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Faculdade Zumbi dos Palmares lança manifesto com foco em educação e protocolos policiais

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José Vicente, reitor da Universidade Zumbi dos Palmares

O nome do movimento que já recebeu apoio de 150 personalidades, incluindo celebridades como Sandra de Sá, Zezé Mota, Paulo Paim, Luiza Trajano e Fabio Porchat, faz alusão ao caso de George Floyd.


Lançado pela Universidade Zumbi dos Palmares e Afrobras nesse terça, 30, o movimento propõe 10 ações que devem ser cumpridas em 5 anos. Elas são: Novos protocolos policiais e de seguranças, criação de 500 mil bolsas de estudos e 300 mil vagas de emprego, formação e qualificação, políticas de diversidade racial, compras corporativas, fundo de R$ 200.000.000 para apoio a economia criativa de jovens negros, lei da história do negro no Brasil e implantação da Rua Zumbi.

Em entrevista ao Globo News, José Vicente, reitor da faculdade Zumbi dos Palmares, disse ”O racismo produz danos e malefícios para negros e para brancos, produz danos e malefícios para todos os brasileiros e a nossa geração tem essa obrigação, esse dever de extirpar esse câncer da nossa sociedade” e reforçou a importância do apoio da população.

Veja o documento na integra

O Manifesto – Ações e estratégias:

Ação Zero: Prorrogação da Lei de Cotas nas universidades públicas federais.

1. Mudança nos protocolos policiais para impedir técnicas de sufocamento e estrangulamento em abordagens policiais, bem como disparos de arma de fogo em invasões ou ocupação de favelas e comunidades.

2. Mudança nos protocolos da segurança privada para acabar com a hostilização, perseguição e constrangimentos nos ambientes públicos e privados, incluindo a eliminação da sala de agressão e tortura presente nos Bancos, Shoppings e Supermercados.

3. Criação de 500 mil bolsas de estudos para qualificação de jovens negros em graduação, pós-graduação, pesquisa, formação tecnológica, economia criativa, negócios e empreendedorismo.

4. Criação de 300 mil vagas de estágios, trainees e profissionais negros nas empresas públicas e privadas.

5. Formação e qualificação de um milhão de quadros corporativos em Discriminação e Racismo e Gestão da Diversidade Racial.

6. Implementação de recursos por meio de ferramentas, mecanismos, metodologia de gestão, gerenciamento da inclusão, desenvolvimento de carreira, ações e políticas de diversidade racial em 300 empresas públicas e privadas.

7. 300 milhões em compras corporativas do ambiente público e privado, de serviços e produtos de empresas e empresários e profissionais negros.

8. Fundo Vidas Negras Importam de R$ 200 milhões para o fomento, apoio e financiamento educacional, empreendedor, tecnológico e de economia cultural criativa para jovens negros.

9. Implementação integral da Lei da História do Negro e história da África e da disciplina de relações étnico-raciais em todo ambiente escolar e universitário público e privado do país.

10. Campanha de instalação da Rua Zumbi do Selo da Igualdade Racial, ampliação e expansão da Virada da Consciência.

Google Doodle promove homenagem a vida do arquiteto ‘Tebas’

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O Google Doodle desta terça-feira (30), celebra o legado do arquiteto e engenheiro brasileiro do século 18 Joaquim Pinto de Oliveira, também conhecido como Tebas. “Obrigado, Tebas, por superar todos os obstáculos para estabelecer o plano para um futuro melhor!”, publicou a empresa.

Joaquim Pinto de Oliveira, nasceu em 1721 na cidade portuária de Santos, e era escravizado pelo conhecido arquiteto e construtor português Bento de Oliveira Lima.

Eles se mudaram para São Paulo durante um período de ampla construção civil na capital. Tebas tinha uma experiência rara em trabalhar com pedra, uma habilidade que colocava seus serviços em uma demanda muito alta lá.

Na década de 1750, Tebas havia se tornado um arquiteto altamente talentoso em São Paulo e, nas décadas seguintes, moldou a cidade com construções que incluem o frontão do Mosteiro de São Bento e a fachada da Igreja da Terceira Ordem do Carmo.

Os historiadores acreditam que durante este mês em 1778, Tebas se libertou dos grilhões da escravidão e arraigou sua visão artística nas ruas de São Paulo após a reforma completa de um de seus projetos mais emblemáticos: a primeira torre da original Catedral de São Paulo.

Ele continuou trabalhando por anos depois de ganhar sua liberdade e viver até os 90 anos. Ao longo de sua longa vida, ele se consolidou como um dos maiores arquitetos brasileiros de sua época.

Em homenagem às contribuições de Tebas à cidade, em 2019, seu nome foi inscrito no antigo local do que é amplamente considerado um de seus trabalhos mais conhecidos, o Chafariz da Misericórdia, a primeira fonte pública de água de São Paulo que ele projetou e construiu em 1792.

Ativista contra o racismo, Colin Kaepernick ganha série na Netflix produzida por Ava DuVernay

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Ex-jogador de futebol americano da NFL, Colin Kaepernick desencadeou um movimento quando se ajoelhou durante o hino nacional para protestar contra a brutalidade policial e a desigualdade racial, uniu forças com a escritora e diretora Ava DuVernay para uma série de seis episódios da Netflix. O show, “Colin em preto e branco”, será focado na adolescência do atleta.

Michael Starrbury (“When They See Us”) escreveu a série e atuará como produtor executivo ao lado de DuVernay e Kaepernick, que narrarão os episódios.

O show centra-se na vida de Kaepernick quando criança negra crescendo no norte da Califórnia com uma família adotiva branca e sua jornada para se tornar um quarterback profissional.

“Muitas vezes vemos a raça e as histórias negras retratadas através de lentes brancas”, disse Kaepernick em comunicado. “Buscamos dar uma nova perspectiva às diferentes realidades que os negros enfrentam. Exploramos os conflitos raciais que enfrentei como negro adotado em uma comunidade branca durante meus anos de ensino médio”.

Em 2016, Kaepernick começou a se ajoelhar no início da N.F.L. jogos, levando outros atletas dentro e fora do futebol a fazerem o mesmo. Suas ações provocaram a ira do presidente Trump, que sugeriu que aqueles que não defendiam o hino nacional fossem demitidos. Kaepernick desistiu de seu contrato em março de 2017 e não foi contratado por nenhuma outra equipe. Isso levou o quarterback, que levou o 49ers ao Super Bowl de 2012, a registrar uma queixa contra a NF.L., alegando que as 32 equipes conspiraram para mantê-lo fora da liga. Kaepernick e o N.F.L. resolveu a disputa em 2019, mas ele ainda não assinou.

Seu ativismo recebeu atenção renovada após o assassinato de George Floyd e protestos nacionais contra a brutalidade policial e o racismo sistêmico.

“Com seu ato de protesto, Colin Kaepernick iniciou uma conversa nacional sobre raça e justiça, com consequências de longo alcance para o futebol, a cultura e para ele, pessoalmente”, disse DuVernay em comunicado. “A história de Colin tem muito a dizer sobre identidade, esportes e o espírito duradouro de protesto e resiliência”.

Após polêmica e sem doutorado, posse de Carlos Decotelli como novo ministro da Educação, é adiada

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A posse do novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, inicialmente marcada para esta terça-feira (30), às 16h, foi adiada pelo governo. O evento foi retirado da agenda do Palácio do Planalto e uma nova data ainda não foi marcada.

As revelações de que Decotelli fraudou seu currículo, com doutorado (na Argentina) e pós-doutorados (na Alemanha) inexistentes é o motivo do adiamento.

Na última sexta-feira (26), Franco Bartolacci, reitor da Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, afirmou que o professor não obteve título de doutor, como havia informado o presidente da república Jair Bolsonaro (sem partido). Mais tarde, a Universidade de Wuppertal, na Alemanha, também negou que Decotelli tenha feito pós-doutorado na instituição.

Bartolacci disse que o novo ministro até iniciou o doutorado na universidade argentina, mas não concluiu o curso.

Depois da declaração do reitor, Decotelli alterou o currículo. Originalmente constava a informação de doutorado na Universidade Nacional de Rosário concluído em 2009, com a tese “Gestão de Riscos na Modelagem dos Preços da Soja”, sob orientação de Antonio de Araujo Freitas Jr.

Ainda na sexta (26), o título da tese e o nome do orientador foram excluídos. O campo “Título” foi preenchido com “Créditos concluídos”. E, no campo “Orientador”, passou a ser listado: “Sem defesa de tese”.

Médico trança o cabelo de paciente para evitar cortá-lo em cirurgia

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India Marshall passou por uma cirurgia para remover nódulos da cabeça no início de junho e, quando acordou, foi surpreendida pelo seu cabelo. Os fios haviam sido trançados pelo médico Jewel Greywoode.

India, disse em entrevista ao The Lily o quanto é importante a presença de médicos negros. No depoimento, a jovem contou que consultou vários profissionais sobre a cirurgia e todos sugeriram operações invasivas, que deixariam cicatriz em seu rosto. Greywoode, o único profissional negro consultado por ela, foi também o único que ofereceu a opção de operá-la pelo nariz, evitando uma marca permanente.

Antes da cirurgia, India apenas prendeu o cabelo em duas tranças. “Eu não sabia o que ele faria com o meu cabelo, porque eu tenho muito. E não queria que o cabelo atrapalhasse”, disse.

Alguns dias após a operação, quando ela foi tirar as ataduras da cabeça, notou que tinham mais tranças no cabelo. No depoimento, India disse que a forma como seu cabelo foi trançado a ajudou porque facilitava a limpeza das incisões e não atrapalhava os curativos.

“Quando acordei, duas enfermeiras negras me ajudaram a vestir minhas roupas, então eu assumi que eram elas as responsáveis pelo penteado. Eu pensei: “Quem mais saberia trançar?”

Poucos dias depois, quando voltou ao consultório do Dr. Jewel Greywoode, India descobriu que ele era o responsável pelo penteado. “Quando ele entrou na sala, estava conversando comigo e começou a tirar meus grampos e mencionou, espero não ter me saído muito mal com suas tranças”, disse Marshall. “E eu fiquei tipo; Espera, o que? Você fez isso?”.

Greywoode disse a India que tem duas filhas e trança o cabelo delas. O fato de ele participar dos cuidados necessários com o cabelo delas comoveu a jovem. “Foi um momento emocionante, especialmente quando ele citou suas filhas”. “Sou uma das quatro meninas da minha família. Então, só de pensar em um pai, especialmente um pai negro, arrumando o cabelo das filhas … algumas pessoas sabem que o cabelo natural é muito difícil de cuidar, então ele está muito envolvido em arrumar o cabelo e dedicar algum tempo para fazer isso antes da cirurgia é um gesto enorme”.

Em novo teaser, personagem de “Soul”, animação da Pixar, ganha destaque em sua versão negra

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A Pixar divulgou no último sábado (27) um novo teaser do filme “Soul”. Em um primeiro teaser, o personagem principal aparecia como alma azul. Desta vez, o destaque foi para o personagem em sua versão negra. Embalada pela música “Parting Ways”, de Cody ChesnuTT, o vídeo ainda fala sobre a importância de investir em paixões.

Dirigido por Peter Docter, “Soul” conta a história de um professor de música que está prestes a realizar um grande sonho. O problema é que ele sofre um acidente e vai parar no mundo das almas. Por lá, enquanto tenta retornar à vida, o protagonista encara grandes aventuras ao lado de uma nova amiga.

“Gaste horas preciosas fazendo o que traz o verdadeiro você à tona, a versão apaixonada e brilhante de você que está pronta para contribuir com algo significativo para o mundo. Se prepare porque a sua vida está prestes a começar”, declara o protagonista durante o trailer.

Originalmente, o longa tinha estreia prevista para o dia 19 de junho. Por causa da pandemia do novo coronavírus, a Disney decidiu adiar o projeto e remarcou o lançamento para 20 de novembro nos Estados Unidos; Confira o trailer:

“A gente precisa disso agora”, diz Beyoncé sobre seu novo álbum visual ‘Black Is King’

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Na madrugada deste domingo (28), Beyoncé anunciou o lançamento do filme “Black Is King”, roteirizado, dirigido e produzido por ela. A estreia do projeto está prevista para o dia 31 de julho.
A Disney+ é uma plataforma de streaming que foi lançada em novembro de 2019 pela Disney. O serviço, no entanto, ainda está indisponível no Brasil.

A artista divulgou no site beyonce.com um trailer do novo filme. A trilha sonora do vídeo reproduz o instrumental da música “Already”, presente no álbum “The Gift”. Segundo a Variety, o projeto é um registro visual desse disco, cuja curadoria foi feita por Beyoncé para o live-action de “O Rei Leão”.

Em um comunicado enviado à imprensa, a Disney revelou que a produção reimagina as lições de “O Rei Leão” para “os jovens reis e rainhas na busca pelas próprias coroas”. Ela acompanha um garoto em uma jornada transformadora com a ajuda de alguns ancestrais para finalmente recuperar o trono e o lar que lhe pertence.

Assista ao Trailer:

https://www.instagram.com/tv/CCAMxfrHjAL/

Celebrando o anúncio do novo filme, a mãe da artista fez uma publicação no Instagram. De acordo com Tina Knowles, Beyoncé trabalhou muito nesse projeto “por dias e noites, sete dias por semana em um sacrifício pessoal e profissional”. Como mãe, ela confessou que ficou preocupada com a artista: “Eu tive que dizer a ela: ‘Você está muito obcecada!”. A resposta da Queen Bey foi: “Mãe, nós precisamos disso agora! Mais que nunca!”.

Tina Knowles finalizou a publicação com um agradecimento à filha: “Obrigada, Beyoncé, por não deixar ninguém (incluindo eu) ou nada parar a sua mensagem. Por ser uma ativista da sua própria maneira por meio da arte. Tudo vai definitivamente valer a pena”.

“Ela matou meu filho, quero falar com ela” Mirtes vai para frente da delegacia enquanto Sarí Côrte dá depoimento

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Mirtes na porta da delegacia. Foto/Reprodução: Jornal do Commercio Pernambuco

Mirtes Souza, mãe do menino Miguel que morreu aos 5 anos após cair do nono andar de um prédio luxuoso do Recife, vai para frente da delegacia esperar para falar com a ex-patroa e culpada pela morte de seu filho.

“Ela acabou com a minha vida. Não tenho mais saúde por culpa dela. Ela matou meu filho. Vou ficar aqui até ela sair. Eu tinha que vir para dizer uma verdade na cara dela”, disse Mirtes.

Sarí Corte Real presta depoimento na Delegacia de Santo Amaro, área central do Recife, que abriu nesta segunda (29), duas horas antes do expediente normal para colher o depoimento da empresária. A previsão é de que o inquérito seja concluído até quinta-feira e Sarí chegou acompanhada do marido e Prefeito da cidade de Tamandaré Sérgio Hacker (PSB).

O pedido para que Sarí fosse ouvida antes do expediente normal da delegacia foi feito por sua defesa. A Polícia Civil de Pernambuco, por meio de nota oficial, confirmou a informação e disse que a mudança de horário foi feita para evitar possíveis tumultos em frente à unidade policial, inclusive para garantir a integridade física de todos.

Miséria e falsificação de medicamentos são temas de um curta nigeriano com final surpreendente

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Mama T (Shaffy Bello) em cena de Fishbone

Se você não conhece o cinema  da Nigéria não sabe o que está perdendo. A indústria nigeriana de audiovisual é uma das maiores do planeta, sendo conhecida como Nollywood e entregando mais de mil filmes anualmente. 

Para quem ama curtas com propósito e uma boa fotografia, o Mundo Negro indica o  filme Fishbone, produção de 2020, dirigido por Editi Effiong

A primeira parte da curta é uma imersão completa no bairro de Moloko, na cidade de Lagos. 

Com um linha fotográfica extremamente poderosa, podemos visitar vários lugares da favela e da sua dinâmica. 

A produção aborda as questões de falsificação de medicamentos com um grupo traficantes liderado por Mama T (Shaffy Bello).

Assim, seguimos o inspector – Daniel Etim Effiong – investigando sobre o que ele acha ser a rede da produção de medicamentos falsos nas favelas de Lagos. O objetivo dele é achar o chefe dessa operação.

A última parte, nos mostra quem são as verdadeiras vítimas dessa economia illegal.

Na cena final, assistimos a confrontação entre o inspector e Mama T.  que termina com uma conclusão impactante : se colhe o que se planta.

O filme é pragmático, vai direito ao ponto e manda uma mensagem bem claro ao público.

Com legendas em português brasileiro, o filme é disponível no Youtube.

Avon demite funcionária que mantinha idosa como escrava em casa abandonada

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Uma idosa de 61 anos foi resgatada em São Paulo por estar vivendo em situação análoga à escravidão. A senhora sofria agressão, maus tratos, constrangimento, tortura psíquica  exploração do trabalho pelos seus “empregadores”.

Segundo o Ministério do Trabalho de São Paulo “ela trabalhava praticamente em troca da moradia e, por várias ocasiões, os vizinhos a ajudavam com alimento e itens de higiene, ele relataram episódios de discussão e de omissão de socorro”.

A escravocrata chama-se Mariah Corazza Üstündag, de 29 anos, é gerente de marketing da Avon. Segundo seu perfil no Linkedin, que foi excluído logo após a denúncia, Mariah era global senior brand manager na empresa.

A idosa foi encontrada vivendo sozinha em um quarto nos fundos do terreno, ela estava vivendo em uma espécie de depósito com cadeiras, estantes e caixas amontoadas. Um sofá sujo e velho estava sendo utilizado como cama e não havia banheiro disponível. Desde o decreto de pandemia devido ao novo coronavírus, os patrões não permitiram mais a sua entrada na casa, tendo sido mantida trancada, longe do quintal e do banheiro, impedindo que a vítima realizasse suas necessidades sanitárias básicas.

Mariah é filha da cosmetóloga Sônia Corazza, conhecida consultora na indústria de produtos de beleza. Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), a vítima foi contrata por Sônia em 1998 como empregada doméstica, sem registro em carteira, sem férias e 13º salário. 

Segundo informações disponibilizadas pelo MPT, a vítima usava para o banho um balde e caneca. Foi confirmado que em maio a doméstica sofreu um grave acidente de trabalho e não foi socorrida, tendo passado uma semana com dores e hematomas, sem receber alimento ou cuidados.

A avon se pronunciou sobre o caso afirmando que despreza o ato de sua funcionária, já tomou as medidas cabíveis e tentará ajudar de melhor forma vítima “Com grande pesar, a Avon tomou conhecimento de denúncias de violações dos direitos humanos por um de seus colaboradores. Diante dos fatos noticiados, reforçamos nosso compromisso irrestrito com a defesa dos direitos humanos, a transparência e a ética, valores que permeiam nossa história há mais de 130 anos. Informamos que a funcionária não integra mais o quadro de colaboradores da companhia. A Avon está se mobilizando para prestar o acolhimento à vítima”.

Por conta de todas as denuncias e crimes cometidos pela escravocrata, o Ministério Publico do Trabalho ajuizou uma ação cautelar contra todos os empregadores e pediu o pagamento imediato de um salário mínimo por mês até o julgamento final do processo. Além disso, o órgão pede à Justiça do Trabalho a expedição do alvará judicial para que a vítima possa fazer o saque do seguro-desemprego. O MPT também pediu que o imóvel fosse bloqueado para futuro pagamentos de verbas trabalhistas e indenizações – que podem chegar a R$ 500 mil.

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