Home Blog Page 984

Festival Fade To Black oferece laboratório de roteiro e palestra com o cineasta Stefon Bristol

0

O FADE TO BLACK Festival é uma iniciativa que visa descobrir, divulgar e premiar narrativas audiovisuais criadas por pessoas negras do audiovisual brasileiro e internacional. Além do Laboratório para Roteiristas, contará com Mostra de Curtas-Metragens, Concurso de Roteiro, e Painéis de discussão.

Um dos palestrantes confirmados é Stefon Tefon Bristol, diretor de cinema e parceiro de Spike Lee (vencedor do Oscar). A parceria rendeu ao filme “See You Yesterday”, de 2019, o prêmio de “Melhor Roteiro de Estreia” pela Independent Spirit Award. Anunciado nesta semana, o próximo projeto de BRISTOL para Netflix “Gordon Hemingway & The Realm of Cthulhu”, também será produzido por Spike Lee.

Idealizadora do evento, a cineasta Gautier Lee reforça que: “Quando falamos sobre narrativas e estéticas negras existe um senso comum, e um tanto errôneo, de que somos homogêneos, de que o ‘ser negro’ é uma experiência única, e de que agimos e reagimos da mesma forma. Mas, apesar de sermos iguais perante os olhos de muitos, não somos idênticos pelo simples fato de sermos indivíduos. O FADE TO BLACK Festival possui um objetivo ousado: ser, em pleno 2021, um quilombo audiovisual para afrocriadores de toda a diáspora.”

Entre as atividades gratuitas, o evento virtual oferecerá o Fade to Black Lab, direcionado para roteiristas iniciantes que tenham projetos de curta-metragem tanto para TV quanto cinema. Serão selecionados até 12 projetos que receberão consultorias de profissionais com destaque no mercado. As inscrições são gratuitas e foram prorrogadas até o dia 4 de março. O formulário de inscrição e o regulamento estão disponíveis no site:  www.fadetoblackfestival.com .

Contemplado pela lei Aldir Blanc de incentivo às produções culturais (Lei federal nº 14.017/2020), o FADE TO BLACK Festival é idealizado pela produtora audiovisual Gautiverse, de Gautier Lee e realizado em parceria com a Reina Produções. Além disso, o FADE TO BLACK Festival conta com parceiros internacionais: Organization of Black Screenwriters, Black Film Space, Black Film Allegiance, Black Femme Supremacy Film Fest e parceiros do mercado nacional: Macumba Lab, APAN, Revista Exibidor, Griottes Narrativas, Frapa, Rota, Roteiraria, Películas Negras/Saturnema Filmes, Cabíria, ABRA e Serie Lab.

Para mais informações acesse www.fadetoblackfestival.com  e as redes sociais do evento: Instagram @fadetoblack_festival, Facebook @fadetoblackfestival  e Twitter @fadetoblackfes1.

Folha de SP abre inscrições, exclusivo para pessoas negras, para seu programa de treinamento em jornalismo diário

0
Foto: Getty imagens

O jornal Folha De São Paulo, abriu na sexta-feira (19) inscrições para seu programa de treinamento em jornalismo diário, que será destinado exclusivamente para pessoas negras. O curso contemplará e selecionará estudantes universitários e formados em qualquer área de atuação.

Por causa da pandemia, o curso será online e, por isso, pessoas interessadas de qualquer estado do país podem participar. Com o critério auto declarativo de cor, o treinamento terá três meses e será no período noturno, das 18h às 22h.

Os trainees terão aulas de práticas jornalísticas, português, uso de banco de dados e economia, entre outros temas. A coordenadora do curso será Flavia Lima, Ombusdsman da Folha.

Para Alexandra Moraes, editora de Diversidade, “a iniciativa deve se somar a outras para reduzir a distância entre o perfil da Redação, majoritariamente branca, e o da população num país de maioria negra”.

As inscrições encerram no dia 21 e março, através do site (http://treinamento.folha.com.br/programadetrainee/index/).

O jornal não dá garantia de emprego final, mas o curso é, com certeza, uma grande oportunidade de crescimento e experiência.

279 meninas sequestradas em uma escola da Nigéria são soltas e devolvidas ao governo do país

0
Foto: Afolabi Sotunde/Reuters

O sequestro de 279 meninas em um colégio interno é o mais recente de uma série de casos semelhantes de sequestro na Nigéria, um dos principais países do Continente Africano. Pelo menos 42 pessoas foram sequestradas de uma escola estatal no mês passado e depois liberadas, após uma ‘negociação do governo’.

As meninas, que foram pegas enquanto estavam em aula, foram sequestradas na sexta-feira (26), por homens armados que invadiram sua escola estatal no estado de Zamfara, no noroeste da Nigéria, disse a polícia.

As garotas chegaram na madrugada da terça-feira a casa do governo de Zamfara, onde estavam vestidas com hijabs em tons pastéis idênticos, assustadas, muitas delas diziam que viveram “os piores momentos de suas vidas”.

Yusuf Idris, porta-voz do governador regional Bello Matawalle, disse na terça-feira que todas as 279 meninas foram devolvidas em segurança, ficando presas para averiguação. Idris disse, ainda, que eles estavam em “boas condições”, embora algumas delas tivessem feridas abertas nos pés.

“A maioria de nós se machucou nos pés e não podíamos continuar a caminhada, então eles (os sequestradores) disseram que atirariam em qualquer um que não continuasse a andar”, disse Umma Abubakar, uma das meninas sequestradas a repórteres reunidos na casa estadual na terça-feira.

“Atravessamos um rio e eles nos esconderam e nos deixaram dormir sob os arbustos em uma floresta.”

Quando ocorreu o ataque na escola, as informações oficiais e divulgadas pelos maiores veículos de imprensa do país africano, eram de que um total de 317 alunas tinham sido sequestradas, contudo, ao voltar apenas 279, o porta-voz do governo falou que o primeiro número tinha sido falso e que as pessoas acreditassem que houve o resgate de todas as sequestradas.

O sequestro para obter resgate (em forma de dinheiro com uma combinação governamental) é comum em partes da Nigéria e se tornou um grande desafio para a segurança pública do país. Algumas pessoas relataram que os governadores dos estados pagam resgates regularmente para garantir a segurança das vítimas, mas raramente admitem fazê-lo.

Idris disse que nenhum resgate foi pago pela libertação das meninas, dizendo à CNN que as meninas sequestradas foram libertadas depois que “bandidos arrependidos” agiram como intermediários para negociar sua libertação.

O presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, falou recentemente que os governadores precisavam reaver “sua política de recompensar bandidos com dinheiro e veículos”, dizendo que o tiro “poderia sair pela culatra com consequências potencialmente desastrosas”. Buhari também pediu aos governadores estaduais que trabalhem duro para garantir a segurança de suas escolas.

Após a volta das vítimas, o presidente falou em suas redes sócias que estava feliz com o desfecho da história, mas iria trabalhar duro para pôr fim a acidentes de sequestros sombrios e dolorosos.

“Estamos trabalhando duro para pôr fim a esses incidentes de sequestro sombrios e dolorosos. Os militares e a polícia continuarão a perseguir os sequestradores”, disse ele.

Polícia pede prisão de Negão da BL, Mc Poze e outros 12 por realização de bailes funk na pandemia

0
Foto: Reprodução/Internet

As delegacias de Repressão aos Crimes de Informática e de Combate às Drogas da Polícia Civil solicitou a prisão de Negão da BL, Mc Poze e outros 14 responsáveis por realizar festas e bailes funk durante a pandemia.

Nas últimas semanas dezenas de funkeiros e favelados se tornaram alvo de investigações da delegacia de Repressão aos Crimes de Informática e de Combate às Drogas da Polícia Civil.

O último caso que repercutiu na mídia foi a prisão do pagodeiro Belo, o cantor foi detido e acusado de incentivar a aglomeração em shows nas favelas. 

Na manhã desta terça-feira (2) a polícia alegou que eles são acusados de crimes de infração de medida sanitária preventiva, epidemia e associação ao tráfico de drogas.

Segundo a polícia os artistas em questão descumpriram os decretos municipais e estaduais que determinam a suspensão de atividades que envolvam aglomeração de pessoas durante a pandemia de covid-19, e também desrespeitaram a Lei do Silêncio e reproduziram músicas que fazem apologia ao crime.

Confira trecho do documento oficial:

“Os organizadores utilizam equipamentos de som de grande potência cujos decibéis ultrapassam em muito o limite legal estabelecido, propagando-se a quilômetros de distância, perturbando o sossego da coletividade, no período entre as 22:00hs e 07:00hs da manhã do dia seguinte, expondo crianças, adolescentes e adultos ao nefasto conteúdo, visto que, em sua grande maioria, são tocadas “músicas” de produção clandestina (proibidões) que fazem apologia ao crime ou a criminosos, sendo também tema recorrente o sexo, a violência, o tráfico e o uso de drogas”.

Veja a longa lista de eventos e os artistas investigados que tiveram a prisão solicitada:

Comunidade do Jacarezinho – Evento: Carnaval do Jaca 

Marcos Almeida da Costa – DJ Markinho do Jaca;

Leonardo Helcias Andrade Cardoso – o Leo

Denílson Rodrigues Ferreira – DJ Denilson do Chapadão;

Adriano de Souza Freitas, vulgo Chico Bento, (líder da quadrilha de narcotraficantes da localidade).

Comunidade da Pedreira – Evento: Pedra Folia

Luiz Cedro da Silva Junior – o Júnior;

André dos Santos Saraiva – DJ Andrezinho da Divisa;

Rodrigo Santos Silva – DJ RD San;

Rene de Freitas Lopes Araujo, vulgo Coelho da Pedreira, líder da quadrilha de narcotraficantes da localidade.

Comunidade do Castelar – Evento: Baile do Castelar Especial de Carnaval

Marlon Brendon Coelho Couto da Silva – MC Poze do Rodo;

Rangel da Silva Castro;

Jose Carlos dos Prazeres Silva, vulgo Cem ou Piranha, líder da quadrilha de narcotraficantes da localidade.

Comunidade de Acari – Evento: Acari Folia

Mateus Bento de Souza – negão da BL;

Gerson Rezende Sampaio e Silva;

Alexsander Mesmer Fernandes, vulgo Formigão, líder da quadrilha de narcotraficantes da localidade.

Informações: Rap Mais

Como cumprir o Plano de Vacinação entre as comunidades quilombolas?

0
Foto: Prefeitura de Cachoeira do Piriá/Divulgação

Por: Hilton P. Silva*

 Não se sabe exatamente quantas comunidades quilombolas existem no Brasil. Em 2019, o IBGE havia identificado 5.972 grupamentos. Segundo o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 do Ministério da Saúde, essas populações têm elevada vulnerabilidade social, logo, são prioritárias para imunização. Com a chegada das vacinas, haverá necessidade de planejar as formas de abordar esse grupo para garantir o acesso e a eficácia da campanha.

É fundamental que os municípios se preparem, reconhecendo quantas comunidades existem em seu território e qual a população total sujeita à vacinação. Além disso, é papel da Secretaria Municipal de Saúde coordenar com as associações representativas dos quilombos para identificar as condições de acesso, a fim de planejar os modos de transporte, quantidade de insumos, equipamentos, combustível e equipes necessárias para a ação. As turmas novas devem ser imediatamente sensibilizadas, seguindo as diretrizes da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Para o adequado cumprimento de sua missão, as equipes de saúde devem ser preferencialmente das próprias comunidades, ou serem os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e outros profissionais já familiarizados com a população local. E, claro, com pleno acesso aos equipamentos de proteção individuais (EPIs).

Já o acesso aos territórios e a abordagem da população precisam ser feitos com o apoio das lideranças e/ou organizações locais, responsáveis também por indicar os espaços destinados à vacinação, cabendo aos técnicos a avaliação de possíveis adaptações a serem executadas pelo município.

Como o isolamento geográfico dos territórios pode dificultar o retorno no prazo adequado, será preciso planejar para que todos os grupos sejam vacinados em cada visita, bem como a logística para a volta a todas as comunidades para aplicação da segunda dose. Em virtude da precariedade das condições sócio-sanitárias da maioria dos quilombos, a prefeitura deve garantir a entrega de materiais de higiene e máscaras para todos os moradores, em ambas as etapas de imunização, reduzindo assim, o risco de contaminação.

Dada a situação de vulnerabilidade das pessoas, é fundamental que a vacinação seja organizada de forma a evitar aglomerações. Como podem ocorrer efeitos colaterais, recomenda-se que a equipe permaneça no local de 12 a 24 horas, para acompanhar eventuais intercorrências.

Em tempos de grande circulação de notícias falsas, o sucesso do Plano Municipal de Vacinação dependerá também da sua divulgação, com uma ampla campanha informando datas, locais e público-alvo para evitar que outros se dirijam aos postos quilombolas, causando aglomeração e potencial infiltração da doença.

Como as duas vacinas foram aprovadas para uso emergencial, é preciso fazer um cuidadoso acompanhamento individual, uma vez que podem ocorrer eventos adversos pós-vacinação (EAPV) em dias subsequentes, e que todos devem receber a segunda dose. O Ministério da Saúde desenvolveu um software com esse propósito (aplicativo Conecte-SUS), mas este está ainda em fase de implantação. Então, talvez seja necessário planejar alternativas localmente.

Finalmente, considerando o racismo estrutural vivido pelas comunidades tradicionais, e com a finalidade de garantir a democracia do acesso, a imunização não deve ser condicionada a apresentação de qualquer tipo de documento ou cadastro prévio, e tampouco ser solicitado a assinatura de termo de consentimento para o usuário. Porém, cada um deverá receber um comprovante de imunização e ser informado para trazê-lo ao voltar para a dose complementar.

*Hilton P. Silva, é membro do GT Racismo e Saúde da Abrasco e Prof. Dr. da Universidade Federal do Pará (UFPA). Este artigo é uma produção do GT Racismo/Abrasco com apoio institucional do Fundo de População das Nações Unidas no Brasil (UNFPA)

A arte de ser brasileira, negra, mãe e escritora na Suécia

0
Isabel Cintra - Foto: Divulgação

Quando se escolhe outro país para viver, a mudança que ocorre é profunda. Requer cuidado e muito afeto, principalmente por parte de nós mesmos.  

Era pleno verão, há 12 anos, quando cheguei na Suécia e uma conversa me intrigou: “Aqui, num mesmo dia, é possível que se veja as quatro estações do ano.”  De fato.

Já fui acordada pelo calor do sol refletindo na vidraça do meu quarto. Horas depois, através da janela da cozinha, acompanhar a queda de pedras de gelo muito miúdas, mas que não chegam a ser neve. A seguir, no almoço, receber mensagens pelo SMS do Serviço Meteorológico a prevenir sobre as possibilidades de ventos fortes, atentando aos perigos na condução.

Para uma brasileira do interior – São Joaquim da Barra, SP – onde a gente cresce sentindo o calor do sol intenso, sem se importar qual será a temperatura máxima e tendo a claridade como algo que nos pertence, chegar aqui é constatar que só existe um caminho a seguir: o da aceitação.

A partir do princípio que tenho de estar bem para poder cuidar do outro, dou início a um processo de autocuidado que requer tempo, conhecimento e reconhecimento.

A socialização diminui drasticamente com a chegada do inverno: as pessoas estão mais dentro de suas casas ocupando-se das crianças e dos afazeres domésticos. É neste momento que me agarro ainda mais aos livros e tento fazer das minhas leituras (sozinha ou com as crianças) um dos poucos momentos de prazer que a estação fria oferece.

Mulher negra, mãe, esposa e escritora.

A frase é curta, mas traz um significado pesado nos muitos detalhes que representa.

É importante e fundamental a missão de não só evidenciar a representatividade através da escrita, mas também mostrá-la no dia-a-dia para as minhas filhas, para as pessoas com quem me relaciono. E isso se dá da maneira mais natural possível.

A nossa rotina de todas as manhãs revela às minhas meninas uma mãe atenta ao relógio enquanto prepara o leite com chocolate e o pão com manteiga para lhe servirem. Elas sabem que, após entrarem no táxi escolar, irei me sentar por horas no pequeno canto da sala, onde fica minha mesa de trabalho e escrever estórias com os personagens negros ilustrados pelo tio Zeka Cintra.

Ao chegarem da escola no final da tarde, já sabem onde me encontrar e chegam ansiosas. Para elas, é divertido me observar enquanto escrevo. Procuro deixar sempre claro a enorme diferença que há entre minha infância e a delas e o quanto a história das protagonistas dos livros é importante para que, agora, eu protagonize a minha própria com dignidade e liberdade. Sem medo.

Por fim, me fortaleço ao vê-las fortalecidas ouvindo sobre minhas memórias afetivas, e também em poder expressar minha gratidão. Afinal, o caminho continua a ser feito. Faço parte desta construção e poder sonhar estar em todos e quaisquer espaços sociais é algo que está sendo conquistado.

Seja qual for a estação, ao longo de todo o ano, quero me sentir honrada e privilegiada em poder compartilhar tanto afeto, cumplicidade e representatividade com minhas meninas. Seja no Brasil, na Suécia, ou em qualquer lugar do mundo.

Thais Ferreira será presidente da comissão dos direitos da criança e do adolescente na câmara do Rio

0
Foto: Reprodução

A mesa diretora da Câmara de Vereadores do Rio anunciou oficialmente a composição das próximas comissões que funcionarão na Casa. Estas comissões têm a função de fiscalizar e fortalecer políticas com foco em temas específicos, realizando audiências públicas, escutas, convocando autoridades e membros da sociedade civil, produzindo relatórios e oficiando gestores no poder executivo e no sistema de justiça.

A vereadora Thais Ferreira (PSOL).ocupará a presidência da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente sendo a primeira vez que uma mulher negra terá essa responsabilidade no parlamento da cidade, Thaís ocupará um cargo estratégico para promoção de medidas que protejam maternidades e juventudes de risco, com maior grau de vulnerabilidade, e suas famílias.

À Comissão ficará precisa acompanhar a situação dos abrigos públicos que acolhem jovens sob a tutela do Conselho Tutelar, a situação das creches municipais e as políticas de desenvolvimento dos adolescentes, evitando a evasão escolar.

Há mais de 10 anos, desde que em um episódio traumático perdeu seu primeiro filho em um caso de violência obstétrica, a vereadora Thaís Ferreira vem atuando junto de uma redes de mães para educação em saúde de gestantes, lactantes e famílias com crianças na primeira infância. Ela já teve um projeto deste tipo premiado e reconhecido no nível nacional por isso sua indicação para o cargo é tão importante.

Os legisladores reconheceram a capacidade e o conhecimento de Thais no assunto, e a sua disposição para construir uma trajetória propositiva no cargo.

Ainda na campanha eleitoral, Thaís repetia: “se a cidade for boa para crianças e mães, ela será boa para todo mundo”. É a sua interpretação do mulherismo africano, ancorado no eixo “raiz e futuro”.

Nill Marcondes dará palestra, gratuita, para afroempreendedores

0
Nill Marcondes

O ator, diretor e produtor cultural Nil Marcondes dará uma palestra nesta segunda-feira (1), às 19 horas, para os afroempreendedores selecionados para participar do projeto “Virando Onda”, da Rede Brasil Afroempreendedor (REAFRO), associação sem fins lucrativos que tem a missão de fortalecer o afroempreendedorismo por meio da educação empreendedor. A palestra será aberta ao público para participar basta acessar o link.

O programa é uma iniciativa da entidade em parceria com a UnitedHealth Group Brasil, dona da Amil, para apoiar afroempreendedoras e afroempreendedores brasileiros. A iniciativa vai oferecer mentorias e cursos gratuitos para os micro e pequenos negócios participantes e abrirá inscrições para novas vagas ainda este ano.

Segundo Nill Marcondes a maior dificuldade na busca do sucesso é acreditar em si e no próprio potencial, mesmo quando as pessoas não acreditam. “Acho muito importante participar desse evento da Reafro e contar a minha história. São 30 anos de carreira e eu me considero um empreendedor de mim, mesmo”, diz ele. “Sempre fui à luta e corri atrás para que as pessoas reconhecessem o meu valor. Hoje existem várias ferramentas, redes de apoio e é importante se capacitar para atingir seus objetivos”. Finaliza Marcondes.

Serviço

Evento: Encontro com Nill Marcondes
Hoje: às 19 horas
Local: REAFRO TV Oficial – YouTube

No mês da mulher, Instagram X ASAS lançam série sobre protagonismo feminino

0
Editor KAREN HARLEY Divulgação

A série “togetHER” (tradução livre para “juntas ao redor dela”), destaca as histórias de três mulheres inspiradoras , sendo 2 dos Estados Unidos e do 1 Brasileira, que trazem à tona dois pontos fundamentais para o mundo desafiador atual – a força do coletivo e a resiliência para tempos tão incertos.

Com uma cinematografia surpreendente, a série que acaba de estrear globalmente no @instagramforbusiness foi criada, desenvolvida e produzida pelo coletivo internacional de inteligência criativa ASAS.

Em parceria com o instagram, o coletivo e a rede social trabalharam juntos para encontrar as protagonistas. Os três primeiros episódios trazem: Simi Adebajo, nigeriana que abriu um restaurante com a comida de seu país em São Francisco, nos EUA, e teve o local destruído durante um incêndio.

Ketty Valêncio, que tem umalivraria dedicada a autoras pretas na zona norte de São Paulo e Lovern J. Gordoncriadora de uma fundação que dá suporte de mulheres vítimas de violência domésticaa partir de Avon, nos EUA.

Além da série de vídeos, o Instagram for Business disponibilizou um guia de dicas para mulheres donas de pequenas empresas, com informações para construir uma comunidade virtual e expandir seus negócios, que será publicado no início de março.

“Neste período difícil que estamos enfrentando, vemos as pessoas recorrerem ao Instagram como um aliado para manter os negócios funcionando. E quando falamos de negócios liderados por mulheres, em particular, vemos empreendedoras se conectando umas com as outras para compartilhar experiências e superar desafios. É um privilégio poder mostrar a contribuição da nossa plataforma não só para essa conexão, mas também para a transformação”, explica a líder de marketing global para pequenos negócios do Instagram, Fernanda Sarkis

 “togetHER é protagonizada por mulheres que escolheram ser heroínas de suas trajetórias. São histórias humanas e verdadeiras que conectam a emoção pelo seu amplo significado e relevância na sociedade, e por fazer sentido na vida das pessoas. A série traz narrativas que amplificam a voz genuína de mulheres autênticas, corajosas e transformadoras”, complementa Patrícia Weiss , produtora executiva e co-fundadora da ASAS.br.com.

Segundo as mesmas, a série “togetHER” apresenta uma delicada sororidade feminina que potencializa virtudes e qualidades – contraponto ideal para os dilemas, dúvidas, incertezas e medos que mulheres empreendedoras têm de enfrentar.

Cada episódio tem uma cinematografia singular e poética inspirada nos respectivos “feeds” destas protagonistas que nos olham nos olhos, e junto com outras mulheres, revelam a jornada destes negócios que têm impacto positivo no mundo.

“Invisíveis” Espetáculo online retrata o racismo sofrido por profissionais ignorados pela sociedade

0
Imagem/Divulgação :Flávio Vidaurre

No dia 6 e 7 de março, o espetáculo “Invisíveis” retrata a história de três pessoas pretas que trabalham como auxiliar de serviços gerais num mesmo lugar e como se dá a manutenção da invisibilidade desses profissionais.

Esse recorte apresenta o resumo de suas vidas repletas de camadas e também mostra suas trajetórias até chegarem nesse momento.

A peça é uma produção do coletivo “Pé na porta” e é apresentada através da lei Aldir Blanc, com tradução em libras. O ingresso pode ser comprado pelo site “Sympla” pela média de R$5,00 e assistido pelo mesmo.

O texto inédito, escrito por Renata Tavares, que também dirige o espetáculo, aborda como o racismo é fundamental para a base estrutural econômica-política-social no Brasil. 

É através da perspectiva das histórias que os personagens contam que se percebe como qualquer outro fator como a conservação desenfreada do capitalismo, a exposição da pessoa como lgbtqi+ e a subjugação de alguém que cumpriu pena, se torna mais um recurso na utilização da depreciação da vida humana preta. 

A cor evidencia essa complexa relação desses trabalhadores com os seus superiores que na grande maioria, nem percebem que eles existem, nem sabem seus nomes, e se aproveitam hierarquicamente por estarem acima para estereotipá-los.

A abordagem realizada pelos atores de forma descontraída e intensa, provoca uma reflexão sobre o racismo, desigualdade social, homofobia, humilhação e demais situações enfrentadas cotidianamente  por esses profissionais invisibilizados  pela sociedade.

O coletivo Pé na Porta surgiu em 2016 com o intuito de criar dramaturgias em que o lugar do artista preto pudesse ser acessado em todas as suas potencialidades.
A Cia traz uma percepção diaspórica dos fazeres artísticos pretos em seu lugar de protagonismo e conecta para além de suas plataformas, o acesso às subjetividades que somente podem ser contadas através de vivências do povo preto.

error: Content is protected !!