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O protagonismo dos jovens pretos das quebradas, eles fazem pela cultura e arte da população menos favorecida

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Imagem: Pixabay

Texto por Reinaldo Calazans

Pouco se fala sobre os jovens negros que atuam de forma positiva nas comunidades e nos guetos. Infelizmente, a grande mídia sempre mostra o jovem negro oprimido, mas não podemos esquecer e deixar de lado o legado de muita gente preta que tem papel fundamental dentro das periferias e favelas do nosso Brasil.

A periferia é vista pela sociedade como o berço de desigualdade, e isso é fato, mas existe muita resistência e luta nas comunidades, todos os dias as pessoas vão atrás dos seus sonhos e desejos. Sim, lá as pessoas trabalham, estudam e ainda acham tempo para militância com base nas necessidades e dificuldades.

Existem aqueles jovens que se empenham em compartilhar conhecimentos com os demais seja na aula de dança, música pintura, na arte do grafite e os que se mostram na politica, usando sua voz para lutar pelos direitos e melhorias. Muito me admira o trabalho assistencial e de comunicação que o @renesilva morador do Morro do Adeus, na comunidade do Alemão faz em beneficio daquela população carente.

Não muito longe, em outra comunidade, da zona oeste, tem o jovem @kawanlopesrj negro e favelado ele desempenha em sua região um trabalho fantástico na educação e é o percursor de um coletivo “Cultura Zona Oeste” que tem como finalidade capacitar a juventude através da Arte e Cultura.

Na capital paulista existe um grupo de comunicação @agenciamural que destacam as principais matérias jornalísticas sobre as periferias, e quem escreve sobre os fatos das comunidades são os jovens em sua grande maioria que vivem a realidade da periferia. 

Esses trabalhos têm como finalidade mostrar que dentro dos guetos e nos extremos das grandes cidades existem jovens pretos empenhados em mudar a historia do seu povo, através da arte, cultura, politica e da comunicação.

Paulo André derrete a internet em post com o filho PAzinho

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Foto: Reprodução.

O atleta e ex-BBB Paulo André fez o fofurômetro estourar em um post com seu filho, chamado de PAzinho pelo atleta e pela família. O bebê de 8 meses é fruto do relacionamento de PA com a ex-namorada Thays Andreata.

Na postagem, PA conta que está se despedindo do filhote após uma viagem que fez para encontrá-lo no Espírito Santo, onde ele mora com a mãe. “Foi um período curto de tempo, mas era o que eu mais precisava! Papai já volta, filhão. Te amo”, disse PA no post.

https://www.instagram.com/p/Cda_UtZuhJw/

“Cara do papai, tão lindinho meu Deus”, disse uma seguidora. “Que lindo!”, disse uma outra. Em menos de uma hora no ar, as fotos publicadas já tinham mais de cinco mil comentários.

PAzinho foi uma dos motivos que fez com que Paulo André aceitasse participar do BBB, mesmo com o bebê tendo apenas cinco meses de nascido.

Com a saída do programa como vice-campeão, os vários trabalhos que aguardam PA na publicidade, além do atletismo poderão garantir a vida que ele deseja dar ao filho único. Esta semana, PA anunciou que fechou contrato com uma das maiores agências de modelos do Brasil.

Rihanna anuncia vendas da Fenty no continente africano

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Foto: Divulgação | Instagram

Rihanna anunciou nesta terça-feira (10), a venda das marcas Fenty Beauty e Fenty Skin no continente africano, a partir do dia 27 de maio. “Esperei por esse momento!!”, vibrou a cantora no instagram.

Já estão confirmadas as vendas na Botswana, Gana, Quênia, Namíbia, Nigéria, África do Sul, Zâmbia e Zimbábue.

A marca de maquiagens Fenty Beauty, foi lançada em 2017, com quarenta tons de base, acolhendo todos os tons de pele. E em 2020, foi lançada a Fenty Skin, para os amantes de skin care.

Além das marcas serem um exemplo em respeito a diferentes tons de pele, elas também são livre de crueldade animal e possui produtos veganos.

As marcas Fenty também levaram Rihanna a fazer parte da lista de bilionários da Forbes, acumulando uma fortuna de US$ 1,7 bilhão, pela primeira vez, neste ano.

Recentemente, ela publicou um vídeo mostrando como usar um produto da Fenty Skin, e exibiu o barrigão, nas redes sociais.

Coalizão Negra por Direitos vai ao STF pedir reconhecimento do genocídio da população negra no Brasil

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Foto: Leo Malafaia / AFP.

Além do reconhecimento, as organizações requerem medidas de reparação voltadas para sanar o cenário atual e a elaboração e implementação de um Plano Nacional de Enfrentamento ao Racismo Institucional e à Política de Morte à População Negra, em um prazo de um ano.

A Coalizão Negra por Direitos, em parceria com os movimentos Mães de Maio, Mães de Manguinhos e Mães da Maré, organizações que reúnem mães e familiares das vítimas da violência do Estado, a articulação nacional de mais de 250 organizações mobilizou partidos políticos para protocolar, na próxima quinta-feira (12 de maio) uma ação ao Supremo Tribunal Federal (STF) para o reconhecimento do genocídio da população negra no Brasil.

“Buscamos o reconhecimento por parte do STF de que existe no Brasil uma política de morte à população negra estruturada no racismo. A denúncia do movimento negro é secular, mas segue sem o devido amparo das instituições. Necessitamos que haja
comprometimento público em reverter esse cenário, por isso, a ação centraliza em demandar políticas que possam responsabilizar e reparar as comunidades negras impactadas por essa política de morte”, afirma Sheila de Carvalho, advogada e diretora
do Instituto de Referência Negra Peregum e integrante da Coalizão Negra por Direitos.

A ação ainda registra diversos dados que comprovam impactos desproporcionais para a população negra, 56% do país, como: aumento de 1,6% dos homicídios entre negros de 2009 a 2019 e redução de 33% no número absoluto de vítimas; mulheres negras terem mais chances de sofrerem violência obstétrica e receberem menos anestesia durante o corte no períneo (10,7%); e que, em 2018, 58,1% dos lares com insegurança alimentar grave eram chefiados por pessoas autodeclaradas pretas ou pardas. “Os dados
apresentados na ação comprovam o que já alardeamos há tanto tempo, é hora de dar um basta nesse genocídio”, diz Douglas Belchior, cofundador da Uneafro Brasil e integrante da Coalizão.

A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) que será protocolada pede que sejam reconhecidas e sanadas as graves lesões à população negra praticadas pelo Estado brasileiro, seja por ações ou omissões reiteradas que culminam na violação
sistêmica dos direitos constitucionais à vida, à saúde e à alimentação digna. “Estamos cansadas de chorar nossos mortos, de ver mães morrendo de tristeza por essas mortes, quantos mais morrerão nessa guerra que nunca acaba?”, diz Débora Silva, do
movimento Mães de Maio.

O pedido na íntegra será disponibilizado no site www.adpfvidasnegras.org, no dia do protocolo no STF. O portal foi criado para pedir o apoio da sociedade a pressionar o STF a reconhecer a ação, além de mostrar como o Brasil foi fundado no racismo estrutural
e no racismo institucional que sustentam uma política de morte financiada e aplicada pelo Poder Público à população negra brasileira.

Os coletivos e entidades do movimento negro e antirracista que atuam coletivamente na promoção de ações de incidência política à população negra brasileira ainda realizarão na quinta (12), às 9h, um ato em frente ao STF para chamar a atenção dos ministros da Corte sobre como, na prática, a inconclusão da abolição no Brasil gera inúmeros impactos na vida da população negra.

Entre eles, o crescente aumento da letalidade de pessoas negras em decorrência da violência institucional (sobretudo, fruto da atuação policial), no desmonte de políticas públicas voltadas à atenção da saúde da população negra e nas políticas de
redistribuição de renda que dificultam e impossibilitam o acesso às condições de vida digna, inclusive o acesso à alimentação saudável.

Ações práticas contra o racismo
Além do reconhecimento ao estado inconstitucional, as organizações requerem medidas de reparação voltadas para sanar o cenário atual, além da elaboração e implementação de um Plano Nacional de Enfrentamento ao Racismo Institucional e à Política de Morte à População Negra, em um prazo de um ano.

Entre as ações neste plano, estariam a implementação de protocolos relativos à abordagem policial e ao uso da força alinhados aos direitos fundamentais previstos na Constituição Federal e nos tratados internacionais de direitos humanos, segurança e
paz dos quais o Brasil é signatário; construção de um Fundo Nacional para o Enfrentamento ao Racismo; entre outros pontos.

Home office se torna aliado de mães na batalha para conciliar maternidade e trabalho

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Foto: Divulgação

Veronica Alves optou por mudar de profissão para poder passar mais tempo com o filho.

O home office se tornou uma alternativa para muitas empresas e funcionários por conta do alto número de mortes pela Covid-19. De acordo com uma pesquisa da Catho, realizada no ano passado, 92% das mulheres em home office também eram as responsáveis pelos filhos, que também estavam em casa neste período. Também segundo a pesquisa, um terço das mulheres entrevistadas são mães solo e cuidam dos seus filhos sozinhas e conciliando com o trabalho.

Este também é o caso da Veronica Alves, 33, mãe do Pedro Henrique, 8. Moradora da capital paulista, ela é analista de conteúdo na XPEED, frente de educação da XP Inc. Quando se tornou mãe, ela, que trabalhava no ramo da hotelaria, decidiu mudar de profissão para ter mais tempo com o filho.

“Eu tive Pedro aos 25 anos e não foi planejado. Passei dez anos trabalhando em hotelaria, eu era gerente de vendas e fazia muitas viagens, muitos eventos e depois que você se torna mãe, isso pede um pouquinho mais da sua atenção, mais presença e foi isso que fez eu querer mudar de profissão”, ressalta.

Em 2017, Veronica iniciou a gradução de Administração para conseguir uma nova carreira, descobriu a XP Inc. e entrou na empresa como estagiária, no primeiro ano do curso.

“Foi desafiador no começo, por questões salariais e reaprender tudo com 29 anos. Mas hoje eu viajo menos, tenho mais tempo pra ele, o home office também ajuda bastante. Então tem os dias que eles estão mais carentes, existe a possibilidade dele vir me dar um abraço, me dar um beijo, algo que não era possível quando eu estava no presencial, era só uma ligação de vídeo um ‘eu te amo, beijo e tchau'”, conta.

Para alcançar a carreira ideal e partilhar o tempo com o filho, essa mudança foi muito brusca para Veronica. “Só foi possível porque eu tive minha mãe. Eu tive que perder o início da infância dele. Levantar 5h da manhã, ir para faculdade, chegar em casa, amamentar uma criança e dormir tarde de novo, apenas três horas no dia, não é fácil. Mas você colhe isso no futuro. Eu estou colhendo isso hoje. Então, eu me sinto muito orgulhosa”.

A mãe da Veronica criou os quatro filhos sozinha e foi nela que Veronica encontrou o apoio quando decidiu que não iria se casar com o pai do filho dela. “Ela esteve do meu lado durante todo o processo. É a pessoa em quem eu me espelho pra ser como mãe, uma pessoa forte e que está ali pro momento que eu preciso, seja para um desabafo ou olhar meu filho quando eu preciso viajar”.

E completa: “Se a gente não se coloca numa posição difícil ou de descoberta, talvez a gente nunca alcance. Talvez a gente fique pensando ‘se eu tivesse feito, qual teria sido resultado?’. E hoje eu sei qual foi o resultado porque eu me arrisquei. Eu pude me arriscar porque eu também tinha quem me apoiava, minha mãe. Senão, eu não poderia ter feito. Provavelmente eu teria que ter desistido e ter seguido um outro caminho”.

Um dos frutos colhidos por Veronica é a possibilidade de trabalhar perto do filho. “Hoje com o home office, eu estou no meu cantinho, ele sabe onde me achar. A gente consegue sentar no meio da tarde para tomar um chá e conciliar isso também com a nossa rotina de trabalho. Ter a pausa ali do momento da lição, porque nós somos profissionais, somos mães e professoras e somos tudo”.

Durante o horário de trabalho, Pedro também participa das reuniões com a mãe. “Ele senta do meu lado, às vezes aparece, fala ‘oi pessoal’. Então ele se sente parte da equipe também”, detalha.

Além de trabalhar em casa, Veronica também se permite viajar nas férias escolar do Pedro e deixá-lo brincar, enquanto ela trabalha o observando.

Foto: Arquivo Pessoal

Uma mãe negra na XP Inc

Sem entender muito sobre mercado financeiro durante o primeiro ano da graduação, Veronica se tornou estagiária da XP Inc e logo percebeu como as desigualdades ainda refletiam na empresa na época. “O mercado financeiro era muito fechado, tanto para mulheres [brancas], quanto pra mulheres negras. Eram poucas as pessoas negras que a gente tinha e conforme a empresa foi crescendo e evoluindo, isso mudou bastante”.

“Logo depois que eu entrei, foi criado também grupos de diversidade, onde as pessoas puderam se apoiar em questão de raça e orientação sexual. Isso facilitou muito porque eu acabei me sentindo acolhida. Quando eu entrei na empresa, no meu time eram quatro mulheres e trinta homens. Hoje tem muito mais mulher dentro do time do que homem. A gente se propôs a construir em relação a diversidade está sendo cumprido e eu me orgulho muito disso, eu tive uma rede de apoio legal dentro do grupo de diversidade”, relembra.

Como analista na XPEED, além de fazer a gestão de time terceiros na parte de atendimento da empresa, ela também educa o filho, com explicações básicas no dia a dia, como quando ele pede um presente. “[Por exemplo, ele fala] mãe, eu queria comprar um jogo, aí eu falo ‘tudo bem esse jogo custa R$100, esse R$100 vai sair do seu dinheiro. Se você comprar esse jogo hoje, você vai ter menos R$100. Quer comprar o jogo hoje? Aí ele olha pra mim e fala ‘dá pra gente esperar uma promoção, aí eu pago mais barato’, ou seja ele já tem a percepção que o que não é urgente, ele pode esperar”.

Ele me vê trabalhando todos os dias, ele sabe o quanto é custoso ganhar dinheiro. Eu me sinto muito orgulhosa porque eu estou cumprindo um papel que na minha época não tive da minha mãe porque ela não tinha esse conhecimento, e mal tinha um estudo também. Então quando eu posso proporcionar isso, já me dá a noção que ele vai ser uma pessoa melhor do que eu fui. Então acho que o papel vem sendo cumprido”.

Demerson D’Alvaro, o Exu da Grande Rio, atuará em nova série da Globo

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Foto: Gustavo Domingues / Divulgação.

O ator Demerson D’Alvaro, um dos destaques do Carnaval 2022, assinou contrato para participar da série ‘O jogo que mudou a história’, da TV Globo. Demerson ganhou projeção em todo o país após aparecer interpretando Exu no desfile da Grande Rio. A nova série tem autoria de José Junior, fundador da Ong AfroReggae, e contará a história de ascensão das facções criminosas no Rio de Janeiro e seus desdobramentos.

“Viver o Exu na avenida foi sem dúvidas um divisor de águas na minha vida. Hoje, com calma, eu consigo avaliar melhor tudo o que estou vivendo. O sentimento é de gratidão e dever cumprido e as expectativas são as melhores possíveis”, disse D’Alvaro, com exclusividade para a coluna de Ancelmo Gois. “Estar, não só no elenco dessa série, como também no livro do Fernando Torquato, que traz só personagens negros, é com certeza um grande presente para a minha carreira, já que para chegar até aqui foram travadas muitas lutas”.

Demerson também marcará presença no novo projeto do fotógrafo Fernando Torquatto, ainda sem data de lançamento. Nas redes, o ator compartilhou algumas fotos e comentou: “O novo livro de Fernando Torquatto traz somente personagens negros e a idéia do livro é uma grande celebração da beleza negra”.

Sobre ‘O Jogo Que Mudou a História’, de acordo com Patrícia Kogut, a Globo está investindo pesado na produção da série. As gravações da obra começaram no último mês de abril. A primeira temporada da obra será ambientada no período entre 1977 a 1989. Até o momento, nenhum outro detalhe sobre a série foi divulgado.

Com texto de Elísio Lopes Jr, peça ‘LIBERTÉ’ ganha datas de exibição no Rio de Janeiro

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Foto: Renato Mangolin

A liberdade é diferente para cada pessoa. Isso fica explícito no texto de Elísio Lopes Jr da peça “Liberté”, que ficará em cartaz durante duas semanas: de 12 a 15 de maio, no Teatro Armando Gonzaga, em Marechal Hermes, e de 19 a 22 também deste mês no Teatro Glaucio Gill, em Copacabana, com ingressos a preços populares. A montagem conta com Bruno de Sousa e Jussara Mathias no elenco, e direção de Shirlene Paixão e Fernando Philbert.

“Como falar de liberdade se estamos presos? A luta pela libertação real é urgente porque ela está por trás da fome, do pouco acesso a oportunidades. Ela mata um jovem negro a cada 23 minutos no Brasil. E estamos passando por cima desses cadáveres”, reflete o autor Elísio Lopes Jr, também corroteirista do filme “Medida Provisória”, estreia de Lázaro Ramos na direção.

Selecionado no edital Montagem Teatral da Funarj, o espetáculo apresenta o embate entre Chinga e um funcionário público, munido de seus conceitos, leis e verdades brancas. A protagonista subverte as lógicas sociais e conduz o duelo ao limite, escondendo nisso o seu amor maior, um amor que motiva sua vida. É um encontro entre dois extremos da sociedade trazendo ao debate temas como medo, abuso de poder, luta, aceitação e preconceito.

Foto: Renato Mangolin.

“Entre tempos, o atemporal nos questiona sobre o que significa a liberdade. Os livres dentro de suas prisões pessoais aprisionam aqueles que lutam pela liberdade que lhes devolve a  humanidade.  Um diálogo do século passado, presente nos dias atuais, um alerta para que no futuro essa discussão não seja mais necessária.  Utopia? Talvez… mas ainda assim,  que tenhamos força, resiliência e liberdade para seguirmos utópicos, criando narrativas que nos alertem sobre as armadilhas do passado e projetem possibilidades para um novo futuro“, ressalta Shirlene Paixão, que assina a direção do espetáculo ao lado de Fernando Philbert.

“Liberté” não apresenta uma resposta pronta e fácil, mas instiga o público a investigar temas cruciais para a compreensão da sociedade brasileira e como se chegou a um país tão desigual. A peça estimula a reflexão e o debate de temas fundamentais para o conhecimento de nossas origens e o entendimento de nossos comportamentos.

“A minha escrita tem sido pautada pela necessidade de registrar a minha existência como escritor, com todas as minhas características: nordestino, negro, pai, tudo que eu carrego como memória. ‘Liberté’ tem muito de mim, dos meus incômodos, da necessidade de olhar a história do meu país, mas enxergá-la de verdade, com olhos negros. A escrita preta é uma necessidade”, exalta Elísio.

FICHA TÉCNICA

Texto: Elisio Lopes Jr

Direção: Shirlene Paixão e Fernando Philbert

Elenco: Bruno de Sousa e Jussara Mathias

Cenário: Anderson Dias

Figurino: Tiago Ribeiro

Iluminação: Vilmar Olos

Trilha sonora: Maira Freitas

Design gráfico: Natália Del Nery

Fotografia: Renato Mangolin

Assessoria de imprensa: Alessandra Costa

Assistente de produção: Tatiana Catarina

Direção de produção: Joana D`Aguiar

Idealização: Bruno de Sousa e Jussara Mathias

Realização: Sopro Escritório de Cultura

SERVIÇO

“Liberté”

Local: Teatro Armando Gonzaga – Marechal Hermes

Dias: 12, 13, 14 e 15 de maio de 2022

Horários: quinta, sexta e sábado, às 20h; domingo, às 19h.

Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).

Classificação indicativa: 14 anos.

Duração do espetáculo: 50 minutos

Local: Teatro Glaucio Gill – Copacabana

Dias: 19, 20, 21 e 22 de maio de 2022

Horários: quinta, sexta e sábado, às 20h; domingo, às 19h.

Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia-entrada).

Classificação indicativa: 14 anos.

Duração do espetáculo: 50 minutos

Vencedora do Oscar, Ariana DeBose entra para o elenco de ‘Westworld’

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Ariana DeBose durante o Oscar 2022. Foto: Getty Images.

A atriz Ariana DeBose acaba de ser confirmada, nesta terça-feira (10), como uma das novidades da 4ª temporada de “Westworld”, série de ficção científica produzida pela HBO.

A natureza do papel de DeBose permanece um segredo, assim como a maioria dos detalhes que cercam o enredo da nova temporada. Recentemente, a estrela ganhou destaque no mundo todo ao vencer o Oscar de ‘Melhor Atriz Coadjuvante’ por seu papel em “Amor, Sublime Amor (West Side Story)”.

Apenas uma imagem de DeBose segurando um par de sapatos foi compartilhada pela HBO. Papel da atriz será recorrente na nova temporada. Ela também foi confirmada no elenco da próxima adaptação de quadrinhos da Sony, “Kraven the Hunter”. Além disso, a atriz será a anfitriã da cerimônia do Tony Awards deste ano.

A HBO lançou o primeiro teaser da quarta temporada de “Westworld” na última noite de segunda-feira (09). O trailer encerra seus dois minutos de imagens enigmáticas e provocações de personagens, revelando a data de estreia da quarta temporada em 26 de junho.

Após ser confirmada em ‘Percy Jackson’, Leah Sava sofre ataques racistas na internet

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Leah Sava. Foto: Reprodução / Instagram.

A atriz Leah Sava, de apenas 12 anos, está recebendo uma onda de ataques racistas na internet. Fato acontece após a jovem ter sido confirmada como Annabeth Chase, personagem da série ‘Percy Jackson e os Olimpianos, a ser lançada na Disney+. A conta oficial de Leah no TikTok chegou a ser derrubada, após inúmeros ataques serem direcionados aos conteúdos da jovem. “Pra todos que estão me odiando: parem de fazer isso. Sei que pensam que estão me machucando, mas não. Continuo confiante sobre eu mesma”, comentou ela numa recente live. Os ataques são motivados sob a justificativa de que nos livros que dão origem à obra, Annabeth é descrita como uma menina loira.

“Mas sabe o que é engraçado? É que vocês acham que repetir esses comentários vai me machucar e partir meu coração, mas na verdade não vai. É engraçado como o quanto vocês estão tentando me quebrar, quando eu estou apenas vivendo minha vida. Mas querido, isso é chamado de atuação por um motivo. Qual é o propósito de atuar quando você tem um problema com uma pequena mudança na cor da pele de alguém?”, enfatizou Leah.

Leah Sava. Foto: Reprodução / Instagram.

O escritor Rick Riordan, responsável por criar a série ‘Percy Jackson e os Olimpianos‘ saiu em defesa de Leah, publicando uma extensa carta sobre os recentes episódios. “Este post é especificamente para quem tem algum problema com a escalação de Leah como Annabeth Chase. É uma pena que esses posts precisem ser escritos, mas eles precisam“, escreveu Riordan em seu site oficial. “Vocês estão julgando a adequação dela para esse papel única e exclusivamente pela aparência. Ela é uma garota negra interpretando alguém que foi descrita nos livros como branca. Isso é racismo”.

“A resposta ao elenco de Leah foi extremamente positiva e alegre, como deveria ser. Leah traz tanta energia e entusiasmo para esse papel, tanto da força de Annabeth. Ela será um modelo para as novas gerações de garotas que verão nela o tipo de heroína que querem ser“, continuou o autor em sua declaração. “Deixei claro, como autor, que estava procurando os melhores atores para habitar e dar vida às personalidades desses personagens, e que a aparência física era secundária para mim. Nós fizemos isso. Levamos um ano para fazer esse processo minuciosamente e encontrar o melhor dos melhores. Esse trio é o melhor. Leah Jeffries é Annabeth Chase”.

A série ‘Percy Jackson e os Olimpianos‘ está prevista para ser lançada em 2023.

Tiago Barbosa brilha como Lola, na versão espanhola de “Kinky Boots”, e celebra sucesso da carreira internacional

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Foto: Divulgação.

Foi através da música, em uma competição musical, que ele chegou ao coração e aos ouvidos de milhares de pessoas no Brasil. Tiago Barbosa, o carioca de vida simples, com dom para a arte e predestinado ao sucesso, se apresentava no reality “Ídolos”, em 2012, quando surgiu a oportunidade de audicionar para a montagem brasileira de “O Rei Leão”, considerado o marco da Broadway e um dos maiores sucessos da Disney.

Soltando a voz, Tiago emocionou a banca de criativos, composta por brasileiros e americanos, entre eles a renomada diretora Julie Taymor, de quem também conquistou o abraço que o sagrou Simba, protagonista do espetáculo que mudaria sua vida para sempre. Foi aceitando o desafio para viver o filho de Mufasa que se mudou para São Paulo, conquistou um Troféu Raça Negra e um Prêmio Bibi Ferreira, e foi também por ele, que as malas foram refeitas anos depois, rumo à Europa, onde reside atualmente, desde 2016.

Desfrutando de outras experiências como ator na capital paulista, o artista abrilhantou o elenco de musicais como “Mudança de Hábito”, onde pôde explorar sua veia cômica como o capanga TJ, e também “Cinderella – O Musical da Broadway”, onde se dividia em dois papéis, Lord Pinklenton e alternante de Príncipe Topher – deixando nele a marca por ter sido o primeiro negro do mundo a interpretar o papel.

Cultivando eterna conexão com a savana de “O Rei Leão”, que inclusive, em 2014, o consagrou Melhor Ator Revelação no Prêmio Bibi Ferreira e lhe rendeu um Troféu Raça Negra, por sua contribuição à arte, ele se viu pronto para aceitar o convite de reassumir a coroa e reviver o papel na montagem espanhola, “El Rey León”, em cartaz há mais de uma década no Teatro Lope de Vega, em Madri, e onde se apresentou durante cinco anos, realizando o sonho da carreira internacional.

“O musical ‘O Rei Leão’ foi uma grande escola, como uma relação mesmo. Com momentos fáceis, momentos difíceis, momentos de riso e de choro. Mas a palavra que define esse trabalho é gratidão. Se hoje eu sou o profissional que sou, eu devo a este musical, que acreditou em mim e me deu a oportunidade. Foram anos de muita dedicação. Não houve nenhum momento em que senti que a batalha estava ganha. E isso me ensinou muito”, reflete ele, que também teve seu trabalho reconhecido em láurea estrangeira, sendo indicado nas categorias “Actor Protagonista” e “Interpretación Destacada Masculina” do Premios Teatro Musical (PTM), em 2019.

Sem jamais fechar os olhos para o que considera um divisor de águas em sua trajetória, Tiago entendeu que era hora de encerrar o ciclo, diferente do que diz uma das mais famosas versões musicais da obra, e se despediu de “O Rei Leão” ainda durante a pandemia da Covid-19, aceitando um novo desafio profissional em palco madrileño, totalmente diferente de tudo que já tinha vivido: calçar as botas vermelhas de Lola, a estrela do musical “Kinky Boots”.

“Foi uma decisão que eu já estava pensando há alguns anos, e a pandemia somente me ajudou a entender que era o momento de sair e de voar. Quatro meses antes de sair do espetáculo tive uma conversa com o Mr. Thomas Schlenk, para agradecer por todos estes anos de trabalho e dizer que era hora de sair, pois estava com uma grande oportunidade batendo em minha porta, pela segunda vez, e precisava aceitar. Revivemos alguns dos momentos mais emocionantes e no final ele me disse: ‘Quem é rei, sempre será lembrado como rei. Me deixe saber quando acabar seu novo trabalho, sempre estaremos aqui'”, relembra.

Mesmo com portas abertas para retornar ao posto de Simba quando quiser, foi por se sentir mais maduro e seguro para o projeto que ele aceitou se dividir entre Lola e Simon, no musical embalado por canções de Cindy Lauper e vencedor dos prêmios Tony, Emmy e Grammy. A produção, que já flertava com o artista há cinco anos, para montagens em outros países, fez sua estreia em outubro de 2021, no Gran Teatro de Espacio Ibercaja Delicias, sob a direção de Ricky Pashkus, e ganhou nova e curta temporada no Teatro Calderón. A reestreia vem junto com uma nova indicação de Actor Protagonista na cerimônia espanhola “Prêmios Teatro Musical”, figurando ao lado de nomes como Antonio Banderas.

“Lola é um diamante, um bombom, porém muito complexa, e foi justamente essa complexidade que me capturou. Vejo Lola como uma mulher trans e isso já gera outros desdobramentos e outro tipo de estudo. Eu nunca havia trabalhado com salto alto, com perucas diversas, sutiã, vestido, e tem sido muito legal. Vejo ela assim, pois sinto que se faz necessário, é sobre poder dar voz e visibilidade a essas pessoas”, conta ele sobre os caminhos que escolheu para construir sua versão da personagem durante três meses de muito estudo e preparo. “Nunca pensei que fosse tão difícil andar de salto. Foram muitas aulas e muito workshop. Pedi para a produção aulas de modos femininos, estiletto, aulas de fonética, além de ter conversado com muitas mulheres trans, complementa.

E se “O Rei Leão” marca um antes e um depois da carreira de Tiago no Brasil, é com “Kinky Boots” que ele sente essa divisão de tempos na Europa. “Lola tem me dado um nome e um sobrenome aqui na Espanha, agora sinto que cheguei nesse país. Foi um trabalho muito intenso. Me sinto muito realizado por cada passo, cada pequena conquista, cada decisão que fui tomando com muita calma e analisando todo o panorama. Durante esses seis anos fora, tentei ao máximo manter meu trabalho no Brasil também, realizando os meus shows, ‘Estrada’, mas sempre senti que ainda havia coisas que precisava conquistar aqui na Espanha. Tenho conseguido e estou feliz de não ter desistido no meio do processo. Já tive muita vontade de regressar, claro, mas me sinto orgulhoso de não ter abandonado meus sonhos”, reflete.

E sem descartar um retorno à sua terra natal, Tiago se mostra aberto a convites e trabalhos em solo tupiniquim. “Amaria poder fazer uma temporada no Brasil, creio que após seis anos, seria muito legal fazer um projeto na minha língua e além disso: Estar mais perto da minha família e participar um pouco mais do crescimento do meu sobrinho. Não descarto nenhuma possibilidade, tudo é uma questão de conversar”, finaliza ele reacendendo esperanças.

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