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XP anuncia abertura de mais de 100 vagas de estágio

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A XP anunciou nesta semana, mais de 100 vagas de seu Programa de Estágio para diferentes áreas da empresa, com início no mês de agosto. As inscrições, que vão até o dia 3 de junho, são direcionadas a estudantes que estejam atualmente matriculados em curso de graduação com previsão de formatura entre julho de 2023 e julho de 2024. Os candidatos precisam ter disponibilidade de 30h semanais para o estágio. Eles podem residir em qualquer lugar do País, já que as oportunidades são remotas e seguem o modelo de trabalho, #XPdeQualquerLugar.

O processo de seleção da XP valoriza os candidatos com alinhamento cultural com os valores da empresa (mente aberta, espírito empreendedor, sonho grande e foco no cliente). Mais importante do que os pré-requisitos em um currículo, as etapas de avaliação buscam identificar pessoas que queiram protagonizar as suas próprias carreiras e estejam em busca de um cotidiano incomum, dinâmico e imprevisível. Pessoas que tenham visão de longo prazo e estejam dispostas a, de mente aberta e com espírito empreendedor, embarcar no sonho grande de seguir transformando o mercado financeiro e melhorar a vida de milhões de pessoas.

“Fazer estágio na XP Inc. significa muita autonomia e protagonismo desde o início da jornada. Os estagiários têm a chance de criar seus projetos e serem responsáveis por eles da concepção à execução, incluindo a oportunidade de liderar as iniciativas. Por isso, buscamos estudantes dinâmicos, pessoas que gostem do imprevisível e que assumam um compromisso de longo prazo”, afirma Wesley Miquelino, Gerente de Programas e Desenvolvimento de pessoas da XP Inc.

O programa de estágio é mais uma iniciativa da XP Inc. para melhorar a vida das pessoas através da educação e desenvolvimento de talentos. “Acreditamos que investir em um programa de estágio é investir na formação dos nossos futuros líderes e quando olhamos para o nosso processo seletivo, a nível nacional, por conta do modelo #XPdeQualquerLugar, acreditamos que temos o potencial de trazer uma turma que tem a diversidade no DNA. E essa é uma premissa muito importante para nós, pois isso nos torna mais fortes. Com um ambiente ainda mais diverso, favorecemos a inovação, a criação de produtos e serviços melhores e consequentemente vamos melhorar a vida de milhões de brasileiros e brasileiras.”, complementa Luiza Ribeiro, Head de Gente da XP Inc.

Além da uma bolsa-auxílio, os selecionados para o programa de estágio também contam com bolsa extra semestral, vale refeição, plano médico, plano odontológico, Gympass, auxílio home office mensal, auxílio móveis home office e auxílio creche.

O Programa de Estágio da XP Inc. prevê uma trilha de conteúdo de seis meses, com foco no desenvolvimento de habilidades técnicas e comportamentais. Do início ao final do programa, os estagiários são acompanhados pelo time de Programas e Desenvolvimento em atividades que incluem imersão nos valores e cultura para que conheçam a história, negócio e atuação da XP Inc; treinamentos on the job, com ferramentas e recursos para o melhor desempenho das atividades; desenvolvimento de habilidades e atitudes essenciais para a formação profissional.

As vagas de estágio são para trabalhar em diversas áreas, como Assessoria (B2B e B2C), Atendimento, Asset Management, Investment Banking e Back Office.

Informações detalhadas sobre como se inscrever no programa e para acompanhar outras vagas anunciadas podem ser encontradas https://www.xpinc.com/carreiras/#/ ou na página da XP Inc no Linkedin.

Sobre a XP Inc.

A XP Inc. é uma das maiores instituições financeiras do país, dona das marcas XP Investimentos, Rico, Clear, Infomoney, XPeed e Spiti, entre outras. A XP Inc. tem mais de 3,5 milhões de clientes e R$ 873 bilhões de ativos sob custódia. Nos últimos 21 anos, a empresa vem transformando o mercado financeiro brasileiro para melhorar a vida das pessoas, garantindo relações mais transparentes entre os clientes e as instituições financeiras. Para mais informações, acesse: https://www.xpinc.com/

Um de Nós Está Mentindo: Cooper Clay merece um spin off

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Imagem: reprodução

A série ”Um de Nós Está Mentindo” chegou na Netflix em outubro do ano passado, e desde então fez a cabeça do público teen. Com um roteiro que mistura Clube dos Cinco com Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado, a produção é uma adaptação do best seller de mesmo nome, escrito por Karen McManus.

Na trama, quatro adolescentes se veem envolvidos em um homicídio, após a misteriosa morte de um colega de sala. No entanto é em um deles que vamos focar agora: Cooper Clay (Interpretado por Chibuikem Uche). E o motivo? Apesar da série não ter um protagonista declarado entre os personagens principais, ele é o que mais se destaca, por viver um personagem LGBT fora do padrão branco de Heartstopper ou Me Chame Pelo Seu Nome, em uma história igualmente diferente com um tom de suspense e investigação.

Cooper e Kris (reprodução)

Aos 17 anos, Cooper Clay é um dos melhores atletas do ensino médio de sua escola, mas isso vem junto com um grande fardo: Por causa do preconceito do time de beisebol, ele não pode assumir sua homossexualidade e, por isso, finge um relacionamento com sua melhor amiga, Keely, a única que sabe de seu segredo. Apesar disso, ele tem um namorado com quem se encontra secretamente, Kris, um aluno da faculdade vivido pelo ator Karim Greene.

Entretanto, para os dois, ele ainda mantém um assunto em sigilo: A passagem que teve na polícia em sua antiga cidade. Na verdade esse é um mistério que demora a ser revelado até mesmo para os telespectadores, mas quando o motivo vem à tona, traz uma carga ainda mais pesada para o protagonismo de Cooper: Ele foi preso após se defender de um ataque homofóbico. Mesmo sendo vítima, precisou sair fugido pois não poderia contar para a sua família ou para a polícia o que aconteceu, já que ninguém sabia que ele era gay.

Com um tom jovem e leve, esse núcleo da serie toca em assuntos pertinentes como o machismo nos esportes, a sensibilidade do homem negro, homofobia, violência policial, questões familiares e o se assumir LGBT do jovem preto com um pai (interpretado por Alimi Ballard) que não aceita o filho como ele é. Com certeza, inclusive, esse núcleo merecia até um spin off com maior foco no relacionamento de Cooper e Kris, que sem sombra de duvidas são os personagens que mais dão abertura para uma nova produção.

E você, já assistiu o título? O que achou?

Idosa de 84 anos é resgatada de trabalho escravo no Rio de Janeiro

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Foto: Reprodução.

Uma mulher de 84 anos foi resgatada de uma situação de trabalho análoga à escravidão após 72 anos trabalhando como empregada doméstica sem receber salário para a família Matos Maia, do Rio de Janeiro. A informação é do jornalista Leonardo Sakamoto.

De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Previdência, essa é a mais longa duração de exploração de uma pessoa em escravidão contemporânea desde que o Brasil criou o sistema de fiscalização para enfrentar esse crime em maio de 1995. Neste período, mais de 58 mil pessoas foram resgatadas pelo poder público.

Segundo a fiscalização, os pais da senhora trabalhavam em uma fazenda da família Matos Maia no interior do estado do Rio de Janeiro, e ela foi levada, aos 12 de anos de idade, para a casa da família para servidor como empregada doméstica. Após o falecimento do casal, ela continuou trabalhando para a filha deles e hoje atua como cuidadora dela, mesmo as duas tendo idades semelhantes.

Quando a fiscalização solicitou um momento para conversar a sós com a vítima, o empregador, André Matos Maia, a pegou pelo braço e disse: “você não diga que trabalhou para a minha mãe, senão você vai foder com ela”. De acordo com o auditor fiscal do trabalho, Alexandre Lyra, que coordenou a ação, os empregadores afirmaram que os serviços domésticos não eram trabalho, mas uma “colaboração voluntária no âmbito familiar”.

Segundo reportagem publicada no Uol, uma sobrinha e a irmã da vítima confirmaram a relação de emprego e contaram que a trabalhadora havia se mudado com a família para o Rio sob a esperança de estudar ainda pequena. Segundo elas, o empregador controlava visitas e telefonemas, dificultando o contato com o mundo externo.

O resgate foi coordenado pela Auditoria Fiscal do Trabalho no Rio e contou com a participação do Ministério Público do Trabalho e do Projeto Ação Integrada, que garante atendimento psicossocial. Ela está em um abrigo público sob acompanhamento desde a semana passada

13 de Maio: uma boa data pra se lembrar do dia 20 de Novembro

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Foto: Daniel Leal-Olivas/AFP

O Brasil está, desde o ano de 1500, em franco processo de amadurecimento civilizatório. E o registro dos fatos históricos tem sido, ano a ano, testemunhado, vivido e (por que não dizer?) construído pela imensa população de brasileiras e brasileiros descendentes dos muitos povos aqui chegados da África, por volta dos primeiros anos do século 16.  

Até o ano de 1888, através da côrte portuguesa (e também pelas imposições da Inglaterra, da França e da Holanda), o Brasil fez uso do contigente humano de outro continente de forma desumana, abusiva e exploratória. 

Foram mais de 350 anos de concentração de riquezas e estruturação de elites familiares que, através dos tempos, haveriam de acumular fortunas e privilégios os quais ainda são perceptíveis e socialmente desproporcionais em pleno século 21.

Não há exagero algum em propor que as bases do PIB (Produto Interno Bruto – o resumo anual das atividades econômicas do país) do Brasil, foram lançadas pelo trabalho escravizado de africanas e africanos e suas descendências, uma vez que foi o “financiamento” da mão de obra GRATUITA E SEM SALÁRIO dos povos sequestrados da África (e também temporariamente com a exploração da mão de obra dos povos nativos da terra) que permitiu ao Brasil estabelecer minimamente uma estrutura de extração e de produção agrícola, a qual veio a viabilizar o confinamento do poder oligárquico, de patrimônio e de receitas por parte das famílias quatrocentonas brasileiras de norte a sul e leste e de leste a oeste do país.

Com exceção do ciclo do Pau Brasil, cuja extração braçal foi exclusivamente protagonizada pelos povos nativos da terra, os ciclos da cana-de-açúcar, do ouro, do algodão, do café, da borracha… todos estes segmentos da história econômica do Brasil foram mantidos com o suor e o esforço físico NÃO REMUNERADO dos seres humanos sequestrados do outro lado do oceano Atlântico.

Passado mais de UM SÉCULO, os frutos daquele imenso número de africanas e africanos que desembarcaram no Brasil (e há menos de 10 gerações desde aquele dia 13 de Maio), ainda subsistimos e resistimos sob as mazelas de uma cidadania de segunda classe.

Nossas mulheres ainda são os alvos majoritários de todas as formas de violências afetivas, emotivas, físicas e não tem o reconhecido valor e a devida reparação social.  Nossa terceira idade ainda é ignorada em políticas públicas de saúde desprovidas do recorte étnico em suas formulações. A nossa comunidade Afro-LGBTQIA+ é alvo da hiper-discriminação generalizada em praticamente todos os segmentos da sociedade.  Os homens de fenótipo negro continuam sendo mortos, encarcerados e marginalizados pelo olhar excludente de quem detém o poder legal e o comando financeiro nas esferas estratégicas do país.  E nossas crianças continuam sendo segregadas e estigmatizadas nos ambientes sociais e educacionais de nossa sociedade. 

Mas os exemplos de Dandara e de Zumbi dos Palmares, entre tantas outras e tantos outros, são o nosso norte! Com todo este cenário adverso, resistimos.  Somos mais de 50% da população deste país. 

Se o projeto de civilização de quem quer almeje conduzir o Brasil for fazer deste pedaço de chão um imenso QUILOMBO democrático, desenvolvido e justo, VAI TER QUE INCLUIR o seu contigente “afro” em suas estratégias de Nação.

Sem o seu POVO PRETO feliz, com saúde, dignidade humana, emprego, reconhecimento e reparação histórica e dinheiro no bolso, a conta do Brasil NÃO FECHA!

Abolição da Escravatura:  NADA, ABSOLUTAMENTE NADA A CELEBRAR! O dia 13 de Maio, para as filhas e os filhas da África, nunca chegou à meia-noite. E o dia 14 de Maio, para nós, ainda não amanheceu. E nós NÃO VAMOS esperar outros 130 anos…

Pra nós, pretas e pretos do Brasil, todos os dias são um 20 de Novembro.

Além do 13 de maio: historiadora resgata atuação de abolicionistas negros no Brasil do século XIX

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Ana Flávia Magalhães Pinto. Foto: Webert da Cruz.


As abordagens em torno do dia 13 de maio passaram por muitas transformações ao longo do tempo no Brasil. Se durante muitos anos a data foi vista como motivo de comemoração, sendo cantada em verso e prosa, um pouco mais adiante a versão da história sobre “13 de maio não ser dia de negro” foi ganhando força.

A imagem da Princesa Isabel como uma benfeitora não mais convencia a ninguém e, assim, a abolição foi colocada como uma farsa, um projeto não concluído e que não tinha a ver com a luta das pessoas negras por liberdade naquele período. No entanto, existem hoje pesquisas historiográficas que se debruçam a revelar o papel das pessoas negras e suas realizações nas mais diversas frentes na luta abolicionista.

Uma das maiores pesquisadoras do tema no Brasil, a historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto, professora na Universidade de Brasília e membro da Rede de Historiadores e Historiadoras Negras, explica que a percepção da “falsa abolição” tem como pano de fundo o que a população negra esperava que o fim da escravidão significaria.

“Foram vários os projetos abolicionistas que chegaram ao 13 de maio de 1888. Infelizmente, o que vingou foi um dos menos democráticos. Mesmo assim, muita gente apostava e seguiu apostando na universalização da liberdade formal como caminho para o reconhecimento e o respeito à cidadania de gente negra”, explica a professora.

No entanto, o papel do racismo como elemento fundante não permitiu que as pessoas negras em suas diversas iniciativas participassem de maneira igual na sociedade, mesmo com o fim da escravidão. “O problema é que o preconceito de cor, como se dizia, já era um elemento organizador da vida social e muitos daqueles que se firmaram no poder não concebiam a participação de todos em pé de igualdade. Isso foi traduzido em práticas sistemáticas de exclusão. O diagnóstico da desigualdade racial daí decorrente é a chave para essa leitura da falsa abolição”, detalha Ana Flávia.

As múltiplas estratégias e organizações de pessoas negras — muitas delas já livres ou libertas — empeendidas no período foram invisibilizadas das narrativas sobre escravidão e abolição no Brasil, fazendo como que a população em geral saiba muito pouco sobre as ações protagonizadas por pessoas negras para a conquista da liberdade.

Luiz Gama, Machado de Assis e José do Patrocínio: jornalistas e escritores negros abolicionistas.

“Foram tantas as atuações das pessoas negras que difícil mencionar todas as possibilidades identificadas. A formação de quilombos foi só uma dessas. Pessoas negras criaram agremiações abolicionistas para mobilizar os mais diversos espaços sociais e conquistar a alforria de escravizados; editaram jornais com o objetivo de fortalecer a causa; promoveram debates públicos, entre muitas outras “, enumera.

Ana Flávia Magalhães Pinto é autora do livro Escritos de Liberdade: literatos negros, racismo e cidadania no Brasil oitocentista, que trata da presença e atuação de homens e mulheres negras livres e letrados na sociedade brasileira da segunda metade so século XIX. Em sua pesquisa, Ana fala sobre pessoas como o jornalista José do Patrocínio, o advogado Luiz Gama, e o escritor Machado de Assis, homens negros com forte atuação nos espaços de discussão política e formação de opinião que usaram suas atuações em jornais como meio de luta e resistência.

O 13 de maio não é apenas uma data, mas uma demarcação de resistência e luta por emancipação, liberdade e igualdade.

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Foto: Divulgação

*Por Márcia Silveira porta-voz do Mover e head de Diversidade e Inclusão da L’Oréal

Após 134 anos da Abolição da Escravatura no Brasil, segue sendo necessário refletir sobre a nossa história e o quanto ainda estamos longe de termos uma sociedade livre do racismo.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 56%dos brasileiros se declaram negros. Somos o país com mais habitantes negros e, ainda o que mais mata a nossa gente. A desigualdade racial se perpetua nos indicadores sociais da violência ao longo do tempo. Segundo informações do Atlas da Violência 2021, a chance de uma pessoa negra ser assassinada no Brasil é 2,6 vezes superior àquela de uma pessoa não negra. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes negros no Brasil em 2019 foi de 29,2%, enquanto a da soma dos amarelos, brancos e indígenas foi de 11,2%.

Como falar de liberdade se somos encarcerados e sem perspectiva de vida? Como exaltar a falsa democracia racial enquanto o racismo atinge nossa existência em tantas instâncias?

No ambiente de trabalho isso não muda muito. Ainda há um abismo salarial que continua separando negros e brancos e os cargos são totalmente díspares. Segundo um levantamento feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgado em 2021, a média de ganhos de nós, negros, equivale a 57,7% da renda de brancos e, além disso, 31% dos cargos de diretoria são ocupados por pessoas negras, enquanto os não negros somam 69%.

Pensando em contribuir para um futuro onde a equidade racial seja o ponto de partida para mais lideranças negras, geração de empregos, áreas de capacitação e formação, que o Mover (Movimento pela Equidade Racial), foi criado. Para que a luta contra a discriminação racial produza resultados consistentes, há um passo que precisa ser tomado: se posicionar como anti-racista. Não basta apenas não ser racista, é preciso lutar contra a desigualdade racial que persiste. É preciso atuar pela promoção da igualdade racial e realizar ações para um presente e futuro mais igualitário. Considero que um dos caminhos seja engajar a sociedade. No ramo empresarial, não podemos fazer diferente. 

Há cerca de 1 ano atrás, 13 das maiores empresas do país se reuniram para assumir um compromisso no combate ao racismo estrutural e na promoção da equidade racial. A partir desse objetivo, iniciamos as conversas com lideranças negras que já atuavam em prol da causa, convidamos outros profissionais a se juntarem e, em poucos meses, somamos hoje 1,3 milhões de colaboradores das 47 empresas que integram o MOVER.

Um dos principais objetivos do Mover é criar 10 mil novas posições para negros em cargos de liderança até 2030, através de modelos inclusivos de recrutamento e desenvolvimento; gerar oportunidades para 3 milhões de pessoas de diversas formas, inclusive  com cursos, capacitação, conscientização,  conexão com empreendedores negros, entre outras ações; e ser uma plataforma e ferramenta de apoio na meta de ter uma população conscientizada quanto ao racismo, por meio de comunicação ativa para públicos internos e externos, englobando toda a cadeia de valor.

Esse trabalho conjunto inclui o compartilhamento de boas práticas e a aceleração dos processos de diversidade, equidade e inclusão já em curso nas próprias organizações. Muito além de planejar, criar estratégias e orientar direções, o MOVER busca ser uma ferramenta efetiva, por meio de ações que impactem na redução da desigualdade racial no Brasil. As iniciativas são pautadas em 3 pilares: Liderança, Emprego & Capacitação e Conscientização.

Juntas, as empresas possuem enorme potencial para gerar no longo prazo uma mudança positiva na sociedade e no mercado de trabalho, tornando-o mais inclusivo e, principalmente, receptivo ao surgimento de novas lideranças negras. Há ainda muitos desafios a serem enfrentados na luta contra o racismo, e o mundo corporativo pode e deve ser um grande agente de transformação nesta batalha. Vamos lutar cada dia mais para mudar essa situação, atuando no combate ao racismo estrutural e na promoção da equidade racial.

Enquanto estivermos em um país que tem notícias como a da D. Madalena Gordiano, que viveu em situação análoga à escravidão por 38 anos, e hoje não consegue enxergar seu valor como pessoa, temos que seguir atuando como um combatente nesta batalha que é estrutural e só será modificada com o apoio de todos em todas os cargos e âmbitos sociais. 

Precisamos Mover e promover reais mudanças na sociedade. Seguimos na luta hoje e sempre! Resistir para existir. 

Justiça Por Miguel: Mãe da criança aguarda sentença do juíz há mais de um mês

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Foto: Divulgação

Mirtes Renata, mãe do Miguel Otávio Santana, de 5 anos, caiu de um prédio de luxo, em Recife, publicou um vídeo nas redes sociais nesta quinta-feira (12), pedindo apoio para cobrar que o juíz declare a sentença de Sarí Corte Real, por abandono de incapaz, que ocasionou a morte da criança, há um ano e onze meses.

“Até o momento não tem nenhuma resposta”, relatou Mirtes sobre a sentença. Ela também relembra a importância do caso “Ele [Miguel] merece um processo justo”.

No dia 7 de abril, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) concluiu o caso, mas informou que faltava o juiz José Renato Bezerra analisar os autos para proferir a sentença. O processo está tramitando na 1ª Vara de Crimes contra a Criança e o Adolescente.

Miguel Otávio morreu no dia 2 de junho de 2020 ao cair do 9º andar do Condomínio Píer Maurício de Nassau, que faz parte das conhecidas “Torres Gêmeas”, no Centro do Recife. O caso gerou muita revolta e manifestações.

Mirtes Renata, mãe da criança, era empregada doméstica e trabalhava na casa de Sarí Corte Real. Na ocasião, ela estava passeando com a cadela dos patrões e deixou a criança sob os cuidados da acusada.

A criança saiu para procurar a mãe, entrou em um elevador e Sarí deixou que ele fosse sozinho até o andar de onde caiu. Presa em flagrante, Sarí foi solta após pagar fiança de R$ 20 mil.

Viola Davis anuncia data de estreia do filme ‘The Woman King’

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Foto: Divulgação / Empire Magazine.

A atriz e produtora Viola Davis anunciou nesta última quarta-feira (11) a data de lançamento do filme ‘The Woman King’. Com distribuição pela Sony Pictures, o longa fará sua estreia nos cinemas dia 16 de setembro deste ano. A informação foi compartilhada com a divulgação de uma super imagem referente à obra.

Na nova imagem, compartilhada com exclusividade pela Empire Magazine, Nanisca (Davis) está na frente e no centro, cercada por companheiras guerreiras, interpretadas por Lashana Lynch e Sheila Atim. “Tínhamos a intenção de criar um conjunto de atores mais incríveis deste momento de toda a diáspora”, afirmou Prince-Bythewood sobre o elenco.

‘The Woman King’ conta a história de Nanisca (Davis), general de um grupo militar feminino do Reino do Daomé, que foi um dos estados mais poderosos do continente africano durante os séculos XVIII e XIX. O filme é baseado em eventos da vida real e segue Nanisca e sua recruta militar Nawi (Thuso Mbedu) enquanto lutam contra os inimigos que mancharam a honra do povo de Daomé.

Viola Davis em ‘The Woman King’. Foto: Divulgação.

De acordo com a própria Viola, em entrevista para a Collider, além da história emocionante, o filme servirá para destacar uma parte esquecida da história que, durante séculos, foi suprimida por narrativas colonialistas e de povos brancos. As imagens anunciadas até o momento fornecem emoção em um filme que está determinado a trazer vida e atenção para uma história necessária.

Ainda não sabemos se a data de lançamento de ‘The Woman King’ acontecerá de forma global.

Rico Dalasam lança clipe para ’30 semanas’, seu novo single de trabalho

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Rico Dalasam. Foto: Naelson Castro.

O rapper Rico Dalasam acaba de lançar o clipe para a faixa ’30 semanas’, registro que estará presente em seu novo disco ‘Fim das Tentativas’.

Com produção musical assinada por Dinho e RDD, Rico traz as batidas do rap e trap flertando com o pagodão baiano e o piseiro para trazer a temática que vem marcando suas canções, o amor. Sempre romântico, dessa vez o rapper fala de superação após tantos desencontros.  “30 semanas é o single onde retomo as composições de 2018 que não foram lançadas. É minha continuação nas canções populares. 30 semanas é uma farofinha sincera celebrando um coração recuperado após muito chororô”, conta o artista.

Rico Dalasam. Foto: Naelson Castro.

A faixa ganhou um clipe em tom minimalista com direção criativa de Felipa Damasco, onde a dança e o movimento dos corpos negros ganham destaque, tudo costurado com a encenação de Dalasam, que chega apresentando um figurino robusto e imponente para cantar essa superação.

O álbum ‘Fim das Tentativas’, com previsão de lançamento ainda para 2022, foi selecionado pelo programa Natura Musical, através do Edital 2020, ao lado de nomes como Linn da Quebrada, Bia Ferreira, Juçara Marçal e Kunumi MC. “Nós acreditamos no impacto transformador que a música pode ter no mundo. E os artistas, bandas e projetos de fomento à cena selecionados pelo edital Natura Musical têm essa potência de mobilizar o público na construção de um mundo mais bonito, cada vez mais plural, inclusivo e sustentável”, afirma Fernanda Paiva, Head of Global Cultural Branding. 

Taraji P. Henson deverá estrelar ‘Queenie’, nova série sobre o poder feminino do Harlem

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Taraji P. Henson. Foto: Jordan Strauss/Invision/AP.

A estrela Taraji P. Henson está em negociações finais com o BET Studios para produzir e estrelar ‘Queenie’, uma nova série sobre Stephanie St. Clair, também conhecida como a “Madrinha do Harlem”.

Adaptada por Leigh Davenport, a série é baseada no livro “The World of Stephanie St. Clair” de Shirley Stewart. De acordo com a Variety, a obra deve contar a história real de St. Clair, que nas décadas de 1920 e 1930 era “a mais lucrativa banqueira feminina em um submundo ilegal dirigido pelo mais cruel e notório dos homens”. A informação sobre a nova série chega após a produtora de Taraji fechar um acordo de produção com o BET Studios.

Stephanie St. Clair. Foto: Getty Images.

“Para simplificar, tudo o que ela sempre quis foi administrar e cuidar de seus próprios negócios. Afinal, ela era uma verdadeira dama”, explica o logline da série. “Mas quando um mafioso ganancioso e violento começou a invadir seu território, ela o desafiou, travando uma guerra que mudou o Harlem e sua vida para sempre“.

Mais conhecida como Madame Queenie, St. Clair ficou famosa durante toda a década de 1920 no Harlem por seu empreendimento controverso e seu ativismo pela comunidade negra. Ela também era conhecida por combater com sucesso os infames mafiosos italianos que tentaram assumir seus negócios.

Taraji P. Henson em ‘Empire’. Foto: Fox.

Em sua história, St. Clair estava envolvida na política bancária, que era uma mistura de investimentos, jogos de azar e loteria. Muitos bancos norte-americanos, em meados dos anos 20, não aceitavam clientes negros, por isso, Queenie investiu em seu próprio banco de apólices para negros. Assim, St. Clair usou a economia, considerada como clandestina no Harlem, para abordar a política racial dentro da sociedade e alertar a população negra sobre seus direitos.

A série ‘Queenie’ ainda não possui data de estreia.

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