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Pesquisa aponta que 79% dos consumidores negros relatam impacto na saúde mental devido à discriminação racial nas compras

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Foto: Reprodução

Uma pesquisa recente realizada pela Globo, intitulada “O que falta para reinar? As Dimensões do Consumo Afro-Brasileiro”, revelou dados alarmantes sobre a experiência da população negra durante compras presenciais no Brasil. Os resultados, divulgados durante o Festival Negritudes Globo, destacam que 79% dos consumidores negros acreditam que a discriminação racial vivida durante as compras afeta diretamente sua saúde mental e autoestima.

A pesquisa, que ouviu 1667 pessoas com mais de 18 anos e pertencentes às classes ABC, identificou uma série de impactos significativos da discriminação racial no comportamento de compra da população negra no país. De acordo com o estudo, a discriminação racial tem levado a mudanças nos hábitos de consumo das pessoas negras:

  • 54% dos entrevistados afirmaram evitar estabelecimentos ou departamentos onde se sentiram discriminados racialmente;
  • 53% relataram que deixaram de frequentar locais comerciais após experienciarem discriminação racial;
  • 49% decidiram não consumir determinados serviços, produtos ou marcas após vivenciarem o racismo;
  • 35% dos entrevistados passaram a fazer compras online para evitar situações de discriminação racial em lojas físicas.

Além disso, 37% dos consumidores negros admitiram já ter alterado sua forma de se vestir e/ou estilo de cabelo para evitar constrangimentos em estabelecimentos comerciais.

A pesquisa também revelou que, na maioria das situações de compra, mais pessoas negras relatam ter vivido ou presenciado discriminação racial, muitas vezes com motivação racial. 70% dos negros entrevistados afirmaram ter sido seguidos em lojas ou terem testemunhado alguém sendo seguido por funcionários ou seguranças, com quase sete em cada dez deles atribuindo isso ao racismo. Entre os brancos que responderam, a porcentagem foi menor (60%), e menos da metade declarou que isso ocorreu devido à cor da pele.

Outro dado preocupante é que 45% dos negros e 37% dos brancos já foram questionados se tinham dinheiro para pagar pelos produtos ou serviços em questão, com uma porcentagem significativamente maior de negros (65%) acreditando que isso era devido a uma atitude racista, em comparação com os brancos (53%).

A pesquisa inédita foi conduzida em parceria com diversos pesquisadores negros e consultores especializados em áreas como economia, jornalismo, comunicação, cultura criativa e antropologia, entre outros. A partir dessas descobertas, tornou-se evidente como a jornada de consciência racial impacta o comportamento de compra da população negra. À medida que o poder aquisitivo aumenta, os objetivos financeiros também evoluem, indo desde a preocupação com o acesso ao mínimo até a intenção de apoiar afroempreendedores, reforçando um senso de comunidade.

Mais de 40% dos homens de periferias sentem dificuldades em expor seus problemas e medos, diz pesquisa

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Foto: Freepik

Como os homens periféricos tem lidado com suas emoções? De acordo com o levantamento feito pelo projeto Papo de Baile do Maisum, com homens residentes em periferias do Rio de Janeiro, 40,2% dos entrevistados raramente conversam sobre seus problemas ou medos. Dos 97,2% que dos entrevistado que afirmaram entender o significado do termo saúde mental, 75,7% disseram se cuidar de alguma maneira, sendo a prática de esportes ou exercícios físicos a principal, apontada por 25,9% dos participantes. O consumo de arte e cultura (21,3%) e a busca por um profissional de saúde (13,9%) também foram citados como cuidados tomados por eles.

A pesquisa é uma iniciativa criada pelo DJ Jorge Maisum, que visa fomentar debates de gêneros a partir de pautas ligadas à masculinidade periférica, evidencia as dificuldades que os homens moradores de favelas têm para se abrirem com outras pessoas.

O levantamento foi realizado entre agosto e setembro de 2023, em paralelo aos encontros do projeto, ocorridos aos finais de semana, na Lona Carlos Zéfiro, em Anchieta, Zona Norte do Rio. Neste ciclo, 14 homens, entre cis, trans e não-binários, divididos em dois grupos, tinham como proposta a formulação da pesquisa e a coleta de dados, além da entrega de um produto artístico.

Os dados foram lançados na segunda-feira (2). O acervo, formado por vídeos, fotos, músicas e poesias, ficará exposto em um local de grande circulação, ainda não definido. Parte das rodas de conversa foram registradas em vídeo. O material, composto por entrevistas com cada participante, será transformado em dois documentários, produzidos e dirigidos pelo jornalista Renan Schuindt. A finalização está prevista para dezembro de 2023.

“Tivemos uma troca muito constante que vai se refletir no dia a dia desses homens, das suas famílias, amigos. Todos nós saímos mais conscientes, com uma visão ampliada sobre o respeito, o autoconhecimento. É um trabalho de formiguinha e que precisa ser
incentivado, aplicado em rede”, afirma Jorge Maisum, idealizador do Papo de Baile.

Outros destaques da pesquisa
Ainda segundo os dados, 93,5% dos homens ouvidos conhecem o significado do termo “machista”. Desses, 62,5% se consideram machistas. Quanto às referências de masculinidades, sendo permitido marcar mais de uma opção, 42,6% citam o pai, 44,4%
citam outros homens da família e 34,3% citam os amigos. Entre os que gostariam de participar de algum projeto que debata o tema masculinidade, 64,5%. O levantamento foi realizado pelos participantes do projeto e ouviu 107 homens residentes em regiões
periféricas da capital e da Baixada Fluminense.

Veja a pesquisa aqui!

Festival do Rio apresenta seleção de filmes com foco no audiovisual negro e temáticas raciais

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Foto: Black Rio! Black Power!/Divulgação

Entre o dia 5 e 15 de outubro, acontece no Rio de Janeiro um dos maiores festivais de cinema do brasileiro, o Festival do Rio. O festival conta com mais de 200 títulos, entre filmes nacionais e internacionais, e uma seleção de filmes com foco nas temáticas raciais e protagonismo negro.

Em sua 25ª edição, o Festival do Rio tem como um dos seus principais objetivos reconhecer e dar a devida importância para filmes produzidos e protagonizados por pessoas negras. São diversos títulos, entre eles longas, curtas, animações e filmes nacionais e internacionais.

Além da exibição dos filmes, durante todo festival acontece a Première Brasil, considerada uma das maiores vitrines do cinema nacional, com 91 longas e curtas inéditos do audiovisual brasileiro que concorrem ao Troféu Redentor, sessões de debates com diretores e produtores e filmes clássicos restaurados, como Macunaíma, de 1969, com Grande Otelo e Milton Gonçalves.

Entre os destaques, estão ‘Othelo, O grande‘, dirigido por Lucas H. Rossi,  que conta história de Grande Otelo, um dos atores mais consagrados da história do cinema brasileiro, ‘Mussum, o Films‘, de Sílvio Guindane, uma cinebiografia sobre um dos maiores humoristas do Brasil, o documentário ‘Black Rio! Black Power!‘, de Emílio Domingos, e o curta ‘Arruma um Pessoal pra Gente Botar uma Macumba num Disco‘, de Chico Serra, que abordam a história social e desafios dos movimentos de música negra no Brasil, respectivamente, a soul music e o rap. 

O Festival do Rio conta com sessões gratuitas e pagas e debates com nomes da indústria audiovisual na Première Brasil. Os locais, a programação completa e mais informações podem ser conferidas no site ou nas redes sociais (@festivaldorio).

O Festival é apresentado pelo Ministério da Cultura, Shell e Prefeitura do Rio e realizado pelo Cinema do Rio, com apoio do Ministério da Cultura.

Psicoterapia gratuita e online ajuda em tratamento de quilombolas; projeto abre novas inscrições para todo o Brasil

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Foto: Freepik

Estão abertas até amanhã, 6 de outubro, as inscrições para a psicoterapia – gratuita e online – do Grupo Reflexivo de Apoio Psicológico, projeto voltado para a promoção de saúde mental do Centro Universitário IBMR. Desta vez, a oportunidade é focada em três públicos: profissionais da saúde, adolescentes (15 a 18 anos) e adultos acima de 18 anos.

Os grupos serão compostos por até 7 participantes. Serão de 8 a 10 encontros semanais, com duração de 1h30, sempre online, entre os meses de outubro e novembro de 2023. Inscrições devem ser feitas por meio do preenchimento de formulários online (listados no final deste texto).

Os grupos são abertos para qualquer interessado, exceto, alunos do curso de Psicologia do IBMR e seus familiares, por questão de ética da profissão. “Temos atendido pessoas de várias regiões do Brasil: Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul e também daqui do Rio de Janeiro”, diz a supervisora da iniciativa composta por estagiários, a psicóloga e professora do IBMR, dra. Melissa de Oliveira Pereira. O IBMR faz parte do Ecossistema Ânima de educação.

Psicoterapia é para todos

A professora do IBMR defende que, por serem online, os grupos conseguem chegar a mais gente. “Tem vindo gente do Acre, do Amazonas, da Paraíba, do Rio Grande do Sul, de São Paulo, Espírito Santo, Pará”, lista a supervisora. “Muitas vezes faço a supervisão remotamente também. É uma maneira de preparar os estagiários para os recursos online. Assim, testamos as metodologias e tecnologias juntos”, acrescenta.

Uma dessas participantes do grupo é a educadora popular, na Comunidade Quilombola São José de Icatu, no município de Baião (PA), Maria Delma Portilho Brito, 39 anos. Ela soube do Reflexivo pelo WhatsApp. Foi a segunda vez que ela teve acesso a um serviço de psicoterapia. A primeira vez também foi remotamente, mas em outra instituição, após sofrer uma crise de ansiedade seguida de depressão.

“Foram muitas situações acumuladas. Entre elas, tive uma irmã que foi assassinada. Precisei segurar não só as minhas emoções, mas de toda família. Eu, como a irmã mais velha, assumi esse papel de tentar cuidar dos outros, inclusive das duas crianças da irmã que pedi. Precisei procurar ajuda psicológica para continuar minha caminhada”, desabafa Maria Delma.

Além disso, com a pandemia, a educadora resolveu iniciar um mestrado na área do Direito. Hoje ela analisa que acessou o programa tentado desviar da tensão familiar. “Sou uma das primeiras quilombolas no estado do Pará, que não tem origem em graduação em Direito, a cursar uma pós-graduação nesta área. É assumir a responsabilidade de representar o movimento quilombola da Região do Baixo Tocantins, na Amazônia Paraense. Foi desafiador”. Pressões psicológicas, familiares, acadêmicas, sociais, “tudo isso acarreta muito, especialmente, em momentos em que nos encontramos mais fragilizados”, adverte.

Com o fim do isolamento, o primeiro serviço psicoterápico que Maria Delma recebeu passou a ser presencial. “Como eu moro em um quilombo, que fica a quase 300 km de Belém, onde era ofertado o atendimento presencial, não tinha como eu ir”, argumenta. Ao conhecer os grupos Reflexivos, do IBMR, a educadora diz que ficou muito feliz por saber que poderia retomar os atendimentos. “A palavra-chave é gratidão, diante desta ação. O Reflexivo me ajudou a acelerar na superação”.

Adolescentes

Para participar, os adolescentes precisam de autorização por escrito dos responsáveis, por meio de um formulário padronizado fornecido pelo IBMR. “Antes do grupo começar o trabalho, entrevistamos os participantes. No caso dos adolescentes, entrevistamos o participante e um dos responsáveis legais”, justifica a professora.

Melissa estima que o processo dure entre dois e quatro meses. Após os encontros, muitos precisam de encaminhamento para psicoterapias individuais e este processo opta por iniciativas gratuitas também. Ou seja, a equipe não deixa essas pessoas desamparadas. “Depois que o grupo acaba, continuamos a fazer este processo de cuidado”, garante a professora.

Como funciona

A professora Melissa, do IBMR, explica que, para quem já fez ou faz psicoterapia, essa é uma oportunidade para o compartilhamento coletivo. “Entendemos que a psicoterapia individual é muito importante, mas que há algo que apenas o grupo possibilita, que é a oportunidade de trocas e construções coletivas”. É um ajudando o outro em ambiente coordenado por ação técnica da equipe.

O Grupo Reflexivo de Apoio Psicológico foi criado no primeiro semestre de 2021, no início da pandemia. Até agora, cerca de 300 pessoas já foram atendidas, em 19 turmas, de quatro grupos, cada. “Era um contexto muito sério, antes da vacina. Nessa época, tínhamos muitas notícias de trabalhadores da saúde da linha de frente, com sofrimento psíquico grande. Sejam pelas condições de trabalho, sejam pelas mortes que eles estavam acompanhando”, lembra a professora.

No início, o grupo estava direcionado apenas para estes. Mas, diante dos bons resultados, o projeto se ampliou para públicos como gestantes, puérperas, cuidadores de idosos, professores de educação básica. “E com o retorno das aulas presenciais, ampliamos para os universitários e adolescentes”, acrescenta Melissa.

Inscreva-se!

Haverá duas chamadas para atender os inscritos: entre outubro e novembro de 2023; e entre fevereiro e março de 2024.

Grupos Terapêuticos: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSciaZ-FmsWjpQALPHoc3Zg0hza5z0p36ADpJONmeIJ-IWphTA/viewform

GATS – Grupo de Apoio a Trabalhadores de Saúde: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeRq7tLErbGub8LE6A0l8PnXu3EheXfzTKYd-O9JNn22U5ckQ/viewform

Grupo Reflexivo para Adolescentes: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScVsHkrlWXWi93YKy5hIA8SAjblOjMWhkAMzJs510ZOq4Ap3w/viewform

Evento em São Paulo celebra juristas negras em meio a campanhas por uma Ministra Negra no STF

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Foto: Freepik

No próximo sábado (07), a Rede Feminista de Juristas – deFEMde promove um evento em São Paulo para celebrar juristas negras em meio às tensões da campanha que pede para Lula a indicação de uma ministra negra no STF.

A Rede Feminista de Juristas faz parte da Campanha #MinistraNegraJá, que busca a indicação de uma ministra negra no STF no lugar da ministra Rosa Weber, que se aposenta esse mês. Além disso, a deFEMde também tem como objetivo pressionar o Governo de São Paulo a nomear uma mulher negra para o Tribunal de Justiça de São Paulo.

O evento tem como objetivo “celebrar as supremáveis e promover um espaço de aquilombamento na comunidade jurídica negra e antirracista em São Paulo”. O momento vai contar com bate-papo, arte e lembranças para as juristas. 

“Queremos elevar nossas vozes e fazer valer nossa demanda; mas queremos, sobretudo, dar o melhor de nós a todas elas. Até na luta, é preciso ternura”, comenta Amanda Vitorino, Liderança em Mobilização Estratégica da deFEMde.

A deputada estadual do Movimento Pretas, Monica Seixas, do PSOL, também vai participar do encontro. “Esse evento é de muita importância para nós. O povo negro precisa se levantar e expor a ausência de igualdade na sociedade, inclusive no judiciário. Para quebrar a desigualdade racial  enraizada em nossa sociedade a presença de uma ministra negra no judiciário é essencial”, afirma a deputada.

O encontro conta com diversas entidades e convidados, entre eles a Associação Brasileira de Mulheres Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transsexuais e Intersexo (ABMLBTI), Movimento ELO – Incluir e Transformar, Instituto da Advocacia Negra Brasileira (IANB), Associação Nacional de Advogados e Advogadas pela Democracia, Justiça e Cidadania (ADJC), Conselho Municipal dos Interesses do Cidadão Negro de Limeira (COMICIN), Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica em São Paulo – ABMCJ-SP, Rede FemiJuris e outras organizações.

O evento acontece no sábado, às 14h, na Casa da Ari, no Butantã. “Estamos expostas e vulneráveis a todo tempo e precisamos garantir espaços de acalanto, onde possamos nos sentir apreciadas e acolhidas. Espero que nossos supremáveis consigam absorver as energias boas que queremos reunir em torno delas”, comenta Amarílis Costa, Liderança Política e de Advocacy da deFEMde.

Após dançar com Usher, Taraji P. Henson diz que o cantor é como “um imã feminino”

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Fotos: Divulgação/The Tonight Show e Reprodução/Instagram

A atriz Taraji P. Henson, 53, relembrou a comemoração de seu aniversário em Las Vegas, no ano passado, durante o show do Usher, 44. Em entrevista ao programa The Tonight Show, com Jimmy Fallon, ela comentou sobre a experiência inesquecível de dançar com o cantor no palco.

“Usher é um ímã feminino, não sei se você sabe disso”, disse Henson para o apresentador. “Há algo nele, ele é um ímã, você entra rebolando. Veja todas as filmagens, não sou só eu”, lembra a atriz, ao comentar sobre o vídeo divulgado nas redes sociais na época, inclusive por ela. “Ele tira isso de você. Eu não rebolo em público”, completa.

https://twitter.com/OneJoblessBoy/status/1677986173610754050

Henson revelou para Fallon que havia decidido comemorar o aniversário com as filhas, mas quando chegou no show do Usher, “meio que sabia que algo iria acontecer, porque eles estavam tipo, ‘sente-se neste assento'”.

Empolgada, ela disse que lembra do momento em que o cantor subiu ao palco. “Ele olhou na minha direção e disse: ‘Vejo você, Taraji!’ E eu pensei que essa era a minha deixa”, e invadiu o palco correndo até ele.

Recentemente, Usher fez uma apresentação na Paris Fashion Week e viu Henson no evento. “Então ele olha e diz: ‘Aquela é Taraji P. Henson?’ E juro por Deus, comecei a correr”, brincou a atriz no programa.

‘Tudo Pra Ontem’: Nova série da Netflix mostra os desafios de uma adolescente negra que luta contra a anorexia

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Foto: Netflix.

A nova série original que chega à Netflix nesta quinta-feira (5) é protagonizada por uma jovem negra. Sophie Wilde vai dar vida à personagem Mia Polanco em ‘Tudo Pra Ontem’. Ao voltar para casa após um longo período se recuperando do transtorno alimentar, a adolescente se depara com o caos dos últimos anos do ensino médio e descobre que todos seguiram a vida sem ela.

‘Tudo Pra Ontem’. Foto: Netflix.

De acordo com a sinopse, com uma lista interminável de experiências que ainda quer vivenciar, três melhores amigos e uma nova paixão, Mia entra de cabeça no universo dos encontros amorosos, das festas e do primeiro beijo, mas logo descobre que nem tudo na vida pode ser planejado.

Dividida em oito episódios, a trama é escrita por Ripley Parker, que possui apenas 22 anos. Embora, ‘Tudo pra Ontem’ aborde assuntos delicados, Parker diz que sua equipe nunca quis fazer a série parecer um ‘canto fúnebre’. “Queríamos ter um equilíbrio realmente saudável entre luz e escuridão”, disse ela ao Tudum. “Você pode transmitir emoções com muito mais impacto se também entreter [o público].” 

‘Tudo Pra Ontem’. Foto: Netflix.

A criadora diz que a série vai apresentar muitas histórias, para além da perspectiva de Mia. “Ela se expandiu muito mais do que eu jamais poderia imaginar e a história ficou muito mais rica”, diz ela. “‘Tudo Pra Ontem’ se tornou um caldeirão realmente maravilhoso de muitas histórias e experiências diferentes”.

Casal Obama celebra 31 anos de casamento com homenagens nas redes sociais: “Adoro passar a vida com você ao meu lado”

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Foto: Bloomberg

O casal Michelle e Barack Obama celebrou na última terça-feira, 3, seu 31º aniversário de casamento. A celebração deste marco especial foi compartilhada no Instagram, onde Michelle, de 59 anos, postou uma foto do casal, com um pôr do sol dourado ao fundo. Na legenda, ela declarou seu amor pelo ex-presidente dos Estados Unidos: “31 anos e uma vida inteira pela frente. Adoro passar a vida com você ao meu lado, @BarackObama. Feliz aniversário, querido!”

Já Barack Obama, de 62 anos, também compartilhou um momento doce e íntimo, postando uma foto deles abraçados e escreveu: “Feliz aniversário, querida! @MichelleObama, você é brilhante, gentil, engraçada e linda – e tenho sorte de chamá-la de minha”.

A história de amor dos Obama começou em Chicago, quando Michelle foi designada para orientar Barack durante seu estágio de verão em um escritório de advocacia. Três anos depois, em 1992, eles disseram “sim” um ao outro e se casaram. No livro de Michelle Obama, “The Light We Carry,” lançado em 2022, ela compartilhou abertamente os altos e baixos de seu casamento com Barack. Ela reconheceu que, como qualquer relacionamento duradouro, o casamento deles teve seus momentos difíceis.

“As pessoas muitas vezes me procuram em busca de conselhos sobre relacionamento”, escreveu ela. “Eles comentam as fotos que viram de mim e Barack juntos – rindo ou trocando um olhar, parecendo contentes por estarmos lado a lado. Eles perguntam como conseguimos permanecer casados e felizes por 30 anos. E eu digo: ‘Sim, é verdade, às vezes também é uma surpresa para nós!’ E realmente, não estou brincando.”

Michelle também destacou a importância de se adaptar e crescer juntos em um casamento: “Nosso amor não é perfeito, mas é real, e estamos comprometidos com isso.”

No ano passado, ao celebrar seu 30º aniversário de casamento, Michelle compartilhou mais insights sobre seu relacionamento, enfatizando a necessidade de concessões e comunicação honesta: “Nosso casamento nunca foi perfeitamente 50-50. Um de nós está sempre precisando de mais ou dando mais. Temos que estar dispostos a ouvir uns aos outros, honestamente e sem ficar na defensiva. Só assim, poderemos evoluir juntos”, revelou.

Ela aconselhou os jovens a se prepararem para os desafios que o casamento pode trazer e a entenderem a diferença entre um casamento e uma parceria vitalícia: “Ao longo dos anos, muitos jovens me perguntaram sobre o casamento. E minha resposta geralmente é mais ou menos assim: você precisa se preparar para longos períodos de discórdia e desconforto. Você tem que aprender a fazer concessões reais na maneira como viveu como indivíduo. Glamourizar um relacionamento enquanto você está namorando o levará direto para a dificuldade quando estiver casado. Você não pode encobrir os problemas quando vive com alguém dia após dia. Portanto, você deve se perguntar: o que você está tentando obter com esse relacionamento? Você realmente pensou sobre isso? Você quer um casamento ou quer uma parceria para a vida toda? Essas são duas coisas muito diferentes. Juntos, vocês estão respondendo à pergunta: Quem somos nós e quem queremos ser? Agora eu quero ouvir de você. Que conselho você daria sobre casamento ou relacionamentos?”

Recentemente, em uma entrevista para Oprah Winfrey na Netflix intitulada “The Light We Carry: Michelle Obama & Oprah Winfrey,” Michelle compartilhou suas experiências e desafios ao longo dos anos. Ela destacou a importância de ser honesto sobre o trabalho necessário para construir uma vida com outra pessoa: “Temos que ser honestos sobre o casamento na prática e o trabalho necessário para construir uma vida com outra pessoa”, refletiu. “Às vezes vejo alguns registros e fico tipo, ‘Eu estava com raiva dele naquela foto’.”, revelou Michelle.

O relacionamento duradouro e o amor genuíno do casal Obama continuam a inspirar.

Dia do bartender: Laís Ladrine é bartender há 6 anos e une habilidade e resistência em seus drinks

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Foto: Arquivo Pessoal

No dia 04 de outubro, é comemorado o Dia do Bartender. Uma profissão dedicada e especializada em drinks, seja ele complexo ou simples, cítrico ou mais doce. Em uma área onde normalmente homens recebem mais destaque, Laís Ladrine vem ocupando seu espaço e referenciando mulheres negras em suas criações.

Ladrine trabalha há 6 anos como bartender e atualmente está no Cineclube Cortina, no centro de São Paulo, onde tem a oportunidade de fazer e criar drinks que conquistam o público. “A gente sempre meio que está exercendo uma criatividade, é um rolê que a gente treina muito o nosso paladar, sabe? Então a gente tem oportunidade de trabalhar com muitos rótulos, de conhecer muitas bebidas, de ter muitos ingredientes”, comenta a bartender.

Em uma de suas criações, quando participou do Negroni Week de 2022, ela resolveu unir o clássico do drink com um ingrediente nacional e sua experiência pessoal, assim surgindo o Negrona

O Negrona é feito de Campari, Red Verjus de jabuticaba e um toque de Vermute Dry. O drink tem esse nome por sua potência e pertencimento de Laís como mulher negra. “Eu procuro muito representar e estar sempre ocupando inúmeros espaços que eu acho que é meu, nosso, por direito. E o negroni já é um nome muito forte, já tem muito essa potência. E eu falei ‘nada mais potente do que uma mina preta’ e surgiu o negrona”. 

Mais de um ano depois, o Negrona continua sendo um sucesso e se tornou fixo da casa e esteve presente também na edição deste ano do Negroni Week. Laís também continua se destacando e já participou de diversos guests, eventos e concursos, chegando ao primeiro lugar no concurso de coquetéis com bebidas coreanas.

Cariúcha acumula perdas e processos em ‘A Fazenda’ ; perfil da participante foi desativado no Instagram

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Foto: Play PLus / Reprodução.

A passagem de Cariúcha pelo programa ‘A Fazenda 15’, da TV Record, que é um dos assuntos mais comentados da internet, vem acumulando uma série de polêmicas. A artista travou verdadeiras batalhas contra Lucas Souza e Rachel Sheherazade, mas a forma como ela está lidando com a situação dentro do reality não está agradando a internet.

Grande parte das críticas direcionadas à participante refere-se às suas falas problemáticas e supostas acusações de homofobia. Em um dos momentos, ao vivo, ela se referiu a Lucas como ‘putinha barata’. A equipe do participante confirmou, nesta última terça-feira (3), que abriu processo contra Cariúcha. “Estamos pedindo uma indenização de 40 salários mínimos [cerca de R$ 52,8 mil], porque para ela sentir a força e as consequências de suas palavras é necessário mexer no bolso”, explicou Kaio Perroni, advogado do peão.

No embate contra Sheherazade, Cariúcha acusou a jornalista de proferir falas racistas. A garota da Laje disse que a ex-SBT era preconceituosa por ter medo de contrair alguma doença após receber respingos de saliva durante uma briga, o que, na verdade, não aconteceu. Nesta quarta-feira (3), os representantes de Sheherazade também confirmaram que vão abrir processo contra a artista.

O perfil de Cariúcha chegou a ser desativado no Instagram, após as milhares de críticas direcionadas a ela ganharem força na internet. Com mais de 760 mil seguidores, não está claro se a ação partiu da própria equipe da artista -com o objetivo de frear a queda do número de seguidores – ou se o perfil sofreu algum tipo de ataque em massa.

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