Home Blog Page 956

Senador propõe lei que veta aborto em caso de violência sexual e dá auxílio financeiro a vítimas

0
Foto: Reprodução/Internet

O projeto de lei que seria votado essa semana prevê a criação do “Estatuto da Gestante” se aprovada, a PL tira o direito ao aborto legal em casos de gestação que coloca em risco a vida da mulher, sendo em casos de estupro e quando o feto é anencéfalo, direito que mulheres brasileiras obtiveram na Justiça.

O PL 5435/2020 criado pelo senador Eduardo Girão pretende criar um auxílio para as mulheres vítimas de estupro, o auxílio serviria para incentiva-las a gerarem o feto fruto da violência sexual. Segundo Girão, a mulher receberá “suporte subsidiário que assegure o nascimento da criança concebida”

A proposta foi apelidada pelas ativistas dos direitos das mulheres como “Bolsa estupro” em que a mulher aceitaria gerar uma criança pelo valor de um salário mínimo durante 18 anos. O caso gerou repercussões negativas nas redes socias

Mulheres negras são as maiores vítimas de estupro no Brasil:

Segundo dados do Sistema Único de Saúde em estudo realizado pela Rede de Observatórios da Segurança de 2009 a 2017 mulheres negras sofreram 73% dos casos de violência sexual registrados no Brasil, enquanto as mulheres brancas foram vítimas em 12,8%. 

Já de acordo com dados referentes ao primeiro semestre de 2020, o percentual das mulheres negras vítimas de estupro foi de 52%. O levantamento foi realizado pelo Monitor da Violência, em parceria com G1, Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Segundo informações do “O Globo” A senadora Simone Tebet (MDB-MS) ainda está trabalhando na criação de um substitutivo para o texto original e disse que não há previsão de quando a proposta entrará na pauta do plenário do Senado.

Segundo a senadora, o novo texto ainda está em elaboração e será criado para apresentar um contexto de normas gerais de proteção às gestantes, para eventualmente criar leis referentes ao atendimento humanizado, à amamentação e à atenção psicológica a mulheres que acabaram de dar à luz. Segundo ela, o incuirá aborto.

“Não temos o texto pronto ainda, mas não podemos trabalhar em cima do texto original porque ele já não existe mais” disse Simone, que garantiu que o texto do senador Eduardo Girão não será levado ao plenário. “De forma alguma.”

Ficará de fora do texto da senadora o auxílio financeiro a gestante vítima de estupro proposto por Girão. 

O assunto ficou entre os mais falados do twitter na última terça-feira (23) Confira a reação dos internautas sobre o assunto:

‘Festival de Fotografia Popular’ lança galeria com 40 fotógrafos de comunidades do Rio de Janeiro

0
Imagem: Na ordem - Arthur Viana; Beatriz Santana; Adriano Rodrigues

O ‘FRENTE’, Festival Carioca de Fotografia Popular Emergente, selecionou no último mês 40 fotógrafos moradores de comunidades e regiões periféricas do Estado do Rio de Janeiro para uma exibição de trabalhos em uma galeria online. A ideia do projeto, que tem o apoio da Lei Aldir Blanc, é incentivar a produção de artistas e olhares que emergem do silenciamento social, econômico, artístico e cultural.

Além da galeria, que pode ser conferida no frentefestival.com.br, todos os selecionados receberam um curso gratuito de Photoshop da Brainstorm Academy, um voucher com direito a 15 impressões fotográficas, lives com homenageados. Também foram realizadas capacitações com ações pedagógicas e estratégias em como manter e gerenciar suas carreiras, versando sobre assuntos como mercado da fotografia, formalização das atividades, precificação e remuneração dos trabalhos e registro profissional.

“O FRENTE se propõe a ser uma vitrine, uma janela contra o silenciamento e a invisibilidade, um espaço de acolhimento e compartilhamento de saberes e também de ocupação e posicionamento no campo artístico/poético/político. Infelizmente, vivemos em um sistema que não nos permite compreender rapidamente e nos custa muito tempo até entender que o que fazemos é Arte. Sabemos que muitos circuitos de arte formais e institucionais têm suas portas fechadas para esses artistas, e enquanto for assim, vamos criar nossos circuitos, com interlocução com outros que dialogam da mesma forma. O que muitos consideram à margem e chamam de periferia, para nós é e sempre será central, pois se trata de nossa origem, de nossas raízes”, apresenta Giuliano Lucas, idealizador do projeto.  

Imagem: Ana Carla Souza

O festival reuniu fotógrafos profissionais e iniciantes de comunidades em Nova Iguaçu, Niterói, São Gonçalo, Queimados, Belford Roxo, Complexo da Maré, Rocinha, Jacaré, Bangu, Complexo do Alemão  além de vários outros pontos da cidade. Na galeria e no Instagram do Festival, cada um mandou sua mini bio, destacando seu amor pela fotografia.

“Após a seleção para o Festival Frente, pude conhecer o trabalho incrível de diversos fotógrafos. O Frente é um grande canal de fotógrafos periféricos que além de criar conexões entre comunidades, fomenta o trabalho de todos os envolvidos”, diz Yuri Perini, um dos 40 selecionados, morador de Paciência.

Imagem: Arthur Viana; morador do Complexo da Maré

Jornais, novelas, programas de auditório e a normalização do sofrimento de pessoas pretas na TV

0
Foto: Reprodução/TV Globo

Por muito tempo reclamávamos da falta de representatividade na dramaturgia e quaisquer outros programas na TV brasileira. Após anos de protagonismo de pessoas brancas na televisão, pessoas negras passaram a boicotar e reivindicar seus rostos nesses espaços. Com muita luta e insistência, nos últimos anos, ainda que em pequena quantidade, mais pessoas negras eram escaladas em elencos de novelas e ganhavam um espaço na programação mensal de grandes emissoras.

Porém, por anos nossos papéis caíam em lugares estereotipados e é assim até hoje, atrizes negras encenando como empregadas, atores negros como bandidos, cantores e outros artistas negros como coadjuvantes nos programas famosos. A tal “representatividade” que tanto solicitamos geralmente vinha com um racismo sutil ou [descarado mesmo]. E mais uma vez nossos papéis eram delimitados pelos senhores brancos

Quem não lembra dos quadros apelativos dos programas de TV que com frequência mostrava pessoas pretas e pobres se humilhando para conseguir reformas na casa, ou um dinheiro para a realização de um sonho? Hoje essa prática ainda se repete, grandes emissoras seguem lucrando com nossas dores e fazem delas um espetáculo para ser exibido em dia de domingo.

Como se não bastasse a realidade do país racista em que vivemos, onde nos deparamos com violência e discriminação contra pessoas negras diariamente no jornal, essas cenas são reproduzidas em outros horários, de diferentes formas e com ar de entretenimento na programação das emissoras.

Na última semana, no dia do combate a discriminação racial (21/03) o vídeo de um casal negro militante e criadores do Ateliê Afro Cultural, projeto que reúne um acervo de objetos e livros ligados à herança cultural do povo negro viralizou nas redes sociais. Em um discurso, o homem mencionou diversas dores que o povo preto sofreu e sofre até hoje, enquanto Luciano Huck, a plateia virtual e milhares de brasileiros assistem.

“Somos oriundos de um povo que é capaz de sorrir, mesmo estando de barriga vazia. Primeiro, fomos arrancados de nossas pátrias. Fomos amarrados, acorrentados, torturados, humilhados, arrastados… Já levamos 80 tiros, já levamos 111 tiros. E as balas perdidas sempre nos acham”, disse Wil em uma tentativa de declaração a sua esposa.

O discurso emocionou muitos telespectadores, que reproduziram o vídeo nas redes sociais, mas o que incomoda é a forma como as nossas dores sempre são lembradas e geram lucros para as emissoras, em momentos propícios ou não.

Enquanto nas novelas…

Após anos longe do protagonismo, com o lançamento da novela “Amor de Mãe” nós esperávamos a mudança nessas narrativas, a novela foi anunciada com um grande protagonismo negro e pela primeira vez, parecia que os personagens pretos teriam suas histórias contadas longe do olhar de sofrimento, longe das dores do racismo que nos assombrou e assombra até hoje, mas estávamos enganados. A ficção realmente imita a vida, mas em tempos como esses vivenciar e assistir essas experiências simultaneamente é doloroso.

Confira uma parte da trajetória das personagens negras da novela ‘Amor de Mãe’

Não há pausa no sofrimento de pessoas negras nem mesmo na ficção, com o retorno da novela após a pausa devido à pandemia diversas cenas já foram apontadas como problemáticas por influenciadores e militantes negros:

Na última semana uma cena envolvendo o personagem Marconi, interpretado pelo ator Douglas Silva despertou gatilhos em muitos jovens negros:

Marconi, jovem negro e traficante, foi interpretado pelo incrível ator Douglas Silva – que representaria bem de um rei a um traficante, papel que lhe é muito dado na televisão –  foi executado a tiros por um policial após a sua rendição e mostrou um único desejo, o de não ser esquecido. Ter a dignidade de poder ser enterrado como gente e não como mais um dos milhares de garotos negros que morrem a cada 23 minutos no Brasil.


Outras análises sobre a novela aqui


Na semana seguinte, a polêmica foi com a personagem Camila, interpretada pela atriz Jessica Ellen que já vinha de uma sequência de acontecimentos desgraçados em sua vida [foi abandonada recém-nascida, sofreu um aborto, perdeu o útero, levou um tiro] agora na 2º fase da novela, Camila é atropelada e ficará um tempo usando cadeira de rodas por conta de um edema na região cervical. Essa representação dos personagens negros nos incentiva a desacreditar nos dias melhores e até mesmo nos conformar com as desgraças.

Foto: Reprodução/TV Globo

O questionamento que fica é: quando seremos felizes, se até na ficção a vida é extremamente difícil e não alivia para pessoas pretas?

Conheça 8 fotógrafos negros que trazem um novo olhar para a representação negra na moda

0

Moda é muito mais sobre gente do que sobre roupa e durante muitos anos a indústria da moda foi majoritariamente branca. 

As mudanças e movimentos ainda tímidos e impulsionados pelos acontecimentos recentes trouxeram discussões importantes sobre a representação de corpos negros em todos os espaços da moda. 

O setor é um dos mais lucrativos do mundo movimentando US$ 2,5 trilhões em receitas anuais globais por ano antes da pandemia e registrando uma alta de 44,2% nos seus volumes de produção em julho de 2020. Segundo levantamento feito em 2017 pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, a Abit, cerca de 1,5 milhão de empregos diretos e 8 milhões de postos de trabalho indiretos são gerados pela indústria da moda no Brasil. 

Apesar de movimentar muito dinheiro e empregar muitas pessoas, alguns espaços na moda ainda estão restritos a pessoas brancas, em sua maioria homens e héteros. É um desafio ver pessoas pretas ocupando posições de direção e liderança em grandes publicações, editoriais, desfiles e campanhas de moda.

Indo na contramão dessa falta de diversidade, existem pessoas criativas pretas que trazem um frescor para a moda por meio da representação e ocupação de espaços que há pouco tempo não eram ocupados por pessoas pretas. Conheça esses profissionais que revoluciona a fotografia na moda:

1. Bruno Gomes (@brunogomesph)

O fotógrafo carioca Bruno Gomes é um dos nomes mais recorrentes na fotografia de moda na atualidade. Bruno que também é diretor criativo tem 23 anos e mora em São Paulo. Seu processo criativo se baseia na pesquisa e com foco em pessoas pretas através de múltiplas informações visuais, o que resulta em fotos impactantes e de cores deslumbrantes. O fotógrafo já assinou projetos para marcas como Avon, Google, Samsung, Adidas dentre outras, além de assinar editoriais de moda para publicações como Vogue e Elle.

2. Caroline Lima (@carolinelima.co)

Apesar de ser de Salvador, Caroline Lima de 28 anos mora em São Paulo. Formada em arquitetura, Caroline sempre se encantou com a fotografia ainda aos 13 anos.  Assinando projetos autorais e comerciais, o diferencial de Caroline está na incorporação da sua ancestralidade em cada fotografia. Já foram fotografadas por Caroline os artistas Emicida, Xênia França, Luedji Luna, Liniker, Anitta, dentre outros. A fotógrafa baiana já assinou capas para Glamour Brasil, Marie Claire e GQ Brasil.

3. Edgar Azevedo (@edgarazevedo)

Também é da Bahia que vem o fotógrafo Edgar Azevedo, de 26 anos. Com processos criativos sempre pautado na construção da representatividade positiva da pele negra nos campos visuais, Edgar coleciona trabalhos memoráveis, como a capa da edição impressa da Elle Brasil com Djamila Ribeiro. Baseado em Salvador, Edgar também já deixou sua marca registrada em publicações como Glamour Brasil, Quatro Cinco Um e Vogue Brasil. 

4. Lilo Oliveira (@lilo.oliveira_)

A fotógrafa de Niterói Lilo Oliveira, é o nome que assina as fotos apaixonantes do projeto Proteja Seus Sonhos, lançado em 2020. Com uma estética única e processos criativos com foco em valorizar o que há de melhor na população preta, Lilo também integra o @coletivo.asmarias, coletivo de fotógrafas negras cujo objetivo é registrar narrativas, corpos e subjetivação de pessoas pretas. Também é de Lilo Oliveira a direção de arte dos últimos singles da cantora e atriz Késia Estácio, Clima de Prazer e Tua Hora. 

5. Lucas Silvestre (@_silvestrelucas)

Lucas Silvestre de 24 anos se divide entre a carreira de fotógrafo, modelo e criador de conteúdo. Lucas tem como grande característica em sua estética fotográfica o realce das cores seja por meio dos destaques de figurinos e maquiagem. A valorização das formas e proporções também são um diferencial em seu trabalho, stills e editoriais autorais. Lucas já assinou fotos na Harper’s Bazaar Brasil e já fotografou artistas como Yuri Marçal, Kiara Filippe, Jeniffer Dias e o grupo de performance vocal Cristinas Cantam, composto por Lilith Cristina, Elen Cristina, Thaís Cristina.

6. Mylena Saza (@mylenasaza)

A Maranhense Mylena Saza de 22 anos apesar de nova, já colhe os frutos de seu trabalho focado em fotografia de moda desde que se mudou para São Paulo em 2019. Mylena assinou no ano passado sua primeira capa para a revista Glamour, e teve passagens pelas editorias de moda da GQ Brasil, Marie Claire e Claudia. Também já colaborou para a Vogue Brasil além de ter seu trabalho apresentado na versão digital da Vogue Itália. 

7. Rafael Freire (@rafaelfreiiire)

O fotógrafo mineiro Rafael Freire acumula milhares de seguidores em suas redes sociais em função do impacto de suas fotos cuja essência é valorizar a beleza e estética negra. Rafael também é o criador dos projetos @euvireimodelo e @aflorfavela que visam oportunizar editoriais autorais a crianças e adolescentes do aglomerado da Serra, a maior favela de Minas Gerais. Rafael também já assinou capas dos álbuns das rappers Iza Sabino e Mayí.

8. Rafael Pavarotti (@rafaelpavarotti_)

É de Belém do Pará, que vem Rafael Pavarotti, um dos principais nomes da fotografia de moda brasileira que atua neste mercado há mais de 15 anos. Fugindo das narrativas estereotipias muita vezes associadas a população preta, Rafael  tem a representação positiva do corpo negro como foco do seu trabalho. Considerado um dos 100 criativos mais inovadores do mundo em 2019 pela New Wave: Creatives, lista  anual do British Fashion Council, Pavarotti já assinou fotos de tirar o fôlego para Dior e publicações internacionais como Vogue e iD Maganize. 

 

De norte a sul do Brasil, uma nova geração de fotógrafos entregam em seus trabalhos muito mais do que qualidade técnica, mas também um novo olhar para como pessoas pretas devem ser entregues e valorizadas através de seu potencial criativo. Um olhar que vai para além da estética e dos padrões de beleza que foram estabelecidos no mundo da moda e que hoje já não fazem sentido algum. São eles que estão ditando o presente e ditarão o futuro da moda

Que esse legado continue e seja algo normal nas grandes publicações, agências e desfiles de moda. 

Mariana Sena faz participação especial no oitavo episódio da série “Todas as Mulheres do Mundo”

0
Foto: TV Globo

A atriz Mariana Sena interpreta a cantora Gilda, personagem que chama a atenção do protagonista Paulo no oitavo episódio da série que irá ao ar nesta terça-feira, 23/3, após o BBB21

“A empolgada Gilda, cheia de energia e ambiciosa vem com tudo e toda cantante tentar te apaixonar!!” Publicou Mariana no Instagram

Em entrevista“A Gilda é uma menina-mulher muito apaixonada. Ela se anima com o que se dispõe a fazer e se entrega. Está em busca de sucesso, quer ser conhecida. É muito para frente, muito feminista, tem muita consciência de si. Ao mesmo tempo em que ela é uma mulher forte, ela não perde o ar de menina brincalhona. Sabe que ela é dela e não é de mais ninguém”, descreve a atriz Mariana Sena.

A atriz contou um pouco sobre a sua felicidade em atuar na série brasileira

“Estou me sentindo uma pessoa muito feliz ultimamente, porque acho que é um privilégio como uma mulher jovem, preta, não rica, poder dizer que estou adentrando universo das séries brasileiras. É um lugar muito privilegiado, porque até um tempo atrás isso não era possível para mulheres como eu e, hoje em dia, estão aumentando as possibilidades. Imagino que cada vez mais aumentem porque é necessário e vem sendo um presentão” disse em entrevista ao Próximo Capítulo.

Confira um pequeno spoiler da participação de Mariana na série:

No balcão do bar, Paulo (Emilio Dantas) bebe mais uma dose. Uma voz feminina cantando chama sua atenção. Quem está no palco é Gilda (Mariana Sena), que encanta Paulo à primeira vista. Inebriado, ela a convida para uma festa em seu apartamento.

No apartamento do arquiteto, Laura (Martha Nowill) e Cabral (Matheus Nachtergaele) não acreditam que Paulo inventou uma festa só para receber a mulher que acabara de conhecer. Juntos, os três arrumam o apartamento e o arquiteto faz várias ligações convidando outros amigos para a reunião.

Enquanto os convidados bebem e se divertem no videokê, Paulo, ansioso, não tira os olhos da porta. Quando Gilda finalmente chega, ela vira o centro das atenções no evento e posta cada detalhe em fotos e vídeos nas suas redes sociais. Até que uma foto mais ousada viraliza, deixando Paulo desatinado.

Com toda a repercussão na internet, Gilda recebe uma proposta de trabalho irrecusável em outra cidade e conta para Paulo que vai embarcar nos próximos dias. Desolado, o arquiteto busca consolo ao lado dos dois melhores amigos no mesmo bar onde conheceu Gilda.

https://www.instagram.com/p/CMxDZvGHnyT/

‘Todas as Mulheres do Mundo’ é uma série escrita por Jorge Furtado com Janaína Fischer, livremente inspirada na obra de Domingos Oliveira, com direção artística de Patricia Pedrosa.

Lizzo anuncia novo reality show em busca de dançarinas e modelos plus-size para sua próxima turnê

0
Imagem: Google fotos

A cantora Lizzo já começou a se preparar para sua nova turnê, que acontecerá logo após a autorização da justiça dos EUA, quando uma grande porcentagem de pessoas forem vacinadas no país.

Por isso, Lizzo está recrutando novas dançarinas e modelos que sejam plus-size e estejam dispostas a encarar o ritmo de show da cantora. Essa busca se tornará um novo reality show, já que Lizzo anunciou que comandará um novo programa competitivo no Amazon Prime Video, que finalizará essa busca.

As interessadas já podem se inscrever para participar das disputas pelo site (https://biggrrrls.castingcrane.com/). A ideia é buscar pessoas “que há muito tempo se sentem mal representadas e subestimadas” e dar uma maior visibilidade e correta representatividade ao público.

Os participantes devem enviar vídeo fazendo uma coreografia que melhor realce o estilo de dança e suas habilidades, que dure de 4 a 8 minutos e seja gravado na horizontal.

Estes são 8 artistas africanos lusófonos que tens de ouvir

0

Nos países africanos de língua oficial portuguesa (Cabo Verde, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe) há uma combinação de artistas que têm transportado a sua cultura para palcos internacionais, colocando toda a lusofonia negra debaixo dos holofotes da indústria musical global.

Da kizomba ao afrobeat, passando pelo hip hop, estes artistas atingem milhões de visualizações e plays nas plataformas de streaming de áudio e vídeo e já lotaram casas de espectáculos nos quatro cantos do mundo, antes da pandemia revolucionar a nossa vida social.

Abaixo, damos-te a conhecer oito artistas, de uma lista sem fim, que deves adicionar à tua playlist.

Nelson Freitas
Cantor, produtor e líder da produtora GhettoZouk, Nelson é dos artistas da atualidade mais relevantes no estilo Kizomba. De origem cabo-verdiana, o artista nasceu e cresceu na Holanda e vive atualmente em Lisboa, Portugal.

O seu sucesso começou no grupo Os Quatro, com hits que perduram na linha do tempo como “Kazanga” e “Última Viagem”.

Já a solo, o artista raramente lança um projeto que não faz sucesso. A prova são os milhares de visualizações de “Plena”, “Dpos de Quarentena” ou “Miúda Linda”.

No seu palmarés, tem diversos prémios, como Rotterdam Music Awards e MTV Music Awards África.

C4 Pedro
Artista angolano, a viver em Lisboa, conhecido como King Ckwa, é o autor de hits de kizomba como ”Tu És a Mulher”. A nível de participações, também tem vários sucessos como “Bo Tem Mel” com Nelson Freitas e “Love Again” com os quenianos Sauti Sol. Apesar de a kizomba ser o seu estilo artístico, C4 também se aventura por sonoridades diferentes como o rap, estilo predominante do seu último álbum “Bipolar”.

O cantor é também vendedor dos prémios Melhor Artista da África Central e Melhor Artista Lusófono pelos AFRIMMA.

Anna Joyce
Uma das vozes mais proeminentes de Angola, lançada pelo produtor e cantor cabo-verdiano Johnny Ramos. Integrou a produtora Bom Som, do famoso cantor angolano Anselmo Ralph, que a catapultou para a fama. Na sua discografia tem hits como “Curtição (resposta)”.

Buruntuma
Um dos maiores nomes da atualidade do afrobeat lusófono, DJ e produtor guineense que carrega na sua música a sua gente e a história de um país pequeno mas culturalmente extremamente rico. Com o nome inspirado de uma pequena vila na região de Gabú, no nordeste da Guiné-Bissau, Buruntuma vive atualmente em Portugal. A música que faz e toca é uma fusão de uma Lisboa multicultural. Os sets que cria são intemporais e vibrantes, onde as raízes africanas estão bem firmes, numa sinfonia que engloba o Afro house, House Ancestral, e sons Afro deep dos subúrbios de Lisboa para os bairros de Angola, França, Espanha, Alemanha, e recentemente do seu país natal, Guiné-Bissau.

Dino d’Santiago
Dino é português mas carrega Cabo Verde no sangue. Fruto da miscegenação da musicalidade portuguesa, cabo-verdiana e angolana, o artista tem transformado o tradicional Funaná (Cabo-Verde) numa sonoridade urbana contemporânea. Em 2019, o artista foi considerando um dos melhores do ano em Portugal, com o seu álbum “Mundu Nôbu” a vencer três estatuetas nos PLAY (Prémios da Música Portuguesa) em 2019: Melhor Artista Solo, de Melhor Álbum e Prémio da Crítica.

Soraia Ramos
A voz de Soraia Ramos é presença assídua nas festas, discotecas e rádios que difundem a música africana em Portugal. Dona de vários hits, tem origens de Cabo-Verde, tendo vivido parte da sua vida em França. Atualmente, em Lisboa, a cantora venceu o prémio de Melhor Artista da África Central, na 6ª edição dos African Muzik Magazine Awards 2020 (AFRIMMA).

https://youtu.be/UYVs8M21HTk

Nenny
É uma artista prodígio, de 18 anos, que não se deixa rotular. Meio cantora, meio rapper, Nenny é um dos nomes da nova geração de maior crescimento no ambiente lusófono do outro lado do oceano Atlântico. Também com origens cabo-verdianas, a artista esteve muito recentemente num dos maiores palcos online do mundo, o alemão Colors Show, com duas atuações. Depois de ganhar popularidade com o single “Sushi”, em março de 2020 Nenny editou o seu primeiro EP, Aura, que conta com nove temas.

Mayra Andrade
É uma das vozes mais cativantes da lusofonia com base na Europa. Fruto da terra da eterna Cesária Évora, Mayra funde os ritmos tradicionais de Cabo Verde com as sonoridades dos países por onde já viveu. Entre eles, Cuba, França e agora Portugal. Habituada a esgotar casas de espetáculos renomadas na Europa, o último trabalho de Mayra intitula-se “Manga” respira electro beats e afro beats, num trabalho que evoca o savoir-faire de Romain Bilharz e Akatché, dois notáveis ​​beatmakers do continente africano.

“Jeremias – Pele” HQ vencedor do prêmio Jabuti 2019 aborda racismo e identidade racial na infância

0
Foto: Reprodução

Imagine uma criança que começa a se perceber no mundo e durante uma brincadeira sobre profissões, a professora lhe atribui um trabalho historicamente associado ao estereótipo de cor e contraria seu sonho de ser astronauta, como se a cor de sua pele fosse um atestado da predestinação ao subemprego. Essa é a delicada premissa da edição 18 Graphic MSP, “Jeremias – Pele”, lançada em 2019.


Jeremias é um personagem secundário pouco explorado no universo da Turma da Mônica. Nunca teve bem desenvolvida a sua personalidade como outros personagens que surgiram depois, mas isso foi sanado com uma das melhores HQs nacionais dos últimos anos.


“Jeremias- Pele” foge do clichê de pintar o garoto preto favelado e coloca seu protagonista como membro de uma família de classe média, usando isso para mostrar, sem sutileza, que classe social não é barreira contra o racismo. Jeremias tem ciência do tipo de violência que sofre e isso ressoa também dentro de casa, no relacionamento da família.


O roteiro fica a cargo de Rafael Calça (“Crônicas da Terra da Garoa”, de 2016). Não foi a toa que o roteirista paulistano faturou por essa obra o Prêmio Jabuti de melhor roteirista, entre outra premiações. O texto é cuidadoso, não resvala em possíveis extrapolações para manipular a emoção do leitor.
As cores e traços são uma amostra do talento e cuidado de Jefferson Costa ( “Roseira, Medalha, Engenho e Outras História”).


“Jeremias- Pele” supera seus antecessores da coleção de Graphic Novels e merece ser lido por públicos de todas as idades. Com a mediação de um adulto pode ser o instrumento certo para abordar racismo com as crianças.

https://twitter.com/TurmadaMonica/status/1200215274349305856?s=20


Espetáculo promove resgate da cultura afro-brasileira

0
Foto: Reprodução/Cor do Brasil

Encenado por Dana Oliver, o musical Cor do Brasil – o Resgate da História Roubada, estreou na última, sexta-feira, online, e é uma programação para quem quer incentivar a preservação e o enaltecimento da cultura afro-brasileira para crianças e adolescentes. Difundindo a cultura e a identidade negra através de música, dança e adereços afro, garantindo a sensação de representação e pertencimento.

O projeto, é uma idealização da Canarinho Produtora, conta com texto e direção de Ramon da Matta e direção musical de Rapha Morret. A peça apresenta uma Alice diferente do convencional: Uma menina preta, bem brasileira, que vai a um “País das Maravilhas”. Ela mergulha em uma viagem de redescoberta  em vários marcos da história do Movimento Negro, no Brasil, como a Imprensa Negra; a Frente Negra Brasileira, FNB; o Movimento Negro Unificado, o MNU; o Ilê Aiyê, a poesia de Solano Trindade e o tão importante Teatro Experimental do Negro (criado pelo mestre Abdias do Nascimento).

No decorrer do espetáculo Lelê, uma menina esperta, que precisa ajudar no tratamento médico de sua avó, ouve a chamada de recompensa de valor inestimável que Madame Carneiro oferece para quem encontrar “as páginas roubadas”, páginas essas que contam a história do movimento negro brasileiro. 

Sobre a Canarinho Produtora

É uma empresa jovem, nascida em 2020, com a idealização de Raphaela Santos, tendo o propósito de assessorar e produzir artistas ao sucesso através de projetos culturais, consultorias e ideias criativas.

A Canarinho Produtora é composta por duas mulheres negras artistas e empreendedoras: Dana Oliver e Raphaela Santos.

A origem do nome Canarinho Produtora vem do pássaro “canário”, um ser livre, conhecido por ser uma figura cantante e reconhecido por todos pela voz. O diminutivo tem como referência o samba carioca “Voa canarinho, voa.”, famoso na copa de 1982, com a intenção de mostrar a todos o trabalho que nós já conhecemos e acreditamos.

O espetáculo e as oficinas de Teatro e Pandeiro acontecerão online, no YouTube da Canarinho Produtora

Karol Conká terá documentário produzido pelo Globoplay

0
Imagem/Divulgação

A cantora Karol Conká, que foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais enquanto participava do BBB21, vai ter um documentário sobre sua vida produzido pela plataforma de streaming Globoplay.

Até então, a informação era apenas um boato, mas a equipe de Karol Conká confirmou para o jornal ‘O Globo’ que o documentário é real e Karol iria participar da maioria das cenas. De acordo com a responsável pela carreira da cantora, Fabiana Bruno, as gravações já estão acontecendo.

“Têm sido dias intensos de filmagens, e o time da Globo tem explorado diversas facetas da Karol, desde sua história de vida antes do ‘BBB’ até como está acontecendo esse processo e esse enfrentamento dela com todas as questões que a fizeram ter os comportamentos que teve dentro da casa”, disse Fabiana.

A produção inclusive vai documentar a participação da cantora no Big Brother Brasil, mantendo o foco dela ter saído com o maior índice de rejeição do programa. Segundo a executiva, a série terá viés jornalístico e mostrará “toda sua criatividade, faceta musical, artística, toda a inteireza dela”.

A equipe ainda explicou que a rapper participou de dois programas da globo após sua eliminação, exatamente por causa da série que já estava programada para acontecer e que a ideia do projeto é narrar a ascensão e a “queda” de uma estrela, com direito a um forte incentivo da emissora para a retomada da carreira.

O documentário ainda não há data para o lançamento.

error: Content is protected !!