No último domingo (3), o ator Lázaro Ramos promoveu uma ‘live’ com a psicóloga Verônica Brandão sobre como cuidar da saúde mental durante a pandemia. A psicóloga iniciou a transmissão falando sobre a importância de respeitar o próprio ritmo e entender que haverá altos e baixos.
Brandão frisou que a acessibilidade à processos terapêuticos passou pela aceitação maior que as pessoas vêm tendo de que precisam praticar o autocuidado. “Antes as pessoas tinham mais um entendimento de que ‘não estou maluca, então não preciso de psicólogo’. Com a pandemia a coisa se tornou mais necessária porque o isolamento trouxe à tona uma série de outras coisas como a economia e diretamente com a saúde por ser uma questão do vírus”, explicou.
Diante de uma crise sanitária sem precedentes, perdemos muito da autonomia a que estávamos acostumados e questionada pelo ator, a especialista em TCC (Terapia Cognitiva Comportamental) explicou que dicas de hábitos saudáveis para que as pessoas enfrentem com mais tranquilidade dias tão caóticos e cansativos podem variar de pessoa para pessoa: “É muito fácil eu dizer ‘faça atividade física porque você vai se sentir melhor’. De fato, vai. Só que nem todo mundo tem habilidade para isso, vontade mesmo. As vezes o que funciona para pessoa vai ser ouvir uma música, vai ser fazer o prato que ela mais gosta. Por ser pessoal precisa vir de dentro para fora”, disse Verônica.
Na live, Lázaro falou sobre o que tem feito para ficar menos tenso. As atividades incluem ouvir música, dançar, assistir a muitos filmes e se afastar mais das notícias porque são uma causa de sofrimento, além de fazer ligações para os amigos.
Em cima da fala de Ramos, a psicóloga explicou que informação é necessária, mas não o excesso. Saber filtrar informação ajuda a diminuir a tensão, uma vez entendido que ter toda essa informação não vai ajudar a resolver uma questão que foge ao nosso controle. “Ninguém precisa se alienar, mas a gente também não precisa estar mergulhado em tanta informação porque a gente fica ali apontando mortos”, afirmou.
Lázaro Ramos usou o momento para reforçar a importância de ter auxílio do profissional de psicologia sem esquecer que estamos no meio de uma crise econômica, condição que impossibilita a população de se tratar. O ator e escritor chamou atenção para movimentação de grupos terapêuticos gratuitos sendo divulgados na internet e atendimentos a preços sociais.
Outro meio apontado para acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade emocional são as universidades. “Toda universidade que oferece o curso de psicologia, ela oferece, naturalmente, o atendimento psicológico. Esse atendimento é feito por alunos que já estão no final do curso, em processo de graduação e são atendimentos feitos com valores bem acessíveis”, indicou Brandão.
A psicologia oferece várias linhas de tratamento que pode ser decidida pelo profissional junto ao paciente de acordo com as primeiras escutas clínicas. As abordagens podem ser várias, como a cognitiva comportamental, junguiana, humanista, e cada uma vai abordar características diferentes das questões do paciente, podendo se complementar conforme as demandas do paciente surjam.
Lázaro admitiu que antes da terapia fazia a famosa piada “para quê ficar conversando com um desconhecido se posso falar com um amigo?”, mas hoje sabe que escuta especializada é bem diferente. Além da psicoterapia, ao artista falou sobre outro exercício que o ajuda a lidar com a ansiedade: “Todo dia, durante dez minutos, eu saio de perto do celular, saio de perto de todo mundo e fico quietinho comigo mesmo”, disse.
É importante que mais personalidades levantem a pauta da saúde mental no Brasil. Uma pesquisa feita pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) entre maio e julho do ano passado revelou que 80% da população brasileira tornou-se mais ansiosa na pandemia. A pesquisa, que ouviu com 1.996 pessoas maiores de 18 anos de idade, foi divulgada nas redes sociais da universidade.
Enquanto os casos de Covid aumentavam, serviços de atendimento psicossocial foram suspensos nos postos de saúde, deixando a população mais pobre ainda mais vulnerável em relação aos cuidados com a saúde mental.
A live de Lázaro Ramos com a psicóloga Verônica Brandão está disponível no Instagram do ator.
Existem duas reações muito comuns quando alguém começa a consumir conteúdo de pessoas pretas: ficam irritados por racializarmos as situações do cotidiano,a música, literatura, artes em geral ou ficam esperando que a gente só fale de dor, racismo, angústia, achando estranho uma pessoa negra abordar pautas mais leves. Acontece que todo preto consciente vai colocar em dose maior ou menor a influência de sua vivência quanto pessoa preta, seja em textos ou vídeos, mesmo que sejam falando sobre entretenimento escapista, por exemplo. Nossa existência como indivíduos pretos que tiveram acesso à pesquisa, leitura, caminhada em diversos espaços, periféricos ou hegemônicos como a academia, nos ajudam a decifrar nas entrelinhas mensagens racistas ou antirracistas.
Load fala sobre cultura pop em suas redes sociais (Imagem: redes sociais)
A gente racializa porque é preciso. Uma obra não vem esvaziada de significado. A indústria cultural manda mensagens o tempo todo, criando padrões de beleza que passam longe de se parecerem com pessoas negra, oferecendo versões da história sempre eurocêntricas.
No entanto essa racialização não implica em sabermos falar somente sobre racismo. Falamos de cinema, quadrinhos, literatura clássica, música, inclusive produzimos muito conteúdo, mas as pessoas se acostumaram a buscar informação sobre pautas culturais somente com produtores brancos.
Claro que fica muito mais leve ler uma análise ou ver um vídeo que não toque em nenhuma ferida, no entanto, mesmo que não se fale abertamente, nossos corpos enviam sinais aos iguais quando ocupamos alguns espaços. Não necessariamente um cineasta negro vai querer abordar racismo em todos os seus filmes, mas ele está ciente que poder produzir é abrir uma porta aos que virão. Mesmo que as pessoas negras que você conhece toquem constantemente em temas espinhosos, essa necessidade foi criada devido a anos de violência e destruição da nossa autoestima.
Então a resposta para a pergunta título é “não”. A gente não fala só sobre racismo, mas podemos ser condicionados pela necessidade de discutir o tema ou por sermos demandados como figuras que só servem para a indústria cultural quando buscam narrativas sobre dor.
Jéssica Crespa fala sobre os cuidados com o cabelo crespo (Imagem: redes sociais)
Estamos aptos a falar de tudo e racializar só faz nosso olhar ser mais rico e diferenciado. Se “Pantera Negra” pode ser visto como um filme pipoca comum por uma visão menos atenta, homens e mulheres negros podem oferecer uma leitura preciosa sobre a saga de um anti-herói em diáspora entrando em conflito com um príncipe africano que nunca pensou em ajudar os irmãos de continente. Se “Da Cor do Pecado” é comumente avaliada apenas como a primeira novela global com uma protagonista negra, há influenciadoras que vão questionar as problemáticas dos estereótipos numa relação interracial.
Aprofundar interpretação não deixa compromete o entretenimento. Temos nossos atores, humoristas,diretores e gostamos de falar sobre coisas leves. Muitas vezes as narrativas de dor são impostas pelos próprios brancos que só cessam os processos de apagamento quando precisam usar o nicho de público preto para parecer antirracista diante de algum acontecimento que exija posicionamento público.
Tanto quanto qualquer colunista, crítico, jornalista e repórter branco, os profissionais pretos querem transitar por variados temas e a racialização só é necessária porque o racismo existe e é estrutural, mas dominamos tão bem quanto qualquer assunto além dos preconceitos. Nossas histórias vão além da dor.
O Universo Cinematográfico da Marvel completou 13 anos na última sexta-feira (30). Para celebrar a data, nesta segunda-feira (03), o estúdio divulgou um vídeo em comemoração aos filmes que contemplam essa rede de histórias.
Em pouco mais de três minutos, é possível ver a gama de personagens que integram os longas-metragens da Casa das Ideias. A partir das novidades, podemos ter um vislumbre do calendário cinematográfico da Marvel até o primeiro semestre de 2023 e também a data e o nome oficial da sequência de “Pantera Negra”. O título oficial ficou: “Black Panter: Wakanda Forever“ com estreia para 08 de julho de 2022.
Ao fim, o vídeo exibe imagens de os “Vingadores: Ultimato” em um cinema, o registro exibe as primeiras imagens de “Eternos” e revela datas e títulos oficiais das produções que fazem parte da Fase 4.
Confira:
https://youtu.be/BQNWxLA4ZC0
Confira abaixo o cronograma atualizado:
“Viúva Negra” – 09 de julho de 2021
“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” – 03 de setembro de 2021
“Eternos” – 05 de novembro de 2021
“Spider-Man: No Way Home” – 17 de dezembro de 2021
“Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” – 25 de março de 2022
“Thor: Amor e Trovão” – 06 de maio de 2022
“Black Panter: Wakanda Forever” – 08 de julho de 2022
“The Marvels” – 11 de novembro de 2022
“Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” – 17 de fevereiro de 2023
“Guardiões da Galáxia Vol. 3” – 05 de maio de 2023
Tanto na edição passada do reality show quanto na atual, os homens que conquistaram o coração do público ficaram de fora do pódio dos finalistas. Neste ano foi a vez do Gil do Vigor, o economista apaixonado pelo programa foi eliminado no último paredão com 50% dos votos, confira a trajetória de Gil no reality:
Tchaki Tchaki:
O economista foi o primeiro a entrar na casa, fez um tour completo e como um excelente anfitrião, recebeu todos os outros participantes e apresentou a casa que seria dele pelos próximos 3 meses. Gil animou a casa com o seu famoso “Tchaki Tchaki, dançou, se divertiu e viveu a experiência que tanto admirava de forma intensa.
Liberdade e aceitação:
Gil tem uma trajetória muito linda de vida, homossexual, viveu por muito tempo se limitando devido à religião e os ambientes que pertencia, mas no Big Brother decidiu mostrar quem realmente é, viveu do seu jeito, beijou na boca e se mostrou sem ter medo de julgamentos. E assim, se tornou um grande símbolo de liberdade LGBTQIA+ que já pisou no programa.
Protagonista:
Toda a edição tem seus protagonistas e o Gil foi um no BBB21. O economista ficou em evidência quando desmascarou o jogo de Karol Conká, quando enfrentou o grupo que contou mentiras sobre ele, ao performar Britney Spears montado em uma festa e quando deu o primeiro beijo gay das 21º edições do reality, assim como ele disse na sua entrevista de seleção, quando falar do Big Brother Brasil lembrarão de Gil do Vigor
Intenso:
Dois dos bordões criados pelo economista foram os gritos “O Brasil tá lascado” e “Eu tô indignado!”, Gil é uma pessoa intensa, que não consegue se segurar independente das situações, gosta de extravasar seus sentimentos através dos gritos, alguns se incomodavam com o jeito de ser do economista, mas assim ele conquistou grande parte do público aqui fora.
Inspirador:
No início do programa, Gilberto contou um pouco da sua história de vida para os participantes da casa, de família pobre, o economista batalhou muito para conseguir ingressar na faculdade, e desacreditava muito de si mesmo devido aos comentários negativos que ouvia, passando por cima das dificuldades Gil conseguiu cursar a faculdade e ainda no programa sua mãe recebeu a notícia que ele foi aceito PhD da University of California, Davis, com bolsa e também na Universidade do Texas, nos Estados Unidos. Esse era um dos sonhos de Gilberto e com o possível dinheiro do prêmio pretendia custear a vida no exterior, mas com todo o sucesso que o economista fez aqui fora, ainda sem o prêmio, estudar fora será um sonho possível!
Assim como no ano passado, um grande participante do reality fica de fora da grande final, mas tanto Babu, como Gilberto saíram aclamados pelo Brasil e com grandes chances de fazer os R$1,5 milhão aqui fora.
O continente africano, apesar dos efeitos da pandemia de covid-19, está em plena expansão econômica. O Banco de Desenvolvimento Africano (BAD) previu que, em 2021, o continente vai progressivamente desenlaçar-se da recessão de 2020 – a pior dos últimos 50 anos – com uma previsão de crescimento do PIB de cerca de 3,4%.
Este cenário favorável ao desenvolvimento tem como principal catalisador a efervescência do sistema tecnológico que se vive atualmente no continente, com Cabo Verde a assumir-se como um agente expedito na transformação digital da sua economia. Em 2019, à margem do lançamento oficial do projeto Cabo Verde Digital (CVD), o agora re-leito primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva indicou que “a economia digital é uma grande aposta do Governo cabo-verdiano”, sublinhando que o país tem “talentos e um sistema que se está a preparar, que vai do sistema educativo ao ecossistema de financiamento, passando pelo apoio ao empreendedorismo e a estabilidade”.
Um dos principais projetos, a Bolsa Cabo Verde Digital, tem como grande objetivo apoiar anualmente 100 jovens e 50 startups, com um montante mensal de 30 mil escudos (cerca de 270 euros) durante seis meses, com serviços de mentoria e incubação.
A aposta principal está centrada no aumento da literacia digital, com foco nas pessoas e nas suas capacidades e potencialidades individuais de desenvolvimento de projetos que ajudem Cabo Verde a tornar-se no próximo hub tecnológico africano, através de cursos de codificação a bolsas para o desenvolvimento de projetos de base tecnológicas e criação de empresas.
A Smart Solutions é uma das empresas que já pôde beneficiar desse impulso. A startup, que pretende resolver problemas do quatidiano dos cabo-verdianos através da inovação, foi uma das vencedoras do programa Re!venta <Turismo>, que quer dinamizar o setor do turismo no país. Fundada por Igor Fonseca e Eriksson Monteiro, dois jovens residentes na diáspora “que nunca perderam as raízes” que os ligam ao arquipélago, a empresa está a “desenhar soluções disruptivas, adaptadas à realidade e às necessidades de Cabo Verde. Soluções que visam aumentar a produtividade e a sustentabilidade das cidades cabo-verdianas.”
Em exclusivo para o Re!venta, a dupla criou e desenvolveu a plataforma guiatur.cv, uma ponte entre operadores turísticos e guias de turismo certificados e devidamente credenciados por entidades selecionadas pelo Ministério de Turismo e Transporte. Na prática, a plataforma pretende acelerar a digitalização desse segmento de mercado, proporcionando aos seus utilizadores “guias certificados, formação contínua dos guias de turismo, pagamento digital, normalização dos preços praticados, classificação dos serviços prestados pelos Guias de Turismo, entre outros serviços”, explicaram-nos.
“O programa, os mentores e os prêmios foram fundamentais para começar e continuar com o desenvolvimento do produto. Conseguimos ter uma ideia mais clara sobre como resolver os problemas do setor e monetizar o produto. Tivemos acesso direto a mentores que têm dezenas de anos de experiência no setor, mentores na área de desenvolvimento de software, tivemos prêmios importantíssimos como os recursos cloud da IBM, acesso à plataforma do NOSi e ainda 800 contos (cerca de 7.200 euros) para auxiliar no investimento do desenvolvimento do produto”, explicou-nos a dupla de empreendedores.
Atualmente à frente do projeto NhaTáxi, um aplicativo que quer resolver as dificuldades de mobilidade e segurança no país, Igor e Eriksson acreditam num futuro promissor para o ecossistema tecnológico cabo-verdiano.
“Estamos muito entusiasmados com o ecossistema que se está a criar. Vemos jovens com soluções interessantes e inovadoras e vemos uma aposta grande neste ecossistema. Nos últimos anos a aposta no digital tem vindo a ganhar grande importância em Cabo Verde e projeta-se que no futuro venha a ter um enorme impacto no PIB nacional. Como alguns dos maiores exemplos da aposta no ecossistema digital de Cabo Verde podemos identificar a criação dos data centers em Santiago e em São Vicente, a criação do Parque Tecnológico e a aposta na Bolsa Cabo Verde Digital. Tivemos a oportunidade de participar na Bolsa Cabo Verde Digital que permite, além do auxílio financeiro, capacitar as startups com mentoria qualificada no momento que mais precisam. Para nós, uma jovem startup tecnológica, fazer parte do ecossistema ajudou-nos imenso na fase inicial da empresa e neste momento conseguimos ver o quão importante foi beneficiar da bolsa e de toda a rede criada à volta.”
A NhaTáxi está atualmente em fase de testes no terreno, com cerca de 20 táxis. “Normalizamos a tabela de preço praticada no mercado, inserimos o pagamento electronico e estamos a trabalhar num botão de pânico a bordo, que gera um alerta em tempo real para a Polícia Nacional”. O que torna a app atrativa é o fato de criar uma espécie de rede de segurança para o utilizador. “Em Cabo Verde, os táxis circulam mais nas ruas principais, obrigando as pessoas a deslocarem-se até estas ruas para conseguirem um. São nestes pequenos trajetos que correm o risco de serem assaltadas. A ideia por trás de NhaTaxi é garantir a segurança destas pessoas, desde o momento em que solicitam o táxi até chegarem ao seu destino”.
Este ambiente tecnológico em plena ebulição atinge todos os setores profissionais, com o contínuo florescer de novos serviços e aplicativos. É o caso, por exemplo, de Josimar Bazílio, de 28 anos e originário da ilha de São Vicente, que criou a All Seven, uma ferramenta que quer revolucionar e aprimorar o contacto entre artistas e o mercado. Apesar de crescer com a ideia de desenvolver anti-vírus para combater “os maus da fita” do sistema informático, Bazílio acabou por aliar a sua formação em Engenharia Informática ao gosto pelo mundo da música.
A tecnologia, uma arma para alavancar o sector das artes
Ao participar na Bolsa Cabo Verde Digital, o empreendedor ganhou uma participação num programa de pré-incubação e financiamento, para levar a cabo o seu projeto. A All Seven “é uma comunidade artística e tem como objetivo permitir ao artista expor o seu produto, obter financiamento para alavancar os seus projetos, e ainda dispor o seu serviço através de um serviço de agenciamento”, tudo num ambiente colaborativo entre artistas. Ainda numa fase embrionária de desenvolvimento, com o estabelecimento de contacto com os vários atores culturais, a aplicação teve como ponto de partida a necessidade de os artistas passarem de produzir apenas por amor à arte para passarem a ter uma fonte de rendimento dessa arte.
A participação no programa permitiu a Josimar Bazílio criar um sistema de organização para despontar o seu negócio. “Para mim, a chave da Bolsa Cabo Verde Digital na All Seven é organizar. Eu não era organizado e se não formos organizados não vamos para a frente. Nós temos o conhecimento mas não conseguimos aplicar essa metodologia corretamente e foi com essas instruções, de como organizar as ideias e de como trabalhar de forma empresarial, que eu comecei a correr. Acima da quantia que tínhamos mensalmente e do suporte, o maior presente que recebemos da CVD foi isso”, explica-nos o jovem.
Agora, com uma planificação, metas e prazos para cumprir, a All Seven vai começar já a partir de maio o contato com os artistas, com base numa rede de profissionais de programação, marketing, multimédia e comunicação, que engloba as redes sociais.
Não é apenas o empreendedorismo que está debaixo dos holofotes da CVD. Com o crescimento da digitalização de serviços nos vários setores do mercado económico, está atrelado o aumento do interesse por parte dos jovens nos diferentes segmentos profissionais das tecnologias. É o que acontece com Fábio Alves, 18 anos, natural da Boavista. Com o 12.º ano concluído e vários projetos informáticos que não concluiu, o entusiasta pela cultura pop, descobriu no programa de código Kode for All/ Kode Verde – que conta com a parceria da Academia de Código -, a oportunidade para desenvolver as suas habilidades de programação, com o propósito de finalmente materializar as suas ideias de projeto.
Com direito a acomodação – 40% dos participantes residiam fora da cidade da Praia -, o Kode Verde ofereceu aos seus participantes um curso intensivo, das 9 às 18 horas, de segunda a sexta-feira, durante 14 semanas, que aliou teoria e prática, naquilo a que Fábio chama de bootcamp. “Com toda a bagagem que ganhámos, podemos agora trabalhar remotamente para qualquer empresa em qualquer ponto do mundo.”
Com o objetivo de se tornar um desenvolvedor profissional, Fábio Alves acredita que este tipo de programas estão a abrir portas para a juventude, de forma a que esta possa ter um papel ativo nesta transformação digital e económica que o país está a viver. Como nos disseram Igor Fonseca e Eriksson Monteiro, da Smart Solutions: “Estes programas “têm impulsionado os jovens a ter ideias inovadoras e disruptivas, desenhando soluções para o nosso mercado e resolvendo os problemas e desafios do dia-a-dia dos Cabo-verdianos. São programas que despoletam e desafiam o digital a resolver os desafios reais de Cabo Verde e que, além do apoio financeiro, fornecem uma mentoria muito próxima do promotor do projecto, com foco no sucesso do mesmo.”
Para jovens, menos jovens, homens ou mulheres, o sector tecnológico em Cabo Verde goza de boa saúde e recomenda-se, na garantia que o governo está a olhar para um futuro próspero e a criar soluções para capacitar os seus cidadãos neste setor. A meta será exportar os serviços nacionais para outras geografias, que, para os fundadores da Smart Solutions, é a aposta certa. “Isso sim nos transformaria num verdadeiro hub. Isto é a imagem do povo que somos. A falta de recursos naturais sempre nos obrigou a apostar na educação e no conhecimento. Gostaria de ver-nos no Top 5 de África, nesta área, nos próximos cinco anos. Sabemos que é uma meta ambiciosa, mas com um percurso muito excitante. Por isso, de certeza que valerá a pena”, disseram à BANTUMEN.
Filha de uma técnica de enfermagem e de um serralheiro, Ludmila Hastenreiter, criadora do “Empoderamento Contábil”, foi a primeira da família a concluir um curso superior. Formou-se em algumas das principais universidades do país e fez especialização nos Estados Unidos, ambas com bolsa integral. Sobre sua experiência internacional, foi aprovada em um curso concorridíssimo da Ohio University, mas o sonho só se concretizou por meio de uma campanha de financiamento coletivo, que custeou a viagem. Toda essa experiência só reforçou os laços com o seu propósito.
“Percebi que as mulheres periféricas que são empreendedoras individuais precisavam receber informações de gestão financeira e contábil, tudo em uma linguagem descomplicada. Comecei com ações voluntárias, eventos gratuitos, que faço até hoje, para levar algum conhecimento para elas. Com o tempo, desenvolvi uma consultoria personalizada a um preço bem popular, a partir de R$ 97, para que elas possam trabalhar na formalidade, o que é muito importante até para que consigam empréstimos que possibilitem investir no próprio negócio”, conta.
Nos deslocamentos da Baixada para a Zona Sul da capital fluminense, para estudar e trabalhar, cruzou o caminho de diversas mulheres. diaristas, ambulantes, manicures… Empreendedoras individuais invisíveis para muitos, mas não para ela, que passou a usar os seus conhecimentos para melhorar a realidade que a imensa maioria enfrenta de forma solitária.
Daí surgiu a Empoderamento Contábil, primeiro negócio de impacto social do país com foco em Contabilidade e Gestão Financeira para micronegócios periféricos liderados por mulheres, com a missão de fortalecer empreendedoras de periferias do Rio de Janeiro e do Brasil para se tornarem agentes de transformação de suas próprias histórias por meio do conhecimento em Contabilidade e Finanças.
Em três anos, mais de 2 mil mulheres foram fortalecidas com conhecimento que as apoiam a transformar seus micronegócios (que para muitas é apenas um “bico”), em empresas cheias de potencial. Além disso, vários eventos gratuitos foram realizados de forma independente ou em parceria com coletivos, microempreendedoras e OSC’s (Organizações da Sociedade Civil). A iniciativa vem ganhando cada vez mais espaço, como o convite para participar do projeto “Repercutindo Histórias”, do Grupo Globo, e de workshops com a organização da Copa América no Brasil.
Desde o início da pandemia de Covid-19, a demanda da Empoderamento Contábil aumentou, o que fez com que Ludmila ampliasse a sua atuação para as redes sociais, promovendo encontros online, produzindo conteúdos sobre gestão de pequenos empreendimentos e tirando dúvidas recorrentes do seu público-alvo por meio do perfil @empoderamentocontabil no Instagram.
“A procura da mulher que quer saber como ter um CNPJ, como se tornar MEI (Micro Empreendedora Individual) e como emitir nota fiscal cresceu bastante desde a pandemia. Sinto que, cada vez mais, a mulher quer deixar de trabalhar com carteira assinada para conquistar uma fonte de renda sem abrir mão do contato com os filhos”, analisa.
Divulgado o trailer de “The Underground Railroad”, nova série da Amazon, que estreia dia 14 de maio.
A produção é baseada no romance homônimo de Colson Whitehead e acompanha Cora, uma jovem escravizada que vê na existência de uma estrada subterrânea a chance para escapar ao seu trágico destino. O livro, lançado em 2016, venceu o Prêmio Pulitzer de Melhor Ficção.
A adaptação terá Barry Jenkins na direção. O diretor ganhou o Oscar de Mlehor Filme por “Moonlight” e também dirigiu “Se a Rua Beale Falasse”, longa que rendeu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante á Regina King.
De fato existiu um Underground Railroad, que era rede de rotas e esconderijos usados por escravizados que conseguiam fugir. Na série, esses esquemas de fuga serão tratados como uma rede de ferrovias mais bem equipados.
A sul-africana Thuso Mbedu estrela a série, que também conta em seu elenco com Aaron Pierre, Chase W. Dillon, Joel Edgerton, Amber Gray, Damon Harriman e Willian Jackson, além de outros.
A advogada e jurista Zaíra Castro - Foto: Divulgação
Por Zaira Castro – Jurista e Advogada
O preconceito e a discriminação racial no ambiente de trabalho são mais recorrentes do que se imagina, apesar das iniciativas de inclusão, diversidade e compliance que significa estar em conformidade com a lei, ainda assim ocorrem inúmeros casos de conduta abusiva nas relações de trabalho.
Inicialmente vale destacar que qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência fundamentada exclusivamente na cor da pele, raça, nacionalidade ou origem étnica pode ser considerada discriminação racial.
A discriminação no ambiente de trabalho é prática abusiva que pode gerar indenização por danos morais. Um exemplo de discriminação dar-se-á pela imposição preconceituosa quando a empresa determina que o trabalhador de cabelo crespo, natural, black power ou dread deve alisar o cabelo. Assim como quando não permite que faça uso de seu cabelo solto em razão de ser um cabelo crespo, ferindo assim o princípio da igualdade e da dignidade da pessoa humana.
Apesar da luta antirracista evidenciada em pleno século XXI, os atos discriminatórios e estatísticos ainda demonstram a desigualdade entre raça e gênero. Cotidianamente as pessoas negras são demitidas em razão da cor ou por ter o cabelo crespo. Sequer passa no processo seletivo, e em regra estão desempregados em virtude da falta de inclusão e disparidade social.
Todavia, quando a prática discriminatória se dá no ambiente de trabalho, cabe a aplicação da lei, por meio da Justiça do Trabalho. E quando comprovado o ato discriminatório ou racista, podem ser definidas indenizações, multas e sanções para o empregador que permite esse tipo de conduta.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT), por meio da Convenção 111 que trata da “Discriminação em Matéria de Emprego e Ocupação” determina discriminação como: “toda distinção, exclusão ou preferência fundada na raça, cor, sexo, religião, opinião política, ascendência nacional ou origem social, que tenha por efeito destruir ou alterar a igualdade de oportunidade ou de tratamento em matéria de emprego ou profissão” ou, ainda, “qualquer outra distinção, exclusão ou preferência que tenha por efeito destruir ou alterar a igualdade de oportunidades ou tratamento em matéria de emprego ou profissão”
A Convenção 111 da OIT, ratificada pelo Brasil, traz medidas para erradicar toda e qualquer forma de discriminação em ambiente de trabalho, com adequação da lei e programas de educação, a fim de efetivar a política de combate à discriminação.
A legislação também prevê multa por discriminação em razão do sexo ou etnia e assegura a isonomia salarial, conforme Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em consonância ao artigo 7º, inciso XXX, da Constituição da República que proíbe diferenças salariais por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.
Então o que fazer ao sofrer discriminação no ambiente de trabalho? De início se afirmar por meio da Lei, já que atos discriminatórios violam os artigos 20º da Lei 7716/1989 9 (Lei Caó); 3º, IV, 5º, XLI, da Constituição Federal; 1º da Lei 9.029/95; 1º, I e II, da Lei 12.288/2010 (Estatuto da Igualdade Racial); 186 e 927 do Código Civil.
A Lei 9.029/1995 que proíbe a exigência de atestados de gravidez e esterilização, e outras práticas discriminatórias veda “qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso à relação de trabalho, ou de sua manutenção, por motivo de sexo, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar, deficiência, reabilitação profissional, idade, entre outros”.
Inclusive a referida lei dispõe que se o empregado for demitido em decorrência de discriminação, além do direito à reparação pelo dano moral, será reintegrado com o ressarcimento integral dos valores relativos a todo o tempo de afastamento, ou percepção do pagamento em dobro das verbas remuneratórias em razão do perídio de afastamento corrigida monetariamente e acrescida dos juros legais.
Importante também consultar a Lei Caó que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor (racismo), ao impedir ou obstar acesso de emprego, de promoção ou de qualquer vantagem em razão da cor da pele, da dependência ou da origem racial ou étnica. Vale salientar que além do racismo na relação de trabalho, também cabe atenção aos casos de injúria que incide em ofender a dignidade ou o decoro de alguma pessoa, conforme preceitua o artigo 140 do Código Penal, a exemplo em atribuir algum termo pejorativo a uma pessoa.
E, ainda tem o assédio moral que pode ser considerado discriminação racial no ambiente de trabalho, se a conduta ocorrer de maneira reiterada, o que deve gerar direito à indenização. O assédio moral é qualquer conduta abusiva (humilhante e constrangedora), reiterada e prolongada que traz danos à dignidade ou à integridade física e psíquica de uma pessoa, pondo em perigo o seu emprego ou prejudicando o ambiente de trabalho.
Portanto ao sofrer discriminação no ambiente de trabalho, tendo conhecimento da lei, o caso deve ser denunciado ao Ministério Público do Trabalho (MPT) que atua para combater a discriminação nas relações de trabalho; à Delegacia Regional do Trabalho (DRT) da região que oferece o serviço de denúncia, ou por meio de reclamação trabalhista perante a Justiça do Trabalho. Porquanto racismo é crime inafiançável e imprescritível, e toda e qualquer discriminação racial no ambiente de trabalho, além da necessidade de conscientização deve ser denunciado, para garantir a igualdade de oportunidades à população negra e combater a discriminação étnica, conforme preceitua o Estatuto da Igualdade Racial.
É inegável a participação da cultura culinária afrodiaspórica na formação da culinária brasileira, também é inegável a potência a qual estas comidas diaspóricas carregam consigo.
Então chega o tempo de descolonizar o paladar, deixar de lado o pré conceito sobre os ingredientes ancestrais africanos e reconhecer o valor que vai muito além do nutricional.
Uma comida que carrega consigo história, cultura e ancestralidade. Comida descolonizada não é uma comida apenas brasileira, é uma comida que destaca a herança africana e ameríndia em seus ingredientes, suas técnicas e seus processos de produção. Buscando referência na história escrita e também na oralidade, tradicionalmente passada dos anciões para os mais jovens.
Juntos podemos desconstruir a visão de miscigenação, pois é inegável que o europeu privilegiou a perpetuação de sua cultura em detrimento das culturas africanas e ameríndias no Brasil e aprendermos a resgatar e promover a cultura culinária afrodiaspórica africana pelas Américas. Mostrar seu valor e contribuir para seu reconhecimento.
Precisamos trazer mais representatividade para nossa cozinha, promover a emancipação da gastronomia brasileira passa por mostrar que as tradições ancestrais africanas e nativas constituem um valor alimentar enorme para o nosso povo, no prato e na sociedade.
Valorizar o inhame, o tamarindo, o quiabo, o dendê, amendoim, mastruz, ervas como alfavaca, macassá, fazer uso do pilão em nosso cotidiano, valorizar nossa colher de pau. E pouco a pouco desfazer este apagamento histórico que nos foi imposto.
Nosso povo precisa conhecer estes pratos: Efó, Muamba, Ugali, Poullet DG, Mufete, Funge, Kelewele e muitos outros saborosíssimos e trazem tantas semelhanças com nossas comidas. Encontrar nelas o ponto que nós liga ao continente africano e juntos pouco a pouco reescreveremos nossa historia da cultura culinária do que hoje chamamos de Brasil.
Efó, uma espécie de refogado de preparo semelhante ao do caruru, mas feito com língua-de-vaca (um tipo de plantas alimentícias não convencional), camarão seco, amendoim e castanhas.
Muamba pasta de amendoim ou dendê utilizada para agregar sabor e textura à pratos cozidos. Ugali espécie de angu queniano feito com amido (milho ou arroz)e água. Acompanha folhas refogadas e proteínas cozidas.
Muamba de amendoim – Divulgação
Funge uma espécie de angu angolano feito de milho branco ou farinha de mandioca e águas. Acompanha pratos cozidos. Poullet DG típico de Camarões é um guisado de banana com Frango e aromáticos . Muito colorido e saboroso. Mufete peixe assado na brasa companhado de batata doce cozida, mandioca cozida, banana da terra cozida e vinagrete de cebola. Kelewele típico de Gana um petisco preparado com banana da terra frita temperada e no dendê com amendoim.
Kelewele – Foto Divulgação
Ugali O ugali é a principal fonte de amido da alimentação queniana. A massa também é tradicional da culinária de diversos países africanos, sendo conhecida por diferentes nomes dependendo do lugar. O ugali clássico é feito com farinha de milho e água. Os ingredientes são cozidos até formarem uma massa e mergulhados em outros pratos, como verduras e ensopados, ao longo das refeições.
Ugali – Foto Divulgação
Receita de Ugali • 1 xícara ou mais de farinha de milho. • 3 xícaras de água fervente. • 1 xícara de água fria.
Compre a farinha e reúna os materiais necessários. Vá ao mercado e compre um saco de farinha de milho. Além da farinha e da água, você vai precisar de uma panela, de uma colher de pau e de um fogão para cozinhar a massa.
• A panela deve ser grande o bastante para comportar seis xícaras de ingredientes com espaço para mexer vigorosamente. • Caso não consiga encontrar farinha de milho, você também pode preparar o ugali com maisena. A consistência, porém, vai ficar bem diferente. A farinha de milho é mais fina do que a maisena, o que deixa a massa bem mais lisinha e gelatinosa.
• Cozinhar ugali pode fazer uma bagunça danada. Dê preferência para um panela antiaderente e tenha em mente que você vai precisar de um esforcinho extra para lavar a louça.
Ferva três xícaras de água em uma chaleira ou em outra panela. A água deve ficar quente o bastante para reter calor quando você adicionar a farinha. Misture a farinha com a água fria enquanto espera o resto da água ferver. Vá com calma, adicionando um pouquinho de farinha de cada vez.
• Adicione uma xícara de água fervente de cada vez à mistura para não encaroçar. Mexa rapidamente a mistura com uma colher de pau. Mexa constantemente para que a mistura esquente de maneira uniforme e os caroços se dissolvam. Cozinhe a massa até engrossar. Ela deve ficar com uma consistência bem espessa.
• Pode ser que você precise de mais do que uma xícara de farinha para deixar o ugali da textura certa. Preocupe-se mais em acertar a consistência da massa do que em seguir a receita à risca. Cozinhe até firmar. O ugali deve ficar mais grosso do que um purê de batatas. Cozinhe até a massa começar a se soltar das laterais da panela.
• Ao fim do cozimento, pode ser difícil mexer a massa e diluir a farinha.Ainda assim, não pare. Do contrário, o resultado final não ficará firminho o suficiente. Despeje o ugali cozido em um prato. Use uma colher de pau para transferi-lo da panela para o prato. Tome bastante cuidado. A massa estará bem quente.
Corte o ugali em pedaços com uma faca. Corte-o na vertical e na horizontal para que os pedaços fiquem mais fáceis de pegar. Outra opção é cortar o ugali em fatias a partir do centro, como se ele fosse uma torta.
• Deixe o ugali inteiro se não quiser cortá-lo. Nesse caso, deixe que as pessoas arranquem pedaços da massa ao longo da refeição. Como servir o ugali. Para comer o ugali, você primeiro deve fazer uma bolinha com um pedaço da massa. A bolinha deve ser, no máximo, do tamanho de uma bola de golfe. Após enrolar a massa, afunde-a no meio com o dedão. Use a parte afundada para pegar outros alimentos servidos na refeição.
Como combinar o ugali com outros pratos. O ugali fica delicioso com os mais variados pratos, principalmente com aqueles cheios de caldo, que precisam ser comidos de colher.
• Experimente servir o ugali com uma saladinha ou com uma porção de vegetais no vapor, como couve e espinafre.
• O ugali também fica ótimo com ensopados. Use a massa como se fosse pão para, por exemplo, absorver o excesso de molho que restar no prato.
• Tradicionalmente, o ugali também é comido com coalhada.
Quem viveu nos anos 90, com certeza deve se lembrar delas. O grupo brasileiro inspirado no ”The Supremes”, era originalmente composto por Lilian Valeska, Karla Prietto, e pela atriz e modelo Isabel Fillardis. O trio fez muito sucesso junto, participando de vários programas de televisão e tinham na época uma agenda bem badalada.
Em 1995, Fillardis deixou o grupo dando inicio a uma nova formação- agora com Flavia Santana em seu lugar. Infelizmente, essa formação acabou antes que o grupo pudesse lançar seu terceiro álbum. Além de dar voz a grandes sucesso, The Sublimes também participou de composições como ”Eu Não Vou”( com Paulo Santana), gravada pelo Fat Family. Anos mais tarde, em 2012, as quatro integrantes se reuniram em um projeto temporário, atendendo aos pedidos dos fãs.
Entretanto, parece que agora As Sublimes estão de volta para valer (porem com outras integrantes). Ciça Reis, Jess Araújo e Dudda Olive foram as cantoras escolhidas pela RH Soluções Artísticas para compor o novo trio. As garotas (todas do Rio de Janeiro), entrarem em estúdio essa semana para gravar o primeiro single do grupo.
Nesse primeiro momento, as três artistas estão passando por uma espécie de treinamento, onde aprendem harmonização vocal, dança, intepretação, FitDance, Língua Portuguesa, Línguas Inglesa e Espanhola, etiqueta, modelagem, maquiagem e simulados de entrevistas para criar estrutura emocional e fôlego para enfrentarem agenda de shows. Além disso, antes de estrear no mundo da música, elas estão sendo acompanhadas pelo psicólogo Roberto Antônio Duarte, que irá ajuda-las a lidar com temas como o racismo e o machismo. Entretanto, o debut do trio não deve demorar para acontecer! A previsão é que ainda esse ano, teremos um lançamento oficial de As Sublimes.