Black History Month: A importância do mês que comemora a história negra no USA

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Black History Month: A importância do mês que comemora a história negra no USA
Na imagem: Carter Woodson, Malcom X e Rosa Parks

Celebrado anualmente em fevereiro, o Mês da História Negra relembra a contribuição dos negros à vida política e cultural dos Estados Unidos. Em 1926, Carter Woodson, um filho de ex-escravos que se tornou Ph.D na Universidade de Harvard, criou a Semana da História Negra com o objetivo de dar notoriedade às lutas dos negros.

No entanto, a melhoria da qualidade de vida e o fim da segregação vieram somente após a Lei de Direitos Civis, em 1964. O evento evoluiu da Semana da História Negra para o Mês da História Negra, tendo sido reconhecido oficialmente apenas em 1976 pelo presidente Gerald R. Ford.

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Vários artistas e pessoas conhecidas celebraram o inicio da data. O mês que comemora a história negra nos EUA vem sendo refletido com nomes de pessoas pretas que mudaram o país, como, Carter Woodson, Martin Luther King Jr, Barack Obama, Rosa Parks, Michael Jackson, Malcom X, entre outros.

Por falar no astro do pop, a página oficial do cantor foi um das que falaram sobre a data compartilhando uma foto de Michael e uma legenda na qual falava sobre suas raízes “Eu sou um negro americano. Tenho orgulho de ser um negro americano. Tenho orgulho de quem sou”.

Michael, que foi diagnosticado com vitiligo e lúpus em 1983, embora fotos dos anos 1970 já mostrem manchas de vitiligo em sua pele, teve sensibilidade a luz solar e tentou usar alguns produtos para retardar os efeitos das doenças, contudo foi acometido de vitiligo universal e mesmo assim, nunca negou que era um homem negro, mudando a história da música americana.

Outras países, como Canadá e o Reino Unido, também devotam um mês para celebrar a ‘história negra’.

O mês da lembrança da história negra, vem tornando-se um grande evento ao longo dos anos. Em 2020, se tornou um foco além das escolas. O The Wall Street Journal o descreve como “um momento em que a cultura e as contribuições dos afro-americanos ocupam o centro do palco” em uma variedade de instituições culturais, incluindo teatros, bibliotecas e museus. Também atraiu a atenção da comunidade empresarial dos EUA.

Em fevereiro de 2020, a Forbes observou que “grande parte da América corporativa está comemorando”, incluindo a The Coca-Cola Company, Google, Target Corporation, Macy’s, United Parcel Service e Under Armour, que incluiu a pauta seriamente com as questões sociais que elas gostariam de representar.  

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