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“Quero me sentir amada, mas não sinto”: Em vídeo, Lizzo desabafa e fala sobre sentir-se sozinha

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Reprodução/ Lizzo via TikTok

Nesse último final de semana, a cantora Lizzo compartilhou um vídeo em seu tiktok em que apareceu com os olhos vermelhos e expressões de choro. Sempre passando uma imagem positiva nas redes sociais, a a rapper disse que gostaria de se sentir amada, principalmente em  seus momentos de tristeza, que são comuns para todos.

“Você conhece aquela parte da tristeza em que você se sente um fardo e irritante para todos e ninguém se importa com você?”, perguntou a rapper de 33 anos.

“Podemos nos livrar dessa parte? É tipo ‘Ei, já estou triste’. E pra piorar a situação, eu não tenho ninguém para conversar sobre isso. É louco. Tipo, por que nos sentimos assim? Por que nos sentimos assim quando ficamos tristes? Eu não quero mais me sentir assim. Quero sentir que tenho alguém com quem conversar e que as pessoas se importam comigo”, disse ela, antes de se lembrar que é amada. “Eu não estou sozinha. É assim que quero sentir, mas não sinto”.

A cantora recebeu muitas mensagens de seus seguidores agradecendo pela sua transparência e coragem de assumir suas dores nas redes sociais, mas após finalizar os vídeos disse que estava envergonhada e falar abertamente aquilo poderia ser “constrangedor”.

Depois de uma chuva de mensagens acolhedoras, no sábado, Lizzo postou outros vídeos agradecendo e dizendo que estava melhor “Eu estou me sentindo melhor. Eu tive uma noite realmente difícil e uma manhã muito emocionante pensando em meus relacionamentos e vida”.

“Estou definitivamente feliz por ter estendido a mão de todas as maneiras que pude, e o TikTok era uma dessas maneiras de se sentir percebido, visto e ouvido que foi muito, muito útil”, disse ela.

Três seguranças são presos por participação no homicídio de tio e sobrinho em Salvador

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Segundo informações divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP), três seguranças do supermercado Atakadão Atakarejo e três homens apontados como traficantes pela polícia foram presos na manhã desta segunda-feira (10), suspeitos de envolvimento nas mortes de Ian Barros Silva, 19, e o tio dele, Bruno Barros da Silva, 29. Os dois homens foram pegos por funcionários após furtarem peças de carne do supermercado localizado num complexo de bairros chamado Amaralina, em Salvador.

A suspeita é que os seguranças teriam entregue Bruno e Ian para traficantes do bairro mesmo sem os dois terem oferecido resistência e pedido dinheiro para a família para pagar as peças furtadas. Os corpos dos dois foram encontrados no porta-malas de um carro na comunidade da Polêmica, no bairro de Brotas, tinham marcas de tiros e sinais de tortura.

Quem é o milionário dono do mercado acusado de mandar matar | Geral
Bruno e Ian rendidos pelos seguranças do Atakadão ATakarejo

Segundo a SSP, os mandados foram cumpridos durante a Operação Retomada, deflagrada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com apoio de outras unidade da Polícia Civil, da SI da SSP, da PM e do DPT.
Além das prisões dos suspeitos pelo duplo homicídio, mandados de busca e apreensão também foram cumpridos. Um deles, na sede do supermercado, onde foram recolhidos livros de ocorrências administrativas, computadores e aparelhos celulares dos suspeitos de participação no duplo homicídio.

Karol Conká e a neurociência – entenda as mensagens inconscientes nos looks da artista para gestão de crises

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Foto: Reprodução/Internet

Além da vitória de Juliette no Big Brother Brasil 21, um dos assuntos comentados foi a imagem e apresentação da rapper Karol Conká na final do programa. Aqui apresento algumas estratégias na mudança da imagem da rapper que tem relação com neurociência e mensagens inconscientes.

Antes de entrar na casa


Karol tinha uma imagem com cores mais fortes, acessórios de metal e couro: tudo isso para transmitir uma imagem de força e poder.

Seu cabelo possuía tranças com pontas: tudo que é pontudo na natureza, inconscientemente, machuca. Lembrem-se que na pré-história, o ser humano ia caçar e tudo que era pontudo, poderia simbolizar uma ameaça e machucar. Logo Karol queria trazer, com esse visual, uma mulher forte, cheia de atitude, uma “mamacita poderosa” e independente.

A música que ela cantava era “já que é pra tombar, tombei”, tendo total relação com sua imagem de rapper e força feminina.

Ao sair da casa:


Note que na natureza tudo que é arredondado e curvo, agradam nossos olhos. As montanhas, as flores: tudo que possui curvas, aproxima e remete ao que é agradável na natureza.

Seu novo cabelo cacheado traduz exatamente isso: inconscientemente, Karol quer trazer um visual de inocência e proximidade e os cachos propiciam essa abertura com o público.

Karol Conká tem a melhor estreia da sua carreira com single 'Dilúvio' |  Viver: Diario de Pernambuco



Além do mais, cores claras também trazem essa proximidade e doçura. Azul-claro reforça uma mensagem de confiança, honestidade e estabilidade que a Karol precisa transparecer nesse momento de crise. Note que a maquiagem também está mais leve e com tons mais neutros.

Essa mensagem em sua nova imagem tem total relação com sua nova música, denominada “Dilúvio”, que mostra uma mulher que se arrepende dos seus erros, disposta a evoluir.

Nota-se que Karol Conká e sua equipe estão suando a camisa para tentar gerir os riscos de sua carreira, usando estratégias de neurociência para isso. Enquanto isso, vamos aguardar os próximos capítulos dessa novela.

Por: Mariana Munis, professora de Marketing da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas.

Mulher ataca vizinhos, agride zelador, diz que negros são a “escória da sociedade” e segue livre

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Uma nutricionista, de 56 anos, foi denunciada por vizinhos após escrever ofensas racistas em Santos, no litoral de São Paulo, contra moradores do condomínio em que vive. A mulher colou papéis na porta de seu apartamento em que se referia aos negros como pessoas de “espírito imundo” e “escória da sociedade”. Ela chegou a ser presa dias antes de colar as mensagens, após ser acusada de ameaçar vizinhas e praticar injúrias raciais, mas foi solta na audiência de custódia.

Último papel colado por nutricionista se refere a negros como pessoas de "espíritos imundos" em Santos — Foto: Arquivo Pessoal

O zelador do prédio relatou em entrevista ao G1, que essa não é a primeira vez que a mulher se refere aos vizinhos negros de forma racista. Ele, inclusive, já registrou boletim contra ela em dezembro de 2020, por ter sofrido injúria racial. O homem afirma que os xingamentos são frequentes também contra outros moradores e funcionários do condomínio.

Segundo Arilton Souza de Carvalho, ele sofre ataques com frequência por parte da nutricionista no condomínio, localizado no bairro José Menino em Santos. “Faz um tempo que, sempre que me vê pelo condomínio fazendo meu serviço, ela já muda a cara. Questiona o que estou fazendo e me chama de “negro”, “marginal”, “preto encardido”. Eu tenho até um boletim de ocorrência de um dia que estava saindo do trabalho, quando ela saiu de um táxi, me abordou e me agrediu. Nesse dia ela me ofendeu com diferentes xingamentos. Diversas vezes tentava me tratar como se eu fosse um escravo“, contou.

Zelador é um dos principais alvos de ataques racistas de moradora de condomínio  — Foto: Arquivo pessoal

Arilton relata que em março deste ano, quando tirava o lixo do condomínio, ele foi ofendido mais uma vez com palavras de cunho racista.

Nesse dia, após me ofender, ela subiu até o apartamento dela e pegou uma garrafa e voltou para ver onde eu estava. Como a moça da portaria disse que não sabia onde eu estava, ela [nutricionista] a xingou e jogou a garrafa no vidro de onde fica a portaria. Foi registrado outro boletim contra ela na ocasião, por injúria e lesão corporal”, disse em entrevista ao G1.

Segundo relata zelador, vidro de portaria foi quebrado por nutricionista em março deste ano — Foto: Arquivo pessoal

Outras moradoras relataram no registro da ocorrência, ela teria ainda ameaçado matar duas vizinhas com uma barra de ferro. Segundo as vítimas, a mulher costuma atirar garrafas nos corredores e já as ameaçou de morte.

Conheça os chefs negros participantes da nova temporada do reality Mestres do Sabor

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Imagem: Globo

A terceira temporada do reality show de culinária Mestres do Sabor estreou no dia 6 de maio com a divisão de três times, comandados pelos mestres Kátia Barbosa, Leo Paixão e Rafa Costa e Silva. Os 18 chefs selecionados disputarão o prêmio de R$ 250 mil.

Na atual temporada temos a participação de três chefs negros. A paulistana Aline Guedes, o mineiro Pedro Barbosa e o baiano Matheus Almeida.
A professora de gastronomia Aline Guedes, de 36 anos, levou sua experiência como pesquisadora da culinára quilombola e foi aprovada para equipe de Leo Paixão. Em entrevista ao Mundo Negro ela disse que o prato apresentado no programa foi feito exlcusivamente para o programa. “Eu fiquei muito feliz porque o prato foi construído para o programa. Até então não tinha feito nada assim para nenhum outro tipo de trabalho.Usei ingredientes da gastronomia brasileira e que enaltecessem a pesquisa que eu faço sobre os quilombos remanescentes dos quilombos aqui de São Paulo”, disse a chef . Aline cita como exemplo o palmito, o peixe que se relaciona com os costumes dos quilombos do Vale do Ribeira.

Quem também vai integrar o time de Leo Paixão é Pedro Barbosa,de Paracatu (MG), que surpreendeu ao misturar coentro no preparo de sua sobremesa. “A partir do momento que você aceita ir para um programa que tem alcance internacional você está se mostrando para sociedade. Eu viro o Pedro de negócios, um cara que quer levar sua arte para todos aqueles que vão assistir o programa. Eu me torno uma potência, começo a acreditar mais em mim. Você vai passando pelas provas e fica mais confiante”, declara sobre a oportunidade de estar no Mestres do Sabor.

Matheus Almeida (31) foi chamado para o processo seletivo devido à sua experiência com a cozinha afrodiaspórica. Ele entende que sua participação no programa vai causar um impacto muito importante na sua carreira, podendo “levar as receitas e o afeto dentro da cozinha em escala mundial“. Almeida acredita que a visibilidade proporcionada pelo programa vai impactar positivamente os negócios e também poderá aprender com os parceiros do reality sobre novas maneiras de cozinhar. “Meu time é muito diverso e a formamos uma família, trocando muito conhecimento e a nível de vitrine será a melhor possível“, declarou.

Aline tem entendimento parecido sobre o desafio de aprender novas técnicas. Professora de gastronomia bem sucedida, quer se desafiar a explorar novas possibilidades de criar. Com o Mestres do Sabor, Aline pode voltar a cozinhar de forma autoral, trazendo sua vivência cultural para os pratos. “Sou muito inquieta e a oportunidade do programa me fez buscar saber se eu podia pensar em mais, além da satisfação profissional que eu já tenho“, constatou.
Para Pedro Barbosa, aprender novas técnicas passa muito pela exigência da atração em obter pratos em um espaço estreito de tempo e frisou novamente no seu apego à parte visual do que cozinha. “Vai ser incrível porque a gente vai aprender a lidar com o alimento dentro do tempo que a gente tem. Aprender a pensar técnicas que são de um tempo de preparo mais curto, aproveitar o alimento de outra forma, trazer simplicidade mas na hora de apresentar poder colocar sua arte. Eu gosto muito do momento de finalização“, falou animado. Arte e criatividade são temas constantes na forma com que Pedro fala sobre culinária. “Minha experiência prévia vai me ajudar a resolver problemas. Vai me ajudar a ser mais criativo dentro do tempo que vou ter e se acontecer algum problema eu consiga consertar, sabe?“, diz.

Assim como Pedro, Matheus e Aline vão trazer experiências anteriores muito ricas para o Mestres do Sabor, ambas se conversando de certa forma. A pesquisadora reflete uma questão importante sobre a questão de nutrição quilombola: “Desde o momento em que comecei a fazer minha pesquisa sobre os quilombos eu me vejo buscando referências e mais referências que não existem para unir a questão quilombola junto à questão de comensalidade, junto à questão que se volta para gastronomia e não só para questão fisiológica. Pensar num quilombo que também tem um potencial gastronômico, além das questões fisiológicas, da estética do alimento, do prazer em comer, vai ter um peso cultural diferenciado em relação à outras temporadas“, declara, enquanto Matheus toca em um ponto importante sobre a possibilidade de tocar outras pessoas negras com o que tem a ensinar: “A culinária afrodiaspórica é uma cozinha muito rica, autêntica, ancestral, mas que nem sempre tem uma visibilidade, um lugar de importância. Vou ter oportunidade de mostrar para as pessoas e tornar essa cozinha mais potente, reconhecida, podendo ser reproduzida por outras pessoas negras, gerando empoderamento, enriquecimento cultural para pessoas que não tem acesso a esse tipo de culinária e até curiosidade“, diz o chef.

Com toda essa riqueza de conhecimento, resta a nós torcer para que o estilo artístico de Pedro, a cozinha afrodiaspórica de Matheus e as referências quilombolas de Aline ganhem muita visibilidade no Brasil e em outros países.
A minha expectativa com outros negros no programa é nos apoiar, transmitir calma, confiança e acreditar que chegaremos na final juntos e que etsá na hora de mostrar para o Brasil que somos incríveis. Pouco aparecemos na televisão, mas temos que começar a ocupar o lugar que é nosso. Isso é incrível!“, finaliza o chef Pedro.

O programa Mestres do Sabor está disponível no canal internacional da Globo, e na GNT, que nos EUA está disponível no Globoplay.
Os fãs do programa também poderão acompanhar a atração com uma série de conteúdos especiais na internet. As receitas dos episódios estarão disponíveis no site Receitas.com, portal da Globo dedicado à culinária, assim como ver receitas de chefs de outras temporadas no perfil oficial do Mestres do Sabor no Instagram.

Qual é a cor das mães mais atingidas pela mortalidade materna?

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Getty Images

Ilka Teodoro, mestranda em Direitos Humanos na UnB

A pandemia do novo coronavírus localizou o Brasil como o epicentro da mortalidade materna em decorrência da covid-19. Até junho de 2020, 77% das mortes de puérperas e gestantes do mundo tinha ocorrido no Brasil. Dados do Observatório Obstétrico Brasileiro COVID-19 informam o total de 738 mortes no país desde o início da emergência global em saúde,além de 250 mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave.


O Brasil já era considerado um dos países da América Latina com maior índice de mortalidade materna desde os anos 90. Foi um dos piores indicadores que o Brasil apresentou quando prestou contas às Nações Unidas em 2015.
A morte materna é definida pela Organização Mundial de Saúde – OMS como “a morte de mulheres durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o término da gravidez, devida a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela”. Por vários anos, o Brasil tem investido em melhorias na atenção obstétrica, aumento da cobertura em saúde no território nacional, mas o cenário estatístico de mortes maternas permanece sem grandes variações.
A persistência das altas taxas de mortalidade materna no Brasil, incluindo os altíssimos índices de morte materna em razão da covid-19, indica a existência de questões mais profundas na política de saúde reprodutiva e nas práticas obstétricas que implicam em sistemática violação direitos humanos de mulheres e crianças.


As situações emblemáticas de mulheres comuns que morreram na gestação, parto ou puerpério guardam semelhança entre si quando observamos os modos como a violência opera e a cor de quem morre. Informações existentes até 2016, demonstram que continuam morrendo mais mulheres negras de baixa renda, pouca escolaridade, sem ocupação formal e sem acesso à saúde. De acordo com dados trazidos na campanha “SUS sem racismo”, do Ministério da Saúde, cerca de 60% das vítimas de mortalidade materna no país eram negras.


As causas estão geralmente relacionadas com pré-natal inadequado; condutas médicas ou protocolos hospitalares que contrariam evidências científicas durante o parto, falta de cuidados no pós-parto. São casos de doenças como a hipertensão não detectadas ou tratadas no pré-natal; vedação do acesso a tecnologias e medicamentos disponíveis para tratamento de situações que podem ofertar risco à gestação (uso de ocitocina no pós parto para prevenir hemorragias, por exemplo); assepsia inadequada favorecendo surgimento de infecções; abortos inseguros e outras causas. No caso da covid-19, o estudo aponta a indisponibilidade de UTIs para 23% das gestantes e puérperas que vieram a óbito e ausência de intubação em 34% dos casos. Não foi estabelecida uma política de testagem no pré-natal e a vacinação prioritária somente entrou em pauta em abril de 2021.


O apagamento ou invisibilidade da questão racial nos casos, incluindo a ausência de dados desagregados por raça/cor nas estatísticas gerais e nos dados sobre a covid-19, demonstra a intenção de não permitir identificar os corpos marcados e as vidas ceifadas pela violência obstétrica, análise esta que poderia evidenciar as razões da persistência das altas taxas de mortalidade materna no país.


A questão racial continua à margem das estratégias de combate à morte materna, o que torna urgente inclusão de outras perspectivas e abordagens para a saúde materna e atenção obstétrica no Brasil, considerando a perspectiva de raça, gênero e classe, contribuindo para a saúde das mulheres negras, que são as que mais morrem por razões evitáveis neste país.

“20 pães por dia”: Ana Cristina batalha para criar seus filhos e valoriza o amor à negritude

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Foto: arquivo pessoal

Uma casa com 5 crianças e uma adolescente, em São Gonçalo (RJ). Um único celular para as atividades online da escola durante o período de isolamento social. Uma mãe que espera o sétimo filho e se divide em muitas atividades durante o dia, com um olhar especial aos filhos autistas. A rotina de Ana Cristina Jesus de Souza, de 35 anos é insana. Porém uma luz de esperança e mudança surgiu quando sua filha mais velha, mais escura e de cabelo mais crespo, Nicole, de 15 anos recebeu o suporte da comunidade negra e artistas depois de ter sofrido racismo online.

Ana demonstrou publicamente o afeto e o apoio a filha, falando sobre a beleza do cabelo crespo, resistente e lindo da sua primogênita usando recursos de argumentação vindos do coração e da mente de quem sentiu falta desse acolhimento quando era mais jovem. “Quando eu era jovem, eu tinha vergonha do meu cabelo. Alisava desde a idade da Nicole. Na escola as pessoas sempre diziam que eu tinha cabelo de Bombril, que iriam usar meu cabelo para arear panela, grudavam chiclete no meu cabelo. Naquela época a gente não tinha o apoio que a gente tem hoje”, descreve Ana que sofreu até na mão da professora e diretora da escola que estudou.

Moderna, Ana apoia, a paixão da filha mais velha pelas redes sociais. Nicole sabe que tem a mãe como porto seguro. “Aqui em casa depois do almoço a gente grava alguns vídeos para o Tiktok”, detalha com um tom tranquilo.

FILHOS NEGROS, FILHOS DIVERSOS, FILHOS ATÍPICOS

Quem tem mais de um filho ou filha sabe o quão exaustivo é tentar criar regras em casa e ao mesmo tempo lidar com personalidades e temperamentos diferentes. Em outubro, nasce mais um bebê de Ana. Ele se juntará ao time de irmãos compostos, além de Nicole, por Lucas (2), Julie (4), Gabriel (6), Júlia (7) e Lúcia (11).

Foto: Arquivo pessoal

Ana fala pouco sobre a presença paterna na casa e se limita a explicar que pai só tem folga aos domingos. Cabe então as filhas mais velhas ajudar essa mãe tão sobrecarregada.  

Depois de acordar, os mais velhos dobram sua roupa de cama. “Os mais velhos ajudam a cuidar dos pequenos, a lavar o rosto e escovar os dentes. Eu saio para comprar coisas para o café, o leite, são pelo menos 20 pães de manhã e para o almoço mais de um quilo de arroz por dia. As crianças comem muito e para economizar a noite a gente faz lanche”.

Os vídeos no TikTok fazem parte dessa rotina. “Aqui a gente faz tudo ao mesmo tempo”, diz ela rindo, mas admitindo que muitas das vezes ela acumula as tarefas para que os mais velhos possam estudar.

Um dos maiores desgaste de Ana, não romantizando a criação de crianças atípicas é a lidar com a necessidade de dois filhos que têm Transtorno do Espectro Autista (TEA).

“Eu tenho o Gabriel de 6 anos que tem transtorno global do desenvolvimento. A neuro fez um acompanhamento, mas estamos na fila de espera por um médico geneticista. Ele vai fazer os exames e confirmar o grau de autismo dele” relata Ana que ainda disse que o filho também está na fila de espera para reabilitação cognitiva por conta dos problemas severos de comunicação. Gabriel não fala, ele só repete algumas palavras e parece que também sobre de deficiência auditiva. “Estou luta porque são muitos exames. Ele faz acompanhamento no Hospital Ronaldo Gazola que tem a neuro que dá remédio para ele. Ele é muito agressivo e nervoso quando não toma um remédio. Ele grita muito e com a medicação ele fica calmo e consegue brincar com as outras crianças”. Gabriel também sofre de asma e se não tiver a medicação do posto, Ana não tem condições de comprar.

A pequena Julie também aguarda na fila por uma consulta ao neurologista que confirme o autismo, que de acordo com a mãe é mais “leve” que ao do irmão.

“CRIANÇAS TACAM PEDRAS NA GENTE”: NICOLE E LÚCIA FALAM SOBRE RACISMO NA RUA E NA ESCOLA

Online e off-line.  O racismo não dá trégua para as filhas da Ana que as defendem como uma leoa. “Na escola já me chamaram para dizer que o cabelo das meninas tinha piolho. Sempre disse que elas não tinham e que as professoras deveriam olhar o cabelo das outras crianças”.

Ana não admite racismo e ensinou suas filhas a fazerem o mesmo. “Na escola jogavam papelzinho no meu cabelo e me chamavam de mendiga”, revela Lucia a segunda mais velha.

Lúcia de 11 anos lindinha com borboletas no cabelo – Foto: Juliana Ferrer

Nicole também relatou uma experiência de horror onde ela e a irmã tiveram que fugir de pedras que foram tacadas nelas. “Na escola ninguém queria fazer trabalho comigo e nem me chamavam para times nas atividades da educação física”, conta Nicole. Reconhecer o racismo e saber que o problema está no outro e não na gente é resultado de uma educação racial dentro de casa.

TODOS MEUS FILHOS TÊM VACINA EM DIA

“Eu não eu não tenho tempo para me cuidar.  Muitas das vezes eu vou tomar banho muito tarde, a meia noite quando todo mundo está dormindo”, descreve Ana. Ela também comenta sobre a quantidade imensa de roupas para lavar e passar, atividade que ela faz a cada dois dias.


Mesmo com roupas limpas e cabelos cuidados e hidratados, os filhos de Ana lidam com algo que na realidade, todos nós negros infelizmente lidamos. O olhar de desconfiança e julgamento.

“Têm pessoas que quando me veem com meus filhos, ficam falando para eu cuidar deles,  dar banho neles direito, mas eu cuido do meus filho eles não estão descuidados. Eles dizem isso porque a gente é negro, porque a gente é simples, porque .meus filhos andam de chinelo”, diz Ana que complementa. “Eu cuido dos meus filhos, de todos os meus. Todos eles têm a vacina em dia no cartão do SUS,  na gravidez deles fiz  pré-Natal direitinho”.

VIDA ANTES E DEPOIS DO VÍDEOS VIRALIZADO, APOIO DA COMUNIDADE E SONHOS PARA O FUTURO

Como a maioria das mães, Ana quer um futuro melhor para todos os filhos, mas ela entende que Nicole, por ser a filha mais escura e que mais sofreu racismo merece uma atenção especial. “Ela por ter a pele mais escura e ter o cabelo black, ela sofreu mais preconceito e foi por isso que a coloquei no karatê, para ela aprender a se defender na rua”, justifica. Nicole acabou de apaixonando pelas artes marciais que lhe ensinou a ser disciplinada.

Entre os maiores sonhos dessa mãe está a casa própria. “No momento vivemos numa casa temporária alugada pelo grupo ‘Só vamos’, até o ‘Razões para acreditar’ terminar a vaquinha para nossa casa”. (Até o término desse texto, a família já tinha arrecadado R$ 90 mil em uma campanha com meta de R$ 100 mil).

Ana é grata pela ajuda das pessoas de dentro e fora da comunidade negra “Eles fortaleceram a Nicole. Isso deu uma esperança para ela. Deu também um novo rumo para nossa vida, para nossa autoestima. A gente vai poder ter uma nova casa e um lar de verdade”.

O produtor de conteúdo Roger Cipó tem assessorado a família com a avalanche de solicitações para entrevistas, trabalhos entre outras coisas. Junto a ele estão as influenciadoras Lorrane Caroline e Neggata.  

DICAS PARA MÃES NEGRAS

Ser a matriarca de um lar com tantos filhos e ainda fazer com que suas crias amem uns aos outros e a si mesmos, seus cabelos, suas origens é algo a ser admirado. E Ana deixa uma dica para as mães de crianças negras.

Ana e Nicole – Foto: Juliana Ferrer

“A dica que eu dou para as mães de crianças negras que não gostam de ser negras é apoie seus filhos. Mostre para elas que elas são lindas, que não tem que ter vergonha do seu cabelo e da sua pele. Apoie seus filhos no que eles precisarem”, reforça Ana.

Mirtes busca justiça, quer ser juíza, mas entende a importância de estudar e cuidar da mente e corpo

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Mirtes Renata - Arquivo pessoal

Mirtes Renata, 34 anos, teve uma parte da sua vida marcada por uma tragédia.  Esse é o primeiro domingo do “Dia das Mães” que ela passa sem o seu filho, Miguel.  No dia 2 de junho de 2020, o garoto negro que tinha apenas 5 anos, entrou para o noticiário nacional ao falecer depois de cair do 9º andar de um edifício de luxo em Recife, enquanto procurava por sua mãe que teve que interromper seus serviços domésticos, para levar o cachorro da patroa para fazer as necessidades na rua.

 Sara Corte, a empregadora, é mulher branca de família influente em Pernambuco. Ela priorizou a beleza das unhas ao invés de zelar pela integridade física de uma criança que estava sob sua responsabilidade durante a ausência da sua funcionária.  

Sem o seu único filho, essa mãe transformou esse pesadelo em uma batalha incansável pela condenação de Sara. Nessa trajetória, externamente ela se tornou símbolo de luta por justiça. Internamente ela viu nascer nela virtudes que ela não conhecia.

Mesmo tendo iniciado o curso de Direito há pouco tempo, ela já fala como uma advogada.  Os trabalhos braçais são coisas do passado. Seu intelecto é estimulado diariamente nas várias atividades que ela realiza no esquema home-office, incluindo um trabalho com um ONG internacional. Terapia, academia são indispensáveis para ela, mas a fé e o amor a Miguel são suas molas propulsoras.  

Mulher negra consciente do que sua figura representa nesse país, Mirtes já faz parte da história do Brasil. Por meio dessa entrevista, você vai conhecer um pouco mais sobre o lado pessoal de uma mulher que não considera o conformismo uma opção.

Mundo Negro – Domingo é Dia das Mães e a sua força e determinação por justiça têm sido uma luz para mães que perderam seus filhos de forma criminosa. De onde vem essa força? Onde entra a sua família e sua fé nesse contexto?

Mirtes – Olha primeiramente minha força vem de Deus. Ele é que está me mantendo de pé.  Ele está ouvindo as orações das pessoas, pedindo para me dar força, para me dar a sabedoria e conforto. Estou de pé graças a Deus e ao amor pelo meu filho. Eu só estou de pé ainda por ele, para lutar por ele.  Da mesma forma que eu lutava por Miguel em vida, eu estou lutando agora nesse momento para que o crime que que cometeram contra ele não fique impune. Então isso é o que me ajuda a seguir e me manter ainda de pé mesmo diante de todas as dificuldades. O que me mantém de pé é Deus, a minha fé e o amor que eu sinto pelo meu filho.

Como você tem sentido o apoio da comunidade negra e de ONG’s no geral?

Os movimentos negros, as ONGs, tudo relacionado ao povo negro estão juntos comigo nessa luta. Eles estão de mãos dadas comigo e não só os movimentos aqui do Brasil, mas também movimentos fora do Brasil também está junto comigo nessa luta. E é como eles me disseram e me dizem até hoje, “Mirtes ninguém solta a mão de ninguém”. Então esse apoio para mim está sendo muito importante mesmo. É o que está me ajudando a seguir nessa caminhada de luta de pedido de justiça.

O que mudou na sua vida profissional depois que você parou de trabalhar para família Corte? O que você tem feito?

Eu trabalhava de empregada doméstica, de serviço pesado. Eu já trabalhei de carpinteira, já trabalhei de auxiliar de cabeleireira. Eu sempre trabalhei em serviço pesado, muito braçal mesmo, de estar correndo para cima e para baixo fazendo uma coisa e outra sempre em pé.

Hoje eu estou trabalhando em 2 grupos.   Com o pessoal do Grupo Curumim que é um grupo feminista e antirracista e o Coletivo Afro Resistance que também é um coletivo feminista e antirracista, mas ele é internacional, é um coletivo Internacional resistência. Para mim é totalmente diferente, algo novo e por enquanto a gente está em home Office. O grupo curumim tem um prédio físico e por enquanto está sendo um home Office por conta da pandemia e o coletivo resistência é um coletivo Internacional com mulheres de vários para ir países e esse realmente é à distância mesmo. Para mim está sendo muito diferente. Aos poucos estou me adaptando porque estava acostumada a pegar pesado mesmo e assim pegar um pouco leve, só utilizando mais a cabeça e o raciocínio para mim é algo bem diferente é algo muito novo mesmo.

Como é a sua relação com a sua mãe? O que você acha que puxou dela?


A relação entre mim e mainha (Dona Marta Maria Santana, de 61 anos) é uma boa relação de amizade de força.  Dela eu puxei a força e determinação. Minha mãe é uma mulher forte guerreira. Da mesma forma que eu perdi um filho ela perdeu o neto e um filho.  Meu irmão foi assassinado quando eu tinha 14 anos. Foi morto por engano e infelizmente a gente não pode mexer com o caso porque a família toda foi ameaçada e a gente teve que se calar. Mas minha mãe conseguiu segurar a onda para poder continuar cuidando de mim.

Ela é uma guerreira ela é uma mulher muito forte. E graças a Deus ela está junto comigo nessa. Eu sinto que ela não está bem ela sofre muito, mas ela está se mantendo o mais forte possível para estar junto comigo.

Mirtes, dona Marta e Miguel – Arquivo pessoal

A faculdade de Direito surgiu agora na sua vida. Já sabe que área pretende seguir?

Sim estou na faculdade graças a Deus.  Estou no primeiro período, estou estudando, me esforçando ao máximo e graças a Deus tirando notas boas. Eu já tenho um ramo do Direito sim para seguir que é o direito penal. É algo que eu já estou vivendo. E estou estudando pra obter mais conhecimento para lá na frente estar trabalhando nessa área. Quero fazer concurso e ser promotora, ser juíza. Eu quero estar no lugar onde vou ter o poder nas mãos poder de julgar o poder de condenar, para que outras pessoas não passem pelo que eu venho passando hoje. Quando eu terminar minha faculdade eu quero fazer a diferença nesse judiciário classista e racista.

O que você faz para cuidar da sua mente e se divertir quando pode?

No momento estou fazendo terapia. E isso tem me ajudando muito. Logo no começo eu recusei, mas eu me senti numa situação que eu estava precisando muito e eu não estava mais conseguindo lidar com tudo o que eu estava passando. Então eu recorri a terapia. Graças a Deus a rede de mulheres negras me ajudou, com a terapeuta negra que a gente conversa e se entende.

Para cuidar do corpo eu corro, mas só que como tem essa questão da pandemia eu estou evitando estar na por conta desse vírus.  Eu estou frequentando que é um ambiente bem controlado bem higienizado. E é assim da academia para casa para casa trabalhar. O máximo que eu saio é para ir ao mercado ou para fazer a feira. Eu tenho muito medo de pega o COVID outra vez, mas é assim, eu preciso me movimentar cuidar um pouco da minha mente e do meu corpo para poder não cair. E a faculdade também está me ajudando a ocupar mente.  Os estudos aqui e o trabalho, tudo isso vai ajudando a aliviar um pouco a minha mente diante de toda essa situação

Qual a melhor forma de ser feita a justiça para o Miguel, na sua opinião?

A melhor forma de fazer justiça e que judiciário pode fazer nesse momento é deixar de lado essa questão de classe social dela (Sara) por ela ser branca, por ela ser de uma família influente dentro daqui do estado de Pernambuco.  O judiciário tem que deixar isso de lado e fazer o certo como foi feito nos Estados Unidos no caso de George Floyd. Eu admiro muito o judiciário dos Estados Unidos porque depois da morte de George Floyd com 10 meses e 26 dias foi feita a justiça. E aqui no Brasil o caso do meu filho já está em 11 meses não foi feito nada, só teve uma audiência e pronto. E o crime aconteceu no quase com os mesmos fatores, no período de pandemia, quem cometeu o crime for uma pessoa branca  e tem imagens provando o crime, tem testemunhas que provam o crime .

 O caso George Floyd já foi julgado o policial já foi condenado. Falta a sentença com o tempo que ele vai ficar preso. E no caso do meu filho, infelizmente não houve isso. Infelizmente o judiciário não está dando a atenção necessária ao caso do meu filho e nem o respeito necessário. Hoje eu travo uma batalha, uma luta pedindo por justiça e cobrando resposta das irregularidades que vem acontecendo no caso do meu filho. Eu queria muito, eu queria muito mesmo, que eles prestassem atenção e levasse mais a sério. Uma criança que partiu por causa do preconceito e do racismo. Eles agem de forma rápida no caso de uma criança branca. Eu queria que eles agissem rápido no caso dessa criança negra que é o meu filho.

Cassiano, ícone do soul brasileiro, morre aos 77 anos

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Foto: Divulgação

O cantor e compositor Genival Cassiano, de 77 anos, faleceu nesta tarde no Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde estava internado desde o final de abril.  A causa da morte não foi divulgada.

Junto a Tim Maia e Hyldon, Cassiano formava o trio divino da soul music brasileira. Foi justamente na voz de Tim Maia que Cassiano teve seu maior êxito de popularidade, quando o síndico gravou o balada “Primavera”. Suas canções também ganharam vida na voz de Djavan, Marisa Monte e do grupo de pagode Pixote que regravou o clássico “A Lua e Eu”.


Talvez alguns não remetam o nome à obra, mas é de Cassiano as melodias de versos como “Sei que você gosta de brincar de amores/ Mas, oh, comigo, não”, da música “Coleção” ou “Toda vez que eu choro/ Toda vez que eu penso/Em lhe dar o meu amor/ Meu coração diz que não vai ser possível”, também gravada na voz de Tim Maia.

Apesar de pouco reconhecido pela indústria fonográfica, Cassiano serviu de influência para muitos dos artistas que vieram depois, como Emicida e os Racionais que citaram o cantor em uma de suas músicas mais conhecidas: “De teto solar/ O luar representa/ Ouvindo Cassiano/ Os gambé não guenta”.


Cassiano misturou sua brasilidade com as influências que tinha de Ottis Reeding, Stevie Wonder e James Brown.
Vale conferir as pérolas de seu repertório como “Castiçal” e “Ana Luiza”, todas disponíveis nas plataformas digitais.

O ator Will Smith quer melhorar seu corpo e homens negros aderem ao desafio junto com ele

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Foto: Reprodução Instagram

No último dia 4 de maio, o astro Will Smith, de 52 anos, anunciou que vai estrelar o documentário “Best Shape of My Life” (‘Melhor Forma da Minha Vida‘), que estreará em 2022 mostrando o caminho que vai percorrer para melhorar sua atual forma física. Junto com o anúncio, Will postou uma foto mostrando seu atual ‘shape’ e uma onda de postagens na rede começou com anônimos e famosos como Marlon Wayans (‘Todo Mundo Em Pânico‘) e Anthony Anderson ( Black-Ish) postando fotos seus atuais corpos conseguidos durante a quarentena e usando a hashtag #bigwilliechallenge.

“Este é o corpo que me carregou por toda uma pandemia e incontáveis ​​dias pastando na despensa. Eu amo esse corpo, mas quero me sentir melhor. Chega de muffins da meia-noite. É isso”, dizia a legenda postada pelo ator na terça-feira. Will também destacou que não era apenas pela aparência, mas uma busca da melhora na saúde.⠀


Além do talento dramático, Will Smith⠀é conhecido por aparecer em seus filmes exibindo corpo musculoso (“Eu Robô” e “Eu Sou a Lenda” são alguns um exemplos).

O documentário de seis partes que irá ao ar no YouTube terá o título segundo a Entertainment. O programa contará com estrelas convidadas, como atletas profissionais, especialistas em saúde e fitness, médicos e outros famosos.


A sinopse oficial divulgada descreve o projeto como “a história de Will Smith, olhando para cima um dia para se encontrar na meia-idade. Esta é a história divertida, inspiradora, extremamente aventureira de Smith se desafiando a melhorar todos os aspectos de seu condicionamento físico, da agilidade à potência, à recuperação e muito mais”, divulgou o site.

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