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VIS cria sala de conteúdo brasileira com foco na diversidade

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Narrativas Negras é o nome da equipe formada por Eliana Alves Cruz, Estevão Ribeiro, Lidiane Oliveira (foto), Marton Olympio e Renata Diniz

Subverter expectativas quando se fala em narrativas negras, e ter nossas histórias contadas para o mundo todo, alcançando diferentes audiências. Estas são algumas metas da equipe “Narrativas Negras”, formada pela escritora Eliana Alves Cruz, pelo quadrinista Estevão Ribeiro, mais as roteiristas Lidiane Oliveira e Renata Diniz, com a coordenação do diretor e roteirista Marton Olympio. Assim chega ao cenário da comunicação brasileira a primeira sala de conteúdo para diversidade e equidade do VIS Américas (divisão da ViacomCB).

“Somos diferentes em gênero e origens, como realmente é a experiência negra no Brasil”, ressalta Eliana Alves Cruz, sobre a pluralidade sobreposta à grande diversidade que marca o grupo agora reunido, e que agrega formações, experiências e habilidades diversas, mas convergentes aos objetivos.

Os projetos desenvolvidos podem incluir séries, longa-metragens e até reality shows. Os cinco também atuarão na consultoria de outros projetos que possam aumentar a representatividade e promover equidade racial. Essa é uma iniciativa pioneira para o VIS Américas e deve ser replicada em outras regiões, a partir dessa primeira Sala.

Potências – O coordenador Marton Olympio colabora com sua ampla experiência em direção e roteiro, inclusive de longas, séries, com passagem pela Rede Globo, Fox, Globo Filmes, além de ter atuado na tutoria de outros profissionais da área no Flup Narrativas Negras. Renata Diniz traz a vivência de roteirista premiada, com resultados de seus trabalhos exibidos nas telas do Canal Futura e TV Brasil, por exemplo.

A experiência de pesquisa profunda de Eliana Alves Cruz, autora de “Água de Barrela”, junto com seu domínio de textos poéticos e de prosa, são contribuições ao trabalho do grupo. O escritor, roteirista e quadrinista Estevão Ribeiro agrega o olhar apurado para o visual, pois também é fotojornalista. Já Lidiane Oliveira tem a experiência de teatro, atuação em peças, filmes e séries, além de ser também roteirista em várias dessas iniciativas.

O conjunto formado certamente atende, em alta qualidade, a necessidade de inclusão de temas, representações mais plurais e diversas, a gigantesca lacuna de representatividade que a mídia brasileira historicamente não consegue cobrir. “É importante que o conteúdo que desenvolvemos dialogue e atraia os diferentes espectadores. Queremos especialmente levantar essas vozes e destacar histórias que não estão bem representadas na mídia”, destaca Federico Cuervo, SVP, o Diretor Geral do VIS Américas, responsável pela criação da sala de conteúdo.

A iniciativa da Sala de Conteúdo faz parte da concretização do anúncio do VIS, feito em novembro de 2020, sobre 25% de seu orçamento na América Latina ser investido na criação e desenvolvimento de conteúdo por pessoas que ampliem a diversidade e aumentem a equidade, seja ela racial, cultural, de gêneros ou de perspectivas. O ViacomCBS International Studios é uma divisão da ViacomCB fundada em 2018 e produz conteúdo para as marcas e plataformas da ViacomCBS, incluindo Paramount+, Nickelodeon, MTV, Comedy Central, Channel 5, Network 10, VIS, Telefe, Ananey e Porta dos Fundos.

5 dicas para mulheres pretas conseguirem o emprego dos sonhos

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Imagem: Arquivo Pessoal /Antônia Souza

Se pudesse escolher alguma dica para mulheres pretas conquistarem o emprego dos sonhos, sem dúvida, a administradora e gerente de produtos de uma das maiores empresas techs do mundo, Antônia Souza, diria que é a estratégia. Isso porque, segundo ela, sonho sem estratégia não se realiza e se você tem pela frente um mercado de trabalho machista e racista, é melhor que a sua estratégia esteja muito bem estruturada e que o lugar onde você quer chegar esteja claro.  

Liste suas prioridades

Para a mentora de jovens e mulheres, uma forma que pode ser de grande ajuda a tornar esses sonhos mais palpáveis é ter a sua lista de top 5 empresas dos sonhos. Coloque nessa lista apenas as 5 empresas que você daria tudo de si para trabalhar. De posse dessa lista entenda onde você está e quais passos serão necessários para chegar até seu sonho. Use isso de base para planejar metas menores que te ajudem a chegar lá. Essas metas podem ser: aprender um idioma, fazer um curso de especialização, etc.

Imagem: Arquivo Pessoal /Antônia Souza

Preparação

Se como mulher preta você precisa se provar mais vezes, comece fazendo isso já na preparação para os processos. É impressionante o volume de candidatos que chegam no processo seletivo sem saber ao certo como funciona a empresa em que estão se candidatando.

Se você quer se destacar nos processos seletivos o primeiro passo é a preparação. Por isso estude a vaga, o site da empresa, o perfil dos profissionais que trabalham na empresa, o mercado que a empresa atua e se possível verifique o perfil dos entrevistadores antes da entrevista. Aqui vale também usar os sites que disponibilizam avaliações sobre as empresas feitas por candidatos, colaboradores e ex colaboradores. Nesses sites é possível obter informações sobre o processo seletivo e te ajudará a não ser pego de surpresa. Toda essa preparação te ajudará a entender como a empresa funciona e além de te deixar mais preparada, também te deixará mais segura para o processo.

Diferencial Profissional

A verdade é que no mercado de trabalho o produto é você e sabendo disso é fundamental que você conheça bem o que faz do seu produto melhor que o outro. Essa é uma tarefa muito difícil para nós mulheres negras, isso porque temos que lidar com uma síndrome interna que nos diz todos os dias que não somos tão boas assim. Mas para ter sucesso profissional e conquistar aquela vaga dos sonhos é extremamente necessário que você trave essa luta interna e encontre os seus pontos fortes.

Uma vez que você entender o que faz de você uma profissional diferente dos demais, use isso a seu favor e potencialize isso a cada entrevista realizada. Você verá como os recrutadores irão te olhar diferente depois que você descobrir como usar seus talentos a seu favor.

Networking

A falta de representatividade é uma das grandes dificuldades que a mulher preta enfrenta durante a busca pelo emprego dos sonhos. A tentativa frustrada de encontrar outras mulheres pretas na empresa dos sonhos pode gerar a crença de que aquele lugar não é pra ela. Uma forma de manter a chama do sonho viva dentro de si é através da expansão da sua rede de relacionamentos. Desenvolver um bom networking irá te ajudar a encontrar referências em outros mercados, a troca de experiências além de te ajudar na preparação, também te ajudará a manter a motivação na busca do sonho.

Antifragilidade

Podemos dizer que a resiliência se tornou a palavra da década e que é cada dia mais comum vermos empresas cobrando isso de seus funcionários, mas quando falo da luta pela carreira dos sonhos da mulher negra eu vou além. Ela não precisará apenas resistir a situações adversas, ela precisará se tornar melhor apesar das situações adversas.

O caminho da mulher preta até a conquista do sonho profissional é bem tortuoso e por isso desenvolver características antifrágeis  a tornarão mais preparada para percorrer essa jornada e concluí-la.

Projeto de Lei prevê testes gratuitos para Mapeamento Genético de Ancestralidade para pretos e pardos

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Imagen: Agência Brasil/Marcelo Casal Jr

Foi proposto pelo vereador Antonio Donato (PT), através do Projeto de Lei (PL) 258/21 o Programa São Paulo DNA África, com a finalidade de permitir que Descendentes de Negros Africanos Escravizados no Brasil (DNAEBs) tenham acesso a testes gratuitos de DNA e Mapeamento Genético de Ancestralidade. A PL prevê que esses testes sejam feitos na municipal de saúde podendo ser em via de parceria com entidades públicas ou privadas. 

A Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial e Secretaria Municipal de Saúde ficariam responsáveis pelo cadastramento de todos os indivíduos da população que se identificam como DNAEBs. Com a adoção em larga escala desse tipo de exame é possível localizar as origens geográficas e familiares dos cidadãos descendentes dos povos escravizados, que tiveram seus registros queimados após a abolição. 

Claudete Alves, Presidenta do Sedin fala na Audiência Pública sobre o PL 68  | :: SEDIN :: SIND. DOS TRAB. NAS UNI. DE EDU. INFANTIL DA REDE DIRETA E  AUTÁRQUICA DO MUN. DE SÃO PAULO.
Escritora e ex-vereadora Claudete Alves (Imagem: SEDIN)

No livro “Negros, o Brasil nos deve milhões: 120 anos de um Abolição Inacabada”, da escritora Claudete Alves, é exposto como se deu parte da destruição dos registros pelo então Ministro da Fazenda, Rui Barbosa, em 1890. “Rui Barbosa assinou um decreto que determinou a incineração de todos os documentos relativos à escravidão para assim acabar com qualquer vestígio e consequentemente, evitar qualquer pleito indenizatório tanto dos negros, como dos ex-senhores de escravo”. 

É um fato que o preto no Brasil não sabe de onde vem. A diáspora africana foi sangrenta e após a abolição se seguiu um processo de apagamento da história que só tem sido, lentamente, recuperada recentemente. O Brasil é o país do continente americano que mais recebeu africanos escravizados e parece que a história do preto começou nos navios negreiros, como se o passado não existisse. Isso é o oposto do que acontece com os outros povos que ajudaram a compor a identidade da população brasileira, que tiveram preservadas suas histórias de lutas, conquistas e identidades.

 

Lázaro Ramos estreia como apresentador na TV Cultura

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Foto: reprodução

O ator e diretor Lazaro Ramos se torna a partir do próximo dia 22 apresentador na Tv Cultura. O ator não assinou contrato com a TV Cultura, mas estará a frente de um projeto da emissora chamado “Trip Transformadores” uma série que será lançada no dia 22 de maio.

Lázaro Ramos volta à TV Cultura após 17 anos da sua última participação na emissora, como ator em “Contos da Meia-Noite”, dessa vez, Lázaro estreia como apresentador.

Sobre “Trip Transformadores”:

“As coisas só estarão boas de verdade quando estiverem boas para todo mundo” com esse mantra o projeto pretende causar reflexão e compreensão na sociedade sobre as mudanças ocorrentes no mundo.

‘Trip Transformadores’ nasceu em 2007, e todos os anos o projeto faz tributo a brasileiros das mais distintas origens, idades, estratos sociais e campos de atuação. Eles são lembrados por seu trabalho, ideias e iniciativas que ajudam a promover o avanço do senso de coletivo e a diminuir o sofrimento do outro.

Serão cinco episódios (sendo um por semana) e terão exibição aos sábados às 22 horas. Nos episódios algumas personalidades serão homenageadas e atores convidados farão participação especial.

Confira a programação:

22 de maio (22h): Homenageado – líder indígena pensador e escritor Ailton Krenak, que conversa com o cineasta Fernando Meirelles. Interpretação: ator Jesuíta Barbosa;

Homenageada 2 – criadora do projeto Vida Corrida, no Capão Redondo, zona sul de SP, Neide Santos. Ela conversa com a atriz Barbara Paz; interpretação: atriz Maeve Jinking

29 de maio: Homenageado 1 – youtuber e influencer Felipe Netto, que conversa com o historiador Leandro Karnal; interpretação: ator Bruno Gagliasso;

Homenageado 2 – empreendedor social e fundador do projeto Gerando Falcões Edu Lyra conversa com o ator Silvero Pereira; interpretação: atriz Maeve Jinkings

5 de junho: Homenageado 1 – ativista social e líder do projeto Central Única das Favelas (Cufa) Celso Athayde conversa com o cantor Leo Jaime; interpretação: ator Marcelo Mello Jr

Homenageada 2 – presidente da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad) Luiza Batista conversa com o estilista Dudu Bertholini; Interpretação: atriz Taís Araújo

12 de junho: Homenageado 1 – o físico e engenheiro Ricardo Galvão, que vai conversar com o ator Caio Blat; interpretação: ator Bruno Gagliasso;

Homenageada 2 – a biomédica e pesquisadora Jaqueline Goes de Jesus, que falará com a cantora Fernanda Abreu; interpretação: atriz Taís Araújo;

19 de junho: Homenageado 1 – Rodrigo Pipponzi, empresário e um dos fundadores da MOL, a maior editora de impacto social do mundo; ele vai conversar com o rapper Dexter. Interpretação: ator Jesuíta Barbosa;

Homenageado 2 – O rapper e ativista Emicida; ele conversa com o estilista Ronaldo Fraga; interpretação: ator Marcelo Mello Jr

Informações: UOL

Beam Me Up Scotty: Nicki Minaj relança mixtape com faixas inéditas

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Imagem: Wonderland

Desde o lançamento do álbum Queen, em 2018, os fãs de Nicki estavam um pouco carentes de um lançamento da rapper. Mas essa carência foi em partes suprida essa madrugada, quando a artista disponibilizou pela primeira vez sua mixtape ”Beam Me Up Scotty” nas plataformas de streaming, e com direito a algumas faixas novinhas.

Seeing Green com Drake e Lil Wayne, Crocodile Teeth (Remix), e Fractions formam o trio de peso que vêm para somar na discografia da rapper. Para o relançamento da Mixtape, Nicki fez uma live no Instagram que beirou um milhão de visualizadores. A artista, aproveitou o momento e mandou um shade para ”rappers com música no Tik Tok”.

E pra quem está com medo de Nicki sumir outra vez, saiba que ela anunciou um documentário e um novo álbum durante a live no Instagram. O relançamento de Beam Me Up Scotty, marca o 12º aniversário da mixtape. E você, já deu seu stream?

Super Choque na África e os negros em situação de diáspora

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Imagem: Reprodução

Super Choque” fez muito sucesso no Brasil, com uma narrativa focada no herói adolescente negro que combate vilões, mas também precisa lidar com racismo, violência policial e as mudanças típicas desse estágio da vida. O personagem, junto ao Lanterna Verde John Stewart de “Liga da Justiça” foi importante para que as crianças e adolescentes negros se enxergassem nos desenhos da TV brasileira. 

Um dos episódios mais emblemáticos é a ida de Virgil Hawkins (a identidade do herói) e família para o continente africano, mais especificamente em Acra, capital de Gana. Lá chegando encontram o super herói local, Anansi, inspirado no mito da aranha que teceu uma rede até o céu para pegar as histórias de Nyame, o Deus do céu e trazer à Terra. 

9 melhores episódios de Super Choque
Super Choque e Anansi em Gana

O episódio é cheio de referências à cultura africana, com o pai de Virgil sendo intermediador entre os filhos e a história da África. A irmã mais velha, Sharon, faz menções ao Império Ashanti (estendia-se da Gana central para o Togo dos dias atuais e Costa do Marfim). 

A parte mais marcante é quando o herói liga para seu amigo, Rick, nos Estados Unidos e explica como se sente diferente e pertencendo ao lugar. “Na América eu sou um garoto negro, aqui eu sou só um garoto”, diz. Como todos nós, Virgil é fruto da diáspora africana (imigração forçada dos povos africanos para suprir os colonizadores com mão de obra escrava). Como consequência, ainda que nascido em solo norte americano, é tratado como estrangeiro em razão da cor de sua pele. 

Ele diz que nunca se sentiu assim e que deve ser a maneira que seu amigo branco se sente o tempo todo, deixando claro a sensação de não pertencimento em seu país de origem. O criador do personagem, Dwayne Mcduffie sempre quis que sua criação não tivesse apenas a cor como símbolo de representatividade, mas também sua interação com o ambiente que o cerca. Sendo um garoto negro no subúrbio, Virgil passa por situações que vão sempre lembrá-lo que as pessoas o enxergam como um recorte intruso naquele lugar. Em Gana ele é apenas um homem, sem necessidade de racialização nos moldes das pessoas brancas. 

O futuro promissor do Super Choque
As versões do Super Choque (Imagem: Geek Guia)

Esse episódio evoca um sentimento ancestral: a necessidade de pertencer a um grupo, a uma tribo. Estamos nessa busca quando escolhemos nossos amigos, nossa faculdade, os lugares que passeamos, sempre na esperança de nos encaixarmos.  

Filhos de pessoas arrancadas de sua terra, não somos bem recebidos ou bem tratados por mais esforço que façamos, muito embora ajudemos a construir nações e moldar a cultura. Super Choque volta com a visão ampliada de si mesmo, entendendo a origem das cicatrizes da diáspora. 

São vinte minutos que valem à pena ver. 

“Judas e o Messias Negro finalmente chega ao Brasil por diversas plataformas digitais

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Judas e o Messias Negro” acaba de chegar às plataformas digitais no Brasil. O longa dirigido por Shaka King foi indicado a Melhor Filme, Melhor Roteiro Original Melhor Fotografia e fez bonito ao vencer nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante, com Daniel Kaluuya, e Canção Original, por Fight For You“, interpretada pela cantora H.E.R. 

O filme acompanha a ascensão e queda de Fred Hampton, ativista dos direitos dos negros e revolucionário líder do partido dos Panteras Negras. Hampton é interpretado de forma brilhante por Daniel Kaluuya que conseguiu emular a ótima oratória e carisma do ativista. O FBI, perseguindo o ativista, infiltra William O’Neal, (interpretado pelo também indicado a Melhor Ator Coadjuvante LaKeith Stanfield), com a promessa de perdão pelos delitos cometidos pelo golpista. Porém, O´Neal acaba sendo fisgado pela retórica e presença de Hampton, acabando por enfrentar conflitos internos que podem levá-lo para caminhos não planejados na missão.  

Crítica | Judas e o Messias Negro – O limite da militância em cinebiografia  eletrizante
Imagem: Divulgação

O envolvente filme de Shaka King levou Daniel Kaluuya ao topo das premiações da indústria norte americana de cinema e ele agradeceu de forma especial ao receber a estatueta dourada.  “Como somos abençoados por existir em um mundo que ele existiu (Fred Hampton). Obrigada por sua luz. Ele esteve na Terra por 21 anos, e em 21 anos ele achou uma forma de alimentar crianças, educá-las, dar assistência médica gratuita”, disse emocionado. Também direcionou parte de sua fala para o Partido dos Panteras Negras: “Eles me mostraram como me amar. Esse amor ultrapassou barreiras para a comunidade negra e outras comunidades. Eles nos mostraram o poder da união – que ao invés de dividir e conquistas, nos unimos e ascendemos. Obrigada por me mostrar a mim mesmo. Tem muito trabalho a ser feito, para todos aqui, pois não é o trabalho de um homem só”, afirmou ao ator. 

O filme já está disponível para compra nas plataformas Apple TV, Google PlayMicrosoft e Playstation, o que possibilita que o filme esteja para sempre em sua playlist. Para quem quiser apenas alugar ‘Judas e o Messias Negro’, poderá fazê-lo nas plataformas Apple TV, Google Play, Microsof, Playstation, Sky, Uol Play, VivoWatchBr e Claro, a partir do dia 3 de junho, o que garante acesso à produção pelo período de 48 horas, sem limite de plays. 

Jaden Smith está abrindo um restaurante onde moradores de rua poderão comer de graça

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Foto: Reprodução New Balance

Há dois anos, nos seu aniversário de 21 anos, Jaden Smith lançou o food truck I Love You para distribuir comida vegana gratuita aos desabrigados na área de Skid Row em Los Angeles (EUA).

Foto: Reprodução Instagram

Agora o ator-músico vai abrir o restaurante “I love you”.  “É para os sem-teto obterem comida de graça”, disse Smith à revista Variety.  E ele detalha: “Mas se você não é um sem-teto, não só tem que pagar, mas tem que pagar mais do que a comida vale para poder pagar pela pessoa atrás de você”.

Durante a pandemia além de comida de graça, o food truck ainda fornecia roupa, máscaras e álcool gel aos desabrigados.

O filho de Will e Jada também lidera o projeto Water Box que oferece água potável para pessoas carentes.   

Água em embalagem sustentável produzida por ator chega ao Brasil
Jaden e seu pai Will Smith – Foto: Divulgação

Com informações da revista Variety

Biografia: Ingrid Silva aposta na crença de que sonhos podem se tornar realidade

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Ingrid Silva para Vogue americana no clique de Brianna Capozzi

Biografias de mulheres negras são de uma potência imensa para quem carece de referências. Um dos nomes brasileiros mais conhecidos no exterior, a bailarina Ingrid Silva lançará seu livro de memórias onde brindará o público com momentos da sua vida pessoal, área em que ela é muito discreta.

Com previsão de lançamento para o mês de Julho, o livro “Ingrid Silva – A Sapatilha que mudou meu mundo” terá em suas páginas depoimentos da mãe da pequena Laura, de 5 meses, que irão emocionar e inspirar leitoras e leitores.

Ela contou para gente o que o público pode esperar sobre a biografia que ela escreveu durante a gravidez e após o nascimento da filha. “Vai ser um livro de memórias muito especial aonde as pessoas vão me conhecer no nível muito mais pessoal, vão conhecer ainda mais a minha história.  Tenho certeza de que muitos vão se identificar e que esse livro vai inspirar muita gente.  Estou muito feliz e que esse livro venha logo para que mais pessoas possam ter a força de realizar seus sonhos, que possam sonhar e que ele possa também trazer esperança para muitas pessoas”, disse a bailarina que foi uma das milhões de mães engravidaram durante a pandemia.

A carioca é hoje a Primeira Bailarina no Dance Theatre of Harlem, companhia que é reconhecida mundialmente por priorizar bailarinos negros em seu casting. Em 2019, Ingrid recebeu a primeira sapatilha no tom de sua pele, após iniciar um movimento sobre a necessidade de representatividade no figurino do ballet e entrou para história.

No mês de janeiro de 2021 a ativista se tornou-se a primeira brasileira e a primeira bailarina a palestrar na Harvard LEAD (Latina Empowerment and Development) Conference.

Google forma 1ª turma do GNI Startup Lab, programa de aceleração de startup jornalísticas no Brasil

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No dia 7 de maio, chegou ao fim a participação das dez startups da primeira edição do programa de aceleração de negócios jornalísticos da Google News Initiative (GNI) no Brasil. O projeto teve início em outubro de 2020, totalizando 20 semanas de imersão e contou com a participação de veículos de mídia comprometidos com um jornalismo de qualidade, como Agência BORI, Agência Tatu, Alma Preta, AzMina, Fervura, São Paulo para Crianças, Galápagos, Núcleo Jornalismo, MyNews e Ponte Jornalismo. Durante a última semana do projeto, nos dias 4 e 5 de maio, os veículos pariticipantes cumpriram a última etapa do programa, composta de um dia para demonstração de projetos de negócios para investidores e representantes de fundos de investimento.

Imagem: Google Initiative


A iniciativa abriu espaço para novas possibilidades no mercado nacional de comunicação, em um nicho pouco explorado por ações voltadas a impulsionar o empreendedorismo. A partir de conceitos já aplicados no Google for Startups , as empresas receberam recursos de até US﹩ 20.000 em financiamento, além de mentoria, treinamento e workshops sobre estratégia, produto, modelo de negócios, vendas e marketing, construção de comunidade e captação de recursos.
A ideia era que os empreendedores dessas startups pensassem no jornalismo como um produto, assim podendo potencializar as possibilidades de alcance de suas marcas. A pandemia do novo coronavírus afetou a indústria jornalística de maneira pesada, levando muitas empresas do setor a reduzir drasticamente despesas e pessoal. Uma das metas do GNI é manter o ecossistema de jornalismo em um patamar que não seja apenas o da sobrevivência, mas de sucesso, através de modelos de negócios e formatos narrativos inovadores. “O GNI Startup Lab incentivou os empreendedores a analisar suas empresas de outro ponto de vista, visando entender o potencial de suas ofertas atuais e descobrir como criar novas vias de receita para estabelecer, estrategicamente, modelos de negócios financeiramente mais sustentáveis, explicou Fabiana Zanni, coordenadora do GNI no Brasil.

Para que os gestores conseguissem repensar a oferta do jornalismo como um produto, foram desafiados a repensar metodologias e abordagens, encontrando maneiras sistemáticas para pensar o jornalismo por esse outro viés, usando estatégias de marketing como mapear a concorrência e a audiência para que se adaptem de maneira mais pragmática de acordo com o envolvimento com os consumidores. Tudo isso acompanhado por especialistas do Google em parceria com o Instituto de Estudo e Pesquisa (Insper) e a renomada escola de inovação, Echos .

Os veículos escolhidos tem como características o olhar da diversidade sobre a comunicação. São portais e agências que representam parcelas da população costumeiramente invisibilizadas por parte dos meios de comunicação tradicionais. Por exemplo, O AzMina, une comunicação, tecnologia e jornalismo para combater a desigualdade de gênero. O portal lidera campanhas de conscientização sobre desigualdade e violência e lançou, recentemente, o app PenhaS para combater a violência contra a mulher por meio da informação, criação de redes de apoio e produção de provas, enquanto que o Alma Preta e o Ponte Jornalismo são especializados, respectivamente, nos debates sobre conflitos raciais e na cobertura de pautas relacionadas aos Direitos Humanos.

Imagem: Google News Initiative

Essas iniciativas, muitas vezes chamada de “mídia alternativa”, tem tido cada vez mais importância para pautar os debates públicos, tendo como seus idealizadores, indivíduos que viveram na pele demandas marginalizadas.”A sociedade ganha uma pluralidade maior de vozes. Vale destacar que esse interesse em fomentar diversidade e inclusão nos programas que nós temos é padrão em todo a GNI. É uma das propostas centrais. Temos uma preocupação grande com esse tema e a atenção redobrada para não deixar de fora iniciativas que, historicamente, tenham menos oportunidades de alcançar seus públicos no ecossistema de notícias”, acrescentou Zanni.
Segundo dados do GNI, 50% dos veículos participantes do projeto foram fundados por mulheres e um terço por negros. Os representantes de são oriundos de São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Paraná e Espírito Santo, englobando três regiões do país..
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A próxima edição do GNI será lançada na América Latina com foco em empreendedores hispanoamericanos.

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