O Google Doodle homenageou a Jovelina Pérola Negra, uma grande referência feminina no partido alto, que faria 78 anos neste 21 de julho. A ilustração na página inicial do site, mostra a cantora acompanhada de sua banda ao fundo, foi produzida pela artista carioca La Minna.
Nascida no Rio de Janeiro, Jovelina Faria Belfort cresceu cantando e dançando samba no bairro Belford Roxo. Um amigo que sugeriu o nome artístico Jovelina Pérola Negra, pela sua cor, seu estilo único de graciosas improvisações e uma voz profunda.
A sambista trabalhou como empregada doméstica até os 40 anos e frequentava a escola de samba do Império Romano. Cantava nas festas de samba e pagode nos subúrbios do Rio de Janeiro.
Após ser descoberta por um produtor local, Pérola Negra gravou e compôs três músicas para o seu primeiro LP “Raça Brasileira“, em 1985, junto com outros artistas no subgênero do samba partido-alto. Entre as músicas compostas, que são famosas até hoje, foi “Bagaço da Laranja”, uma parceria com Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho, e “Feirinha da Pavuna”.
Jovelina Pérola Negra (Foto: Divulgação)
O sucesso foi tanto, que a gravadora RGE a convidou para gravar o seu primeiro LP solo no mesmo ano, auto-intitulado “Pérola Negra“, ainda mais aclamado. Assim como retratada no Doodle, seu álbum contém cavaquinho e ukulele.
Ao longo da carreira, Jovelina lançou mais quatro discos individuais e experimentando diferentes gêneros, como o samba-canção, ritmo mais lento e ganhou um disco de platina. Com sucesso internacional, ela se apresentou em diversos países como Angola, França e Japão.
A carreira foi interrompida após onze anos de sucesso, quando faleceu devido devido a um infarto fulminante no dia 2 de novembro de 1998.
Em 2016, o Ministério da Cultura concedeu à sambista a Ordem do Mérito Cultural. Suas músicas estão disponíveis em todas as plataformas de streaming e em lojas de discos pelo mundo.
A repórter Daniela Carla, da TV Gazeta, afiliada da TV Globo no Espírito Santo, foi ameaçada por um homem armado durante uma entrada ao vivo. O caso aconteceu durante o Bom Dia Espírito Santo, telejornal matinal da emissora. A jornalista falava sobre tiroteios nos morros de Vitória, capital do estado, quando interrompeu a notícia o e contou ter sido ameaçada.
“Nós acabamos de ser ameaçados no Morro do Cabral. A gente vai sair daqui agora, um homem armado nos mandou embora neste momento. Esse rapaz aqui apontou uma arma para mim. Pouco antes, um comparsa dele passou por aqui e falou que a gente tinha que meter o pé”, contou a jornalista.
“A gente vai descer essa escada, porque não quer colocar a nossa vida em risco, mas nós temos vídeos que mostram criminosos com armas pesadas e fuzil em cima do banco de uma praça. Estamos deixando essa região agora porque foi ameaçado, se der nós voltamos. Estou nervosa, com a voz meio trêmula, mas é normal numa situação dessas”, disse Daniela.
Confira:
A repórter da TV Gazeta Daniela Carla, foi ameaçada ao vivo por um criminoso durante a cobertura do tiroteio no centro de Vitória-ES pic.twitter.com/36639895T5
Em sua conta no instagram, a jornalista lamentou o ocorrido. “Assim como se acham no direito de tirar a paz de pessoas de bem, criminosos acham que podem nos impedir de contar o que eles fizeram e cobrar segurança por parte das autoridades”, disse Daniela. “Todo mundo que faz o bem merece viver em paz! Que a polícia coloque os bandidos atrás das grades e que prefeitura e governo coloquem em prática projetos que impeçam que noites e madrugadas como essa voltem a acontecer.”, concluiu.
Michae Jay viralizou nas redes sociais após denunciar que a empresa para a qual ela trabalhava, nos EUA, ligava a câmera de seu computador enquanto ela trabalhava em home-office. Ela descobriu a atitude da empresa após ser punida por se afastar da mesa de trabalho para preparar um lanche no horário do expediente. Quando denunciou o caso, Michae foi demitida.
O vídeo que ela publicou no TikTok já possui mais de meio milhão de visualizações e, nele, ela explica como a empresa a punia cada vez que ela se afastava do computador, bloqueando seu acesso à plataforma de trabalho, e mostra, inclusuve, uma foto que a empresa tirou dela preparando um lanche com a mensagem: “Fora da mesa. Ação aplicada. Por favor obtenha autorização do supervisor para tentar novamente”.
“Essas pessoas bloquearam meu computador. Bloquearam meu computador porque eu estava na cozinha preparando um lanche. Eles querem que a gente só trabalhe [enquanto estamos] em casa”, disse a mulher.
Em um segundo vídeo, ela menciona que a empresa não permitiria que ela desligasse ou cobrisse sua webcam, que eles usavam para “monitorá-la e tirar fotos dela ao longo do dia”. Ela também contou que seu computador era bloqueado se ela fosse vista se levantando de seu assento, usando o celular ou se uma pessoa entrasse na sala.
Em uma outra sequência de vídeos , a jovem criticou outros aspectos da empresa em que trabalhava. Ele conta, por exemplo, que não foi avisada, quando aceitou o emprego, que o valor da sua hora trabalhada variaria de acordo com o número de horas que ela trabalhava por semana e que os gerentes muitas vezes tentavam argumentar que os funcionários costumavam trabalhar menos horas do que realmente diziam. Ela também reclamou da linguagem pouco profissional supostamente utilizada pelos gestores e alega que a empresa apresenta alto índice de rotatividade.
O Rock in Rio Humanorama chega a sua segunda edição online e primeira presencial. O evento acontece simultaneamente no Brasil e em Portugal, entre os dias 28 e 31 de julho e possui dentre as 150 vozes, empresários, artistas, ativistas, executivos, acadêmicos, parceiros e jovens inspiradores. Já estão confirmados nomes como do rapper Criolo e da atriz do Porta dos Fundos Noêmia Oliveira.
Em uma das rodas será abordado o tema: “Periferia é lugar de potência” com a funkeira Mc Carol, Zé Ricardo, diretor artístico do Palco Sunset e Espaço Favela do Rock in Rio, e o DJ e produtor Fábio Tabach, criador da Funk Orquestra. A exibição para os espectadores será no dia 29 de julho. A conversa percorre o tema falando sobre como as notícias que saem por aí são sempre de carência e violência e como as regiões periféricas do Brasil são muito mais do que isso: resiliência, resistência, criatividade, cultura e potência.
A funkeira iniciou o assunto falando sobre como o funk mudou a sua vida. “Eu poderia estar presa, eu poderia estar morta, eu poderia ter caído nas drogas. Então, não foi só dinheiro. Não foi só o que ele me deu. Ele me afastou das ruas porque eu não tinha mais tempo de ficar andando para cima e para baixo fazendo nada. É responsabilidade. Eu estava na estrada, eu estava trabalhando, eu estava totalmente ocupada”.
E completa: “bizarro quando eu vejo na internet a galera atacando, falando que eu canto isso, que eu canto aquilo, que minha vida deve ser isso, XYZ, muitos homens. Falando amorosamente, os caras entram na minha vida, acham que eu vivo uma loucura, e não. Não, minha vida é super tranquila, eu vivo pro meu trabalho e é isso”.
Foto: Rodrigo Costa
Com a fama, Mc Carol destaca a importância do bom uso nas redes sociais. “A gente que tem um pouquinho mais de voz, um pouquinho mais de espaço, um pouquinho mais de conhecimento, de amizade, tem que dar voz pra essa galera (da favela)”.
Cria do Morro do Preventório, em Niterói (RJ), a funkeira relembra momentos significativos que comprovam a importância de ter mais investimentos nas favelas.
“Eu fazia parte de um grupo na minha comunidade. Isso novinha, né? A gente tudo duro lá, querendo pintar na Copa do Mundo. Toda Copa do Mundo a gente queria pintar a comunidade, só que não tinha dinheiro para tinta. Então a gente passava em todas as barraquinhas, incomodava todos os bares, todos os pontos que a gente sabia que tinha alguma coisa de venda. E aí a gente trocava (…) A gente ia para frente e coloria toda comunidade. A gente fazia acontecer, botava a bandeirinha e tudo. Isso com moedas, está ligado? Com investimento que a gente faz acontecer. A gente pega a moeda aqui, a moeda ali e vai andando”, relata.
Mc Carol relata as dificuldades no início da carreira por falta de investimento. “A gente ia andando, a gente pegava carona, passava por baixo de um ônibus, por cima. Chorava com outro pobre e ele já dava moral para a gente tentar trabalho nos bailes. Na hora de ir embora depois do baile sem dinheiro, eu estava dura, sem dinheiro nem para uma água, mas a gente ia lá e cantava para divulgar nosso som. E é aí, imagina, se você tivesse um investimento. Desmotiva você não ter investimento, não ter nada”.
Foto: Reprodução / Instagram
“Na favela, 95% da comunidade é uma grande família, todo mundo ajudando todo mundo. É o vizinho que está sem água também, mas te dá um balde d’água. Eu passei por isso, eu vivia sem água, aí eu chegava lá na minha vizinha, a vizinha não tinha nem caixa, ela tinha baldes na porta dela que ela usava diariamente (…) E aí eu ia lá na pressa e ela me fortalecia. Então todo mundo é uma grande família. Só que existe uma porcentagemzinha que está disposta a qualquer coisa. Está ali sem água, sem comida… Tem gente que não tem geladeira em casa. E aí a pessoa é ódio”, relata a funkeira as experiências de morar na favela.
“Um menino de quinze anos olha assim e fala: ‘Caramba, eu estou sem nada. E aí tem garotos da minha idade com moto’. Olhando na internet a galera que tem tudo e tem gente que não aceita. Tem gente que está disposto a morrer para mudar de vida de qualquer forma”, finaliza.
Rock in Rio Humanorama
São Paulo entrou na rota dos organizadores do Rock in Rio. O Rock in Rio Humanorama – um festival de conversas sobre temas urgentes da nossa sociedade que entra em sua segunda edição. O festival de conversas acontece entre os dias 28 e 31 de julho em formato presencial no Learning Village – Centro de Cultura e Inovação, em São Paulo e online para todo o Brasil e Portugal. Ao longo de quatro dias, o Rock in Rio Humanorama explora em formato de conversas diferentes questões que estão urgentes no presente para um futuro melhor e como isso gera questões socioculturais que nos afetam diretamente, tanto como indivíduos quanto como sociedade.
Gravação do Rock in Rio Humanorama. (Foto: Divulgação)
Nestas conversas estão empresários, artistas, ativistas, executivos, académicos, parceiros e jovens inspiradores como o jornalista Manoel Soares como mediador do painel inédito “O que você está ensinado para os seus pais, que vai ser útil para eles navegarem neste novo mundo”.
Como a proposta do Rock in Rio Humanorama é ser um espaço inclusivo e acessível para que pessoas de diferentes realidades, áreas de atuação e visões de mundo participem da conversa, a experiência online – tal como foi na primeira edição do projeto – contará com tradução em libras (para o Brasil) e tradução em língua gestual (para Portugal) além de ter o conteúdo transcrito em legendas, sendo a participação totalmente gratuita, bastando que os interessados se inscrevam no site da plataforma do evento.
Nesta tarde de quarta-feira (20), Beyoncé anunciou a tracklist do álbum ‘RENAISSANCE’. Ao todo, 16 faixas compõem o novo disco da cantora, que será lançado no próximo dia 29 de julho. Além da já lançada ‘Break My Soul’, faixas como ‘America Has A Problem’, ‘Virgo’s Grooove’ e ‘Energy’ foram anunciadas.
Beyoncé revelou tracklist do álbum através do Instagram Stories. Foto: Reprodução.
1. I’m That Girl 2. Cozy 3. Alien Superstar 4. Cuff It 5. Energy 7. Church Girl 8. Plastic Off The Sofa 9. Virgo’s Groove 10. Move 11. Heated 12. Thique 13. All Up In Your Mind 14. America Has A Problem 15. Pure/Honey 16. Summer Renaissance
“Criar esse álbum me proveu um lugar onde eu poderia sonhar e para o qual eu poderia escapar durante uma era assustadora para o mundo. Fez com que eu me sentisse livre e aventureira em um momento em que poucas coisas estavam se movendo na minha vida“, relatou Beyoncé sobre o novo disco. “Foi uma linda jornada de exploração para mim. Eu espero que vocês encontrem alegria nessa música. Espero que ela os inspire a se liberar, e a se sentir tão únicos, fortes e sexys quanto vocês realmente são“.
Até o momento, não foi confirmado se o ‘Renaissance’ possuirá um registro visual como os álbuns anteriores da artista. Especula-se que o trabalho possua temática histórica relacionada ao período da Renascença, momento cultural marcado por uma série de mudanças que determinaram o reconhecimento de novos modos de pensar as artes, as ciências e a sociedade.
O bem-sucedido filme ‘Corra!’, de 2017, poderá ganhar uma continuação, pelo menos foi isso que o diretor da obra, Jordan Peele, deu a entender numa recente entrevista para a Associated Press. O profissional, vencedor do Oscar de ‘Melhor Roteiro Original’, já havia comentado sobre o desejo de criar 5 filmes chamados de “thrillers sociais”. O primeiro foi ‘Corra!’, depois veio ‘Nós’, de 2019, e agora, chega aos cinemas ‘Não! Não Olhe!’.
Embora o plano original de Peele visava criar apenas mais dois thrillers sociais, de forma a completar o quinteto, o diretor destacou que não deseja abandonar o gênero, que mistura suspense e terror, por tão cedo. “Eu só não sei se eu poderia limitar quantos filmes eu tenho que fazer. Estou começando a perder de vista o que estaria fazendo se não estivesse fazendo filmes como ‘Não! Não Olhe’. Então, eu diria que o projeto se estendeu“, disse ele.
Questionado sobre uma possível continuação de ‘Corra!’, Peele deixou em aberto a possibilidade. “Recebo muitas perguntas [sobre fazer uma sequência desse filme]. Nunca diga nunca. Certamente há muito o que falar sobre a continuação. Veremos”, enfatizou o astro.
Dentro de ‘Corra!’ somos apresentados a Chris (Daniel Kaluuya), um jovem negro que está prestes a conhecer a família de sua namorada branca, Rose (Allison Williams). A princípio, ele acredita que o comportamento excessivamente amoroso por parte da família dela é uma tentativa de lidar com o relacionamento de Rose com um rapaz negro, mas, com o tempo, Chris percebe que a família esconde algo muito mais perturbador.
No último sábado (16), Jodi Brown, divulgou um vídeo mostrando o momento em que uma pessoa vestida de Rosita, uma das personagens do Parque da Vila Sésamo, nos Estados Unidos, ignora as duas filhas negras, fazendo inclusive um gesto negativo com as mãos, mas interage com outras crianças brancas do lado e denunciou os funcionários de racismo.
“As crianças queriam parar para ver os personagens e esta pessoa nojenta disse descaradamente às nossas filhas ‘não’, então começou a abraçar a garotinha branca ao nosso lado! Quando eu fui reclamar, eles me olharam como se eu fosse louca”, escreveu Jodi nas redes sociais.
Com a viralização do vídeo, surgiram outras imagens que mostram cenas semelhantes, onde a mesma personagem e outro funcionário ignoram apenas as crianças negras.
Sesame Place, parque temático nos EUA, está sendo acusado de racismo após vários vídeos da equipe ignorando apenas crianças negras viralizarem na Internet. pic.twitter.com/H1MgutOIDC
O parque se pronunciou duas vezes sobre o caso. Na primeira declaração, feita no domingo (17), afirmou que os funcionários representam “inclusão e igualdade em todas as formas” e apontou que muitas vezes os artistas não veem os pedidos das crianças porque os figurinos dificultam a visão. “A artista de Rosita não ignorou intencionalmente as meninas e está arrasada com o mal-entendido”, afirma.
No dia seguinte, com a repercussão negativa da nota e outros vídeos com casos semelhantes, o parque publicou um novo comunicado com um pedido de desculpas e promessa de treinamento aos funcionários. “Sabemos que não está tudo bem. Estamos tomando medidas para melhorar. Estamos comprometidos em corrigir isso”, diz.
Um protesto realizado pelo direito ao aborto nesta terça-feira (19) em frente ao prédio da Suprema Corte, em Washington D.C., EUA, acabou com 35 pessoas presas. Dentre os presos, 17 são congressistas democratas, incluindo as deputadas Alexandria Ocasio-Cortez e Ilhan Omar.
De acordo com a polícia do Capitólio, os manifestantes bloquearam o tráfego em uma rua e já haviam recebido três advertências. “Alguns dos manifestantes se recusam a sair da rua, então estamos começando a fazer prisões”, escreveram no Twitter.
Ilhan Omar, deputada do Minnesota, se posicionou sobre o caso nas redes sociais. “Fui presa hoje enquanto participava de um ato de desobediência civil com meus colegas membros do Congresso do lado de fora da Suprema Corte. Continuarei fazendo tudo o que estiver ao meu alcance a fim de alertar para o ataque aos nossos direitos reprodutivos!”.
A Câmara dos Representantes dos EUA, aprovou na semana passada (15), um projeto de lei para restaurar o direito ao aborto em todo o país, com 219 votos a favor e 210 contra. No mesmo dia, também foi aprovado outro projeteo para proibir a criminalização de mulheres que viajarem para realizar o aborto em outro estado, com 223 votos a favor e 205 contrários.
Nascido e criado no morro do Cantagalo, no Rio de Janeiro, Hugo Germano, de 30 anos, tem voado cada vez mais alto, mostrando toda sua pluralidade. Prestes a dar vida ao marinheiro Julião, no longa-metragem “Pluft, O Fantasminha”, dirigido por Rosane Svartman e produzido por Clélia Bessa, que estreia dia 21 de julho, o ator reforça, mais uma vez, que talento independe de cor ou raça.
O filme infanto-juvenil, baseado na épica peça de teatro de Maria Clara Machado, é o primeiro brasileiro live-action em 3D. No enredo, Maribel, vivida por Lolla Belli, é raptada pelo pirata Perna-de-Pau, interpretado por Juliano Cazarré, que quer usá-la para achar o tesouro deixado pelo seu avô, o falecido Capitão Bonança Arco-íris. Na casa deserta onde o idoso residiu, ela aguarda pela ajuda dos marinheiros e amigos do velho, Julião, Sebastião, vivido por Arthur Aguiar e João, feito pelo ator Lucas Salles. No entanto, eles não chegam e, enquanto isso, Maribel acaba conhecendo o fantasminha ‘Pluft’, vivido por Nícolas Cruz, que tem medo das pessoas e da Mãe Fantasma, interpretada pela atriz Fabíula Nascimento.
Honrado por mais um personagem na carreira, Germano tem boas expectativas para o novo projeto. “Espero que o filme encante todas as crianças e suas famílias. Este clássico é uma história passada de geração para geração. Sempre que falo do filme para alguém, essa pessoa diz que o assistiu quando pequena ou que já ouviu essa história sendo contada pela mãe ou avó. Espero que todos saiam inspirados e emocionados acreditando que o cinema brasileiro deve ser ainda mais adorado”, ressalta.
Há 15 anos no mundo das artes cênicas, o ator reforça diariamente que um menino da periferia precisa e deve sempre acreditar nos sonhos. Além do longa-metragem, ele estará nos filmes a serem lançados “Um Suburbano Sortudo 2”, “Mussum, o Films” e “Desapega”, e integrará, também, o elenco da próxima novela das 6, “Mar do Sertão”, de Mário Teixeira, na Rede Globo.
E, se engana, quem pensa que acabou. Com versatilidade de sobra, o artista produz, ainda, duas peças-vídeos, sendo essas, “Esse menino”, monólogo que fala sobre a infância de Sebastião Prata, o saudoso Grande Otelo, e o “Cria 3.0”, que conta a história de alguns personagens do morro do Cantagalo, onde nasceu e foi criado. Durante o cenário pandêmico, por exemplo, o talentoso criou ainda, junto com os parceiros Ricardo Lopes e Jean Marcel Gatti, o coletivo “Se Essa Rua Fosse Minha”, o qual produziu o filme “Inanição”, que está em circulação pelos festivais do mundo todo.
Pequeno no tamanho, mas gigante na arte de interpretar, seja na TV, no teatro ou nas telonas, Germano colhe os frutos de tamanha entrega desde quando sua história começou. Tendo trabalho como palavra de ordem, ele é a representação do país que pode dar certo, sendo fonte de inspiração para outros jovens oriundos das favelas. “A arte é tudo para mim, já que não consigo viver sem ela. A pandemia de Covid-19 só me fez reforçar essa ideia. Encontrava modos de continuar fazendo uma arte que potencializasse ainda mais o coletivo. Ela nos faz ter empatia com o outro e, através dela, ganhamos forças para enfrentar as adversidades”, salientou.
Entusiasmado com os últimos projetos, e sem tempo para descanso para os que estão por vir, Hugo Germano segue a todo vapor, rumo ao que ainda desejar conquistar. “Sempre pretendo alcançar os meus pares. Cada vez mais vejo pessoas pretas ocupando espaços de grande importância, o que não era comum quando mais novo. Eu não via negros como eu na televisão ou no teatro, e acredito que quando ocupo esse lugar, estou passando o bastão para os meus iguais. Também adoro desafios, procuro sempre encontrar coisas novas em cada personagem que faço, pois, assim, mantenho uma arte viva nos meus trabalhos”.
Com a missão de reduzir a lacuna de gênero no setor de tecnologia e com o objetivo de qualificar ainda mais as mulheres que iniciaram sua carreira na área, a {reprograma}, iniciativa de impacto social, abre inscrições para o primeiro curso de JavaScript. Serão 80 vagas, direcionadas para mulheres negras, trans e travestis que já possuem conhecimento básico em JavaScript, ou alguma formação em tecnologia, e estão em busca de aperfeiçoamento profissional. As inscrições ocorrem de 27 de junho a 25 de julho, pelo link: https://www.reprograma.com.br/imersaojavascript.html
O curso é gratuito e terá a duração de 12 semanas, com 20 horas semanais, divididas em 14 horas de aula e 6 horas de exercícios conforme metodologia de ensino da {reprograma}: exposição, prática, suporte e feedback. Serão duas turmas com até 40 alunas cada.
Podem ser inscrever pessoas que se identificam com o gênero feminino, portanto mulheres cisgênero, trans ou travestis, mulheres que residem no Brasil e falam a língua portuguesa, sejam maiores de 18 anos, tenham conhecimento básico em JavaScript, cuja formação mais recente tenha sido concluída há pelo menos 6 meses, e disponibilidade para frequentar as aulas em sua totalidade.
As candidatas inscritas serão avaliadas ao longo do processo seletivo pelos critérios de avaliação: Colaboração e Empatia, Qualidade da Inscrição e Coerência das Informações, Flexibilidade e Disposição para aprender. A descrição completa dos critérios está disponível no Edital do Curso.
O processo de seleção inclui duas etapas e as selecionadas serão anunciadas no dia 31 de agosto, no site da {reprograma}. As aulas terão início em 14 setembro de 2022 e término em 10 de dezembro de 2022.
De acordo com Liana Alice, coordenadora de ensino da {reprograma}, “o curso tem a proposta de aprofundar o conhecimento dessas mulheres e consolidar o crescimento profissional delas de forma sustentável, ajudando-as a conquistar espaço no mercado de trabalho, uma vez que muitas ainda seguem com dificuldade de encontrar uma oportunidade”.
“Queremos contribuir para a redução das desigualdades sociais ao garantir formação técnica de qualidade em programação para mulheres e viabilizar o seu ingresso no mercado. A área de tecnologia é um dos setores econômicos que mais cresce no país e no mundo, mas, apesar da relevância ainda não possui em suas áreas de desenvolvimento uma equipe diversa – tão importante para continuar produzindo inovações que correspondem à pluralidade da sociedade”, finaliza Silvia Rodrigues Follador, gestora de projetos da {reprograma}.