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Em atuação atípica, Naomi Osaka é eliminada das Olimpíadas de Tóquio

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Naomi Osaka, uma das grandes esperanças de medalha para o Japão nas Olimpíadas de Tóquio, se despediu do torneio em uma atuação bem distante do que costuma mostrar. Nesta madrugada de terça-feira (27), no Parque de Tênis Ariake, em duelo pelas oitavas de final da chave de simples feminina,  a estrela número 2 do mundo foi derrotada pela tcheca Marketa Vondrousova, número 42 do ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/4.

Naomi Osaka perde nas oitavas para a tcheca Marketa Vondrousova — Foto: David Ramos/Getty Images
Imagem: David Ramos

A presença de Osaka nos Jogos Olímpicos marcou o retorno dela às quadras após a polêmica no torneio do Aberto da França, em maio. O primeiro set do jogo foi marcado por uma Osaka desatenta, quase ausente em quadra. Vondrousova chegou a abrir 4 a 0 no primeiro set, com a tenista japonesa tentando reagir no quinto game, mas pouco inspirada, não conseguiu reagir, perdendo por 6 a 1.No início do segundo set, Naomi Osaka voltou mais ligada e conseguiu abrir 2 a 0. O jogo seguiu equilibrado até o 5 a 4 para a tcheca, mas nos momentos decisivos, Osaka voltou a oscilar e deixou a chance da virada escapar, com Vondrousova fechando o segundo set em 6 a 4.

Simone Biles está fora da final por equipes nas Olimpíadas

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Foto: Reuters.

Ginasta ia competir nas barras assimétricas, mas foi substituída pela colega Jordan Chiles

A ginasta Simone Biles está fora da competição por equipes nas Olimpíadas de Tóquio. Nesta terça-feira (27), a ginasta participou apenas da prova de salto, onde teria se lesionado. Nas barras assimétricas, foi substituída por Jordan Chiles e encaminhada para o banco de reservas e não vai competir nos outros três aparelhos que ainda estão em disputa.

Segundo a federação de ginástica dos Estados Unidos, Biles desistiu por uma “questão médica” e que será “acompanhada diariamente” para determinar se ela será liberada para competir nas outras finais.

Biles, de 24 anos, foi a primeira mulher desde 1992 a avançar para todas as seis finais olímpicas possíveis – a final por equipe, final geral individual e salto, solo, trave e barras assimétricas.

Recentemente, Biles mostrou estar se sentindo pressionada com o peso de ser uma das estrelas da sua delegação e das Olimpíadas. “Às vezes eu realmente sinto que tenho o peso do mundo nos meus ombros. Eu sei que faço parecer que a pressão não me afeta, mas às vezes é difícil”, disse.

“Era dos Aquarius”: Martinho da Vila lança sua nova música com participação especial do rapper Djonga

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Imagem: Divulgação

Marcando o início de uma série de lançamentos de Martinho da Vila, que se completa no Carnaval de 2022 em homenagem ao cantor no desfile da Escola de Samba Vila Isabel, o sambista vai lançar no dia 30 desse mês, sua nova música, que fala sobre esperança em dias melhores.

Juntos em disco pela primeira vez, Martinho da Vila e Djonga se unem para anunciar e celebrar o novo e inédito single que aporta nos aplicativos de música a partir de sexta-feira, 30 de julho, em edição da gravadora Sony Music.

Com capa criada pelo designer Lucas Bittencourt a partir de foto de João Pedro Maia, a música foi composta pelos dois cantores e fala sobre os novos tempo, em um trecho, o sambista canta:

“O futuro do país está bem próximo / Conservadores serão liberais / Os raivosos vão ficar dóceis / E as doces Mais adocicadas / Quando a Era de Aquarius chegar”.

Fiquem atentos para o lançamento na próxima sexta.

Diretora da BeyGOOD, ONG da Beyoncé, visita Iza em sua casa

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Reprodução/Instagram

IZA recebeu a visita de Ivy McGregor, diretora da BeyGOOD, ONG da Beyoncé. A cantora mostrou as fotos no Instagram, nesta segunda (26/7), mas o motivo da visita ainda é desconhecido.

Ivy esteve na mansão da IZA no Rio de Janeiro, e assim como ela, publicou suas fotos nas redes sociais.

https://www.instagram.com/p/CRzJ5Mbj_v4/?utm_source=ig_web_copy_link

“Que noite mágica! Foi um prazer enorme te receber na minha casa, Ivy. Você é luz e iluminou nossa noite. Volte sempre, sis, estaremos sempre de portas abertas pra você.” Escreveu a brasileira, junto com duas fotos.

A diretora da ONG de Beyoncé publicou as mesmas fotos em seu instagram, agradecendo a cantora pela estádia:

“Obrigado Sis pela hospitalidade cordial e graciosa, pelo jantar delicioso e pela conversa mais inspiradora. Você é de fato uma linda super ESTRELA brasileira” disse ela, que completou “Que coração puro e alma enraizada você é. O futuro é brilhante, por causa de mulheres negras jovens e fortes como você!”.

“Foi o período mais sombrio das nossas vidas” Normani fala como sua nova música lhe ajudou durante câncer da mãe

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Normani em seu novo clipe e com sua mãe em passeata com o câncer de mama

Com o último lançamento feito em 2019, a cantora Normani voltou esse ano em parceria com Cardi B em seu novo single “Wild Side”, que em menos de 12 horas bateu mais de 1 milhão de visualizações no youtube.

Após muitas cobranças da nova música, a cantora de apenas 25 anos e ex integrante do “”Fifth Harmony” deu uma entrevista explicando que estava em um dos períodos mais assustadores e dolorosos de sua vida. A sua mãe, Andrea Hamilton, foi diagnosticada pela segunda vez com câncer de mama.

Narmoni disse que se encontrava com Cardi B e equipe para montar coreografias e outras funções da musica, mesmo sabendo que estava vulnerável emocionalmente e isso a ajudava a seguir:

Pra mim, esse trabalho que pude colocar no mundo, tipo, isso me salvou muito, pra ser sincera. Mesmo apenas estando no FaceTime com ela enquanto ela está passando por sua quimio, e apenas querendo que eu a atualize sobre como este vídeo está indo, e como a música está se saindo, realmente a ajudou a superar isso“, contou.

Segundo a mesma, ela só conseguiu lançar o novo clipe por causa da sua própria mãe, que pediu para que a filha não parasse e continuasse a brilhar enquanto ela fazia a quimioterapia.

Logo depois que ela fez a cirurgia. Isso foi em outubro. Ela ficou tipo, ‘Baby, eu vou ficar bem. O que eu preciso que você faça é se concentrar. Eu preciso que você seja Normani. Eu preciso que você seja a melhor versão de si mesma. Eu preciso que você continue trabalhando duro. Temos que lançar essa música. Temos o mundo para impactar.’ Qualquer coisa que minha mãe diga, para ser completamente honesta, eu acredito“, relembrou.

Conheça a música: https://www.youtube.com/watch?v=DFMEBquxeO8

“Meu Lugar de Fala”: Mc Soffia fala sobre solidão da mulher negra em novo single

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Foto: Divulgação.

A rapper MC Soffia, lançou, nesta segunda-feira (26), seu novo single, “Meu Lugar de Fala“, que chega às plataformas de streaming e o clipe pela VEVO. Na música, a cantora fala sobre a solidão da mulher negra,

Essa música tem muito a ver com o meu momento atual, sou jovem, quero namorar, ser uma pessoa igual a todo mundo, e tenho meu interesse em meninos pretos, assim como as minhas amigas, e temos problemas para resolver com esses meninos, mas é um rap misturado com pagodão, beat feito pelo beatmaker Trimox, da Bahia, tá muito lindo o clipe, e  um pouco polêmico mas vocês vão gostar“, diz a rapper.

O  título “Meu Lugar de Fala“, termo muito usado atualmente, retrata a visão de Soffia sobre os relacionamentos afetivos que envolvem – ou não envolvem – mulheres negras. O lançamento acontece um dia depois do Dia Internacional da Mulher Negra, e também Dia de Tereza de Benguela, líder quilombola.

Nós mulheres negras estamos sempre enfrentando muitas dificuldades pelo racismo estrutural, sexismo, machismo e a solidão da mulher negra, então é sobre essas questões que resolvi compor essa música, sinto que é minha contribuição na luta,” diz Soffia.

Assista ao clipe:

‘7 Prisioneiros’: Filme da Netflix com Christian Malheiros estreia no Festival de Cinema de Veneza

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O novo longa nacional da Netflix, “7 Prisioneiros”, será exibido pela primeira vez no dia 6 de setembro durante o 78º Festival Internacional de Cinema de Veneza. O filme, dirigido por Alexandre Moratto e protagonizado por Christian Malheiros e Rodrigo Santoro, foi selecionado para participar do Festival na categoria competitiva Orizzonti Extra, que reúne trabalhos de diferentes gêneros, audiência e duração. Após a première global no festival, ‘7 Prisioneiros’ estreia oficialmente ainda em 2021 na Netflix.

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Imagem: Aline Arruda/Netflix


Na trama, o jovem Mateus (Malheiros) sai do interior em busca de uma oportunidade de trabalho em um ferro velho de São Paulo comandado por Luca (Santoro). Chegando lá, acaba se tornando vítima de um sistema de trabalho análogo à escravidão. A produção é de Ramin Bahrani (diretor indicado ao Oscar com ‘O Tigre Branco’, também da Netflix) e Fernando Meirelles (indicado ao Oscar com ‘Cidade de Deus’). O roteiro é assinado por Thayná Mantesso e pelo diretor Alexandre Moratto. Conhecido por seu trabalho em ‘Sócrates’ (vencedor do Spirit Awards), este é o segundo longa metragem do cineasta brasilo-americano.

‘7 Prisioneiros’ é mais uma das produções nacionais que serão lançadas ainda este ano pela Netflix

Turma da Mônica homenageia Tereza de Benguela pelo Dia da Mulher Negra Afrolatina e Caribenha

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Foto: Divulgação.

Com traços de Milena, a líder quilombola entra para o hall das Donas da Rua da História

Com o objetivo de trazer visibilidade e reforçar a importância do 25 de Julho, a Mauricio de Sousa Produções (MSP) homenageia a mulher que dá nome a esse dia: Tereza de Benguela. A líder quilombola acaba de entrar para o hall das Donas da Rua da História. A ação faz parte dos compromissos da MSP como signatária dos Princípios de Empoderamento das Mulheres, plataforma da ONU Mulheres e do Pacto Global, e tem como objetivo resgatar a trajetória de mulheres que marcaram a humanidade com suas ações.

Tereza de Benguela, ou Rainha Tereza, como ficou conhecida em seu tempo, viveu no século 18, no Vale do Guaporé, no Estado do Mato Grosso. E seus feitos fazem parte da história pouco contada do Brasil e que vem sendo resgatada pelo movimento negro.

Depois de seu marido, José Piolho, ser morto por soldados, ela foi responsável pela liderança do Quilombo do Piolho (também conhecido como Quilombo do Quariterê), o maior do Mato Grosso. Segundo informações de documentos da época, esse refúgio abrigava mais de 100 pessoas, entre negros e indígenas e resistiu da década de 1730 ao final do século 18, depois de ter sido atacado pelo exército.

Para Mônica Sousa, diretora-executiva da Mauricio de Sousa Produções, trazer visibilidade para essa data e para a protagonista desse marco histórico é poder inspirar e empoderar outras meninas e mulheres. “Tereza foi uma mulher forte e que nos deixou um legado atemporal. Tereza foi e continua sendo exemplo de resistência”, destaca.

Criado em 2016, o Donas da Rua tem como um de seus objetivos trazer visibilidade às mulheres notáveis para que se tornem exemplo, incentivem e conscientizem outras meninas e mulheres de que todas são capazes de marcar a história da humanidade. Essa proposta da MSP demonstra seu compromisso como signatária dos Princípios de Empoderamento das Mulheres, plataforma da ONU Mulheres e Pacto Global.

Tereza de Benguela e todas as outras homenageadas podem ser conferidas no site: https://turmadamonica.uol.com.br/donasdarua/ddr-da-historia.php.

Dia dos Avós: Ouvir a eles é como ouvir a nós mesmos no futuro

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Imagem: Reprodução

Antes mesmo de entrar, o cheiro do tempero do almoço te recepciona na porta. (eu arriscaria frango com quiabo, ou churrasco). Você ouve um samba tocando, Bezerra da Silva, talvez. Ao entrar, a casa está cheia, você cumprimenta e pede a benção aos seus tios e avós. Sim, você está na casa deles! Se fechar os olhos agora, consegue se lembrar de cada detalhe da casa e das reuniões, mesmo que o tempo tenha passado, você tenha crescido, e eles não estejam aqui agora para você abraçar e desejar um feliz Dia dos Avós neste 26 de julho, acompanhado de um presentinho, algo simples mas que eles iriam adorar.

Não é tão difícil se recordar dos costumes, dos ditados, das histórias que eles contavam, da xícara de chá milagrosa, do casaco de tricô feito a mão. Não é difícil porque nossos avós continuam vivos dentro de nós. Continuam como uma intuição, um instinto, uma voz, um hábito que nem percebemos, mas é deles. Não é difícil se lembrar de quem falamos com amor.

Do poderoso álcool com arnica que curava tudo, ao futebol no radinho de pilha, passando pelo benzimento de arruda, é possível notar a memória dos nossos avós em cada um destes detalhes. São eles os pilares da família, a quem buscamos quando precisamos visitar uma lembrança. Eles estavam antes de nós, receberam esse conhecimento sobre nossos antepassados de nossos tataravós, e nos passaram adiante para que nunca morram. Mas será que ouvimos tanto quanto deveríamos? Espero que sim, no entanto essa narrativa vem se alterando com o passar do tempo.

Embora a relação de carinho, respeito, atenção e cuidado que existe entre avós e netos vêm mudando nas últimas décadas, de acordo com a nova realidade da terceira idade e também marcada pelos avanços tecnológicos, é importante que se mantenha o diálogo, o olho no olho, a troca de informações. É importante que, passando a pandemia, essa relação não seja restrita apenas a uma conversa por aplicativos de mensagem ou troca curtida em redes sociais. Ainda será preciso passar uma tarde inteira com nossos anciãos olhando os álbuns de fotos e conhecendo as tradições de nossa família, nossos antecessores.

Assim como é importante estudar história na escola para saber de onde viemos, onde estamos e para onde vamos, é importante conhecer a história de nossa família pelos mesmos motivos, porém em um âmbito mais pessoal. Se você ainda tem a honra de ter os seus avós por perto, por favor, não desperdice essa chance. Se seus filhos ainda têm os avós, não os prive desse direito. E se você é avô ou avó, nunca duvide do poder que emana sobre seus netos.


‘Preciosa – Uma História de Esperança’: Só se consegue ver uma vez, mas precisa ser visto

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“O amor não fez nada por mim.O amor me machucou, me estuprou e me chamou de animal. Me fez sentir inútil e me deixou doente”. Essa passagem de ‘Preciosa – Uma História de Esperança’, longa dirigido por Lee Daniels, resume qual a experiência que se tem ao assistir a jornada de Claireece “Preciosa” Jones (Gabourey Sidibe) de 16 anos. É doloroso, áspero e é difícil assistir.

Preciosa, uma história de superação – Filme | Blog do Seu Alipio
Imagem: Reprodução

Preciosa é um adolescente negra, obesa, moradora do Harlem nos anos 80 e está grávida de seu próprio pai pela segunda vez. Ela não sabe ler nem escrever e sofre abuso constante nas mãos de sua mãe,Mary Lee (Mo’nique). Ao ser transferida para uma escola alternativa, a garota sente uma gota de esperança  ao encontrar o acolhimento da nova professora, a Sra. Rain (Paula Patton).

O diretor poderia ter pegado mais leve em toda a violência psicológica que a protagonista sofre? Poderia. Mas amenizar as dores de uma história vivida por milhares de meninas negras pelo mundo não fariam do filme uma experiência tão exasperante e, talvez, necessária.

Não é uma jornada de herói colorida. As pessoas que passam pela  vida de Preciosa também levam vidas complicadas, mesmo as que tentam ajudar. O ar pesado permeia até as interações que visam motivar  Preciosa que, diante de intervalos na dor, imagina números musicais em que ela é a princesa do garoto mais bonito, o centro das atenções de um mundo colorido e prazeroso. Quantos de nós não dedicamos alguns minutos de prazer escapista no mundo da imaginação em fases que tudo parece não ter jeito?

Mariah Carey (irreconhecível) e Lenny Kravitz aparecem bem no filme . Ele como um enfermeiro de ar acolhedor e ela como assistente social que percebe o quão maldosa é a genitora da protagonista. Mas é na atuação de Sidibe e de Mo’nique que reside o maior poder de ‘Preciosa’. A sensação é que a câmera de Daniels captou interações reais de mãe e filha dilaceradas por um lar destroçado por violência psicológica e física. As duas atrizes foram indicadas ao Oscar e Mo’nique levou a estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante. A cara fechada de Sidibe se transforma num choro ardido quando finalmente se mostra vulnerável para a Srta Rain e a desfaçatez de Mary Lee consegue fazer da personagem uma das mais odiosas da história recente do cinema.

A única coisa que mantém a mãe e a filha sob o mesmo teto é que a primeira usa o dinheiro da pensão destinado à primeira neta para manter alguns vícios sem precisar trabalhar. A câmera na mão do diretor faz com que a imersão naquele mundo áspero seja maior, mas também há recompensas, por exemplo quando Preciosa começa a exteriorizar sentimentos para as novas amigas da escola e também quando aprende a escrever.

É particularmente irritante a atitude de Mary Lee ao culpar a filha pela perda do marido, como se o estupro fosse um consentimento de Preciosa.

A escolha para a trilha sonora é minimalista. O que ajuda no retrato realista das situações, escapando de transformar passagens dolorosas em manipulativas e cafonas.

“Preciosa – Uma História de Esperança” é doloroso, requer que se respire fundo e dificilmente você irá retornar para uma segunda visita. Mas é uma experiência necessária recheada de ótimas atuações. Prepare um lencinho.

Disponível no Amazon Prime Vídeo.

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