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Terceira edição do “Tecnologias e Artes em Rede” será em outubro no Sesc São Paulo

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O Sesc São Paulo vai realizar durante o mês de outubro o “Tecnologias e Artes em Rede: Tecnologias Negras“, ação que reúne artistas, cientistas, criadores, mestres populares e pesquisadores negros e negras para compartilharem seus conhecimentos por meio de bate-papos, palestras, encontros, cursos e oficinas que acontecem nas unidades de todo o estado.

Através de atividades práticas e reflexivas, saberes como Tecnologias Africanas na Construção de Moradias, Afrogames, Modelagem em Argila a partir da Arte Dogon, Moda Afro-brasileira – Racismo e Criação, Percussão, Escrita Afrofuturista, Desenho de Modelo Vivo com Corpos Negros, Reconhecimento Facial – Processamento de Imagens e Questões Raciais, Empreendedorismo Negro serão abordados na terceira edição do Tecnologias e Artes em Rede, programação que mobiliza todos os 37 ETAs (Espaços de Tecnologias e Artes) das unidades do Sesc.

Afonsinho Menino, DiCampana Fotocoletivo, Fábio Kabral, Fióti, Hudson Rodrigues, Ike Banto, João Simões, Luciane Ramos, Marcelo D’Salete, Mestra Alcione (MG), Mestra Cristina (RJ), Mestra Janja Araújo (BA), Sonia Guimarães, Tiganá Santana e Walter Firmo são alguns dos profissionais e grupos que irão ministrar mais de 150 atividades, em sua maioria gratuitas, que contemplam cinco eixos temáticas:

Tecnologias Ancestrais – Tradicionais, da Palavra e Manuais
Abordagens que retomam ou atualizam habilidades, técnicas e saberes antigos, ou ainda relacionados a práticas, memórias e histórias orais.

Tecnologias Digitais e Contemporâneas
Práticas desenvolvidas utilizando recursos elétricos, eletrônicos e de informática, ou reflexões e discussões relativas à atualidade.

Afrofuturismos, Distopias e Utopias
Estéticas e filosofias culturais que refletem e discutem representações e realidades de pessoas negras em diálogo entre passado, presente e futuro, utilizando cosmovisões africanas, ficção científica, mitologias e realidade fantástica.

Tecnologias Invisibilizadas e de Resistência
Conceitos e técnicas desenvolvidos por pessoas negras que foram sistematicamente apagados ou ignorados na história da humanidade e que buscam fortalecê-los e potencializá-los na atualidade.

Estética, Crítica e História da Arte
Reflexões e práticas ligadas ao campo das artes visuais que podem, ou não, promover discussões a respeito de relações étnico-raciais.

A expectativa de público é de mais de 3 mil pessoas. O projeto complementa os temas abordados nas duas edições anteriores da ação – As Mulheres e as Tecnologias, em setembro de 2018, e as Tecnologias Livres, em junho de 2019 –em uma ação que intensifica o trabalho educativo de promover a reflexão, a prática e o aprendizado oferecido regularmente nos ETAs do Sesc São Paulo.

Confira a programação completa: https://bit.ly/2koWeV7.

Espetáculo Contos Negreiros do Brasil reestreia no Teatro Sesi Centro

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O espetáculo Contos Negreiros do Brasil, assistido por mais de 50 mil pessoas, reestreia no dia 30 de setembro e segue em temporada até 5 de novembro, segundas e terças, sempre às 19h, no Teatro Sesi Centro, no Rio de Janeiro. “Contos Negreiros do Brasil” apresenta a condição real e atual dos negros no Brasil, seja o jovem estudante, o gay negro, a negra hiperssexualizada pela sociedade, o menor infrator, a prostituta e a idosa.

A peça denuncia as exposições a que a carne mais barata do mercado é submetida a partir de experiências reais, sociais e culturais, com amparo das estatísticas que reforçam o que as vivências reafirmam dia após dia. O espetáculo documentário leva o público a presentificar índices estatísticos, contextualizados com cenas que reproduzem dores, paixões, medos, alegrias e angústias. A carne negra é exposta em suas dimensões e experiências reais, sociais e culturais.

Os personagens veem as cenas através de números atuais apresentados pelo ator, diretor, sociólogo e filósofo Rodrigo França. Os atores interpretam todos os personagens contidos no livro “Contos Negreiros”.

O texto exalta a ancestralidade e citações em Yorubá são intercaladas as cenas, mostrando a importância e sua influência na formação da cultura brasileira. Em cena estão: Rodrigo França, Aline Borges, Milton Filho, Marcelo Dias e Valéria Monã.

Ficha Técnica:
Texto: Marcelino Freire
Direção: Fernando Philbert
Direção musical: Maíra Freitas
Elenco: Aline Borges, Rodrigo França, Valéria Monã, Marcelo Dias e Milton Filho
Cenário e figurino: Natália Lana
Iluminação: Vilmar Olos
Produção: Sergio Canizio
Realização: Diverso Cultura e Desenvolvimento

Festival “Agora Que São Elas” debate legado de Marielle Franco a partir do filme Sementes

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A segunda edição do Festival Agora É Que São Elas tem como foco o que o legado de Marielle Franco está provocando no país. O evento será nos dias 21 e 22 de setembro, no Centro Cultural de São Paulo (CCSP). Terá mesas de debates, oficinas, mentoria, música, cinema e artes plásticas As inscrições para mesas de debates, mentorias e oficinas são gratuitas e podem ser realizadas através do site: http://www.festivalagora.com.br.

O tema principal desta edição é a violência política de gênero em diferentes vertentes: econômica, moral e física. “Essa temática segue nosso fio condutor, que é debater a inserção da mulher nas instâncias de poder. Mas chama muito a atenção por ser um tema pungente e que ainda não está sendo discutido na sociedade como deveria”, afirma a cientista social e roteirista Antonia Pellegrino, uma das organizadoras do festival de mulheres.

Monica Benício, viúva de Marielle, e a cineasta Éthel Oliveira, vão discutir distintos desdobramentos que sucederam ao brutal assassinato da vereadora carioca e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. Éthel está finalizando as filmagens de Sementes, documentário que acompanha seis mulheres que se candidataram a cargos políticos impulsionadas pelo caso.

É um filme a partir da Marielle. O assassinato provocou um abalo de grandes proporções no Rio de Janeiro, mas foi um abalo profundíssimo no povo preto e nas mulheres negras. Quando aconteceu, houve a insurgência de um bloco de mulheres negras”, relata a diretora.

Jaqueline de Jesus e Tainá de Paula, duas das seis candidatas acompanhadas em Sementes

O trabalho contou com orçamento de R$ 50 mil arrecadados em vaquinha na internet e segue as campanhas de Monica Francisco (candidata a deputada estadual pelo PSOL-RJ), Renata Souza (candidata a deputada estadual pelo PSOL-RJ), Talíria Petrone (candidata a deputada federal pelo PSOL-RJ), Rose Cipriano (candidata a deputada estadual pelo PSOL-RJ), Tainá de Paula (candidata a deputada estadual pelo PC do B-RJ) e Jaqueline de Jesus (candidata a deputada estadual pelo PT-RJ).

Sementes se propõe, também, a se inserir como registro histórico. “O povo preto tem participação fundamental na política do Brasil, mas isso está invisibilizado porque não há documentários como os que registram os brancos”, exemplifica. Para Éthel, o legado é amplo e sua construção está no início. “Marielle é uma semente que não ficou sem fruto e não tem mais como fazer política sem nós”, afirma.

A mulher e os vários campos de poder serão base para as demais atividades da programação, que propõem o compartilhamento de experiências entre convidadas de diferentes segmentos sociais, a reflexão e a mudança estrutural da sociedade para enfrentar a desigualdade de gênero.

A exposição “Mulheres na arte brasileira: entre dois vértices” vai trazer artistas como a performer Micaela Cirino e Élle de Bernardini, que fará exposição e performance. As intervenções começam no fim de semana do festival e vão até 22 de outubro. Aos sábados, haverá rodas de discussão com as artistas.

O festival também terá uma mostra de cinema dedicada à cineasta Barbara Hammer, morta em março. “O Corpo Não É Metáfora” trará 15 filmes, sendo doze em 16 mm, exibidos em sessões de 19 a 22 de setembro. Os ingressos serão distribuídos uma hora antes das exibições.

O público que passar pelas instalações do CCSP no fim de semana do festival também vai contar com uma edição especial da Feira Preta, que reúne empreendedores negros nas áreas de arte, moda, cosméticos e gastronomia.

Após o JH da Maju, teremos Érico Brás enegrecendo as tardes da Globo e realizando o sonho de ser apresentador

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Que momento vivemos! A diversidade na TV demorou, mas finalmente desabrochou. Mesmo ainda estando longe de contemplar a comunidade negra em termos proporcional, rostos negros estão cada vez mais presentes como protagonistas em programas importantes.

O multi-talentoso ator Érico Brás, vai apresentar a partir do dia 30, de segundo a sexta, logo após o novo Jornal Hoje com Maju Coutinho, o programa “Se Joga”.  Junto com ele,  a jornalista Fernanda Gentil e a atriz Fabiana Karla, formam o trio mais diverso da TV aberta.

Brás que está envolvido em vários trabalhos, entre eles a Escolinha do Professor Raimundo, disse que já havia sinalizado à Rede Globo a vontade de apresentar um programa na emissora. “Quando veio a oportunidade de fazer um teste para o Se Joga, fui com tudo e dei o meu melhor”, disse o ator em entrevista ao Mundo Negro.

Silvio Santos, Hebe Camargo, Cid Moreira, eram as inspirações do artista, em uma época que não havia rostos negros na TV. “Quando eu era mais jovem não tinha apresentadores negros, mas eu os via,  observava e dizia para mim ‘olha, eu acho que sei fazer esse negócio”, explica Érico.

Para ele a Globo realmente está empenhada na diversidade.

“Eles estão dedicados à questão da representatividade na grade e esse é o nosso momento”, finaliza Brás. 

Projeto Formatura Preta cria registro da representatividade de mulheres negras que produzem ciência

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O Projeto Formatura Preta, criado pelo perfil @pretaeacademica, nasceu para proporcionar e impulsionar vivências pretas nos espaços de produção de ciência. As organizadoras realizaram recentemente um ensaio fotográfico com a socióloga Giselle dos Santos, com apoio da @fridascomunicaefotografa, @belezanegraafrofridas e @thalitatroise.

Giselle é a filha mais velha de uma mãe divorciada e desde cedo é responsável pela casa e irmãos menores. “Cresci em um contexto complexo, escolhi me posicionar acolhendo as demandas e responsabilidades a minha volta“.

Segundo ela, a militância nasceu inconsciente e tímida, aos 15 anos, quando ela já era membro ativa do coletivo negro Força Ativa, que até hoje tem forte atuação no extremo leste da capital de São Paulo, levando cultura, entretenimento e conhecimento político para uma das áreas mais carentes da cidade.

Aliando a especial sensibilidade e o entendimento dos fatos sociais decorrente de suas vivências subjetivas aos conceitos técnicos de uma formação de excelência, nasce uma profissional completa e singular.

Os trabalhos produzidos em São Paulo foram realizados por uma das administradoras do projeto, Amarílis Costa. Ela e as demais organizadoras do projeto estão em busca de patrocínios e parcerias para dar continuidade ao registro de história de mulheres negras que produzem ciência. Para oferecer apoio, basta entrar em contato através do instagram: https://www.instagram.com/pretaeacademica.

Estúdio da Lua Records e Aparecido da Silva apresentam videoclipe para “Gosti”

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Foto: Greta Helena

O cantor Aparecido da Silva divulga o videoclipe de “Gosti”, um trap sexy e romântico. A faixa, que faz parte do seu recém-lançado EP, “Vem Dançar Comigo”, reflete sobre relacionamentos tóxicos de uma maneira contemporânea e indireta, expressando os altos e baixos de uma ligação verdadeira.

Quando estamos envolvidos há muito tempo, em uma mesma história, o que é importante vai ficando em segundo plano e isso é um baita erro. Temos que persistir no amor, sabe? Essa é a real mensagem”, destaca o músico contratado pelo selo Estúdio da Lua Records.

Assinando a produção dessa track, com beats modernos de hip hop, Claudio Costa. A versão audiovisual foi dirigida por Greta Helena.

“A maior recompensa foi o empoderamento”:Vitima de racismo ao comprar tênis em 2014, educador recebe indenização do Estado

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O racismo e a truculência policial contra a comunidade negra não têm hora e nem local para acontecer. O educador Claudinei Corrêa (foto destaque), nunca imaginou que um dia de compras com  a família se tornaria um pesadelo.

Em agosto de 2014 , Côrrea estava com seu filho Jefferson Corrêa (20 anos na época) e seu genro Fabiano Augusto (com 18 anos na época) quando foram brutalmente abordados pela polícia ao saírem de uma loja de sapatos no centro da cidade de São Jose dos Campos (SP).   Houve ofensas de cunho racial, armas apontadas contra os corpos de Côrrea e os rapazes, além de agressões físicas. Corrêa havia comprado um par de tênis a vista e exibia a Nota Fiscal para provar sua inocência.  A cena foi filmada por diversas testemunhas.

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O educador Claudinei Corrêa tentando defender sua família, em 2014 – Foto: Reprodução Youtube

Não há dinheiro no mundo que repare o trauma e constrangimento que esses homens passaram, mas é bom saber que Corrêa cobrou justiça e venceu. Claudinei processou o Estado por abuso de autoridade e abordagem truculenta,  ganhou em duas estâncias e agora será indenizado em R$ 24 mil.

“O resultado financeiro reafirma que nós fomos lesados. O valor não foi o esperado, pois o crime de racismo trata-se de emoção e isso não tem preço”, explica Corrêa.

Esse é um caso raro onde o Estado assume a falha policial. “Para nossa família ter tido a coragem de enfrentar o Estado já foi uma vitória. O genocídio ao povo negro é latente em nosso país. A melhor recompensa foi ter saído empoderado desse processo. A estrada é muito longa. São séculos de desigualdade” reflete o educado que acredita que os policiais militares não são culpados, “eles são parte do Estado”.

 

Segunda Edição do Festival Porongos vai reunir sete artes pretas em Porto Alegre

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O Festival Porongos está de volta à Porto Alegre ainda maior, com o intuito de promover a história dos Lanceiros Negros e dar visibilidade à cultura negra. O projeto é residente do programa RS Criativo da Secretaria de Cultura do Estado, que aflorou na cena porto-alegrensse em setembro de 2018. O evento será realizado na Casa de Cultura Mario Quintana, na Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico, Porto Alegre/RS, das 09h às 21h.

É o primeiro festival de música negra da capital com foco em resgatar a luta dos Lanceiros Negros durante a Semana Farroupilha e fortalecer artistas locais. O evento contou com mais de 500 pessoas envolvidas e arrecadou alimentos, materiais escolares e de higiene que foram doados para o projeto de educação étnico-social ORI INU.

Em 2019, a idealizadora Thaíse Machado e os produtores Paulo Neto e João Pedro Lopes, planejam para o feriado do dia 20 de setembro de 2019 uma programação completa que abrange as sete artes PRETAS: arquitetura, artes visuais, cinema, fotografia, teatro, literatura e claro a música, esta que foi a propulsora do Festival. O evento vai se realizar

Boa parte das atividades é gratuita, mas para tornar possível a realização do Festival foi criada uma página de financiamento coletivo no Catarse, na qual, quem apoiar o projeto no site: www.catarse.me/festivalporongos poderá participar de atividades pagas como recompensa! Confira alguns artistas confirmados Pâmela Amaro, Coletivo Turmalina, Sôma, Poetas Vivos, Thiago Pirajira e Coletivo Macumba Lab.

Confira a programação completa: https://web.facebook.com/events/660417397786484.

Sabe aquele incomodo quando a branquitude te encara? A P&G fez um filme sobre isso

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Nas lojas, no trabalho, na faculdade, na festa. Quem é negro sempre se depara com alguém branco jogando aquele olhar que nunca sabemos se é de desprezo, preconceito ou medo. A verdade é que ele mesmo sendo frequente machuca e essa dor não deveria ser parte do cotidiano.

A P&G depois do sucesso da campanha The Talk  (A conversa) a marca resolveu abordar mais uma vez em um filme publicitário questões cotidianas e intimas da negritude. Nesse novo trabalho, o filme The Look (O olhar) relata o incomodo de um homem negro que ao longo do dia, se  depara com vários olhares tortos de pessoas brancas, inclusive quando ele está com seu filho. Na rua, na piscina, na loja, no ambiente de trabalho, os olhares são presentes e notados por esse homem. A marca se propõe a discutir o preconceito inconsciente.

“Não se trata de vergonha. Trata-se de conscientizar as pessoas de que isso realmente acontece e que precisamos apenas reconhecer para podemos avançar “, explica Keith Cartwright, membro da Sunday Morning, coletivo que atua na diminuição do racismo e preconceito no mercado publicitário americano e que foi parceiro da P&G nessa campanha.

O final do filme, vai te emocionar. Confira:

Um chefe de 11 anos se tornou o mais jovem dono de restaurante do mundo fazendo comida vegana

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Omari McQueen tem vontades bem diferentes dos garotos de sua idade que estão sempre envolvidos com brincadeiras e jogos online. Com 11 anos, ele se tornou o dono de restaurante mais jovem do mundo. Ele conseguiu esse título em Agosto,  quando passou uma semana trabalhando em seu restaurante temporário no Reino Unido o que o tornou uma celebridade.

Omari ganhou dezenas de prêmios e faturou com bons cachês aparecendo em competições de culinária infantis. Ele ainda é dono do seu próprio negócio a Dipalicious, que são lanchinhos veganos para crianças e adultos.

O pequeno cozinheiro começou a preparar refeições aos 9 anos, quando sua mãe ficou gravemente doente e os filhos foram para cozinha e Omari se destacou.

https://www.instagram.com/p/B1ntNeMA9rM/?igshid=kw7p7wrnnlge

O pai do garoto, de origem Jamaicana tentou ensinar o filho a pescar, mas Omari que assistiu a vários vídeos sobre abusos de animais pela indústria alimentícia, recusou a oferta.

Ao jornal americano VegNews, o jovem disse que seu objetivo é alimentar e proteger os animais. “Eu quero um restaurante para unir pessoas por meio da boa comida, mas sem machucar os animais”.

 

 

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