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Pela 1ª vez, comunidades quilombolas serão retratadas no Censo do IBGE

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Foto: Frente Quilombola RS/Divulgação.

Pela primeira vez desde a criação do levantamento, as comunidades quilombolas serão retratadas no Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A ação tem o objetivo de preencher as lacunas de dados referentes à prestação de serviços básicos, como saúde sexual, reprodução e índices demográficos para as comunidades do país.

Para o cenário de 2022, foram considerados territórios quilombolas delimitados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e pelos institutos estaduais de terra. A rede do IBGE também mapeou agrupamentos identificados em outras localidades não definidas em setores censitários. De forma geral, o Instituto conseguiu classificar 5.972 localidades quilombolas no Brasil.

Assim como no questionário destinado aos povos indígenas, na abordagem aos quilombolas haverá abertura restrita de quesitos. A pergunta de destaque buscará dados referentes ao número de indivíduos existentes no país e as informações detalhadas das comunidades.

Os recenseadores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) iniciaram a coleta domiciliar do Censo Demográfico 2022 nesta última semana (1). Vale destacar que o levantamento deveria ter ocorrido em 2020, mas por conta da pandemia de COVID-19 só foi possível ser realizado neste ano de 2022.

Até o começo de novembro, os recenseadores vão visitar cada domicílio nos 5.570 municípios brasileiros, incluindo aldeias indígenas e territórios quilombolas. 

Nicki Minaj será homenageada com o Michael Jackson Vanguard Award no VMA 2022

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Nicki Minaj. Foto: Kevin Mazur / Essence.

A MTV anunciou nesta tarde de segunda-feira (8) que Nicki Minaj será a grande homenageada do Video Music Awards 2022. A rapper receberá o Michael Jackson Vanguard Award, prêmio que celebra o impacto de grandes artistas no cenário da música pop, com destaque para suas produções audiovisuais.

Nicki quebrou barreiras para as mulheres no hip-hop com sua versatilidade e arte criativa”, disse Bruce Gillmer, presidente de música, talento musical, programação e eventos da Paramount+. “Ela mudou a indústria da música e cimentou seu status como uma superestrela global com seu apelo cruzado e estilo que desafia o gênero”.

Dezessete vezes indicada ao VMA e cinco vezes vencedora da premiação, Nicki levou para casa seu primeiro troféu como o título de ‘Melhor Vídeo de Hip-Hop em 2011. “Ela é um ícone da moda, uma lenda do rap e a rainha do Hip-Hop“, declarou a MTV sobre o status de Minaj. Nomes como Beyoncé e Rihanna também já receberam o prêmio de vanguarda da emissora.

O VMAs 2022 acontece no próximo dia 28 de agosto. Além de receber o maior prêmio da noite, Nicki também realizará uma super performance no palco do evento.

Conheça Liza del Dala, atriz que estreia em Pantanal nesta segunda-feira

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Foto: João Miguel Junior / TV Globo.

A atriz Liza del Dala estreia no mundo das telenovelas nesta segunda-feira. Em Pantanal, novela das nove da TV Globo, ela vai viver Miriam, uma agroecóloga, que vai encantar Jove (Jesuíta Barbosa) em um evento de agroecologia.

A atriz é carioca, filha de angolanos e integra o elenco da nova temporada de Bom Dia Verônica, da Netflix. Além disso, ela estrelou e produziu o curta Rosas Agressivas e participou de três peças de teatro.

Em entrevista ao Gshow, ela falou sobre a presença de personagens negros vivendo realidades diversas nas telas. “Sempre enxerguei a dramaturgia como um espaço potente para se apresentar e manifestar o tipo de sociedade que queremos existir”, avalia Liza. “Centralizar pessoas pretas em vários tipos de realidades dentro da TV, como Miriam e sua profissão, é uma luta direta contra imagético estrutural racista que limita as experiências de pessoas pretas em diáspora em qualquer área da vida”.

Miriam será especialista no método de plantio que o fazendeiro vai querer levar para suas terras. Ela se aproximará de Joventino durante os treinamentos da técnica. Jove se encantará e irá até tirar a aliança de casamento do dedo, em meio à crise no casamento com Juma (Alanis Guillen).

Renaissance, novo álbum de Beyoncé, estreia no topo da Billboard 200

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Foto: Beyoncé / Divulgação

Com mais de 300 mil cópias vendidas, estreia do álbum já é a maior de uma artista feminina em 2022

Renaissance é sucesso desde seu lançamento, em 29 de julho, e agora a rainha Beyoncé conquista mais um feito ao alcançar o topo da Billboard 200 com o novo álbum. A cantora vendeu mais de 300 mil cópias na primeira semana nos Estados Unidos, sendo considerada essa a maior estreia feminina em 2022. 

Esse é o sétimo disco solo da artista a chegar ao topo da parada de álbuns da Billboard 200, depois de Lemonade, lançado há seis anos. Com o feito, Beyoncé passa a ser a primeira artista feminina a conquistar o primeiro lugar da lista com sete trabalhos solo.

De acordo com a Billboard, o novo álbum da diva pop vendeu 190 mil cópias físicas, além disso, as unidades de álbuns equivalentes a streaming compreendem 138.000, o que equivale a 179,06 milhões de streams oficiais sob demanda.

A estreia de Renaissance foi bastante aguardada pelos fãs, desde que Beyoncé anunciou o lançamento de BREAK MY SOUL, em 20 de junho deste ano. A faixa é a primeira do álbum, que traz de volta o furor das pistas, com inspiração no house, na disco e black music e com referências a grandes nomes da música como Donna Summer.

 

“Eles roubaram a minha história de vida e não me pagaram”, diz Mike Tyson sobre série biográfica

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Foto: Reprodução.

O boxeador Mike Tyson detonou a série Mike, estrelada por Trevante Rhodes e que mostra momentos de sua vida e carreira. Tyson usou sua conta no Instagram para expressar, de forma contundente, todo o seu descontentamento com a série.

“Não deixe o Hulu te enganar. Eu não apoio a história deles sobre a minha vida. Não é 1822, é 2022. Eles roubaram a minha história de vida e não me pagaram”, escreveu ele, citando o serviço de streaming responsável pelo lançamento da série nos EUA.

O boxeador comparou a plataforma a escravocratas e disse: “Para os executivos do Hulu, eu sou apenas um preto que eles podem vender em um leilão. É a versão em streaming dos mestres de escravos”, concluiu.

Diversos artistas e fãs apoiaram o protesto de Tyson nas redes sociais. Jamie Foxx comentou: “te amo, irmão”., e recebeu uma série de comentários pedindo para que ele interprete Mike Tyson nas telas.

Outros seguidores comentaram que estão cancelando suas assinaturas da plataforma após tomarem conhecimento do ocorrido.

Marco Mattoli, fundador do Clube do Balanço, morre aos 57 anos; enterro é nesta segunda-feira

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Foto: Reprodução.

O músico Marco Mattoli, fundador do grupo Clube do Balanço, morreu neste domingo (7), aos 57 anos, devido a um infarto. O velório será nesta segunda-feira (8), somente para amigos e familiares.

Mattoli começou sua carreira musical nos anos 1990, quando criou o grupo Os Guanabaras. Em 1994, lançou o disco solo “Balanço é coisa rara”. Em 1999, fundou o Clube do Balanço, com o objetivo de resgatar os bailes de samba-rock da década de 1970.

Ele ainda trabalhou com nomes como Paula Lima, Ivo Meirelles, Seu Jorge, Wilson Simoninha, Max de Castro, entre outros.

Nas redes sociais, vários artistas e anônimos lamentaram o falecimento do artista. “Obrigada por manter a chama da música brasileira, do samba rock, do samba, do suingue, obrigada pelo seu legado! Uma pessoa fantasticamente e imensamente do bem”, disse a cantora Paula Lima.

Wilson Simoninha relembrou a trajetória musical e os encontros com Mattoli. “Quantas canjas e shows com sua família o Clube do Balanço, quantos momentos incríveis com vocês. Minha história faz parte da de vocês”, registrou o cantor.

Marco Mattoli deixa esposa e uma filha.

Leo Péricles, candidato à Presidência, realiza debate sobre luta antirracista com Chavoso da USP, Renato Freitas e Mariana Fernandes

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Leonardo Péricles, candidato à Presidência da República pela Unidade Popular (Foto: Magê Monteiro/ UOL)

Leonardo Péricles, candidato à Presidência da República e presidente do partido Unidade Popular, realizará um debate nesta segunda-feira (8), às 18h, no Auditório Máximo da Faculdade de Direito da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), sobre a luta antirracista e antifascista no Brasil. Haverá transmissão ao vivo no canal do Youtube do partido.

O debate será com o vereador Renato Freitas de Curitiba (PT) que voltou a ter o mandato cassado sob uma perseguição racista nesta última sexta-feira (5), Thiago Torres, mais conhecido como Chavoso da USP, estudante de Ciências Sociais da Universidade de São Paulo e youtuber, e a Mariana Fernandes, presidenta da UP de Belo Horizonte e estudante de Geografia na UFMG.

Segundo o candidato, no evento será abordado como tema: a luta contra o fascimo por meio das manifestações com o pedido de “Fora Bolsonaro”, e será apresentada alternativa para a luta dos trabalhadores do Brasil. 

Nas redes sociais, Leo Péricles diz que é preciso “aprofundar ainda mais o programa antifascistas e antirrascista, popular e de esquerda que vai tirar Bolsonaro”. E completa: “Estamos vivendo diversos ataques, com a fome e a miséria já chegando na casa de mais da metade da nossa população, atingindo em cheio as periferias e a classe trabalhadora, preta, parda, indígena, quilombola e não branca”.

Desigualdade no patrimônio dos candidatos à Presidência

Leonardo Péricles declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um patrimônio de R$ 197,31, provenientes de um investimento na caderneta de poupança. E a candidata à vice-presidência, Samara Martins (UP), declarou R$ 3.364,55: R$ 800,49 e R$ 2.549,06 por meio de depósitos bancários em conta corrente e R$ 15,00 em caderneta de poupança.

Já o candidato Felipe D’Avila (Novo), declarou um patrimônio avaliado em R$ 24,6 milhões, sendo a maior parte composta por quotas empresariais. E seu vice Tiago Mitraud (Novo), declarou um valor avaliado em R$ 1,9 milhão.

Pelo Instagram, Leo levantou de um debate sobre a diferença de valores. “A conta bancária do seu candidato parece mais com a sua conta ou com a do seu patrão?”.

Willow Smith fala sobre tapa do Will Smith e relação com a família: “Eu os amo e os aceito por toda a sua humanidade”

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Foto: Obidi Nzeribe/Billboard

A cantora Willow Smith, filha mais nova de Will Smith e Jada Pinkett Smith, se pronunciou pela primeira vez sobre o tapa do pai no Chris Rock, durante a cerimônia do Oscar, em março deste ano, após uma piada relacionada a alopecia de sua mãe. Prestes a lançar o novo álbum “CopingMechanism“, em entrevista à revista americana Billboard, ela disse que a repercussão na mídia não atrapalhou sua criatividade ou “me abalou tanto quanto meus próprios demônios internos”.

A filha de 21 anos, diz que vê toda a minha família simplesmente como humana “Eu os amo e os aceito por toda a sua humanidade”. E completa: “Por causa da posição em que estamos, nossa humanidade às vezes não é aceita, e espera-se que ajamos de uma maneira que não conduz a uma vida humana saudável e não conduz à honestidade”.

Antes desse pronunciamento, Willow havia feito apenas um tweet um dia após o ocorrido no Oscar com a seguinte frase: “Você sabe quem está passando por muita coisa agora? Literalmente todo mundo. Apenas seja gentil”.

Foto: Obidi Nzeribe/Billboard

Focada no trabalho, Willow anunciou que irá lançar o quinto álbum no dia 23 de setembro junto com o lançamento do novo single do LP “hover like a GODDESS“, no estilo pesado de rock, já disponível nos streamings.

Ela falou à revista sobre a escolha do gênero musical do novo trabalho. “Eu queria ir para o rock. Eu não queria ir para o pop punk. Eu não queria ir para o que é necessariamente popular agora”. E continua: “Eu queria ir para o coração do rock, que para mim é um clamor profundo – talvez sobre dor, talvez sobre alegria”.

A situação vivenciada por Giovanna é comum na vida de mães negras que são acusadas de descontroladas e raivosas

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Foto: Reprodução/Instagram

Muito já foi dito, comentado e até escrito sobre o ataque racista que os filhos dos atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank sofreram num restaurante em Portugal. No vídeo que circulou amplamente nas redes sociais e nos canais de televisão, Giovanna defende de forma emblemática, forte e corajosa seus filhos. A violência que Titi e Bless, crianças de pele retinta e nascidas em Malaui (Maláui ou Malawi), no continente africano sofreram foi absurda. Poderíamos discutir aqui as marcas deixadas pelo racismo na subjetividade das pessoas negras, ou mesmo as especificidades das discriminações raciais enfrentadas na infância. Porém, uma questão já levantada e que gostaria de destacar é uma hipótese: e se Giovanna fosse uma mulher, uma mãe negra?

Diante de tantas variáveis, decidi escrever sobre o privilégio branco e os silenciamentos que as mulheres negras enfrentam. Vou te convidar a pensar nas atividades mais comuns do dia a dia. Como ir a uma loja de roupa ou sapatos, compartilhar uma refeição com a família no final de semana ou mesmo fazer compras no supermercado, imagine que em todas essas situações nós, corpos negros, nos deparamos com situações, em geral, colocações racistas. Acho improvável que você, se for uma pessoa negra, não tenha vivenciado nenhuma situação de constrangimento nessas atividades ou nesses espaços.

Instantes antes de começar este texto, que está sendo escrito numa cafeteria no Rio de Janeiro, passei por um desses “constrangimentos” (eufemismo, óbvio). Estava numa sexta-feira de sol numa loja de sapatos, sem sapatos, pois estava experimentando alguns, e uma senhora olhou pra mim e sem excitar perguntou com um sapato na mão: “quanto custa?”, com um sorriso eu respondi, “não trabalho aqui”. Não passou pelos pensamentos dessa senhora que eu poderia ser consumidora igual a ela. Não. Não passa. Na mesma loja, uma senhora loira, que depois fiquei sabendo que era a dona, veio com um sorriso dizendo enquanto apontava para uma vendedora negra com tranças, como eu: “Olha, vocês parecem até irmãs” e não satisfeita continuou, “Você trabalha na loja [não farei propaganda] sua nova sandália combina muito com a loja em que você trabalha”. Não estou desqualificando o trabalho de vendedora, de jeito nenhum. O que gostaria de chamar atenção é que nessas duas situações, que ocorreram quase que simultaneamente, fui posta por outrem numa situação que eles e a sociedade escolheram para mim.

Como de costume, abri um parêntese e estou fechando. Voltemos para o caso. A situação vivenciada por Giovanna é comum na vida de mães negras que, em geral, quando defendem seus filhos, são acusadas de descontroladas e raivosas. Até as nossas reações ao racismo são julgadas. Lembrei-me dos escritos da antropóloga e performancer Grada Kilomba presente no livro Memórias da Plantação. Kilomba fala entre tantas coisas, sobre o controle da fala dos sujeitos negros presentes desde a colonização, o gerenciamento do poder de comunicar é algo tão persistente (no passado e presente), que assusta. O branco quer falar por nós e para nós. Para Grada Kilomba, “no âmbito do racismo, a boca se torna o órgão de opressão por excelência, representando o que as/os brancos/os querem – e precisam – controlar e, consequentemente o órgão que, historicamente, tem sido severamente censurado”. Não falar é não existir. Por isso, quando a mulher negra é podada em sua fala, a sua existência está sendo negada.

Intelectualidade Afrobrasileira: O casal preto por trás dos encontros “black” nos cinemas e nos restaurantes

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Foto: Arquivo pessoal

A organização Intelectualidade Afrobrasileira está com a agenda cheia para a comunidade negra em São Paulo, para os próximos meses. Será realizado no dia 22 de setembro, a primeira “Sessão Black Woman“, voltado exclusivamente para mulheres negras, para assistir o filme estrelado pela Viola Davis, A Mulher Rei. No dia 24, será a tradicional “Sessão Black de Cinema” para todos.

Também será realizado mais uma edição do “Jantar Black – Uma celebração ao Dengo Ancestral“, evento exclusivo para os casais negros no dia 5 de novembro. Já no dia 12 de novembro, a mais esperada “Sessão Black de Cinema” para assistir o segundo filme do “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre”.

Em entrevista exclusiva ao MUNDO NEGRO, Ana Paula Evangelista e Durval Arantes, o casal por trás da Intelectualidade Afrobrasileira, falou sobre o sucesso da organização e as expectativas para os próximos eventos.

Moradores da Zona Sul de São Paulo, Ana Paula explica que o projeto surgiu como um grupo no Facebook, em 2012. “Foi lançado pelo Durval, como um fórum de discussão das demandas do povo afrobrasileiro e afro diaspórico. A ideia foi a de oferecer um espaço propositivo de interação, informação, discussão, debate e apontamentos de soluções positivas ante as complexidades associadas ao universo Negro/Preto/Afro-brasileiro/Afrodescendente, Afrocêntrico e Pan-Africano”. 

Sessão Black de Cinema realizada em maio para assistir o filme Medida Provisória. (Foto: Divulgação)

Com a entrada da Ana Paula na administração do grupo, os dois ganharam força para incorporar o projeto em outras plataformas digitais e eventos presenciais. “Desde 2016, a cada evento organizado, o seu público fiel vem aumentando significativamente”, explicam.

A ideia de realizar a primeira “Sessão Black Women” partiu da Ana Paula. “Quando ela viu o anúncio do filme onde as protagonistas são mulheres pretas, ela se lançou à reflexão: ‘Por que não organizar uma sessão exclusiva só para mulheres?’. Ela passou, então, a sistematizar e anunciar este evento cinéfilo. Vale lembrar que dois dias após o evento para as mulheres pretas, o IA promoverá a Sessão Black de Cinema ‘aberta’ para o público em geral. As duas ‘Sessões Black’ para o filme ‘A Mulher Rei’ é um efeito do êxito do evento de 2018. O nosso quilombo pediu ‘BIS’ e o IA se organizou mais uma vez”, afirma Durval.

O sucesso da primeira Sessão Black para assistir o filme do Pantera Negra deixou os fãs ainda mais animados para assistirem o novo filme. “A expectativa é a melhor possível. Esse filme tem tudo pra se tornar ainda mais emblemático, até por todos os fatos ocorridos no entorno de sua produção: a chegada da pandemia, o falecimento do Chadwick Boseman, as polêmicas envolvendo a atriz Letitia Wright e toda a efervescência que o trailer causou à época de seu lançamento. Está todo mundo com muita ansiedade. Todos os dias recebemos mensagens pelos nossos canais com o pessoal perguntando sobre o filme. Que o mês de Novembro venha logo!”, diz Ana Paula.

Silvio Almeida e a esposa Edinéia Carvalho foram o “casal ilustre” do Jantar Black de 2021. (Foto: Newton Santos)

Em relação ao Jantar Black, o evento já se tornou um marco para o circuito gastronômico na capital paulista. “O objetivo é reunir diversos casais afrocentrados ilustres e anônimos, como uma ocasião organizada para o reconhecimento das famílias pretas locais, da ancestralidade africana pelas vias do afeto e da cumplicidade amorosa entre pessoas pretas que existem”, explicam.

E complementam: “O grupo IA protagonizou também a articulação para levar a nossa comunidade, em quantidade expressiva, em encontros onde a presença de pessoas pretas normalmente não é constante e volumosa, como a Assembleia Legislativa, o shopping Eldorado, o shopping Vila Olímpia, o cine Itaú da Rua Augusta e o Teatro Sérgio Cardoso, entre outros locais”. 

Todos esses encontros estão potencializando novos projetos para Intelectualidade Afrobrasileira. “Para o futuro, o grupo tem planos para organizar a ida de pessoas da comunidade preta a museus, passeios de afroturismo, bailes black temáticos e excursões interestaduais”.

Juntos há 9 anos, o casal planeja os encontros “black” desde o início do relacionamento. (Foto: Arquivo pessoal)

Considerando-se um casal desbravador e ousado, Ana Paula e Durval agradecem o apoio de todos para realização dos eventos: “Procuramos sempre alinhar parcerias com empreendimentos de pessoas pretas para que essas iniciativas também ganhem visibilidade e potencializem os seus negócios. Entendemos que, mais do que ‘ocupar’ espaços, precisamos ir além e ‘criar’ espaços e oportunidades onde tenhamos toda a liberdade de sermos quem somos e nos celebrar com todo o direito que temos à uma cidadania de primeira classe”.

Serviço:

Estreia 22 de setembro: – Sessão Black Women – A Mulher Rei, exclusiva para mulheres às 20h – Kinoplex R. Olimpiadas 360 Vila Olimpia SP

24 de setembro: Sessão Black de Cinema – A Mulher Rei, para todos e todes às 20h – Kinoplex R. Joaquim Floriano, 462- Itaim Bibi SP

05 de novembro: Jantar Black – Celebração ao Dengo Ancestral às 21h – Biyou’z Gastronomia Africana – R. Fernando de Albuquerque, 95 Consolação SP

12 de novembro: Sessão Black de Cinema – Pantera Negra 2, às 20h – Kinoplex R. Joaquim Floriano, 462 Itaim Bibi SP

Mais detalhes e reservas pelo Whatsapp: (11) 93226-4365

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