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Musical “Cor do Brasil” estreia como espetáculo de resgate da cultura afro-brasileira

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Imagem/Divulgação

O musical “Cor do Brasil” venho como uma proposta de “Resgate da História Roubada” e estreou na sexta-feira passada de forma online, sendo uma ótima programação para quem quer incentivar a preservação e o enaltecimento da cultura afro-brasileira para crianças e adolescentes.

A peça venho com intuito de apresentar uma Alice (referencia a Alice no país das maravilhas) diferente do convencional: Uma menina preta e brasileira. O projeto  é uma idealização da Canarinho Produtora, encenado por Dana Oliver e conta com texto e direção de Ramon da Matta e direção musical de Rapha Morret.

Na história, a personagem principal mergulha em uma viagem de redescoberta em vários marcos da história do Brasil no Movimento Negro, como a Imprensa Negra; a Frente Negra Brasileira, FNB; o Movimento Negro Unificado e outros.

No decorrer do espetáculo, Lelê, uma menina esperta e muito corajosa, que precisa ajudar no tratamento médico de sua avó, ouve que Madame Carneiro está dando recompensa de ‘valor inestimável’ para quem encontrar as “páginas roubadas”, páginas essas que contam a história do movimento negro brasileiro.

O principal pensamento do espetáculo é de difundindo a cultura e a identidade negra através de música, dança e adereços afro, garantindo a sensação de representação e pertencimento.

A Canarinho Produtora elabora e desenvolve projetos culturais e ideias criativas para artistas e grupos, que ainda não conseguem administrar e encarar o seu trabalho artístico como um negócio.

O espetáculo e as oficinas de Teatro e Pandeiro acontecerão online, no YouTube da Canarinho Produtora: https://youtu.be/LB7NyquAcQ8

“Entrelinhas”: Silvio Almeida recebe Lázaro Ramos para um bate-papo virtual

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Imagem: Divulgação

O professor e filósofo Silvio Almeida recebe o ator Lázaro Ramos no próximo vídeo que faz parte do quadro “Entrelinhas”, do seu canal no YouTube . A conversa faz parte de uma série de vídeos no canal de Silvio, que trarão um olhar especial sobre a América Latina durante o mês de abril e maio

“Aqui é o lugar no qual entrevisto pessoas que admiro muito e tenho trocas fantásticas. O nosso convidado de hoje é um símbolo para o Brasil. Juntos vamos bater um papo muito importante que transcorre cinema, política e a América Latina”, conta Silvio. 

No canal, Silvio já recebeu diversas personalidades para conversar sobre algum tema especifico e dar explicações sobre informações que estão dispostas na internet, como Roger Machado, Mano Bronw, Emicida e agora, Lázaro Ramos.

Entre os temas, o professor questiona a influência eurocêntrica na forma de fazer arte no nosso continente e pergunta para Lázaro quais são suas principais inspirações, já o ator vai falar sobre novos projetos e o desafio de levar o protagonismo negro para a TV.

O vídeo, produzido pelo estúdio de conteúdo Play9, irá ao ar no dia 03 de abril no canal de Silvio Almeida no youtube. Silvio é um dos principais pensadores brasileiros da atualidade. Além de filósofo, advogado tributarista e professor universitário, com especializações em Direito Político e Econômico e Teoria Geral do Direito, Almeida estuda as relações raciais no Brasil.

Tais Araújo sobre home office: “Eu não me adaptei até hoje, tem sempre alguma criança correndo”

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Faz tempo que as mulheres perceberam que estão trabalhando muito mais desde que entraram em home office e a pesquisa da Workana confirmar essa desigualdade: 31,3% das latino-americanas cuidam dos filhos enquanto trabalham. Entre as brasileiras, esse percentual sobe para quase 50%.

Entre os homens brasileiros, apenas 11,1% disseram acumular as duas tarefas. Ou seja, cuidar dos filhos – que inclui ajudá-los com as lições de casa – se tornou mais uma responsabilidade da mulher, que já está sobrecarregada com os serviços domésticos. Ao levar o trabalho do escritório para o lar, homens e mulheres não assumiram as novas obrigações de maneira igual.

Abordando esse e outros assuntos a Vogue realiza a primeira edição do Vogue Wellness Summit, um evento totalmente online, multiplataforma, que traz especialistas e formadoras de opinião para debates no InstagramYoutubeFacebook, em podcasts no Spotify e ocorre nos dias 31 de março e 1 e 2 de abril.

Neste primeiro dia de evento o bate-papo foi com Tais Araujo, Ana Raia e Mafoane Odara sobre Home Office: O impacto de trabalhar onde se vive e viver no trabalho.

Eu não me adaptei até hoje, tem sempre alguma criança correndo“, disse Tais Araujo sobre o home office. A atriz teve que se adaptar ao home office e adaptar, completamente o seu trabalho. Durante o período de confinamento, Tais e Lazaro Ramos produziram uma série gravada dentro de casa.

Tais aproveitou sua participação e perguntou para Ana Raia e Mafoane Odara, ambas com trabalhos formais e de convivência em escritórios: “Essa mistura é ótima. Sempre ter acesso ao meu filho durante o trabalho e ele também ter acesso a mãe mas essa mistura também impossibilita de se ter uma concentração e focar no trabalho, como lidar?“.

Ana Raia que é lifecoach disse: “Precisamos ser menos exigentes mas também saber dizer não e também saber escolher as nossas batalhas“.

Estamos em uma jornada de nova forma de trabalhar, temos que readaptar nossa forma de trabalhar e precisamos transformar líderes em lideres empáticos, que entendam o outro lado“, respondeu Mafoane Odara, executiva de RH.

Todos estão passando por um processo complicado, principalmente mulheres que são lideres no trabalho e em casa. “Nos mulheres não podíamos ter nenhum problema emocional, sempre ouvimos a frase: passou da porta do trabalho, esquece da vida pessoal. Mas agora está tudo misturado“.

A Vogue Wellness SummitHome Office: O impacto de trabalhar onde se vive e viver no trabalho, trouxe questionamentos e debates reais e que precisam estar em pauta e ouvir de outras mulheres, em posição de poder, que também passam pelos mesmas questões que passamos no nosso dia a dia ao lidar com a casa, filhos, marido e trabalho, é no minimo um alivo de que ‘não é só comigo’ ou ‘estou exausta com motivo e mereço um escape’. Esse escape pode ser: estabelecer um momento de autocuidado particular ou procurar um apoio e auxilio psicológico.

Assista a Wellness Summit e cuide-se:

Parceria Trace Brasil e Globo trará mais conteúdo negro para Globoplay e Multishow

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O Head de Marketing da Trace Ad Junior - Foto: Vitor Vieira

A Trace Brasil, empresa multiplataforma de mídia, entretenimento e educação, que se conecta com seu público por meio da música e de conteúdo afrourbano, fechou uma parceria com a globo para incluir no portfólio do Globoplay e para a programação do Multishow seu conteúdo.

A partir do segundo semestre, produções exclusivas e inéditas do “Trace Trends” serão exibidas semanalmente no Globoplay e no Multishow.  Em longo prazo, a proposta principal é que a Trace Brasil e a Globo produzam conteúdos originais para o Globoplay.

“Com a parceria, a Trace e a Globo reforçam seu ineditismo com a proposta de transmitir um conteúdo inovador, com linguagem universal, para que todas as pessoas se sintam incluídas e possam enxergar a pluralidade do nosso país. São ações como esta que nos projetam para o futuro”, explica Ad Junior, head de Marketing da Trace Brasil.

Além do conteúdo novo, as quatro temporadas do programa ficarão disponíveis no catálogo do serviço de streaming da Globo.

Alberto Pereira Jr e Xan Ravelli Apresentadores do Trace Trends – Foto: Divulgação

Lançada em 2003, a Trace tornou-se a marca líder de mídia para juventude afrourbana conectada na África Subsaariana, França, Caribe, Inglaterra e na região do Oceano Índico. Pioneira em um dos movimentos mundiais que vem abrindo espaço para produções e profissionais negros desde o início dos anos 2000, a Trace despontou no Brasil em 2019.

“Este passo consolida a visão pioneira da Trace quando decidiu aterrissar no Brasil em 2019. Ter o principal grupo de mídia da América Latina e um dos principais do mundo nos ajudando a levar adiante nossa missão, mostra a importância de refletir o Brasil como ele realmente é”, José Papa, CEO e sócio da Trace Brasil.

José Papa CEO e sócio da Trace Brasil – Foto: Iara Morsetti

No acervo, são mais de 70 episódios, produzidos desde 2019, com a participação de nomes de destaque, como Zezé Motta, Paula Lima, Thiaguinho, Adriana Barbosa, Liniker, Luana Génot e outros.

No Brasil, em dos responsáveis pelo conteúdo em mídia e entretenimento do canal é o Ad Junior, comunicador e consultor em diversidade referência na produção de conteúdo sobre combate ao racismo e preconceito na mídia. A companhia chegou ao país em julho de 2019 e, em novembro, lançou o Trace TRENDS, exibido pela RedeTV.

Jaqueline Góes de Jesus, cientista que mapeou o genoma do coronavírus, receberá homenagem do Conselho Nacional de Saúde

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Foto: Reprodução/Internet

A pesquisadora Jaqueline Góes de Jesus receberá homenagem do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Jaqueline receberá a Comenda Zilda Arns 2020 [honraria concedida pelo CNS às personalidades que destinaram fundamental contribuição para a defesa do direito humano à Saúde e do SUS.] . A escolha da homenageada foi aprovada pelo plenário do CNS durante a 67ª Reunião Extraordinária, na última sexta-feira (26/03).

“Precisamos dessa representatividade que a doutora Jaqueline traz, enquanto mulher negra na ciência, para que jovens e adolescentes acreditem ser possível ocupar este espaço no futuro. Muitas meninas e mulheres viram um norte na ciência e isso nos traz muito alento”, afirma a conselheira nacional de saúde Ana Lúcia Silva.

Em 2020, após a confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Brasil, um grupo de mulheres cientistas brasileiras integraram a equipe responsável pela sequenciação do primeiro genoma do vírus da Covid-19 em 48 horas. Enquanto resto do mundo precisava de ao menos 15 dias para realizar esse mapeamento. 

Mulher, negra, cientista, pesquisadora e doutora em Patologia Humana e Experimental pela UFBA Jaqueline ainda compõe o Centro Conjunto Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (Brazil-UK Centre for Arbovirus Discovery, Diagnosis, Genomics and Epidemiology).

A comenda será entregue para Jaqueline Góes de Jesus na próxima reunião ordinária presencial do colegiado. Ainda sem data prevista devido às medidas de distanciamento social.

Informações: CNS

“Ditadura nunca mais”: A repressão e o esquecimento dos negros na luta pela democracia

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Imagem: Cartola protesta sentado após a polícia proibir o desfile da sua escola de samba (1976)

Nesta quarta-feira (31), dia do aniversário do Golpe de 1964, o Brasil relembra um pouco mais da sua história e e reforça o “Ditadura nunca mais”, movimento para lembrar que a ditadura instaurada há pouco mais de 50 anos no Brasil não foi bom para o país seja no sentido político, social ou econômico. Milhares de fotos e depoimentos de militantes da época são trazidos à tona para relembrar a dor daquele momento.

Contudo, em meio a tantas lembranças e respeito por aqueles que lutavam e protegiam a democracia, muitas conquistas são mostradas por apenas um tom de pele, o jovem de classe média e branco que lutava a pedido de sua liberdade.

Onde estavam e o que aconteciam com os defensores democráticos pretos que ali estavam? E por qual motivo não estão estampados em camisas e cartazes que relembram essa época? O que não é mencionado, mas é um fato verídico, é a repressão nas lideranças negras e ao seu movimento político. Consta, nos documentos analisados, a morte em média de 41 lideranças pretas em questões de meses. Algumas famílias revelam que seus filhos saiam e apanhavam apenas por estarem com black power, outras que eles estão desaparecidos até hoje.

O primeiro marco de espionagem do movimento negro aconteceu em 7 de Fevereiro de 1975, com um documento enviado pelo Exército brasileiro ao Serviço Nacional de Informações (SNI)  ao Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) com a notícia de um grupo de jovens negros no Rio de Janeiro com “nível intelectual acima da média” que tinham o objetivo de “criar clima de luta racial entre brancos e pretos”.

Em agosto de 1978, um documento da Polícia Federal do Rio Grande do Sul mostra como os órgãos de investigação da ditadura tiveram preocupação. “Esses movimentos revelam o incremento das tentativas subversivas de exploração de antagonismos raciais em nosso país, merecendo uma observação acurada das infiltrações no movimento ‘black’, tendo em vista que, se porventura houver incitação de ódio ou racismo entre o povo, caberá a Lei de Segurança Nacional”, dizia num trecho.

Trecho de documento confidencial que foi liberado para a população na abertura da maioria da documentação DOPS

Os documentos apontam para a inspiração do movimento negro brasileiro para as lutas pelos direitos civis nos EUA e pela libertação dos países no continente africano, tudo isso enquanto lutavam ainda pela sua liberdade e pelo fim da ditadura de seu país. Enquanto pessoas brancas estavam lutando pelo Brasil, os negros na mesma época tinha uma luta muito maior, eles pediam pela democracia brasileira, lembravam dos países africanos e dos direitos civis dos EUA, algo que não é falado até hoje.

Thula Pires, uma das intelectuais que insistiu para que Comissões da Verdade incluíssem a questão racial, usa o termo “colorirmos nossa memória” para relembrar a violência policial que caiu sobre a população nesse período em diversas formas diferentes, umas delas a crueldade relatada em documentos do DOPS que constam para a população.

Uma das violências causadas para o povo preto que foi lembrada no dia de hoje pela pesquisadora e doutorando em direito Natália Neris em seu twitter, foi a relatada pelo grupo de lideranças de favelas da época, conhecidos como “Xavante”;

“(…) teve uma época que eu lembro muito bem, que a gente saindo do baile tinha aquela polícia naval que fazia ronda e a gente saiu e eles foram atrás da gente, entendeu? Correram, saíram atrás da gente, pegou o nosso grupo, que a gente saía daqui da Rocinha e ia dançar lá para aqueles lados (…) eu tinha um cabelo que era um black grande, e os caras cortaram nosso cabelo, deixaram a gente careca.” O mesmo grupo de líderes ainda lembrou que nesta noite não dormiram em casa.

“Cortou nosso cabelo e deu um banho na gente de água gelada. E ficamos lá até a tarde do outro dia. Foi numa sexta feira, aí quando foi no sábado a tarde eles liberaram a gente.”

Twitter/Reproduçãp

Em 1979 ainda foi criado o grupo Movimento Negro Unificado (MNU) que lutavam para que torturas psicológicas e físicas – como a mostrada acima – não fossem mais realizadas em pessoas pretas apenas por usarem black power.

De origem baiana o grupo começou a ser notado por militares, que até infiltraram pessoas dentro das reuniões. “O método utilizado foi a infiltração em entidades dedicadas ao estudo da cultura negra, por meio de palestras em reuniões e simpósios”, informou.

A investigação espiã deixou clara uma preocupação específica com a Bahia, que estaria liderando o movimento com a temática negra no país. Da espionagem saíram nomes de líderes que deveriam ser acompanhados. Muitos deles viriam a ser presos numa tentativa de enfraquecer o movimento.

Imagem/Google fotos

A repressão, infiltração e guerra com lideranças negras causaram a morte e o desaparecimento de nomes importantes na política brasileira, como Carlos Marighella, Helenira Rezende de Souza, Osvaldo Orlando da Costa, conhecido como “Osvaldão”, entre outros.

É questionável notar que todas as lideranças pretas do período não são vistas em estudos didáticos e muito menos lembradas por internautas que clamam pela democracia. O movimento negro que lutou e teve seus cabelos cortados, banhos frios levados, trancafiados noite a fora ou ainda estão desaparecidos, não são vistos nem na memória de seu próprio povo e nem nas aulas de história.

Imagem/Reprodução: Google fotos

BBB21: Motivos para torcer por Camilla de Lucas e João Luiz

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Foto: Reprodução/Globo

Na atual edição do Big Brother Brasil o público já mudou de favoritos inúmeras vezes, com tantas opções de pretos e pretas para torcer, a comunidade negra esperava por uma edição histórica com muita representatividade boa e pretos sendo valorizados [mas como bem sabemos, nem tudo deu certo]. 

Entre os pretos, na disputa ainda temos a cantora Pocah, O economista Gil do Vigor, a nossa blogueira Camilla de Lucas e o professor João Luiz. Infelizmente, nem todos recebem os mesmos destaques da edição do programa, por isso, hoje nós resolvemos enaltecer a melhor dupla da edição João Luiz e Camilla de Lucas.

Em meio a tantas polêmicas envolvendo o BBB21 e os participantes negros, 2 participantes chamaram atenção pelo histórico impecável e pela linda amizade construída lá dentro: João e Camilla segue no jogo a todo vapor e nós do Mundo Negro decidimos listar alguns motivos do porque a dupla merece ocupar as 2/3 vagas da final:

Coerência:

Foto: Reprodução/Globo
Foto: Reprodução/Globo

2 dos participantes do camarote que foram eliminados surpreenderam o público de forma negativa e saíram com alto índice de rejeição e um dos maiores motivos para esse número tão alto foi a incoerência

Já a blogueira Camilla de Lucas e o professor João Luiz completam o 2º mês na casa jogando limpo e de acordo com os seus ideais. Tudo o que o telespectador do BBB21 quer é torcer para pessoas reais, aqueles que vivem intensamente o programa, fazem amizades, brigam, perdoam e os que embora errem, conseguem ter a humildade de reconhecer. Nisso a dupla tá bem! 

Jogam de forma leve:

João Luiz se abre para Camilla de Lucas no BBB 21: “A única pessoa que está


Outro critério que pesa muita na hora da decisão do público é o tipo de jogo, a forma com que um participante se posiciona durante o reality é sempre avaliada, e quando a competição entre os participantes passam pela manipulação, tentativa de queimar a imagem do outro e desonestidade, o público repudia. Nisso a dupla também está ótima!

Camilla e João se mostram jogadores compreensivos e que prezam pelo bom convívio entre os participantes, ouvem todos os lados que uma história pode ter antes de fazer julgamentos ou tomar partidos e assim mostram o quanto são justos. 

Conversas que importam:

SPLASH CELEBS on Twitter: "Essa amizade do João e da Camilla é TUDO! #BBB21  #Splashei… "
Foto: Reprodução/Globo

A dupla além de protagonizar diversos momentos divertidos que resultam em memes aqui fora, protagonizam diálogos extremamente necessários, negros, com história de vida semelhante a de milhares de brasileiros negros e de classe baixa, Camilla e João [assim como o Babu, na edição anterior] são super engajados nas questões raciais e nas suas conversas diárias acabam ‘dando aulas’ aos milhões de telespectadores que acompanham o programa.

A dupla já falou sobre racismo, palmitagem, solidão da mulher negra, sexualidade e afins. O BBB é um dos programas de TV mais assistidos do momento, e ter esses assuntos abordados por lá é extremamente necessário.

Representatividade:

BBB 21': Namorado de João aprova amizade com Camilla de Lucas | Queer | iG
Foto: Reprodução/Multishow

Sabemos que pessoas pretas são plurais, e uma única pessoa não representa toda uma comunidade. Mas quando vemos pessoas pretas se destacando em um programa de grande relevância social como o BBB isso nos inspira! Milhares de jovens negras e jovens negros e gays se sentem representados por Camilla e João e quando eles falam de suas vivências antes do BBB e até mesmo somente a presença deles nesse espaço faz com que essas pessoas entendam que também podem! 

Mais um preto milionário:

BBB21: 5 Provas de que parceria de Camilla e João dá VTs dos bons | OFuxico
Foto: Reprodução/Tv Globo

Após Thelminha e Jojo Todynho encerrarem os realitys de 2020 milionárias, nós queremos mais! E o prêmio do BBB21 pode ser de um pretinho e nós podemos fazer isso acontecer, ainda temos na disputa: Pocah, Camilla, João Luiz e Gilberto.

Ator Lucas Penteado estrela em nova campanha da Avon

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Foto: Divulgação/Avon

Após o sucesso de sua primeira publi na marca pós saída do BBB21 Lucas penteado estrelará nova campanha da marca. Em filme que vai ao ar no próximo sábado, 3 de abril, para promover a linha de maquiagens Power Stay e o lançamento do Gel de Sobrancelhas de longa duração da Avon, Lucas aparece ao lado de mais três personagens que retratam suas provas diárias de resistência. 

O insight “Veio pra Ficar”, que já assina as peças de Power Stay, conecta diretamente com as trajetórias pessoais dos participantes da campanha. Para Lucas Penteado, ex-confinado do reality show, se afirmar e resistir nunca foi tão importante.

 “A marca faz parte da vida de muitas famílias, inclusive, da minha. A primeira vez na vida que achei uma base no meu tom de pele foi a Power Stay. Quando fui entender mais sobre essa campanha e sobre a história da empresa, aí que as coisas fizeram ainda mais sentido. Diversidade, compromisso antirracista, são bandeiras que a Avon defende e eu também. E resistência, como a linha Power Stay entrega, é um dos meus lemas de vida”, comenta o ator e produtor.

“Para a Avon foi de imensa importância reunir pessoas com histórias fortes para participarem do novo filme de Power Stay, porque falamos de resistência e alta performance na luta diária, benefícios atrelados a nossa linha de produtos. Ter o Lucas em nosso filme só agrega, pois ele representa muito do nosso propósito como marca. Na Avon, acreditamos que maquiagem é uma forma de expressão e é para todas as pessoas que quiserem usar”, finaliza Viviane Pepe, diretora de comunicação da Avon Brasil. Além da estreia em TV, em abril, a campanha publicitária contará com vinhetas e peças para o digital.

Oficina online “negrafias” aborda a presença e a representação negra nas artes urbanas

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A oficina abre questionamento sobre o que vemos, olhamos e como a nossa arquitetura corporal cartografa a cidade. As aulas incluem apresentação de dados históricos e geográficos da população “desviante”, produções imagéticas, poéticas, e trabalhos legais e ilegais nos campos artísticos, assim como discussões acerca da etnografia e aquilombamentos nos moldes atuais. 

Compreendendo o caminhar como atividade de lutas, as estéticas visuais, publicidades, graffitis e outros objetos possíveis para o empoderamento, identificação e/ou (re)territorizações na cidade, o curso visa pensar a imagem dos corpos lidos como desviantes, isto é, lgbtqi, negres e indígenas, nos diversos espaços por eles habitados. Entendendo a movimentação como possibilidade para uma estruturação sócio-espacial e reconfiguração territorial, temos o caminhar como instrumento possível de afeto, conhecimento, preposições e conexões estéticas culturais, de resistências e construções de novas imagéticas visíveis ou invisíveis nas regiões e, consequentemente nas sociabilidades. 

O curso será ministrado por Marina Barbosa, Cientista Social e Mestra em História da Arte, Marina vem há mais de dez anos dialogando com a interseção entre gênero e raça e suas potências para aquilombamentos e equidades. Especialista em graffiti acredita que a arte e nosso corpo em todo o seu conjunto sensível, isto é: escutar, olhar, tocar e sentir são essencial para o processo modular (ações) e potências para transgressões.

Cronograma

AULA 1 (14 de abril) Apresentação do curso – AULA INAUGURAL 
Uma cidade que quer ser masculina e branca, mas grafada por corporalidades negras. Um ensaio sobre estéticas (plurais) artísticas e cartografias produzidas pelos corpos em movimento. Discussão sobre pertencimento e não pertencimento em relação aos locais e espaços da cidade. Observação coletiva e individual sobre a produção e processo tátil e sensível das vivências citadinas. 

AULA 2 (16 de abril) O corpo como embarcação: transatlântico 
O caminhar enquanto ato político (consciente ou não): o processo para o conhecimento e/ou reconhecimento das guerras de lugares e disputas na contemporaneidade. Discussão sobre os enclaves- privações e desvios produzidos e mantidos no capitalismo, patriarcalismo e entre outros processos genocidas governamentais. 

AULA 3 (21 de abril) Corpo da imagem: representações poéticas e políticas 
Agenciamento dos sujeitos, compreensão sobre as sociabilidades identificadas como desviantes, isto é, negras, indígenas e lgbtqia+. Discussão sobre identidades e (re)territorialidades a partir das artes: imagem – fotografias – desenhos e falas – poemas – textos – música. Inicio do reconhecimento e aglomeração do aquilombamento. 

AULA 4 (23 de abril) AQUILOMBAMENTO 
Compreensão sobre o corpo enquanto arquitetura promotora de conhecimento, ação política, poética, de luta e paz. Configuração espacial para a diversidade e amostra livre das construções realizadas, sentidas e vivenciadas no tempo de vida e da oficina. 

Serviço

Participe: https://www.sympla.com.br/negrafias-a-presenca-e-a-representacao-negra-nas-artes-urbanas__1153099

Valor consciente, você paga o quanto pode no momento, seguindo uma das opções abaixo:
R$90,00 para quem pode contribuir com o valor cheio ou opções reduzidas de R$40,00 / R$55,00 ou R$70,00 
independente da opção escolhida como contribuição, o acesso é para o curso completo, com os 4 encontros programados.
Horário: 19h às 21h

INSCRIÇÃO SOCIAL: se você quer muito fazer este curso mas não dispõe de recursos financeiros no momento, mande um e-mail para oi@bravasp.com.br contando um pouquinho de você e como esse conteúdo pode ser importante. Serão disponibilizadas 1 bolsa integral a cada 10 inscrições pagas.

Contracenando com os atores Dandara Mariana e Jonathan Azevedo, L7nnon lança seu novo clipe

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Imagem: Rodrigo Ferreira

O rapper L7nnon lançou o clipe da sua mais nova música “Da Boca” nesta segunda-feira (29). Com uma mega produção, o vídeo foi no YouTube e em todas as plataformas digitais, sendo gravado numa favela do Rio de Janeiro e colocando o cantor para contracenar com os atores Dandara Mariana e Jonathan Azevedo.

A sonoridade sensual da o tom da faixa. L7nnon e Dandara protagonizam uma paixão criminosa, enquanto Jonathan vive seu amigo. O hit tinha lançamento previsto para terça-feira (30/03), contudo, por causa de uma brincadeira na internet, saiu um dia antes.

O cantor colocou em suas redes sociais um desafio de ‘números de comentários’, atingindo o valor pedido em menos de três horas. Além disso, assim que o clipe foi lançado, oram mais de 100 mil views em apenas uma hora de divulgação.

A direção é de Cherry Rocha, mesmo diretor do clipe de “Perdição”, que bateu 100 milhões de reproduções no YouTube. L7nnon já divulgou um teaser da música em seu perfil no Instagram.

O clipe conta  história de um amor marginal, inspirado em uma história real que passa no Morro do Vidigal, favela do Rio de Janeiro.

Imagem: Rodrigo Ferreira/Ator Jonathan Azevedo
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