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Isabel Fillardis relembra câncer no The Masked Singer: “É um milagre”

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Foto: TV Globo

A Abacaxi foi desmascarada na semifinal do The Masked Singer Brasil, neste domingo (17) e era a Isabel Firllardis. A amiga e jurada Taís Araújo estava certa desde o início.

Depois da revelação, com muita emoção a cantora e atriz relembrou do diagnóstico de um câncer na língua, em 2013, logo depois de dar à luz o terceiro filho.

Foram sete anos de tratamento até a Isabel retornar a carreira musical no ano passado, com o lançamento da música O Meu Lugar.

“Eu preciso agradecer por essa oportunidade porque eu estar hoje em um palco como esse e do seu lado, cantando e falando é um milagre”, disse olhando para a Taís.

Ainda emocionada, complementa. “Quem conhece minha história sabe que eu passei muitas coisas. Eu passei por algo muito difícil e poderia não estar viva. Um câncer é algo que muda a vida de uma pessoa”.

Isabel aproveitou a oportunidade para se declarar à amiga Taís. “Ver você aí, meu amor, foi uma das coisas mais maravilhosas para mim. Cada vez que eu pisava aqui e via a sua cara, eu pensava ‘ela está lá’”.

No ano passado, Isabel deu uma entrevista para O Globo, sobre a doença. “Corri o risco de não conseguir mais falar normalmente. Cantar, então, nem pensar. Essa experiência, por si só, me fez repensar. Fora, claro, a possibilidade de morrer. A partir daí, comecei a refletir sobre como a minha arte e a minha voz são importantes. Foi um verdadeiro divisor de águas para mim”.

Ludmilla anuncia festa de 27 anos e dispara: “convidado não convida”

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Foto: Reprodução/Instagram.

No próximo domingo (24), a cantora Ludmilla vai celebrar 27 anos de vida e a comemoração vai ser em grande estilo, bem na pegada Ludmilla de ser. Com o tema “Uma Noite na Jamaica”, a cantora avisou que não vai permitir a entrada de penetras. “Convidado não convida”, avisou.

Ao lado da esposa Brunna Gonçalves, Ludmilla lembrou aos seguidores que falta menos de uma semana para seu aniversário. “Passando para desejar uma feliz Páscoa para todo mundo e falar que eu estou muito ansiosa para o meu aniversário. Faltam sete dias e vim contar para vocês qual é tema da festa: uma noite na Jamaica”, anunciou Ludmilla.

Após ser lembrada por Brunna de que não será permitida a entrada de “penetras” e nem aquelas pessoas que ficam pedindo convite para festas, a cantora disparou: “Se o convite não chegou para você é porque não é para ir, entendeu? Convidado não convida! É porque você não é um ‘chegado’ meu, porque os meus ‘chegados’ eu convidei.”

Conhecida pelas boas festas que dá em casa, a funkeira revelou ainda que está ansiosa para a chegada da comemoração e que investiu um bom dinheiro na celebração. “Cara, estou muito animada, amor! Meu Deus do céu, 2.7 da gata, né? Gastei um dinheirão na festa”, confessou Lud.

Editora abre inscrições para Formação e Aperfeiçoamento de professores negros no Nordeste

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Dayse Sacramento é idealizadora da editora Diálogos Insubmissos. Foto: Divulgação.

Com 60 vagas e três meses de duração, o curso promovido pela editora Diálogos Insubmissos é inteiramente on-line e voltado para docentes pretas e pretos da educação básica do Nordeste

Com o objetivo de promover a cirulação e leitura da produção intelectual de mulheres negras, a Editora Diálogos Insubmissos abre inscrições para a primeira edição de Formação e Aperfeiçoamento Docente, voltada para professoras negras e professores negros, em atuação em sala de aula da educação básica da rede pública da região Nordeste do Brasil. As inscrições para participar da formação ocorrem de 18 a 22 de abril. Inscreva-se aqui.

A formação conta com a parceria do Grupo de Pesquisa Diáspora: Grupo de Estudos em Práticas Musicais, Afrodiaspóricas e seus Atravessamentos, da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e da Fundação Rosa Luxemburgo (FRL), que enviará via correio material didático base da formação, composto por quatro publicações intelectuais de mulheres negras: Vozes Insurgentes de Mulheres Negras (2019); Radical Imaginação Política de Mulheres Negras (2020); Insubmissão Intelectual de Mulheres Negras Nordestinas (2021) e o e-book Slam Insubmisso 2021 – Edição Especial Autoras Nordestinas (2021), todas disponíveis em PDF para download no site da FRL.

Com 120 horas no total, esta primeira formação promovida pela Editora Diálogos Insubmissos, traz sete linhas temáticas, que abrangem reflexões nos campos das artes e suas poéticas, literatura, geopolítica, educação, gênero, raça e sexualidades. Para reafirmar estas pautas foram convidadas/os profissionais com experiência docente e pesquisas acadêmicas que transversalizam as temáticas com as obras a serem trabalhadas na formação.

A idealizadora da Editora Diálogos Insubmissos, Dayse Sacramento, que atua há 19 anos no ensino público baiano – estadual e federal, hoje professora de Língua Portuguesa do IFBA, dará início a formação com o curso “Insubmissão da Literatura de Mulheres Negras”, a fim de provocar uma reflexão acerca de produções literárias de mulheres negras no Brasil entre os séculos XIX e XXI.
Debate amplo e potente, assim é o curso “Gêneros, Sexualidades e Raça nas escolas – pelo direito de se identificar”, a ser lecionado pela mestra em Cultura e Identidade, Carla Freitas, pesquisadora pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão em Culturas, Gêneros e Sexualidades (NuCus/UFBA). A oficina pretende instrumentalizar o docente para intervenções práticas em sala de aula com jovens e crianças, a partir de leituras e reflexões que buscam desnaturalizar normatividades que cruzam gênero, raça e sexualidade.

Com um discurso alinhado ao Feminismo Negro e uma política de ter “equipa” editorial formada por mulheres, a Editora convida dois professores negros para integrar o corpo de docentes para lecionarem na formação: o geógrafo e doutor em educação pela UFBA, Eduardo Miranda, que se coloca como corpo-território docente na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS); e Luan Sodré, músico e pesquisador do campo da música, cultura e sociedade é também professor da UEFS, onde trabalha com formação de professores e música. 

O prof. Eduardo irá desenvolver o curso “Educação Decolonial e Corpo-território”, no intuito de provocar um pensamento decolonial e problematizar os impactos das colonialidades na construção do corpo-território docente, apresentando ações contra hegemônicas positivas para as rupturas com as colonialidades. Atualmente, Eduardo Miranda contribui no Mestrado em Educação e coordena o Grupo de Pesquisa Corpo-Território, Educação e Decolonialidade, na UEFS.

Líder do grupo de pesquisa Diáspora (CNPq/UEFS) e professor da licenciatura em música da UEFS, Luan Sodré é um pesquisador com foco nas existências afrodiaspóricas. Este irá conduzir o curso “Vozes insubmissas e perspectivas políticas insurgentes em músicas afrodiaspóricas”, com uma análise das manifestações musicais à luz das trajetórias de r(e)xistência das populações negras a fim refletir a dimensão política de um pensamento afrodiaspórico em música e, consequentemente, em artes.

Também integrante do corpo docente da UEFS, Liz Sandra Souza – doutora em Língua e Cultura (UFBA) – irá lecionar o curso intitulado “Práticas de leitura e escrita para refletir sobre questões étnico-raciais no contexto das aulas de línguas na educação básica”. Mulher negra, nordestina e educadora linguística, Liz Sandra apresenta reflexões acerca do letramento racial crítico na formação de educadores(as) e estimula a inserção de produções literárias de mulheres negras em salas de aulas.

Com o título “ATERRAR: Metodologia negra feminista para o ensino da arte”, a mestra e doutorada em dança Edeise Gomes, que atua como professora da Universidade Estadual do Sudoeste Baiano, em Jequié, desde 2016, irá relembrar epistemologias artísticas negras esquecidas após colonização, potencializando os métodos e conteúdos promovidos pelas mulheres negras, com foco na corporalidade e na ancestralidade, princípios da metodologia ATERRAR, de sua autoria.

Ao convidar docentes que lecionam numa universidade que está fora da capital baiana, a Editora assume uma estratégia geopolítica de valorizar a produção intelectual e acadêmica de outras universidades espalhadas pelo estado. Baiana radicada em Sergipe, a poetisa, pesquisadora e artista das palavras Stella Carvalho traz a formação “Palavra-ritual: evocações da escrita”, um experimento que atravessa os limites da palavra e a construção de outros sentidos, a partir de uma perspectiva afrocentrada para a escrita.

De acordo com Dayse Sacramento, o recorte geopolítico é importante, pois acredita que somos uma região que tem uma potente e robusta produção intelectual. “Destacar o nordeste é um movimento de valorizar nosso povo e fortalecer a ideia de que nós produzimos intelectualidade e conhecimento”, destaca Sacramento, que também é uma das docentes da Formação.

As aulas da I Formação e Aperfeiçoamento de Docentes ocorrerão sempre aos sábados, de 09h às 17h, totalmente on-line – síncronas (zoom) e assíncronas (google classroom). Docentes pretas e pretos que participarem do aperfeiçoamento receberão Certificado de 120h emitido pela Diálogos Insubmissos, pelo grupo de pesquisa Diáspora (UEFS) e pela Fundação Rosa Luxemburgo.

Insubmissão Preta
Esta formação ocorre num sentido contrário aos diversos ataques à educação, constantemente ameaçada pela atual gestão do governo federal. “Por isso, promovemos uma atividade inteiramente gratuita e com diversos debates em torno de temas que podem contribuir e dialogar com perspectivas artísticas, políticas, educacionais e culturais, que acolham e respeitem a diversidade e complexidade das experiências humanas presentes na escola”, explica Dayse Sacramento, ao acrescentar que o projeto nasce a partir de uma análise de sua experiência como docente.

“Sempre me questionava como utilizar os livros literários e didáticos em sala de aula. Nos últimos cinco anos, tenho atuado na realização de eventos literários e discussões em torno da produção intelectual de mulheres negras, e percebi o quanto é importante fomentar um espaço para que nós docentes pretas e pretos discutamos estratégias de aprimoramento e valorização da nossa produção intelectual para atuar na escola pública.”, realça.

A valorização, o estímulo e a difusão da produção de conhecimento de pessoas negras é um ato político, principalmente, ao fomentar o pensamento crítico com destaque para a perspectiva de mulheres negras. Neste sentido, a editora conta com o apoio financeiro da organização alemã Fundação Rosa Luxemburgo. “Para nós, é um compromisso fundamental e político desenvolver este tipo de projeto, para alcançarmos as transformações que tanto almejamos na sociedade brasileira”, reforça Christiane Gomes, atual coordenadora de projetos da FRL.

A Fundação Rosa Luxemburgo é uma organização alemã que está presente em 24 países do mundo e que é ligada ao partido Die Linke, que significa a esquerda. No Brasil, há 18 anos desenvolve projetos de apoio e fortalecimento da democracia, dos direitos humanos e da natureza  e de estímulo e circulação do conhecimento crítico. Para isso realiza projetos de parceria com diversas organizações e movimentos do campo progressista da sociedade brasileira. Além disso, também mantém viva e atuante a obra e  legado de Rosa Luxemburgo, polonesa/alemã e importante referência de ação política.

Trajetória
A Editora Diálogos Insubmissos se preocupa com a descentralização da produção de conhecimento e busca contribuir na geopolítica da produção do conhecimento, ao mesmo tempo que também deseja fomentar a circulação de produção intelectual de pessoas negras nos diversos campos como literatura, arte, política, educação e, por isso, está promovendo a I Formação Docente de Professores Negres do Nordeste. 
Em 20 de novembro de 2021, foi lançada a Editora Diálogos Insubmissos e sua primeira publicação, o livro “Insubmissão Intelectual de Mulheres Negras Nordestinas”, que reúne nove ensaios de mulheres negras dos estados do Nordeste, escritos no contexto atual da pandemia da Covid-19. A obra é fruto de uma longa e firme parceria com a Fundação Rosa Luxemburgo.

A Editora é uma empresa que descende da Plataforma literária Diálogos Insubmissos de Mulheres Negras, criada por Dayse Sacramento, construída com outras intelectuais e pesquisadoras negras baianas, que desde 2017 produz eventos literários de mulheres negras, com participação em feiras nacionais e internacionais, com o objetivo de promover debates e atividades que têm como mote a produção literária feminina negra, que dialogam com outras linguagens artísticas-culturais e políticas-sociais.

Neste caminhar de ações literárias, a plataforma esteve presente em uma série de festivais literários do Brasil: FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty; FLIPELÔ- Festa Literária Internacional do Pelourinho; FLIC – Feira Literária de Campina Grande; FLICA – Festa Literária Internacional de Cachoeira, FLIGÊ- Feira Literária de Mucugê, além de ter participado de atividades como o Fórum Social Mundial (2018); o Giro pela Vida – AVON (2019); e a Virada Sustentável Salvador (2019), tantos outros eventos.

Serviço
O quê – I Formação e Aperfeiçoamento de Docentes Pretes da Editora Diálogos Insubmissos
Inscrição – de 18 a 22 de abril

Onde – https://www.e-inscricao.com/dialogosinsubmissos/formacaodocentesnegres

Documentário ‘Elza Infinita’ é finalista do New York Film Festival

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Foto: Divulgação.

Cineastas Natara Ney e Erika Candido, da Kilomba Produções, são as diretoras do filme. Indicação mostra a potência do audiovisual das mulheres negras brasileiras.

O documentário Elza Infinita segue sua trajetória de sucesso e acaba de ser escolhido para a fase eliminatória do New York Film Festivals 2022, um dos principais festivais de arte e mídia do mundo. Com direção de Natara Ney e Erika Candido, da Kilomba Produções, o documentário das cineastas negras apresenta um recorte musical da caminhada artística, política e espiritual da cantora Elza Soares, que faleceu em janeiro deste ano. O anúncio final dos trabalhos premiados pelo New York Film Festivals será no dia 26 de abril, em Nova Iorque. 

“De toda imensidão que foi este projeto a imagem retida na minha memória é o olhar de Elza. Ao mesmo tempo que é uma benção é também um chamado para a luta. Foram dias intensos, entrevistamos mulheres negras poderosas, ouvi e aprendi com elas, as histórias se entrelaçam. Elza é um prisma multifacetado, cada uma de nós está ali refletida, espelhada”, define Natara Ney.

Erika Cândido e Natara Ney, diretoras de Elza Infinita.

A Kilomba Produções foi fundada em 2018 com o objetivo de criar e desenvolver conteúdo audiovisual para diversas plataformas. Um dos principais compromissos das realizadoras é fomentar ecossistemas e cadeia produtiva no audiovisual negro. Além da direção das kilombas Natara Ney e Erika Candido, “Elza Infinita” tem roteiro de Dione Carlos e foi exibido no canal GNT e no Globoplay, a partir de uma coprodução com a Sarau Agência. 

“Já produzi na correria, mas este projeto superou muitas coisas. Fizemos um filme inteiro em cinco dias de filmagem, em apenas uma locação. Desafio? Temos. Minha primeira direção e estamos já indicadas para um festival tão importante. Não é a premiação que importa, mas a possibilidade de homenagear essa mulher do fim do mundo em todos os mundos”, ressalta Erika Candido.

Outras 30 produções realizadas em parceria com a Globo estão na lista de finalistas do New York Film Festivals 2022. Entre elas a série “Janaínas: Deusas do Mar”, a minissérie “Passaporte para a Liberdade”, as novelas “Quanto mais vida, melhor!” e “Um Lugar ao Sol”, além da série “Sessão de Terapia”.

”Se você tem alguns tons, tem que ter para pele negra, sim”, diz Katleen Conceição sobre produtos para pele negra

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(Divulgação)

Quem nunca teve dificuldades para encontrar um creme, maquiagem, enfim, um produto ideal para pele negra? E shampoos pensados para cabelos afro então? Essa foi uma realidade longe das prateleiras dos super mercados por muito tempo- e quando apareciam, era naquela seção lacrada. Até com a falta de conhecimento de profissionais, que deveriam saber sobre o assunto, nós temos que lidar. A invisibilidade da indústria de beleza sobre as pessoas pretas, é algo que dura há anos, mas recentemente temos visto alguns pequenos avanços em relação ao assunto, felizmente.

Em recente entrevista para a TVE, a dermatologista Katleen Conceição, especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, Chefe do setor de dermatologia para pele negra do grupo Paula Bellotti e Chefe do ambulatório de dermatologia para pele negra da Santa Casa da Misericórdia, comentou a situação levantando um ponto importante na questão do combate a esse tipo de exclusão: A denúncia. É inegável que com um celular e internet em mãos de grande parte da sociedade, ficou muito mais fácil expor todas essas micro (ou nem tão micro assim), agressões sofridas pela população preta.

Nas farmácias brasileiraS não tem, e quando tem não são de tão boa qualidade. Tem indústrias grandes aí, que as vezes a gente compra na revistinha que já investem em pele negra e tons escuros. E você tem também em lojas grandes de shopping, que vem de fora, todo mundo conhece. Então as vezes tem dificuldade, mas é um caminho que está acontecendo e a gente tem que ser positivo, questionar a loja. Por causa desse movimento todo que vEm acontecendo gente, de reclamar, de não aceitar o preconceito como a gente aceitava quando era criança. Hoje em dia tem um movimento que você printa, você grava grava. Racismo é crime, e se você tem alguns tons você tem que ter a pele negra sim! Se não tiver, vou achar que você não quer me atender.”– declara a médica

Dra Katleen é Membro e mentora da Skin of color Society além de membro Hair Research Society, conhecida por tratar a pele de estrelas como Taís Araújo, por exemplo.

“O racismo está em todos os lugares e não seria diferente em multinacionais”, diz Cíntia Aleixo, psicóloga antirracista

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Foto: Divulgação.

Mulher, mãe, esposa, preta, psicóloga, empreendedora, palestrante. Essa é Cíntia Aleixo, que vislumbra um mundo de possibilidades para conquistar objetivos e realizar sonhos. Sejam os seus, sejam os de seus pacientes. Especialista em Saúde Mental e mestranda em Psicologia Clínica pela PUC- RJ, ela atua em várias frentes: consultora terapêutica antirracista em ambientes corporativos, educação antirracista, equilíbrio e bem-estar emocional, comunicação não violenta, afetividade, empatia, ansiedade e emoções acometidas psiquicamente nas relações humanas institucionais, consultório particular online e palestras sobre comportamento, relações humanas, atitudes diante de vida e tendências atuais. Ela também criou o projeto Um Mundo de Possibilidades Maternas, focado na mulher e em todas as questões femininas.

Cíntia Aleixo é criadora e orientadora do projeto Rodas de Conversa para a População Preta em Empresas, e trabalha questões sobre a temática racial sob aspectos emocionais e estruturais, habilidades, valores, soluções, suporte e acolhimento.

“Enquanto mulher preta e profissional com 20 anos de experiência em psicologia, já passei por empresas e sei como funciona o racismo no mundo corporativo. O racismo está em todos os lugares e não seria diferente em multinacionais. As rodas consistem em ofertar, além de espaço de troca, o reconhecimento da própria raça e valores para profissionais pretos. Por meio de diálogos e reflexões fundamentadas na psicologia preta e psicanálise, as pessoas são acolhidas e podem cuidar de casos especiais e pessoas por meio dos encontros”, ressalta a terapeuta.

A psicóloga observou que os colegas brancos não conseguem acolher os funcionários negros com a compreensão necessária porque o racismo não é uma dor que lhes atravessa. Cíntia conhece bem os desafios das pessoas pretas em ambientes corporativos e revela que a análise é interminável para ela e para seus pacientes.

“Há também o desafio positivo de me ver como prestadora de um serviço que é ligado a um referencial ancestral. Meus ancestrais não tiveram a oportunidade de falar sobre suas dores verdadeiras, sobre o enfrentamento que vivenciaram ao longo da escravidão e recentemente quando eram serviçais de pessoas brancas e viviam outro tipo de escravidão. Ou ainda quando eram maltratados em seus cargos ainda que tivessem estudado e conquistado cargos altos. É satisfatório, por esse lado, poder movimentar as estruturas raciais de dentro para fora e ver pessoas pretas chegando mínimas e saindo máximas, emocionalmente falando”, empolga-se a terapeuta.

Já o projeto Um Mundo de Possibilidades Maternas é um desdobramento de Cíntia Aleixo como psicóloga. O projeto procura desmistificar a busca pela terapia e ampliar o acesso a conteúdos de cunhos psicológicos atingindo o maior número de pessoas possível. A escolha do atendimento, que pode ser também online, e a geração de conteúdos sobre as questões femininas visam a tornar esses conhecimentos acessíveis a todas as mães, gestantes e tentantes. O conteúdo está disponível no canal “Um mundo de possibilidades maternas” Já os serviços oferecidos pelo projeto são: terapia individual, terapia online e grupos terapêuticos.

“A necessidade de criar o Possibilidades Maternas surgiu a partir da observação de que mulheres se tornavam mães e tinham de enfrentar o mito da mãe perfeita. A partir da minha maternagem e das sessões clínicas com outras mães, percebi que era necessário um espaço político e terapêutico para mulheres vivenciarem e construírem a maternidade para além do que é cultural e do senso comum. É possível não gostar da maternidade e ser mãe, ou saber o que gosta ou não na maternagem. e ainda assim amar o bebê”, explica Cíntia Aleixo.

O atendimento à mulher sempre foi um nicho de trabalho muito presente em sua carreira profissional desde a sua formação em Psicologia, no ano de 2004. Ela coleciona, no currículo, celebridades que ela atendeu ao longo da sua jornada profissional.

Cíntia Aleixo também tem forte atuação nos meios de comunicação. Atualmente, a psicóloga é comentarista do noticiário Regional RJTV e do Programa Encontro com Fátima Bernardes. Durante dois anos, foi também comentarista sobre saúde mental do programa Papo de Almoço da Rádio Globo – Rio de Janeiro. Em todas essas participações, sempre ao vivo, Cíntia levantou reflexões sobre questões no âmbito psicológico de um modo geral, sendo ela uma referência em excelência clínica no Rio de Janeiro.

A pandemia fez com que pessoas e empresas passassem a dar mais valor aos cuidados com a saúde mental. “O avanço foi e é enorme. Para ser ótimo profissional, pai, mãe, amigo, cônjuge, é preciso possuir habilidades esquematizadas emocionalmente. Os casos de sucesso durante a pandemia devem-se à estrutura emocional que as pessoas tiveram. Oscilando, claro, mas mantendo minimamente o equilíbrio intelectual, social, religioso, por meio da terapia”, reconhece Cíntia.

Tudo o que Cíntia Aleixo almeja com seu trabalho, que perpassa por transformações sociais, é fortalecer pessoas psiquicamente. “O fortalecer é diretamente ligado à autoestima. Uma vez que aumenta, novas possibilidades serão encontradas e aproveitadas. É preciso mover estruturas sociais de dentro pra fora”, explica a psicóloga.

E será que está dando resultado? O mercado vem mudando? “Bastante. Recentemente, apliquei uma pesquisa de clima numa conta multinacional, e os resultados reforçaram a missão da consultoria nas empresas: promover segurança para liderança, conquistas, autopercepção e autovalor nos profissionais pretos entrevistados. É preciso continuar”, motiva-se a terapeuta.

Desafios e missões. Para uma mulher negra, psicóloga e empreendedora são muitos. “Eu sei onde estou. Sei meu potencial e sei que o valor de mercado não chega por ser uma mulher preta. Tenho muitas ideias brilhantes que não saem do papel, mas estão guardadas para que, no momento certo, eu possa colocar em prática. Meu salário e visibilidade são inferiores aos de pessoas brancas, muitas das quais andam sendo referência naquilo que não são, apenas por serem brancas. Fazem hoje o que faço há anos, ganham mais. Mas jamais vou deixar de trabalhar e fazer o que amo por esse motivo”, conclui altiva Cíntia Aleixo.

Rihanna e A$AP Rocky devem ter o bebê em Barbados

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Fotos: Reprodução

De salto alto, Rihanna chegou hoje (16) em Barbados com A$AP Rocky e os fãs vão à loucura com a possibilidade da cantora dar a luz a um bebê barbadiano.

De acordo com a Rihanna Navy Brasil, o principal portal de notícias sobre a cantora no Brasil, a família do A$AP Rocky também foi em peso à Barbados e quase toda a família da Riri já mora lá. O que aumenta ainda mais as expectivas dos fãs na internet.

https://twitter.com/RihannaOnline2/status/1515174590548426759
https://twitter.com/Michaeel_/status/1515286980313198595
Entretanto, a página A$AP ROCKY BRA$IL, principal portal de notícias do cantor, levanta a hipótese deles terem ido comemorar o aniversário do irmão da Riri.
https://twitter.com/Lordflackobr/status/1515172876072144904

Na última sexta-feira (15), o influenciador Louis Pisano desmentiu os rumores sobre o término do relacionamento do casal, depois de uma traição envolvendo A$AP Rocky e Amina Muaddi, designer de sapatos.

“Então gostaria de pedir desculpas formalmente a todos os que envolvi com as minhas ações e pelos meus posts irresponsáveis. Eu aceito completamente as consequências das minhas ações e por qualquer danos que eu tenha causado”, disse um trecho do texto publicado nas redes.

O Balé Folclórico da Bahia está de volta

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Direção: Gustavo Korontai e Lu Guimarães Direção de Fotografia: Marcelo Brito Filho

O Balé Folclórico da Bahia é considerado um dos principais embaixadores culturais do Brasil no mundo, com espetáculos que retratam o candomblé, a capoeira, a dança maculelê. Zebrinha, coreógrafo do Balé Folclórico, traz uma perfeita tradução:

O BALÉ É A MANEIRA CONTEMPORÂNEA DE DANÇAR, TEATRALIZAR A NOSSA ANCESTRALIDADE”.

Direção: Gustavo Korontai e Lu Guimarães Direção de Fotografia: Marcelo Brito Filho

E é exatamente isso, você sente os ancestrais presentes naquele palco, se arrepia, se emociona e sente orgulho da história que carregamos na nossa pele, no nosso cabelo, nos nossos traços. 

Em agosto deste ano a companhia completa 34 anos. Com apresentações em mais de trezentas cidades e 27 países, incluindo Estados Unidos, Itália, Inglaterra, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Nova Zelândia, Austrália, Alemanha, França, Holanda, Suíça, México, Chile, Colômbia, Finlândia, Suécia e África do Sul, dentre outros. Walson Botelho, mais conhecido como Vavá Botelho, fundador e diretor geral do grupo, destaca que “Seguramente, somos um dos principais embaixadores da cultura popular brasileira e afro-baiana para o mundo”. Olha o tamanho dessa potência!

Com sede no Pelourinho, em Salvador, o Balé Folclórico da Bahia (BFB) é a única companhia de dança folclórica profissional do país. Os integrantes da companhia – dançarinos, músicos e cantores – recebem preparação técnica para dança, música, capoeira, canto e teatro. Para preservar e divulgar as principais manifestações folclóricas da Bahia, o Balé desenvolveu uma linguagem cênica que parte dos aspectos populares e atinge questões contemporâneas. É impossível assistir e não se arrepiar com os movimentos e com a arte manifestada no palco.

Durante 27 anos o BFB se apresentava diariamente, tendo como público, principalmente, turistas estrangeiros e de outros estados do Brasil. Com a pandemia, o grupo quase encerrou suas atividades. Foi a contribuição de artistas, admiradores e da população que manteve a companhia nos dois últimos anos. “Agora, graças a Lei de Incentivo, ao patrocínio da iniciativa privada e a inúmeros apoios, o Balé Folclórico da Bahia volta com uma programação extensa, robusta, que contempla da formação do seu novo corpo de baile a uma estreia mundial prevista para novembro, no TCA – Teatro Castro Alves, em Salvador”, declara Vavá Botelho, fundador e diretor geral da companhia.

A volta do Balé Folclórico da Bahia (BFB) ao palco do Teatro Miguel Santana, sede da companhia no Pelourinho (Salvador – BA) é um ato de resistência, de fé e esperança. De amor à arte. 

Direção: Gustavo Korontai e Lu Guimarães Direção de Fotografia: Marcelo Brito Filho

O desafio da companhia de jullho à novembro será a preparação do novo corpo de baile e remontagem das coreografias para o novo espetáculo “O Balé Que Você Não Vê”. Serão três coreografias inéditas – Bolero (nome provisório) de Carlos Durval; Okan de Nildinha Fonseca e 2-3-8 de Slim Mello – que foram criadas em 2018, quando o BFB completou 30 anos, mas que não foram apresentadas ao público.

Além de shows e exposição, Balé Folclórico da Bahia terá um festival, que acontece entre os meses de abril e novembro, incluindo programação socioeducativa com oficinas gratuitas de dança afro-brasileira e percussão em Salvador e Lauro de Freitas.

Você pode conhecer mais do Balé Folclórico da Bahia – e se emocionar sentindo a potência de nossos ancestrais e da nossa cultura, assistindo ao mini doc da companhia produzido pela Usina Digital e Mandinga Filmes, lançado em 06 de abril durante a coletiva no Hotel Fasano, em Salvador. O mini doc conta com depoimentos dos bailarinos, de Caetano Veloso, Carlinhos de Jesus, Ana Botafogo e a atriz Glória Pires. 

E pra você que está ou estará em Salvador de abril em diante, o espetáculo terá apresentações a partir de 29 de abril, às 19h. Os ingressos terão o mesmo valor de 2020, com a meia-entrada promocional valendo para todos, como forma de atrair o público local e fidelizar novos espectadores. O valor do ingresso promocional será de R$ 60,00.

Não perca! Assista o Balé Folclórico da Bahia.

Carta à juventude negra brasileira

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Foto: TSE.

Daqui a alguns dias se encerra o prazo para que novos eleitores se cadastrem no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e assim exerçam um ato cidadão, o voto. Nos últimos dias, por diversas vezes, me peguei refletindo sobre a importância do voto e suas consequências na nossa vida cotidiana. Lembrei da Debora adolescente, que aos 16 anos enfrentou uma fila depois das aulas para poder ter o direito de escolher o futuro presidente do Brasil, na eleição de 2006. Não era obrigatório, mas eu sabia que era urgente. Minha primeira experiência eleitoral me atravessa até hoje, talvez seja por isso que decidi escrever esta carta para os jovens e adolescentes negros.   

Jovens, eu tenho muito orgulho de vocês e até uma certa vontade de participar desse grupo hoje, mas meu tempo passou e ele era diferente. Vocês participam de debates sobre feminismo, sobre o combate contra as discriminações (de gênero, classe, raça e outras); fazem discursos nas redes sociais e vão às ruas para protestar. A popularização das pautas políticas e sociais é uma realidade, graças, principalmente, à ampla utilização da internet. Em 2015 e 2016, em São Paulo e depois em outras cidades do Brasil, vocês protagonizaram um movimento político potente: as ocupações das escolas estaduais. Foi um movimento social sem precedentes na história do nosso país por causa das estratégias e proporções. Para termos uma ideia da dimensão, foram mais de 200 escolas públicas de São Paulo ocupadas por estudantes, como está presente no livro Escolas de Luta. A principal demanda e ponto de reivindicação era uma medida do governo do estado que queria fechar quase 100 escolas e redistribuir seus alunos em outras turmas, o que levaria à superlotação das salas de aula. Vocês inauguraram a luta organizada e estruturada dos estudantes secundaristas no Brasil e isso foi um grande feito. 

Vocês certamente foram buscar referência nos movimentos sociais dos estudantes universitários. Temos que reconhecer a trajetória destes em organizações. Desde de sua criação em 1937 a União dos Estudantes do Brasil (a UNE) vem promovendo ações políticas significativas na história nacional. Aqui, começo a acreditar que esse texto é sobre os diferentes tempos. 

Foto: Folha de S. Paulo.

Outro desafio que vocês enfrentaram, e ainda estão enfrentando, é a pandemia de covid-19. Gerações inteiras não presenciaram essa experiência de morte em milhares todos os dias, luto seguido de luto, medo de sair na rua. As idas ao mercado tornaram-se um desafio. E quanto à classe média e aos jovens pobres? Que continuaram pegando transporte público lotado, expondo seus corpos, a maioria negros, a um vírus mortal. 

Vocês também presenciaram a ascensão de governos de extrema direita aqui e em outras partes do mundo. Quando parecia que nada mais poderia acontecer, eis que eclode uma guerra. Na madrugada do dia 24 de fevereiro de 2022, Putin, presidente da Rússia, atacou a Ucrânia. Passado mais de um mês do conflito, vimos uma onda migratória com números exorbitantes. De acordo com a ONU, cerca de 6,5 milhões de pessoas foram deslocadas dentro da Ucrânia por causa dos efeitos da guerra. Com a economia globalizada uma guerra como essa afeta a política e economia do mundo inteiro. 

Do macro ao micro vocês me surpreendem, por tudo que passaram. Mas essa conta não fecha: vocês estão diante de mais debates políticos e sociais, mas isso não está se refletindo na participação de vocês na política partidária. A Folha de São Paulo online publicou em 9 de abril, pouco menos de um mês para encerrar o prazo para a emissão de novos títulos, que apenas 1 em cada 5 jovens entre 16 e 17 anos havia se cadastrado. Se comparamos com as eleições anteriores, é nítida a diminuição no número de eleitores nessa faixa etária. Apenas 17,1% dos jovens desse grupo emitiram o documento. Em comparação com o mesmo período da última eleição presidencial a queda é de 31% e chega a 60% em comparação com as eleições de 2004.

Política e vida são inseparáveis. A política educacional, por exemplo, é decisiva no momento que você vai fazer a prova do Enem, está relacionada com a quantidade de vagas do curso e da universidade que você escolheu. Assim, voltamos novamente nos tempos desta carta: passado, presente e futuro. Desejo, luto e quero que em 2023 a gente faça jus aos versos de Belchior brilhantemente apresentados por Emicida, Majur e Pabllo Vittar: “Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro”. 

A importância das eleições presidenciais de 2022 para os destinos da comunidade afrobrasileira

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Foto: Adriano Machado/ Reuters.

E então?  Você já se decidiu pelo seu voto presidencial para este ano?A comunidade preta do Brasil precisar ficar alerta nas eleições de 2022!

A Política é uma atividade feita para a tomada de decisões de um grupo para alcançar determinados objetivos e também para a resolução de um conflito de interesses. Há mais de cinco séculos, buscamos a conquista de uma cidadania de primeira classe neste país. Precisamos de representatividade preta nas esferas de decisões políticas do Brasil.

Somos um país marcado pela diversidade e com várias potencialidades humanas e naturais ainda a serem melhor utilizadas a favor de um país mais justo.Mas a História do Brasil é quase sempre contada quase que exclusivamente a partir de somente uma forma de visão de mundo.

Foi assim na época colonial, ao longo do período escravocrata, durante os ciclos econômicos, ao fim do Império, na primeira República, na era Vargas, no Golpe de 1964, na anistia do fim da década de 70, na era “Diretas Já”, no estabelecimento da Nova República, e até os dias de hoje.

Os nativos da terra e a comunidade preta estão sempre subrepresentados numericamente. O Censo de 2010 informa que somos, nós pretas e pretos do Brasil, mais de 55% da população.  A superioridade destes números, contudo, não é vista proporcionalmente em qualquer das esferas de poder político da sociedade.

A partir de 2018, Brasil saiu de um modelo de moderno progressista para um governo conservador. Para as eleições de 2022, a população preta precisa pensar estrategicamente sobre as escolhas do seu direito ao voto. A curto prazo, vale a pena saber que existem opções legítimas para uma representatividade coerente para as nossas reivindicações.

Por exemplo, Vera Lúcia Salgado do PSTU e Leonardo Péricles da UP são candidaturas à presidência que tem anunciado temas de interesse das nossas pautas e demandas.  Para fins de conhecimento e tomada de decisão, uma análise de suas propostas políticas para as pautas das comunidades pretas do Brasil se torna, portanto, recomendável.

E, a médio prazo, podemos pensar em uma estratégia mais ampla. Podemos pensar em algumas medidas razoáveis e de fácil execução, para este propósito:

– Criação de uma Agenda Nacional Política Preta

– Registro em cartórios desta Agenda Nacional Política Preta

– Distribuição da ANPP às militâncias populares e de base

– Criação de uma Comissão Nacional do Eleitorado Afrobrasileiro

– Quantificação e cadastro do eleitorado Preto (autodeclarado) em todo o território nacional ;  

– Divulgação da ANPP para o Executivo, o Legislativo, o Judiciário, a Procuradoria Geral e Forças Armadas

– Obtenção dos votos do eleitorado afrobrasileiro com a condição de compromentimento com a ANPP

– Viralização virtual das candidaturas que forem de fato eleitas com os votos do eleitorado afrobrasileiro

– Avaliação das candidaturas que proponham políticas públicas alinhadas com a ANPP

– Prestação de contas geral ao eleitorado afrobrasileiro registrado numa eventual Comissão Nacional do Eleitorado Afrobrasileiro.

Essas são algumas ideias. Outros apontamentos, obviamente, são possíveis.

Dandara e Zumbi dos Palmares já sabiam disso. E nós, e as pessoas de nosso futuro, somos o sonho de liberdade pelo qual os dois, e tantas outras e tantos outros que vieram antes de nós, sonharam um dia!

Mãos às urnas!

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