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Erin Jackson: A primeira mulher negra a levar ouro na patinação de velocidade

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Getty Images

Quem está acompanhando os Jogos Olímpicos de Inverno 2022, em Pequim, deve ter notado a ausência de atletas negros na competição. E isso não se trata de algo dessa edição, mas sim de uma questão histórica: Em 98 anos de história apenas 19 atletas negros subiram ao pódio das Olímpiadas de Inverno.

Em partes, isso se dá ao fato de que os esportes no gelo são mais comuns no hemisfério norte, especialmente na região nórdica, onde o frio faz parte da vida das pessoas e a população é, em sua maioria, branca. Mas esse não é o único fato que deixa a comunidade negra tão longe das medalhas de Tóquio 2022: Quando falamos de esportes no gelo, falamos de algo elitizado e caro, e então saímos do ponto de vista geográfico e entramos na questão social. Mesmo quando conseguimos chegar nesses lugares, o racismo e as ofensas tornam as coisas mais difíceis, como foi o caso da multi-medalhista Elana Mayers, que mesmo com todas as suas vitórias, já teve que ouvir de um treinador que ela não tinha capacidade para dirigir um trenó, por ser negra.

Entretanto, quando com muita luta conseguimos quebrar essas barreiras, o resultado é lindo. Erin Jackson que o diga! A patinadora norte americana de 29 anos, se tornou no domingo (13) a primeira mulher negra a ganhar o ouro na patinação de velocidade. Emocionada, em seu Instagram a patinadora declarou: “Vou demorar um pouco para processar isso em palavras”. Erin, terminou a prova de 500 metros em incríveis 37 segundos e 4 milésimos, isso é 0,08 segundos mais rápidos que o segundo lugar e 0,17 mais rápido que a medalha de bronze, que foi para a Rússia.

Mas por muito pouco a esportista não fica de fora do evento: Em janeiro, durante as provas de seleção, seu patins se soltou e ela perdeu alguns segundos, não conseguindo se classificar pois havia ficado em terceiro lugar. Todavia, Brittany Bowe, cedeu seu lugar à Erin. A colega ficou muito feliz quando soube que Erin estava levando o ouro para casa, e em depoimento ao Washington Post, disse: “Ela acabou de mostrar ao mundo por que ela merece estar aqui”.

Nenhuma mulher estadunidense ficou em 1º lugar na categoria desde 1994, com Bonnie Blair.

Cinco indicações musicais femininas para prestar atenção em 2022

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O ano começou e com ele uma diversidade de novos artistas vem ganhando destaque com seus trabalhos, hoje eu trouxe alguns nomes que estão por aí a algum tempo e merecem todo reconhecimento:

Rachel Reis

A revelação baiana mescla elementos do axé, do pagodão, do arrocha e do pop nacional, com uma voz doce e macia que encanta e desponta como uma das principais revelações musicais do ano, fique atento a Rachel Reis pois você ainda vai ouvir muito falar dela.

N.I.N.A

A Mc e DJ Nina do Porte tem apenas 22 anos mas já carrega uma boa bagagem musical no currículo, com os hits “Contramão” e “A bruta, a braba, a forte”, ela tem feito barulho na cena do rap, e é difícil não esperar muito de seus próximos trabalhos.

Kélanie

Kélanie é uma multi-artista brasileira residente em São Paulo, em seus trabalhos ela busca evidenciar sua ancestralidade negra. Recentemente lançou o single “pulando” e “fall”, bastante influenciados por elementos do R&B, do soul e do Pop.

Sued Nunes

Cantora e compositora natural de Sapeaçu, recôncavo baiano, suas influências são artistas como Lazzo Matumbi, Margareth Menezes, Olodum e Baiana System. Seu álbum de estreia, “Travessia”, é uma obra de arte carregada de música preta e reflete manifestações culturais como o samba de roda e as festas de largo que acontecem no recôncavo.

Melly

Com apenas 20 anos de idade, Melly desponta como uma das revelações do R&B nacional, seu primeiro EP “Azul”, é munido de referências negras que vão de Nina Simone a Tim Maia, ainda com pouco material lançado fica a expectativa do que a cantora baiana vai fazer a seguir.

“Eu quero muito ver vocês, mulheres pretas, na final”, diz DG para Natália e Jessi

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Foto: Reprodução.

Ator fez questão de ressaltar que se tratava de uma questão de “opinião pessoal e não de jogo”.

Durante uma conversa na área externa da casa do BBB sobre formas de escapar do paredão, Douglas, Natália e Jessilane falavam sobre suas perspectivas do jogo, até que DG resolveu falar sobre seu posicionamento sobre a questão racial, o que ele chamou de “questão pessoal”.

“Eu, Douglas, tenho uma questão minha. Douglas Silva, pai da Maria Flor, da Morena… Mano, eu quero muito ver vocês, mulheres pretas, na final. Eu quero muito que isso aconteça”, disse o ator.

Natália concordou com o pensamento de DG.”Eu também penso assim. Quando eu me simpatizo pela outra pessoa preta que tem um posicionamento que eu concordo, eu vou estar vibrando, porque eu sinto que a gente é muito desmerecido aqui”, disse a ex-designer de unhas.

“É por isso que vocês não são minha opção de votos até afunilar”, assegurou Douglas. “Quando afunilar, é cada um por si, mas por enquanto a gente tem que se unir”, asseverou Natália.

Na última edição do BBB, uma aliança em torno da questão racial foi proposta por Lucas Penteado, mas foi rechaçada pelos outros brothers. Na edição americana, a união dos participantes negros no chamado grupo “Cookout”, garantiu que os seis finalistas do reality fossem negros.

https://twitter.com/a_jessilane/status/1493187502320009219

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Produtora aul-africana vai abrir mega estúdio de cinema em Joanesburgo

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Foto: Divulgação.

A Known Associates Entertainment, produtora por trás da adaptação sul-africana da telenovela colombiana “Betty, a Feia“, vai lançar um mega estúdio de cinema nos arredores de Joanesburgo, África do Sul. A informação é da Variety.

O Cradle Film Studios será construído em frente ao Cradle of Humankind, um extenso sítio arqueológico onde foram descobertos vestígios de alguns dos primeiros humanos.

O complexo será composto por estúdios de última geração, um data center, um hub de inovação e um conjunto habitacional. O espaço fica a 50 km de Joanesburgo e a apenas 10 minutos de um aeroporto internacional. Além disso, também incluirá um parque temático que se inspira no sítio arqueológico de renome mundial.

Os patrocinadores dizem que os estúdios ajudarão a posicionar a capital comercial da África do Sul como um destino mundial para cineastas locais e estrangeiros.

“Estamos muito empolgados com o Cradle Film Studios, que criará uma relação simbiótica com o lado de serviço e produção de nossos negócios”, disse Tshepiso Chikapa Phiri, CEO da Known Associates Entertainment, que no ano passado trabalhou em , “Beast”, estrelado por Idris Elba e atualmente está trabalhando em “The Woman King”, da TriStar Pictures, estrelado por Viola Davis e Thuso Mbedu.

“Trará investimento estrangeiro direto e criará empregos, especialmente para os jovens, e, portanto, o potencial de aumentar muito esses fatores econômicos-chave é realmente emocionante.”

Apoiada por um consórcio de investidores, a Known Associates espera lançar os estúdios em meados de 2023.

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Nope: Novo filme de Jordan Peele com Daniel Kaluuya ganha trailer

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Foto: Reprodução.

O diretor de Corra! e Nós, Jordan Peele, vai lançar mais um filme de terror. Nope é o nome da nova produção que acaba de ganhar um trailer. O novo filme mescla suspense e terror, numa história que narra o que acontece quando “os residentes de um barranco solitário no interior da Califórnia testemunham uma descoberta estranha e arrepiante”, e, pelo que tudo indica, de outro mundo.

O ator vencedor do Oscar, Daniel Kaluuya, retorna para mais uma produção de Peele – ele também atuou em Corra!. Keke Palmer e Steven Yeun também compõem o elenco.

Além dos dois filmes anteriores, Peele também co-escreveu o reboot de Candyman e foi produtor em Lovecraft Country, o reboot de Além da Imaginação e o terror de viagem no tempo Antebellum.

Nope chega às telonas em 22 de julho.

Veja o trailer:

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Conquistando todos os públicos, Pedro Guilherme comemora seu personagem em ‘Além da ilusão’: “foi leve”

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Atuando na primeira fase da novela “Além da ilusão”, recentemente lançada às 18h na Rede Globo, Pedro Guilherme, o artista mirim descoberto em ‘Amor de Mãe’, comemora seu novo personagem. 

Dando a vida a Bento, um menino que sempre foi parceiro do pai Abílio, interpretado por Luciano Quirino, que cria seu filho sozinho e e superando todas as dificuldades que acompanha em sua vida, o menino sonha em ser escritor. Ainda nessa fase contada na década de 1930 Bento, que mais tarde será interpretado por (Matheus Dias), disputa a amizade de Letícia (Maria Luiza Galhano /Larissa Nunes) com Lorenzo ( Vinícius Pieri /Guilherme Prates) o que vai dar mais vida a trama. 

Pedro Guilherme, que mesmo sendo tão novo, já participou de  ‘Amor de mãe’, ‘O especial de natal (Juntos a magia acontece 2)’ e ‘Aruanas’, segue na emissora já escalado para outro projeto. Na novela, as gravações da primeira fase  encerraram e conta com o ator mirim cheio de gratidão. 

“Esse personagem foi o mais tranquilo dos outros 12 que já interpretei. Luiz Gama meu primeiro personagem de época foi muito intenso e o que eu mais aprendi até hoje. [Nessa novela] Trabalhar com Quirino foi um sonho realizado , e essa parceria de pai é muito bonita de se ver.”

Perguntado como foi interpretar mais um personagem de época e como era diariamente nas gravações, o menino diz que a diversão reinava no lugar, ao lado de muito trabalho. 

“O clima era de diversão, afinal não tinha muita maquiagem e nem assesorios ou efeitos foi bem leve e vai ser linda essa história”. Finalizou ele. 

Entrevista: Silvia Nascimento

Racismo algorítmico é tema do novo livro de Tarcízio Silva

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Pesquisador Tarcízio Silva. Foto: Arquivo Pessoal.

No dia 21 de fevereiro será lançado, pela Edições Sesc em formato digital, o livro Racismo Algorítmico: Inteligência Artificial e Redes Digitais. A obra, que é parte da pesquisa de doutorado de Tarcízio Silva, tem como objetivo colaborar com a reflexão crítica a respeito dos danos algorítmicos recorrentes na sociedade. “O livro foi pensado para um público amplo, qualquer pessoa interessada em conhecer mais sobre as controvérsias e reações ao racismo algorítmico”, diz Tarcízio. “Buscamos uma linguagem acessível para debater temas difíceis como os diversos casos em torno do mundo. Acredito também que o livro pode motivar graduandes a expandir ainda mais o debate através de investigações inéditas e locais.”

Com leitura acessível para não especialistas, o livro dialoga com intelectuais do passado e do presente e mostra como as manifestações de racismo algorítmico são ecos do racismo estrutural que ocorre desde antes do contexto digital. Para Tarcízio Silva, o escrito foi desenvolvido a partir de uma curadoria de conhecimento de vários campos do saber e sua expectativa é que o livro se torne uma introdução robusta para diversos públicos.

“Um dos casos que ilustra a dificuldade em combater o racismo algorítmico é o caso da chatbot Zo”, explica o pesquisador. “O sistema foi lançado pela Microsoft meses depois do escândalo mais vulgar de racismo algorítmico, a chatbot Tay que disseminou tweets racistas, nazistas e xenófobos poucas horas depois de lançada. O livro discute também como a nova chatbot da Microsoft apresentou uma forma mais sutil de racismo: foi simplesmente programada para evitar temas difíceis ou empatia a grupos minorizados. Ou seja, evitar certos temas protegia a empresa, mas limitava a experiência de minorias“, finaliza.

Disponível para pré-venda recentemente, a obra é a sexta publicação da Coleção Democracia Digital organizada pelo Professor Sérgio Amadeu da Silveira. O acesso à coletânea – que discute como as mudanças tecnológicas afetam as democracias – pode ser realizado nas principais plataformas digitais ou apps de leitura para celulares.

Com o desejo de auxiliar músicos das favelas, Ludmilla apresenta projeto social para governador do Rio

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A cantora e apresentadora Ludmilla - Foto: Rodolfo Magalhães

Desde que gravou o clipe de “Rainha da Favela”, em meados de 2020, a cantora Ludmilla sentiu uma vontade ainda maior de fazer algum projeto em prol das pessoas que moram em comunidades do Rio de Janeiro. Parece que nesta sexta-feira (11), a cantora deu o pontapé inicial para esta a realização. A artista, compareceu ao Palácio Laranjeiras, para uma reunião com o Governador do Estado Claudio Castro. Lud mostrou suas ideias e abordou os caminhos para torná-las realidade.

Ludmilla ao lado do Governador do Estado de Rio de Janeiro, Claudio Castro.

À coluna do jornalista Léo Dias, a cantora deu maiores informações e revelou que este projeto é uma vontade que ela possui há tempos. “Bom, era uma vontade antiga e quando gravei ‘Rainha da Favela’, na Rocinha, isso ficou mais forte em mim. Não tem nada de concreto ainda, mas queria promover um projeto social para auxiliar os músicos das favelas e até transformar jovens moradores em potenciais talentos da área”, conta a artista. “Gostaria muito de poder ajudar e contar com o apoio do governo para ter dados, ter um mapeamento preciso das comunidades, logística e toda orientação possível que eles possam nos dar para poder realizar tudo o que está no papel. Sei bem o que os moradores de comunidades passam e, por isso, gostaria de poder fazer algo a mais” – concluiu.

Cocada Angolana, um doce com “cara” do Brasil

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Foto: Stefhan Behar

A cocada é uma iguaria que tem relação profunda com com as religiões de matrizes africanas, a exemplo no candomblé, a iguaria possui um significado mais especial. Para os adeptos, a cocada é dada como oferenda para Oxalá, o principal orixá e o doce representa as crianças.

As cocadas preparadas nos tempos de Brasil colônia eram feitas com açúcar escuro, semelhante ao mascavo de hoje, por causa disso, elas eram escuras, ainda não existia a cocada branca, que seria produzida futuramente com o açúcar cristal.

Aqui no Brasil tem cocada “branca” ou “preta”, com o açúcar queimado, e pode ser enriquecida com leite ou com um pouco de fruta como abacaxi, maracujá, capuaçu…

É unânime as melhores cocadas são aquelas artesanais, vendidas nas feiras, nos tabuleiros da baiana, nas casa do norte, etc.

Em Angola a cocada também é simples, saborosa e, é claro, guarda uma história, uma riqueza cultural quando falamos de alimentos da Diáspora Africana, em breve contaremos a história.

Como o próprio nome diz, a cocada leva como ingrediente principal o coco, uma fruta muito nutritiva e barata, que pode ser encontrada facilmente nos mais diversos locais.

Vamos a receita da cocada Angolana

Deliciosa assada ou cozida, segue a receita pra você se deliciar.

Preparo:

3 xícaras (720 ml) de água
2 xícaras (360 g) de açúcar
6 xícaras (420 g) de coco fresco ralado
15 gemas (255 g), passadas na peneira
2 pedaços pequenos de canela em pau (3 g)
4 cravos-da-índia (1g)
1 colher (sopa) (15 ml) de essência de baunilha

Preparo

1) Numa panela, coloque a água, o açúcar e o coco, misture bem, tampe a panela e leve ao fogo alto por 40 minutos, até começar a aparecer o fundo da panela.
2) Retire do fogo e deixe esfriar.
3) Então, junte as gemas, a canela, o cravo e a baunilha, misture bem e leve ao fogo novamente, mexendo constantemente, por mais 20 minutos, até as gemas estarem cozidas.
4) Retire e transfira para uma compoteira.

IZA lança remix de “Sem Filtro” em parceria com Luccas Carlos

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Foto: Rodolffo Magalhães.

A música “Sem Filtro”, que já conta com mais de 12 milhões de visualizações só no YouTube, acabou de ganhar um remix. Nessa nova versão, IZA divide os vocais com um dos compositores da faixa, Luccas Carlos.

Elevando o clima poético-sensual da música, IZA revelou que logo de início já tinha pensado em convidar Luccas para participar da faixa. “Eu fiquei muito feliz com o resultado dessa música, me apaixonei de cara e eu já sabia que eu queria a voz dele na música, tinha falado isso com ele porque sempre fui muito fã e admiradora do trabalho, estou muito feliz com essa parceria, que seja a primeira de muitas!“, comentou a cantora.

Feliz com a nova parceria, Luccas comenta: “Eu me vejo abençoado mesmo. Já estava feliz só de ela ter gostado da música, de ter usado a música, pra mim isso já era demais. Mas não vou negar que um feat. com a IZA já era um sonho pra mim, e acontecer numa música que eu fiz tem todo um sentimento envolvido”.

Já tendo emprestado seus talentos como compositor também para artistas como Thiaguinho, Vitão e Rashid, Luccas Carlos mostra-se cada vez mais versátil na cena musical brasileira. O remix também ganha um visualizer com produção e edição 3D de Fernando Bersanetti, Gabriel Viotto e Tiago Scaff e edição é de Tiago Kuurtz. O vídeo intercala cenas originais do clipe de “Sem Filtro” com uma performance de Luccas Carlos. Os dois artistas interagem em um mundo futurista e tecnológico enquanto cantam os versos da canção. A ficha técnica também conta com Bernardo Neder em color, coordenação de pós de Victor Reis e captação vídeo por Bernie Walbenny.

Escute a música em sua plataforma digital favorita, clicando aqui.

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