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“Não sei se dá pra eu assistir esta edição”, diz Lázaro Ramos sobre BBB21

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O ator, escritor, produtor e diretor Lázaro Ramos - Foto: Divulgação

Gatilho atrás de gatilho. A 21 ª edição do Big Brother tem mobilizado o Brasil pela indignação e desconforto sobretudo pela maneira como a rapper Karol Conka tem hostilizado slammer Lucas Penteado. A passividade dos outros moradores da casa, também deixou muita gente perplexa.

Nessa segunda-feira (01/02), circularam pelas redes sociais diversos vídeos de Karol Conka e Lumena falando com Lucas, que deixaram muitos que assistem o programa em choque. O ator Lázaro Ramos foi uma dessas pessoas que cogitou parar de assistir o programa global.

Imagem Reprodução Twitter

“A gente caminha, caminha e muitas vezes escorrega. E numa esquina, desprevenidos, de repente aparece um gatilho e perdemos o rumo” disse o diretor e apresentador.

Assim como a maioria do público, Lázaro também esperava que essa edição fosse uma continuação da anterior, da vencedora Thelminha, que gerou tensões nas redes, mas mais pela torcida fora da casa, do que por brigas entre os participantes.

Imagem Reprodução Twitter

O nosso Mister Brau fez uma reflexão sobre o caos que temos visto na TV nos últimos sete dias.

Imagem Reprodução Twitter

Nas redes sociais há um movimento forte pedindo a intervenção do Boninho, diretor do programa, cobrando um posicionamento em relação aos ataques que Lucas tem recebido sem qualquer tipo de apoio.

Saudades de Babu e Thelminha.

Oresegum Olumide: O pintor nigeriano mestre em hiper realismo

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Imagem: Reprodução ( YouTube Oresegun Olumide Is Our 'Hero') Trybes Tv

Uma boa foto. Essa é a primeira coisa que pode passar pela sua cabeça ao ver uma pintura de Oresegum Olumide. Mas após um olhar mais atento, você nota que não se trata de uma boa foto, mas de uma pintura hiper realista impecável. Tão impecável, que as vezes só da pra saber que é uma pintura, pois alguém te falou.

Confundir a mente é uma das principais características do artista nigeriano de 40 anos de idade. Mas não é só isso que caracteriza o seu trabalho. Suas peças retratam o cotidiano do ambiente onde vive, e tem como marca muito forte a representação da água, que na pele negra soa quase que como uma poesia. O amor do pintor pela arte, começou quando ele tinha apenas 4 anos de idade, e o levou a se formar em Belas Artes na YABATECH, a primeira instituição de ensino superior da Nigéria, em Lagos. Embora pinte profissionalmente desde 2005, foi em 2016 que ele começou a ganhar fama na internet quando seus quadros viralizaram no Facebook.

Atualmente, Olumide já conta com mais de 74 mil seguidores em sua conta oficial do Instagram (@oluhyperclassical) onde compartilha frequentemente seus trabalhos, que não se resumem apenas ao hiper-realismo, mas a arte plastica de uma maneira geral. Confira agora, alguns de seus trabalhos mais impressionantes:

Todos os créditos das imagens são do artista, Oresegum Olumide ( @oluhyperclassical )

Série sobre o reino de Wakanda está sendo desenvolvida pelo Disney +

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Foto: Reprodução/Pantera Negra

O projeto que mostrará mais sobre o reino de Wakanda será assinado por Ryan Coogler diretor de ‘Pantera Negra’ A Disney fechou um acordo geral de cinco anos com Ryan e sua Proximity Media e com essa parceria o diretor poderá trabalhar em diversos projetos para qualquer um dos serviços e canais da Disney 

“Ryan Coogler é um contador de histórias singular, cuja visão e alcance o tornaram um dos cineastas de destaque de sua geração”, disse Bob Iger , presidente executivo da The Walt Disney Company. “Com o Black Panther , Ryan trouxe uma história inovadora e personagens icônicos à vida de uma forma real, significativa e memorável, criando um momento cultural divisor de águas. Estamos entusiasmados em fortalecer nosso relacionamento e ansiosos para contar mais ótimas histórias com Ryan e sua equipe. ” Disse Bob Iger em entrevista ao Deadline

O diretor Ryan Coogler que foi muito aclamado com o filme “Pantera Negra” falou sobre a felicidade em poder contar mais histórias e a série focada em Wakanda é só o começo da parceria

Disse Coogler: “É uma honra fazer parceria com a The Walt Disney Company. Trabalhar com eles no Pantera Negra foi um sonho que se tornou realidade. Como ávidos consumidores de televisão, não poderíamos estar mais felizes de lançar nosso negócio de televisão com Bob Iger, Dana Walden e todos os estúdios incríveis sob o guarda-chuva da Disney. Estamos ansiosos para aprender, crescer e construir um relacionamento com públicos em todo o mundo por meio das plataformas Disney. Estamos especialmente entusiasmados por darmos nosso primeiro salto com Kevin Feige, Louis D’Esposito, Victoria Alonso e seus parceiros no Marvel Studios, onde estaremos trabalhando de perto com eles em programas MCU selecionados para Disney +. Já estamos participando de alguns projetos que mal podemos esperar para compartilhar ”, afirmou Ryan Coogler em nome da Proximity Media.”

A continuação de ‘Pantera Negra’ já está sendo desenvolvida, porém, a série que será focada em “Wakanda” ainda não tem previsão de lançamento.

Black History Month: A importância do mês que comemora a história negra no USA

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Na imagem: Carter Woodson, Malcom X e Rosa Parks

Celebrado anualmente em fevereiro, o Mês da História Negra relembra a contribuição dos negros à vida política e cultural dos Estados Unidos. Em 1926, Carter Woodson, um filho de ex-escravos que se tornou Ph.D na Universidade de Harvard, criou a Semana da História Negra com o objetivo de dar notoriedade às lutas dos negros.

No entanto, a melhoria da qualidade de vida e o fim da segregação vieram somente após a Lei de Direitos Civis, em 1964. O evento evoluiu da Semana da História Negra para o Mês da História Negra, tendo sido reconhecido oficialmente apenas em 1976 pelo presidente Gerald R. Ford.

Vários artistas e pessoas conhecidas celebraram o inicio da data. O mês que comemora a história negra nos EUA vem sendo refletido com nomes de pessoas pretas que mudaram o país, como, Carter Woodson, Martin Luther King Jr, Barack Obama, Rosa Parks, Michael Jackson, Malcom X, entre outros.

Por falar no astro do pop, a página oficial do cantor foi um das que falaram sobre a data compartilhando uma foto de Michael e uma legenda na qual falava sobre suas raízes “Eu sou um negro americano. Tenho orgulho de ser um negro americano. Tenho orgulho de quem sou”.

Michael, que foi diagnosticado com vitiligo e lúpus em 1983, embora fotos dos anos 1970 já mostrem manchas de vitiligo em sua pele, teve sensibilidade a luz solar e tentou usar alguns produtos para retardar os efeitos das doenças, contudo foi acometido de vitiligo universal e mesmo assim, nunca negou que era um homem negro, mudando a história da música americana.

Outras países, como Canadá e o Reino Unido, também devotam um mês para celebrar a ‘história negra’.

O mês da lembrança da história negra, vem tornando-se um grande evento ao longo dos anos. Em 2020, se tornou um foco além das escolas. O The Wall Street Journal o descreve como “um momento em que a cultura e as contribuições dos afro-americanos ocupam o centro do palco” em uma variedade de instituições culturais, incluindo teatros, bibliotecas e museus. Também atraiu a atenção da comunidade empresarial dos EUA.

Em fevereiro de 2020, a Forbes observou que “grande parte da América corporativa está comemorando”, incluindo a The Coca-Cola Company, Google, Target Corporation, Macy’s, United Parcel Service e Under Armour, que incluiu a pauta seriamente com as questões sociais que elas gostariam de representar.  

Ancestralidade e cuidado através das folhas são tema da estreia musical do Selo Nsabas

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O Selo Nsabas lança seu primeiro single “Folhas Sagradas”, e convida o público a refletir sobre o poder da conexão ancestral e cura através das folhas. Conhecidas na cena do Hip-Hop baiano por seus trabalhos individuais, rimam na faixa, as MCs Amanda Rosa, Má Reputação e Pretta Letrada, a poeta e grafiteira Singa e a DJ Belle. Lançada primeiro com videoclipe no youtube, nesta  sexta-feira (29),  “Folhas Sagradas” conta ainda com participação especial da Mameto Laura Borges, do Terreiro Unzó Maiala.

Tendo como parte importante do cenário o Dique do Tororó, o videoclipe dirigido por Andreza Mona e Tamires Almeida, alerta sobre a importância da conservação da natureza em meio ao crescimento da metrópole. Também desmistifica a ideia de que só é natureza e merece atenção e cuidado quando se trata de grandes “reservas e parques”. Já as cenas gravadas no Terreiro Unzó Maiala, com a participação da Mameto Laura Borges é um convite mútuo aos artistas e as religiões, sejam elas de matriz africana e tantas outras que entendem o sagrado como parte integrativa da vida. “Precisamos nos unir e ampliar a mensagem em prol de uma sociedade mais justa e saudável”.  

As integrantes do Selo, que já participaram de atividades formativas e culturais no Unzó Maiala, foram surpreendidas ao receber o áudio de Mameto que, para expressar sua alegria ao ouvir de primeira mão a música, escreveu os versos que foram acrescentados posteriormente à faixa. 

O Selo Nsabas vem pra ampliar todo o movimento em direção a uma qualidade de vida individual e coletiva, assim como o trabalho realizado por Mameto Laura Borges de ampliação da rede de mulheres que empreendem produtos naturais na Bahia” explica Singa, reforçado a importância de ampliar a rede de conexões entre trabalhos feitos por muitas mulheres pelo mundo. 

Por este motivo, foi realizado um pré-lançamento do clipe, no dia 21 de Novembro, na Roda de Diálogo sobre Intolerância Religiosa, que aconteceu na Casa de Itália com a presença de diversas lideranças religiosas e comunitárias.

“Folhas Sagradas” é mais uma realização do Selo Nsabas que vem para reforçar o papel social da arte para além do entretenimento. Educação social e coletiva, resgate ancestral e histórico, e ainda promoção da saúde, são temas importantes num país marcado pela desigualdade e com altos índices relacionados não somente a pandemia, mas também saúde mental. Com beat de DJ Gug, Captação, mixagem e masterização por Baruan Estúdio, e a montagem, edição do videoclipe sobre responsabilidade de Ramires AX, você pode assistir agora no youtube:

Assista ao videoclipe:

BBB21: Saúde mental, acolhimento e perseguição marcam a primeira semana do reality

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Foto: Reprodução

Desde o anúncio dos participantes do BBB21 a comunidade negra que curte o reality ficou muito entusiasmada com a quantidade de pessoas pretas para torcer na 21º edição do programa.

Nove pessoas negras, que divergem muito entre si. Finalmente uma edição que podemos escolher o nosso preferido a dedo, pois não faltam opções. Mas logo na primeira semana de programa, o que deveria nos entreter, gerou gatilho e stress em muitas pessoas negras.

O participante Lucas Penteado protagonizou uma das festas mais problemáticas do programa, ao contar a cada participante sobre suas pretenções e planos para a reta final do reality. Lucas tinha um plano de aquilombamento, que soou um tanto radical até para os participantes pretos da casa. A ideia do ator foi apresentada: “Juntar os pretos para tirar os brancos” Lucas disse que gostaria de ver uma final só com pessoas pretas -em um assunto muito precoce- e a ideia do ator não agradou nenhum dos participantes.

E além de tudo ressuscitou a pauta do “racismo reverso” participantes e telespectadores do reality questionaram “E se fosse ao contrário” o que sabemos que levanta um debate infindável
“Aí deixa só eu te falar uma coisa, já pensou se eles escutam alguém que no caso seja branco falar que ia juntar os brancos para tirar os pretos? Você entendeu? Eu me senti mal por ser branco naquela hora, juro.” afirmou o participante Caio.

Após causar a confusão generalizada com a sua ideia na primeira festa do líder do programa, Lucas foi ‘cancelado’ dentro e fora da casa -a assessoria do ator rompeu o contrato com ele em momento crítico-. Discussões sobre a saúde mental do participante -que já sofreu com depressão- foram fomentadas, o ator aparenta ter traumas e psicoses causados pelo racismo que geram conflitos internos.

https://twitter.com/dandaraaziza/status/1355513820970680320

Alguns participantes se afastaram do ator, mas a maior surpresa foi a postura da cantora Karol Conká, que tem perseguido o ator na casa. A cantora convenceu todos os participantes do VIP a comerem antes de Lucas, para que ele almoçasse sozinho. Na internet, a atitude da cantora foi repudiada e gerou debates sobre empatia

E infelizmente essa não foi a única atitude questionável da rapper na casa, em outros momentos Karol falou mal de Lucas para os outros participantes e ridicularizou o ator.

“Vamos ter que aguentar a ‘cara de bunda’ dele aqui. E vou falar ‘e você lava a louça calado. Calado, não quero ouvir tua voz, não quero sentir esse teu bafo hoje. E esse bafo não é normal. Esse mau hálito é de ruindade. Agora eu tô entendendo porque ele tem mau hálito forte, é de ruindade”

Em apenas uma semana, a rapper decepcionou os fãs com discursos de ódio, xenofóbicos e de perseguição com outros participantes, Karol chegou até a falar mal de Michael Jackson dizendo que o rei do pop teve vitiligo por “querer ficar branquinho”

“Não. Não existe esse [tipo de] vitiligo. Eu nunca mais vi nenhuma outra pessoa ter um vitiligo que a mancha pega o corpo inteiro”, disse Conká.

Por outro lado, a atitude de outros brothers foram enaltecidas pelo público, o rapper Projota chamou o ator Lucas para conversar, e aconselhou o brother sobre suas atitudes na festa. Projota falou sobre saúde mental com Lucas e da intensidade do ator que faz com que todas as suas atitudes sejam potencializadas.

O rapper ainda ofereceu ajuda financeira para Lucas arcar com tratamentos psicológicos, no papo com Projota o ator se emocionou muito e agradeceu pelo acolhimento.

https://twitter.com/Projota/status/1355746230601715714

Aqui fora, após a agência VPress -que é comandada por uma mulher branca- abandonar o ator em momento de crise, profissionais pretos ofereceram serviços de assessoria para o participante. Depois do momento crítico e a análise da saúde mental do ator, Lucas foi acolhido nas redes pelos fãs, que entendem que os traumas causados pelo racismo o afeta de forma intensa.

Com a cultura do cancelamento ganhando cada vez mais força, os participantes do reality estão sendo expostos com muita frequência, o que pode chegar a custar suas carreiras, todos os acontecimentos citados ocorrem nos primeiros 5 dias de programa, e ainda restam 95 pela frente. Os telespectadores negros, que antes estavam animados com a edição histórica, agora se mostram preocupados com a reputação dos participantes negros da casa e como a edição será vista pelo público geral do programa, uma vez que enquanto participantes negros protagonizam brigas e discursos polêmicos, participantes brancos como -fiuk- militam pela causa racial de forma dramática, ineficaz que banaliza e ridiculariza o movimento.

https://www.instagram.com/tv/CKuQ_kCHtRJ/?igshid=a0vbrcugv353

Oficina com técnicas do audiovisual abre inscrições gratuitas para mulheres

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Professora do curso, Viviane Ferreira; Imagem/Divulgação

O projeto “Mostra Elas – Ações Formativas” abre inscrições para mulheres da Bahia (pessoas trans e não-binárias), interessadas em formação nas áreas de produção, roteiro, fotografia, figurino, direção de arte, som, montagem, direção: nas diversas funções do labor técnico e criativo no campo do cinema e do audiovisual.

Todas as turmas são online, gratuitas e ministradas por profissionais de reconhecida atuação, que realizam a assinatura feminina no setor cinematográfico, na Bahia. Serão treze oficinas que somam a um serviço de consultoria para roteiros de curtas e longas-metragens, compondo um ciclo que foca na capacitação e fomento à participação da mulher e transgêneros no mercado do audiovisual.

Os períodos de inscrição das oficinas da “Mostra Elas – Ações Formativas” se dividem em quatro blocos, baseados nas datas das aulas de cada turma. Os cursos  acontecem em dias e horários variados, conformando cargas horárias que variam de 6 a 20 horas. No total, 270 vagas são oferecidas, além de consultoria de roteiro para dois projetos de curtas e quatro de longas-metragens.

Até o dia 9 de fevereiro, estão abertas as inscrições para seis oficinas: “Direção de Documentário”, com Maria Carol; “Direção de Filme de Ficção”, com Viviane Ferreira; “Direção de Produção”, com Daiane Rosário; “Figurino”, com Diana Moreira; “Produção Executiva”, com Isolda Libório; e “Roteiro para Documentário”, com Tenille Bezerra.

Entre 2 e 16 de fevereiro, outras duas turmas serão lançadas: “Direção de Fotografia”, com Fanny Oliveira, e “Produção de Vídeo para Dispositivos Móveis”, com Fabíola Silva. Neste mesmo período, ficarão abertas as vagas para as consultorias de roteiro, que serão orientadas por Francine Barbosa.

Depois, de 16 de fevereiro a 2 de março, ocorrem as candidaturas para “Captação de Som para Cinema e TV”, com Ana Luiza Penna; “Direção de Arte”, com Andressa Mascarenhas; e “Montagem”, com Nin La Croix. No último lote, de 23 de fevereiro a 9 de março, será a vez das inscrições de “Assistência de Direção”, com Tais Bichara, e “Roteiro de Ficção”, com Amanda Aouad.

Para concorrer às vagas, é necessário preenchimento de formulário disponível no site www.giroplanejamentocultural.com.br/mostraelas, onde as informações de datas, horários e minutas dos cursos, assim como os currículos das professoras, também podem ser encontradas.

Malcolm & Marie: Diferença de idade entre protagonistas é motivo de críticas

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Foto: Divulgação

A atriz de Euphoria, Zendaya de 24 anos atuou em diversas produções interpretando em sua maioria adolescentes de 16 anos, o que acaba definindo o seu público, sendo eles majoritariamente jovens e adolescentes. 

E por esse fator, alguns fãs estranharam o fato da atriz do filme “Malcolm & Marie” fazer par romântico com John David Washington de 36 anos. 

“As pessoas muitas vezes esquecem – o que é compreensível porque interpreto jovens de 16 desde os 16, você sabe – [mas] eu sou crescida”, disse Zendaya ao “People (the TV Show!).” “Eu sabia que, conforme eu crescesse e evoluísse, chegaria aquele momento em que eu poderia interpretar alguém da minha idade.”

A atriz disse ainda em entrevista à revista People que os espectadores precisam se lembrar ela é uma adulta na vida real.

Washington também se pronunciou sobre as críticas dos fãs, dizendo não estar preocupado com a diferença de 12 anos entre eles, já que Zendaya já é uma adulta.

“As pessoas verão neste filme o quanto ela é mulher”, disse Washington. “Ela tem muito mais experiência do que eu na indústria. Só estou nisso há sete anos. Ela está nisso há mais tempo, então estou aprendendo com ela. Eu sou o novato. Eu estava apoiando muito nela.” afirmou o ator.

Washington ainda complementou, dizendo que a atuação de Zendaya no filme surpreenderá a muitos. “O que estou realmente animado para as pessoas verem quando o filme for lançado – eles vão ver o quão madura ela está neste papel. Estamos falando sobre versatilidade, e Sam e Zendaya trouxeram os dois. ”

O lançamento do filme está previsto para o dia 5 de fevereiro (sexta-feira) na Netflix.

Karol Conká e as camadas da negritude

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Foto: Reprodução

Karol Conká se envolveu nesta sexta (29/01) em um barulho tremendo. A cantora, em conversa com Sarah e Thaís, falava sobre a participante Juliette e seu jeito de falar e de ser, atribuindo suas características ao fato de ser paraibana. A internet não demorou nem um minuto para contestar a atitude e acusá-la de xenofobia. Sobre isso, eu apenas posso dizer que acho, sinceramente, que quem sofreu – e sofre – opressão por um tipo de preconceito – e é consciente disso, como Karol é – tem a responsabilidade moral e social de acolher quem sofre do mesmo mal, ainda que de “ramificações” diferentes.

Digo, porque a própria rapper já externou experiências degradantes por ser preta em tempos de escola e, no próprio BBB21 já expôs uma abordagem deselegante – pra dizer o mínimo – de um certo “cantor cancelado” que a teria questionado se ela era homem ou mulher, alegando que ela seria desse “povo esquisito”. Não demorou, também, para deduzirem tratar-se de Nego do Borel, mas a questão aqui não é essa. O perfil de Karol já até tratou de se manifestar, dando aquela amenizada de que as palavras foram colocadas de forma equivocada – a cantora ainda comparou o jeito “expansivo/nordestino” de Juliette ao seu próprio “recatado/curitibano”, e ainda usou o termo ‘educação’ no papo. Pediram desculpas pelo mal jeito e garantiram que a própria se desculpará ao final de sua jornada no reality.

Mas eu trouxe essa questão por um outro motivo. Vejamos: Karol sofre racismo, de forma estranha, sofreu transfobia (do tal cantor cancelado), Nego Di já se assumiu preconceituoso em várias temáticas, mas quando se tornou líder, fez uma reunião VIP com convidados quase todos negros (Viih Tube era o Everett Ross em Wakanda, Rá!), Lucas Penteado já deu o que falar num misto de síndrome de Cirillo com autoestima preta minada pelo racismo estrutural e por aí vai… O que quero dizer é que a grande quantidade per capita de negros num reality tende a isso mesmo. Aproveitemos para desmistificar a ideia de que, militantes ou não, todo negro só tem um ou dois papéis na sociedade.

Somos assim mesmo em sociedade e o BBB acaba servindo de uma espécie de microcosmo do Brasil. Tem o negro que milita, tem o que traz seu discurso pela causa, mas não se envolve com política, tem o que defende o seu, mas aponta o do outro e tudo bem. Não tudo bem de manifestar preconceitos, mas tudo bem, somos de todo tipo. Também fazemos parte da sociedade. Não sejamos apenas o rótulo do certinho de punho cerrado e erguido, nem o estereótipo de alienado que só quer festa e dinheiro. Não somos apenas atletas ou artistas, também somos jornalistas, advogados, médicos, engenheiros, etc e, mesmo com essas diferenças, não vamos acertar sempre. Também temos minúcias, não somos personagens.

Por isso, acho muito importante dar essa cara a tapa. Ver Karol, dona de discursos contundentes contra racismo e machismo  falar uma frase infeliz de traços preconceituosos, ver Di admitindo seus defeitos de construção social e tentando melhorar em atitudes, entender o lado de Lucas que tem lá suas razões de vida pra agir como agiu e vamos à luta. Esses episódios do ainda recente Big Brother Brasil 21 estão enriquecendo muito as chances de debates sobre essa diversidade entre os negros. Conversemos, debatamos sobre, vai ser benéfico pra nós, sair da bolha da causa e mostrarmos que temos camadas, que somos – perdão pelo clichê – todos humanos.

Então, é isso: Negros também erram, negros podem comportar coisas boas e ruins e tudo está aí, pra que mudemos o que precisa, que ratifiquemos o que já foi construído. Só não vale dizer coisas como “ah, o negro não tem o direito de errar porque o julgamento é mais pesado” e nem “ah, essx pretx falando besteira, tinha que ser”. O nome disso é evolução. Seria cobrar demais a perfeição de um grupo que até “recentes” 133 anos atrás ainda era escravizado de forma oficial e aceita pela sociedade dominante. O negro não pode comportar mais esse peso. Estamos aí pra dar a cara a tapa e crescer, também, enquanto cidadãos. Somos tridimensionais também.

É como diz a canção de Moacyr Luz: Estranhou o quê, preto pode ter o mesmo que você.

Influenciadores negros: Tem marca oferencendo amaciante em troca de publicidade

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Foto: Way Home Studios

Nem o mercado de influenciadores digitais está livres de práticas racistas. A polêmica dos algorítimos, os ataques na redes desistimulam criadores negros que resistem em plataformas que ainda não os protegem. Somado a isso, uma vez que o influenciador tem um trabalho sólido, na hora de monetizar ele ganha menos, mesmo oferecendo a mesma entrega que influenciadores brancos. Uma pesquisa do Youpix em parceria com o Mundo Negro e outros parceiros confirmou isso em números.

Ricardo Silvestre, CEO da Black Influence e um dos publicitários mais influentes do mercado, conversou com a gente sobre uma outra prática que infelizmente é comum e atinge ainda mais os influenciadores negros: a permuta, ou seja, zero ganho financeiro para quem investe pesado para entregar conteúdo de qualidade para sua audiência.

O publicitário e CEO da Black Influence Ricardo Silvestre – Foto: Divulgação

Mundo Negro ( Silvia Nascimento) Você acha que influenciadores negros recebem mais propostas como essas? De publicidade em troca de produtos?

Ricardo Silvestre – Infelizmente sim. E é um comportamento de muito tempo do mercado publicitário. De menosprezar e sucatear o trabalho de profissionais pretos, tanto dentro de agências e dentro de empresas do mercado profissionais que trabalham com marketing e comunicação e com influenciadores.

Na minha visão, sim, influenciadores pretos além de receberem menos (como nós já sabemos por conta da pesquisa), são mais procurados sim para propostas que não possuem nem o valor comercial, financeiro agregado. Ele oferece seu serviço tem uma entrega qualificada para sua audiencia, mas ele não é remunerado por isso ele e chamado para fazer parcerias para fazer permutas, como se fosse uma troca de favor.

Depois das reflexões de 2020, você acha que a diferença dos valores pagos pelos jobs entre negros e brancos está mais justa?

Olha, eu acho que houve sim uma mudança, o mercado se mostra muito mais aberto a discutir isso principalmente após a pesquisa que nós fizemos, porque as empresas já sabem que isso é uma necessidade nos conseguimos provar que isso de fato acontece, que a gente precisa buscar essa equiparação, a gente precisa buscar essa equidade, então eu vejo uma evolução sim, principalmente no pensamento das marcas, pelo menos as marcas que eu trabalho estão bem mais abertas a negociar, então eles procuram o valor ideal para o influenciador, para a agência, de acordo com seu engajamento. Na maior parte do tempo nós propomos nosso valor e a agência pode acatar ou não, eu vejo uma pequena evolução pelo menos.

Pode citar exemplos de empresas que foram indecentes em relação à propostas para pessoas do seu casting?

Eu vou citar o mais recente e um dos que mais me incomodou! Era uma campanha de uma marca de amaciante e de sabão em pó. Eles pediram 3 opções de escopo e em todas essas opções eles quiseram pagar com o produto. Uma embalagem de 1 litro de amaciante, uma embalagem de 3 litros de sabão em pó e um valor de R$500 (como se fosse uma ajuda de custo) e o influenciador em questão tem uma audiência incrível um engajamento maravilhoso que bate facilmente quem tem mais de 1 milhão de seguidores.

Isso gerou um mal-estar muito grande pra mim, que nem comentei com ela. Infelizmente acontece de forma recorrente. Eles procuram, querem trabalhar com influenciadores, mas não querem pagar o valor necessário, quanto o trabalho merece e o quanto o influenciador entrega. Então é uma conta que não fecha, eles preferem sucatear o trabalho, desvalorizar o profissional do que investir o valor necessário.

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