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“Cordel da Gente”: Programa sobre nordestinos de destaque é comandado por Vitória Rodrigues no GNT

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Foto: Divulgação.

“Cordel da Gente” traz traz o Nordeste como protagonista para a programação das sextas-feiras no canal.

Um pedacinho da cultura do Nordeste ganhou espaço na programação de sexta-feira do canal GNT. O programa Cordel da Gente vai ao ar toda semana às 13h15 e é apresentado pela multiartista alagoana Vitória Rodrigues.

“Esse programa junta tudo que eu posso oferecer de mim. Tudo aquilo que eu posso mostrar do que acredito e posso fazer no mundo. É uma honra e um privilégio. O resultado está lindo e eu tenho certeza que as pessoas vão embarcar nessa contação de histórias desse Nordeste potente e de pessoas muito guerreiras”, disse Vitória.

Um projeto é a cara do Brasil e de toda sua pluralidade e traz à tona a vida, o legado e os trabalhos de personalidades nordestinas que marcaram a sociedade. “Em cada episódio falaremos sobre três potências nordestinas das mais diversas áreas como músicos, cordelistas, cantores, militantes, cientistas, advogados, entre outros. O programa traz o protagonismo de figuras importantíssimas na história não só do Nordeste, mas do nosso país. Muitas dessas não são lembradas e aclamadas como deveriam ser como a médica alagoana Nise da Silveira e o advogado baiano Luiz Gama”, ressaltou a apresentadora. 

Segundo ela, o programa relembrará e eternizará pessoas que fizeram a diferença. “Contarei a trajetória de pessoas que deram e dão a volta por cima e trazem a sensibilidade de suas artes e seus trabalhos, e que transformaram muitas vidas. Elas precisam ser lembradas. E que bom que será através da literatura de cordel e da arte popular na TV das pessoas. A gente não vê muito isso hoje em dia, a arte invadindo a casa das pessoas da melhor maneira possível”, pontua ela, que criou diversos cordéis baseados na vida dos personagens a serem homenageados. 

Apresentadora, atriz, cantora, compositora, instrumentista, poetisa. Vitória é daquelas alagoanas arretadas que por onde passa encanta a todos com a docilidade e o talento entrelaçados a força que o só o Nordeste traduz. Após comandar o sucesso ‘De repente verão’, quadro no programa Saia Justa, também no GNT, a multiartista já está a postos para encarar o novo desafio.

E prosseguiu dizendo: “Não só escrevi os cordéis, mas tem alguns episódios os quais eu também compus canções para os temas. Foi uma dedicação não somente da atriz, escritora, apresentadora, mas da Vitória que também é compositora. Coloco toda a minha fé e o meu carinho, porque depositei todo o meu amor nesse trabalho. Espero que muitas coisas boas aconteçam através dele. “A equipe que trabalhou comigo é de uma produtora de Salvador que por sua vez trouxe junto uma produção local maravilhosa de Alagoas, ou seja, “Cordel da Gente” é majoritariamente a representação do Nordeste”, concluiu.

O programa vai ao ar às sextas-feiras às 13h15 e também pode ser assistido na Globoplay e no Youtube do Canal GNT.

“Eu falo sempre sobre sonhos”: Fayda Belo tinha tudo para não dar certo, mas para ela, desistir nunca foi uma opção

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Fayda Belo - Foto: Arquivo pessoal

“Pode não!”. Quem navega com frequência nas redes sociais já deve ter se deparado com essa frase com algum vídeo da advogada criminalista Fayda Belo que usa seus perfis no Instagram, Twitter e TikTok para dar um letramento informal sobre leis e demais assuntos jurídicos.

Graças a ela, muitos entenderam que Código Penal não é bagunça. Avó, ex-cantora de igreja e ex-puxadora de Samba, a capixaba de Cachoeiro de Itapemirim tem uma agenda corrida que se divide entre suas atividades profissionais, eventos e entrevistas.

Ela é a convidada do Falas Diversas dessa semana e conversou com a jornalista Silvia Nascimento sobre como aquela adolescente, mãe aos 16 anos se tornou a advogada querida a respeitada que todo mundo adoraria ter.

“Eu falo muito em sonhos, sempre, e em tudo que eu posso, era só o que eu que eu tinha.  Eu não tinha ninguém, a minha mãe veio a óbito quando eu tinha 15 anos. Eu tive que ser adulta muito cedo, né? O meu pai já tinha colocado à venda a casa comigo, minha mãe e o meu irmão dentro. Eu tinha dois amigos, então quando a minha mãe morreu, eu só tinha minha mãe e aí a Fayda teve que ser adulta, então era eu e Deus”, descreve a advogada que é mãe de dois filhos e avó de um neto.

Hoje Fayda consegue ter um tempo de descanso maior que antigamente, evita levar trabalho para casa durante o final de semana e se diverte assistindo BBB21, sem medo do tribunal da Internet que julga o intelecto de que acompanha o reality da Globo. “Eu acho muito errado aqueles que querem ditar o que o outro pode ou não pode ver. Eu sou advogada, tenho a técnica jurídica, falo de coisas sérias, só que no meu momento de lazer eu faço o que eu quiser. Eu gosto de ver Big Brother. Eu grito, eu bato na mesa, eu pinto o set, eu gosto”, explica a advogada especialista em crimes de gênero, direito antidiscriminatório e feminicídios.

Jeferson De e Seu Jorge falam da relação dos nomes de registro com o racismo

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Foto: Jef Delgado

Está no ar o episódio do podcast Mano a Mano com o cineasta Jeferson De e o cantor Seu Jorge, publicado nesta quinta-feira (7).

Para aquecer o episódio, os dois falaram da relação dos nomes de registro com o racismo. No caso do Jeferson De, ele explica as histórias que ouvia do avô, seu José, quando moravam em Taubaté.

“Meu avô me contava uma história muito interessante de que, Taubaté fica entre Rio de Janeiro e São Paulo e perto da cidade de Resende. E meu nome é Jeferson Rodrigo de Resende.”

E continuava refletindo “Porque o meu avô chamava ‘de Resende’? Porque provavelmente meu bisavô foi escravizado por um Seu Resende.  E aí quando eu fui assinar meu primeiro filme eu acabei jogando fora o Resende.”

Seu José compartilhou contava histórias de família que comprovava a relação escravocrata do sobrenome. Por isso que eu chamo ‘Jeferson De’. Toda vez que eu me lembro do ‘De’ eu me lembro de nós, pretos, da América, do Canadá até o Uruguai. A gente descende de pessoas escravizadas, eu não queria esquecer disso.”

Ao ser questioando pelo Mano Brown sobre o que a família achava, ele não demonstra preocupação. “O nosso nome é desconhecido, eu tenho que fazer esse caminho de volta para África. A minha história começa antes de ser escravizado”. 

Diferente do cineasta, Seu Jorge, assim como a maioria da população negra brasileira, não sabe muito sobre o passado da família.

“Meu pai toda vez que eu perguntasse sobre a infância dele, ele falava ‘Era ruim!’ Mas não falava como. Não dava detalhe. Eu queria ter esses detalhes, né? Eu sabia que ele perdeu a mãe com 9 [anos]. Meu tio que era um ano mais velho tinha 10 e aconteceu uma fatalidade. Em algum momento eles se perderam e se encontraram no serviço militar. Meu tio já servido, meu pai indo se alistar. E esse fato da história que eu queria entender.”

Mas uma parte do que Seu Jorge soube da família paterna, por exemplo, é que o avô foi embora com outra a família e deixou o pai e o irmão órfão, o que levou ele a entender como a maioria das pessoas negras no Brasil tem sobrenomes comuns.

“Muitas crianças pretas que foram abandonadas na rua, que foram absorvidas  por conventos ou por Febem, instituições e acabavam sem registros, [eles] acabavam registrando as pessoas. Eu sou ‘do Silva Santos.’ Os Silvas começaram a ter um alento quando apareceu o Ayrton Senna [da Silva], né? Quando o Ayrton Senna apareceu, ser ‘da Silva’ era cool.”

Só que essa vibração com o mesmo sobrenome nunca o animou. “Eu não me sentia parte daquilo, daquela vitória de um brasileiro”.

Curioso com a sua origem, Seu Jorge fez o teste de DNA para descobrir a ancestralidade. “Deu Camarões a origem na minha turma [paterna] e a materna lá da Islândia. Mas eu predomino uma coisa negra. 

Whoopi Goldberg será a ‘Deusa dos Passáros’ em Anansi Boys, nova série do Prime Video

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Foto: (Getty Images/Paul R. Giunta)

O Amazon Studios anunciou nesta quinta-feira (7) que a atriz Whoopi Goldberg interpretará a personagem Bird Woman, Deusa dos Pássaros, na nova série Original Amazon Anansi Boys, baseada no best-seller “Os Filhos de Anansi”, de Neil Gaiman. A produção de seis episódios é estrelada por Malachi Kirby nos papéis principais dos irmãos Fat Charlie e SpiderAnansi Boys se passa na Londres contemporânea e segue um elenco de personagens em uma história épica que se estende do Reino Unido à Flórida, ao Caribe e ao mítico World Before Time.

Anansi Boys conta a história de Charlie Nancy (Malachi Kirby), às vezes chamado de “Fat Charlie”, apelido que seu pai o atribuiu na infância (apesar de Charlie não ser gordo). Ele é um jovem que está acostumado a ser envergonhado pelo patriarca distante, mas quando seu pai morre, Charlie descobre que ele era Anansi (Delroy Lindo), o deus trapaceiro das histórias, além de descobrir que tem um irmão, Spider (também interpretado por Kirby), que está entrando em sua vida determinado a torná-la mais interessante, mas também muito mais perigosa.

Poster de Anansi Boys. Foto: Divulgação.

Whoopi Goldberg assumirá o manto de Bird Woman, Deusa dos Pássaros e uma das principais antagonistas da série. Ela é a personificação dos pássaros, e não apenas os belos e imponentes em liberdade. Qualquer um que tenha tido um encontro próximo com uma gaivota sabe que alguns pássaros são mais perigosos do que outros, e a Bird Woman é a mais perigosa de todas. Há muito tempo, Anansi a fez mal. Agora pode ser sua chance de virar o jogo a seu favor.

Goldberg é o mais recente talento a ser anunciado no elenco da série, junto com um panteão completo de deuses que compõem o mítico World Before Time — um lugar que não é um lugar, onde os animais que são deuses ainda andam. Um lugar de incrível beleza, magia e perigo.

Whoopi Goldberg afirma: “Sou fã deste livro há muito tempo e quando Neil Gaiman me disse que estava sendo trazido para a tela, fiz tudo o que pude para fazer parte dele para ajudar a conscientizar as pessoas sobre Anansi e toda a sua magia”.

Série ainda não possui data de lançamento.

Ketanji Brown Jackson se torna a 1ª juíza negra da Suprema Corte dos Estados Unidos

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Foto: Jacquelyn Martin/AP.

O Senado dos Estados Unidos confirmou oficialmente, nesta tarde de quinta-feira (7), a juíza Ketanji Brown Jackson para a Suprema Corte. Ao todo, foram 53 votos a favor e 47 votos contrários à indicação. Com o feito, Jackson se torna a primeira mulher negra, em mais de 233 anos, a ser elevada à mais alta corte do país, cargo que é vitalício.

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, presidiu a cerimônia de escolha. “Nesta votação, foram 53 votos de ‘sim’ e 47 votos de ‘não’. Portanto, esta indicação está confirmada”, anunciou Harris com um grande sorriso após a votação final.

Joe Biden ao lado de Ketanji Brown. Foto: Susan Walsh / AP.

A indicação de uma mulher negra à Suprema Corte era uma promessa de campanha do presidente Biden, do Partido Democrata. Jackson tomará o lugar do juiz Breyer, de 83 anos, profissional que deve servir até o término do seu mandato atual, ou seja, até o final de junho. Depois disso, Jackson será formalmente empossada.

Através do Twitter, Joe Biden comemorou: “A confirmação da juiza Jackson foi um momento histórico para nossa nação. Demos mais um passo para fazer com que nossa mais alta corte reflita sobre a diversidade da América. Ela será uma Justiça incrível, e tive a honra de compartilhar esse momento com ela.”

Jackson se formou em Direito em Harvard, no ano de 1996, e ocupou vários cargos na área jurídica. Ela trabalhou para vários juristas federais e trabalhou como defensora pública federal adjunta entre 2005 e 2007.

Oprah Winfrey entrevistará Viola Davis em novo especial da Netflix

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Foto: Divulgação / Netflix.

Considerada como uma das atrizes mais importantes do mundo contemporâneo, Viola Davis estará em um novo especial da Netflix, concedendo uma entrevista exclusiva à Oprah Winfrey. Pela primeira vez, Viola falará sobre sua infância pobre, os abusos terríveis que sofreu e outras situações dolorosas ao longo de sua trajetória. Em conversa com Winfrey, a atriz revela como alcançou a paz, o perdão e recuperou a própria individualidade quando “desistiu de tentar mudar o passado”. Ela também explica como materializou os amores de sua vida e fala sobre o caminho para se tornar uma das atrizes mais talentosas e aclamadas da atualidade.

Davis está se preparando para lançar seu primeiro livro de memórias, ‘Finding Me’, um registro biográfico, ainda sem data de lançamento no Brasil, que apresenta detalhes em torno da construção pessoal da atriz. “Compartilhar minha história é incrivelmente assustador, mas libertador”, disse Davis sobre o projeto. “Mais importante, é minha maneira de ajudar as pessoas a se sentirem menos sozinhas em um mundo tão isolado. É parte do alicerce do meu legado.”

Viola Davis e Oprah Winfrey. Foto: Divulgação / Netflix.

Depois de ganhar um Oscar por sua atuação no filme ‘Fences’ de 2016, Viola se tornou a primeira atriz negra a alcançar a Tríplice Coroa de atuação – uma vitória que combina um Emmy, um Tony e um Oscar. Ela também possui três outras indicações ao Oscar, tornando-a a mulher negra mais indicada até agora. Davis também ganhou outro Tony e um Globo de Ouro.

Fora das telas, Davis se tornou uma figura amada pelo trabalho humanitário que fez para apoiar as mulheres negras, promovendo o direito feminino e buscando ações na luta contra a fome infantil. O especial ‘Oprah + Viola’ será lançado no dia 22 de Abril, dentro da Netflix Brasil.

Uma reflexão sobre a saúde dos negros no Brasil

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Créditos: Prostock-Studio

Hoje é o dia mundial da saúde, nós população negra temos o que comemorar?

Quando falamos em saúde nos deparamos com vários problemas que acometem grande parte da população, sem os cuidados necessários que o corpo necessita podemos ao longo da vida enfrentamos grandes dificuldades seja ela física ou mental.

A falta de recursos por parte do governo dificulta a vida dos menos favorecidos, e a comunidade preta que vivem nos extremos sofrem quando precisam de atendimento médico. O problema socioeconômico é algo que nos distancia das condições minimamente necessárias para vivermos com qualidade.

O racismo institucional é o fator que nos impossibilita de procuramos ajuda quando precisamos. Quem nunca foi atendido por uma medico que achou irrelevantes seus sintomas ou nem se quer olhou na sua cara para prestar atendimento?

As doenças mais frequentes na população negra são hipertensão arterial e diabetes, o não tratamento delas pode nos levar a morte.

Quando falamos em saúde temos que nos atentar sobre a “saúde mental”, como mantê-la bem se somos acometidos as atitudes racistas constantemente? O emocional pode desencadear diversos problemas, um deles a depressão, doença que necessita de muito cuidado, pois, pode encaminhar a pessoas ao suicídio ou a distúrbio psíquico.

Uma mobilização social é fundamental para melhorar a saúde das pessoas negras e indígenas, para isso precisamos pensar juntos e levar essa pauta a quem confiamos nos votos, quando o assunto é politica.

Você faz terapia? Passa com o psicólogo? Procure sempre dar visibilidade para profissionais negros e negras quando precisarem de ajuda.

Texto por: Reynaldo Calazan

Comissão aprova projeto de Fernando Holiday que põe fim às cotas raciais

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Foto: Afonso Braga

O PL 71 do vereador Fernando Holiday (Novo), que substitui cotas raciais pelas cotas sociais em concursos públicos na capital paulista, foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de São Paulo.

No projeto, foi dada a justificativa de que “as verdadeiras causas da reprodução da desigualdade estão diretamente ligadas à condição econômica das pessoas”.

Com votação apertada, a vereadora Sandra Santana (PSDB) desempatou os votos, terminado em 5 x 4. O projeto agora segue para votação no Plenário da Câmara, e se aprovado, precisa da sanção do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Se o PL for aprovado, a lei 15.939/2013, que trata da reservas de vagas para negras e negros no serviço público da cidade de São Paulo, também será alterada.

Em comemoração pela aprovação do projeto, Holiday disse nas redes sociais que a cota social “é muito mais justa e objetiva, enquanto que a cota racial segrega e julga as pessoas pela sua aparência de forma racista”.

Paula Nunes, co-vereadora da Bancada Feminista (PSOL), critica o PL. “Mais uma vez o vereador Fernando Holiday tenta atacar o direito às cotas raciais. O projeto de lei foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça, mas não deixaremos que ele seja aprovado em plenário. Diferentes gerações do movimento negro lutaram muito para conquistar as cotas e lutaremos para que elas sigam existindo”.

Lázaro Ramos é o entrevistado no Roda Viva da próxima segunda-feira

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Foto: Alexandre Virgilio

O ator e diretor Lázaro Ramos será o entrevistado do Roda Viva nesta segunda-feira (11). O programa será transmitido ao vivo a partir das 22h, na TV Cultura e nas redes sociais da emissora 

Depois de inúmeros sucessos no teatro, cinema e televisão, como ator, Lázaro agora estreia como diretor no filme Medida Provisória, que chega aos cinemas no dia 14 de abril. O filme, que teve sua estreia mundial em 2020, já foi premiado internacionalmente e enfrentou dificuldades para entrar em cartaz no Brasil, numa tentativa de censura das autoridades nacionais.

A produção retrata um Brasil governado por um regime opressor, que decide obrigar os cidadãos negros a voltarem para a África, como uma suposta reparação dos tempos da escravidão. Mas nem todos aceitam essa ordem e, a partir desse conflito, o filme coloca em debate questões sociais num enredo que mistura drama e suspense. Seu Jorge, Taís Araújo, Adriana Esteves, Emicida e Alfred Enoch integram o elenco. 

Lázaro Ramos começou ainda menino no teatro e, aos 15 anos, já fazia parte do Bando de Teatro Olodum, em Salvador. Mais tarde, no cinema, teve papéis de destaque em Madame Satã e O Homem que Copiava, entre outros. Na televisão, integrou o elenco de minisséries como Pastores da Noite e Sexo Frágil, além de apresentar vários quadros no Fantástico, como O Homem ObjetoInstinto Humano e Os Sete Pecados Capitais.

Recentemente, o diretor foi contratado pela Amazon Prime Video para desenvolver projetos próprios na plataforma. O agora showrunner está trabalhando no longa Um Ano Inesquecível – Outono. Além de ator e, agora, diretor, Lázaro é dublador e escritor de literatura infantil.

Vítima de trabalho análogo à escravidão é resgatada na BA, após 40 anos

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Foto: Pixabay

Uma mulher de 52 anos foi resgatada de uma casa de família em Vitória da Conquista (BA), após 40 anos de condições de trabalho análogo à escravidão que foi submetida. A operação de resgate ocorreu no último dia 30 de março, mas só veio à tona no início de abril.

A operação liderada pela Comissão Estadual de Combate ao Trabalho Escravo da Bahia (Coetrae-BA), da Superintendência Regional do Trabalho (SRT-BA), em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Defensoria Pública Federal (DPU), Secretaria de Justiça e Direitos Humanos da Bahia (SJDHDS) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

De origem muito pobre, a vítima foi levada desde os 13 anos para cuidar dos afazeres domésticos da casa.

“Isso é uma coisa muito importante para as pessoas que realizam trabalho análogo ao de escravo, o requisito de vulnerabilidade é muito marcante, seja no trabalho rural, doméstico, seja no caso de quem sofre exploração sexual, enfim. A vulnerabilidade é muito marcante nesses casos”, reforça a fiscal do trabalho Flávia Maia, que participou da operação.

E completa: “É aquele tipo de história em que o patrão ‘pegou a pessoa para criar’, um caso típico do Brasil, como já sabemos. A patroa estava grávida e flagrou a adolescente pensando em colocá-la para trabalhar em casa e supostamente tê-la como filha”, diz a fiscal do trabalho Flávia Maia, que participou da operação.

Desdobramentos

A mulher recebeu o benefício mensal de benefício continuado (BPC) por sete anos, devido a problemas de saúde, mas o dinheiro foi sacado pelo empregador, que decidiu sua destinação.

A “patroa”a humilhava, especialmente depois do problema de saúde que foi se agravando. “Mas, por outro lado, a patroa também disse: ‘Não vá embora, eu tenho você como filha e você é mãe dos meus filhos’. Era uma relação dupla”, completa Flávia Maia.

Justiça

A vítima terá que receber dos “patrões” R$150.000, sendo R$90 mil de verbas rescisórias e R$60 mil por danos morais individuais. E ainda deve receber o valor referente ao FGTS, cujo valor ainda não foi calculado.

A operação resultou no pagamento pelo empregador de R$ 150.000 à vítima, sendo R$ 90.000 referente a verbas rescisórias e R$ 60.000 a danos morais individuais. Além disso, ela deve pagar

A mulher resgatada agora recebe assistência social do governo da Bahia e já foi encaminhada para a casa de sua família em Itacaré, no sul do estado.

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