Fugitiva e viciada em drogas, uma jovem mulher retorna ao lar. Em casa, ela relembra que têm superpoderes ao reencontrar a mãe e sua própria filha. Essa três gerações de mulheres negras esconderam do mundo sua habilidades especiais, porém quando a Terra está em risco, ela terão que refletir juntas sobre esse segredo. Essa é resumidamente a história de Fast Color, uma longa que chamou a atenção da atriz e produtora Viola Davis, que fechou uma parceria com a Amazon Studios, plataforma vídeos e seriados Amazon, para transformar o filme em seriado.
Viola e seu marido Julius Tennon são donos da produtora JuVee que dá enfoque a produções afro-centradas. Também fazem parte do projeto os roteiristas originais do longa Julia Hart e Jordan Horowitz. O elenco original é composto por Gugu Mbatha-Raw (Ruth), Lorraine Toussant (Bo, mãe de Ruth) e Saniyya Sidney (filha de Ruth). Até o momento só Gugu foi confirmada no projeto da série.
“Fast Color é uma história e o mundo que nos lembra, não somente que temos uma alma, mas que temos mulheres corajosas e extraordinárias para protegê-lo”, descreve Viola.
Bless é o nome do irmão mais novo da Titi, filha de Bruno Gagliasso e Giovana Ewbank. O casal anunciou a chegada no novo filho por meio de um comunicado à imprensa no dia 25 de julho, mas somente hoje publicaram uma foto com o novo herdeiro. “É com enorme alegria que comunicamos a chegada de Bless Ewbank Gagliasso, o segundo filho do casal Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso”
Bless tem 4 anos e é nascido no Malaui, país do sul da África. A família Gagliasso passou o mês de Julho inteiro no país para cuidar das partes burocráticas da adoção. O processo todo durou 2 anos.
Durante os próximos dois domingos 4 e 11 de agosto, a querida Maju Coutinho apresentará o programa Fantástico, da Globo. Ela irá cobrir as férias da jornalista Poliana Abritta.
Coincidência ou não, a jornalista foi divulgada como apresentadora do Fantástico, dias depois de Luciana Barreto ser anunciada como apresentadora de um jornal diário no canal CNN que ainda não iniciou as atividades no Brasil. Parece que finalmente estão percebendo que a representatividade também traz audiência.
Uma das atrizes mais lindas do Brasil, Sheron Menezzes se sente como qualquer mortal quando o assunto é corpo pós-maternidade. Mãe de Benjamin, de um ano e meio, ela confessou durante o programa Encontro desse segunda, que está se adaptando às mudanças que seu corpo sofreu depois gravidez do seu filho. “O seu corpo de prepara para receber o maior amor do mundo, então você alarga. Muitas mulheres engordam mais, outras menos, mas o seu corpo muda”, explica Sheron.
“Existe uma pressão para você voltar para o seu corpo normal, logo após o parto. Tem aquelas que voltam, e a gente fala caramba, o que aconteceu comigo?”, desabafou a atriz que ainda foi muito realista em relação aos seus sentimentos com sua autoimagem.
“Eu ficava muito chateada, até hoje eu fico às vezes, sendo bem sincera. Eu tenho a maternidade real total.Me olho no espelho e falo, não está bom. Aí eu digo que amanhã vou começar a dieta, mas depois me dá vontade de comer e eu como”, finalizou a atriz que está no elenco de Bom Sucesso, a nova novela das 19h da Rede Globo.
Em comemoração aos 60 anos da Maurício Produções, a Turma da Mônica percorre o Brasil com o espetáculo Brasilis , uma superprodução musical que enaltece a diversidade cultura do país, trazendo a representatividade das nossas origens, passando pela cultura indígena, africana e europeia.
Paula Lima e o grupo Olodum (que não aparecem em cena, mas participou da trilha sonora do show) são algumas das atrações desse espetáculo circense-musical.
A jornalista Maju Coutinho foi prestigiar a amiga Paula Lima e ainda fez foto com Milena, a garotinha negra de 7 anos que é uma das mais novas personagens da Turma da Mônica.
Fazendo uma singela adaptação da palavra Ubuntu, muito da arte negra no cinema, TV e teatro, é por que Ruth Souza, que faleceu nesse domingo (28) aos 98 anos, existiu. “Ela veio antes de todas nós. Ela veio antes da Chica Xavier, ela veio antes da Lea Garcia, antes da Zezé Motta. Ela veio antes de muitas antes de nós”, destacou Taís Araujo em seu Instagram.
Na dramaturgia Negra Dona Ruth inventou a roda sim, sendo a primeira mulher negra em vários momentos da sua vida profissional, como por exemplo, sua encenação no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em 1945, no espetáculo “O Imperador Jones” (“The Imperator Jones”), do dramaturgo americano Eugene O’Neill (1888-1953). Como Taís Araújo bem descreveu em seu Instagram
A atriz sempre disse em suas entrevistas, que interpretar a poetiza Carolina de Jesus, foi seu trabalho preferido. “Eu até esquecia quem eu era”, ilustrava a atriz.
Ruth de Souza chegou a dar aula de alfabetização para pessoas pobres que queriam se tornar atores, mas não sabiam ler. Ela conta um pouco sobre sua própria história nessa homenagem da Ancine:
Despedidas e homenagens
Dona Ruth foi uma unanimidade dentro da classe artística. No carnaval desse ano, ela homenageada pela escola de samba Santa Cruz, no desfile da Série A do Carnaval do Rio.
“Ruth de Souza foi a primeira atriz negra que construiu carreira no teatro, cinema e na televisão brasileira. Partiu para outro plano hoje, aos 98 anos, e deixa um verdadeiro legado. Vá em paz, dona Ruth”, disse o roteirista Walcyr Carrasco.
“A passagem da Grande Dama Ruth de Souza, nos deixa com uma imensa sensação de perda por tudo que ela foi e representa.
gratidão por toda a história e legado que deixou.
ViVa Dona Ruth de Souza!!”. Essas são as palavras da atriz Maria Gal, de As Aventuras de Poliana e que também atua como ativistas na inclusão do negro no mercado audiovisual.
https://www.instagram.com/p/B0d7j_wpqsP/
Atores a atrizes negras compartilharam fotos com Ruth de Souza, deixando mensagens emocionantes de despedidas, sem esquecer de enaltecer o legado de uma atriz que viveu em um mundo muito mais racista do que hoje, mas não perdeu a elegância, a vontade de trabalha e de fazer um trabalho baseado na excelência negra.
Mesmo com muito trabalho e estudo, você não se sente bom o suficiente para merecer as suas conquistas? Saiba que até o gênio do “This is America”, Donald Glover, também conhecido como Childish Gambino já teve um forte complexo de inferioridade.
O interprete de Simba, na nova versão de O Rei Leão conversou sobre insegurança e Síndrome do Impostor, durante uma entrevista para o site americano Shadow and Act. A estrela de Atlanta já duvidou de si quando foi convidado para ser roteirista do popular seriado americano 30 Rock.
“Eu acabava de ter começado meu trabalho como roteirista do 30 Rock e era o o único negro e o mais jovem da equipe. E lá tinham pessoas que participaram do Frasier e Friends. Era gente dá pesada”, disse o cantor.
Glover revelou que depois de algumas semanas, eles falou com seu pai sobre sentir que não era bom o suficiente para estar lá. “Meu pai disse ‘Eles sabem o que estão fazendo ou você não estaria lá’“, explicou Glover.
“Você sente um tipo de Síndrome do Impostor às vezes, onde você acha que é tudo sorte, sabe, mas na verdade não é”, diz ele. “Por mais que pareça ser sorte e seja sorte, não é só isso”.
A Síndrome do Impostor atinge muitas pessoas negras que ao avançarem em suas carreiras, são muitas vezes os únicos rostos mais escuros do ambiente. Isso gera uma sensação de inferioridade e questionamento sobre sua real competência para estar naquele naquela posição.
Muitos se sentem uma fraude, como se estivessem lá por outros motivos que não sua própria competência e há pessoas que se auto-sabotam, cometendo falhas para serem “descobertas” como uma farsa. Quem sofre desse síndrome também tem grande dificuldades para aceitar elogios.
Pessoas que se sentem assim, devem conversar sobre o assunto com amigos e familiares e em casos mais graves, onde o desempenho profissional começa a ser prejudicado, uma ajuda terapêutica é essencial.
A segunda edição da Mostra Itinerante de Cinemas Negros – Mahomed Bamba (II MIMB) será realizada em Salvador, de 14 a 18 de agosto. Nas 18 sessões previstas, serão exibidos gratuitamente mais de 70 filmes de várias partes do mundo em bairros da cidade. A cerimônia de abertura será no dia 14, às 18h, no SESC Pelourinho. Nêssa e o rapper –abrem os shows, às 21h, em seguida tem a banda Afrocidade. A produção também está preparando uma atração surpresa para o show de abertura.
Nesta edição, a mostra traz apresentações culturais, oficinas, palestras, exposição e circulação de novos conteúdos dos cinemas negros nacionais e internacionais. A Curadoria de filmes nacionais desse ano foi composta por Dayane Sena, Heraldo De Deus e Rayanne Layssa, coordenados por Julia Morais e Taís Amordivino. Já a Curadoria de filmes internacionais, coordenada por Kinda Rodrigues, foi composta por Janaína Oliveira e Alex França. O júri é composto por Beatriz Vieirah, Luciana Oliveira e Thales Novaes.
Ainda serão exibidos longas e curtas-metragens de ficção, documentários, animações e obras experimentais, a fim de dialogar com adultos e crianças de bairros populares e periféricos da cidade de Salvador. O objetivo da mostra é ampliar as janelas de reprodução dos conteúdos nacionais e internacionais produzidos por realizadores negros. Em sua segunda edição, a MIMB traz Serão exibidos
O evento vai circular por sete bairros da cidade, com sessões simultâneas em oito espaços culturais: Ilha de Maré (Comunidade Quilombola de Bananeiras), Quadra Esportiva do Calabar (Calabar), Praça da Revolução (Periperi), no Goethe-Institut (Corredor Vitória), Sesc Pelourinho, Centro Cultural da Barroquinha, Sala Walter da Silveira – Dimas (Barris) e Casa de Angola (Barroquinha).
Serão oferecidas oficinas de produção audiovisual com aparelhos móveis com a participação das oficineiras Ana do Carmo, Fabíola Silva e Ariel Dibernaci; oficina de crítica de cinema Afrocentrada com Alex França; oficina voltada para o olhar sobre os corpos LGBT nos cinemas com Heitor Augusto; e Master Class: O Cinema e o Espelho: experiências, olhares e registros com Everlane Moraes. Todas terão 30 vagas no valor de 60,00. Entendendo que o processo inclusivo parte da disposição ao acesso, serão disponibilizados 7 bolsas integrais e 8 com 50% de desconto.
A mostra leva o nome do professor Mahomed Bamba, pesquisador fundamental sobre cinema negro e diaspórico, nascido na Costa do Marfim e radicado no Brasil, onde viveu por mais de vinte anos. Nesta segunda edição, 230 filmes foram inscritos no processo de seleção e a programação contará com grandes atividades paralelas, como a Exposição de “Cinemas Angolanos.
No encerramento, haverá premiações com troféus para os filmes divididos em 5 categorias: melhor filme, melhor direção, melhor roteiro, melhor fotografia e prêmio Akuaba.
A MIMB é uma iniciativa de mulheres negras cineastas, realizadoras, produtoras e ativistas, que vislumbraram a necessidade de fomentar o intercâmbio cultural entre produções cinematográficas negras do Brasil com o mundo, para além de repensar o processo de distribuição destes produtos, atentando para a importância do acesso ao cinema nas periferias, e a relação entre o cinema e a cidade, de modo geral.
“Entendemos o quão é importante celebrar Os Cinema (s) Negro(s), e que esta pluralidade faz parte da navegação diaspórica que nos conecta em todas pontas do mundo. Em reverência aos estudos do saudoso professor Mahomed Bamba, a MIMB 2019 integra “S” como multiplicidade de construção, soma e pertencimento. Trazer as óticas construídas mundialmente para a Bahia. Deste modo, ampliamos as inscrições para produções negras de cada canto do mundo. Nossas conexões são de navegação, identidade e caminhos” aponta Daiane Rosário, idealizadora da Mostra.
A Mostra tem a idealização e coord. geral por Daiane Rosário; coord. de curadoria nacional Taís Amordivino e Julia Morais; coord. de curadoria intenacional Kinda Rodrigues; coord de produção Loiá Fernandes; coord executiva Naymare Azevedo.
Formado por Ravi, Moreno e DJ Kbça, o grupo baiano Rap Nova Era acaba de divulgar seu terceiro registro de estúdio, “Renovação”. O lançamento é um marco para a identidade do grupo. Diferente do objetivo anterior, que era ressaltar a vivência contínua da violência, principalmente policial, eles retornam agora com uma proposta menos agressiva e mais preocupada com a musicalidade.
O disco possui 13 faixas e traz grandes nomes do rap nacional. Entre eles, DJ Cia, DBS Gordão Chefe, Yzalú, Lord (ADL), Godines e Vandal, além de produtores como Gedson Dias, beatmaker que já trabalhou com Racionais Mc’s. Bráulio Passos gravou, mixou e masterizou. Os estúdios dessa jornada foram WR, Luizinho Assis e Fernando Sor (Bogotá, Colômbia). As artes da capa são de Raphael Brito.
“Esse trabalho é sobre enxergar as coisas de outra forma. É sobre querer superação e uma vida melhor para os nossos. Esse é o estilo do rap que fazemos, rap gangsta, de protesto, pesado. Nossa ideologia é o resgate de almas. Queremos ver as pessoas acreditando que podem. Essa é a missão… Devolver a autoestima do povo preto e periférico”, explicam.
A produção começou em 2018 e o projeto conta com quatro videoclipes. O primeiro, “Terror e Verdade”, que faz uma conexão entre as ruas de Salvador e os becos do Capão Redondo, em São Paulo. Em seguida, “Vai Cair” e “Treta”. Essa última critica o hype da ostentação. Já o mais recente, “Poesia Marginal”, tem atuação do MCs Shook e Felzem, retrata a realidade de quem exerce suas funções, de maneira autônoma, nos ônibus e metrôs soteropolitanos.
Entre shows por todo o país, desde Sescs, grandes festivais, faculdades e casas de detenção, Ravi, Moreno e DJ Kbça seguem identificando as diferenças sociais a partir do olhar de quem vive e conhece o subúrbio.
Renovação (Part. Yzalú)
Poesia Marginal (Prod. DJ Gug)
Vou Seguir (Part. Daganja, Prod. DJ Gug)
Terror e Verdade (Part. Nocivo Shomon, JR RDG, Big da Godoy, Prod. Gedson Dias)
O Bizarro e o Inexplicável (Part. Godines- Atitude Consciente, Prod. Dactes)
Mundo Moderno (Prod. Coelho Beats)
Vai Cair
Love in Crime (Prod. Dactes)
Aquela Paz (Part. DBS, Lord ADL, Prod. Dactes)
Vida Longa (Part. Vandal)
Sem Refrão (Prod. Coro de Rato)
Treta
A Oração (Part. Galf, Prod. Jumar Paralelo)
A 99jobs, preocupada com a inclusão de talentos negros, criou a ação “Trampa Comigo?”, que irá acontecer no Fórum Sim à Igualdade Racial 2019, do Instituto Identidades do Brasil (ID_BR), no dia 8 de agosto, em São Paulo. O intuito da ação, que conta com a parceria de mais 10 empresas, é trazer a diversidade e a inclusão racial.
O ID_BR é uma organização sem fins lucrativos, pioneira no Brasil e comprometida com a aceleração da promoção da igualdade racial. A partir da Campanha Sim à Igualdade Racial, o instituto desenvolve ações em diferentes formatos para conscientizar e engajar organizações e a sociedade e busca reduzir a desigualdade racial no mercado de trabalho.
A dinâmica no evento será simples e prática. Em até um minuto representantes das empresas contarão o que elas têm feito para a inclusão de talentos negros entre seus colaboradores. Ao longo do pitch, caso curtam o que estiver sendo apresentado, os participantes poderão imediatamente acessar as vagas de empregos e o tão sonhado trampo na firma poderá ficar mais perto de se tornar realidade.
Para ter acesso a todo o conteúdo, é necessário se inscrever e preencher as perguntas. O Fórum é gratuito e conta com uma excelente programação: https://lnkd.in/eMUPzuj. Após a inscrição, basta ficar atento ao e-mail ou whatsapp que a 99jobs entrará em contato.