O brother Lucas saindo da casa do BBB21 - Reprodução Globo
E o BBB21 trás mais um motivo para acabar com o nosso sossego. O brother Lucas Penteado desistiu do programa nessa manhã de domingo (7/02), após a contestação da sua bissexualidade, depois do artista ter beijado Gilberto na festa de sábado.
Em um áudio que circula na Internet, Boninho e Projota conversam sobre Lucas. Boninho se refere a Lucas como “moleque” o tempo todo e diz que não sabia sobre os problemas que jovem artista tinha com a bebida. “A gente descobriu só depois que ele tava aí, que ele tinha problema com bebida. Ele tá aqui, tá tranquilo, tá outra pessoa. É por isso que ele queria sair. Ele omitiu da gente que ele tinha problema com bebida. Essa festa era a última chance dele se comportar. Ele é um moleque gente fina, mas na hora que bebe vira um monstro”, disse o diretor do programa.
“Essa festa era a última chance de ele se comportar”, disse Boninho a respeito da festa Holi Festival. Boninho pediu para Projota relaxar por que a produção conversaria com Lucas. “O moleque é de boas, bebia e virava Gremlin”, comentou o poderoso da Globo .
Em nenhum momento da conversa , pelo menos do trecho vazado, Boninho atribui as crises emocionais de Lucas ao fato dele ter sofrido pressão psicológica diariamente desde a primeira festa da casa. Lumena, Karol Konká são as protagonistas de ataques verbalmente violentos que resultaram na desistência de Lucas que saiu hoje do programa.
Falar com os brothers sobre comportamento e estratégias de como a produção vai lidar com questões emocionais dos participantes certamente é uma maneira de controlar as narrativas de tudo o que a gente assiste.
Vaquinha
A família de Lucas emitiu uma nota sobre campanhas criadas para para arrecadar dinheiro para o ex-bbb.
Agradecemos a rede de afeto em torno do ator Lucas Penteado. Ele encontra-se bem e, em momento mais oportuno, se pronunciará em relação às demandas da imprensa.Sobre vaquinhas virtuais, informamos que a única autorizada pela família é a da Instituição Desabafo Social.
📷 @gspalha
Direção de arte e acessórios de vidro : @viniciussa.art
Entrevista e texto: Camilla Prado Edição: Silvia Nascimento
Larissa Luz é cantora, compositora, atriz, produtora, curadora, ativista e empresária. Morando em São Paulo, a multiartista baiana é feita de muitas Larissas dentro de uma Larissa. Mulher intensa, retada e que faz acontecer. Já lançou três discos ao longo dos seus 10 anos de carreira – Mudança (2012), Território Conquistado (2016) e Trovão (2019), interpretou Elza Soares no musical Elza, fez a curadoria da primeira edição do Festival Afropunk, foi protagonista e responsável pela co-criação da campanha da Avon “Essa é minha cor” e segue calibrada para os passos que vem por aí.
Essa semana, no dia de Iemanjá (02/02), Larissa lançou o single “Iemanjá é Preta”, uma letra linda e forte. Não resistimos e a convidamos para uma resenha em Salvador, em sua casa, no aconchego, na poesia e na bossa do Rio Vermelho.
Mundo Negro ( Camilla Prado) – Lari, “Iemanjá é Preta” tem uma letra forte e necessária, pois para lembrar a todos que por mais que tenham imagens de Iemanjá como uma mulher “branca”, ela é um orixá de nossa ancestralidade, da África, assim como os outros orixás, ou seja ela é uma mulher negra. Como surgiu o processo de composição dessa canção? E como estão sendo os resultados do clipe?
Larissa Luz – Eu já venho pensando sobre isso há muito tempo, já tenho isso na minha cabeça. Falar sobre isso já é uma urgência pra mim há muito tempo. Há muitos anos eu vejo se repetir uma imagem de uma Iemanjá que não faz sentido, já que estamos falando de um orixá, de uma entidade que tem uma história, uma origem africana. Por que ela é branca? A gente sabe na verdade o porquê mas, eu não via o reflexo desse pensamento, de quem estava já tendo lucidez acerca disso na prática sobre isso, não tava vendo as coisas se transformarem na prática, então, usando a arte que é a minha ferramenta de protesto, minha ferramenta de transformação e esse ano, como não teve a festa em si (devido às adversidades que estamos atravessando ), me senti ainda mais motivada de trazer essa pauta, até como um presente. Essa seria minha oferenda, já que a gente não tem como ir lá e fazer o festejo físico, eu pensei de que maneira Iemanjá poderia se sentir contemplada e homenageada.
Ela deve pensar: “Eu não sou essa.. eu não sou branca, não tenho cabelo liso e nariz fino”. Longe de ser a justiceira dos orixás, mas aqui nesse mundo físico, podemos usar o que a gente tem de uma forma respeitosa pra promover transformações significativas. Existe uma revolução estética – cor da pele, traços. Estamos falando de imagem, de representação, não é sútil, não é uma bobagem representatividade.
E como as pessoas receberam esse novo trabalho? A repercussão do vídeo foi muito boa. Muitas pessoas ficaram aliviadas de verem aquilo ali ser dito e propagado dessa maneira porque eu sinto que tem muita gente que tem muitas coisas presas ali dentro, que não tem talvez tempo, ímpeto, energia pra se envolver, pra questionar ou alcance.. então eu senti que tinham muitas vozes, muitos pensamentos, muitas pessoas pensando a mesma coisa, mas que isso ainda não tinha sido condensado de uma forma que pudesse ecoar e ter uma reverberação grande pra começar uma transformação.. a ideia começa a se propagar mais, começando uma revolução de pensamento, as pessoas vão começando a se transformar por dentro, para aí então, virar uma atitude. O que fiz é um movimento, um passo a mais, na direção dessa transformação pra gente começar a reivindicar o que é nosso.
📷 @gspalha
Você tem um papel de uma artista que traz muitas provocações. “Bonecas Pretas” e “Não tenha medo de mim” são músicas reflexivas e traduzem os nossos sentimentos, a nossa experiência. Muitas de nós carregam dores, rejeições, carências, falta de amor e afeto. Quantas de nós nunca se enxergou ou se sentiu representada, nunca recebeu um carinho no cabelo ou qualquer atitude um afeto? Como isso reflete em você? Como você enxerga as relações? Eu tô aprendendo também. A música é um reflexo do meu processo de aprendizado e da minha vontade de fazer com que isso seja uma realidade, sem utopia, sem achar que vai acontecer igual acontece nos contos de fada com príncipe encantado (risos), eu tento não romantizar. Humanizar as mulheres pretas e os homens pretos e entender que a gente tem um monte de ferida e um monte de questão e quando a gente se encontra pra equacionar, organizar. Esses dois lados machucados é uma demanda e precisa ter vontade, imersão, paciência, entrega.
Como você enxerga as relações não afrocentradas? Eu acho que os homens pretos passam por coisas que a gente não passa, óbvio. Não passamos por situações de julgamento que eles passam, como andar na rua e ver uma pessoa atravessando a rua porque acha que vai ser assaltada. Ou tem dificuldade em pegar um táxi. O homem preto vem com uma ferida muito profunda, que eu não vou saber dizer, porque eu não sinto. Assim como eles também não sabem das nossas pautas profundamente, eles só sabem e o que a gente sente, então começa daí. Aí eu acho que faz sentido na relação com a mulher branca como um troféu, porque eles não tinham acesso, e não só não tinham acesso como eram condenados e muitas vezes inclusive, alvejados, injustamente, apenas porque eram pretos. Eu não condeno os homens que se relacionam com mulher branca, pois isso é de muito tempo, isso vem de uma construção de base e não sei o que é passar por isso, ser perseguido dentro de uma loja.
Acho que a gente precisa começar a entender, tanto para os homens como para as mulheres. as mulheres também veêm, pra mim, esse lugar de salvação, porque como os homens pretos já estão com as mulheres brancas, agora então a gente vai sobrar quem pra amar, gente? então vem um homem branco querendo amar a gente, que quer ser amada.. então vira um ciclo, onde pra mim eu vejo funcionando perfeitamente a eugenia, um projeto implantado há anos, dando certo até hoje, que é uma política de embranquecimento da população. Vamos misturar. Todos os caminhos param aqui: no fim da nossa comunidade, do nosso povo. Porque a eugenia era um projeto que não era nem pra ter mais preto aqui… embranquecendo embranquecendo, até não ter mais. Acho que essa é uma questão que precisa ser pensada com cuidado porque não é simples, mas também tô tentando refletir como a gente vai resolver, vai solucionar isso. Porque também não é digno a gente julgar os pretos e pretas que estão querendo um pingo de afeto, que passaram a vida inteira mendigando afeto, pedindo pelo amor de Deus para receber um cafuné porque os caras não querem meter mão nos cachos, no cabelo crespo. Muitas mulheres não sabem o que é um cafuné, Tia Má falou isso, e mexeu muito comigo. Então, quando essa mulher vai lá e acha um homem branco que está disposto, eu não posso condenar ela.
Fabrício Boliveira com Larissa Luz no clipe “Não tenha Medo de Mim” – Foto: 📷 @caiolirio
E, aproveitando que estamos falando em dar voz, em adentrar espaços.. vamos falar da potência Elza Soares? No musical “Elza” emocionou e impressionou a todos nós com a personificação de tamanha semelhança com Elza Soares. Como é a artista, a pessoa Larissa Luz depois do musical Elza, depois desse mergulho? Eu falo que sou “antes de Elza e pós Elza, divido meus momentos”. Eu passei muito tempo imersa, ensaiava 11 horas por dia, chegava em casa e assistia a entrevistas, entrevistas e biografias. Eu conversava com ela, olhava nos olhos dela e pensava “meu Deus, eu vou interpretar ela! Muito frio na barriga! No primeiro dia ela foi assistir, eu fiquei toda cagada (risos), porque tocar em assuntos tão delicados assim, com “a mulher” ali na sua frente, vendo você fazendo ela, o empresário dela disse que ela apertava o braço dele e dizia “meu Deus sou eu!”, ela ficou chocada, apertou meu braço e disse “sou eu, sou eu!”. Eu queria que ela sentisse isso!
A princípio, nem era uma demanda, nem era uma exigência fazer “Elza”, fazer o timbre de Elza, estar parecida.. mas comecei a estudar, a pesquisar ela, a cantar as músicas, e percebi que queria que ela me olhasse no palco e sentisse que ela estava ali, que era ela, em 3D. É tão raro a gente fazer homenagem com o artista em vida, poder contar uma história pra ela se ver, parecida. Quis, tentei e a diretora falou que eu estava parecida e resolvemos assumir. Até os olhos puxados, que os meus já eram, puxamos mais. O que mais mudou na minha vida depois da história dela foi a minha capacidade de enxergar e encarar os problemas. Toda vez que eu tinha qualquer questão e que eu ficava pensando “o mundo vai se acabar”, eu parava e me lembrava de Elza e pensava “o mundo não vai se acabar, você é muito maior do que isso, levante porque você pode, se Elza pode, você pode!”. O que ela passou na vida, o que enfrentou, o que superou, atravessou para estar aqui hoje viva, fazendo música, fazendo disco. Eu não conheço nenhum ser humano que chegou nesse ponto, não conheço ninguém de perto. O que ela passou fisicamente e emocionalmente, era de perdas profundas: perder filho pra fome, perder filho de acidente de carro, de perder mãe num acidente provocado pelo marido, de ser agredida fisicamente pelo marido e emocionalmente pela sociedade por ter se relacionado com o marido. Ela condensa na história dela a história de muitas mulheres pretas, a história dela é realmente um canal pra trazer a tona todas essas mazelas sofridas pelas mulheres pretas periféricas, principalmente, porque são as que mais recebem a rebordosa dessa sociedade cruel. Fiquei muito mexida mesmo.
Sim, Larissa é tudo isssooooo! Uma potência!
Encerro essa entrevista com uma aspas de Larissa que resume tudo que ela é “Quando percebo o tamanho da disparidade, das injustiças.. fico pensando que a gente precisa realmente se juntar e fazer coisas […] Podem me chamar de monotemática, mas vou passar o resto da vida falando disso”.
Macassá é uma erva de origem África, mais precisamente da Nigéria, Sudão do Sul, Quênia e norte da África do Sul, mas que foi introduzida aqui na cultura brasileira, durante o processo de colonização, como muitos outros alimentos. Ela é comumente utilizada em rituais religiosos, banhos de atração, purificação e curativos, na forma de banhos e maceradas com outras ervas aromáticas. Por seu aroma extremamente agradável, é muito utilizada também na indústria de cosméticos, na fabricação de perfumes e água de colônia, e na aromaterapia.
Ainda possui diversas propriedades medicinais e pode ser usada para aliviar dor de cabeça (embora algumas pessoas em contato com a planta sintam dor de cabeça), infecções na pele e nos olhos, febre de criança e no tratamento da epilepsia e derrame.
Atualmente o Macassá é considerado uma Panc (Planta Alimentícia não Convencional), mas há muito tempo leva qualquer caldo, sopa ou creme a outro patamar. O aroma de coco com baunilha possibilita que ela seja usada como substituta da baunilha também em pratos doces.
Veja uma receita super simples abaixo:
Sorvete de Macassá 500gr de inhame 250ml de leite 2 gemas Açúcar a gosto ou leite condensado 1 ramo de Macassá
Como fazer Descasque o inhame e cozinhe. Ferva o leite, retire-o do fogo e deixe o Macassá neste leite por alguns minutos. Bata no liquidificador o inhame cozido, as gemas e o leite sem o Macassá. Adoce a gosto, com açúcar ou leite condensado. Coloque em um recipiente e leve ao freezer por 12 horas. Se tiver sorveteira, colocar na sorveteira até engrossar. Retirar 10 min antes de servir.
Para cultivar é bem simples. Como é uma planta rústica, não precisa de muitos cuidados. Pode ficar sob sol pleno e em substrato levemente arenoso. Você encontra ela pelos seguintes nomes: Nome científico: Hyptis mollissima Benth. Nomes populares: Macaçá, Macassa, Catinga de Mulata, Bergamotinha e Taia.
Quer outra receita? Veja abaixo:
Arroz doce com macassá 1 garrafa de leite de coco 1 xícara de arroz tipo japonês 3 e 1/2 xícaras de água 7 folhas de macassá 2 colheres de açúcar 2 sementes de cumaru (opcional)
Arroz doce com macassá – Foto Divulgação
Modo de preparo: aqueça o leite e a água em uma chaleira. Deixe ferver, desligue o fogo e coloque as folhas de macassá e o cumaru. Tampe e deixe descansando por 15 minutos. Coe este preparado e coloque o líquido em uma panela. Adicione o arroz e o açúcar. Deixe ferver em fogo médio a baixo, mexendo de vez em quando. Quando o arroz estiver mais seco mexa constantemente. Se necessário, coloque mais água. Sirva quente ou frio.
Fonte para esse texto:
Plant Resources of Tropical Africa (PROTA4U): Aeollanthus suaveolens – Acesso em 6 de março de 2016 Mansfeld’s World Database of Agricultural and Horticultural Crops (2001): Aeollanthus suaveolens – Acesso em 6 de março de 2016 Química Nova (2007): Chemical composition and antimicrobial activity of the essential oil from Aeolanthus suaveolens – Acesso em 6 de março de 2016 Biblioteca Virtual da Fundação de Amparo a Pesquisa (FAPESP, 2009): Cultura de Aeollanthus suaveolens como fonte de precursor biossintético – Acesso em 6 de março de 2016 Associação Brasileira de Química (2007): Composição química de A.suaveolens por SPME – Acesso em 6 de março de 2016 Sabor de Fazenda: O perfumado macassá – Acesso em 6 de março de 2016 Imagem: Arquivo Científico Tropical Digital Repository – Acesso em 6 de março de 2016 The Plant List: Aeollanthus suaveolens – Acesso em 6 de março de 2016
Atravessado pela questão do lixo nas comunidades, média-metragem de Beatriz Ohana estreia trazendo relatos das crianças da comunidade Independência, de Petrópolis (RJ).
No dia 14 de Fevereiro, às 15h, o documentário será lançado em uma sessão virtual exclusiva. “Matéria de Cinema” é o primeiro documentário de Beatriz Ohana e sua produtora, a Engenhoca Filmes, que tem patrocínio do Estado do Rio de Janeiro / Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e Governo Federal através da Lei Aldir Blanc.
O média-metragem mostra toda a trajetória do projeto, desde quando era um cineclube no Centro Educacional Comunidade São Jorge até a criação de uma formação audiovisual para os alunos. A experiência inédita culminou na realização do curta ficcional “A incrível aventura das sonhadoras crianças contra Lixeira Furada e Capitão Sujeira”, que teve o roteiro desenvolvido a partir da visão das crianças sobre o maior problema que detectaram no bairro: o lixo.
“O projeto se engajou no contexto social dos alunos, com o objetivo de entender suas dores e sonhos para, então, transformá-los em filme. Crianças de 08 a 14 anos que nunca haviam tido contato com o fazer cinematográfico passaram por toda a parte de formação audiovisual, trabalhando ainda questões sérias a respeito do lugar onde moram e a visão que possuem sobre aquele espaço”, relembra Beatriz que, até então, nunca havia desenvolvido um projeto para crianças.
“Foi surpreendente. Elas passaram a pensar mais no cuidado com os espaços do bairro e com o planeta. Acredito que o processo de formação artística está diretamente ligado ao desenvolvimento do pensamento crítico e a formação cidadã”, destaca a cineasta, cuja ficção já ganhou quatro prêmios.
O lançamento do documentário terá transmissão simultânea pelo YouTube e pela página do Facebook do Cine Pagu no dia 14 de Fevereiro das 15h às 18h e contará com a presença de uma intérprete de libras, tornando o conteúdo mais democrático e inclusivo. Paralelamente, Beatriz ainda inaugura a plataforma cinepagu.com.br onde será possível que professores e estudantes de todo o Brasil agendem sessões de ambos os filmes em suas próprias escolas.
“O site terá também informações do projeto e dados dos filmes, como ficha técnica, fotos, trailers, curiosidades e extras. A ideia é que a história das crianças chegue a diversos lugares. Disponibilizar os filmes para outras realidades geográficas e escolares através de acesso remoto gratuito é um incentivo para que as próximas gerações também comecem a pensar na questão ambiental como algo grave e urgente”, complementa.
Comprometida com a região onde vive e desenvolveu o projeto, Beatriz ainda distribuirá kits por 62 escolas estratégicas da rede municipal de ensino de Petrópolis. Cada escola receberá um pen drive com o documentário e o curta completos, além de um material especial de apoio para realização de debates e atividades. “O cinema pode ser uma excelente ferramenta para oportunizar acesso a informações e conteúdos que normalmente não chegariam a determinados lugares, seja por questões geográficas, culturais ou econômicas. Nós, do Cine Pagu, sonhamos com uma realidade onde o cinema seja utilizado em cada escola e em cada bairro dos cantões desse país, onde o audiovisual comece um novo capítulo da nossa história. Uma história que incentiva formações e propicia o conhecimento do fazer artístico de forma democrática. E é exatamente sobre isso que o documentário irá falar”, finaliza.
Programação: Exibição dos dois filmes seguida de conversa com as crianças, membros da equipe e nomes da área de cinema e educação.
FIicha técnica: MATÉRIA DE CINEMA – 2021, 45 min, documentário
Direção: Beatriz Ohana Roteiro Beatriz Ohana Montagem Daniel Figueiredo Imagens adicionais e Correção de cor Mariana Rocha
Sinopse: O filme conta a história do Cine Pagu na Escola, um projeto realizado em 2019 com 43 crianças de 08 a 14 anos do Centro Educacional Comunidade São Jorge, na comunidade da Independência, em Petrópolis (RJ). A partir de imagens de bastidores de todo o processo e relatos da equipe e das crianças participantes, o documentário apresenta o projeto desde o início, quando ainda era um cineclube na escola, até a criação da formação audiovisual, que durou seis meses e culminou na realização do curta “A incrível aventura das sonhadoras crianças contra Lixeira Furada e Capitão Sujeira”, que vem sendo exibido e premiado em diversos festivais de cinema dentro e fora do Brasil.
Sobre Beatriz Ohana: é produtora e cineasta. Graduanda em Artes Visuais, estudou Montagem e Edição na Escola de Cinema Darcy Ribeiro e na Academia Internacional de Cinema (AIC), onde também cursou Produção Executiva.
O premiado ator Chiwetel Ejiofor vai estrelar a nova versão de “O Homem Que Caiu na Terra” produzida pela Paramount+. O título, que agora chega no formato de série, foi adaptado para os cinemas em 1976 por David Bowie.
Ainda sem previsão de estreia a série é inspirada no romance de Walter Tevis. A trama acompanha um alienígena que chega na Terra em um momento decisivo da evolução humana e deve enfrentar seu próprio passado para determinar o futuro da humanidade.
Ejiofor já foi indicado ao Oscar e ao BAFTA na categoria de Melhor Ator pelo filme “12 Anos de Escravidão“. Recentemente escreveu e dirigiu o elogiado filme da Netflix “O Menino Que Descobriu o Vento“.
Em abril de 2020, após quase um mês do início da pandemia que nos acompanha até o dia de hoje, o casal Candace Makini e Amani Kush, gestores da plataforma Kiumbe Ixi, desenvolveram a ‘Jornada Seneb Nbw’ (se lê ‘nebú), um percurso de estudos e práticas com base na saúde holística africana. A pandemia proporcionou transtornos psicológicos em 18,6 milhões de brasileiros, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), sendo que 86,5% destes sofrem de ansiedade. Esse resgate de saberes africanos é um suporte para a comunidade negra e periférica, a mais afetada pelos impactos do isolamento e distanciamento social. A jornada ocorre entre os dias 6 e 12 de fevereiro 100% online via plataforma Zoom.
A palavra Seneb, escolhida para intitular a jornada, significa ‘saúde’ no idioma Mdw Ntchr (se lê ‘Medú néter’), original do Antigo Egito. Partindo de uma perspectiva africana serão abordados de forma teórica e prática, hábitos importantes que nutrem e sustentam os diferentes níveis da existência humana. A partir de saberes ancestrais, a trajetória de resgate entende que o autoconhecimento é imprescindível para o resgate da própria autonomia sobre a saúde. A necessidade de reinvenção proporcionada pela pandemia, fez com que Candace e Amani encontrassem uma nova forma de seguir desenvolvendo seus trabalhos para a comunidade.
“No início da pandemia nos percebemos nesse lugar de se reinventar e criar possibilidades para dar segmento aos trabalhos que já fazíamos, como a Kemetic Yoga e as rodas de mulheres que a Makini realizava. Quando percebemos que todes precisariam ficar em casa, a perspectiva foi de que as pessoas deveriam olhar para si, aproveitando esse momento de resguardo em suas casas. Todos estavam buscando melhorar sua imunidade, se proteger, lidar melhor com a grande onda de medo e estresse. Então desenvolvemos essa Jornada como uma forma de continuar nossos trabalhos, e de também auxiliar as pessoas nesse processo de se manterem centradas e estabilizadas mentalmente, emocionalmente, e fortalecidas espiritualmente para lidar com os desafios da pandemia”, explica Amani Kush.
Durante a jornada ocorrem aulas expositivas sobre os pilares da filosofia africana, além de práticas de Kemetic Yoga, meditações, e finaliza com um almoço coletivo virtual 100% feito com alimentos vivos (crus). Nesta edição, a primeira de 2021, os convidados especiais serão a Akua e Kofi Heru da Divine Roots Family, também instrutores de Kemetic yoga e saberes ancestrais africanos. As inscrições estão abertas pelo valor de R$ 110,00 e podem ser feitas por Whatsapp.
SERVIÇO
Jornada de Saúde Holística Africana
Período: de 6 à 13 de fevereiro
Plataformas: Zoom e Whatsapp.
Temas: Consciência I-tal; Nutricídio, Alimentação Viva e Jejum; Kemetic Yoga; Técnicas de Respiração; Meditações; Cultura e espiritualidade do Vale do Hapy (Rio Nilo); Poderes elementares: Domínio Mineral e Cristaloterapia; Autocuidado Natural com Aromaterapia; A Energia do Corpo Divino (Divine Roots Family)
O Núcleo EUS realiza a ‘II Mostra Etnografias Urbanas Subversivas’, que terá abrangência nacional através de plataformas digitais e premiará trabalhos artísticos.
Promovendo temáticas negras e se encontro com os feminismos, a comunidade LGBTQIA+ e a ancestralidade, o núcleo busca fomentar produções de artistas periféricos dando ênfase às artes integradas.
Dando início aos trabalhos, acontece de 15 de fevereiro a 6 de março o Slam EUS. A produção é realizada pela poetisa e mobilizadora cultural Maiara Silva, e pelo arte educador França Mahin. As inscrições deverão ser realizadas até 6 de fevereiro através do formulário online (forms.gle/Z85AG7VB3gQh8GFAA)
Na primeira fase serão selecionados 30 participantes que disputam as premiações reservada aos cinco primeiros colocados. Sendo os prêmios em dinheiro para o primeiro lugar R$ 600, para o segundo R$ 400 e R$ 200 para o terceiro lugar. Os quartos e quintos lugares receberão brindes literários.
Todo Slam acontece em rede através de vídeos com poesia autoral.
Após semanas de spoilers nas redes sociais, nesta sexta-feira (5) Cardi B lança o videoclipe do single ‘UP’ com muito gingado e sensualidade o clipe da rapper já conta com mais de 3 milhões de visualizações.
Confira o clipe oficial:
A música de Cardi B foi muito bem recebida pelos fãs, que já estão reproduzindo dancinhas em apps como o Tik Tok e o Instagram.
Com looks ousados e beijos triplos nas dançarinas, Cardi B traz novamente uma música que tem tudo pra ser um grande HIT!As músicas da rapper geralmente são bem criticadas, pois Cardi B fala explicitamente sobre sexo e o prazer feminino, assim como o seu hit com Megan Thee Stalion, ‘UP’ também é bem polêmica.
Em homenagem ao Mês da História Negra nos Estados Unidos (celebrado em fevereiro), o TikTok preparou a ação #MakeBlackHistory que, durante todo o mês de fevereiro, destacará os criadores que estão fazendo a diferença na plataforma e doará US$ 500 mil (cerca de 2,7 milhões de reais) para organizações sem fins lucrativos que lutam por igualdade racial e justiça, e que fornecem programas e recursos para comunidades negras locais.
Com novos efeitos criativos que abrangem a expressão, listas de reprodução de música negra e muito mais, o #MakeBlackHistory foi criado com o objetivo de respeitar e reconhecer o passado, presente e futuro da experiência negra.
Além disso, para desenvolver a iniciativa de Apoiar Negócios Negros, o TikTok lançou o Black Business Showcase que reconhecerá e promoverá negócios de propriedade de negros ao longo do mês. “A comunidade TikTok poderá descobrir e comprar em empresas de propriedade de negros que participaram do nosso programa #ShopBlack recente”, revela o aplicativo. O Black Business Showcase será uma experiência reinventada na seção Rewards do aplicativo, que pode ser localizada pesquisando “Black Businesses” ou “Rewards”.
As audições às cegas do ‘The Voice+’ terminam neste domingo, quando cada um dos quatro técnicos – Daniel, Ludmilla, Claudia Leitte e Mumuzinho – encerra o programa com 12 vozes em seu time, somando 48 candidatos na competição.
Cantores amadores e profissionais, com curtas e longas trajetórias na música, estão sendo vistos desde a estreia do programa. A similaridade entre eles é a paixão pela música, histórias e o talento.
Os jurados pretos da edição comentam sobre a emoção que é chegar neste último dia de audição e o orgulho do seu time até aqui.
Mumuzinho não consegue separar a emoção que sente entre as experiências relatadas pelos candidatos e suas apresentações.
“O que nos toca é o conjunto. As vozes emocionam e as histórias conquistam o nosso coração e nos fazem ter ainda mais admiração pelos candidatos”, reflete o cantor. Sobre a formação do seu time, Mumuzinho simplifica suas escolhas. “O candidato precisa fazer meu coração bater mais forte, sentir aquele frio na barriga que a música tem o poder de fazer”.
Já a cantora Ludmilla acredita que é melhor seguir sem estratégia.
“Sempre viro para as vozes que acho maravilhosas, que me instigam. Pode até ser que elas tenham algo em comum, mas não é premeditado”, diz, e também reforça como tem se emocionado com o reality. “As vozes e as histórias são demais. Primeiro eu ouço e me arrepio com eles cantando, mas depois vêm aquelas histórias de vida lindas, de muita luta, garra, persistência. Como é lindo ser 60+. Tenho muito respeito por cada trajetória”.