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Gabi Oliveira viaja para encontrar os filhos pessoalmente pela primeira vez

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Foto: Reprodução/Instagram.

Influenciadora está em processo de adoção desde setembro de 2019

A influenciadora digital Gabi Oliveira viajou, no último final de semana, para encontrar seus filhos – um menino de 9 anos e uma menina de 4 – que estão em processo de adoção. Para não expor as crianças desnecessariamente até o final do processo de adoção, Gabi não compartilha informações como a localização atual das crianças e nem os nomes delas. A influencer tem dividido todo o processo de adoção nas redes sociais e em seu canal do YouTube.

No vídeo lançado no último domingo (15), Gabi mostrou o quarto de brinquedos que preparou para as crianças, além de algumas roupas e calçados que vai levar de presente. Em resposta a seguidores nas redes sociais, ela disse que vai ficar com os filhos por alguns dias na cidade onde eles estão atualmente, e se tudo correr bem, poderá voltar com eles para Niterói, onde ela mora.

Além disso, a influenciadora já avisou que vai tirar uma licença de 30 dias para adaptação com os filhos e somente os conteúdos de receitas serão atualizados no canal.

Durag: do trapo ao trends do estilo, conheça a história do acessório e sua importância hoje

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Foto: Saint Clair

Artigo especial com colaboração de Jefferson Rocha.

A durag, do inglês ‘do-rag’ (que em tradução livre quer dizer “feita de trapos”), é um acessório que teve a origem e uso feito por homens e mulheres afro-americanos escravizados no século XIX pra proteger suas cabeças do sol, insetos e outras coisas que pudessem atingi-los durante os trabalhos.

Já nos anos de 1930, durante o Renascimento do Harlem (bairro localizado na ilha de Manhattan, em Nova Iorque) e a Grande Depressão, a durag começou a ser usada para preservar penteados. Lá pelo final dos anos 60, junto com o Movimento Black Power, tornou-se um acessório de moda e símbolo de resistência entre a comunidade afro-americana da época.

Rihanna (foto de Edward Enninful e Calvin Klein Studio, para a capa da Vogue Britânica. Maio, 2020)
Harriet Tubman (foto de Jim Gensheimer, NAT GEO IMAGE COLLECTION)

O uso da durag chegou a ser proibido e até criminalizado em algumas escolas dos EUA, com o argumento de que servia como “identificação de qual gangue a pessoa pertencia”. Nos anos 90, o acessório perdeu popularidade entre uma parcela da população negra, mas continuou em alta entre outros pretos, principalmente entre rappers e atletas. Posteriormente foi aderido por artistas de outros estilos musicais e artistas de diversas áreas, como 50Cent, Snoopy Dogg, Jay-Z, Solange Knowles, Rihanna, Willow e Jaden Smith, entre outros.

Atualmente a durag aparece em muitos momentos sendo usada por grandes artistas em revistas, eventos, desfiles de moda, shows e premiações. Rihanna usou o acessório em várias ocasiões, umas das mais famosas foi a premiação do Conselho de Designers de Moda da América em 2014.

Rihanna (foto de Edward Enninful e Calvin Klein Studio, para a capa da Vogue Britânica. Maio, 2020)

Assim como o vestido, o durag usado na ocasião estava cravejado de cristais Swarovski. Em outro momento, ela fez uso do acessório no ensaio para a capa da Vogue Britânica, sendo a primeira mulher negra a usar o durag na capa da pomposa revista. Já Solange Knowles levou o acessório ao tapete vermelho do MET Gala em 2018, evento com o tema “Heavenly Bodies: Fashion and the Catholic Imagination” (que traduzindo seria algo como “Corpos Celestiais: Moda e a Imaginação Católica”), personalizado com uma auréola e uma espécie de cauda onde era possível ver escrito “MY GOD WEARS A DURAG” (“MEU DEUS VESTE UM DURAG”).

Solange no tapete vermelho do MET GALA

Aqui no Brasil, artistas como Mano Brown, Emicida, Rashid, Karol Conka, Mc Soffia, Mc Caverinha, entre outros reforçam o uso da durag como uma tendência e símbolo de resistência para pretas e pretos, popularizando ainda mais o acessório.

Foi a partir dessas referências que Angélica Freire, mãe, mulher preta e empreendedora, começou a pesquisar pelo item. Após a busca frustrada do seu namorado pelo acessório em Fortaleza, Angélica conseguiu encontrar uma durag a venda apenas no sudeste.

A empresária começou suas próprias pesquisas sobre tecidos, modelagens e estampas que pudessem fazer com que o acessório fique cada vez mais bonito e confortável. Após esse processo, Angélica deu início a confecção das durags e passou a vender as peças no perfil de sua marca, Ina Durag (@ina.durags).

Outra marca que faz a cabeça de quem curte o acessório é a carioca, King Of Durags (@kingofdurags) fundada por Nathan Santos. O empresário conta que sempre foi apaixonado pelo estilo dos anos 2000 e cresceu assistindo os videoclipes dos seus artistas preferidos onde eles sempre usavam durags: “Quando pequeno eu pegava uns lenços e amarrava na cabeça pra ficar igual as durags, então sempre tive esse sonho dentro de introduzir as durags no meu estilo. Em 2019 foi quando de fato comecei a usar e em 2020 produzi as minhas. Desde então a durag se tornou parte da minha vida, antes de escolher qualquer look vejo primeiro a durag”.

O uso da durag é muito mais do que um acessório para compor o estilo, mas tem também uma relação ancestral e afetiva, além de ajudar na autoestima de pessoas pretas, segundo Natan: “Nos tiraram tantas coisas, então ver pessoas pretas nas ruas, principalmente nas favelas, usando durag me emociona. Minha missão é propagar a cultura e elevar autoestimas de pessoas pretas através da durag. Ver isso se concretizando me enche de felicidade.”

Durante sua participação no reality De Férias com o Ex Brasil Celebs, o modelo e influenciador digital Matheus Pasquarelli se viu diante de uma situação desconfortável envolvendo a durag.

Matheus teve o acessório rasgado depois de uma discussão com o participante Rico Melquiades. O episódio gerou várias reações em favor do modelo nas redes sociais:

“Naquele momento foi algo que me doeu muito e me estressou, porque é algo que me representa muito, além de ter um significado muito importante para mim. Cada peça significa um momento importante pra mim, além de todo o processo de construção do Matheus que eu sou hoje, de me encontrar. Então me feriu e nisso estourei”, conta o modelo.

Após o episódio, Pasquarelli aproveitou o ocorrido para criar um movimento em torno do uso do acessório em suas redes:

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Matheus Pasquarelli (@matheuspasquarelli)

Para Matheus, a durag é uma das formas de trabalhar a autoestima das pessoas: “A durag além de ser uma forma de manutenção de penteados afros, trouxe uma representação muito importante na moda. É importante enaltecer e mostrar possibilidades do nosso estilo e trabalhar a autoestima de pessoas pretas.”

Esse mesmo ponto é levantado por Nathan, da King Of Durags: “A King não é apenas um negócio mas também um movimento cultural que visa principalmente, deixar pessoas pretas felizes, fazer com que elas enxerguem a própria beleza e outras possibilidades. Seja fazendo waves, seja usando tranças dreads entre outros.”

De item de proteção dos povos escravizados, sendo ressignificado pelo movimento Black Power, virando item de moda e resistência por grandes artistas negros como Rihanna e Solange e nas mãos de empreendedores como Angélica e Nathan, a durag é usada para reforçar a autoestima, força e beleza de pessoas por meio de elementos da cultura preta.

“A King tem um ano e durante essa trajetória recebemos muitos feedbacks de pessoas agradecendo pelo produto ter elevado autoestima. Creio que hoje a durag se tornou símbolo de afeto entre pretes. Então presentear alguém com durag é um ato de amor, de resgate da nossa cultura. Costumo dizer que amarrar a durag em outra pessoa preta é coroá-la, afinal nossos ancestrais eram reis e rainhas” afirma Nathan.

Você já usou ou usa o acessório? O que ele representa pra você?

Deixe nos comentários com tem sido sua experiência!

Djamila Ribeiro estrela campanha do TSE sobre segurança das urnas eletrônicas

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Djamila Ribeiro estrela campanha sobre segurança da urna eletrônica. Foto: Reprodução.

A escritora, professora e filósofa Djamila Ribeiro é a garota-propaganda da nova campanha do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sobre a segurança das urnas eletrônicas, que começa a ser veiculada a partir desta segunda-feira (16). Com o slogan “Urna Eletrônica: é segura, é fácil de checar, é do Brasil”, a iniciativa mostrará em vídeos, spots e peças digitais porque o voto eletrônico é seguro, transparente e plenamente auditável.

Djamila Ribeiro mostra, de maneira simples e didática, diversos fatores que comprovam a segurança e a transparência do voto eletrônico, desfazendo lendas e mostrando dados sobre a confiabilidade da urna. Durante os vídeos, Djamila desmente notícias falsas que circularam nas redes rociais sobre a possibilidade de invasão hacker, por exemplo, e apresenta o boletim de urna, método pelo qual qualquer cidadão pode checar a votação. No vídeo também são apresentados os testes públicos promovidos pela Justiça Eleitoral, com a presença de órgãos como o Ministério Público e partidos políticos.

“Desde 1996, quando começou a ser adotada no Brasil, nenhuma fraude no uso da urna eletrônica foi comprovada”, diz Djamila nos vídeos.

A campanha será divulgada em emissoras de TV e rádio pelo Brasil afora, bem como nas redes sociais da Justiça Eleitoral, sem custo para os cofres públicos. Djamila Ribeiro não cobrou cachê por sua participação, e as emissoras vão ceder espaços gratuitamente, por se tratar de iniciativa de interesse público.

Assista:

Qual é a sua memória ancestral?

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Foto: Raphaela Valeria Acervo e produção: Ojire Ventura

Não sei sei já se deu conta, mas estamos vivendo um momento muito importante na nossa história – estamos conversando sobre a solidão, as dores, a rejeição dos corpos negros, estamos denunciando empresas, trabalhos e pessoas racistas, estamos adentrando espaços através da escrita, do conhecimento, de entretenimento em formato de filmes, séries, clipes de música, estamos protestando contra monumentos que sempre estiveram ali homenageando pessoas racistas que muito fizeram contra nossos ancestrais. Mas ainda estamos no gerúndio – indo, endo, ando – e a impressão que às vezes nos passa é a de que nunca vai chegar o dia do passado – emos, amos, imos – do tempo dos verbal fizemos, transformamos, mudamos, quebramos, conseguimos. Não estamos aonde merecemos, mas estamos caminhando.

Tivemos um retrocesso de uns anos pra cá, o cenário político estimulou pessoas a tirarem suas máscaras e muita atrocidade tem sido dita e feita. Porém, o que eles encontram, não são pessoas com medo de falar e de expor quem quer que seja, estão encontrando pessoas cheias de forças, de coragem, de cansaço por lutar exigindo o que nos foi tirado desde sempre: respeito. 

Nossos ancestrais tiveram suas vidas roubadas. Não puderam amar, construir uma família, estudar, trabalhar… comer! E, mesmo assim, eles prepararam caminhos pra aqueles que estavam por vir. Araram a terra pra que nós viéssemos com uma vida diferente. E é por isso que lutamos, todos os dias. Lutamos por justiça, por igualdade, por VIDA.

Mesmo com tantos esforços, quando converso com outras pessoas pretas, identifico (não só nelas, mas principalmente em mim) muitas memórias ancestrais, temos medo. Medo de perdemos o direito de viver, medo da escassez, medo da falta, medo de denunciar um preconceito, medo de andar na rua a noite, medo de bala perdida, medo .. medo .. medo. 

Costumo dizer que estamos em processo de cura diária. A nossa luta tem que vir com a cura. Temos muitas dores, mas também temos muita força e proteção. Porque não estamos sozinhos, tenho certeza de que nossos ancestrais estão soprando aos nossos ouvidos e nos segurando quando achamos que podemos cair. 

Esquecemos ou nem aprendemos os valiosos saberes de África. Parte do apagamento da nossa história. Não temos memória ou conhecimento sobre o passado, coincidência muitos de nós não sabermos nada do nosso passado, não? Eu mesma, não sei nada sobre os meus bisavós, os meus tataravós… nem o nome deles! Nunca vi um retrato do meu avô paterno. Sobonfu Somé, filósofa africana, em uma de suas palestras nos Estados Unidos, fala sobre resgatarmos a nossa educação, a nossa forma de viver em comunidade. Nossa história hoje está voltando a ser “recontada” através de pesquisadores, historiadores, sociólogos, antropólogos. Em 2021 que tivemos a primeira enciclopédia negra com tantos nomes ali que muitos de nós não conhecemos e nunca ouvimos suas histórias. Reforço que é mais um apagamento da nossa história e de quem somos. 

Entende como é curioso, e incoerente, ter uma memória ancestral da dor. Mas não ter a memória ancestral familiar? É um tanto reflexivo, angustiante e triste. Mas volto a dizer, estamos resgatando a nossa ancestralidade. Estamos sendo agentes de transformação para que aqueles que vierem depois de nós, continuarem a trilhar o caminho, só que de uma forma mais justa, humana e respeitosa.

E se eu dizer que tu não andas sozinho. Então, quando tudo ficar um pouco ou muito pesado, faça uma prece e peça ajuda àqueles que trilharam esse caminho antes de você. E olha que era um caminho muito duro, muito doloroso. E eles caminharam. Honre sua vida, sua liberdade e tenha orgulho de quem és, de quem carregas no peito.

E lembre-se do Provérbio Africano:

“Quando não souberes para onde ir,

olhe para trás e saiba pelo menos de onde vens”

Pesquise a tua árvore, conte para seus filhos essas histórias. Escreva cartas, e-mails, diários, tirem fotos. Registre uma “memória ancestral”. Daqui a 100, 1.000, 10.000 anos você será ancestral daqueles que estão por vir. 

GBILÈ! 

No dicionário Yorubá essa palavra significa “florescer, brotar, espalha, estender ao redor”. 

E é isso que te desejo hoje e sempre. 

“A Boa Vizinhança” subverte expectativa e diverte em série onde os brancos são os intrusos

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THE NEIGHBORHOOD stars Cedric the Entertainer in a comedy about what happens when Dave Johnson, the friendliest guy in the Midwest, moves his family to a neighborhood in Los Angeles where not everyone looks like him or appreciates his extreme neighborliness. Cedric the Entertainer plays the Johnsons' opinionated next-door neighbor, Calvin Butler, who is wary of the newcomers, and certain that the Johnsons will disrupt the culture on the block. THE NEIGHBORHOOD will premiere Monday, October 1st (8:00-8:30 PM, ET/PT) on the CBS Television Network. Pictured (L-R): Sheaun McKinney (Malcolm Butler), Marcel Spears (Marty Butler), Tichina Arnold (Tina Butler), Cedric the Entertainer (Calvin Butler), Max Greenfield (Dave Johnson), Hank Greenspan (Grover Johnson) and Beth Behrs (Gemma Johnson). Photo: Bill Inoshita/CBS 2018 CBS Broadcasting, Inc. All Rights Reserved.

Estreou na última terça-feira,10, pelo Comedy Central, a sitcom “A Boa Vizinhança” (‘The Neighborhood’), estrelada por  Tichina Arnold (‘Todo Mundo Odeia o Chris’) e Cedric the Entertainer (‘Férias da Família Johnson’).  O seriado mostra a vida de uma família branca que se muda para um bairro afro-americano. 

The Neighborhood: Série que junta astro de New Girl e “mãe” de Todo Mundo  Odeia o Chris ganha primeiro trailer - Pipoca Moderna
Imagem: Reprodução

Dave Johnson (Max Greenfield) é um bem-humorado negociador profissional de conflitos. Quando sua esposa, Gemma, consegue um emprego como diretora de escola, eles se mudam com seu filho, Grover, para uma nova cidade. O novo vizinho e antigo morador local, Calvin Butler (Cedric), acredita que os recém-chegados podem perturbar a vizinhança. Por outro lado, sua esposa, Tina, abre o caminho para uma boa recepção dos novos vizinhos. Seu filho mais novo, Marty, acha que os Johnsons podem somar à comunidade, e o filho mais velho (e desempregado), Malcolm, descobre que Dave pode ser alguém que finalmente o entenda.

Não há nenhuma sutileza na hora de estabelecer os conflitos raciais com  a chegada de uma família branca em um bairro negro. Calvin não faz questão de esconder que os brancos são intrusos naquele espaço, mas sua esposa, Tina, apesar de mostrar estranheza se dá bem com a nova vizinha, que por sua vez parece estar profundamente admirada pelo espírito expansivo de Tina (Tichina Arnold).

Nos dois primeiros episódios a série trata de forma leve sobre um tema delicado, inclusive fazendo alusão aos protestos ‘Black Lives Matter’. Dave parece bem intencionado, mas está sempre pisando em ovos para não parecer racista, o que gera algumas situações constrangedoras e curiosas como quando o filho mais velho de Calvin diz que o que Dave sente não é parecido com o que uma família negra sente quando está fora de um bairro negro.

Tichina está ótima, com suas caras e bocas hilárias de sempre, mas nos dois primeiros episódios quem rouba a cena é o caçula, Marty (Marcel Spears), usando observações irônicas para brincar com o conflito estabelecido.

Sendo uma comédia de situação que lembra os moldes das clássicas ‘Eu, a Patroa e as Crianças’ e ‘Um Maluco no Pedaço’, é possível que a série criada por Jim Reynolds possa entrar em searas mais dramáticas, já que o plot oferece possibilidades interessantes.

A série é exibida de terça a sexta, às 20h45, no Comedy Central.

Após polêmica com ausência de diversidade entre os funcionários, XP e Ável Investimentos se pronunciam

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A Ável Investimentos, que se apresenta como “maior assessoria digital da XP Investimentos“, virou assunto nas redes sociais após uma foto com dezenas de homens brancos ser postada mostrando a ausência de diversidade dentro da empresa.  Além da aglomeração, apenas duas das pessoas na imagem usavam máscara.

Em outra postagem, um vídeo com data de junho deste ano mostra  Nathalia Vogado, estrategista chefe da Ável, apresentando as dependências do escritório e nas filmagens aparecem quatro mulheres brancas trabalhando, ao mesmo tempo vários homens brancos aparecem no vídeo. Nenhum negro é visto na filmagem.

Muitos internautas questionaram a Ável tanto no Twitter quanto no LinkedIn durante toda a sexta-feira (13), mas a assessoria da empresa gaúcha só se posicionou na noite de hoje.

Confira a nota abaixo:

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

Segundo apuração de O Globo, o site da Ável lista uma relação de 105 assessores na equipe, dos quais apenas oito são mulheres. Como na foto, praticamente todos são brancos.

A XP Investimentos também se pronunciou em suas redes. Segundo a empresa, há metas internas para inclusão de funcionários negros, LGBTQ+, mulheres e PCDs.

Depois de viver o pequeno Doutor Gama, Pedro Guilherme alça novos vôos no cinema e nas novelas

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No início da breve passagem pela infância do advogado  Luiz Gama em sua cinebiografia recém lançada, “Doutor Gama”, chama a atenção a performance do ator mirim Pedro Guilherme, na época das filmagens com 9 anos de idade, interpretando o futuro advogado que foi vendido como escravo pelo pai. Para encarnar o abolicionista, Pedro se inspirou em Chadwick Boseman, saudoso ator, eternizado na pele do herói Pantera Negra.

Pedro Guilherme em cena de ‘Doutor Gama’ (Imagem: Divulgação)

No set de filmagem surgiu a amizade entre Pedro e o veterano Romeu Evaristo, ex-intérprete do Saci Pererê, um dos personagens favoritos do ator mirim. “Foi linda essa amizade que segue até hoje com a promessa de um filme do diretor (Jeferson De) sobre um avô e seu neto que não o conhecia. Ele ficou encantado com seu talento e maturidade em tão pouco tempo de carreira. Criamos uma família, a Família Gama, conta a mãe de Pedro Guilherme, Renata de Paula.

O pequeno grande ator contracenou com Tais Araújo na elogiada novela “Amor de Mãe” (2019-2020), onde fez o papel de Tiago. A parceria rendeu elogios da atriz: “Amo esse menino, ele é potente, talentoso, inteligente, lindo e um parceiro incrível de cena. Ele carrega tanta emoção no olhar que eu embarco e tudo flui lindamente. Pedro, você é uma estrela!!”, postou Araújo em suas redes sociais. Antes desse trabalho, o ator foi o filho de Leandra Leal em “Aruanas” (2019-atual).

Imagem: Acervo pessoal

“O Pedro Guilherme começou aos 6 anos como modelo fazendo campanhas publicitárias e pela sua desenvoltura com a câmera chegou um teste para uma participação na série “3%” da Netflix e daí nunca mais parou .

“Seu crescimento teve a companhia do preconceito e desigualdade pela cor da sua pele , pelo cabelo crespo e pela raiva das pessoas que não aceitam que podemos e temos nossos direitos de mostrar nosso talento”, relata a mãe de Pedro. Ambos mudaram de São Paulo para o Rio de Janeiro por conta dos trabalhos, e tem dado certo.

No dia 15 de agosto (domingo), no Festival de Cinema de Gramado, a carinha de Pedro Guilherme será exibida em “O Novelo”, longa-metragem dirigido por Cláudia Pinheiro. O filme acompanha cinco crianças criadas pelo irmão mais velho, após a morte da mãe. Um dia, já adultos, eles recebem a notícia de que um homem em coma em uma UTI pode ser seu pai. Na sala de espera do Hospital os irmãos mergulham em seus conflitos e memórias. 

Filho de Taís Araujo em Amor de Mãe, ator entrega bronca de diretor nos  bastidores · Notícias da TV
Cena da novela ‘Amor de Mãe’ (Imagem: Reprodução)

Além do filme, o ator se prepara para voltar aos folhetins globais em “Além da Ilusão”, próxima novela das 18h. “Realmente estou em todas porque sou talentoso e gosto do que faço , quero contar histórias felizes de um menino preto .Eu fico feliz com o reconhecimento do meu trabalho”, conta o ator que estará em cena com Thiago Lacerda, Claudia Raia, Gabriela Duarte, Eriberto Leão, Bárbara Paz.

A depender da gana de Pedro Guilherme em abraçar as novas oportunidades, ainda veremos muito de seu trabalho nas telinhas.

Kanye West adia “Donda” pela terceira vez, mas transmissão ao vivo do álbum bate recorde

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O astro Kanye West adiou pela terceira vez o lançamento do aguardado álbum “Donda”. Ainda assim, segundo a Billboard, o disco  está quebrando recordes. A transmissão ao vivo, feita por West em 5 de agosto para apresentar as músicas de ‘Donda’ acumulou  5,4 milhões de visualizações e se tornou a transmissão ao vivo mais assistida na história da Apple Music.

Kanye West adia álbum "DONDA" para Agosto
Imagem: Reprodução/YouTube

A marca quebra o recorde do próprio Kanye West na primeira transmissão, feita em 23 de julho, que alcançou  3,3 milhões de telespectadores em audição feita  no estádio Mercedes-Benz de Atlanta. Além dos números impressionantes nas audições, o rapper ganhou cerca de $ 7 milhões em mercadorias vendidas durante o segundo evento (vendas feitas no estádio). 

Fontes do site  BLACK ENTERPRISE relataram que West fez com que sua equipe montasse um estúdio, uma área de estar geral e até serviços de chef para ele no estádio, onde ele continuou a gravar e terminar o próximo álbum. O evento para a audição do álbum atraiu cerca de 40.000 fãs ao estádio Mercedes-Benz e West ficou tão entusiasmado com seus apoiadores que aparentemente decidiu ficar no estádio e colocar aquela energia residual em seu seu décimo LP de estúdio

Kelewele, a receita de banana frita que vai encantar seus convidados!

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Kewelele (Imagem: Aline Chermoula)

Esta receita diferente de banana vai encantar a todos.
A banana está no rol das maiores contribuições africanas para a alimentação do Brasil no século XVI. 
A banana tornou-se inseparável nas plantações brasileiras, cercando as casas dos povoados e as ocas das malocas indígenas, e decorando a paisagem com o lento agitar de suas folhas. 

Nenhuma fruta teve popularidade tão fulminante e decisiva, juntamente com o amendoim em quantidade, distribuição e consumo. Nos séculos XV e XVI, colonizadores portugueses começaram a plantação sistemática de bananais nas ilhas atlânticas, no Brasil e na costa ocidental africana, mas elas permaneceram desconhecidas por muito tempo da maior parte da população européia. Citada por Júlio Verne, na obra “A volta ao mundo em oitenta dias” (1872), onde descreve detalhadamente, pois sabe que grande parte dos seus leitores a desconhece. 
A espécie Musa balbisiana, comercializada no mercado indonésio contém, excepcionalmente, sementes, e é considerada uma das espécies ancestrais das atuais variedades híbridas das bananas geralmente consumidas. 
A banana faz parte de diferentes pratos tradicionais como ingrediente principal ou acompanhamento. 
Em vários países africanos assim como no Brasil, existe a Culinária à base de Banana, composta por receitas de vários preparos onde o ingrediente principal é a banana e estes pratos normalmente fazem muito sucesso .

É usada no preparo de doces, banana à milanesa, banana split, banana chips, como aperitivo feito com rodelas de banana desidratada ou frita, bala de banana, Banana passa, além de aguardente de banana artesanal, refrigerantes, licores e tantos outros. 

Diferentemente dos Cariocas, na Bahia tradicionalmente o acompanhamento de uma boa Feijoada é a Banana que da uma adocicado especial ao prato. 
Na Bahia também ela é parte das guarnições do Caruru dos Ibejis, o Oguedê, é a banana frita no azeite de palma, o Purê de Banana da Terra combina muito bem com os peixes, além de Efun-Oguedê, que é preparado com a banana de São Tomé, não amadurecida, descascada, cortada em fatias e secas ao sol

Mas voltando a receita, hoje trago esta delícia de Gana, uma receita simples e muito saborosa.
kelewele, banana da terra temperada com pimenta e frita no dendê, servida com amendoim.

Ingredientes
• 4 a 6 bananas da terra cortadas em cubos
• 1 a 2 colheres de chá de pimenta cayenne
• Meia colher de chá de raiz de gengibre fresca, descascada e moída
• 1 colher de chá de sal
• Óleo vegetal para fritura
• Amendoins picados para decorar (opcional)
Modo de Preparo
• Moa juntos a raiz de gengibre, pimenta e sal e os misture em água. Deixe descansar por 10 minutos
• Coloque os cubos de banana da terra em uma tigela e derrame a mistura de temperos sobre eles
• Aqueça cerca de dois centímetros de óleo em uma frigideira funda
• Coloque os cubos de banana da terra na frigideira, mantendo-os separados para não grudarem
• Frite em porções sucessivas, se necessário
• Deixe fritar até que fiquem dourados, vire, e depois remova o excesso de óleo usando papel absorvente
• Decore com amendoim picado, se desejar
• Deixe esfriando por três minutos e sirva ainda quentes
Harmoniza com esta receita: brancos com alta acidez, toques picantes ou amendoados (Espumantes Bruts, Rieslign e Jerez)

Gostou? Acesse outras receitas como essa no canal oficial da Chef Aline Chermoula no Youtube, e em seu podcast no Spotify.

Canal: https://youtu.be/nrtcxkGx5h8

Podcast: https://open.spotify.com/episode/4SlyKbwFZLnO4StDNFuz7M?si=zN0JvOLpRWOXY8FW0F0NZw&dl_branch=1

Em ato contra o racismo, jogadores de futebol se ajoelham na abertura da Premier League

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Atletas da Premier League se ajoelham antes das partidas, gesto contra o racismo no futebol. (Divulgação/Premier League)

Dando início à Premier League, nesta sexta-feira (13), um gesto dos atletas tomou conta das redes sociais. Antes de o juiz apitar o início da partida entre o Arsenal e o Brentford, os jogadores se ajoelham em campo para mostrar que estavam unidos contra o racismo no futebol.

O ato é apoiado pela própria Premier League, que comanda o campeonato. A organização lançou um vídeo com cenas de atletas se ajoelhando. A mensagem afirma ser mais do que um simples gesto, e sim um símbolo de orgulho e identidade e um clamor por mudança. Os 20 clubes participantes concordaram em usar o gesto, mas alguns jogadores resolveram ficar de fora, como Ivan Toney, atacante do Brentford.

Entre os atletas engajados na campanha está Jordan Henderson, que joga na seleção inglesa e é capitão do Liverpool, um dos times que disputa a Premier League. Ao contrário dele, alguns jogadores negaram participar. O atacante do Brentford, Ivan Toney, recusou-se a ajoelhar como os colegas. Ele alegando que os jogadores estão sendo “usados ​​como fantoches” e que o ritual pré-jogo havia se tornado “bobo e inútil”. 

O ato de se ajoelhar antes das partidas, que se tornou central na manifestação contra o racismo, foi apoiado pela maioria e entendido por 80% dos ingleses como importante. O estudo veio na esteira da onda de racismo verificada durante a Eurocopa.

Fonte: MediaTalks

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