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Com meta de 40% de funcionários negros até 2025, Santander abre seleção para trainee

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Imagem/Divulgação

O Banco Santander está com inscrições para o programa de trainee da empresa abertas até o dia 02/09. Para se candidatar, é necessário ter graduação em qualquer área do conhecimento e ter se formado entre dezembro de 2019 e dezembro de 2021.

Inscreva-se aqui.

O programa tem duração de onze meses, onde os participantes farão parte de um programa de desenvolvimento, com treinamentos técnicos, desenvolvimento de habilidades e a oportunidade de circular nas diversas áreas de atuação do banco. Além disso, durante todo o período os trainees receberão mentoria individual com executivos do Santander. Os participantes que se destacarem ao longo do programa, poderão participar de um intercâmbio de trabalho dentro do grupo Santander na América Latina.

Com uma meta de inclusão de 40% de funcionários negros até 2025 o Santander tem caminhado em busca de uma maior diversidade por meio da implantação de um setor dedicado a implementar práticas de diversidade e inclusão, tanto nos processos seletivos quanto no cotidiano da empresa.

Todo o processo seletivo vai acontecer de forma 100% online, com etapas de inscrições, questionários online, dinâmicas de grupo e entrevistas, painel com gestores e entrevistas, e entrevista final.

Para saber mais sobre o funcionamento do banco e dinâmica interna do Santander no que diz respeito a inclusão, diversidade e combate ao racismo, conversamos com Leila Luz, Consultora Sênior de Diversidade e Inclusão no Grupo Santander Brasil.

Como o Santander tem buscado contribuir para mudar paradigmas através dos processos seletivos?

Nosso olhar para a representatividade de mulheres, pessoas negras e com deficiência é garantido por uma meta geral na organização. Essa meta é aberta por departamento da organização e impacta a remuneração variável tanto de executivos e executivas, como do time de recrutamento & seleção, responsável por atrair talentos diversos para nossas oportunidades de emprego.

Em nossos processos seletivos contamos com parceiros especializados com foco em diversidade, a equipe de seleção capacitada pelas jornadas do aliado (letramento) além da meta de termos no mínimo de 50% de pessoas negras nos processos seletivos. Trabalhamos também projetos de capacitação voltados para diversidade que permitem ampliar as oportunidades dos grupos representados na organização.

Qual a importância de ter um time de colaboradores diverso? Como isso impacta o dia a dia do Banco na prática?

Desde o início da construção do pilar de diversidade como parte da cultura da empresa, avançamos e seguimos aprofundando nossos esforços de maneira interseccional para que a inclusão seja uma experiência fundamental em todas as empresas do grupo. Neste sentido, os anos seguintes demonstraram o aumento do nível de maturidade do tema de Diversidade e Inclusão por meio do alto engajamento de diferentes parceiros em nossa jornada.

Buscamos chegar em 28% de representatividade de funcionárias e funcionários negros em 2021 e 40% até 2025. Em tempo, neste ano inauguramos um novo critério para aumentar a representatividade de líderes negros na organização. Cada área que promover ou contratar uma executiva ou um executivo preto ou pardo receberá um destaque na apuração de resultados.

Como o maior banco da Zona do Euro, o Santander é uma referência de mercado. De que maneira ser esta referência pode contribuir para a carreira dos candidatos?

Numa organização de proporções globais os sonhos de carreira não têm limites. Aqueles com mobilidade poderão se desenvolver para concorrer a oportunidades do banco Santander ao redor mundo. Pensamos global e agimos local! No Santander Brasil o contato com pessoas de todo país e mundo enriquecem nossas trocas por meio da diversidade de origens, pensamentos, idiomas, culturas. Todos trabalhando juntos para uma organização e sociedades mais prósperas.

O Santander possui uma dinâmica educacional muito forte. Como o Banco quebra barreiras através destes momentos especiais com seus colaboradores?

Um dos pilares fundamentais dessa transformação é educação: precisamos aprender juntos e continuamente sobre o valor da diversidade e suas frentes e, ao passo entendemos as diferentes realidades, aprofundamos nossas práticas e investimos em oportunidades que fomentem o crescimento profissional e empregabilidade de talentos diversos.

Em 2020, lançamos a Jornada de Aliados que tem como objetivo aprofundar o conhecimento dos desafios que envolvem a diversidade e inclusão, além de educar e instruir em relação ao letramento racial, além de incentivar uma postura antirracista dos nossos funcionários. Buscamos engajar aliados que aprendem juntos ao longo dessa jornada a adotam comportamentos mais respeitosos para clientes, colegas e familiares.

Para finalizar, você gostaria de deixar algum recado para quem deseja participar do processo?

As oportunidades de um processo de trainee vão além da possibilidade de “ser um gestor” um dia: é sobre estabelecer conexões duradouras, desenvolver um redes que colaborem para os seus objetivos e, principalmente, realizar seus desejos profissionais e pessoais por meio de um senso de propósito e contribuição para sociedade. Isso tudo só é possível se você estiver num local que respeite a diversidade e que você possa ser quem você é diariamente, contribuindo genuinamente para uma cultura em transformação.

A dimensão do Santander no mundo e a seriedade com que a responsabilidade social corporativa é levada faz da nossa organização um terreno fértil para as mentes criativas e com sede de aprendizado.

“Nós”: Terror de Jordan Peele com Lupita Nyong’o chega à Netflix em setembro

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A Netflix anunciou hoje (25) os lançamentos de setembro para seu catálogo e um dos destaques da lista é o longa sucesso de público e crítica “Nós” (2019) de Jordan Peele. Protagonizado por Lupita Nyong’o como Adelaide, o filme acompanha a viagem de uma família que vai passar um fim de semana na praia e descansar. Eles começam a aproveitar o ensolarado local, mas a chegada de um grupo misterioso muda tudo e a família se torna refém de seres com aparências iguais às suas.

Nós | Entenda os significados por trás do terror de Jordan Peele
Imagem: Reprodução

Além de Lupita o filme tem em seu elenco  Winston Duke (‘Pantera Negra’) e Elisabeth Moss (‘The Handmaid´s Tale’), Yahya Abdul-Mateen II (‘Watchmen’) e Anna Diop (‘Jovens Titãs’) e Shahadi Wright (‘Them’). “Nós” ganhou resenha aqui no Site Mundo Negro.

Outros destaques são as séries ‘Sangue e Água e ‘Cara Gente Branca’, respectivamente em suas segunda e quarta temporada e os filmes ‘Irmãos de Sangue: Muhammad Ali e Malcolm X’ e ‘O Protetor 2’, protagonizado por Denzel Washington (O primeiro filme tem resenha aqui no Site Mundo Negro).

Monique Evelle recebe convidados em ‘Caminhos Intuitivos’, novo podcast sobre empreendedorismo

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Reprodução/Instagram

Com o objetivo de promover uma roda de conversa a partir da história de empreendedorismo de grandes nomes do mundo dos negócios, da cultura e da criatividade, o podcast Globoplay ‘Caminhos Intuitivos’ estreia nesta quarta-feira, 25, na plataforma..

Com uma jornada de trabalho e projetos iniciada aos 16 anos, Monique sentiu a ausência de narrativas afinadas com a realidade da maior parte dos brasileiros, que, assim como ela, é preta e periférica, em meio aos conteúdos já existentes de podcasts. A partir disso, decidiu compartilhar suas experiências e perspectivas, somadas às de outros empresários, mas com o diferencial de “jogar a real” sobre os desafios de se empreender. “É fundamental não romantizar o processo.

Em ‘Caminhos Intuitivos’, sua proposta é que, a partir de perguntas iniciais, a conversa com os convidados ocorra de forma leve e espontânea. “A ideia é receber as pessoas nesse formato de bate-papo horizontal, quase que sem roteiro, mais livre, como uma forma de ampliar as visões sobre as dificuldades que envolvem empreender em diferentes áreas e para diferentes profissionais”, define.

A ideia que as pessoas têm sobre deixar o emprego e empreender é que serão seus próprios chefes, farão seu próprio horário, terão mais flexibilidade e autonomia, mas a realidade é que trabalhamos muito mais. Minha ideia com esse podcast é dar mesmo um choque de realidade e desconstruir totalmente essa ‘jornada do herói’. Em vez de apresentar cases de sucesso, mostrar todas as dores, os calos e as dificuldades”, explica.

A cada semana Monique terá dois convidados que irão levar suas diferentes vivências para a roda de conversa de ‘Caminhos Intuitivos’, com temas ligados às suas próprias narrativas empreendedoras. No programa de estreia, o tema será empresariamento artístico, com a participação da empresária artística Eliane Dias e da cantora Majur, que passou a gerenciar a própria carreira recentemente.

Além da troca com os convidados, Monique também interage com o público, recebendo perguntas que são respondidas durante os episódios. Com o propósito de humanizar a pauta do empreendedorismo e mostrar como independente do estágio do empreendimento, todos os profissionais são eternos aprendizes, o podcast vai passear por temas que vão desde a criação de um e-commerce à percepção de em qual momento se tornar um empresário passando também pelo desenvolvimento de grandes varejistas.

Âncora da Globo News, Aline Midlej fará parte do rodízio de apresentadores do Jornal Nacional

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A âncora da Globo News, Aline Midlej, 38, passará a integrar o rodízio de apresentadores nos finais de semana do Jornal Nacional. Ela substituirá a titular Renata Vasconcellos na bancada do telejornal aos sábados. Segundo postagem da própria Aline, a estreia será no dia 18 de setembro.

Midlej assumiu o comando do ‘Jornal das 10’ em julho, o mais importante da Globo News, substituindo Heraldo Pereira, titular na bancada desde 2017, que passou a ancorar o noticiário político do Bom Dia Brasil. Ela também tinha sido apresentadora do Café com Jornal e repórter da Band antes de chegar à emissora carioca.

Imagem: Instagram/Aline Midlej

Sobre o anúncio, Aline comentou em seu perfil do Instagram: “Sabe quando é mais legal!? Quando o sentido vem das trocas que uma boa notícia gera. Fica maior que ela mesma. Claro que passar a integrar o time de âncoras plantonistas do Jornal Nacional é das maiores honras e alegrias, colheita das mais bonitas. Mas a memória maior desse dia – do anúncio oficial – será da vibração, de tudo o que ouvi da generosa e brilhante Renata Vasconcelos e do Willian Bonner– colega de uma grandeza que eu não teria palavras pra explicar agora. Uma recepção cheia de surpresas, cuidado e força. Dia 18 de setembro eu e meu novo parceiro de bancada Paulo Renato esperamos vocês no nosso primeiro sábado juntos no JN. Ah! MUITO OBRIGADA por todas as mensagens aqui. Vocês são demais!!!! E nosso encontro principal, siiiim, continua sendo no #J10 @globonews ❤️ Espero vocês amanhã, 22h”, escreveu.

Com as restrições de logística impostas pela pandemia de coronavírus, o rodízio está sendo feito apenas com jornalistas baseados no Rio de Janeiro. Aline se junta a Paulo Renato (também recém-promovido), Ana Paula Araújo, Andre Trigueiro, Mariana Gross, Hélter Duarte, Flavio Fachel e Ana Luiza Guimarães.

Jéssica Ellen, Rafael Zulu e Tia Má questionam Aguinaldo Silva sobre o protagonismo preto em suas novelas

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Após o Site Mundo Negro noticiar as controversas declarações do autor Aguinaldo Silva sobre a cantora Beyoncé ter usado o Diamante Tiffany, as reações foram imediatas e entre as personalidades que se prinunciaram estão o ator Rafael Zulu, a atriz Jéssica Ellen e a jornalista Maíra Azevedo (Tia Ma).

Imagem: Davi Nascimento

Em um dos tweets o autor questiona a repercussão das fotos do casal Beyoncé e Jay-Z: “Beyoncé se torna a quarta pessoa da história e a primeira mulher negra a usar o Diamante Tiffany: Pois é, mas para mim, justiça social só quando qualquer mulher, independente da raça, idade, religião ou fama puder usá-lo. Isso acontecerá algum dia? O que vocês acham?”, perguntou aos seus seguidores. Diante das falas, o ator e empresário Rafael Zulu, de 38 anos, comentou na postagem do SIte Mundo Negro: “Ahhhhh Sr Aguinaldo Silva acorda! Nunca vi um protagonista preto em seus trabalhos… e olha que não foram poucos. O Senhor sempre foi do’ dreamteam’ dos autores da rede globo nos tempos áureos e NADA de preto em destaque. Agora me vem na altura do campeonato criticá-la por isso??? Pra gente ela é referência e régua de onde queremos e podemos chegar. Não vem colocar a gente contra nosso povo não… não caímos mais nessa!”, postou.

Imagem: Instagram/Tia Má

Tia Má lembrou que na mídia brasileira há um processo de invisibilização de artistas negros do qual o autor também faz parte: “Para ele, os anos de apagamento, de invisibilidade e de representação de estereotipada não é nada. Império é uma novela de outro dia, do autor, e mesmo assim é ínfima a quantidade de artistas pretos no elenco. Para ele, isso não é um problema. Mas, uma mulher preta, bilionária, com seu colar milionário, incomoda porque nos tira do papel de subserviência, de animalização que a branquitude adora nos colocar. CHEGA!!! Não dá mais para dizer que não sabem, que estão aprendendo! Se incomodam com a nossa ascensão, quem mesmo a nossa submissão!”, apontou.

Jéssica Ellen (‘Medida Provisória’ e ‘Três Verões) questionou quais ações o escritor já tomou em favor da representatividade em suas obras: “Aguinaldo, vamos falar do Brasil? Quando, em suas novelas, seus protagonistas tiveram a pele como a minha? Quando, em suas novelas, a cultura preta brasileira foi abordada para ajudar na autoestima da população preta? Quando olho imagem da Beyoncé poderosa e milionária, penso na potência que nós negros somos e no quanto ela inspira milhares de pessoas pretas no mundo todo”, e seguiu: “Não é por falta de talento, e sim oportunidades. O problema do Brasil não é a Beyoncé ser milionária, é a elite branca se incomodar com nossa autonomia e ascensão social”, concluiu.

Imagem: Instagram/Jéssica Ellen

Até o momento da publicação desta matéria Aguinaldo Silva postou apenas ameninadades e não se pronunciou sobre a repercussão negativa de seus tweets. Após 40 anos escrevendo novelas para a TV Globo, Silva foi demitido em janeiro de 2020. Sua última novela na emissora foi “O Sétimo Guardião” (2018), que amargou baixa audiência para o horário das 21h.

Conheça alguns dos atletas paralímpicos que estão representando o Brasil em Tóquio

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Ontem (24) aconteceu a abertura da Paralimpíada de Tóquio 2021. Ao contrário das Olimpíadas mais conhecidas, na Paralimpíada o Brasil é uma potência e na manhã de hoje conquistou sua primeira medalha nos jogos com o nadador Gabriel Araújo, que levou a prata na caegoria S2, classe dos competidores com limitações físico-motoras. Gabriel Bandeira garantiu a centésima medalha de ouro vencendo   os 100m borboleta da classe S14.

Gabriel Araújo foi prata nos 100m costas S2 em Tóquio — Foto: Buda Mendes/Getty Images
Gabriel Araújo (Imagem: Buda Mendes

A delegação brasileira no Japão tem 260 atletas e busca se manter entre os 10 primeiros países na competição pela quarta edição consecutiva. Para alcançar o feito o Brasil conta com mais de 70 atletas negros, incluindo o mineiro Gabriel Araújo.

Abaixo alguns dos brasileiros com chance de medalhas nas Paralimpíadas. As informações são do Guia de Imprensa dos Jogos Paralímpicos.

ANA CLAÚDIA MARIA DA SILVA: .58 Nascimento: 23/12/1987, Recife (PE) Classe: T42 (Deficiência nos membros inferiores que competem sem prótese). História: Quando tinha 6 anos, Ana Claúdia sofreu uma queda e fraturou o fêmur. O ocorrido deixou a atleta sem andar. Quando chegou aos 12, conseguiu voltar a caminhar e, por intermédio de um professor de educação física de sua escola, começou a praticar futebol. Um tempo depois, conheceu o atletismo paralímpico e se encantou. Principal conquista: Bronze nos 100m no Mundial de Doha 2015. 

Ana Claudia, a Lalá, mira pódio nas Paraolimpíadas de Tóquio
Imagem:Wesley D´almeida

CHRISTIAN GABRIEL LUIS DA COSTA: Nascimento: 10/05/2002, Sertãozinho (SP) Classe: T37 ( atletas com transtorno do movimento e falta de coordenação motor). História: Christian tem paralisia cerebral que se manifestou ao longo da sua infância, sem diagnóstico exato. Ele começou no atletismo há 3 anos, através de um amigo que era atleta convencional e o apresentou à modalidade. Principais conquistas: Ouro nos 100m e nos 200m no Mundial de Jovens de Atletismo em Nottwill 2019.

Christian Gabriel Luiz da Costa — Superatletas
Imagem: Ale Cabral

EMANOEL VICTOR SOUZA:  Nascimento: 08/12/1991, São Gonçalo (RJ) Classe: F37 (atletas com transtorno do movimento e falta de coordenação motor). História: Emanoel tem hemiplegia do lado direito do corpo, causada pela paralisia cerebral. Ele descobriu o esporte paralímpico em 2007, quando sua escola levou uma caravana de alunos para assistir à competição de atletismo nos Jogos Parapan-Americanos do Rio. Lá, foi indicado à ANDEF, em Niterói. O atleta começou no futebol de 7, modalidade que ficou até 2015, quando migrou para o atletismo. Emanoel é o atual recordista das Américas no arremesso de peso.

Emanoel Victor — Superatletas
Imagem: Divulgação atleta

FELIPE DE SOUZA GOMES: Nascimento: 26/04/1986, Campos dos Goytacazes (RJ) Classe: T11 (deficientes visuais) História: Felipe começou a perder a visão aos 6 anos devido a um glaucoma congênito, seguido de catarata e de descolamento da retina. Sem nenhum resíduo visual, jogou futebol de 5, goalball e, em 2003, conheceu o atletismo. Principais conquistas: Bronze nos 100m e nos 400m no Mundial Dubai 2019; prata nos 100m e nos 400m nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; ouro no revezamento 4x100m e prata nos 100m, 200m e 400m nos Jogos Paralímpicos Rio 2016; ouro nos 400m e no revezamento 4x100m, e prata nos 200m nos Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015; ouro nos 200m e prata nos 100m no Mundial Doha 2015; prata nos 100m no Mundial Lyon 2013; ouro nos 200m e bronze nos 100m nos Jogos Paralímpicos Londres 2012, prata nos 4x100m no Mundial de Assen 2006; prata nos 100m e bronze nos 200m nos Jogos Parapan-Americanos Rio 2007.

CPB divulga candidatos a melhor atleta de 2015 no voto popular: confira!
Imagem: Infoesporte

IZABELA SILVA CAMPOS: Nascimento: 11/04/1981, Belo Horizonte (MG)

Imagem: Douglas Magno

Classe: F11 (deficientes visuais). História: Vítima de sarampo aos 6 anos, Izabela perdeu a visão progressivamente até não enxergar mais aos 15. Aos 21, começou no atletismo com o intuito apenas de perder peso. Chegou a correr 5.000m, 1.500m, 800m e 400m, mas foi com as provas de campo que mais se identificou. Sua primeira convocação para a Seleção foi em 2012, para os Jogos Paralímpicos de Londres. Principais conquistas: Bronze no lançamento de disco no Mundial Dubai 2019; ouro no lançamento de disco, bronze no lançamento de dardo e no arremesso de peso nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; prata no lançamento de dardo e bronze no lançamento de disco no Mundial Londres 2017; bronze no lançamento de disco nos Jogos Paralímpicos Rio 2016; bronze no lançamento de disco no Mundial Doha 2015; ouro no lançamento de disco e prata no arremesso de peso nos Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015; bronze no arremesso de peso no Mundial Lyon 2013.

A Paralimpíada de Tóquio está sendo transmitida pelo SportTV

Luiz Teixeira, repórter da Rede Globo, relata racismo cobrindo jogos de futebol

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Imagem/ Reprodução instagram

O repórter Luiz Teixeira, que trabalha na Globo e SporTV, escreveu um desabafo no Twitter na noite desta terça-feia (24). O jornalista contou de casos de racismo quando vai cobrir jogos de futebol e fala que sempre pensam que ele é câmera ou auxiliar, mesmo quando está vestido com o uniforme da emissora.

“Mais uma vez fui ‘questionado’, no credenciamento de um jogo, se eu era câmera ou auxiliar, mesmo sendo o único repórter de campo e com a roupa da transmissão. Não fiz nem 6 meses de TV Globo e perdi as contas de quantas vezes isso já aconteceu. É duro aceitar um repórter negro?”, explicou.

O jornalista explicou que não estaria diminuindo nenhuma profissão, mas não ‘entendia’ o motivo de nunca achar que ele fosse o apresentador.

“Todas as funções são essências e importantes para uma transmissão de TV acontecer. Todas. Mas ser sempre o ‘confundido’ gera um desgaste grande e para mim nunca será normal, principalmente por saber o real motivo do ‘deslize’ e por ver que o ‘procedimento padrão’ só serve para um”, disse ele.

https://twitter.com/luizteixeira/status/1430268363876540420?s=20

Sérgio Loroza e Helio de La Peña se encontram para falar sobre criatividade, memes e mudanças no humor

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Imagem: Divulgação

O humorista e escritor Helio de La Peña e o ator, cantor e humorista Sérgio Loroza estarão no ‘Estação Livre’ nesta sexta-feira (27/8), numa edição especial que vai falar sobre humor. Apresentado por Cris Guterres, o programa será exibido a partir das 22h, na TV Cultura.

Os comediantes relembram o quanto precisaram se adaptar piadas, provando que é possível fazer rir sem ofender ninguém. O Estação Livre fala dos grupos de humoristas negros que se juntaram para democratizar a área e derrubar hegemonia masculina branca e heterossexual que domina a comédia no Brasil.

Também está em pauta a criatividade do brasileiro de criar memes com muita rapidez. O programa ainda traz a crítica social que faz rir e um pouco da história da primeira mulher a ser palhaço no país. E para aliviar a sexta-feira com muito humor, o Estação Livre mostra trechos de esquetes de alguns humoristas que estão bombando nas redes sociais.

Coisa de Preto:

Um grupo de humor formado exclusivamente por negros: esse é o coletivo Coisa de Preto, que vem ocupando cada vez mais espaço. O grupo é formado, entre outros humoristas, por Helio de La Peña, Bruna Braga, Thiago Phernandez, Yuri Marçal, Gui Preto e Edson Duavy.

Racismo no Humor
Nem sempre humoristas negros foram retratados de maneira respeitosa na comédia brasileira. Mas os tempos eram outros. Hoje em dia, piadas racistas e estereótipos que tratam o negro de forma pejorativa não são mais aceitos. No livro Racismo Recreativo, Adilson Moreira tenta estabelecer o limite entre piada e ofensa.

Diversidade no Humor
O humor brasileiro sempre foi dominado por homens brancos heterossexuais. E, ainda hoje, negros, mulheres e a população LGBTQIA+ são minoria entre os humoristas brasileiros. Mas essa realidade, aos poucos, está mudando. O programa conversa com dois profissionais que têm se destacado: Bruna Braga e Phellix.

Memes
Durante a pandemia, os memes se tornaram um item quase indispensável para manter a saúde mental durante o isolamento. Mas o que é, exatamente, o meme? O programa conversa com Rosana Herman, apaixonada por memes, e Mitchell Masterson, um criador de memes.

Autor de ‘Império’, Aguinaldo Silva critica Beyoncé e diz que ela é da elite branca

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Aguinaldo Silva, autor de novelas como “Roque Santeiro”, “Senhora do Destino” e “Império” resolveu palpitar em sua conta do Twiter sobre algumas notícias recentes acerca da cantora pop Beyoncé. Num tweet de ontem (23) o autor comenta sobre a cantora ser a primeira mulher negra a usar o Diamante Tiffany: “”Beyoncé se torna a quarta pessoa da história e a primeira mulher negra a usar o Diamante Tiffany“: pois é, mas para mim, justiça social só quando qualquer mulher, independente da raça, idade, religião ou fama puder usá-lo. Isso acontecerá algum dia? O que vocês acham?”, perguntou aos seus seguidores. Diante da resposta de uma moça sobre suas condições financeiras, o autor respondeu: “Isso sim, é um comentário lúcido. A mídia devia falar mais de problemas com o seu e menos de futilidades como o colar da milionarésima Beyoncé. Beijos, amiga”.

Aguinaldo Silva compara 'Game of Thrones' a novelas: 'Improvisaram' | VEJA
Imagem:TV Globo

Seguindo sua saga de militância contra a cantora norte-america, Aguinaldo tweetou  hoje:: “Joelly tem 37 anos, é negra, diarista, mãe de três filhos e nenhum pai para ajudar a criá-los. Fico aqui a imaginar o que lhe passa pela cabeça quando ela lê notícias como essa sobre o colar milionário de Beyoncé. Gente, vamos cair um pouco na real, tá legal?”, disse o autor que em seguida afirmou que Beyoncé faz parte da elite branca.

Essa semana Beyoncé e Jay-Z estrelam a nova campanha da joalheria Tiffany. Com visual inspirado no clássico filme “Bonequinha de Luxo” (1961), a cantora aparece com o famoso diamante amarelo da marca, avaliado em 30 milhões de dólares (161 milhões de reais). Com a repercussão do ensaio, Lázaro Ramos e Tais Araújo, considerado por muitos fãs o paralelo brasileiro do casal de popstars, também fizeram sua versão da fotografia.

Aguinaldo Silva é um autor de sucesso na televisão, mas nunca teve em seus folhetins um protagonista negro, tampouco em seus folhetins houve ampla representatividade de pessoas pretas. O autor parece esquecer que uma conquista individual não é responsável pelas mazelas de um povo inteiro e que não é uma cantora pop a responsável por acabar com o racismo estrutural. O escritor também parece desconhecer quais ações o casal de artistas costuma estar envolvido para fortalecer o povo preto nos Estados Unidos e até mesmo em países como o Brasil, como já noticiado pelo Site Mundo Negro.

De branca salvadora a racismo reverso: ‘Nos Tempos do Imperador’ mergulha em retrocesso

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No capítulo do último sábado (21), a atual novela das seis da Rede Globo, “Nos Tempos do Imperador”, exibiu uma cena que ultrapassou os limites do aceitável no mundo da ficção. Pilar (Gabriela Medvedovski), uma jovem branca, busca moradia na Pequena África após a viagem de  Luísa (Mariana Ximenes). O local serve de acolhimento e proteção para negros livres, ex-escravizados e fugitivos. Então Dom Olu (Rogério Brito), o Rei da Pequena África se contrapõe à ideia, explicando que a moça conseguirá facilmente outro lugar para se abrigar, ao contrário dos muitos negros que procuram refúgio por lá. 

Nos Tempos do Imperador: resumo do capítulo de hoje
Imagem: Divulgação/Globo

O que se segue é um diálogo, no mínimo, desconexo com a realidade da época que a novela retrata. O namorado da moça, Samuel (Michel Gomes), não concorda com a resolução de Dom Olu e solta o seguinte argumento:“Só porque você é branca não pode morar na Pequena África? Como queremos ter os mesmos direitos, se fazemos com os brancos as mesmas coisas que eles fazem com os negros?”, questiona o rapaz que na trama é filho de uma mulher violentada por um coronel.

O personagem de Gomes acusa um refúgio negro de estar discriminando uma aspirante à médica, jovem branca, vivendo em tempos de escravidão. As roteiristas não estavam satisfeitas e colocaram na cabeça da moça uma consciência dos próprios privilégios que nem no século XXI pessoas brancas possuem: “Em seguida, Pilar dá uma lição sobre privilégios, reiterando a fala de Dom Olu: “Eu com certeza vou ter oportunidades de conseguir qualquer coisa, muito mais do que aquela menina, porque sou branca. E os brancos têm tudo, mesmo quando não têm nada. Já com os negros, não é bem assim”. Samuel arremata: “Isso tem que mudar. Brancos e negros têm que conviver como pessoas. Só, nada mais”, diz a moça.

Thereza Falcão, autora de ‘Nos Tempos do Imperador’ junto com Alessandro Marson, se desculpou pela cena em que Samuel  sugere  que Pilar sofreu “racismo reverso” na novela após a sequência ter repercutido negativamente na internet. Ela classificou a cena como um “erro grosseiro”. Em postagem do influenciador Ad Júnior, Falcão comentou: “Pedimos muitas desculpas. Eu mesma quando vi a cena aqui em casa, falei: o que foi isso? Todos os capítulos que vão ao ar até o 24 foram escritos em 2018, gravados na ampla maioria em 2019. Na época não contávamos com uma assessoria especializada, o que só aconteceu no ano passado, com a entrada do [pesquisador de cultura afro-brasileira] Nei Lopes. Hoje assisto a muitas cenas com uma sensação muito longínqua”, justificou ela.

Nos Tempos do Imperador causa revolta com discurso associado a "racismo  reverso"
Imagem: Reprodução/Globo

Desde o primeiro capítulo a novela tem dado dicas de que seguirá um caminho com promoção das figuras da realeza e enaltecimento de personagens brancos como bastiões morais plenamente conscientes de como a escravidão é ruim. Ainda que não haja compromisso com a historicidade, há uma ausência de respeito com os debates ocorridos abertamente por diversas personalidades pretas e inclusive aos atores negros que precisam desempenhar certos papéis para viver. Logo na estreia há um amor instantâneo entre um negro fugitivo e uma moça branca e uma cena bem cafona de uma mulher branca segurando um bebê preto nos braços sob olhares admirados de homens e mulheres pretos.

As novelas de época da Globo nunca se preocuparam com o fato de tratarem pretos como adereços da trama, que parecem que estão lá por obrigação de representar os escravizados. Isso quando não aparecem como capatazes fiéis ou alvo de tentação sexual de sinhás e coronéis,mas em 2021 essa narrativa cansada poderia ser revista com uma simples consulta a historiadores e ativistas que vem fazendo o trabalho de forma ímpar nas redes sociais, na literatura, no jornalismo, etc.

Não há desculpa que justifique. Só quando vierem os capítulos escritos este ano poderemos ter uma ideia de para onde essa trama vai caminhar.

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