as minhas curvas e aos pouco eu também estou aprendendo a amá-las”.
“Você é linda. Todos podem ver isso, não só seu marido “.
Jazzy é uma mulher grande e não quer ser amada pela beleza interior e sim, pelo seu corpo real que também é belo. Consciente da sua beleza ela se permitiu ser amada e tem uma relacionamento repleto de amor e carinho, como todos nós merecemos
The Weekend está ajudando um centro médico na África Oriental a financiar uma nova clínica. O cantor “Starboy” doou 100 mil dólares para o Centro de Saúde Suubi, uma maternidade e centro médico infantil localizado em Budondo, Uganda.
De acordo com E! Notícias , o namorado de Selena Gomes foi motivado a fazer uma doação depois de acompanhar o trabalho do rapper French Montana, de sensibilização para o centro de saúde, onde ele levou as pessoas a refletirem sobre as necessidades da população de Uganda por meio do clipe #Unforgettable.
Montana também doou 100 mil doláres e pretende sensibilizar outros artistas para pagar o novo centro obstétrico do Centro de Saúde de Suubi.
Portugal, Mozambique, Cape Verde, Brazil and Angola are on the stage of Sesc Ipiranga , from June 2 to 11, at the Yesu Luso – Portuguese Language Theater Festival, curated by actress Arieta Corrêa and producer Pedro Santos . Present on five continents, the language that unites all these nations is the fourth most talked about in the world. But sometimes it seems to walk isolated, lonely. “What shocks us is the gigantic distance between the homelands that speak the same language. A silence, an abyss, a distance, with regard to social relations between most Portuguese-speaking countries, “comments Arieta.
With the dream of changing this panorama, the show mixes the Portuguese in infinite possibilities and works the relations that each of the countries have with the Brazilian artistic production. During the program, which includes six plays, a workshop and three debates with artists and thinkers from all five countries, these combinations may be, for example, nationalities.
The exchange of cultural experiences happens in two different shows of Portuguese trupes, directed by two great names of the Brazilian theater. Eduardo Tolentino de Araújo, the founder of the TAPA Group, for example, directs the artistic nucleus of the Braga Theater Company in the montage A Picasso by the American playwright Jeffrey Hatcher.
Brazilian filmmaker Marco Antonio Rodrigues, co-founder of Folias D’Arte and winner of the Molière and Mambembe awards, is in the direction of ” The Three Sisters (Making Of)” , inspired by the homonymous work of the Russian writer Anton Tchekhov (1860- 1904). The assembly is staged by the Portuguese group Teatrão.
When thinking about a human and historical (re) approximation, the curators of Yesu Luso came to the conclusion that the best route to this interaction would be art. “Through the different artistic expressions of each of these countries, we can reflect, relate, identify and truly engage with each other,” says Corrêa.
The Brazilian audience will have access to figures that guide the culture and the Angolan imaginary in Rostos de Loanda, Luanda , of the Collective Group Miragens de Teatro . It will also accompany the issues of feminism in Mozambican reality in What is the Sentence? The Woman Who Killed the Difference, with a strong interpretation of Assucena Daniel and Castigo dos Santos.
Dense themes, such as sexual abuse of minors, are presented by Cape Verdeans from the Theater Group of the Portuguese Cultural Center of Mindelo in Teorema do Silêncio , with text by Caplan Neves and direction by João Branco. The general weariness and extermination of intimacy in today’s world are the debates of a theater actor and a porn star in ” I Can’t Breathe,” in which Elmano Sancho appears as author, director and still plays, alongside Cheila Lima.
NASCEDOURO
The Yesu Luso Festival, which has its name derived from a Mozambican dialect (in which the term “yesu” means ours), came from a pilot project called the Lusophone Theater Festival, which was presented by Arieta Corrêa and Pedro Santos at Sesc Bom Retreat in 2015. This “first edition” had a similar format, with pieces and workshops of artists brought from the same five countries of the show repaginada.
ARIETA CORRÊA
Born in the interior of São Paulo, Arieta Corrêa began her career in amateur theater at age 10. He was a member of the Companhia de Ópera Seca (Company of Dry Opera), of Rio de Janeiro director Gerald Thomas, while studying at the Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ). He appeared in his first novel, “The King of the Cattle”, directed by Luiz Fernando Carvalho, in 1996.
Three years later he joined Antunes Filho’s CPT, with whom he worked for eight years and starred in “Medeia 1 e 2”, “Antígona” “Gregorio’s Corner” and “Pret-a-porter”. She also directed William Shakespeare’s “Macbeth” and “Letters to the Young Poet” by Rainer Maria Rilke.
As of 2010, the actress began her career in the cinema, when participating in the feature films “How to Forget”, by Malu de Martino; “VIPs”, by Toniko Melo; “A Man Anyone” by Caio Vecchio; “Vitrola” by Charly Braun; “Finding Josef”, by Moises Menezes; And “Octávio e as Letras”, by Marcelo Masagão.
His most recent theatrical works were “TRIBOS” by Ulisses Cruz; “Florbela”, of his own, and “Jacqueline”, by Rafael Gomes. It was shown and contemplated with important Brazilian prizes of scenic arts, like Shell, Question of Criticism and Who.
PEDRO SANTOS
Born in Braga, northern Portugal, in 1981, Pedro Santos holds a bachelor’s degree in Animation and Artistic Production and a degree in Artistic Production, both at the Polytechnic Institute of Bragança. He also holds a degree in Audiovisual and Multimedia from PME Portugal.
He also organized the 1st Biennial of the Mascareto Biennial in Bragança, and during this same period he worked in the Municipality of Braga, producing great productions such as “O Bragajazz”, “O BragaRomano” and “Mimarte”. He worked for eight years as producer of the historic Theatro Circo de Braga, a centennial space that maintains an intense national and international programming.
He arrived in Brazil in 2015 to produce the show “Florbela”, by Arieta Corrêa, inspired by the biography and poems of the Portuguese poet Florbela Espanca (1894-1930).
Check below the programming of Yesu Luso Festival – Portuguese Language Theater:
Shows
“A Picasso” – Theater Company of Braga (Portugal)
Paris is occupied by the Germans. The Gestapo wants a Picasso work for a vernissage. He is taken to a bunker where he meets an attractive blonde who is there on a secret mission: get the artist’s authentication in at least one of three self-portraits. After a verbal battle between the painter and the agent, Picasso ends up assuming the three drawings, from different periods of his life.
Author: Jeffrey Hatcher Translation : Brian Head / Directed by : Eduardo Tolentino de Araújo / Cast : Rui Madeira and Solange Sá
Rating : 12 years
Where : Theater
When : 2 and 3/6 at 9PM
How much : R $ 30,00, R $ 15,00 and R $ 9,00
“I can’t breathe”, by Elmano Sancho (Portugal)
A theater actor and a former pornographic actress are hoping to understand the growing absence of intimacy, the urgent need to make everything visible, the feeling of suffocation and indifference, widespread fatigue and above all, they try to avoid The announced end of mystery and illusion in their lives.
Authorship and Staging : Elmano Sancho / Support for dramaturgy : Rui Catalão / Interpretation : Cheila Lima and Elmano Sancho
Rating : 18 years old
Where : Auditorium
When : 6 and 7/6 at 9:30 p.m.
How much : R $ 30,00, R $ 15,00 and R $ 9,00
“The Three Sisters (Making Of)”, from Grupo Teatrão (Portugal)
Irina, Macha, Olga, André e Verchinin estão na sala de estar de uma casa-fantasma. As perguntas de Anton Tchekhov (1860-1904) nesse texto, são feitas por todos nós: O que se pode construir depois da destruição? O que se pode querer? O que se pode sonhar? Vivemos e revivemos a história desta família, porque afinal tudo lá nos é familiar. O texto é construído a partir da obra “Três Irmãs”, do escritor russo.
Encenação: Marco Antonio Rodrigues / Elenco: Inês Mourão, Isabel Craveiro, João Santos, Margarida Sousa, Rui Raposo / Elenco de apoio: Miguel Rocha e João Amorim.
Classificação: 12 anos
Onde: Teatro
Quando: 10/6, às 21h, e 11/6, domingo, às 18h
Quanto: R$ 30,00, R$ 15,00 e R$ 9,00
“Qual é a sentença? A mulher que Matou a Diferença”, do Grupo Katchoro Kupalucha
(Moçambique)
Num tribunal, não se sabe bem onde, uma mulher é julgada por ter matado a diferença. Por ter tido a coragem de gritar um basta à sujeição e à submissão, em que durante séculos as mulheres eram sempre condenadas. Antes de se ditar a sentença, em jeito de protesto, ela faz um monólogo da sua dor. Conta as peripécias da sua vida. Com ela, o público revive o drama da mulher num mundo governado pela cegueira do machismo.
Texto e direção: Guilherme Roda / Elenco: Assucena Daniel e Castigo dos Santos
Classificação: 14 anos
Onde: Auditório
Quando: 3/6, às 19h30, e 4/6, às 18h30
Quanto: R$ 30,00, R$ 15,00 e R$ 9,00
“Rostos de Loanda, Luanda”, do Grupo Colectivo Miragens (Angola)
A peça narra a história de rostos que marcaram a cidade de Loanda, hoje conhecida como Luanda. Retrata a vida de João Muleta, um deficiente que, após se embriagar, vê figuras importantes que marcaram a história da cidade. Em suas alucinações, aparecem Salvador Correia de Sá e Benevides, Dom Miguel de Melo, o fundador da cidade, Paulo Dias de Novais, o Grupo Ngola Ritmos, os músicos Urbano de Castro, Minguito, Luís Visconde, entre outros. Um misto de história e realidade que marcaram a sociedade angolana e que são retratadas por estas figuras.
Texto e encenação: Walter Cristóvão /Interpretação: Wime Braúlio, Luís da Costa, Elizabeth Rodrigues, Rodrigo Fernandes, Eliseu Diogo, José Teixeira, Serafina Muhongo, Rosa Sousa, Mariana António, Sizainga Francisco e Sidónio Domingos
Classificação: 14 anos
Onde: Teatro
Quando: dias 7 e 8/6, às 21h
Quanto: R$ 30,00, R$ 15,00 e R$ 9,00
“Teorema do Silêncio”, do Grupo de Teatro do Centro Cultural Português do Mindelo
(Cabo Verde)
O espetáculo trata do abuso sexual de menores. Em sua dramaturgia, não permite que o público fique neutro a esta temática. Abordando objetivamente o silêncio sobre a violência, fala de abuso e de morte – da alma e do corpo – como coisas reais e comuns. A partir deste assunto, o espetáculo promove o direito à recusa de toda espécie de manipulações corporais e espirituais invasivas.
Texto: Caplan Neves / Encenação, Cenografia e Direção Artística: João Branco / Interpretação: João Branco e Janaina Alves
Classificação: 12 anos
Onde: Auditório
Quando: 9/6 – sexta, às 21h30 / 10/6 – sábado às 19h30
Quanto: R$ 30,00, R$ 15,00 e R$ 9,00
Atividades de formação
As inscrições serão feitas na Central de Atendimento do Sesc Ipiranga a partir do dia 2/6. Para maiores de 16 anos.
Bate-papo
Mesa de Diretores
Com Rui Madeira (Portugal), Eduardo Tolentino (Brasil) e Marco Antonio Rodrigues (Brasil). Mediação de Arieta Correa.
Bate-papo entre três diretores teatrais que terão trabalhos apresentados na mostra Yesu Luso – Teatro em Língua Portuguesa. Na pauta, o processo de desenvolvimento de seus trabalhos realizados em outros países lusófonos. Também serão abordadas as impressões trocadas, experiências, dificuldades e descobertas destes intercâmbios.
Onde: Convivência
Quando: 2/6, sexta, às 15h
Quanto: Grátis
Bate-papo
Cena Lusófona
Com Diaz Santana (Moçambique), Elmano Sancho (Portugal), João Branco (Cabo Verde) e José Teixeira (Angola). Mediação de Arieta Correa. Conversa entre artistas de diferentes culturas, debatendo sobre suas expressões lusófonas no teatro e a importância da propagação em outros países falantes da língua portuguesa.
Onde: Convivência
Quando: 10/6, sábado, às 15h
Quanto: Grátis
Oficina
Making Of – Oficina de interpretação a partir de As Três Irmãs
Com Isabel Craveiro e Marco Antonio Rodrigues.
Ação desenvolvida a partir da versão de “Três Irmãs”, de Anton Tchekhov, gerada no processo entre o encenador brasileiro Marco Antonio Rodrigues e o coletivo português Teatrão. Nesta versão, criada sob a tensão de um momento crítico para Portugal, o espetáculo circula em quatro atos, por quatro espaços: uma repartição pública, um local em que a arquitetura contemporânea se confronta com a ruína, um espaço militar e o jardim do teatro. O trabalho com os participantes se dará a partir de um fragmento do texto do segundo ato e partindo de fotografias deles, que marquem momentos importantes tanto para suas vidas quanto para o país.
Onde: Espaço de Tecnologias e Artes
Quando: 8 e 9/6, quinta e sexta, às 19h
Quanto: Grátis / 20 vagas
Encontro
O Teatro Português e o Contexto Socioeconômico Com Rui Vieira Nery O encontro retoma o debate da conferência “Cultura e Neoliberalismo”, parte integrante de um ciclo mais vasto denominado “CASA/TERRITÓRIO: Sujeito, Democracia e Pertença”, desenvolvido a partir da produção “As Três Irmãs (Making Of)”. Neste encontro, serão debatidas questões acerca da contemporaneidade e a forma como a Arte pode criar brechas de discussão e alternativas a uma construção hegemônica do mundo. Onde: Teatro
Misturar de forma coesa e dinâmica a literatura com a fotografia. Esse foi um dos principais objetivos do jornalista, fotógrafo e escritor Roniel Felipe, que na próxima segunda-feira, dia 05 de junho, inicia uma nova empreitada.
Intitulado “Coisas que nunca contei mas por sorte fotografei”, o projeto fotoliterário idealizado pelo campineiro é composto de 12 contos e 24 fotografias. A política brasileira, as relações modernas e a terceira idade estão entre alguns dos temas expostos em 168 páginas.
“O maior desafio foi encontrar pessoas que se encaixassem no papel das personagens e que realmente topassem ser fotografadas como tal”, explica Roniel, que também coleciona trabalhos em revistas como Exame, Info, Você S/A, Raça Brasil e jornais diversos como Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, entre outros. O projeto fotoliterário é a terceira obra de Felipe, que iniciou na literatura com o livro-reportagem “Negros Heróis: histórias que não estão no gibi”, em 2013. “Contos Primários de um Mundo Ordinário”, parceria com o ilustrador Junião, lançada em 2015, deu sequência à carreira do autor.
A obra, que é produzida de forma independente e conta com a participação do designer gráfico e tipógrafo Crystian Cruz (QG) e do jornalista Fabio Peixoto (Viagem e Turismo), será financiada pela plataforma de crowdfunding Catarse.
Mesmo sem ter um tom jocoso, rostos brancos quando pintados de negros podem causar controvérsia.
Depois de receber uma avalanche de críticas da comunidade negra nas redes sociais, um maquiador americano removeu um polêmico post no Instagram. Motivo: ele transformou uma mulher loira em negra.
Ao querer demonstrar seus dotes como maquiador, @paintdatface esqueceu das mulheres negras, de como elas receberiam o trabalho e também de uma prática racista chamada blackface.
Na postagem removida, o artista já previa a confusão.
“Esta é uma transformação que eu tenho aguardado antes de lançar, unicamente por causa do medo que eu tive de pessoas transformarem isso em um escândalo racial contra mim”, disse o artista no post excluído.
Talvez @paintdatface deveria ter confiado em seu instinto porque um “escândalo racial“, foi exatamente o que aconteceu.
Em resposta as perguntas sobre o escândalo, @NailedMashishi foi uma das centenas de pessoas que usaram o Twitter para explicar por que os negros poderiam encontrar essa mensagem ofensiva.
Reprodução Instagram: Tradução: 1) É BlackFace 2) Mulheres negras não são fantasias que você pode experimentar 3) O artista deveria ter usado uma modelo negra se elas quisessem fazer isso
Perguntar não ofende, mas eles postam sem perguntar
BoglarkaBalogh, jornalista e advogada defensora dos direitos humanos, removeu imagens de si mesma alteradas por meio do Photoshop onde ela aparecia como “mulheres negras tribais”. Depois de muitas críticas ela pediu desculpas e disse que sua intenção “era 100% pura arte tribal”.
No Brasil muitos artistas brancos se pintaram de branco, seja para homenagear a comunidade, seja para fazer cosplay de artista negro.
Teló se desculpou depoisJoelma negra: A intenção não era fazer piada, mas muita gente não gostou
Há quem ache exagero, há quem se ofenda, mas o fato é que perguntar para uma pessoa negra como ela se sente ou pesquisar sobre blackface antes de fazer a “homenagem” parece ser sempre a melhor decisão.
LeBron durante treino dos Cavs (Foto: Ezra Shaw/Getty Images)
The N Word: Casa de LeBron James was pronounced after police said a “racially motivated insult” was sprinkled on the home of the Cleveland Cavaliers star in Los Angeles. The word Nigger , of racist connotation for African-Americans was sprinkled right in front of the player’s residence, married and father of three children.
The Los Angeles Police Department is investigating the incident, which was reported to police on Wednesday morning (31), the day before the first game of the NBA Finals between the Cavaliers and the Golden State Warriors.
House officials removed graffiti before police arrived and investigators are examining security images, police said.
James, who was not at home, told reporters today, “When I sit here on the eve of one of the biggest events we have in the sport, the race issue comes back again.”
“My family is safe and this is the most important thing, which serves to show that racism will always be a part of the world, a part of America.” Racial hate in America is present for African Americans, even if it is hidden Most of the time, ‘he says.
Lebron James with wife and children
“No matter how much money you have, no matter how famous you are, no matter how many people admire you, being black in America is difficult,” he said. “We have a long way to go, for us, as a society, and for us, like African-Americans, until we feel like equals in America.”