A Justiça de São Paulo negou o pedido de suspensão de pagamento do cachê de R$ 220 mil à cantora Ludmilla, por seu show na Virada Cultural deste ano. O processo, aberto pelo vereador Fernando Holiday (Novo), alegava que a artista, ao fazer o sinal de ‘L’ com os dedos, estaria promovendo apoio eleitoral ao ex-presidente Lula (PT), pré-candidato à presidência do Brasil.
“Na situação, mesmo que não seja ‘L’ de Ludmilla, e que o vermelho estivesse a representar legenda específica, ainda não seria possível acolher a pretensão”, diz um trecho do documento expedido pelo juiz Kenichi Koyama, da 15ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo. “No balanço de todos os direitos apresentados, entendo que se a conduta for exatamente como presume a causa de pedir, juridicamente se amolda no máximo à opinião pessoal da cantora, sem que isso automática e necessariamente represente showmício. Logo, só existe aqui de concreto verba contratada por serviço prestado. Não havendo, portanto, o que suspender”, completa o profissional.
Notícias Relacionadas
Outubro Rosa: Estudo do INCA revela que mortalidade por câncer de mama é 67% maior entre mulheres negras
Premiada pela ONU, Juliana Souza é uma das 100 afrodescendentes mais influentes do mundo
À época do ocorrido, Ludmilla chegou a responder o vereador, enfatizando o ‘L’ como uma menção ao seu próprio nome. “Deixa eu contar um segredo, Fernando Holiday: meu nome também começa com a letra L!. É cada uma que parece duas, ai ai…”.
Notícias Recentes
Mostra que homenageia Léa Garcia estreia no CCBB Rio com exibição de 15 longas e curta-metragem
Aisha Jambo, Lua Miranda e Tony Tornado estrelam especial "Hoje é Dia das Crianças" na Globo