Passando por processo de adoção, a influenciadora mostrou as compras que fez para os pequenos nos Estados Unidos
A influenciadora digital Gabi Oliveira mostrou em um vídeo em seu canal do Youtube, as compras que fez para as crianças que está adotando, em uma viagem que fez recentemente aos Estados Unidos para se vacinar contra a covid-19. No vídeo, Gabi aproveitou para falar sobre a emoção do processo de adoção, e do carinho que tem recebido das crianças nos encontros virtuais de aproximação.
“A menorzinha disse ‘Você é a minha mamãe, não é?’, e eu fiquei com cara de tacho, gente, porque eu não esperava”, contou Gabi, em um momento de emoção durante o vídeo. O processo der aproximação com as crianças está acontecendo há aproximadamente 45 dias, e ainda não tem previsão de avançar para a próxima etapa, por conta da pandemia de covid-19.
“As únicas coisas que eu tinha comprado até agora foram livros, mas, dessa vez, comprei mais coisas parecidas com os gostos deles, que eu já conheço”, disse Gabi Oliveira. Entre os presentes para as crianças estão pantufas de scooby-doo, algumas bonecas e bonecos de atividades, meias e jogos educativos. “Eu acho que bonecas e bonecos são importantes para ajudar a contar a história das crianças”, disse a influenciadora, que contou que não pretende dar todos os presentes de uma vez para as crianças. “Algumas coisas eu vou guardar para dar no Natal”, completou. “Eu fui bem pé no chão com as coisas que eu comprei, porque isso não é mais importante. O importante é vínculo que estamos criando”, afirmou Gabi.
Gabi contou aos seguidores que foi aos Estados Unidos para se vacinar porque havia a previsão de que ela fosse se encontrar com as crianças no dia 15 de julho e ainda não havia previsão de quando a vacina estaria disponível para ela aqui no Brasil. Sobre ter se vacinado fora do país, Gabi ponderou: “Eu acho que não fiz nada ilegal, fiz algo que não deveria ser dessa forma. Nós estamos com pouca vacina por causa da gestão do nosso presidente”, afirmou.
A administradora de empresas Vanessa Pfeil criou a Livros For Kids, maior plataforma de livros em português fora do Brasil. O projeto começou a ser idealizado quando se tornou mãe, em 2012. Morando na Alemanha, ela fez uma promessa à mãe: Ensinar português aos filhos gêmeos recém-nascidos para que pudessem se comunicar com a avó brasileira e conhecerem sua cultura materna.
Imagem: Divulgação
“Quando meus filhos nasceram, eu comprei 200 livros no Brasil! Eu não sabia se voltaria no ano seguinte, então decidi levar uma boa quantidade, mas eu tinha amigas brasileiras que iam à minha casa e falavam: ‘Nossa, esse livro é bem bacana, me empresta?’ Foi quando eu percebi que havia um nicho de negócio, porque não têm livros em português do Brasil aqui na Europa”, relembra Vanessa. Em pouco tempo, ela percebeu que para manter a promessa que parecia simples, precisaria criar uma distribuidora de livros, que hoje, nove anos depois é o maior clube de livros em português brasileiro fora do Brasil, atuando em mais de 30 países, em toda a Europa, além de Etiópia, Austrália, Japão, Canadá, Singapura e Estados Unidos. Este mês, ela virá da Alemanha, país em que vive há mais de 15 anos, para o Brasil. Aqui, ela estreitará laços comerciais para a criação da Kids Bilíngue, primeira plataforma de livros infantis fora do Brasil.
Nascida e criada no Complexo da Maré, encontrou nos livros que encontrava no lixo um alento para as necessidades que passava: “Quando não tinha o que comer em casa, eu lia. Quando faltava alguma coisa, eu lia. Eu digo que os livros me salvaram”, relembra.
No site da Livros For Kids é possível encontrar publicações para todos os gostos, desde clássicos da literatura brasileira passando por Turma da Mônica, de empoderamento racial, didáticos, religiosos, entre outros. A distribuição é feita através de time majoritariamente feminino, através de uma rede de 25 mulheres na equipe, a Livros For Kids tem se consolidado dentro e fora do Brasil. Para atender a demanda, este ano a empresa inaugurou seu novo depósito, na Alemanha, com 250 metros quadrados, que pode receber até 30 mil livros de uma única vez. “O trabalho que desenvolvemos ainda tem apoio das embaixadas da Alemanha, Espanha, Portugal, Japão, Austrália e demais países aonde estamos inseridos”, conta a empresária. “Fornecemos para governos, através das bibliotecas públicas e distribuímos para grandes livrarias também”, declara.
Segundo Vanessa, o próximo passo será a criação de um clube do livro bilíngue, através da criação da primeira plataforma de livros infantis bilíngues fora do Brasil, possibilitando que além de crianças, descendentes de brasileiros possam ter contato com a cultura e o idioma de seus suas mães e avós, podendo tornar multilíngues, sendo alfabetizados em mais de um idioma.
Que a Maju Coutinho é uma das melhores jornalistas que temos ultimamente não é novidade para ninguém. Além de apresentadora, comentarista e radialista, a repórter brasileira, que apresenta o Jornal Hoje desde 2019, nos surpreende todos os dias com diversos looks que deixam o público encantados com seu estilo pessoal, elegância e beleza.
A talentosa e extremamente chique, Maju, adora aparecer com macacões, alfaiatarias, saia lápis e vestidos com cortes impecáveis, abusando das cores solares. Com suas combinações, a jornalista se tornou um ícone para estios brasileiros no trabalho, por isso, separamos alguns truques que a apresentadora sempre utiliza em suas produções:
Abuse das cores vibrantes e arrisque o monocromático:
A jornalista sempre aparece usando cores fortes, vibrantes e solares na TV, demostrando que, mesmo trabalhando formalmente, não precisa se vestir apenas com a combinação preto, branco e cinza – não que tenha algo de errado nisso, mas por que não ousar? – Quem acompanha o Jornal Hoje nota que as combinações que ela mais aparece são de duas cores vibrantes que deixa o visual chique e nada obvio, ela vive apostando em amarelos, rosa e vermelho, roxo… Algo que não pode faltar é usar essas cores de forma monocromática, algo em que a Maju mostra-se ser fã, a predominância de uma só cor no look todo é certeiro na produção dela.
Recortes clássicos e estratégicos:
Maju sabiamente percebeu que recortes estratégicos em cores contrastantes ajudam a modernizar peças mais tradicionais e adora abusar disso em suas produções. Em algumas peças clássicas, como os vestidos, ela utiliza de cortes simples e clássicos, deixando o visual sempre marcante.
Peças de Alfaiataria:
Ao usar looks com duas peças, por que fugir do chique simples? A âncora sempre usa calças de alfaiatarias que deixam a composição mais elegante e formal, ainda deixando a oportunidade para ousar na parte de cima, fazendo um contraponto interessante na composição.
Decotes X Ambiente de trabalho
Sempre mostrando que pode colocar pegadas mais atuais em looks formais, Maju já usou decote na bancada do Jornal Hoje e continuou elegantérrima na produção. Brincando com as proporções entre as peças, a jornalista usa peças de materiais nobres e sempre fica de olho na altura dos decotes. Se ele for muito longo ela usa um top preto por baixo, dando o contraponto certo na composição.
Peças únicas:
Sabe aqueles dias que estamos sem ânimo para montar uma produção? Então, por isso é de extrema importância ter peças únicas no guarda-roupa. A Maju adora usar macacões e vestidos, combinando eles com assessórios que dão um “choque” na produção e a deixando belíssima em qualquer ocasião, mesmo estando em seu ambiente de trabalho.
Maria Julia Coutinho é, com certeza, a definição de estilo e classe! Sua figurinista da rede globo é a profissional Rebeca Yumi, que a deixa cada vez mais estilosa em cada programa.
Com apenas 29 anos, Day Carvalho é uma jovem mulher preta que atualmente ocupa o cargo de Diretora de Inovação em uma das maiores agências de marketing de influência e entretenimento do Brasil. Na Mynd, desde janeiro de 2021, a executiva tem a missão de gerar e elaborar novas frentes de negócios visando o crescimento da agência com novos projetos e produtos.
“É muito gratificante poder inspirar outras mulheres a almejarem posições de liderança. É importante que elas entendam que podem alcançar qualquer posto no mercado de trabalho. Transmitir essa mensagem sempre foi uma de minhas missões”, afirma Day Carvalho.
A executiva revela também que teve sorte de encontrar pessoas que a ajudaram a desenvolver o seu lado profissional. “Durante a minha trajetória encontrei pessoas que me ajudaram a assumir essa representatividade no mercado. Meu desejo é que mais mulheres pretas assumam cargos de liderança e que isso seja cada vez mais comum, tendo representatividade em todos os segmentos”, completa a executiva.
A profissional é formada em Marketing e Publicidade pela Unisa e fez MBA em Gestão de Negócios na Anhembi. Com mais de 10 anos de carreira, trabalhou nas empresas H2H, Méliuz, Awin, Mercado Pago e Ame Digital, onde participou de projetos que visavam a expansão da marca.
Como, por exemplo, a ação que transformou a empresa no principal meio de pagamento entre os ambulantes no Rio de Janeiro. Na ocasião, a profissional conseguiu treinar os vendedores de mate das praias cariocas, e fazê-los usarem a plataforma como principal meio de pagamento. Além disso, a executiva também foi responsável por cadastrar e treinar mais de 15 mil ambulantes durante o Carnaval do Rio, onde a marca era patrocinadora oficial do Carnaval de Rua. E isso em tempo recorde, em apenas 7 dias.
“É importante mergulhar de cabeça, estudar o público e entender quais são as principais dificuldades e necessidades de cada processo. Assim, conseguimos moldar projetos de uma forma que ajude todo mundo. É preciso se colocar no lugar e, muitas vezes, estar lá, em campo, para ter resultados ainda mais assertivos”, diz.
Já na Mynd, Day possui planos ambiciosos. “A área de entretenimento é muito vasta e ainda possui muitos campos para serem explorados. Minha ideia é desenvolver grandes projetos que conectem marcas e pessoas de uma forma natural e gerando tendências digitais”, finaliza.
O mundo foi dizimado por uma guerra e os humanos sobreviventes se matam em busca dos parcos recursos naturais que sobraram, incluindo água. O guerreiro Eli caminha solitário nesse mundo inóspito enquanto carrega o único exemplar de um livro que promete trazer esperança de volta para humanidade. Fora Eli, apenas um outro homem compreende o poder desse livro e o caminho de ambos se cruzaram e um conflito se instala pelo pelo poder das palavras de salvação do mundo.
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Quando foi lançado em 2010, “O Livro de Eli”, protagonizado por Denzel Washington teve sucesso modesto nas bilheterias, arrecadando 157,1 milhões USD, mas hoje é só pesquisar o nome do filme no Google que é fácil constatar que angariou fãs e analistas das metáforas religiosas contidas no longa dirigido pelos irmãos Albert e Allen Hughes (‘Do Inferno’).
Uma das qualidades do filme é não mastigar tudo para o público. A fotografia monocromática, acinzentada, deixa claro que estamos sendo imersos em um mundo morto, assim como o cenário com estradas esburacadas e as roupas precárias e sujas dos personagens deixam visível a luta que cada um enfrenta para conseguir ter ao menos uma peça para se proteger do calor incessante e dos raios nocivos do sol que não enfrentam mais a proteção eficaz da atmosfera.
Denzel Washington com a presença marcante de sempre faz de seu Eli um homem de poucas palavras e pouco sabemos sobre seu passado, o que ajuda e envolver o personagem em uma aura de mistério bem-vinda. Tudo que se sabe é que ele busca o futuro e tem uma fé inabalável no item que carrega.
Em uma das sequências mais empolgantes do filme, ele avisa um bandido que se tentasse atacá-lo ele responderia com uma determinada ação. Subestimando Eli, o ladrão ataca olhando atônito para o protagonista impassível, escuta: “Eu avisei não foi?” A cena informa tudo que preciamos saber sobre a forma objetiva do herói agir, usando poucos cortes, em uma cena inteligível e divertida.
Para fazer frente ao herói, o vilão é Carnegie (Gary Oldman), o chefe de um vilarejo que aparenta ter saído dos antigos westerns, onde tudo pode ser comprado, seja bebida, água ou mulheres. Oldman varia entre momentos de frieza calculada com rompantes canastrões de fúria, mas sem nunca parecer cômico, oferecendo contraponto bem-vindo à elegância de Washington.
Imagem: Reprodução
Algumas passagens bíblicas ajudam a contextualizar a obstinação de Eli por conseguir entregar o livro a um destino que procura há 30 anos. As palavras bíblicas guiam sua jornada de forma ininterrupta e não há sinal de hesitação na sua crença, ainda que constantemente se depare com a maldade de outros humanos e se envolva em conflitos sanguinários. Eli parece enxergar o que ninguém enxerga e sua cegueira física.
Com apenas dois personagens conhecendo o poder das Escrituras, o poder de moldar a realidade através da religião, pode-se até identificar com a posição do vilão em algum momento, mas se o personagem de Gary Oldman parecesse um pouco mais virtuoso em suas ações do que em seu discurso, o longa ganharia camadas mais interessantes.No entanto isso é compensado com o aspecto messiânico de Eli ganhando contornos práticos e não apenas morando em sua pregação. A virada acontece com o encontro do personagem com Sora, vivida por Mila Kunis. Além da palavra, Eli começa a ajudar as pessoas em ação, entendendo que para além de andar “nos vales da sombra da morte”, usar suas habilidades para proteger os desamparados também é fazer jus à Palavra.
“O Livro de Eli” reitera o discurso de manter a esperança, mesmo que se ande em um mundo que não ofereça perspectiva. Um thriller que fala de espiritualidade sem mergulhar no proselitismo religioso.
Por Rodolfo Gomes em parceria com Victória Gianlorenço
Nascido em São Paulo, no bairro da Santa Cecília, Flavio tem 6 irmãos e cresceu junto com 3 deles. Filho de Dona Leris, uma mulher muito religiosa e que sempre se envolveu em questões sociais na comunidade aprendeu desde cedo a trilhar um caminho de muita luta e empatia pelo próximo. ““Minha mãe é uma guerreira ela abriu mão de sua carreira para criar eu e meus irmãos, sem dúvidas dentro de casa eu sempre encontrei inspiração para continuar lutando”, contou.
Flávio começou a carreira aos 16 anos, como aprendiz de um banco estatal. Depois teve a oportunidade de trabalhar como assistente administrativo num banco privado. “Eu queria me tornar gerente, ser aqueles pretos enjoados que usam terno, sabe?”, brincou.
Mas seu caminho seguiu outros rumos, com 18 anos, após se formar no colegial, Flávio viveu aquele momento de indecisão e ficou algum tempo buscando referências para escolher um caminho. Foi então que resolveu fazer Administração com ênfase em comercio exterior. “Foi uma escolha difícil, afinal, naquela época a gente não encontrava reportagens de pretos, como eu, que pudessem me inspirar”, disse ele.
Conviveu com o racismo desde cedo, e cansou de ouvir a expressão “tinha que ser preto”, principalmente em situações com estranhos, em locais públicos.
Como muitos negros, viveu a violência dentro de casa. Em 2010 seu irmão Eduardo dos Santos, motoboy que morava no bairro da Casa Verde, foi assassinado pela polícia. O caso ganhou proporção nacional, uma vez que seu irmão estava apenas buscando apartar uma briga.
No mesmo ano, Flavio se formou em administração com ênfase em Comércio Exterior. Sem referências pretas em sua área de formação, precisou encontrar o seu lugar, através da sua própria vontade de mudar sua realidade e construir um futuro melhor. “Eu sempre tive na minha mente que eu precisava me atualizar o tempo todo, e meu pai por viver em uma época diferente da minha fazia questão de me lembrar o tempo todo que por eu ser preto não bastava ser bom, precisava ser duas vezes melhor”, lembrou.
Como muitos dizem, filho de peixe, peixinho é. Flávio seguiu os passos do pai, que é professor acadêmico. “Eu nunca fui estudioso, mas sempre me esforcei. Virei professor por causa da minha dificuldade com matemática. Essa dificuldade me fez querer ensinar os meus alunos de uma forma mais dinâmica”, contou. Suas turmas de monitoria, ainda na faculdade, começaram com 2 alunos e chegaram rapidamente a 30 alunos, através do boca a boca.
Mais tarde, já formado, dava aulas na ETEC e FATEC Sebrae, na região central de São Paulo, onde durante 7 anos lecionou disciplinas com foco em logística internacional e transportes.
Nessa época, em razão da faculdade estar localizada próximo a Cracolândia (região de São Paulo com grande incidência de viciados em drogas), ele deixou de ir de carro ao trabalho para acompanhar os alunos até o ponto de ônibus ou estação do metrô, em razão da violência do local onde lecionava.
Filho de uma mãe muito presente e um pai professor, Flávio encontrou nos estudos a possibilidade de vencer na vida, e desde sempre se dedicou. “Lembro como se fosse hoje quando participei de um processo seletivo que tinha uma entrevista em inglês e eu fui muito mal, esse acontecido foi um combustível para eu estudar ainda mais a língua até me apaixonar pelo idioma e fazer um MBA na FIA, contou.
Este curso de MBA proporcionou que ele conhecesse um novo universo. Um dia, numa conversa de bar com seus amigos de curso, entendeu que precisava de uma experiência internacional, e decidiu fazer um intercâmbio na Austrália, para estudar. “Eu lembro que esse dia eu escutei cada um contando dos lugares que estiveram, um era Nova York, o outro Europa, e eu mal tinha saído para conhecer Santos”, riu.
Foi então, que resolveu pedir afastamento da função de professor, e demissão no emprego de analista de exportação na empresa em que trabalhava e mudou-se para Sidney, na Austrália, onde morou de 2013 a 2014. Lá, trabalhou como pedreiro, garçom, entre outras funções operacionais, que lhe ajudaram a se manter durante o período.
Flávio Santos – Arquivo pessoal
Antes de retornar para o Brasil, achava que ao chegar aqui poderia ter mais espaço no mercado de trabalho, mas a realidade foi outra: ele não sentiu que o mercado reconhecia seu histórico, esforço e experiência internacional. Apesar de um ótimo currículo, se sentiu desanimado com a receptividade do mercado. Aplicou para diversos processos de trainees, chegando inclusive a etapas finais do processo numa varejista e numa farmacêutica, mas se viu preterido em razão da sua cor, já que havia ido bem em todas as etapas.
“Eu me apeguei ao inglês para me diferenciar e estar um passo à frente, e me destacar e não sofrer tanto com a barreira da língua. Terei a oportunidade de viver no exterior, acreditando que o racismo no exterior talvez fosse diferente.”
Em 2014, já de volta ao Brasil, e tendo retomado as aulas que ministrava, passou num concurso interno do Centro Paula Souza, e teve a oportunidade de fazer um curso de “teacher trainning”, em Londres. Essa experiência mostrou que talvez no exterior tivesse as maiores oportunidades, e Flávio começou a planejar os próximos passos de sua carreira.
“O exterior não é a Disney. Apesar de ser bom viver no exterior, é necessário querer e fazer dar certo. Ralar muito e conquistar seu lugar ao sol.”
Analisando possiblidades, visitando feiras de intercâmbio, entendeu que a melhor opção estava no Canadá, mas dessa vez, foi com o objetivo de migrar e ficar. Dotado de coragem e ousadia, em 2017 se mudou com sua noiva em definitivo para o Canadá. Apesar de ter migrado inicialmente para uma cidade onde o frio chegava a 40 graus negativos, persistiu, e hoje vive em Vancouver, onde atua na área de logística de uma multinacional.
“Sempre que eu falo que sou brasileiro é uma surpresa. Aqui fora, brasileiro é, em sua maioria, branco. Existe um choque por saberem que no Brasil as oportunidades para o povo preto são mais restritas. Eu acabo sendo uma exceção.”
No Canadá cursou College em Marketing, um curso integral, que conciliava com uma carga de 20 horas semanais de trabalho.
“Houve um período, em que estava de férias da faculdade, e trabalhava em 3 empregos: full time durante o dia em uma empresa, a noite em outra, e aos finais de semana em outra empresa, pra garantir uma renda extra, pra juntar reservas”
Na Red River, Flavio teve a oportunidade de ganhar 6 bolsas que foram de vital importância para sua permanência no Canadá.
Em época de exame final, num domingo, às 22h (as 02h da manhã o Brasil), recebeu uma ligação de seu irmão, contando que seu sobrinho Yuri Cesar havia falecido. Sem chão, com prova agendada para a manhã seguinte, não teve condições de fazer a prova, e recebeu total suporte da universidade para vir ao Brasil a tempo do velório do seu sobrinho.
Decidiu que queria fazer algo que honrasse o nome de seu sobrinho. Em conversa com a faculdade, conseguiu viabilizar uma bolsa, que ajuda estudantes internacionais, memória de seu sobrinho.
“Eu queria ter tido esse envolvimento com a comunidade no Brasil. Eu poderia ter feito mais”
Enfrentando o racismo velado a todo momento, buscou formas de se diferenciar, e razões para conseguir sua ascensão profissional. Uma vez que o mercado é mais exigente com o provo preto.
Hoje, inspira muito dos amigos mais próximos com a sua jornada, e auxilia a todos que lhe pedem ajuda, em todo o processo burocrático de imigração. “99% de tudo que tenho hoje é graças ao meus pais, que sempre lutaram e acreditam em mim, se eu puder retribuir tudo que eles fizeram inspirando outras pessoas vou estar feliz”, concluiu.
Apesar de seu uso ter sido retomado com a volta das mulheres negras usando o cabelo natural nos últimos, o pente garfo não é nada recente. Há relatos do uso desse acessório há 6 mil anos no Egito. Ele era fundamental para garantir penteados exóticos, que era uma forma de mostrar a qual casta social a pessoa pertencia.
Há vários tipos de pentes-garfo e cada um, obviamente tem sua função.
Veja alguns:
DE MADEIRA
Pentes de madeira anulam a eletricidade dos fios e por isso são ótimos para quem não quer tanto frizz no cabelo e o mesmo se aplica aos pentes-garfo com esse material.
O mais fácil de se encontrar nas lojas e o mais barato. Ao contrário do pente garfo de madeira, de plástico aumenta a eletricidade do cabelo fazendo com que ele tenha mais volume. Indicado para quem tem pouco cabelo ou tem fios bem fininhos.
Esse é uma delícia de usar porque é o que mais desliza no cabelo. A parte negativa é que também é o mais difícil de encontrar. Ele não deixa aquele volumão como de madeira, mas deixa o cabelo mais cheio, porém de forma mais “sob controle” se alterar muito o formato dos cachos.
Diversas técnicas de finalização podem ser utilizadas nos fios após a lavagem dos mesmos. Por isso, escolha a que mais te agrada. Lembre-se de sempre proteger o cabelo contra o calor excessivo e, também, proteger as pontas contra os danos externos contra o frizz e a ponta dupla.
Ao acabar a finalização, utilize o pente garfo levantando a raiz do cabelo até que ele atinja o volume que você deseja. Isso será parte do processo de finalização e, quando o cabelo secar completamente, ele já ficará naturalmente no volume que você deixou utilizando o pente.
NA FITAGEM
Por conta de todo o trabalho, a fitagem pode ser odiada por muitas cacheadas. Mas a verdade é que ela é extremamente importante para dar uma maior definição aos cachos, principalmente para as mulheres que acabaram de passar pela transição capilar.
Por isso, utilize o pente garfo nos fios após terminar de fazer a fitagem capilar. O resultado será um cabelo completamente definido (por conta da fitagem) e cheio de volume (por conta do pente garfo). Não existe demonstração de poder maior do que essa para as cacheadas!
Use o pente garfo de maneira cuidadosa
Apesar de ser uma ferramenta extremamente útil, como tudo na vida, o pente garfo deve ser utilizado de maneira cuidadosa para que ele não acabe quebrando os fios e desmanchando a estrutura dos cachos.
Portanto, sempre utilize o pente garfo rente a raiz e puxando para cima. O movimento contrário a esse desmancharia os cachos e, ainda, criaria muito frizz e pontas duplas, principalmente se o cabelo estiver molhado e mais suscetível à quebra.
Se você quer algo maus visual para se inspirar, a Patrícia Avelino te ensina.
A Coalizão Negra por Direitos e diversas organizações de movimentos sociais irão mais uma vez às ruas para exigir, mais uma vez, a saída do presidente Jair Messias Bolsonaro. É a primeira manifestação após o protocolo do “superpedido” de impeachment, no último dia 30, em Brasília.
A previsão é que os atos aconteçam em mais de 170 locais em 165 cidades do Brasil e outras do exterior.
Imagem: Instagram/Coalizão Negra Por Direitos
A data também marca os 70 anos da primeira lei contra o racismo no Brasil (lei n° 1.390/1951). A Coalizão Negra por Direitos convocou as mais de 200 organizações do Movimento Negro que compõem essa articulação para aderir aos atos. Para o grupo, “uma nova construção de unidade política estratégica no Brasil também deve considerar e só perdurará se houver a compreensão e o compromisso firmado em procurar ampliar os horizontes no sentido de assumir o enfrentamento ao racismo”.
A recomendação é que todas e todos que puderem comparecer às manifestações utilizem máscara PFF2, álcool-gel e que, o quanto for possível, mantenha o distanciamento social e estejam em locais arejados. Portanto, é importante que todas as organizações negras e outras que tenham compromisso com a população negra e o povo brasileiro e com a luta contra o capitalismo racial, estejam na rua.
Em nota divulgada, a Coalizão invoca “A união das forças populares de esquerda para possível a reinvenção dos tempos, dos espaços e das articulações, na construção de um Brasil do Bem Viver”. Isso só será possível por meio de uma aliança nacional do campo protagonizada por mulheres negras, LGBTQIA + e indígenas. Esse caminho já está em curso e a luta para que a vida do povo não seja mais interrompida nem por bala, nem por fome, nem por Covid-19”, diz a nota.
Amendoim, o fruto americano muito consumido no continente africano porém, não é africano é americano, mas por volta de 1560, a semente foi introduzida na África Ocidental, e no início do século XVII, a planta do amendoim já era comum em toda região tropical oeste do continente africano. A expansão aconteceu também com a ajuda dos escravos, que, quando conduzidos à América do Norte, levaram com eles o amendoim.
O nome científico é Arachis Hypogaea Lineu, e pertence à família das Fabáceas (Fabaceae). … Portanto do ponto de vista botânico a vagem de amendoim é um fruto, do qual se comem as sementes.
O amendoim (em tupi, “Mani”, que significa enterrado) é um alimento popular em todas as regiões do Brasil, e pode ser consumido tanto doce como salgado. A semente faz parte da cultura brasileira, e é ingrediente principal de muitas receitas tradicionais, como paçoca, pé-de-moleque, bolos e até sorvetes.
Embora sua origem não seja certa, há relatos de que o amendoim tenha surgido na América do Sul.
Alguns especialistas acreditam que a leguminosa foi descoberta no Brasil ou tenha surgido na região do Gran Chaco, localizada entre o Paraguai, norte da Argentina e Peru. Porém, há documentos de 3.800 a.C. a 2.900 a.C., que afirmam que a semente surgiu ao leste dos Andes, onde era muito utilizada pelos indígenas.
Já o Pavê é um doce brasileiro de inspiração francesa e seu nome deriva da palavra pavage (francês), que significa “pavimento”, ou seja, uma montagem de pedras e concreto que, por sua vez, lembra às camadas de creme e biscoitos ou pedaços de bolo que compõem a sobremesa. Mais especificamente, é uma espécie de torta gelada que tem como base biscoitos do tipo champanhe ou maizena inteiros ou uma massa de bolo suave embebidos em sucos, licores ou caldas e um creme entre as camadas. Há também complementos variados: frutas frescas ou em calda e chocolate são os mais comuns.
E seja pra ver, comer ou desejar, o pavê faz sucesso nos almoços em família pelo Brasil a fora. E na receita de hoje usaremos o amendoim, para homenagear este fruto da época!
Pavê de amendoim:
1 pacote de biscoito maisena
1 e meia de caixa de creme de leite
1 caixa de leite condensado
4 xícaras de amendoim torrado e moído
Meio pacote de gelatina sem sabor diluída em água
2 colheres de cacau em pó (opcional)
1 xícara de leite
Essência de baunilha
Preparo: Junte o creme de leite, leite condensado, 2 xícaras de amendoim, cacau em pó e a gelatina no liquidificador e bata bem.
Reserve.
Pegue uma travessa e faça camadas: comece molhando o biscoito no leite com gotas de essência de baunilha e colocando na travessa. Depois coloque um pouco do creme, em seguida salpique mais amendoim torrado e moído e repita o processo com o biscoito… Até acabar.
Finalize com mais amendoim e pedacinhos de biscoito triturados em cima.Deixe na geladeira por no mínimo 5 horas antes de servir.
De um lado alguns tipos de homens enquadrados em algumas categorias supostamente conhecidas pelas mulheres: “o jogador”(fica com o máximo de mulheres possíveis sem assumir compromisso), “o filhinho da mamãe (não dá um passo sem aprovação da mãe e seus relacionamentos passam pela aprovação dela), “o sonhador” (troca de objetivo constantemente, mas acredita que vai alcançar todos) e por último o que “foge de compromisso (se relaciona há anos com a mesma mulher sem oficializar), acompanhado do “casado feliz” e do “divorciado ainda mais feliz”. Por outro lado, mulheres que que precisam lidar com esses tipos problemáticos de homens ganham uma arma a seu favor: o livro ‘Pense Como Eles’.
Imagem: Divulgação
A apresentação do filme começa em pequenas esquetes narradas por Cedric, o divorciado feliz de Kevin Hart. A princípio a comédia usa bem o clichê do homem que não consegue ver as mulheres além dos estereótipos para fazer rir. Todos os atores estão à vontade em seus papéis. O elenco carismático é formado por Kevin Hart, Michael Ealy (Dominic, o sonhador), Taraji P. Henson (Lauren, a executiva independente), Terence J (Michael,o filhinho da mamãe), Jerry Ferrara (Jeremy, o sem compromisso), Gabriele Union (Kristen), Romany Malco (Zeke, o jogador) e Regina Hall (Candace, a mãe solteira).
A partir do momento em que as mulheres começam a ler o livro que explica o modo de comportamento desses homens que se recusam a amadurecer, o conflito é estabelecido. “O Filhinho da Mamãe” vs. “A Mãe Solteira “O Sem Compromisso” vs. “A Menina que quer compromisso”, “O Sonhador” vs. “A Mulher Dona de si”, “O Jogador” vs. “A Garota da Regra dos 90 dias”.
Como era de se esperar, Kevin Hart rouba a cena com seu timing cômico um pouco histriônico, ainda que pareça que ele está interpretando a si mesmo.
A impressão que se tem ao assistir o filme dirigido por Tim Story (‘Quarteto Fantástico’) é de estar assistindo a uma grande confraternização entre amigos tamanha naturalidade dos atores em interpretar aqueles tipos. O plot do filme, usando um livro que ensina a controlar homens, pode soar incômodo para quem não entender que o filme é uma paródia desse tipo de publicação e não um endosso. Em determinada passagem Candance e Lauren discutem sobre o livro e Candance defende entender o ponto de vista dos homens, Laura diz que não precisa de homens para se provar”. Esse balanço nos pontos de vista é interessante, já que no decorrer do filme as amigas se ajudam e amadurecem os pontos de vista uma com a outra.
No núcleo masculino é possível se identificar com as conversas entre os personagens que variam do machismo internalizado a tentativa de mudar comportamentos enraizados, mas sem soar panfletário.
Jogando a favor da história a química entre os casais. Certamente sem isso toda comédia romântica desmoronaria. Infelizmente, o filme estica as piadas mais do que o necessário, perdendo um pouco da graça na parte final. Duas horas de duração é um pouco demais para uma comédia que não tende a inovar. Poderiam ter sido enxugados vinte minutos sem fazer falta ao espectador.
“Pense Como Eles” é uma comédia clichê, leve e divertida, mas com a gordura a mais pode ficar cansativa para alguns.