Campanha #AMúsicaSalva contará com ‘lives’ de música, debates e conversas com Emicida, Gilberto Gil, Preta Gil e outros artistas, além de especialistas e criadores do TikTok, a partir do dia 10
A partir desta sexta-feira (10), o rapper Emicida e o TikTok desenvolveram uma extensa programação de lives na plataforma sobre saúde mental e prevenção ao suicídio, com especialistas, criadores de conteúdo e outros artistas. Além Emicida, Gilberto Gil, Preta Gil e outros artistas participarão como convidados especiais da programação. A ideia do projeto é mostrar que as pessoas não precisam enfrentar situações de sofrimento mental sozinhas, e exaltar a vida com a campanha #AMúsicaSalva.
As lives foram desenvolvidas a partir de três pilares: trazer informações relevantes para pessoas que estejam passando por sofrimentos emocionais e também para os amigos e familiares que têm pessoas próximas passando por momentos de vulnerabilidade; apresentar os principais canais de ajuda disponíveis; e mostrar como a música pode ser um elemento de conexão emocional que ajuda a lidar com questões de saúde mental, sempre levando em consideração a diversidade de experiências e realidades, destacando vozes negras, indígenas, mulheres e da comunidade LGBTQIA+.
Entre as atividades da programação haverá um bate-papo no dia 10 de setembro, às 20h, com a Dra. Karen Scavacini, do Instituto Vita Alere, e Drik Barbosa, que terá como tema “Você importa – Como lidar com o sofrimento e emoções ruins?”. Além dessa conversa, no dia 17, às 20h, as criadoras de conteúdo indígenas Kaê Guajajara e Cunhaporanga vão dar dicas de autocuidado e autoestima para fortalecimento do amor-próprio e do bem-estar.
No dia 23, às 20h, as criadoras Manu Mendes e Fernanda Evan, que é psicóloga, mostram como lidar com as emoções de um jeito mais leve. Já no dia 26, às 16h30, Gilberto Gil e Preta Gil chegam para falar da importância de amigos, familiares e pessoas próximas em momentos difíceis e como receber esse amparo é importante para driblar as adversidades. No dia 28, às 19h, a psicóloga Bárbara Tranquillini vai bater um papo com Fióti sobre o universo de artistas independentes. Para acessar a programação completa da campanha, basta entrar na página exclusiva de #AMúsicaSalva dentro da plataforma.
Na página exclusiva, haverá ainda vídeos de artistas e criadores sobre saúde mental e informações sobre locais para buscar ajuda, direcionando para o Centro de Segurança do TikTok. O Centro de Segurança do TikTok traz dicas de autocuidado para pessoas que estão em busca de apoio ou que querem levar informações e ajuda para alguém próximo que esteja vulnerável emocionalmente, além de contatos das principais instituições de apoio emocional de diferentes países, como o Centro de Valorização da Vida, que presta atendimento voluntário e gratuito no Brasil para todos que querem e precisam conversar sobre seus sofrimentos emocionais. As conversas são realizadas sob total sigilo por telefone, e-mail e chat, 24 horas e todos os dias.
Nina Silva e Licinio Januário são criadores do Movimento Black Money e da Wolo TV. Foto: Reprodução.
Wolo TV e Movimento Black Money estão entre as empresas que receberão investimento do Black Founders Fund.
O Google for Startups Brasil anunciou as 12 novas empresas selecionadas para receberem investimentos do Black Founders Fund, fundo destinado a apoiar startups criadas e lideradas por pessoas negras no Brasil. São elas: Akintec, BancoAfro, Barkus, Clube da Preta, Conta Black, Financier, Fluke, GoPhone, iBench, Mooba, Movimento Black Money e Wolo.
Nesta nova leva de empresas apoiadas, as mulheres fundadoras ou em cargo de liderança são maioria. Ao todo, são oito ocupando esses cargos em sete das doze startups selecionadas. Um dos destaques é a iBench, fundada por duas mulheres, e o outro é o Movimento Black Money, criado por Nina Silva, uma das maiores referências no assunto no país.
“Há um ano, comunicamos a primeira leva do Black Founders Fund com o intuito de selar o nosso compromisso em promover um ecossistema cada vez mais diverso e igualitário, endereçando a lacuna racial do mercado de investimentos brasileiro”, comenta André Barrence, Diretor do Google for Startups para América Latina. “É um orgulho inenarrável que essa nova leva traga tamanha representatividade feminina no afroempreendedorismo, ajudando a reforçar e expandir o nosso comprometimento com a diversidade e a igualdade”, complementa o executivo.
Outro ponto importante é que esse novo grupo conta com um número significativo de fintechs e edtechs voltadas para educação financeira. Mesmo com foco primário em atender a comunidade negra, muitas dessas startups oferecem seus serviços para a população em geral. Além disso, o grupo conta com startups atuando com clubes de assinatura, cashback e cupons de desconto, serviços de telefonia móvel e plataforma de streaming com foco em narrativas negras.
As startups selecionadas para o fundo também receberão créditos em produtos do Google e terão à disposição uma rede de mentores para ajudar nos seus desafios. Além disso, as empresas poderão ser selecionadas para participar dos programas realizados pelo Google for Startups no Brasil.
Os empreendedores que desejam participar do fundo devem estar em busca de uma rodada de investimento seed para financiar o próximo estágio de desenvolvimento e já ter um negócio em operação com base em tecnologia, ou seja, já possuir um produto lançado com usuários e possíveis clientes. É necessário também indicar como planejam usar o dinheiro. As inscrições para o fundo permanecem abertas por meio de um formulário no site da iniciativa.
Com esse anúncio, o total de empresas selecionadas para o Black Founders Fund desde o seu lançamento, em setembro de 2020, chega a 29, e mais empresas serão selecionadas até o fim de 2021.
Fintech que, através de financiamento aberto, transforma pequenas empresas em áreas de vulnerabilidade em agências bancárias e pessoas em banqueiros pessoais.
Escola de educação empresarial do futuro, cujos produtos estão focados no mercado financeiro, capacitando as pessoas a tomarem melhores decisões para suas vidas.
Fornecedor de soluções digitais para laboratórios, reunindo mais de 170.000 produtos e dezenas de fornecedores, tornando o processo de compra muito mais eficiente.
Centro de inovação que promove a autonomia digital e a presença de empresários negros, com foco na comunicação, na educação e no desenvolvimento de empresas negras.
Quem assiste Globo deve ter notado as grandes mudanças no comando dos principais programas da emissora na grade do final de semana.
Faustão foi para Band e Luciano Huck pegou seu lugar sendo o novo apresentador do Domingão. Para substituir o marido da Angélica no Caldeirão chegou Marcos Mion, agora ex-Record.
Foto: Reprodução Instagram
A gente fica aqui só observando homens brancos indo e vindo e ficando milionários – quiçá bilionários – à frente de programas extremamente populares provavelmente com uma audiência composta em maioria de pessoas não brancas.
Foto: Reprodução Instagram
Nessa quinta, 09, Tiago Leifert apresentador do Big Brother Brasil e The Voice anunciou a sua saída da Globo depois de 15 anos na casa. A gente sabe que, com oportunidade, há nomes negros do nosso meio artístico e midiático que poderiam arrasar no comando dos programas de final de semana e por isso perguntamos aos nossos leitores quem eles indicaram para substituir Leifert. Confira alguns nomes mencionados.
Para quem gosta da programação do GNT, mas percebe que o canal é bem branco em termos da cor dos apresentadores vai vibrar com essa novidade. O ator e apresentador Paulo Vieira vai ter seu próprio programa da emissora do grupo Globo.
A partir do próximo dia 18 de Setembro, Vieira começa a gravar “Rolling Kitchen Brasil”, um reality show gastronômico feito por casais famosos que gostam de fazer uma comidinha gostosa.
No programa essas duplas devem preparar duas receitas complementares e de um mesmo tema. No entanto, cada um deles estará em uma cozinha separada. Para animar a competição, a cada quinze minutos, o palco gira 180 graus e um assume a cozinha do outro, preparando o prato de comida do ponto em que seu par parou. O melhor prato, vence a competição.
Com produção da Endemol Shine Brasil, e filmado em São Paulo, a atração estreia no GNT dia 21 de outubro, às 21h30.
Tunico da Vila juntou-se ao rapper mineiro Djonga e a rapper capixaba Mary Jane para falar sobre negacionismo e cantarem juntos sobre suas indignações sobre o racismo explícito e o genocídio na pandemia.
“Fogo nos Racistas” é um samba acompanhado de rap que retrata o clamor dos protestos nas ruas pelo Brasil contra o negacionismo diante das quinhentas e setenta mil mortes na pandemia.
“Quando eu comecei a fazer a música, a intenção era colocar vários sentimentos que hoje o povo preto tem. Eu divido o afeto, a ancestralidade e a espiritualidade”, disse Tunico em entrevista ao site Mundo Negro. Para ela a música tem um papel de ensinar e educar e o samba, não fica fora desse propósito.
“De política o samba já fala por si só, porque você é um ativista sendo sambista. Um verdadeiro sambista também é ativista com toda a certeza. Seja em prol do movimento negro, do movimento da mulher, em prol a tudo aquilo que engloba as bandeiras do movimento LGBTQI+ e todo mundo, porque o samba abraça a diversidade graças ao candomblé”, reflete Tunico.
A música foi gravada no Rio de Janeiro, com arranjos de Jota Moraes, Boris e beats do DJ Ajax, já o videoclipe foi filmado em Queimados, na Serra, no Espírito Santo, um dos raros sítios históricos de memória negra preservados no país e chama-se “Fogo no Racista”; o videoclipe será lançados pela Sony Music, dia 10 de setembro, meia-noite, em todos os aplicativos de música e no canal do Youtube do artista.
Na letra da parte do samba, Tunico da Vila cantou: “o negacionismo é malignidade, a fome tá comendo, chega de sofrimento, se liga aí descolonize o pensamento” e “pretas e pretos na universidade isso é fogo no racista”, a expressão é utilizada pelo movimento antirracismo e faz referência ao racismo estrutural presente no Brasil.
“A origem dessa música foi inspirada por uma reza do candomblé na nação de Angola chamada ‘reza do corpo humano’ e no samba que digo ‘eu sapateio na macumba, sou do velho, sou de cura, Kaiangó Matamba, sou de Angola”, detalha o artista filho de Martinho da Vila.
“O samba sempre esteve em consonância com o que acontece nas ruas, com o povo, estou me posicionando gravando, cantando, pra ficar registrado aí que não compactuo com os ataques a democracia, o genocídio na pandemia, o racismo estrutural e a falta de comida, o sambista precisa estar do lado do povo, o silêncio musical de muitos artistas do samba me incomoda, tirando meu pai e a Teresa Cristina, pra mim não dá, não foi assim que aprendi, quem é do samba não pode deixar de gritar junto com o povo. Quando teve golpe, na ditadura, os sambistas retrataram cantando o que o povo estava passando com os militares.
“Eu chamei o Djonga que é de terreiro como eu e está indignado, e a Mary Jane que é uma mulher preta consciente do seu papel, se tiver que juntar com outros irmãos musicais de outros segmentos, não vejo problema, só não pode ser negacionista, aí pra mim não dá, vim de uma casa politizada. O samba é negro, de terreiro e veio do gueto, são de lá os que estão mais sofrendo”, disse o sambista sobre o novo single.
Pocah decidiu homenagear a filha de uma forma linda e inusitada. A cantora registrou o amor que sente pela pequena Toya em forma de tatuagem. A arte, inspirada em uma foto da criança foi desenhada e tatuada por Vinícius Queiroz, tio da pequena e irmão da cantora.
O desenho tem todo um enredo e elementos marcantes que, para Pocah mereciam estar com ela a todo tempo e, por isso, foram registrados na pele. A cantora ainda disse que o cabelo é um símbolo que a menina traz em si.
“É uma tatuagem que tem uma característica muito forte da Vitória, que é o cabelo dela, fiz inspirada em uma foto que ela ama em que ela está na praia. Nesse dia especialmente, a Toya estava amando o cabelo dela e eu me lembro que ela falava o quanto ela era bonita. Então esse dia, esse momento e essa foto são muito marcantes para mim e quis deixar registrado em homenagem à ela e ao amor que temos uma pela outra”. Explicou ela.
Por: Gabrielly Ferraz, Tais Codeco e Marcella Chagas
É indiscutível o quanto as novas tecnologias têm permeado a vida das pessoas e o quanto esse feito traz mudanças na sociedade. Difícil imaginar uma vida sem um um celular, tablet, notebook e por aí vai. Mais difícil ainda é imaginar a vida sem o Instagram, Tik Tok ou Facebook.
Hoje, às redes sociais têm aproximado quem está longe, aberto novos caminhos para os mais diversos trabalhos, o olho no olho se tornou uma boa chamada de vídeo com a galera, e não menos importante, uma boa selfie. E quem não quer parecer o mais belo possível, não é mesmo?
Se antes a referência de beleza eram as mulheres das capas de revistas, hoje esse parâmetro se reconfigurou. Não é mais preciso ir à banca de jornal para saber as últimas tendências sobre beleza. O acesso ao mundo com uma imensa variedade de conteúdos está a apenas um clique e através dele é possível acompanhar passo a passo a vida de diversas pessoas. Em um ambiente virtual que influenciadores dividem suas vidas, rostos e rotinas perfeitas, é preciso questionar os efeitos também na vida offline dos usuários em geral, principalmente, na população negra.
“Não quero ser escrava de uma imagem que não é minha”
Com mais de 70 mil seguidores no Instagram, a influencer Bea Lopes diz o quanto se atenta às questões sobre autoestima e aceitação, em uma sociedade que nega os traços de mulheres negras e sua aparência, ter referências que lutam contra os padrões e se entregam ao natural é de muita importância.
Em conversa com o Mundo Negro influencer lembra que por muito tempo também foi refém dos filtros, embora ache que em alguns momentos a ferramenta pode facilitar o trabalho de influenciadores e incentiva que pessoas com baixa autoestima possam se sentir mais confortáveis, Bea lembrou que é bom saber a hora de usar.
“Até com maquiagem eu colocava filtro (…) Até que chegou o momento que eu disse ‘não quero mais’ (…) tem alguma coisa errada, isso estava me fazendo mal! Se tornando uma doença. Eu perdia o meu tempo, podendo passar uma informação, podendo dar um bom dia, caçando filtro. Eu esqueci como era o meu rosto!”, relembra a influencer.
A criadora de conteúdo Carol Figueiredo já sentiu o impacto negativo que essas ferramentas podem causar, com mais de 36 mil seguidores em seu perfil no Instagram, ela se preocupa em passar uma vida real e possível para seu público.
Foto: reprodução/rede sociais (@carolfigueiredd)
“Quando a gente trabalha com imagem mesmo que a gente não queira ligar para essas coisas, existe uma indústria que se importa e muito com isso. (…) Antes eu tinha muita paranóia de usar filtros nas minhas estrias. Hoje em dia não é uma questão para mim, mas eu confesso que às vezes é difícil para mim aparecer sem filtro, de gravar stories, sem colocar um efeito na pele.”
Carol contou que após refletir sobre os efeitos que o uso constante da ferramenta causava, decidiu abolir os filtros que modificam muito seus traços.
“Eu acredito que os filtros que modificam, que afinam o rosto, que afinam o nariz, que aumenta a boca ou diminui boca e, principalmente, os que clareiam a pele deveriam ser extintos do Instagram e de qualquer outra plataforma porque é muito agressivo e cria nas pessoas uma insegurança desnecessária e maneira muito rápida.” diz influenciadora Carol Figueiredo
Seguindo a mesma lógica do que as entrevistadas acima disseram, precisamos pensar do porquê desse comportamento nas redes e os motivos pelos quais mulheres negras ainda sentem o peso do padrão estético dito como ideal.
Embora possa soar incomum para as pessoas que não tem contato tão próximo com a tecnologia, o termo racismo algorítmico vem sendo assunto de frequente debate nos últimos meses e seu impacto na vida de pessoas não brancas vai muito além das telas.
Em poucas palavras, o racismo algoritmo é o reflexo do racismo estrutural tão conhecido em nossa sociedade. Se no offline as consequências do racismo impactam diretamente na vida pessoal e profissional, nas redes sociais, enquanto criadores de conteúdos, pessoas negras têm encontrado dificuldades em ganhar espaço nas plataformas. Em 2020 o tema tomou as redes, após serem apontadas diferenças na forma de distribuição e entrega de conteúdo, priorizando pessoas brancas. Para entender o funcionamento dos algoritmos é preciso considerar quem está por trás da criação deles.
A estudante de Transformação Digital, Fabricia de Souza, explica que a baixa representatividade de pessoas pretas no setor de tecnologia e inovação interfere diretamente no funcionamento dos algoritmos. Segundo ela, durante o processo de desenvolvimento de um software muitos fatores são ignorados. Nesse sentido, é preciso considerar que a máquina não faz nada por si, ela segue um padrão definido baseado em dados pré-existentes. Em outras palavras, o comportamento da sociedade influencia as ações do algoritmo.
“Porque nas redes sociais os influencers pretos e pretas têm menos ranqueamento dentro da rede? Isto não é porque o algoritmo fala: ‘eu não gosto de pessoas pretas.’ O algoritmo não tem essa habilidade de decidir por si mesmo. O que acontece é justamente o fato de que a falta de diversidade dentro desse ecossistema de tecnologia.” concluiu Fabricia de Souza
Quando esse algoritmo se depara com o perfil de pessoa não branca nas redes sociais, fora do padrão ao qual ele foi condicionado a reconhecer, ele entende que a pessoa preta não tem muito o que contribuir naquele espaço. Quando falamos em aplicativos de edição, ou até mesmo os filtros do Instagram, os algoritmos tendem a clarear a pele, buscando se aproximar do que foi programado.
Kananda Eller, a @deusacientista no instagram, é mestranda e influenciadora, e sente na pele a questão da distribuição de conteúdos, influenciadores negros produzem mais nas redes e são os menos vistos. “O racismo está interceptado na tecnologia e na inovação, então a gente já parte do pressuposto que isso é óbvio e que acontece é que a gente tem que identificar onde está acontecendo para remover isso” @deusacientista.
Com mais de 3 posts informativos semanais a influencer acumula mais de 30 mil pessoas em seu perfil, trazendo conteúdos sobre ciência, propagando o conhecimento dos feitos históricos de pessoas negras. (@deusacientista)
“A gente produz muito mais para crescer e parece que tem que seguir aquela lógica de postar de domingo a domingo para ter algum crescimento nas plataformas”, contou a influencer ao falar sobre calendários de produção.
Para romper essa lógica é preciso conscientizar os usuários sobre os conteúdos que acessam e incentivá-los a refletir sobre o padrão que escolhem consumir diariamente. Reavaliar padrão de beleza e estética imposto na sociedade e se questionar o porquê ainda estamos presos ao padrão branco. Isso também só é possível a partir de ações dos grandes donos dessas plataformas, que precisam de análises mais profundas do padrão de seus algoritmos e o impacto negativo que podem causar nos usuários.
Totalmente acessível, o festival de conversas que será realizado virtualmente na semana que vem, entre os dias 14 e 17 de setembro, também anuncia outros nomes que completam os mais de 250 participantes na programação
O Rock in Rio Humanorama acaba de anunciar mais um nome de peso para o seu line-up: a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie participa de uma conversa no dia 16 de setembro, às 10h. Reconhecida como uma das mais importantes jovens autoras do mundo e vencedora do Women’s Prize for Fiction em 2007, Chimamanda estará no painel intitulado “Comunicação Plural – pelo fim da narrativa única” ao lado da jornalista e autora do livro “Malala: a Menina que Queria ir para a Escola”, Adriana Carranca.
O Rock in Rio Humanorama acontece de forma digital e gratuita entre os dias 14 e 17 de setembro. O evento será realizado simultaneamente entre Brasil e Portugal com a participação de mais de 250 dinamizadores, entre empresários, artistas, executivos, acadêmicos, empreendedores sociais e jovens inspiradores.
Além de Chimamanda, nomes como o Gilberto Gil, Gabriel O Pensador, Fábio Porchat, Nelson Motta, Andreia Sadi, Djamila Ribeiro, Fabio Assunção, Lellê, Rafa Brittes, Flavio Canto, Nataly Dias, Benedita Casé, Monja Coen, Claudia Werneck, Ivan Baron, Luiza Brasil, Fátima Bernardes, Rafa Kalimann, João Luiz, Daiane dos Santos, Fabi Alvim, Barbara Coelho, entre outros, para compor a programação do festival.
As inscrições para acompanhar as mais de 80 horas de conteúdo que estarão disponíveis já estão abertas e, para realizá-las basta acessar ao site rockinriohumanorama.com.
Além dos conteúdos que serão disponibilizados nos dias do evento, os interessados podem consultar o portal do festival para acessar um conjunto de conteúdos que já estão no ar, como artigos de opinião, o teste de personalidade HumanoQuizz e, inclusive, quatro episódios do podcast HumanoramaCast, que contam com participações de alguns dinamizadores do festival.
O festival de conversas do Rock in Rio é um dos primeiros grandes eventos a implementar diversos recursos para garantir que seja acessível. O Humanorama vai contar com uma plataforma com funcionalidades que tornarão o festival inclusivo digitalmente, com ferramentas de acessibilidade para deficientes auditivos e visuais, que incluem língua de sinais (PT), libras (BR), áudio descrição e legenda em todas as conversas.
O site já possui mecanismos que facilitam a navegação de todo o público como: leitor e descrição de imagem, lupa para ampliar as palavras e imagens, fonte legível e regulável, modo leitura, teclado virtual e diversas opções de visualização da página, entre outros.
estúdio criativo com presença no Brasil e em Portugal. A GZero traz Dante Freitas e Renan Hannouche como mestres de cerimônias e atrações nos intervalos. A TM1 é parceira de tecnologia, sendo que a TM1 Live hospedará o festival de conversas em sua plataforma. A Infoview é a parceira que fará a realização das entradas ao vivo durante o festival, em seus estúdios Inlive. E para aumentar o alcance da sua mensagem, o projeto conta com a Rede Mix e a Sulamérica Paradiso, como rádios parceiras.
Pamela Uba, uma jovem de 26 anos, fez história ao se tornar a primeira mulher negra a receber o título de miss Irlanda. O concurso de beleza existe desde 1947.
Pamela deixou Joanesburgo, na África do Sul, aos 7 anos, quando sua família solicitou asilo em busca de uma nova vida na Irlanda.
A jovem, que recebeu a coroa de miss no último fim de semana, disse ao “Irish Times” que achou “estranho” não ouvir tiros ao chegar no país e confessou que chorou quando recebeu o seu passaporte irlandês.
“Significa muito para mim”, disse Pamela sobre a vitória no concurso de beleza. Mais velha de seis irmãs, ela contou que inicialmente morou em cidades como Dublin, antes de se mudar para Ballyhaunis, no condado de Mayo, onde viveu por 10 anos com sua família.
A moça planeja usar seu título de miss para apresentar ao mundo uma imagem mais diversificada da Irlanda. “Já experimentei o racismo e é horrível ouvir as pessoas me dizendo para voltar ao meu país quando trabalhei tanto para fazer da Irlanda meu lar”, desabafou.
Os fãs de Kanye West e Drake estavam aguardando ansiosamente para os lançamentos anunciados dos novos trabalhos dos rappers e receberam o que tanto pediam. No final de agosto, saiu Donda e Certifie Lover Boy, dos dois cantores respectivamente.
Mas Donda, o décimo álbum de estúdio de Kanye, caiu cinco dias antes de Certified Lover Boy, o sexto de Drake, o que significa que o álbum do segundo cantor, não teve nenhum problema em obter o primeiro lugar nas paradas.
Em apenas três dias, o Certified Lover Boy já tinha superado a Donda, de acordo com a Alpha Data, o provedor de análises que alimenta os Rolling Stone Charts. Somente de sexta a domingo, o Certified Lover Boy recebeu mais de 430 milhões de streams de áudio sob demanda nos Estados Unidos. Em comparação, Donda obteve pouco menos de 423 milhões em seus primeiros oito dias de streams.
Donda foi, por todas as contas, um sucesso comercial. Apesar de ter apenas cinco dias de atividade em sua primeira semana de rastreamento, quebrou o recorde de maior estreia em 2021 até agora. Todas as 27 músicas do álbum chegaram ao Top 100 Songs Chart, marcando as segundas entradas mais simultâneas na história da parada.
Mas ninguém chega perto de Drake nas paradas. Ele detém o recorde por mais semanas no topo da parada Artists 500 e é repetidamente o maior artista do ano. Kanye, por sua vez, está no topo do Artist 500 Chart apenas pela segunda vez nesta semana.