Na avaliação de Renato Emerson dos Santos, os cortes de orçamento na UFRJ e em todo o Brasil revelam o desejo de impedir que a produção de conhecimento revele dados e informações importantes sobre a realidade do Brasil.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) só tem recursos para manter as portas abertas até julho deste ano. A informação foi dada pela reitora da instituição, Denise Pires de Carvalho em artigo no jornal O Globo. O orçamento de 2021 da instituição é semelhante ao orçamento de 2008, quando a instituição tinha 34 mil estudantes de graduação. Hoje, são 57 mil.
Para Aza Njeri, professora doutora em literaturas africanas e pós-doutora em Filosofia Africana pela UFRJ, a precarização da universidade é presente há muitos anos nas faculdades de Ciências Humanas, mas classifica o momento atual como “avassalador”.
“O fechamento de uma das maiores universidades do mundo – a UFRJ figura entre as 250 melhores universidades do mundo, à frente de universidades como a Sorbonne, por exemplo, tem um impacto avassalador. Agora, a gente tá falando de não ter dinheiro para pagar contas básicas, como água, internet, saneamento e segurança”, explica.
Para Aza Njeri, o fechamento de uma das maiores universidades do mundo é avassalador.
Antes de chegar a esse ponto, outros cortes já vinham acontecendo nas universidades do Brasil. De acordo com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), o corte de verba para as políticas de permanência nas universidades federais foi de R$ 177 milhões em todo o Brasil. Muitos estudantes só conseguem se manter estudando por meio deste incentivo.
“A gente sabe que estudar é caro, e estamos em um cenário de pandemia em que as pessoas estão perdendo emprego, estão perdendo as casas, estão passando fome. Então, o apoio das Universidades para que não haja um abandono dos estudos é essencial, e isso também não vai mais ter”, lamenta.
Na avaliação de Renato Emerson dos Santos, professor adjunto do Instituto de Pesquisa e Planejamento Regional da UFRJ, os cortes de orçamento na UFRJ e em todo o Brasil revelam o desejo de impedir que a produção de conhecimento revele dados e informações importantes sobre a realidade do Brasil.
“A Universidade faz pesquisas que ajudam a revelar o quadro da nossa sociedade. Se não tem essas pesquisas, não temos como produzir diagnósticos e formular políticas de mitigação, por exemplo, dos impactos da pandemia. Outros órgãos também passaram por isso, como o IBGE e o INPE, em 2019, quando o órgão começou a revelar o aumento do desmatamento da Amazônia” relembra o professor.
Mas qual seria, então, a perspectiva de reversão do cenário de encerramento das atividades da UFRJ? Para Renato Emerson, só há um caminho. “Nossa perspectiva é lutar. Não há outra perspectiva para nós, a não ser lutar pela recomposição do financiamento público à universidade. A universidade brasileira tem que ser pública, gratuita, de qualidade e democratizada. Nós, através do Movimento Negro, conseguimos trazer a democratização como uma meta da universidade, e é exatamente neste momento que os ataques são mais radicalizados”, define.
Na última terça-feira (11) completou 7 dias desde a morte do ator e humorista Paulo Gustavo, vítima do Covid-19 e ocorreu a Missa de Sétimo Dia no Cristo Redentor com amigos próximos e família do ator prestando suas homenagens.
A cantora de apenas 15 anos Mariah Nala, que já teve um vídeo seu compartilhado pelo humorista Paulo Gustavo nas redes sociais, emocionou família, amigos, fãs e muitos brasileiros cantando a sua versão de “Pretty Hurts” da cantora Beyoncé.
O humorista era fã da cantora norte-americana, já foi em diversos show e sabia de cór as músicas. Após a notícia da morte de Paulo Gustavo, ele foi homenageado no site de Beyoncé e pela mãe da artista nas redes sociais.
Paulo conhecia o trabalho de Mariah, e era um grande admirador. Quando compartilhou o trabalho da cantora em suas redes,além de elogia-la em público, fez questão de mandar uma mensagem carinhosa para Mariah “Parabéns, sua voz é linda! Você vai fazer muito sucesso!” disse Paulo em uma das mensagens que incentivava e dava dicas para Mariah.
A cantora de apenas 15 anos é um sucesso na internet, começou a carreira aos 8 anos cantando em igrejas. Com 12 anos começou a publicar seus vídeos de covers na internet e nos últimos anos conquistou os internautas e já acumula mais de 442mil seguidores apenas no Instagram e mais de 1 milhão de visualizações em seus vídeos no Youtube. Hoje, contratada da Sony Music, Mariah está preparando o lançamento de um EP
Mariah chama atenção não só pela sua voz incrível, mas a jovem tem características e heranças africanas muito marcantes como: diastema e cachos cor de mel volumosos.
Michael B. Jordan é John Kelly, um oficial de elite da Marinha que, após participar de uma missão secreta, vê sua esposa grávida ser assassinada.
“Sem Remorso” é baseado no livro homônimo do escritor Tom Clancy (criador do espião Jack Ryan) e o filme da Amazon prometia revitalizar a trama que originalmente se passava no Vietnã. No longa dirigido por Stefano Sollima (‘Sicario – O Dia do Soldado), o país asiático dá lugar à Russia como país envolvido em tensões com os Estados Unidos.
Infelizmente, apesar do carisma de Jordan, o filme pouco oferece de diferente ao gênero do cinema de ação. Se recentemente tivemos a renovação do gênero de ação com filmes como “Joh Wick” e “Atômica”, ‘Sem Remorso’ está mais para mais um derivado genérico dos irmãos mais esquecíveis do gênero. A cena da morte da esposa de John Kelly gera tensão e B Jordan vai bem tanto nas cenas de ação quanto nas dramáticas, mas o que se segue é um punhado de sequências pouco inspiradas, que podem divertir quem for menos exigente, mas deixa um gosto amargo pelo que poderia ter sido.
Michael B Jordan e Jamie Bell em cena (Imagem: Reprodução)
Na sequência mais tensa do longa, a equipe do soldado Kelly está encurralada em um prédio, mas pouco é explorado do espaço geográfico. O que poderia ser um recurso para emular uma situação claustrofóbica acaba parecendo apenas preguiçosa
Jamie Bell (‘Blly Elliot’) pouco tem a fazer interpretando um agente da CIA com atitudes dúbias e Jodie Turner Smith (‘Queen & Slim’) está convincente como uma capitã durona do exército, mas definitivamente o que falta a ‘Sem Remorso’ é um antagonista de peso. A reviravolta final é previsível e o vilão revelado tem uma motivação que pode tirar do filme até o espectador de melhor boa vontade.
O final dá a entender que a ideia dos produtores é criar uma franquia, mas vai depender da resposta do público para a produção.
‘Sem Remorso’ carece de falta de ritmo e cenas de ação inspiradas. É boa pedida para quem só quer se distrair, mas há um caminhão de opções melhores no gênero.
Quando falamos em populações desprovidas de direitos e recursos perante ao Estado, quem são essas que vêm à nossa mente? Provavelmente a imagem mais nítida não é a de uma face, mas de tonalidades de cor.
A nova crise do coronavírus escancarou a herança de quase 400 anos de desigualdade social deixada pelo colonialismo no Brasil e a constante negação de direitos consequentes da República e de duas ditaduras no “país de todos”. Configurando mais uma complexa fase no cotidiano dos povos negros e indígenas, com as taxas de desemprego mais elevadas, e dificuldade em por o prato na mesa.
Falando em justiça, direitos e igualdade para os povos, o que significou para a população negra essa tal abolição do 13 de maio ou então o 1º de abril da abolição indígena – aliás, que data sugestiva não é mesmo? – senão um simples apagamento, jogando todo esse contingente para debaixo do tapete, os marginalizando, passando de mercadoria e mão de obra gratuita/explorada, para um problema do Estado brasileiro.
Todos os anos é simbolicamente comemorada a “abolição” de povos que foram atacados e sofreram com uma das mais perversas feitorias da humanidade. Se houve uma abolição, por que então os movimentos de resistência indígena e os movimentos negros lutam por direitos até os dias atuais? Isso deveria ou deve ter uma explicação em face da sociedade a qual, supostamente, aboliu a escravidão desses povos.
O que vemos hoje é o reflexo de todo esse descaso do Estado para com esse contingente de pessoas “libertas”, populações da qual suas ciências e culturas são pilares fundamentais para a manutenção e estruturação da vida brasileira em seus mais diversos costumes e tradições, da qual nos é negada os devidos créditos, reconhecimentos e direitos.
Parafraseando a deputada Leci Brandão que em uma fala na tribuna em maio de 2018 disse: ” A grande questão não está no 13 de maio e sim no 14 de maio. No dia seguinte a população negra passou de escravizada oficialmente, para excluída socialmente.”
Diante de todas essas percepções e fatos dos quais nos deparamos em relação à histórias presentes, o que seria a abolição senão uma ação milimetricamente articulada para manter todos os privilégios dessa mesma elite que explorou, escravizou e matou por cerca de quatro séculos e que ainda nos nega reparação histórica.
O que nos trouxe até aqui foi o pensamento da importância e relevância que essas culturas têm na resistência e nessa luta que nos faz presente até os dias atuais, por que a abolição no papel aconteceu, um documento oficial, mas na prática, as guerras, as lutas e as mortes continuaram sendo travadas contra esses povos, e basta ligarmos a TV ou lermos as notícias para constatarmos isso diariamente. Por outro lado, o que contribuiu para a nossa sobrevivência? Já paramos para pensar nisso? Que práticas e estratégias usamos para nos manter vivos numa política de extermínio em que somos alvos?
Foto de José Medeiros/Acervo Instituto Moreira Salles
Um exemplo que pode ser usado para tornar essa explicação mais palpável e que está intrinsecamente ligado à cultura, é a prática da Capoeira. Um de seus usos era o chamado “toque de cavalaria” que servia para avisar quando a guarda nacional estava se aproximando, e tivessem tempo hábil para escapar. Ou então a própria prática da dança, que também servia como autodefesa. Estes são alguns dos tantos exemplos existentes que assim como os das populações negras, os povos indígenas possuem seus tantos baseados em seus conhecimentos da terra, e quando dizemos conhecimentos da terra não estamos dizendo somente de plantio, de alimentação e de cura, falamos também do conhecimento territorial.
Esse conjunto de saberes que são extremamente importantes para sobrevivência em sua totalidade, entendimentos de natureza, visão de mundo, resistências e lutas. Toda essa ancestralidade está presente nas falas, nos cantos e nas danças que compõem a cultura de um modo geral, então percebe-se que as culturas indígenas, toda a sua pluralidade e diversidade é a resistência em si, pois a ideia dessa existência e permanência desses povos não cabem no plano colonizador.
Mantendo nossas culturas vivas, estaremos adiando o fim de muitas histórias, como diz Ailton Krenak: “a minha provocação sobre adiar o fim do mundo é exatamente sempre poder contar mais uma história. Se pudermos fazer isso, estaremos adiando o fim.”
No início deste ano uma polêmica surgiu após a divulgação dos indicados ao Globo de Ouro 2020. A aclamada série “I May Destroy You” ficou de fora da premiação, ainda que fosse considerada uma unanimidade por crítica e público.
A série exibida pela HBO é escrita e estrelada pela inglesa Michaela Coel, de 33 anos, e conta a trajetória de Arabela, uma escritora e influencer que após ser drogada e sofrer abuso sexual precisa reconstruir todos os lapsos de memória sobre a noite traumática. Esse roteiro é baseado na experiência real de Coel enquanto ela estrelava a série ‘Chewing Gum’ (também escrita por ela) o que já seria o suficiente para chamar a atenção, mas além desse fator, a série passeia com naturalidade entre o drama e o humor, trazendo coadjuvantes com questões tão angustiantes e identificáveis para o público quanto a sua protagonista.
Michaela Coel em ‘I May Destroy You’
Mas como a série virou o estopim para derrocada do Globo de Ouro?
Com a ausência de ‘I May Destroy You’ entre os indicados do ano passado, se levantou o questionamento da razão de séries menos aclamadas terem sido indicadas como, por exemplo, a produção bobinha exibida pela Netflix‘Emily em Paris’. Em tempos que se busca por representatividade, muita gente da indústria apontou que a HFPA (Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood, entidade que organiza o Globo de Ouro) continuava a repetir os erros de anos anteriores, e agora de forma ainda mais escandalosa, pois além da produção ser escrita e dirigida por uma jovem estrela negra em ascensão, é de uma qualidade indiscutível.
Para se ter uma ideia I May Destroy You recebeu oito indicações ao Bafta, prêmio mais prestigiado da Academia Britânica de Cinema e Televisão.
Reportagens do Los Angeles Times revelou que a HFPA não tinha nenhum negro entre seus votantes, o que poderia explicar não só a ausência da roteirista inglesa e sua série das indicações para melhores de 2020 como o inexplicável esquecimento da série “Watchmen”, estrelada por Regina King, embora a série tenha abocanhado nada menos que 11 Emmys, o prêmio mais importante da televisão norte-americana. O mesmo Globo de Ouro esnobou “A Voz Suprema do Blues” como indicado a melhor filme, enquanto o mesmo longa concorreu ao Oscar de Melhor Filme.
Não seria difícil inferir a relação entre os integrantes da Associação serem todos brancos e aclamadas produções lideradas por profissionais pretos serem esquecidas das edições do Globo de Ouro. Então junta-se a reputação dos votantes em receber benefícios de concorrentes para ceder prêmios e foi a gota d´água para Hollywood iniciar a derrocada da premiação.
Michaela em ‘Chewing Gum’ (Imagem: Divulgação)
Netflix, Amazon e Warner Media decidiram que não vão mais manter relações com a HFPA até que a diversidade comece a fazer parte do grupo. Tom Cruise, um dos maiores astros de Hollywood devolveu suas três estatuetas do Globo de Ouro, enquanto Scarllet Johansson denunciou atitudes sexistas de membros da HFPA durante campanhas de divulgação dos filmes.
Diante da pressão, a rede televisão norte-americana NBC decidiu não exibir a premiação em 2022. A exigência é que a organização passe por uma transformação e torne seu quadro mais diverso.
Movimento parecido aconteceu com o movimento ‘Oscar So White’, em 2016 que apontou a falta de diversidade entre os votantes da Academia, pressionando para que houvesse mais mulheres e negros, o que se refletiu (ainda que de forma muito tímida) nas indicações em anos posteriores.
Em comunicado oficial a HFPA prometeu mudanças até agosto deste ano, desde quadros de executivos até o quadro de votantes.
“I May Destroy You”, de Michaela Coel, foi responsável, mesmo que indiretamente, a colocar uma pá de cal em uma premiação que já vinha perdendo prestígio ano após ano. Enquanto isso, a série e sua criadora ganham a chance de mostrar mais de seu talento em uma possível segunda temporada para rede de TV inglesa BBC.
Você pode assistir às duas séries aclamadas de Coel nas plataformas de streaming. ‘I May Destroy’ está na HBO e ‘Chewing Gum’ pode ser conferida na Netflix.
De todas as matérias que a gente aprende na escola, certamente matemática não é uma das mais amadas pela maioria. Mas toda regra tem sua exceção, e esse caso é uma delas.
Charles Mathias Mbena, vive com sua família na zona rural de Morogoro, Tanzânia. O garotinho ficou famoso, após sua professora Sophia compartilhar um vídeo onde (em seu idioma natal) ele mostrou toda a habilidade que tinha com os números- o que não era pouca coisa. O vídeo acabou viralizando entre os internautas, que se espantaram com a pouca idade de Charles e também com o fato dele estar frequentando a escola primária há apenas dois meses e mesmo assim conseguia ajudar os irmãos mais velhos com exercícios de aritmética considerados difíceis para a sua idade.
Um desses internautas, foi o educador Ernest Makulilo (que também é da Tanzânia, mas agora vive nos EUA). Ele se se propôs a ajudar a família de Charles, oferecendo um treinamento sobre geração de renda, além de custear os estudos do pequeno. Para Ernest, Charles deve entrar em um colégio interno onde poderá desenvolver melhor suas habilidades com a matemática, além de ganhar exposição e confiança.
Plataforma estreia com show da Orquestra Afro-Brasileira. Foto: Reprodução.
A plataforma on-line de conteúdo audiovisual do Cultne chega em 13 de maio, totalmente gratuita, com novidades diárias, semanais, além do resgate da memória de décadas de acervo, em cerca de 2000 horas de audiovisual. Um dos destaques é o show inédito “Orquestra Afro-Brasileira Em Cena”, que estreia na Cultne TV às 19h dessa quinta (13).
O repertório da Orquestra Afro-Brasileira traz composições em português e yorubá, um desfile musical de ritmos e estilos afro-brasileiro, de autoria do maestro Abigail Moura e de Carlos Negreiros. Criada pelo maestro Abigail Moura em 1942, a Orquestra Afro-Brasileira, inovou ao fundir os ritmos ancestrais africanos à música erudita, dando protagonismo à percussão, que além de reger a criação musical foi disposta à frente dos demais instrumentos no palco conferindo ao trabalho uma forte carga simbólica.
DIVERSÃO E DIVERSIDADE – “Maratonar o maior acervo digital de cultura negra da América Latina fica mais fácil a partir do dia 13 de maio. Reunimos séries, entrevistas históricas com artistas e personalidade, shows, filmes, e muito mais para que o povo negro se veja, se divirta e aprenda com os seus e suas”, assim Dom Filó, responsável pelo lançamento e pelo Acervo Cultne, apresenta a Cultne TV.
Disponível para o público, estará no ar uma ampla diversidade narrativa que inclui curtas, longas, documentários e ficção, cobertura de eventos marcantes para a população negras e registos de personalidade marcantes. História, memória, muita música e outras expressões da cultura negra, agora organizadas para que cada pessoa faça sua melhor programação, a partir dos mecanismos de busca e indexação.
“Cultne TV é o canal da cultura negra e sempre terá novidades”, anuncia Dom Filó. Cada pessoa vai poder escolher o que assistir entre novidades e momentos inesquecíveis da história negra quando e onde quiser, navegando pelas áreas de esporte, cultura, política, turismo, gastronomia, arte, música, literatura, tudo com protagonismo negro. São conteúdos atuais ou que fazem parte das 4 décadas de material captado em todo o Brasil e no exterior, países como os Estados Unidos, Senegal e África do Sul.
Tendências atuais e experiência. Memória e inovação. Essas junções estratégicas e potentes dão a linha de ação para essa estreia e para os próximos passos, ao abranger gerações e segmentos diversos e ocupar lacunas de mercado e atender demandas históricas e políticas da população negra.
Hoje, 11 de maio, após a novela das nove, ‘Império‘, o ‘No Limite‘ estreia em uma nova edição, promtendo provas ainda mais desafiadoras, muitas surpresas, resistência e superação. Além, é claro, do prêmio de R$ 500 mil em jogo.
A atriz e influenciadora de 26 anos, Gleici Damasceno pretende usar sua experiência como vencedora do BBB18 para representar bem no reality show de resistência. “Eu falei para minha mãe que ia viver tudo com alegria, intensidade e vou jogar muito. Quero participar do ‘No Limite’ para tentar melhorar minha vida em todos os sentidos”, declara. Gleici acredita que o ‘No Limite’ vai exigir resistência em todos os sentidos.
Imagem: Divulgação
O atleta profissional de Wrestling, Marcelo Zulu (40) foi o sétimo eliminado do ‘BBB4‘. O lutador pretende usar seus anos em treinamento de alta performance na nova competição: “Aprendi a tirar o máximo que o meu corpo pode oferecer. Acredito que depois de tanto tempo trabalhando com isso, eu tenha mais experiência e consiga lidar melhor com as pressões do jogo”, afirma.
Viegas (36), cantor e compositor, prevê uma edição bombástica: “Eu acho que a ilha vai explodir e eu vim para isso daí”. Viegas lembrou que mesmo nas horas de escassez do BBB18, ainda tinham comida e piscina, diferente do ‘No Limite’. “Fico imaginando o quanto vai ser punk isso”, diz. Mesma previsão de dificuldade tem a paulistana Angélica Ramos (39), que veio da Bélgica para participar do reality: “Eu não estou esperando o queijo com goiabada. Imagino que não vai ser fácil, mas espero que seja divertida”, declara a ex-BBB.
Imagem: Divulgação
“Pra mim o ‘No Limite’ é só para os mais brabos e as mais brabas. O resto esquece”, desafia Viegas.
‘No Limite’ terá apresentação de Andre Marques e direção de LP Simonetti e Angélica Campos. Os participantes serão divididos em duas tribos chamadas Carcará e Calango.
A primeira edição iniciou a era de reality shows no Brasil que depois receberia conheceria edições de Casa dos Artistas e o mais duradouro deles, o Big Brother Brasil, também exibido pela Rede Globo
Para celebrar a primeira atriz negra a pisar no palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, um marco histórico para a artes e cultura do Brasil, o Dona Ruth: Festival de Teatro Negro de São Paulo realiza 100 de Ruth de Souza: um sonho que se move no tempo – conjunto de atividades gratuitas que acontecem em comemoração ao centenário da atriz. Durante o mês de maio, giras de conversa em ambiente online e intervenções artísticos visuais ocupam alguns espaços da capital paulista.
“O centenário da Ruth de Souza precisa ser celebrado nos quatro cantos do país. A sua vida e obra têm a ética, a coerência, e o discurso vinculado a sua prática como fundamentos de sua arte. São valores raros. Foram anos de dedicação à cultura brasileira, e o Festival, que já a homenageia de forma permanente, a partir deste mês e ao longo ano irá realizar algumas ações para comemorar os seus 100 anos”, contou Gabriel Cândido, que assina com Ellen de Paula a idealização do Dona Ruth: Festival de Teatro Negro de São Paulo.
Ellen de Paula e Gabriel Cândido contam sobre a realização do Festival para Dona Ruth em 2019 Foto : Luiza Godim
Além das ações do festival em celebração ao centenário, Gabriel e Ellen colaboraram, ainda, com o material especial que o Itaú Cultural sobe no dia 12 de maio em seu site www.itaucultural.org.br, para homenagear Ruth em sua data de nascimento. Eles deram depoimentos sobre a atriz, apresentam a carta entregue a ela em 2019, falando sobre a ideia do festival, e a primeira das 100 cartas que serão escritas para Ruth até a realização do próximo Dona Ruth, previsto para o segundo semestre deste ano.
Mesmo que tenha falecido em 2019, Ruth de Souza segue viva na memória e no coração da população brasileira através do legado da sua obra inscrita na história do país. Marcada por sua qualidade técnica em cena e pelo seu pioneirismo na luta pela dignidade da população negra a emblemática atriz coleciona atuações e personagens inesquecíveis que lhe renderam reconhecimento nacional e internacional.
Ruth de Souza foi a primeira atriz negra a pisar no palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro com o espetáculo “O Imperador Jones” (1945), realizado pelo grupo Teatro Experimental do Negro (TEN). Por sua atuação no filme “Sinhá Moça” (1953), tornou-se a primeira brasileira indicada como melhor atriz em uma premiação internacional, no Festival de Veneza de 1954. É a primeira atriz negra a protagonizar uma telenovela, em “A Cabana do Pai Thomás” (1969).
Desta forma, em mais de 70 anos de carreira, a “Dama Negra da Dramaturgia” se tornou uma artista exemplar, passando a ser considerada responsável pela abertura de caminhos para atrizes e atores negros até os dias atuais.
Idealizado por Ellen de Paula e Gabriel Cândido, o Dona Ruth: Festival de Teatro Negro de São Paulo teve a sua primeira edição em 2019 sediada no Sesc Interlagos. A edição trouxe mais de 20 atrações entre Espetáculos de Teatro, Leituras Encenadas, Leitura Dramática, Performances, Contação de Histórias, Intervenção Artística, Show, Giras de Conversa, Quilombo Artístico e Ato Femenagem.
Em 2020, o Festival ganhou uma edição online e cerca de 25 atividades integraram a programação gratuita com 10 trabalhos artísticos entre Espetáculos, Experimentos Cênicos, Performances e Show – totalizando 20 sessões – 3 Giras de Conversa e 1 Quilombo Artístico Pedagógico. Os espetáculos de teatro, experimentos cênicos, performance, show e as giras de conversa foram transmitidos ao vivo, pelo YouTube.
Programação
Gira de Conversa: Viva, Ruth de Souza!
Quarta-feira (05/05)
Abrindo a programação do “100 anos de Ruth de Souza: um sonho que se move tempo”, Aysha Nascimento conversa com Ellen de Paula e Gabriel Cândido sobre as atividades de celebração do centenário da Ruth de Souza, as relações da Dama Negra da Dramaturgia com a construção do Dona Ruth: Festival de Teatro Negro de São Paulo, e do legado deixado pela atriz para as futuras gerações de artistas negros no Brasil.
Com Aysha Nascimento, Ellen de Paula e Gabriel Cândido
Horário: 20h
Local: Instagram: @donaruth.ftnsp – Live
Intervenção Visual: 100 anos de Ruth de Souza
Quarta-feira (12/05) e Quinta-feira (13/05)
Tendo como tema a vida e obra da Ruth de Souza, serão realizadas em muros da cidade projeções a laser da imagem da atriz, bem como trechos de sua biografia e frases marcantes ditas ao longo de sua carreira. Esta ação tem o intuito de criar uma itinerância de projeções pelas regiões norte, sul, leste e oeste de São Paulo.
Quarta-feira – 12/05
Local 01 :Território Casa de Cultura Raul Seixas
Horário: 19h
Transmissão ao vivo pelo instagram: @donaruth.ftnsp
Local 02: Território Casa de Cultura Vila Guilherme – Casarão
Horário: 22h
Transmissão ao vivo pelo instagram: @donaruth.ftnsp
Quinta-feira – 13/05
Local 01: Território Casa de Cultura M’Boi Mirim
Horário: 19h
Transmissão ao vivo pelo instagram: @donaruth.ftnsp
Local 01: Território Casa de Cultura do Butantã
Horário: 22h
Transmissão ao vivo pelo instagram: @donaruth.ftnsp
Gira de Conversa: Uma estrela negra no Teatro Brasileiro
Quarta-feira (19/05)
Nesta Gira de Conversa, a atriz Aysha Nascimento e o professor e pesquisador Júlio Claudio da Silva, tecem caminhos de celebração da vida e da obra de Ruth de Souza a partir de fatos marcantes de sua carreira e do contexto histórico em que a sua geração estava inserida.
Com Aysha Nascimento e Júlio Claúdio da Silva
Horário: 20h
Local: Instagram: @donaruth.ftnsp – Live
Lançamento do registro audiovisual da intervenção visual + poema de Luz Ribeiro
Quarta-feira (26/05)
Composição de imagens, sons e poesia produzidas em homenagem aos 100 anos de Ruth de Souza.
Local: Instagram e Facebook: @donaruth.ftnsp e Youtube.com/DonaRuthFestivaldeTeatroNegrodeSaoPaulo
O produtor do rapper DMX, que morreu no mês passado, anunciou nesta segunda-feira (10) que um álbum póstumo do rapper será lançado no dia 28 de maio. “Exodus” contará com material totalmente novo, de acordo com o comunicado do produtor Swizz Beatz, o lançamento será pela Def Jam Recordings.
“X estava ansioso para que seus fãs ao redor do mundo ouvissem este álbum e mostrar o quanto ele valorizava cada pessoa que o apoiou incondicionalmente“, disse o produtor.
DMX, que teve o auge de sua carreira no final dos anos 1990 e início dos anos 2000 e era considerado uma das estrelas mais cativantes do hip-hop, morreu em abril aos 50 anos, quase uma semana depois de sofrer um ataque cardíaco. O artista, cujo nome de registro era Earl Simmons também deixou dois filmes inéditos.
Nascido no subúrbio de Yonkers, em Nova York, Simmons viu seus primeiros cinco álbuns no topo das paradas da Billboard dos Estados Unidos, começando com sua estreia em 1998 “It’s Dark and Hell Is Hot“, que incluiu o hit “Ruff Ryders“.