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‘Pantera Negra’, ‘Doutor Gama’ e ‘Falas negras’ estão na grade de final de semana da Globo

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Foto: Reprodução.

No final de semana da Consciência Negra, a Globo incluiu alguns conteúdos especiais com representatividade preta em sua grade. 20 de novembro é o Dia da Consciência Negra, data se refere ao dia que Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares foi assassinado em 1695.

‘Falas Negra’ é um especial de produção própria da emissora, que mostra a história de brasileiros que são referências em suas áreas de atuação ou cujas trajetórias servem de inspiração para suas comunidades. O programa será exibido no dia 20 de novembro às 22:35h.

Em um horário bem ingrato, as 2h da madrugada,  no Supercine, será exibido o longa ‘Doutor Gama’, de Jefferson D. O filme conta a história de Luiz Gama homem negro que nasceu livre e teve que provar isso durante boa parte da sua adolescência e vida adulta onde foi escravizado para pagar uma dívida do seu pai branco.  Sua inteligência e amor ao Direito fizeram que ele, após ser liberto, conseguisse libertar mais de 500 pessoas escravizadas.

O épico Pantera Negra está na programação do domingo, 21. O filme estrelado pelo saudoso Chadwick Boseman entrou para história ao encantar a comunidade negra global com a potência da fictícia Wakanda. O longa será exibido ao 12:30h, no Temperatura Máxima. 

Gravações da terceira temporada de Lupin são iniciadas

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Lupin, série francesa da Netflix, fez história como a primeira produção do país a estrear no Top 10 das mais assistidas dos Estados Unidos.

Protagonizada por Omar Sy, o roteiro acompanha a história de Assane Diop, um ladrão profissional que usa toda sua inteligência, carisma e malandragem para se vingar de uma poderosa família – responsável pela morte de seu pai.

No final da segunda temporada de Lupin, Assane finalmente consegue expor os crimes de Pellegrini para as massas e limpar o nome de seu pai.

Com as confissões gravadas, a polícia agora possui provas irrefutáveis da participação do milionário nos crimes. O fim da segunda temporada veio marcada de algumas críticas a série, uma delas, a falta de mulheres negras em seus episódios, a falta de representatividade feminina e um adversário a altura do protagonista. 

Espera-se que a nova temporada traga mulheres que representem tanto quanto Osmar Sy em seus episódios. 

Em parceria com PretaHub, Facebook abre inscrições para ‘Aceleração de Negócios de Empreendedoras Negras’

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Facebook e PretaHub abrem inscrições para a ‘Aceleração de Negócios de Empreendedoras Negras’ que lideram negócios em regiões periféricas ou comunidades de baixa renda no Brasil. Serão investidos um total de R$ 1,6 milhão em 50 empreendedoras selecionadas, sendo que cada uma receberá R$ 32 mil.

A aceleração busca endereçar as necessidades reais das empreendedoras negras brasileiras e, além dos recursos financeiros, oferecerá capacitação, consultorias, mentoria, serviços e produtos customizados de acordo com a demanda de cada negócio. Serão contemplados  temas de grande relevância para o sucesso e longevidade de uma empresa, como controle administrativo e financeiro, ferramentas tecnológicas para automatização de processos, comunicação e marketing, além de uma trilha de conteúdo sobre finanças.

À frente do programa de aceleração está o PretaHub, do Instituto Feira Preta, comandado por Adriana Barbosa com a colaboração de uma rede de embaixadoras mulheres líderes das cinco macro regiões do país. Reconhecido por suas atividades em todo o país, o PretaHub é uma hub de inventividade, criatividade e tendência pretas, que opera há 20 anos na América Latina.

Com esta nova parceria, o Facebook e o PretaHub pretendem ajudar a transformar o empreendedorismo de mulheres negras, tirando-as do lugar de subsistência e contribuindo para potencializar o impacto de seus negócios. É sabido que 49% das mulheres negras começam a empreender por necessidade, contra 35% das mulheres brancas, de acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae. Apesar da quase obrigatoriedade de empreender pela falta de oportunidades no mercado formal de trabalho, grande parte das brasileiras pretas e pardas acabam tendo que atuar em atividades informais e ainda é baixo o percentual das que  recebem investimentos.

Para participar do programa, as candidatas serão submetidas a uma banca de avaliação, composta pelo Instituto Feira Preta e rede de aliados, e seus negócios serão avaliados a partir de critérios pré-estabelecidos disponíveis no edital. Ao todo, serão seis meses de aceleração, que incluirá ciclo de mentorias  para cada negócio. O objetivo é que, ao final de todo o processo, as empreendedoras tenham mais ferramentas para levar adiante e prosperar em seus negócios, mas que também possam impactar de forma positiva suas comunidades, empoderando economicamente outras mulheres.

Serviço:


As inscrições podem ser feitas de 19 de novembro até 19 de janeiro pelo site fb.me/aceleracaopretahubO anúncio das empreendedoras selecionadas ocorrerá em 8 de março de 2022 (Dia Internacional da Mulher).

Martinho da Vila é homenageado no Grammy Latino

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Foto: Divulgação.

O cantor e compositor Martinho da Vila foi homenageado nesta quarta-feira (17) no Grammy Latino por sua “Excelência Musical”. Hoje, além de concorrer na categoria Melhor Álbum de Samba e Pagode por Rio: só vendo a vista na premiação, é a vez da Sony Music lançar Semba Africano, um medley de Muadiakime/Semba dos Ancestrais gravada em duo com sua filha caçula Alegria, a mais nova artista da família.

Trata-se do quarto single de seu novo álbum Mistura homogênea que será lançado, na íntegra, em fevereiro, um mês que promete, já que no carnaval 2022 a Unidos de Vila Isabel terá justamente seu maior baluarte como enredo. Antes disso, porém, ainda este mês, a Sony lançará um “lyric video” do clássico Canta, canta minha gente como forma de celebrar a homenagem no Grammy, sendo ele um dos artistas com maior número de títulos em seu catálogo.

Como se sabe, em paralelo à sua carreira de sucesso, Martinho foi lançando suas crias no meio artístico, como Mart’nália, ainda nos anos 80, Maíra Freitas, nos anos 2010, afora os outros filhos, todos de alguma forma ligados à música. Desta vez, é efetivamente a primeira vez que Alegria participa de uma gravação e de um clipe com o pai, num clipe dirigido por Henrique Alqualo e Vanessa Anesi, gravado no Museu de Arqueologia de Itaipu, em Niterói (RJ).

Sua ligação com Angola, especialmente Luanda, vem de muito longe. Em 2017, ele recebeu o título honorário de “Embaixador Cultural de Angola e da Comunidade de Países de Língua Portuguesa” pela Boa Vontade da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa), por divulgar a lusofonia e incentivar as relações linguísticas do nosso idioma. 

Com uma discografia imensa à beira dos 50 álbuns, quase todos gravados em selos que pertencem hoje à Sony Music, é possível perceber que Martinho da Vila jamais se acomodou. Fez parcerias com compositores e intérpretes dos mais diversos nichos musicais, flertou com a cultura dos países lusófonos e até gravou versões de seus sambas em outras línguas, isto fora o fato de que decidiu voltar às salas de aula cursar Relações Internacionais em 2017, à beira dos 80. Por essas e outras o samba-enredo da Vila que o homenageia no próximo carnaval diz: “Em cada verso, mais uma obra-prima / Ousar, mudar e fazer sem rima (…) Profeta, poeta, mestre dos mestres / África em prece, o “griô”, a referencia / O senhor da sapiência, escritor da consciência / E a cadência de andar, de viver e sambar”.  

Fundador do perfil Carioquice Negra relata cenas de terror em abordagem policial registrada em live

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Os registros de abordagens policiais por meio de lives nas redes sociais têm sido usados como ferramenta de sobrevivência de homens negros que têm seus trajetos ou atividades interrompidas por supostas ações suspeitas.

Há algumas semanas, o influenciador Spartakus Santiago estava mexendo no celular quando dois Policiais Militares vieram em sua direção para revistá-lo. Ele na hora pegou seu celular e gravou tudo o que aconteceu.

Nesta quarta-feira, 17,  por volta das 14h, o creator Júlio de Sá, Fundador do perfil Carioquice Negra estava saindo de uma loja no centro do Rio de Janeiro quando foi abordado por um PM.

“Entrei na Renner depois de ter saído de um almoço e assim que saí da loja, um policial veio até mim no começo pedindo o meu CPF para uma ‘pesquisa’. Eu achei bem estranho”, detalha Júlio.  “Depois, ele mudou o tom da conversa e começou a exigir meu documento e alegando coisas absurda como que eu teria entrado na loja quando os vi, sendo que que eu nem tinha visto eles. Também disseram que eu ‘’tinha algo de volume na minha cintura’, mas em momento nenhum ele quis me revistar. Depois disse que talvez o volume na minha cintura poderia ter sido o vento que ‘bateu’ e fez volume”.

Mesmo protestando após a chegada de mais um policial, ao todo chegaram cinco em frente à loja, Júlio acabou sendo detido durante a live que não foi interrompida. No vídeo, o creator chora pela situação no carro da polícia e teme pelo o que pode acontecer no momento que percebe que a bateria do celular está acabando.

Na delegacia, nem a família de Júlio é poupada. “Eles pegaram meu documento, falaram com a minha mãe os mesmos absurdos que falaram na live e ela de forma inteligente questionou todos eles que não souberam responder. O transtorno deixado foi horrível”, descreve Sá que foi liberado.  

Nesta quinta-feira Júlio irá a delegacia com seu advogado para solicitar respostas dos responsáveis pela ação

“As acusações não tiveram fundamento, dizer que o vento deve ter batido na camisa é causado volume me enlouqueceu”, finaliza Sá.

E fora dos stories, você é antirracista?

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Imagem: Cara Gente Branca (divulgação)

Estamos em novembro, o mês da paciência negra. E quanto mais perto chegamos do dia 20, menor ela fica. Assim como a consciência de branco racista que se auto declara aliado da luta negra sem efetivamente fazer algo com e por nós. Ainda que, frequentemente tenha atitudes racistas e não as perceba, pois em sua mente, é impossível que alguém com tanto conhecimento político e cultural como ele, reproduza esse tipo de atitude.

Mas, meu caro amigo antirracista, eu sinto em lhe dizer que você ainda é racista. E isso talvez lhe doa, mas este não é para ser um texto confortável. A última vez que lembrou da população negra? Novembro do ano passado. Antes disso? No caso do George Floyd. É muito fácil se pronunciar sobre casos que tomam uma proporção enorme. Na verdade, é mais do que fácil, é benéfico. Faz com que você pareça inteligente, engajado, bem informado. Mas e quanto aos casos de racismo que acontecem na sua vizinhança, no seu trabalho, na faculdade? Você também se rebela ou finge que não sabe, afinal, pra que comprar uma briga que não é sua e ganhar fama de barraqueiro, não é mesmo?

Estamos em novembro, o mês da paciência negra. Mês esse em que além das empresas lembrarem da existência de mais de 54% da população, os outros 46% também lembram. A diferença entre um e outro é apenas o tipo de marketing, que no segundo caso, é o marketing pessoal. Compartilhar uma imagem dizendo ”Em uma sociedade racista não basta não ser racista, é preciso ser antirracista”, é um tanto quanto fácil. Mas se questionarmos essas pessoas sobre como, no dia-a-dia , elas colocam essas ações antirracistas em prática…o som fica um pouco abafado, um murmúrio difícil de ouvir, uma desconversa.

Eu sei que provavelmente você crê que ter compartilhado uma foto preta há um ano e meio atrás com a #Blackoutthursday, é o suficiente. E pensa que se sentir atraído por um ”negão de black power” automaticamente te excluí desse texto. Eu sinto em lhe dizer, mas todo o conteúdo sobre história e cultura negra que você consome vindo de estudiosos brancos também não é o caminho. Esse não é um texto para te ensinar o que fazer ou não. Pesquise e saberá. Leia estudiosos negros, e se for encher de perguntas o seu amigo negro, sugiro que reduza tudo a uma e peça a ele para apontar quais atos racistas você já teve que são do conhecimento dele. Essa é uma violência que nem sempre é tão escancarada para quem faz ou para quem vê de fora. Mas para quem está na pele, cada detalhe conta.

Então, parafraseando um viral recente da internet: E fora dos stories, você é antirracista?

“Estar dentro do espectro autista me deu muitas vitórias”, diz Leilah Moreno sobre diagnóstico na vida adulta

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Foto: William Machado

A atriz e cantora Leilah Moreno falou ao Gshow sobre o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista que recebeu aos 25 anos de idade. Desde a infância ela percebeu que a forma de se conectar e comunicar com as pessoas era diferente. Apesar de brincar e conversar com outras crianças, ela sentia que tinha um mundo particular.

A caminhada com vários diagnósticos começou aos 16 anos, quando disseram que ela tinha DDA (Déficit de Atenção), TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), altas habilidades e superdotação. Aos 18 anos decidiu fazer exames ainda mais completos mas o diagnóstico final veio somente aos 25 anos.

“A forma de me comunicar, me conectar com as pessoas e ver o mundo eram diferentes. Achava que isso era porque eu era artista, criança ou aquariana. Tinha um mundo muito particular e imenso. Não fui uma autista não-verbal, fui comunicativa, mas tive momentos de isolamento, ainda tenho. Tinha bastante ressaca social. Convivia bem com a família, brincava, mas, sempre que acabava a festa, precisava me isolar. Isso me deixava encucada. Ficava sobrecarregada com barulho, muitas informações.”

Para superar esses incômodos, a cantora descobriu que o palco era seu espaço de segurança, que permitia criar conexão com as pessoas. “Entendi que quando estava no palco cantando era líder do meu espaço. Tomei a arte como meu hiperfoco que fez com que desenvolvesse a comunicação e socialização. Eu não conseguia manter uma relação duradoura com ninguém, acabava me afastando das pessoas. Hoje, mais madura, busco estar mais conectada com as pessoas. Entendo que isso tem que fazer parte de mim.”

Apesar do caminho de autoconhecimento e descoberta ser longo, Leilah acredita que foi o espectro que a ajudou a desenvolver seus talentos.

“O autismo não é um castigo. Se eu não tivesse o espectro, não teria desenvolvido as minhas aptidões com tanto afinco. Estar dentro do espectro autista me deu muitas vitórias. Trabalhar com o público era para ser a coisa mais difícil do mundo e é o que me torna mais forte. Tive que estudar e entender quando entrei nesse universo, me conheci. Foi a coisa mais importante e bonita que podia ter acontecido comigo, sou muito feliz por isso”, afirma.

“Ostentação da Cultura”:Djonga e Tássia Reis lançam música que celebra o empreendedorismo negro

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Foto: Divulgação.

Rappers subvertem a cultura da ostentação para celebrar os empreendedores negros que se somam ao Mercado Livre por meio de parceria com a Feira Preta

Referências na cultura atual do rap nacional, Djonga e Tássia Reis lançam música e vídeo clipe que exaltam o poder e a originalidade da cultura negra. Batizada “Ostentação da Cultura”, a composição contribui com os debates em torno do tema consciência negra, e faz parte da campanha sobre afro-empreendedorismo do Mercado Livre para a data.

Disponível nas principais plataformas de streaming e com estética afrofuturista, o single assinado pelos rappers é uma das ações afirmativas do Mercado Livre para a data. Assinada pela GUT São Paulo, agência global independente, a campanha exalta os empreendedores negros que usam a plataforma Mercado Livre para levar suas criações a consumidores de todo o Brasil.

“Por meio da música, Djonga e Tássia nos ajudam a valorizar e enaltecer a cultura negra no Brasil. Esse projeto, que pelo formato engajador nos ajuda a levar nossa mensagem de diversidade e inclusão a mais pessoas, reforça o nosso compromisso com o incentivo ao empreendedorismo negro”, destaca Thais Souza Nicolau, diretora de Branding do Mercado Livre para América Latina.

Na música, Djonga e Tássia fazem uma alusão à cultura da ostentação, só que no lugar de exaltar marcas internacionais, como acontece em muitas músicas de sucesso do gênero, marcas nacionais assinadas por criadores negros são colocadas em posição de objeto de desejo. São citadas marcas autorais como “Da Minha Cor”, “Resisto OPM”, “Preta Pretin”, Modash e “Soul Brio”, marcas que fazem parte do time de empreendedores da Feira Preta, e estão na loja oficial da Feira no Mercado Livre.

Cada vez que uma das marcas é mencionada no clipe, há um link que levará o público a outra página onde será possível conhecer mais não só sobre a história da marca, mas também sobre a experiência pessoal de seus criadores. O filme transporta o público para um cenário idílico, repleto de pessoas negras e cheio de elementos culturais e incentiva que todo o público, olhe para os criadores negros e incentivem seus negócios.

“Vejo esse clipe como uma oportunidade de criar um novo imaginário em que pessoas pretas são prósperas e vivem em harmonia. Poder dirigir um projeto como esse, é uma das melhores experiências para mim enquanto diretora preta”, comenta Thatiane Almeida, diretora de cena do clipe.

Os principais protagonistas dessa ação são os empreendedores negros, que lutam no dia a dia para que seus trabalhos ganhem cada vez mais espaço e protagonismo. O Mercado Livre se coloca como um canal para amplificar a voz dessas pessoas, não só sendo uma plataforma que procura facilitar a vida desses microempresários, como também investindo em ações como “Ostentação da Cultura” que trazem vozes poderosas como Djonga e Tássia para levantarem um debate.

Neste ano, em conjunto com a PretaHub, o Mercado Livre lançou loja oficial da Feira Preta na plataforma, que oferece ao público uma curadoria exclusiva de marcas de empreendedores negros. Todas as marcas mencionadas no clipe estarão disponíveis na loja e em uma página desenvolvida exclusivamente para a ação. “Por meio da parceria de longa data que mantemos com a PretaHub, estamos acelerando a digitalização dos negócios que fazem parte da Feira Preta. A loja oficial permite dar ainda mais visibilidade para essas marcas durante todo ano, conectando os empreendedores com nossos milhões de usuários no Brasil. Além disso, oferecemos descontos de tarifas e atendimento personalizado para que os empreendimentos possam impulsionar suas marcas no comércio digital”, comenta Laura Motta, gerente de Sustentabilidade do Mercado Livre.

A plataforma é parceira da PretaHub desde 2018 e, após três anos colaborando com a empreendedora social Adriana Barbosa e promovendo edições online da Feira Preta, ampliou sua parceria como patrocinadora da Casa Preta HUB e parceira de conteúdo do Afrolab Digital, que já capacitou mais de 200 empreendedores do Brasil e da Colômbia somente neste ano. Neste ano, a Feira Preta comemora 20 anos com evento co-organizado pelo Facebook e com apoio do Mercado Livre.

Assista:

Após 56 anos, dois homens condenados pelo assassinato de Malcom X serão libertados

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Mais de 50 anos depois que o líder dos direitos civis foi baleado e morto, dois homens condenados pelo assassinato de Malcolm X devem ser livres. 

Informações são do ‘O New York Times’ que revelou o anúncio sobre os dois homens, conhecidos na época do crime como Norman 3X Butler e Thomas 15X Johnson, segundo o jornal, a soltura dos dois poderia acontecer esta semana.

Norman 3X Butler Condenado pela morte do ativista

Julgadoras e condenados, eles passaram décadas na prisão pelo assassinato de 21 de fevereiro de 1965 no Audubon Ballroom do Harlem. No entanto, há dúvidas sobre suas convicções desde o início da notícia do assassinato. 

Malcom foi morto no dia 21 de fevereiro de 1965, aos 39 anos, ele foi morto com 13 tiros quando discursava no Harlem. Jamais foram encontradas provas, mas suspeitou-se do envolvimento da “Nação do Islã” no assassinato.

Chico César é alvo de comentários racistas em programa de rádio na Paraíba

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O cantor Chico César foi vítima de comentários racistas em um programa de rádio na cidade do Conde, Litoral Sul da Paraíba. Durante a transmissão ao vivo na internet, na última segunda-feira (15), o apresentador do semanário ‘Fala Conde’ citou Chico e se referiu ao artista em tom pejorativo, com termos como “neguinho” e “praga”.

O apresentador Byra de Jacumã, autor dos comentários, conversava sobre carnaval e mencionou Chico César como “aquele neguinho que tocava violão nu” que teria mudado o foco da festividade.

Em nota, a Prefeitura do Conde, município da Paraíba que se localiza a rádio,  afirmou que não tem vínculo com o programa e que repudia qualquer tipo de discriminação. Uma denúncia sobre o caso foi aberta junto ao Ministério Público Federal, mas os detalhes dos trâmites estão sob sigilo para proteção do denunciante.

Com a repercussão, Byra foi às redes sociais se desculpar com o cantor e disse ‘que não tinha intenções de ofender ninguém com base na raça, visto que, enquanto homem negro, também sofre racismo’.

“Chico, não gostar das suas músicas não me dá o direito de agir assim contra você. Por isso peço desculpas pela insanidade que dias atrás fiz contigo, até porque já sinto isso na pele desde que nasci”, publicou o apresentador.

Procurada pelo veículo G1, a assessoria do cantor Chico César afirmou que ele prefere não se manifestar já que as imagens falam por si só. Chico agradeceu, ainda, o carinho e a preocupação do público que saiu em sua defesa contra o ato de racismo.

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