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“Abe”: Filme estrelado por Seu Jorge e Noah Schnapp, estreia hoje nos cinemas Brasileiros

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Seu Jorge estrela ao lado de Noah Schnapp (o Will Byers de Stranger Things)  o longa ‘Abe’, que estreia hoje (5) nos cinemas brasileiros. O filme dirigido por Fernando Grostein Andrade chega com dois anos de atraso ao mercado brasileiro.  Lançado no Festival de Sundance, em 2019, a produção passou por  mais de 30 festivais em todo o mundo antes da pandemia, mas com a chegada da pandemia do novo coronavírus ‘Abe’ teve sua estreia adiada por aqui. 

CAIO FERREIRA / Divulgação
Imagem: Divulgação

Contando a história do garoto Abe (Noah Schnapp), dividido entra família da tradicional mãe judia e do o pai palestino regrado pelo islamismo, o menino busca encontrar a resposta onde sente o amor mais verdadeiro de sua vida:  as panelas na cozinha. E é esse amor que faz com que o personagem de Noah viaje por Nova York para conhecer o trabalho de Chico, (chef brasileiro interpretado por Seu Jorge) que vende acarajé, parecido com o falafel, iguaria que é motivo de discórdia em sua família com discussões sobre se é invenção palestina ou se os judeus roubaram e vice-versa.

O filme mostra como cozinhar pode aproximar pessoas de diferentes culturas. A produção surgiu inspirada na vida do próprio diretor ( filho de mãe judia e de pai católico).Apesar de se passar em Nova York, a produção é brasileira e conta ainda no elenco com a presença de  Dagmara Dominczyk.

A receita do pudim perfeito!

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Imagem: Aline Chermoula

Você vai surpreender a todos com esta delícia no almoço de domingo!

Quem resiste a um pudim bem feito? Dizem que o pudim surgiu nos navios da Marinha Real nos séculos XVIII e XIX, com a mistura de farinha e gordura, evoluíram com o passar do tempo, até chegarem à receita popularmente conhecida hoje. Se foi assim ou não, não temos certeza, mas sabemos que é difícil resistir a esta delícia!

Segue receita:

Para calda: 250g de açúcar

50ml de água.

Misture e coloque na forma com furo. Leve ao fogo baixo até que a calda fique um caramelo médio, nem muito claro, nem muito escuro.

Ingredientes pudim:

4 ovos grandes

3 xícaras de leite

2 latas de leite condensado

Preparo:

Preaqueça o forno a 200 graus. Numa vasilha coloque os ovos e mexa até misturar bem, adicione o leite e o leite condensado, misture bem até se tornar um líquido uniforme. Quanto mais mexer mais homogêneo ficará! Sempre bom evitar fazer movimentos bruscos para não incorporar ar.

Os furinhos no pudim são bolhas de ar, por isso, mexa delicadamente mesmo. Deixe a massa do pudim descansando enquanto prepara o caramelo, é importante deixar descansar a mistura para eliminar possíveis bolhas de ar e garantir um pudim lisinho.

Jojo Todynho recebe Mumuzinho no último episódio de ‘Jojo Nove e Meia’

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Foto: Divulgação.

Para encerrar a temporada de ‘Jojo Nove e Meia’ a cantora e apresentadora Jojo Todynho recebe o cantor Mumuzinho em seu sofá. No programa, que vai ao ar nesta quinta-feira (05) às 21h30 no Multishow, os dois vão falar sobre a vida pessoal, improvisos musicais e até perrengues: Mumuzinho vai relembrar o dia em que perdeu um dente antes de entrar num show. A tradicional imitação que Mumuzinho faz da cantora Alcione também vai ter lugar durante o programa.

Durante o papo, Jojo relembrou Mumuzinho de um show beneficente que ele fez para ajudar um amigo que estava com dívidas e o cantor relembrou momentos em que também foi ajudado. “O Belo já fez um show para eu arrecadar dinheiro para gravar um CD. A gente tem que sempre se ajudar, o que o Belo fez por mim, eu fiz por esse amigo e que ele possa fazer por outras pessoas”, disse o cantor.

A versão apimentada do programa de Jojo, o “Jojo Meia Nove” vai receber o influenciador Vitor Di Castro. Esta versão do programa vai ao ar pelo canal Humor Multishow no Youtube.

Mano Brown vai lançar podcast de entrevistas no Spotify

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Imagem: Pedro Dimitrow/Spotify

Mano a Mano promete trazer figuras de diversas áreas de atuação para bater um papo com Brown

Quem curte podcast já tem um novo programa pelo qual esperar. O rapper e compositor Mano Brown vai lançar um podcast de entrevistas na plataforma de streaming Spotify. “A ideia do podcast é trazer diferentes ideias e pensamentos por meio de conversas com convidados diversos, controversos, amados, odiados… Vocês decidem”, resume Mano Brown.

A ideia é que os convidados sejam de diversas áreas da sociedade, para além do universo musical, como esporte, política, religião, sociedade e cultura. “Um universo plural e diverso, sem filtro de ambos os lados: para ouvir e ser ouvido, e para ampliar a visão e o debate”, diz comunicado da empresa.

O novo programa ainda não tem data de estreia.

Racional KL Jay consolida seu selo, KL Música, ao promover jovens artistas negros

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Nos últimos 3 anos, um dos líderes do Racionais MCs,  KL Jay, vem produzindo novos artistas através do seu coletivo, KL Música. O selo promove parcerias no intuito de fortalecer produtores, cantores e djs que estão começando agora. “Criei o selo para fazer esse trabalho de produção de jovens artistas negros de forma independente e com liberdade criativa” explica o rapper veterano.

Imagem: Divulgação/KL Música

As produções vão além da música, este ano por exemplo KL JAY foi curador do Festival Sample, evento produzido em parceria com a produtora Verve que promoveu a valorização da cultura do sample no Hip Hop, “Foi um evento online com performances, debates e uma exposição mostrando a construção do samples do clássico ao original”, explica.

O catálogo do coletivo possui nomes emergentes da cena, com  nomes como Hanifah, Jota Ghetto, Laysa, Emmy Jota, Anarka e Fator do EG além dos DJs: Ajamu, Will e Kalfani. Os estilos musicais abraçados pelo selo trazem tempero de todos os lugares do país, a exemplo do mais novo artista apadrinhado por Jay,  Boka777 trazendo o vigor do rap baiano.

Estar dentro do time liderado por uma lenda do rap nacional é o fôlego que muitos artistas precisam para continuar. “Além de ser inspirador, é um incentivo a sempre ser verdadeiro naquilo que eu acredito”, diz o experiente DJ Ajamu, que lançou seu álbum de estreia pelo selo com muitas participações especiais. É a satisfação e reverência mostrada também pela cantora e compositora Hanifah. “Trabalhar com o KL Jay na KL é muito inspirador por me sentir livre pra criar da maneira que eu acredito, ter esse apoio é fundamental para que as coisas aconteçam da melhor forma com o que está ao nosso alcance”, declara.

Ao longo deste ano o selo já lançou vários trabalhos como: o EP Vivências da cantora Hanifah, o álbum Reaja Vol.1 do DJ Ajamu e novos singles de clipes de Jota Ghetto, Emmy Jota, Fato do EG e Laysa e, muito mais ainda está para acontecer como o EP do DJ Will com o DJ Kalfani, o primeiro EP da MC Anarka e o novo single de Boka777, “Trabalhar com KL JAY é a antes de tudo a realização de um sonho. “Um sonho que traz muita responsabilidade, a mesma responsabilidade que carrego para compor, cantar e declamar meus versos é a responsabilidade e compromisso que eu tenho por fazer parte deste coletivo”, diz o rapper Emmy Jota.

Hebert Conceição vence russo e leva Brasil à final no boxe masculino em Tóquio

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Foto: REUTERS/Amr Abdallah Dalsh

A pugilista Bia Ferreira também vai para a final no feminino. Pela primeira vez, Brasil terá dois brasileiros disputando a final no boxe

O pugilista Hebert Conceição avança para a final do peso médio masculino (até 75kg) nas Olimpíadas de Tóquio. Ele derrotou o russo Gleb Bakshi, atual campeão mundial. Mais cedo, Bia Ferreira também se classificou para a final no peso leve feminino. Com isso, o Brasil terá representantes em duas finais olímpicas durante a mesma edição das Olimpíadas pela primeira vez.

Hebert vai encarar Oleksandr Khyzniak, da Ucrânia,  na final. A disputa vai acontecer na madrugada de sexta para sábado às 2h45, horário de Brasília. 

“Estou muito feliz com minha classificação pra final, com meu desempenho. É pouco tempo pra poder pensar e descansar. É só tirar o peso, aproveitar um pouquinho com a família, com os amigos, responder algumas mensagens, mas voltar logo para o foco, porque o ouro nunca esteve tão próximo, e agora é hora de abraçar essa oportunidade, fazer meu máximo, deixar toda minha energia dentro do ringue para poder buscar mais uma medalha de ouro para o Brasil”, disse o pugilista em entrevista pós-luta.

O boxe brasileiro ganhou destaque nesta edição dos jogos olímpicos. Além da presença de Hebert e Bia nas finais, Abner Teixeira já levou a medalha de bronze na categoria peso pesado.

Renegado e Elza Soares anunciam “Black Power”, um single de exaltação ao povo preto e combate ao racismo

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Elza e Renegado já estão na terceira parceria da dupla. Foto: Bendito Benedito.

Nova faixa do álbum 1221, de Renegado, chega aos aplicativos de música na próxima sexta-feira (6)

“Black Power” é o sexto single do novo álbum do rapper Renegado, que terá doze faixas, cada uma delas com a participação de um artista convidado. “Black Power” marca a metade do trabalho e traz a participação especialíssima da maravilhosa Elza Soares na terceira colaboração musical entre Renegado e Elza e consagra a parceria de sucesso entre madrinha e afilhado musicais. A produção musical é de Umberto Tavares.

As vozes gravadas em meados de julho ganharam nova versão após a inédita medalha olímpica da jovem atleta Rebeca Andrade da ginástica artística feminina. A ligação da letra com o feito histórico da atleta brasileira foi imediata. Uma menina negra também de origem humilde e batalhadora, como Elza e Renegado, inspirou a dupla a cantar novamente a música e imprimir toda emoção e inspiração que chegou do outro lado mundo.

Capa do single.

“Cantei a plenos pulmões, com toda minha força, meu amor, minha raiva, com tudo que eu queria passar com minha voz nessa música. Com meu protesto pelo nosso povo negro, com meu prazer por cantar ao lado de um artista tão qualificado, tão batalhador, tão amoroso e que se depender de mim será reconhecido assim pelo mundo inteiro”, comenta Elza Soares.       

A primeira colaboração entre Elza e Renegado foi em Negão Negra, música que alcançou o sucesso de público e crítica, foi destaque na imprensa e ganhou as rádios de todo país como hino antirracista que fez parte dos protestos iniciados com o assassinato de George Floyd e se tornou uma das músicas com mais streams nas plataformas de música dos dois artistas.

“Black Power” é uma maneira de coroar essa parceria de amor entre mim e a rainha e uma das armas que temos para lutar diariamente contra os efeitos nocivos do racismo estrutural. Quando pensei em um álbum de doze faixas com doze feats, o primeiro convite era dela, da Elza, dessa artista fenomenal e incomparável que tenho a honra de chamar de madrinha. Compor, produzir, gravar a terceira música junto com a rainha é um dos maiores presentes e privilégios da minha carreira, da minha vida”, conta Renegado.

Em breve teremos turnê nacional de Elza e Renegado com o show Onda Negra, criado em formato digital em 2020 e que tem tudo para ganhar os palcos do Brasil a partir do segundo semestre.

Dia dos Pais: O afroempreendedorismo como forma de fortalecer a figura de pais pretos

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Neste próximo Dia dos Pais é bom lembrarmos que os esforços de um homem negro para ser um bom pai são muito mais complexos do que os compreendidos como da paternidade sob o olhar “padrão”. O insucesso provoca, em muitos casos, uma sensação de culpa e vergonha nos homens negros. Mas os esforços, podem ser uma ferramenta de potencialização familiar e coletiva.⠀

Imagem: Getty Image

⠀ O enfraquecimento da figura paterna e a desorganização da família negra  é uma estratégia potente para a subalternização dos negros. Discutir a masculinidade e a paternidade negra são movimentos importantes para a nossa emancipação, desde o campo das individualidades, passando pelos núcleos familiares, e causando transformações que impactam toda a nossa comunidade.

A manobra do racismo através do bloqueio intencional aos recursos, sejam eles financeiros, educacionais ou afetivos, além de negar possibilidades, promove o estigma de que homens negros não são pais provedores,   capazes de “sustentar” sua família, em termos financeiros, e emocionais. Como forma de destruir essas barreiras, cada vez mais negros tem investido em empreender.

O afroempreendedorismo é uma das ferramentas mais eficientes para o fortalecimento de mães e pais pretos no país. Criar novos postos de trabalhoque faça com que mais pais negros integrem a roda da economia dentro da comunidade é oferecer a oportunidade desse indivíduo ter dignidade e oferecer o mesmo à sua família, colocando-o no protagonismo da economia nacional.

Tanto como consumidor quanto como empreendedor, você tem o poder de deixar o dinheiro por mais tempo em mãos pretas. A forma mais fácil é utilizando serviços do D’Black Bank – O Banco de Negro para Negro. Por meio da utilização da #Pretinha (maquininha de cartão) ou da abertura de contas você estará fazendo com que o Black Money eleve o poder de nossa comunidade.

Se capacitar e/ou dar oportunidade para outros pretos se capacitarem é algo que ajuda a aumentar a qualidade dos produtos e serviços distribuídos, além de passar mais confiança para clientes e comunidade. Isso engloba contratar pessoas negras. O afroempreendedorismo é muito mais sobre pessoas do que sobre empresas. Afinal, são elas que realmente importam. Para fortalecer a presença negra na economia é importante que toda a cadeia produtiva esteja envolvida e isso inclui a força de trabalho. Como empresário, é importante focar no preenchimento das vagas por pessoas pretas, além de investir no desenvolvimento profissional de cada uma delas. Isso proporciona um aumento na renda de famílias negras, que podem gastar o que ganham em empreendimentos de outras pessoas negras.

Como pôde ver, fortalecer o afroempreendedorismo é simples e fácil, apenas requer mudanças em alguns pequenos hábitos e perspectivas. Todos continuam comprando, vendendo e empregando, a diferença é que isso passa a ser feito, intencionalmente, com foco no povo preto. Muitos e-commerce se prepararam para os tempos de exercicio do Black Money, oferecendo produtos e serviços de preto para preto.

Dendezeiro, maior grife negra de moda do Brasil, lança coleção “Cor da Pele”

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Foto; @kevinoux para dendezeiro / Modelo: @slickanderson e @karineguimaraes19

Na sexta-feira (30), a grife Dendezeiro lançou sua nova coleção “Cor de Pele” na Casa dos Criadores , inspirada na diversidade das tonalidades de peles pretas e indígenas e suas particularidades.

A “Cor de Pele” é uma coleção que ganha vida nas passarelas da Casa de Criadores visando abordar alguns dos diferentes tipos de pele de pessoas negras e indígenas e algumas especificidades como o Vitiligo, as sardas, pessoas albinas, peles com estrias, e falar das maravilhas destas tonalidades, quando as peles se deságuam em tecido e são vida a coleção.

Direção de criação: @hisandeverdade e @prazerbatalha Fotógrafo: @kevinoux

“A ideia é convidar vocês para uma grande imersão, onde falar sobre pele é falar sobre uma diversidade de belezas que da sentido ao mundo ser mundo. É um projeto artístico que não visa ter uma data limite para seu encerramento, o objetivo é que Cor de Pele seja um projeto fixo da marca e sempre se renove durante os anos.” Explicou no instagram da marca.

Com uma gama de modelos em diferentes formas e cores, as peças buscam transbordar os diferentes tons que nos tornam únicos. “É na cor, na textura, mas diferenças e semelhanças que nos inspiramos para criação desta coleção. Contra todos os maldizeres, nós saudamos a beleza das peles. Saudamos a existência de cores que carregam ancestralidade e potência.”

O Hisan Silva, CEO e Diretor Criativo da Dendezeiro, falou um pouco sobre a nova coleção:

“A moda é o reflexo da sociedade, acho que é a grande plataforma de discussão e debates, uma grande ferramenta de empoderamento e emancipação. A gente levantou exatamente esse ponto, a diversidade de pessoas e sobre suas belezas. A gente precisa de passarelas mais diversas e com corpos múltiplo”.

Entrevista: Silvia Nascimento

‘Doutor Gama’: Falamos com o elenco da cinebiografia que estreia amanhã nos cinemas

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Com direção de Jeferson De,  o longa-metragem “Doutor Gama” , inspirado na vida do advogado e jornalista abolicionista Luiz  Gama, estreia dia 5 de agosto nos cinemas, dando luz à uma personalidade que tem ganhado cada vez mais notoriedade (de forma merecida). Vendido por seu pai para mercadores de pessoas escravizadas e mandado para São Paulo. Conquista sua própria liberdade aos 18 anos e aprende a ler com a ajuda de um estudante de Direito.

Imagem: Divulgação

O longa traz no elenco três atores interpretando Luiz Gama: Pedro Guilherme (criança),   Angelo Fernandes Luiz (jovem)  e César Mello (adulto). “Eu nunca tinha dirigido três atores fazendo o mesmo personagem. Foi um desafio muito grande, mas eu me coçava pois adoro essa coisa de novos desafios”, diz Jeferson De.

O elenco da cinebiografia traz diversos rostos de pele escura em posições de importância e protagonismo bem-vindos para o cinema nacional, seguindo proposta já conhecida dentro da filmografia de Jeferson De, responsável por filmes como ‘Correndo Atrás’ e ‘M8 – Quando a Morte Socorre a Vida’. “Tem uma diferença bem interessante após barateamento de tecnologia para fazer seus filmes. Há uma geração crescendo atrás das câmeras, aprendendo como escrever roteiro, como dirigir um filme. Tem muita gente madura, principalmente no streaming. Não foram os atores e atrizes que apareceram nos filmes que modificaram a indústria americana. Foi importante, mas foi um start para que diretores e produtores fizessem seus filmes. Falo da Ava Duvernay, do Barry Jenkins, do Spike Lee”, exemplifica  De sobre a importância de amadurecer a produção cinematográfica negra no Brasil. Para o diretor, a quantidade de diretores e produtores atrás das câmeras potencializa as oportunidades de crescimento da diversidade, já que as decisões criativas e de investimento ficam nas mãos de indivíduos com visão mais racializada.

A atriz Mariana Nunes, que vive Claudina, esposa de Gama, tem linha de raciocínio parecida com a do diretor.  “As pessoas confundem diversidade com cota. Acham que diversidade é colocar um preto ali na sala de roteiro, mas não pensam nos lugares de direção, de chefia. Não pensam para além de diversidade, de inclusão. A inclusão e trazer o diverso e criar condições para que esse universo exista plenamente e existir plenamente é ele falar do seu ponto de vista, do seu lugar de fala e falar com pessoas que tenham outro ponto de vista”, diz a atriz.

Retratando a figura de um abolicionista ferrenho em tempos de Brasil governado pelo conservadorismo feroz, o ator César Mello aponta que a produção de ‘Doutor Gama’ “ faz parte da construção de resistência” e reflete “Esses dias ouvi uma frase muito bonita. A gente ouve muito falar que estamos doentes (…) Eu ouvi a frase ‘não é tempo de parar, não é tempo de ficar quietos, de lamber feridas. É tempo de resistir, tempo de falar, tempo de lutar”, diz.

Recentemente Luiz Gama recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de São Paulo (USP), corrigindo uma injustiça histórica e seu retrato cinematográfico chega num momento em que se anseia por saber mais sobre sua vida. A linguagem acessível do cinema trará luz a um público que não pode se familiarizar com o abolicionista pelos meios acadêmicos. “Acho um pouco burro a gente não realizar que existe um público sedento dessas obras. E pessoas pretas e brancas. Muitos brancos vem agradecer por essas obras existirem porque começam a ter uma dimensão diferente da questã racial no Brasil e muitos negros se sentindo contemplados por essa história estar sendo contada”, Conclui Mariana Nunes

“Doutor Gama” estreia dia 5 de agosto nos cinemas.

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