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“Todos os casos de trabalho doméstico análogo à escravidão são oriundos de trabalho infantil”, diz procuradora do trabalho

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Foto: RawPixel

As mulheres representam 90% dos casos de vítimas de trabalho doméstico análogo à escravidão e as negras representam mais de 90% dessas mulheres, segundo a Alline Oishi Delena, Procuradora do Trabalho, representante regional da Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, do Ministério Público do Trabalho de São Paulo. 

Em todos os casos mantém a mesma semelhança: “A situação de vulnerabilidade financeira e emocional da vítima e todos os casos oriundos de trabalho infantil”, explica a procuradora em entrevista ao MUNDO NEGRO.

O isolamento com a família que explora a vítima, pode confundir a vítima que se sente numa relação com afeto e dificulta o resgate por parte do MPT. “A própria vítima, na maioria das vezes, não se vê como vítima de uma exploração. A denúncia depende de um olhar atento de terceiros, como vizinhos ou comerciantes próximos à residência. Nos casos em que a vítima se percebeu vítima não sabia a quem recorrer, e contou com ajuda de terceiros”, diz a representante do Conaete.

Existem alguns sinais que podem ajudar terceiros a identificar uma vítima, de acordo com Alline. “A pessoa mora na residência sem nunca se ausentar, tem pouco ou nenhum convívio social, não recebe salário ou o que recebe não fica com a pessoa, vai diretamente para familiares, etc. Uma pessoa sem capacidade de autodeterminação”, explica.

A falta de reparação histórica pela escravidão ainda é a razão pela escravidão moderna. “Muitas vezes a única opção para uma família que não tem como sustentar uma criança entregando-a para trabalhar em troca de moradia e comida em outra casa”, diz Alline.

A procuradora explica como combater esse tipo de violência. “A erradicação da pobreza e o investimento em educação são os únicos caminhos para prevenção. A repressão só é possível com a conscientização da sociedade sobre a existência dessa exploração para que denunciem. Precisa também de uma mudança da cultura da servidão, e do machismo estrutural , onde a mulher é mais vulnerável à essa exploração, principalmente a mulher negra”.

O racismo estrutural nas nuances da escravidão moderna 

“O racismo estrutural reduz as oportunidades de trabalho e acesso à educação, saúde e diversos serviços. Isso faz com que pessoas negras ocupem a base da pirâmide com o desempenho das funções mais precárias e pior remuneradas. Quando falamos das mulheres negras, elas estão ainda abaixo dessa pirâmide”, afirma a procuradora Adriane Reis de Araujo, coordenadora da Coordenadoria Nacional de Promoção da Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho do MPT.

“O trabalho doméstico é uma das atividades com maior índice de informalidade, cerca de 70% e com as piores remunerações. Essas mulheres são levadas a esses trabalhos por falta de oportunidade em outras frentes. Isso faz com que o racismo estrutural leve muitas adolescentes negras de forma precoce ao trabalho doméstico. Muitas dessas mulheres têm dificuldade de compreensão dos seus direitos porque não tiveram a sua educação formal completa”, diz a procuradora.

Para denunciar um caso de trabalho análogo à escravidão, o cidadão deve procurar o MPT, a Defensoria Pública, o Ministério do Trabalho e Emprego ou Disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Em abril deste ano, o Brasil se emocionou com a entrevista da Madalena Silva, exibida no telejornal Bahia Meio Dia, afiliada da TV Globo. Ela foi resgatada do trabalho doméstico análogo à escravidão no ano passado, após passar 54 dos 62 anos sendo explorada pelos patrões e chorou quando a repórter branca tentou pegar na sua mão. 

“Fico com receio de pegar na sua mão branca”, desabafou Madalena. “Mas por quê? Tem medo de quê?”, questionou a repórter, estendendo as mãos. “Por que ver a sua mão branca… eu pego e boto a minha em cima da sua e acho feio isso”, disse ela.  

“A mulher preta não tem um dia de paz”, diz Jojo ao rebater fake news sobre sua vida pessoal

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Jojo Todynho. Foto: Reprodução / Instagram.

Em Paris, marcando presença durante a Semana de Alta Costura, a cantora Jojo Todynho utilizou suas redes sociais para desmentir e desabafar sobre a recente fake news de que ela teria se separado do marido, Lucas Souza. Essa não é a primeira vez que Jojo se manifesta para responder falsas informações associadas ao seu casamento e à sua vida pessoal. “É normal, a mulher preta não tem um dia de paz, a mulher preta não pode comemorar o seu sucesso em paz. As pessoas querem arrumar história e polêmica o tempo“, disse Todynho.

“Poxa, tanta coisa pra se falar, momento maneiro em Paris. Eu fico estressada, aí vem tal de mestre, sensitiva de não sei o que, aí gente perguntando ‘você tá em Paris, cadê o Lucas?'”, desabafou ela através do Instagram Stories. “Lucas tem a vida dele, o trabalho dele e eu tenho o meu trabalho. Quando for lazer, a gente tá junto, mas quando for trabalho é cada um com o seu, não se mistura. Ele tem a vida dele, eu tenho a minha, porém somos casados”.

A intérprete de ‘Que Tiro Foi Esse’ também comentou a forma como sua vida mudou ao longo dos últimos anos, principalmente depois que ela passou a se ver como uma marca. “Toda vez que tentam me diminuir com o ‘cantora de uma música só’, mas foi uma música que virou um hit que mudou minha vida e a vida minha família. Que me trouxe até Paris e a vários outros países”, disse ela. “E é aquilo, mude tanto para que as pessoas precisem te conhecer novamente. A Jornada de 2015 não é a Jojo Todynho de 2022. Depois que eu entendi que eu era uma marca, uma mulher de business, depois que virei a chave, as coisas mudaram”.

Cercada por celebridades de todo o mundo, Jojo está brilhado em Paris. A artista apareceu ao lado de nomes como Neymar e Jean Paul Gaultier, durante os últimos dias. “Moda não é algo que existe apenas em vestidos. A moda está no céu, na rua, moda tem a ver com ideias, a forma como vivemos, o que está acontecendo e o que vai chegar”, escreveu ela nas redes sociais.

Hamilton anuncia investimento de R$ 3 milhões para a comunidade negra no esporte

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Lewis Hamilton. Foto: Divulgação / Mercedes.

O piloto heptacampeão mundial Lewis Hamilton, anunciou em parceria com a Mercedes, o investimento de 500 mil libras (cerca de R$ 3,1 milhões) para o projeto Ignite, instituição criada em 2021 com o objetivo de aumentar a presença de esportistas negros dentro da Fórmula 1. A quantia vai ser destinada para bolsas na Motorsport UK (Federação Britânica de Automobilismo) e a Academia Real de Engenharia. A ação acontece após Hamilton sofrer falas racistas do ex-piloto brasileiro Nelson Piquet.

“Os eventos desta semana nos mostraram por que continua a ser uma necessidade urgente fazer pressão por mais representatividade em nossa indústria. Mais do que nunca, precisamos nos concentrar em como podemos transformar o automobilismo para melhor”, disse Hamilton em comunicado.

Foto: Mercedes / Divulgação.

De acordo com a Mercedes, o valor também será utilizado para incentivar a formação de mulheres pilotos, principalmente, as pertencentes a grupos de recorte racial e em situação socioeconômica vulnerável. O investimento na Academia Real de Engenharia permitirá a criação de até 10 bolsas bolsas de mestrado para estudantes negros na área.

Muita coisa aconteceu nos bastidores desde o lançamento do projeto Ignite. Estou satisfeito que a Mercedes e eu podemos continuar demonstrando nosso compromisso com uma indústria mais diversificada”, disse Hamilton ao citar o projeto Ignite. “Escolhemos essas bolsas porque elas se concentram em apoiar pessoas de dois grupos populacionais importantes e sub-representados, e nos aproximam do nosso objetivo de aumentar o número de mulheres e talentos negros no esporte”.

“É um marco na história da advocacia no RJ”, diz organizadora do primeiro seminário de advogados pretos

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Foto: Thiago Fantoni

A Advocacia Preta Carioca reunirá mais de 260 advogados pretos no dia 13 de julho, em seminário que discutirá, entre outros temas, Direitos Humanos e Violência Racial no Estado.

Em entrevista ao MUNDO NEGRO, a advogada Angela Borges Kimbangu, fundadora da APC, falou sobre a importância de realizar este evento. “É o primeiro seminário de advogados pretos falando de matérias do direito e pessoas da advocacia que não são pessoas famosas, mas que são competentes e não falando de intolerância religiosa e racismo como que é o usual. As pessoas veem a gente como preto e os advogados acham que falamos só de racismo e intolerância religiosa”.

Para a advogada, o evento reforça uma representatividade significativa para a comunidade negra e jurídica. “Não é um evento de uma comissão da OAB, é uma construção do nosso coletivo de fora para dentro. Ou seja, os advogados não acreditam na OAB. Nós viemos fazendo um trabalho de mostrar a importância de empretecermos a Ordem dos Advogados do Brasil”.

A organização já tem visto o impacto da organização de luta dos advogados. “Essa violência causada pelo racismo está dentro também da instituição. A gente precisa estar, não só como eles querem que nós estejamos, numa comissão de combate ao racismo e intolerância religiosa, mas em todas as comissões. E nós conseguimos isso a partir da Advocacia Preta Carioca”.

“O primeiro seminário é o rompimento de uma bolha. É um marco histórico dentro da história da advocacia no Rio de Janeiro. É aberto ao público em geral e eu considero um momento importante, sobretudo entre os pretos”, finaliza a advogada.

A APC esteve presente no protesto contra os assassinatos de pessoas pretas no Rio de Janeiro, como o congolês Moïse, Durval, nas chacinas do Jacarezinho e Vila Cruzeiro. Realizou atividades de formação de consciência com Lázaro Ramos, apresentando pré-candidaturas de pessoas pretas em oposição a violência no Estado.

Veja a programação:

Mulheres Negras se reúnem em Salvador para discutir um novo modelo de Segurança Pública

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Foto: Beatriz Sousa.

O encontro é realizado pelo Odara – Instituto da Mulher Negra, através do projeto Minha Mãe Não Dorme Enquanto Eu Não Chegar, e compõe a programação do 10º Julho das Pretas

Durante os dias 14, 15 e 16 de julho, acontece o Encontro de Mulheres Negras por um novo modelo de Segurança Pública: “A gente combinamos de não morrer”, no auditório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA). Para entrar no local, é necessário apresentar a comprovação de vacinação contra a Covid-19.

As inscrições vão até o dia 13 de julho, através do formulário disponível aqui, e a atividade dará certificado de 16 horas de participação no evento.

O evento faz parte da agenda coletiva de atividades da 10ª edição do Julho das Pretas – Mulheres Negras no Poder, construindo o Bem Viver e é realizado pelo Odara – Instituto da Mulher Negra, através do Minha Mãe Não Dorme Enquanto Eu Não Chegar, projeto que há sete anos atua no fortalecimento psicossocial e no estímulo da organização política de mulheres negras mães e familiares de vítimas do Estado, em Salvador (Ba).

O encontro tem por objetivo apontar caminhos para pensar a Segurança Pública a partir da perspectiva antirracista. “É um espaço para sairmos um pouco da denúncia e pensarmos em propostas”, afirma Hildete Emanuele Nogueira, coordenadora do Minha Mãe Não Dorme Enquanto Eu Não Chegar.

Segundo o 15º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2020, a letalidade policial no Brasil atingiu o número recorde de 6.416 ocorrências, dentre as quais 78,9% das vítimas eram pessoas negras.

Para discutir o tema de forma propositiva, o encontro reúne pesquisadores e especialistas nas áreas de Segurança Pública e Direito, além de mães e pais de crianças e jovens vítimas da violência do Estado na região Nordeste.

“As mães que perderam seus filhos vítimas da violência do Estado têm um lugar central nesse debate”, destaca Hildete.

Confira a programação completa:

Dia 14/07 – 19h

Apresentação Musical

Coral de Mulheres de Alagados

Saudações Institucionais do Projeto Minha Mãe Não Dorme Enquanto Eu Não Chegar

  • Valdecir Nascimento – Odara – Instituto da Mulher Negra
  • Andreia Araujo – Centro de Arte e Meio Ambiente (CAMA)
  • Cláudia Gomes – Associação Artístico-Cultural ODEART
  • Márcia Ministra – Grupo Mulheres em Luta

Conferência de abertura: Sistema de (In)Justiças

Com Nadjane Macedo – Mãe de vítima do Estado (Ba)

Dia 15.07 – 9h às 12h

Mesa – Política de drogas e superencarceramento

  • Sarah Menezes – Instituto Negra do Ceará (INEGRA)
  • Luciene Santana – Iniciativa Negra por Uma Nova Política sobre Drogas (INNPD – Ba)
  • Elaine Paixão – Desencarcera (Ba)
  • Felipe Freitas – Doutor em Direito (Ba)

Mediação: Alane Reis – Instituto Odara (Ba)

Dia 15/07 – 14h às 17h

Mesa – Ciranda dos tiros e outras violências contra a infância e adolescência negras

  • Ana Claudia do Nascimento – Mãe de adolescente do projeto Ayomide Odara, do Instituto Odara (Ba)
  • Aurislane Abreu – Centro de Defesa da Criança e do Adolescente /Ceará
  • Joice Cristina – Associação das Comunidades Paroquiais de Mata Escura e Calabetão (ACOPAMEC – Ba)
  • Joel Castro – Pai de criança vítima do Estado (Ba)

Mediação: Amanda Oliveira – Projeto Ayomide Odara / Instituto Odara (Ba)

Dia 16/07 – 9h às 12h

Mesa – UPP: A segurança pública reduzida a três letras

  • Joselita Silva e Maurício Menezes – Pais de criança vítima do Estado (Ba)
  • Rita de Cássia Pereira – Grupo de Mulheres do Alto das Pombas (GRUMAP – Ba)
  • Laís Avelar – Professora, Mestre em Direitos Humanos, Pesquisadora sobre Direito e Relações Raciais (Ba)

Mediação: Hildete Emanuele Nogueira – Projeto Minha Mãe Não Dorme Enquanto Eu Não Chegar / Instituto Odara (Ba)

Dia 16/07 – 14h às 17h

Mesa – O papel das instituições jurídicas

  • Wagner Moreira – IDEAS Assessoria Popular (Ba)
  • Edna Jatobá – Gabinete Assessoria Jurídica Organizações Populares (GAJOP – Pe)
  • Glaucia Marinho – Justiça Global (RJ)
  • Robenilton Barreto – Pai de criança vítima da violência do Estado (Ba)

Mediação: Gabriela Ramos – Projeto Minha Mãe Não Dorme Enquanto Eu Não Chegar / Instituto Odara (Ba)

Dia 16/07 – 17h às 19h

Mesa de encerramento

  • Tatiane Assunção de Sousa – Mãe de vítima da violência (Ce)
  • Silvana dos Santos – Mãe de Vítima do Estado (Chacina da Gamboa) | Salvador -Ba
  • Mirtes Renata Santana  – Mãe do menino Miguel (Pe)
  • Glória Rejane – Mãe de vítima da violência (Pb)
  • Laene Conceição – Mãe de vítima da violência do Estado (Se)
  • Joelma Andrade – Mãe de criança vítima do Estado (Pe)
  • Priscila Sousa da Silva – Mãe de vítima da violência do Estado (RN)

Mediação: Valdecir Nascimento – Instituto Odara (Ba)

Porteiro alvo de racismo de morador se afasta do trabalho por falta de condições emocionais

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Foto: Reprodução / TV Globo.

Reginaldo Silva de Lima pediu licença por três dias. Ele afirma que não consegue dormir nem comer.

Reginaldo Silva de Lima, o porteiro que foi vítima de racismo por parte de um morador de um prédio em Copacabana, no Rio de Janeiro, solicitou afastamento do trabalho por três dias por falta de condições emocionais para exercer sua atividade profissional. Ele diz que não consegue dormir nem comer. O caso aconteceu no dia 26 de junho. As informações são do G1.

O porteiro chamou a polícia após ser ameaçado pelo morador Gilles David Teboul. Ele conta que estava atendendo um hóspede quando Gilles, que é francês, passou e chamou a sua atenção porque a porta do elevador de serviço estava aberta.

Reprodução câmera de segurança.

“Ele voltou e falou: ‘Seu incompetente. Você não está vendo que a porta do elevador está aberta? Você não tem capacidade para fazer essa função. Seu negro!'”, contou Reginaldo, que também disse que foi agredido e ameaçado de morte pelo morador.

As câmeras do edifício registraram o momento em que Gilles empurra o pescoço de Reginaldo com as duas mãos. Essa não teria sido a única agressão física. “Ele me chamou de negro, macaco, vagabundo. Falou que pela minha cor eu não tinha capacidade de exercer a função de porteiro”, disse Reginaldo.

Imagens da câmera de segurança registraram Gilles David Teboul agredindo Reginaldo Silva. Foto: Reprodução/ TV Globo.

Uma moradora do condomínio vai testemunhar a favor de Reginaldo, pois viu os ataques acontecerem. “Eu presenciei o morador dando um tapa no seu Reginaldo, no porteiro. E continuou falando: ‘Você é incompetente, você é um preto macaco fedorento, não tem capacidade nem de ser porteiro’. E o seu Reginaldo falando: ‘Eu vou para a delegacia'”, contou a mulher.

O médico deveria ter comparecido à delegacia para depoimento na terça-feira, mas faltou. O advogado dele solicitou que seu cliente seja ouvido na próxima semana.

North West surpreende em Paris e aparece vestindo casaco clássico de Kanye West

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Kanye West e North West. Foto: Getty Images.

A jovem North West, de apenas 9 anos, está chamando atenção da internet com suas aparições na Semana de Alta Costura de Paris. A menina, filha de Kanye West e Kim Kardashian, surpreendeu ao surgir utilizando o clássico casaco azul da grife Pastelle, avaliado em cerca de R$ 54 mil. O próprio Ye usou o casaco no American Music Awards de 2008, evento em que ganhou o prêmio de ‘Melhor Artista de Hip-Hop’.

Kanye West vestindo o casaco azul da Pastelle em 2008. Foto: Getty Images / Vince Bucci.

O casaco Pastelle é proveniente de uma linha de moda que o próprio Kanye lançou em 2004, mas que nunca saiu oficialmente do papel. De acordo com a revista Complex, o rapper e magnata da moda teria dito a parceiros de negócios em algum momento de 2009 que a grife não teria continuidade. A pequena North chamou atenção dos fotógrafos, que rapidamente se lembraram da icônica peça.

North West vestindo casaco azul durante a Semana de Alta Costura em Paris. Foto: Getty Images.

Na internet, os looks de North em Paris estão dando o que falar. Ao que tudo indica, a jovem, que já vem sendo descrita como um ícone fashion, promete seguir os passos dos pais no ramo do entretenimento.

Startup anuncia Nina Silva como conselheira de tecnologia

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Foto: Reprodução / Instagram

A Biobots, empresa especializada na criação e desenvolvimento de produtos digitais, especialmente NFT e avatares (second life), acaba de anunciar Nina Silva como sua mais nova conselheira de tecnologia. A CEO do movimento Black Money será membro do board da empresa e chega trazendo seu conhecimento em mais de 20 anos de mercado.

A executiva também contará com o desenvolvimento de sua própria influenciadora virtual, seguindo a tendência de avatares, que já conta com nomes como Satiko, de Sabrina Sato, como grande sucesso.

“Convidamos a Nina para ser nossa conselheira pois sabemos que toda a sua experiência e profundo conhecimento no assunto será fundamental para o futuro da Biobots. Queremos crescer de maneira inovadora no nosso campo de atuação, o que com certeza proporcionará muitas descobertas e surpresas em um futuro próximo. Ter uma mulher extraordinária como ela junto a nós será essencial”, comenta Ricardo Tavares, CEO da Biobots.

Com um currículo vasto, que contempla mais de 20 anos como executiva em tecnologia,  sendo especialista em Gestão de Negócios e Transformação Digital com atuação internacional, Nina foi considerada a Mulher Mais Disruptiva do Mundo pela Women in Tech Global Awards 2021, nomeada uma das 20 mulheres mais poderosas do Brasil pela Forbes e uma das 100 afrodescendentes mais influentes do mundo abaixo de 40 anos pela MIPAD.

“Sou inquieta e chego para ampliar as oportunidades de inovação com olhar para a diversidade dentro da empresa, além de cocriar soluções que impactam positivamente um maior número de pessoas, aprendendo e compartilhando conhecimento por meio da nova era da web 3.0”, explica Nina Silva.

Além disso, ela é CEO e uma das fundadoras do Movimento Black Money e da fintech D ́Black Bank, investidora anjo e board member das startups investidas e cofundadora da Project Eve, DAO para inclusão de mulheres no mercado de criptoativos. Nina é Conselheira de Administração formada pelo IBGC e atua também em veículos de comunicação, como especialista CNN para Tecnologia e Finanças e colunista da MIT Sloan Review Brasil e Exame, entre outros.

Empresa de criptomoedas lança programa de educação financeira para população negra

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Foto: Blockchain Stock.

A empresa de criptomoedas Paxfull em parceria com o Instituto GUETTO está lançando o AfroBit_lab, programa de educação financeira voltado para a população negra. O projeto visa divulgar e popularizar o conhecimento a respeito de Bitcoin para as minorias vulnerabilizadas no Brasil.

Em sua primeira turma, o Afrobit_lab selecionará 25 pessoas negras, dentre elas 12 bolsistas e 13 ouvintes, distribuídas nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. Os selecionados com bolsa receberão o valor mensal de R$ 1.300,00. Acesse aqui para realizar inscrição. As pessoas aprovadas irão aprender, através de aulas ao vivo e online, sobre Bitcoin, inglês, engajamento social para comunidades, educação antirracista, prática de mediação e análise de dados.

Importante destacar que os candidatos precisam ainda de alguns pré-requisitos para a candidatura ao programa. Habilidades de comunicação, facilidade em lecionar, familiaridade e interesse em criptoativos e bitcoins, além de compromisso e afinidade com causas raciais estão entre os tópicos exigidos.

Os participantes se tornarão mediadores de conhecimento em Bitcoin através de um treinamento online, que iniciará no dia 01 de agosto e com final previsto para 02 de setembro de 2022. Ao final do programa, as pessoas bolsistas apresentarão masterclasses online com intuito de difundir o conteúdo. O Paxfull e o Instituto GUETTO anunciaram também que para a segunda edição do Afrobit_Lab, ainda sem data definida, a projeção é formar 300 bolsistas através do programa.

Julho das Pretas: Lendo Mulheres Negras lança websérie “Isso é Arte de Mulher Negra!”

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Foto: Reprodução / Instagram

No mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional de Tereza de Benguela, o projeto e editora baiana Lendo Mulheres Negras lança a sua primeira websérie “Isso é Arte de Mulher Negra!“. O projeto audiovisual traz oito episódios com mulheres de Salvador e também do Recôncavo baiano, apresentando artistas e criadoras negras, a partir de experiências e relatos pessoais, que discutem representatividade, pertencimento, empreendedorismo e ancestralidade.

Para Adriele Regine, cofundadora do LMN, o nome da websérie é uma ressignificação do termo pejorativo ‘Isso é arte de preto’. “esta foi a forma que encontramos de não só repensar nossos corpos e nossas produções, mas de inverter uma lógica que sempre colou o saber de mulheres negras a margem. Desta forma, ampliamos o verbo ler para outras áreas e profissões assim como demos destaque para a vida dessas mulheres, sim, Isso é arte de mulher negra!”, afirma Adriele Regine.

Um dos destaques é o primeiro episódio, que traz um dos últimos registros inéditos de Nicinha do Samba, que faleceu em fevereiro deste ano. As gravações foram feitas em setembro do ano passado, em sua residência, em Santo Amaro, no recôncavo baiano. No vídeo, Nicinha traz um depoimento forte e marcante sobre a sua trajetória e conselhos para as próximas gerações.

Além de Nicinha do Samba, outras figuras femininas participam do projeto. São elas: a estilista Carol Barreto, a professora Maria Rita, a fotógrafa Gabriela Palha, a jornalista Rubian Melo, a cineasta Laís Lima, a empreendedora Ana Paula Menezes e a orientadora espiritual e Yamorô do Yle Asé Oju Oniré Manuela Pereira. “A gente buscou trazer quem estava atuando na moda, na música, na comunicação, na fotografia e que tivesse uma relação com Salvador e também com o Recôncavo.  Sempre vai ser importante pra mim fazer esse recorte, justamente porque a gente sempre está com o olho orientado para que a capital faz. Então, é importante trazer também as histórias de mulheres do nosso Recôncavo”, explica Evelyn Sacramento, roteirista e diretora da websérie e cofundadora do LMN.

A websérie “Isso é Arte de Mulher Negra!” é o desdobramento de uma ação desenvolvida nas redes sociais do Projeto e Editora Lendo Mulheres Negras desde 2018, quando iniciou a divulgação de mulheres negras atuantes em diversas áreas com o intuito de ampliar o verbo ler. No total de três edições, contando com esse projeto audiovisual, o IAMN! já homenageou mais de 90 mulheres, trazendo suas histórias e vivências.

Os episódios do projeto audiovisual serão publicados duas vezes na semana, sempre às terças e quintas, nas redes sociais do projeto e editora Lendo Mulheres Negras: Instagram, Facebook e Youtube. O episódio desta quinta-feira, dia 07, será com a estilista baiana Carol Barreto. A websérie “Isso é Arte de Mulher Negra!” tem apoio financeiro do Estado da Bahia, através do Fundo de Cultura, Fundação Cultural do Estado da Bahia, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.

SERVIÇO:

Websérie Isso é Arte de Mulher Negra!

Quando: Todas as terças e quintas de julho, às 20h

Onde:https://www.youtube.com/c/LendoMulheresNegras

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