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Hormônio da felicidade e do prazer nomeia novo single da cantora Gabriellê

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Foto: Mel Gomes

A cantora, compositora e aspirante a produtora musical Gabriellê, lança nesta quinta-feira (12), Dia Mundial do Hip Hop, o videoclipe do seu terceiro single ‘Oxitocina’. O nome do hormônio da felicidade e do prazer nomeia este R&B suave e melódico, que é o terceiro trabalho autoral da artista, e também arte-educadora. A produção é de Diabelsmusic, e a inspiração para a composição da letra, veio das reflexões da artista sobre os vários bloqueios emocionais que, enquanto seres humanos desenvolvemos ao longo da vida. 

“A inspiração surgiu numa madrugada, e ao ansiar falar de desejo e afeto de uma forma menos superficial, traduziu em “Pra durar, deixar fluir, deixa rolar…Tire essa armadura e venha cá”. A ideia foi convidar com a minha música todes a mergulharem em seus desejos”, revela ela. A artista tem investido de forma independente em sua carreira e se desenvolvido para também começar a se produzir musicalmente, assim como outros artistas. Recentemente ela lançou a produção ‘Joia Rara’, da poeta e agora cantora, Jade Quebra. 

Para o elenco do clipe Gabriellê convidou duas mulheres pretas que admira muito, que são Gabriela Leopoldino e Michelle Rainer, sendo Michelle sua irmã e também a designer que criou a arte de capa do single. O videoclipe foi gravado em sua casa, em Americanópolis, zona Sul de São Paulo, tanto devido ao isolamento social, quanto pela questão de recursos financeiros. A produção de arte foi de Mayara Durães, que é amiga de Gabriellê, e que como ela conta, o cuidado e a atenção que teve com tudo foi importantíssimo para o resultado final. A JS Filme foi responsável pela fotografia e colaboração na construção do roteiro, que também contou com Durães. 

Gabriellê comenta a importância de fechar 2020 com esse lançamento: “Ele representa para mim o quanto eu desejo colocar minha arte no mundo, mesmo com todas as dificuldades de se produzir arte de maneira independente”, relata. Com este trabalho, Gabriellê espera abrir os caminhos para o lançamento de seu álbum que está em fase de produção para 2021. Na obra a artista trará suas influências musicais, como a música preta brasileira, o neosoul e o hip hop, somados a sua  visão inquieta e intensa do mundo. As temáticas principais do disco serão saúde mental e afeto, “Mal posso esperar para lançar”, revela ela. 

Confira agora o videoclipe em seu canal no Youtube:

“Nunca imaginei que, depois da ditadura, passaríamos por esse momento”, desabafa Zezé Motta

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Foto: Divulgação

Após as últimas notícias sobre uma portaria da Fundação Palmares assinada pelo presidente Sérgio Camargo, que pretende retirar nomes como Elza Soares, Martinho da Villa e Gilberto Gil da lista de personalidades negras da Fundação, Zezé Motta desabafou sobre o assunto em seu Instagram.

“Eu nunca imaginei que, depois da ditadura, passaríamos por esse momento.“ Contou Zezé, que esteve presente na inauguração da Fundação Palmares em 1998, a artista ainda lembrou que o intuito principal da Fundação era o de defender a cultura negra.

A notícia revoltou muitas pessoas, e segundo o presidente da Fundação Palmares, a partir do dia 1º de dezembro as personalidades deverão ser incluídas na lista em razão do “mérito e nobreza de caráter”

“Com tantas ações e medidas a serem realizadas em favor da cultura negra, com tanto trabalho para ele se ocupar, porque o senhor Sérgio Camargo prefere perder o tempo dele e de uma entidade pública brasileira retirando homenagens justas para personalidades que tanto fizeram por este país?” continuou Zezé 

O presidente da Fundação declara que a ação seja um ato de “moralizar” a escolha de personalidades notáveis e a lista passará a ter somente homenagens póstumas.

Confira os artistas pretos premiados no Prêmio Multishow 2020

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Foto: Divulgação

A noite da premiação teve apresentação da cantora Iza e a apresentadora Tata Werneck

A cantora Ludmilla venceu a categoria Música do Ano com o hit “Verdinha

“Queria agradecer a todo o Brasil, que me apoia que gosta de mim e curte minha música, para quem não gosta também obrigada, vocês me dão engajamento de todo jeito!” agradeceu a cantora

Foto: Divulgação Multishow

O cantor Emicida levou o Prêmio de álbum do ano com “AmarElo

Emicida se emocionou com o prêmio e fez um belo discurso sobre a importância de um álbum na vida das pessoas, e criticou o sucateamento da arte e da cultura do país.
“A cultura e a arte sofrem muitos ataques no nosso país, infelizmente (…)” desabafou o cantor

Foto: Divulgação Multishow

E a cantora Jup do Bairro levou o Prêmio de Revelação do Ano 

Em seu agradecimento a artista contou sobre a sua trajetória até conseguir lançar seu primeiro trabalho solo: “Esse premio para mim, vai muita além da competição e principalmente da representação. Isso é criação de imaginário, criação de imaginário para corpos abjetos, corpos estranhos e principalmente corpos sem juízo”.

Foto: Divulgação Multishow

A música “Braille”, de Rico Dalasam e Dinho, vence a categoria Canção do Ano

Foto: Divulgação Multishow


Escritora Carolina Maria de Jesus ganha o título de Doutora Honoris Causa

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Foto: Divulgação/Carolina Maria de Jesus

O título da escritora, compositora e poetisa brasileira Carolina Maria de Jesus foi aprovado pelo Conselho de Coordenação do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) por unanimidade, em sua 880ª reunião ordinária, realizada na última segunda (09/11), o título faz parte de um amplo movimento de reparação e de reconhecimento de injustiças do passado.

A homenagem póstuma foi sugerida pela Direção do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (Ifcs) da UFRJ. O parecer é assinado pela Comissão Acadêmica do Conselho, composta pelos conselheiros Maria Muanis, Maria de Fátima Galvão, Jeane Alves da Silva, Miriam Krenzinger e Vantuil Pereira.

Como justificativa, a comissão destaca a relevância da escritora e de suas obras. Carolina foi uma das primeiras escritoras negras do Brasil e é considerada até os dias atuais uma das mais importantes escritoras do país. Atualmente a escritora e suas obras são temas de 58 teses e dissertações nos últimos seis anos, de acordo com o Portal da Capes.” 

“Conforme explicitado no parecer apresentado à Congregação do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, “trata-se de concessão de título honorífico a uma escritora que, em vida, não pôde ultrapassar as barreiras do racismo estrutural da sociedade e sofreu, como mulher, negra e moradora de favela, os efeitos do preconceito e da discriminação infelizmente ainda presentes na sociedade como um todo”. Trata-se, portanto, da reparação histórica do apagamento não de uma personalidade, mas de um segmento étnico que historicamente foi negado o lugar na cultura nacional.” Diz o parecer da Comissão acadêmica do CFCH

Sobre o título:
O título de Doutor Honoris Causa é o mais importante concedido pela Universidade, aprovado em sessão do Conselho Universitário. Pode ser atribuído a personalidade eminente, nacional ou estrangeira, que tenha se destacado singularmente por sua contribuição à cultura, à educação ou à Humanidade.

Carolina Maria de Jesus entra para o time de grandes personalidades negras com o título, entre elas estão: Nelson Mandela, Abdias Nascimento, Milton santos, Elza Soareas, Oprah Winfrey, Muhammad Ali

Cara pessoa branca, o antirracismo não é para ser confortável

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Parece óbvio o que eu vou dizer aqui, mas depois de observar alguns acontecimentos vem ficando cada vez mais clara a não obviedade do assunto… É importante reafirmar o que é o antirracismo e por que essa luta não é para ser algo confortável para pessoas brancas.

Antes de mais nada, é importante entender que se declarar antirracista e efetivamente ser antirracista são coisas distintas. Em uma sociedade onde dizer que é algo não necessariamente indica comprometimento e ações, as pessoas sentem-se cada vez mais confortáveis para se apegarem a adjetivos por interesses individuais.

Ser antirracista vai muito além de não ser racista ou, como alguns brancos costumam falar, vai muito além de ser uma pessoa “boa”. Isso faz parte da sua obrigação moral enquanto pessoa comprometida a conviver em sociedade.

Não discriminar pessoas ou grupos pela cor de sua pele ou classe social fazem parte do conjuntinho de regras básicas de convivência em sociedade e, apesar de vivermos em uma sociedade onde o básico ainda não é respeitado, isso se mantém.

Ser antirracista envolve muito mais do que o básico e muitas pessoas brancas acabam por confundir isso. Quando confrontadas com essa realidade, o incômodo surge e é quando precisamos reafirmar que ser antirracista não é confortável.

Não é confortável ser contra o sistema. Em uma sociedade racista a estrutura e as condições de existência se baseiam no racismo e fica cada vez mais claro que uma estrutura como a capitalista tem como base a hierarquização de grupos com base em classe e, inevitavelmente, em raça.

Não é confortável se entender como parte do problema e se compreender como tal não tem a ver, necessariamente, com você ou com a sua imagem e sim com o comprometimento antirracista.

Afinal, você é antirracista por compreender o quão nocivo é existir um sistema de hierarquização social baseado em classe e raça ou por desejar algum tipo de elevação espiritual por abraçar causas sociais?

Compreender o seu lugar na luta antirracista não tem a ver, necessariamente, com a sua evolução pessoal e sim o comprometimento com a luta. É extremamente importante se entender como parte de um grupo e parar de se considerar evoluído moralmente por se interessar e lutar por direitos para outros grupos. Não é sobre você.

Ouvir isso costuma gerar incômodo e esse incômodo geralmente é a barreira que os fazem desistir.

Aparentemente pessoas brancas esperam conforto, aprovação e reconhecimento por fazerem parte da luta antirracista, como se fazer parte dela exigisse uma recompensa.

Por esse motivo, quando o tapa na cara acontece, quando entregamos a crítica mais pesada ao referido grupo o atinge, apelam para sentimentalismo barato. Como qualquer racista, nos empurram para a caixinha do radicalismo, mas não no bom sentido da palavra e sim no sentido da irracionalidade desumanizadora.

Ser antirracista está longe de servir como um título para brancos se sentirem confortáveis. Esse comportamento é, inclusive, um dos primeiros indícios de que você não é.

Ser antirracista não tem a ver com seu ego, sua imagem ou a sua constante preocupação em não parecer uma pessoa ruim. Ser antirracista vai muito além de você se preocupar com como as pessoas enxergam você.

Eu entendo quão difícil é para pessoas brancas não serem parabenizadas por fazerem o mínimo, afinal as coisas foram assim durante toda a vida de vocês, e ao invés de “meus parabéns” vocês irão encontrar críticas a comportamentos sociais que vocês possuem e todas as contradições serão apontadas.

Esperar que pessoas negras “peguem leve” contigo em uma discussão sobre a luta antirracista é, de certa forma, um dos motivos pelo qual vocês costumam mais atrapalhar do que ajudar.

Eu vejo muita importância no alinhamento entre negros e brancos na prática antirracista, mas é contraproducente ter que parar toda nossa movimentação para ter que explicar o porquê de seu chilique com o desconforto ser uma enorme pedra no caminho de pessoas que precisam discutir sobre condições mínimas para sobreviver, violência, genocídio e apagamento social.

Notem, o antirracismo virtual tem se tornado cada vez mais sobre brancos serem integrados do que sobre como avançar nas demandas que a luta antirracista exige. Temos falado mais sobre atitudes de brancos do que sobre o genocídio da população preta e periférica.

Tudo o que temos feito, infelizmente, precisa girar em torno da empatia branca seletiva que, mesmo ao se declarar antirracista, não parece ter interesse no mínimo e nos faz ter que lutar pelo protagonismo da nossa própria luta por existência e resistência. Esses anseios egoístas por evolução moral e imagem social nos atrapalham e fazem com que textos como esse sejam necessários…

Antirracismo não é para ser confortável e lidar com isso, caro amigo branco, irá nos ajudar a avançar de forma mais saudável nessa discussão. Ao invés de esperar conforto na luta antirracista espere ter que enfrentar o sistema, reconhecer privilégios, confrontar os comportamentos sociais nocivos que seu grupo promove e treinar um olhar cauteloso a uma condição de sociedade que faz com que você seja privilegiado a ponto de se incomodar com uma crítica mesmo sabendo que é parte central do problema.

Portaria da Fundação Palmares pode tirar Gilberto Gil, Elza Soares e Martinho da Vila de lista de personalidades negras

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Foto: Divulgação

Uma portaria assinada por Sergio Camargo, presidente da Fundação Palmares que persegue movimentos de combate ao racismo, pretende retirar nomes de grandes artistas negros como Gilberto Gil, Elza Soares e Martinho da Vila da lista de personalidades notáveis negras da Fundação Palmares.

A lista atual apresenta mais de 90 nomes. Zezé Motta, o senador Paulo Paim e o atleta Vanderlei Cordeiro de Lima estão na lista

De acordo com a portaria assinada hoje, pelo presidente da Fundação Palmares seleção de novos nomes deverá considerar critérios como “relevante contribuição histórica no âmbito de sua área de conhecimento ou atuação”, “princípios defendidos pelo Estado brasileiro” e “outros critérios que poderão ser avaliados, de forma motivada, no momento da indicação”.

“Haverá exclusão de vários nomes. Novas personalidades serão incluídas em razão do mérito e da nobreza de caráter”. Publicou Sérgio Camargo em uma rede social.

Polêmicas:

O presidente da fundação vem sendo reconhecido por perseguir o movimento negro, e inclusive querer abolir o Dia da Consciência Negra, por considerar uma homenagem inútil. Ontem por meio de seu Twitter, Camargo anunciou que muitos outros nomes serão excluídos, enquanto incluirá novos nomes que segundo ele, deram contribuição histórica em sua área de atuação. Nomes como o do humorista Mussum e do atleta João do Pulo, foram citados. “O Brasil finalmente poderá ter orgulho da galeria da Fundação Palmares”, declara ele.

As mudanças estabelecidas pela portaria passarão a valer a partir do dia 1º de dezembro.

Beyoncé fecha parceria que irá beneficiar alunos de universidades negras

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Foto: Kevin Winter/Getty Images for Coachella

“Este ano testou todos nós e eu sei que a experiência na faculdade pode ter sido um pouco diferente do que foi planejado.” declarou a cantora.

Para a temporada de boas-vindas nas Universidades e faculdades historicamente negras (HBCU) a cantora Beyoncé e a companhia de equipamentos de ginástica Peloton fecharam uma parceria para auxiliar os estudantes universitários negros.
A parceria inclui experiências temáticas de treino e associações digitais oferecidas aos alunos.

Como as comemorações deste ano serão celebradas de forma remota por conta da pandemia, Beyoncé e a plataforma fitness interativa criaram uma série de experiências de exercícios temáticos disponíveis para membros da marca Peloton. Várias categorias estão incluídas, como: ciclismo, corrida, ioga e meditação. Os programas são inspirados no filme e álbum do concerto da Beyoncé de 2019 “Homecoming” 

Além desses beneficios Peloton também buscará parcerias de recrutamento de longo prazo nos níveis de estágio e graduação nos HCBUs.

“Peloton e eu acreditamos que o poder da música pode ajudar a elevar, motivar e inspirar aqueles em suas jornadas de preparação física”, disse Beyoncé em um comunicado. “Sou membro do Peloton há vários anos e estou entusiasmado com a parceria com uma empresa que ajuda as pessoas, jovens e idosos, a serem as melhores versões de si mesmas, de uma forma inovadora e adaptável. Tenho orgulho de comemorar os alunos das HBCUs com esta doação, para incentivá-los a encontrar e abraçar seus próprios regimes de bem-estar. ”

Além do conteúdo do Baile de Boas-vindas, a parceria permite que Beyoncé compartilhe seu catálogo de música com Peloton e seus 3,6 milhões de membros da comunidade em todas as disciplinas de educação física. Ao fazer isso, ela se junta oficialmente à série de artistas de Peloton, que inclui Jennifer Lopez, Lizzo, Bon Jovi, chaves de Alicia, Comum e Keith Urban entre outros.

Espaço cultural de resgate da cultura afro brasileira “As Josefinas”, disponibiliza curso de acessórios afro

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Foto: Divulgação

A Coletiva e Negócio Social de Mulheres Empreendedoras Periféricas e Espaco Cultural de resgate da cultura afro brasileira e indígena terá uma edição especial do curso de acessórios afro em detrimento da pandemia, o curso tem foco na reutilização criativa/upcycling e será apresentado por Angelica Guizino, criadora da marca.

Além do curso de acessórios afro, também haverá uma aula de planejamento de negócio com impacto, mediada por Aira Nascimento, e aula de precificação com uma das parceiras da rede e identidade visual com a Designer Roberta Calixto.

A coletiva já ajudou somente neste ano, milhares de pessoas e mulheres empreendedoras da Zona Oeste e além.
As Josefinas” é uma casa de Inovação Social, criada e gerida por mulheres diversas, e com projetos diversos. 

Sobre o curso:

Neste curso você construirá brincos e colares reaproveitando materiais diversos, ressignificando e dando um novo uso para materiais como: papelão, latinha, retalhos de tecido.

O objetivo do curso é:

✓Gerar renda: Somos capazes de transformar, de se emancipar e sermos protagonistas da nossa própria história.

✓Estimular a criatividade: O trabalho artesanal além de terapêutico é uma forma de expressar nossas emoções

✓Resgate da autoestima: Criaremos juntas acessórios que contam e fortalecem a nossa história e cultura através de valores estéticos.

✓Valor: Produzir de forma artesanal é oferecer aos clientes peças únicas e exclusivas.

✓Lucro: Ao utilizar material de descarte se lucra mais, pequeno  investimento = maior lucro.

✓Sustentabilidade:

Utilizando matéria prima reciclável, cuidamos do meio ambiente, reduzindo e fazendo a gestão do nosso lixo e da nossa comunidade.

✓Trabalhando em casa podemos gerir melhor o nosso tempo, praticar a auto observação e fortalecer vínculos familiares.

Todas as nossas oficinas e projetos, se preocupam não só com ações e soluções imediatas, mas principalmente para a construção de um ambiente transformador,  do protagonismo feminino através dos nossos pilares: empreender por oportunidade, desenvolvimento pessoal, autocuidado e valorização da ancestralidade, todas as oficinas tem módulos de modelagem negócio, finanças e mídias e participação em feiras locais e nos eventos da casa para colocar em prática todo processo.

Clique aqui para se inscrever

Para apadrinhar uma empreendedora envie um e-mail para: josefinascolab@gmail.com

Prefeitura de Salvador regulamenta lei que proíbe discriminação contra LGBT

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Foto: Guia Gay de Salvador

O estado da Bahia é o segundo do país com o maior número de casos de assassinatos de pessoas LBTQIA+, nas últimas semanas manifestações do movimento tomaram conta da cidade baiana após um rapaz ter sido impedido de entrar em um mercado local por conta da roupa que vestia. “O senhor é homem, e o senhor tem que ajeitar o seu short” disse o segurança para o jovem.

No último dia 9, a prefeitura de Salvador regulamentou a lei “Teu Nascimento” que proibi a discriminação contra pessoas LGBQIA+ em estabelecimentos públicos e privados, a lei também determina a cassação de alvará do local que proibir a permanência e o afeto entre homossexuais no estabelecimento.

Segundo o portal Guia Gay de Salvador, com a regulamentação da lei os estabelecimentos públicos e privados ficam proibidos de impedir qualquer afeto entre casais gays, seja este um beijo, abraço, ou expulsar um casal LGBTQIA+ de um estabelecimento, negar contrato de aluguel ou demitir alguém devido a sua orientação sexual e identidade de gênero

As penalidades variam, entre suspensão de 30 dias do funcionamento do local (para locais privados), uma multa de R$4 mil e para locais privados, até mesmo no fechamento definitivo do estabelecimento. Em primeira queixa o estabelecimento recebe somente uma advertência.

A lei ganhou o nome de “Teu Nascimento” que foi um homem trans assassinado em 2017 na capital. Mas a polícia constatou que sua morte não foi causada por discriminação, mas ativistas do movimento LGBT local acredita que houve. 

Em 1997, Salvador foi um das primeiras capitais do Brasil a ter lei para proteger o segmento. A própria norma de número 5.257/1997 determinava que o Poder Executivo deveria regulamentá-la em até 60 dias. Mesmo sem a normatização legal, discriminar LGBT em Salvador tornou-se penalidade desde então.

Sobre as denúncias

As denúncias serão recebidas e apuradas pela Secretaria da Reparação e avaliada por cinco integrantes do Conselho Municipal de Promoção e Defesa de Direitos LGBT.

A renda obtida com as multas serão destinadas a iniciativas que promovam a cidadania LGBT na cidade.

IZA apresenta Prêmio Multishow 2020 que conta com shows de Ludmilla e Teresa Cristina

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IZA, Teresa Cristina e Ludmilla - Foto: Divulgação

Nesta quarta-feira, 11, acontece o 27º Prêmio Multishow, que pela primeira vez exibirá apresentações musicais em cinco diferentes estados, sendo eles São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará e Minas Gerais. O tema deste ano é “A música não para”, escolhido em referência à adaptação do setor artístico e musical em meio a pandemia do Covid19. A apresentação contará com a cantora IZA e com os humoristas Tatá Werneck e Paulo Gustavo. 

Com uma série de artistas de diferentes segmentos musicais, as apresentações contarão com IZA, Ludmilla, Teresa Cristina, Dilsinho, Lexa, Kevinho, Pedro Sampaio e Lulu Santos, no Rio de Janeiro. Já na Bahia, será a apresentação de Ivete Sangalo. Enquanto o Ceará receberá o sertanejo Wesley Safadão. E em Minas Gerais haverá uma performance especial do Skank junto do Jota Quest. Em São Paulo, será o espaço para que Luísa Sonza e seu parceiro em “Toma”, MC Zaac se apresentem.

A votação aberta ao público vai até às 19h e a partir das 20h, o apresentador Guilherme Guedes recebe via canal BIS, os dez membros da Academia Prêmio Multishow para avaliação e decisão dos vencedores das categorias: “Canção do Ano”, “Álbum do Ano”, “Capa do “Ano”, “Revelação do Ano”, “Clipe do Ano”, “Gravação do Ano” e Produtor do Ano”. Nesta edição estreia a nova categoria “Live do Ano”, após a positiva repercussão do formato durante o isolamento social. 

A premiação poderá ser assistida tanto pela televisão, quanto pelas plataformas digitais do Multishow. 

SERVIÇO

Prêmio Multishow 2020

Data: 11 de novembro, quarta-feira

Horário: 22h30

Apresentação: IZA, Paulo Gustavo e Tatá Werneck

Canais: canal de TV Multishow e canal do Youtube do Multishow

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