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Instituto Marielle Franco lança projeto de apoio a candidaturas de mulheres negras

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Brasília - Marcha das Mulheres Negras Contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver em Brasília, reúne mulheres de todos os estados e regiões do Brasil (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Atuando por meio de formação política e campanhas de comunicação, o projeto Estamos Prontas tem como objetivo desenvolver habilidades e articulações que possibilitem maior presença e participação de mulheres negras, LBTQIA+ e periféricas na política.

Em 2022, teremos uma das maiores eleições das últimas décadas, decisiva para o futuro do país. A partir do entendimento que a defesa da democracia brasileira e o fortalecimento das instituições passam pelo protagonismo de mulheres negras, LBTQIA+ e periféricas, o Instituto Marielle Franco, criado e dirigido pela família de Marielle, e o movimento Mulheres Negras Decidem, anunciam o lançamento do projeto Estamos Prontas, uma iniciativa voltada para mulheres negras – defensoras de direitos humanos, lideranças em seus territórios e de movimentos sociais – que irão se lançar na disputa eleitoral neste ano. 

O projeto, com foco em pré-candidaturas de mulheres negras a nível estadual, abriu o edital nesta quinta-feira, dia 24 de fevereiro, e irá fomentar o desenvolvimento de habilidades por meio de oficinas, como segurança digital e física, comunicação, mobilização, prática  legislativa e preparação jurídica e financeira; criar uma rede de articulação entre essas mulheres negras  negras e seus movimentos nacionalmente; e construir uma campanha de comunicação que fortaleça a narrativa de ocupação da política a partir de uma perspectiva antirracista, feminista e popular. A iniciativa surge após a atuação da organização e do movimento  nos últimos anos no combate às desigualdades, às violências de raça e de gênero, no trabalho de superação à subrepresentação política de mulheres negras e no fortalecimento do ativismo de lideranças feministas negras.

O objetivo do projeto é estimular e fortalecer a maior participação de mulheres negras na política institucional e influenciar a opinião pública  sobre a contribuição fundamental das mulheres negras e o seu legado para o processo democrático do Brasil. Serão abarcadas 27 pré-candidaturas no projeto, uma de cada estado do Brasil. O chamado principal será para mulheres negras que já fazem parte da rede de mobilização e articulação do Instituto Marielle Franco e do movimento Mulheres Negras Decidem.

“Historicamente, o racismo se reflete nos índices de desigualdade social, racial e de gênero, como na ausência de acesso desta população aos espaços de tomada de decisão. A partir do reconhecimento da vasta trajetória das mulheres negras no ativismo político, o Estamos Prontas vem para reconhecer esse legado, conectar essas mulheres e potencializar suas habilidades, de forma que consigam disputar com igualdade de condições as eleições neste ano. Isso é fundamental para que haja mudanças estruturais na vida dessas populações em 2023.”, diz Anielle Franco, diretora executiva do Instituto Marielle Franco.

“Em 2022, temos mais uma oportunidade de fortalecer mulheres negras na política. São elas que darão o tom da resposta ao avanço do extremismo e apontarão soluções para a reconstrução do país. Movidas pela esperança, mulheres negras farão a mudança que o Brasil precisa, garantindo um futuro melhor para todos nós.”, pontua Tainah Pereira, coordenadora política do movimento Mulheres Negras Decidem.

Atualmente, as mulheres negras ocupam apenas  2% de cadeiras no Congresso Nacional, ao mesmo tempo em que representam o maior grupo demográfico do país, representando mais de  28% da população brasileira. Mudar esse cenário de desigualdade está em nossas mãos. As inscrições para o Estamos Prontas estão abertas até o dia 13 de março, no site estamosprontas.org

O vídeo institucional do projeto foi produzido pela Kilomba Produções, um empreendimento de mulheres negras, dirigido pelas cineastas Erika Candido, Natara Ney, Monique Rocco e Gabriela Freitas.

“Por décadas estereotiparam corpos gordos como preguiçosos”, diz Lizzo ao anunciar nova fase em sua carreira

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Lizzo photographed for Variety Magazine in Los Angeles by AB+DM on February 8, 2022.

Abordando aspectos pessoais e novidades na TV, a cantora Lizzo ganhou destaque em novo editorial da revista Variety. A artista se prepara para lançar seu novo reality show, o “Watch Out for the Big Grrrls”, projeto em parceria com a Amazon que tem estreia marcada para o dia 25 de Março. Concurso tem por objetivo encontrar novas “dançarinas grandes“, como a própria cantora define.

As garotas que tenho no palco comigo não estão sendo representadas. Eles não estão recebendo agentes. E eu fiquei tipo, ‘Eu sei que há talento bruto que é inexplorado. Se eu tiver que começar um programa de televisão para obter atenção suficiente para encontrar essas garotas e prepará-las para se juntar a mim no palco, então que seja’. Esta tem sido uma paixão minha há muito tempo: descobrir e orientar bailarinas grandes, especialmente meninas negras“, conta Lizzo à Variety.

“Acho que corpos maiores foram desvalorizados na indústria. Não estamos conseguindo agentes porque não estamos conseguindo empregos. Não estamos conseguindo empregos porque não temos agentes. Vocês estão apenas fazendo pingue-pongue. Muitas garotas que dançam comigo conseguiram agentes depois que começaram a trabalhar comigo porque estavam gerando um fluxo de renda viável. Sou grato por isso, mas ainda é ridículo. Essas garotas deveriam ter representação o mais rápido possível. Espero que este reality show ajude isso“, completa a artista.

Foto: AB+DM / Variety

A intérprete do sucesso ‘Truth Hurts‘ comentou também sobre os estereótipos ligados às pessoas gordas na TV e no cinema. Citando filmes de Eddie Murphy, como ‘Norbit’ e ‘O Professor Aloprado’, Lizzo declara que a indústria condicionou as pessoas a acreditarem que corpos gordos são preguiçosos. “Por décadas, corpos gordos foram retratados na televisão e nos filmes como “preguiçosos” e raivosos enquanto os outros personagens mais magros estão correndo. É um estereótipo. Não sou novo em estereótipos. Mas o que estou tentando fazer é derrubar todos os estereótipos que tenho o poder de fazer. Estou destruindo-os apenas vivendo e sendo incrível o tempo todo“, diz ela.

É engraçado, porque eu sou a maior fã de Eddie Murphy de todos os tempos. Mas ele definitivamente tinha uma coleção de filmes se passando por um gordo de terno que fazia as pessoas rirem, mas eu me sentia triste. Não porque eu senti: ‘Oh, meu Deus – sou eu’. Mas eu tinha essa empatia pelo professor Klump [em ‘O Professor Aloprado’]. Tipo, a cena em que ele abre sua gaveta e há todos esses doces e M&Ms em sua mesa? Eu poderia literalmente chorar agora pensando nisso. As pessoas ao meu redor estavam rindo, mas eu escondo comida também. Eu o sinto. Sinto simpatia e empatia por ele“, conta Lizzo.

Foto: AB+DM / Variety

NOVO ÁLBUM

Sobre seu novo álbum musical, Lizzo relata que já possui muitas canções prontas e um trabalho encorpado. “Em geral, estou trabalhando neste álbum desde o verão de 2018. Ele evoluiu para um lugar onde estou orgulhosa”, diz a cantora. “É um dos trabalhos musicalmente mais durões, ousados e sofisticados que já fiz até hoje. Eu não terminei. Eu ainda estou empurrando os hits, baby. E espero que seja uma das peças de música mais úteis que já existiram. Tudo o que eu quero fazer é ajudar as pessoas através da minha música“.

A última música lançada pela cantora foi ‘Rumors‘, parceria com Cardi B, em agosto de 2021.

Mike Tyson declara que morte da mãe “foi uma das melhores coisas que aconteceu”

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Foto: Getty Images

Antes de se tornar o mais jovem campeão mundial dos pesos pesados da história, Mike Tyson teve uma infância conturbada. Recentemente, o lendário atleta fez uma declaração polêmica, ao afirmar que a morte de sua mãe, Lorna Tyson, “foi uma das melhores coisas que aconteceu” em sua vida. Ela faleceu de câncer em 1982, três anos antes de seu filho se tornar um boxeador profissional.

Em entrevista ao ShayShay Club, Tyson explicou o ponto de vista: “Você sabe, uma das melhores coisas que já aconteceu comigo é o fato de que minha mãe morreu. Porque minha mãe teria me criado. De jeito nenhum eu entraria em uma briga de rua. De jeito nenhum eu aprenderia a me reerguer e lutar por mim”, disse o boxeador.

Tyson perdeu a mãe quando tinha apenas 16 anos. Embora sempre tenha demonstrado seu amor e respeito por ela, o atleta também a chamou de “agressiva”.

“Ela era agressiva e complicada. Eu nunca vi minha mãe feliz comigo e orgulhosa de minhas conquistas. Ela só me conhecia como um garoto mal criado que corria pelas ruas, voltando para casa com roupas novas que ela sabia que eu não pagava. Eu nunca tive a chance de falar com ela ou saber sobre ela. Profissionalmente, não tem efeito, mas é esmagador emocionalmente e pessoalmente”, finalizou Mike.

Antes de completar 13 anos, Tyson já tinha sido preso cerca de 38 vezes, chegando a ser enviado para um lar de cuidados juvenis.

“Eu me forçaria a me expressar mais”, diz Brunna Gonçalves sobre o que mudaria em sua postura no BBB

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Foto: Globo/João Cotta.

Participar do ‘Big Brother Brasil’ era um grande sonho para Brunna Gonçalves, realizado na 22ª edição do reality, na qual entrou como integrante do grupo Camarote. Fã de longa data do BBB, ao chegar na casa mais vigiada do Brasil, a bailarina e influenciadora digital percebeu a diferença entre assistir e jogar.

Brunna aproveitou as festas, ensinou coreografias, mudou de visual e chegou a atender o Big Fone, mas reconhece que faltou ser mais ativa na competição. Eliminada com 76,18% dos votos em um paredão contra Gustavo e Paulo André, e com o título de “planta”, ela conta o que faria diferente, se pudesse: “Eu me forçaria a me expressar mais, a falar sobre o jogo, sobre as pessoas. Eu tenho essa dificuldade de me comunicar, tenho medo de as pessoas não entenderem o que eu falo e isso me retrai. Eu sei em que eu errei no jogo, e o que eu mudaria é o modo de me relacionar com as pessoas”. 

Além de avaliar seu posicionamento no reality, na entrevista abaixo, Brunna também falou sobre a visão que tem do jogo dos participantes, da percepção de que “não tinha aliados no jogo e que sua torcida, aqui do lado de fora, vai para a Linn da Quebrada.

Entrar no BBB era um sonho antigo seu. O que mais gostou de viver lá dentro?

Gostei de conhecer pessoas novas. Amava aproveitar as festas e adorava ficar dentro do quarto fofocando com as meninas. E do que mais sentiu falta durante o confinamento?Tomar banho pelada, trocar de roupa sem precisar ficar me escondendo com a coberta. Senti falta, também, de comer arroz, feijão, macarrão. Eu fiquei quatro semanas na Xepa, comendo fígado, moela…foi tenso! Tinha comida, mas não tinha variedade. Isso foi muito difícil para mim. Na segunda semana, o preço dos alimentos estava alto e a gente não tinha muito dinheiro para comprar, então passamos um aperto na Xepa. Também senti falta de ver televisão, do meu celular, de muita coisa. 

Você se arrepende de algo ou faria diferente se pudesse?

A única coisa que eu faria diferente é que eu me forçaria a me relacionar mais com as pessoas; eu tenho ciência desse meu bloqueio. Eu me forçaria a me expressar mais, a falar sobre o jogo, sobre as pessoas. Eu tenho essa dificuldade de me comunicar, tenho medo de as pessoas não entenderem o que eu falo e isso me retrai. Eu sei em que eu errei no jogo, e o que eu mudaria é o modo de me relacionar com as pessoas. Eu poderia me esforçar para construir mais relações. Eu me apeguei mais ao meu quarto e fiquei ali no meu mundinho; não me forcei a criar mais vínculos. Me senti confortável, protegida e quis ficar só ali. O que eu mudaria seriam a convivência e o modo como eu me colocava no jogo, para me comprometer mesmo, sem ter medo do que as pessoas iriam achar. 

Parte do público te julgou como “planta” no BBB. Você seguiu alguma estratégia de jogo nesse sentido?

Nas primeiras semanas, era uma estratégia minha dar um passo atrás para analisar e não ir com sede porque eu ainda não entendia do jogo. Eu não sabia como era jogar. Eu fui para o BBB pensando que era uma coisa e, chegando lá, era totalmente diferente do que eu imaginava. O que a gente assiste não tem nada a ver com o que a gente vive lá dentro. Então, inicialmente, eu fui com essa estratégia de ficar mais na minha. Só que eu demorei um tempo para acordar e, quando eu quis despertar, foi tarde demais. 

Acha que faltou algo na sua postura na casa?

Sim, de me posicionar, de falar. Mas eu sabia que isso iria acontecer porque eu tenho esse problema e, lá dentro, você convive com todos os seus medos juntos. Até medos que nem imaginava você passa a ter. Você sente tudo ao mesmo tempo e pensa muito também. É o tempo inteiro pensando no que fazer, o que falar, como jogar… é muito louco! 

Em determinado momento você afirmou que preferia ser planta do que ser cancelada. Ao entrar no BBB, o cancelamento era um medo?

Com certeza. É um medo de todo mundo que está lá dentro, não só meu. Por eu já ter uma carreira, por ser casada com uma pessoa famosa… tudo isso pesa. Não é só a Brunna, tem muita coisa por trás. Tudo que eu fazia eu pensava mil vezes com medo de como iria refletir aqui fora. É uma responsabilidade muito grande entrar no BBB. Eu tinha medo, sim, de ser cancelada, fiz de tudo para não ser e, graças a Deus, não fui (risos). 

Você mudou de visual várias vezes na casa. Além das laces, apostou no cabelo natural. Essas mudanças fazem parte da sua vida aqui fora também?

Totalmente! Eu não fico mais de uma semana com o mesmo cabelo. Eu estou com esse, mas amanhã já vou mudar. Eu não consigo me olhar no espelho e ver a mesma cara por muito tempo. Eu sempre tento dar um up. Se meu cabelo está escuro, eu dou uma clareada; se eu estou com uma lace escura, eu troco pela loira. Nunca vão me ver com o mesmo cabelo por muito tempo. As pessoas me veem e já perguntam qual o cabelo que eu vou colocar, perguntam das minhas laces. O povo já me associa bastante à minha mudança de visual. 

Atender o Big Fone foi um ato de coragem, na sua opinião?

Óbvio! Tanto é que muita gente ouviu e não correu para atender, só ficou olhando. Quando tocou, eu não pensei duas vezes, saí correndo. Eu só não queria ir para o paredão. Quando eu atendi e ouvi aquela voz “Atenção, preste muita atenção!”, fiquei com receio. Mas quando mandou indicar alguém para o paredão eu respirei aliviada. Pelo menos não seria eu. No fim das contas, acabei indo igualmente e saindo. 

Você acabou escolhendo indicar o Gustavo. Olhando aqui de fora agora, foi uma decisão assertiva?

Escolheria de novo, mil vezes se pudesse. 

Quando ele chegou na casa, você sentiu o Gustavo como uma ameaça?

Eu senti que ele já chegou para me desestabilizar, desde o início senti que era uma ameaça para mim. Quando eu descobri que ele e a Larissa teriam um “poder”, eu já pensei que iriam me indicar, não tinha dúvidas. Eles falaram que queriam movimentar o jogo, que tinha gente se escondendo na sombra de pessoas poderosas. A Larissa não consegue esconder nada; o olhar dela diz tudo. Quando perguntaram se já tinha planta na casa, ela disse que sim e, passando o olho, fixou em mim. Naquele momento, eu e a Eslô dissemos que já tínhamos entendido. Pensei “eu sou a planta da edição, pronto”. Logo, se eles tivessem uma indicação, iriam em mim, sem dúvidas. Dito e feito. Eles só não contavam que seria apenas um voto; acreditavam que seria uma indicação direta ao paredão. E não foi. Mas, eu acho que se eles soubessem que o voto valeria como um só, não teriam votado em mim. Ali eu já me senti mega ameaçada. O jeito que o Gustavo chegou na casa, botando peito, dizendo que ia movimentar o jogo… quem ele acha que é para chegar daquele jeito? Tem que ir com calma, conhecer as pessoas. Ele chegou muito acelerado e isso fez com que ele virasse alvo da casa. Depois, ele ficou com medo e pisou no freio. Para a gente lá dentro, nesses últimos dias, ele estava outra pessoa. Mas eu acabei de ver uns VT’s dele aqui fora que… nossa, uma cobra, falso toda vida. Para a gente ele mostra uma coisa, mas faz um monte de VT dizendo que vai fazer e acontecer. Não tem coragem de fazer na nossa frente porque não quer ser alvo. 

Qual a diferença entre ele e a Larissa, na sua visão, já que ela também deu a entender que você era “planta”?

A Larissa também chegou falando que iria movimentar o jogo, mas quando entrou na casa, estava mais calma, tranquila, disposta a conhecer as pessoas, a ouvir. E o Gustavo, não, chegou totalmente diferente. A Larissa foi para o nosso quarto, foi acolhida, conversou comigo sobre a estratégia deles e eu super entendi. Já com o Gustavo, eu não tive oportunidade de falar. Ele só queria saber de reclamar, de falar que a gente não lavava louça, não fazia nada; que ele ia chegar e botar banca, movimentar o jogo; que ia botar vários emojis no queridômetro. Com a Larissa, eu consegui ter mais troca e ela viu que, realmente, jogar é muito diferente de assistir. Ela foi mais humana. O Gustavo foi arrogante. 

Seu incômodo com a cantoria recorrente na casa representou o público de alguma maneira. Você imaginava que isso estaria sendo comentado pelos fãs aqui fora também?

Eu falava “Gente, não é possível que o povo está gostando disso”. Eu segurei o máximo que pude para não reclamar porque eu já queria ter reclamado disso há muito tempo. Só que chegou uma hora que não dava mais para segurar porque estava passando dos limites, eu não aguentava mais ouvir. Teve uma vez em que a Naiara ficou o dia inteiro cantando na cozinha. Ela tinha ficado sem voz e, naquele momento, a voz tinha voltado. Ela danou-se a cantar, de manhã até a noite. Eu falei “Gente, não dá mais para mim”. Aí teve uma hora que ela cantou um louvor e eu até fui cantar junto porque gosto. Mas depois o povo todo junto…parecia “High School Musical”. Falavam “céu”, aí puxavam uma música com “céu”; falavam “celular”, alguém puxava uma música com “celular”. Não dava mais! Graças a Deus eles diminuiriam a cantoria, porque senão eu iria apertar aquele botão (risos). 

Seu posicionamento no jogo foi ao encontro de amizades com pessoas do seu quarto. Acha que isso pode ter lhe prejudicado de alguma forma ou manteria essas alianças?

Eu super manteria, não me arrependo. Eles me protegeram, a gente conversava, falávamos sobre jogo… Foi o grupo com o qual eu me identifiquei. O fato de eu não ter me posicionado mais foi porque nada acontecia diretamente comigo, então eu não tinha o que falar. Eu realmente me escondia. Na hora do jogo da discórdia, eu não tinha o que falar, não acontecia nada comigo. Ninguém votada em mim. Eu comecei a dar uma visão mais por alto das coisas que aconteciam e me posicionava do jeito que eu sabia. Mas não deu muito certo (risos). 

Quando a Jade ganhou a liderança pela segunda vez, você e a Eslovênia ficaram um pouco chateadas por não terem sido levadas para o Vip. Isso abalou sua confiança nela?

Um pouco. Mas ela foi muito estratégica. A escolha do Vip dela foi menos coração e mais estratégia. Ela levou a Bárbara e a Laís, que eram as pessoas mais próximas dela; o PA e o Pedro por estratégia, já que eles estavam muito perto do Arthur e ela queria leva-los para perto dela. Depois que eu soube disso, entendi. Mas mesmo assim, fiquei chateada porque nós estávamos na Xepa há vários dias. Na semana anterior, ela tinha dito que queria nos escolher, mas que não tinha dado porque não havia pulseiras suficientes. Ela disse que queria muito levar a gente, que queria colocar só meninas no Vip. Então, na segunda liderança, a gente criou uma expectativa e…Xepa de novo. 

Quais eram seus maiores aliados no jogo?

No último jogo da discórdia, eu dei o colar para a Eslô. Ela esteve comigo em vários momentos, conversando, puxando a orelha, dizendo o que ela achava. Nós tínhamos essa troca. Depois que a Bárbara saiu, ela era a pessoa com quem eu mais conversava, por isso a coloquei como a minha maior aliada. Mas, na verdade, eu não era prioridade de ninguém daquele quarto. Eu tinha noção de que eu era protegida pelo grupo, mas, se tivessem que escolher entre mim e outra pessoa, eles escolheriam quem tivessem mais proximidade. Eu tinha total consciência disso. Olhando agora, com a visão de fora, eu acho que não tinha um aliado ali dentro, só a Maria, antes de ela sair. Eu jogava sozinha. Tanto é que meus votos não batiam com os votos do quarto. Eu jogava sozinha, mas ouvindo o conselho deles. 

Isso te incomodou em algum momento?
Eu não me senti mal por isso. Às vezes eu me sentia sozinha, mas não deixava isso me abalar. Eu pensava “Vim sozinha para cá, não nasci grudada com ninguém. Vamos jogar esse jogo assim mesmo”. As meninas já se conheciam antes porque chegaram um pouquinho mais cedo, já criaram um elo. Eu cheguei depois, era camarote – elas têm um pouco esse receio. Mas eu falo que eu sou Camarote mais Pipoca que existe. Eu amei conhecer todos do meu quarto, tive uma conexão muito grande com eles, mas eu sabia que não era prioridade de ninguém. Mesmo assim, não me deixei abater por isso. 

Para quem fica sua torcida agora? E quem acha que tem mais chances de vencer o ‘BBB 22’?

Para a Lina. Ela é demais! Ela é uma jogadora que se expressa bem, coloca você para pensar, não faz um jogo sujo. Eu acho que ela ainda tem muito a crescer no BBB. E agora ela vai virar alvo de voto da casa. Mas a mulher é top e eu tenho certeza de que ela não sai. Eu torço também pela Eslô, pelo Vyni, pelo Eli, pela Laís, mas acho que a Lina tem muito mais chance de ir longe pela forma como ela está se posicionando no jogo agora. 

Como pretende aproveitar esse momento depois da sua participação no reality? Já tem planos para essa nova fase?

É tudo muito novo. Acabei de sair e ter contato com o mundo real novamente. Vou com calma, vou analisar tudo, criar estratégias para ver o que é bom para mim. Mas estou muito feliz, quero trabalhar muito! Nesse pós-reality, quero dar meu sangue, fazer meu nome e mostrar um pouco do que eu não consegui dentro da casa. Pretendo estudar bastante, também, para conseguir me expressar e me comunicar com o meu público melhor. 

Comerciante viraliza na internet ao criar vaga de trabalho temporário para pessoas LGBTQIA+

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Pauleteh Araújo. Foto: Reprodução / Twitter.
Pauleteh Araújo. Foto: Reprodução / Twitter.

Dona de um carrinho de tapioca na praia de Juquehy, em São Sebastião, litoral paulista, Pauleteh Araújo ganhou visibilidade nas redes sociais após criar um anúncio de emprego temporário em seu empreendimento. As vagas tinham como prioridade pessoas LGBTQIA+.

Mas a repercussão não veio de primeira. Ela teve que “tentar de novo porque o último flopou (deu errado)”, disse ela no tweet. Com a nova tentativa, em 48 horas ela recebeu 21 mil curtidas na rede social e preencheu duas das três vagas temporárias para seis dias de trabalho no período do carnaval.

https://twitter.com/iPauleteh/status/1495558679034273794

“Fiz esse post no Twitter, postei a primeira vez, deu poucas curtidas. Aí postei de novo e viralizou. Apareceu muita gente mesmo interessada. Muitas trans, gays, enfim. Gostaria de poder contratar mais gente e não só para vagas temporárias, mas no momento ainda não dá”, disse Pauleteh ao g1.

Com muito bom-humor, o anúncio de três vagas para atendente e vendedor de praia promete R$ 1200,00 por seis dias de trabalho, com passagens e alojamento pagos por Pauleteh. O trabalho consiste em montar e desmontar e levar o carrinho pela praia, além de ajudar na limpeza da cozinha e dos potes que vem e vão dos clientes da praia. O expediente é de 10h59 às 19h e a pessoa precisa ser simpática, educada, pontual e ágil. Ah, e se chegar sabendo o bordão do empreendimento, ganha pontos.

Ao G1, Pauleteh, que é travesti, disse que decidiu contratar exclusivamente pessoas que são LGBTQIA+ devido às dificuldades que os membros da comunidade enfrentam ao entrar no mercado de trabalho.

“Começou por mim mesma. Tinha uma dificuldade de encontrar trabalho. E até quando eu não me vestia com roupas femininas, existia uma cobrança de postura. Isso me doía muito”, relembra.

Idris Elba pretende se afastar das telas para se dedicar à carreira de DJ

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Foto: Reprodução.

O ator Idris Elba disse que pretende se afastar um pouco de sua carreira de ator e se dedicar mais à empreitada menos conhecida de DJ. A informação foi dada pelo próprio Idris em entrevista à Vanity Fair.

Elba é um dos atores cotados para ser o viver o próximo James Bond em 007 e está com uma agenda lotada para o ano de 2022, o que o deixou preocupado de não poder se dedicar à música. “Alguns podem pensar, bem, será a morte de sua atuação se sua música for uma merda”, disse Elba em entrevista à Vanity Fair . “Eu lidei com a luta interna disso ao longo dos anos. “Então agora estou em paz e escolhi: é isso que estou fazendo, e vou fazer. Alguns vão adorar e alguns vão odiar”, disse ele.

À medida que se afasta do mundo da atuação, a carreira musical já em expansão de Elba pode ser ainda mais frutífera em 2022. O último EP de Elba, Cordi Elba, saiu no início do mês passado.

A carreira de DJ de Elba já conta com uma apresentação no Coachella em 2019 e como DJ da festa de casamento do príncipe Harry com a atriz Meghan Markle.

Em 2022, Elba está programado para aparecer como a voz de Knuckles em Sonic The Hedgehog 2 , e aparecerá como um dos atores principais no próximo filme de romance de George Miller, Three Thousand Years of Longing and Beast .

“Não me traga essa gentalha pra cá!” Mãe de Ludmilla reage após Brunna convidar BBBs para sua casa

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Mãe de Ludmilla e Brunna.
Foto: Reprodução.

A sogra de Brunna Gonçalves, Silvana Oliveira, acompanhou ansiosamente a eliminação da bailarina durante a noite desta terça-feira (22). A sister saiu do Big Brother Brasil com 76% dos votos, e, enquanto se despedia dos colegas da casa, convidou a galera para fazer uma visita em sua casa no Rio de Janeiro e conhecer a Ludmilla.

Silvana, que filmava a eliminação, reagiu imediatamente. “Todo mundo não, Brunna! Não, não, não!Não quero não, Brunninha! Não, não! Não me traga essa gentalha pra cá não”, disse a sogra.

O clima era de muito afeto pela Brunna na filmagem postrada por Silvana, que também ironizou o fato da nora ser chamada de “planta”, durante o programa. “Agora o BBB vai começar, porque a ‘planta’ saiu, como disseram. Vamos ver quais vão ser as outras plantas que vão embora também, que podiam dar as mãos todo mundo e sair”, disse ela.

Silvana disse, ainda, que a entrada de Gustavo na casa teve o objetivo de movimentar o jogo, mas que o BBB vai “flopar”, “porque ele já está apaixonado”. Também disputando o paredão com Brunna,  Gustavo levou 22,24% dos votos e Paulo André, 1,58%.

A trajetória de Brunna no programa foi marcada por críticas sobre sua falta de posicionamento em diversas situações durante o programa. A audiência parecia mais interessada em personagens que criassem mais situações de discórdia, beijo na boca, e causação, coisa que Brunna não fez.

No Twitter, Lud defendeu a esposa. “Você não soube jogar o game do BBB, mas sabe muito do kogo da vida. Não fez fofoca, não destratou ninguém e nem passou por cima do seu coração e dos seus valores”, disse a cantora.

https://twitter.com/Ludmilla/status/1496318362372161540?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Etweet

Kerry Washington recria foto histórica de Rosa Parks, em homenagem ao mês da História Negra, nos EUA

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Foto: Reprodução.

A atriz Kerry Washington recriou, esta semana, a foto da ativista negra norte-americana Rosa Parks. A homenagem foi feita no contexto da celebração do Mês da História Negra, celebrado em fevereiro, nos Estados Unidos.

“Muitas pessoas prensam que o ativismo de Rosa Parks começou com ela se recusando a sair de seu assento no ônibus”, começou a atriz. “Mas ela viveu uma vida de ativismo muito antes disso. Lutando, boicotando, marchando e até mesmo trabalhando como investigadora da NAACP (Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor), lutando contra o abuso sexual contra mulheres negras”.

“Foi o ato de desobediência civil de Rosa Parks naquele ônibus que desencadeou uma revolução”, continuou ela. “Ela sentou naquele assento para tomar uma posição. Aquele assento no ônibus era sua posição de luta – e assim continuamos a luta hoje, de todas as formas que podemos”, defendeu.

“Vamos nos perguntar, o que podemos fazer! Sentar. Ficar de pé. Marchar. Faça ligações. Se voluntariar. Converse com sua família e amigos. Faça o que puder e como puder. Rosa nos ensinou isso. E somos eternamente gratos. Foi uma honra homenageá-la”, concluiu Kerry.

Rosa Parks foi presa em 1º de dezembro de 1955 por se recusar a ceder seu lugar em um ônibus do Alabama para uma pessoa branca e se mudar para a “seção de cor”. Muitas vezes tida como a mãe do movimento pelos direitos civis, Parks morreu em 2005, aos 92 anos.

Programa ‘A Roda: Samba’ recebe Tati Quebra Barraco, Xande de Pilares, Dudu Nobre, Molejo, Nilze Carvalho e Marvvila

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Foto: Divulgação.

Programa aborda a ligação do gênero com o funk e do pagode e a influência da favela e do subúrbio e vai ao ar no sábado de Carnaval na TV Globo do Rio de Janeiro e na Globoplay para todo o Brasil

Na maior parte das cidades do Brasil não vai ter carnaval, mas tem cuíca, tem pandeiro, surdo, cavaco e tamborim no ‘A Roda: Samba’ deste sábado de carnaval. O programa vai ao ar na TV Globo no Rio de Janeiro e aberto na Globoplay para todo o Brasil. Para falar sobre ligação do gênero com o funk e o pagode e da influência da favela e do subúrbio, Chico Regueira e Luiz Antonio Simas recebem na Fundição Progresso, na Lapa, Xande de Pilares, Dudu Nobre, Molejo, Tati Quebra Barraco, Nilze Carvalho e Marvvila. Na lista das músicas que dar o tom da conversa estão clássicos como   ‘Eu Sou Favela’, de Bezerra da Silva, Meu Nome é Favela, de Arlindo Cruz, o samba-enredo da Mocidade ‘Chuê, Chuá…as águas vão rolar’, entre outros.

“O interessante é que essa música ‘Eu sou favela’, ela fala da favela como um problema social mas ela acaba virando, de certa maneira, uma solução, né? A favela  constrói os seus modos de vida, e a cultura do Rio de Janeiro, ela acaba de alimentando profundamente da favela, daquilo que ela cria. Isso não é romantizar o precário. Não é isso! Mas como a favela acaba construindo a música do Rio de Janeiro, a cultura do Rio de Janeiro, o samba do Rio de Janeiro, o funk do Rio de Janeiro, que é irmão do samba carioca. Então a importância da favela como construtora de cultura e solução de vida é absolutamente fundamental. É um problema social que acaba virando paradoxalmente uma solução pra cidade. Se a cidade olhasse mais para a favela e o que a favela cria pra resolver os seus problemas, eu acho que a gente estaria melhor, atesta Luiz Antonio Simas.

Foto: Divulgação.

Nascida e criada na Cidade de Deus, Tati foi convidada para representar o local, que revelou ela e tantos outros talentos para o mundo. “Eu sou Cidade de Deus desde pequenininha. Eu acho que a gente tem que ser o que a gente é independentemente de você dar sorte com uma música na vida. Eu era cozinheira de uma creche, depois que eu virei Tati Quebra-Barraco, veio tudo muito rápido. Mas eu acho que a nossa essência, e o nosso pé no chão, tem que estar com a gente independente de qualquer coisa. Com dinheiro entrando ou saindo, ou muito ou pouco, a gente tem que ser a gente”, defendeu ela, que há 15 anos, saiu da Cidade de Deus, mas não deixou de frequentâ-la: “Eu comprei uma casa a dez minutos da minha comunidade, chego lá rápido de mototáxi (risos). Eu estou sempre lá, tenho minhas amizades, moro aqui há 15 anos, mas minha vida realmente é lá na CDD. Eu sou muito grata a Deus por ter me dado essa casa, para os meus filhos, e que hoje está se tornando dos meus netos. Eu tenho o maior orgulho de ser da CDD, era o quartel general dos MCs, porque de lá saiu muita gente. Não é à toa que tem uma frase na minha música em que eu falo: ‘da CDD para o mundo’.

Quando o assunto abordado foi a íntima relação do samba com o subúrbio carioca e tantas melodias nascidas em nos ônibus e vagões de trem, Dudu Nobre, Xande de Pilares e Anderson, do Molejo, relembraram no programa o começo de suas respectivas carreiras. ” Muita coisa!. No ônibus então… 638! A gente ficava ali atrás, voltando do Cacique de Ramos, 623, 625, E aí, o que acontece? A gente ficava fazendo um samba, quando o trocador gostava, o trocador falava assim: olha, gostei do samba, vou deixar você pular a roleta. Ou passar por baixo. E aí, quando o trocador não gostava, a gente tinha que esperar parar no ponto e descer”, contou Dudu, se divertindo.

Marvvila, ex-The Voice Brasil, e representante da nova geração do pagode, foi criada em Bento Ribeiro, e também tinha história para contar sobre sua chegada no mundo do samba. A jovem, de 23 anos, precisou começar a cantar escondido até poder .

Dudu Nobre. Foto: Divulgação.

“Em casa a gente escutava mais gospel. E eu cantava ali escondidinho na escola, comecei a gostar, ficou guardadinho em mim. Mas eu deixei pra me descobrir, me revelar mesmo, lá depois dos dezoito mesmo. De começo, foi um susto assim. Aquela menina, filha de pastor, que seguia à risca, do nada tá lá na roda de samba cantando pagode”, contou a cantora, que começou postando seus vídeos na rede social: “E postava na internet até que começou a viralizar. E as pessoas vinham pra mim falando: ah, você é aquela menina que canta aqueles pagodes, eu adoro demais. Eu comecei a ver que a galera já estava me enxergando como uma mulher ali representando o pagode”.

Coube a Andrezinho, do Molejo, fazer jus ao DNA, ao mostrar o som da cuíca e reproduzir a paradinha criada por seu pai, Mestre André, quando o assunto chegou no carnaval. Dudu Nobre, autor de 24 sambas-enredos, com diferentes parceiros, também tirou onda como sobrinho de Mestre Jorjão. Já Nilze Carvalho e Luiz Antonio Simas lembraram da ligação do samba com choro e suas raízes nos ranchos, que antecederam os desfiles das escolas de samba. “Tudo, tudo, tudo do mesmo DNA. É aquela linha que vem cruzando, zigue-zagueando e que, no final das contas, se encontram. E é a música brasileira,  né?”, define Nilze.

E depois de Tati interpretar ‘Homem é pra sentar’, os partideiros da roda são desafiados por Chico Regueira a misturar samba com funk das antigas e fazem bonito.

A Roda – Samba, surgiu por conta do adiamento dos desfiles das escolas de samba e homenageia o ritmo mais brasileiro de todos e reúne personagens que representam o Rio de Janeiro para uma conversa entremeada por sambas clássicos

MC Soffia celebra 18 anos e declara: “Novo ciclo no game e sou competitiva”

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Foto: Augusto Wyss

A rapper Mc Soffia, que também atua como compositora, modelo, influenciadora e agitadora cultural, completa neste dia 22 de fevereiro, (terça-feira) 18 anos de idade. “Essa é uma nova fase na minha vida e carreira, como disse na minha música É o Hype: ‘Devolve meu ouro e minha prata, eu não tô de palhaçada'”, conta a artista.  “Estou cheia de expectativas, planos e projetos. Por ser menor de idade, havia sempre obstáculos, que por um lado foi bom, porque aproveitei muito minha infância e pré adolescência, dividindo minha vida entre a carreira, escola e  família. Ao mesmo tempo, por conta do Covid-19, o isolamento me deixou mais criativa, escrevi muitas músicas, gravei clipes, projetei minha vida para o futuro, que é hoje, agora“.

Soffia diz também que deseja realizar shows pelo país e que, para os próximos anos, pretende expandir sua carreira em outros países, além de se jogar como apresentadora de TV. “Sou cantora profissional, mas sempre disposta a aprender cada vez mais, tenho um carinho enorme pelas pessoas que gostam do meu trabalho, que são fãs que me acompanham desde pequena. Nesta nova fase quero fazer muitos shows em festivais, principalmente, apresentar algum programa de TV, trabalhar muito para aumentar a minha entrada no mercado internacional da música e muitos outros projetos. São 10 anos de carreira, de luta, não é fácil, uma luta constante contra o racismo e machismo, mas sigo em frente com muita disposição, porque “a música salva” , já diria meu bisavô Jacob”, relata a artista.

A rapper possui reconhecimento internacional, sendo a primeira brasileira a ser indicada ao BET Awards-USA. Além disso, foi premiada pelo clipe “Empoderada” no Texas, foi destaque em mídias de músicas da América Latina,  lançou música com a cantora Crash e está em outra produção com a cantora Marie, da República Dominicana. Em março, a rapper lança um clipe que marca sua chegada à maioridade com muita reflexão, ação e debates.

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