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Dandara Mariana é cotada para viver protagonista em Travessia, nova novela da Globo

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Foto: Vinicius Mochizuki.

A atriz Dandara Mariana é a mais cotada para assumir o papel de protagonista da próxima novela das nove da Globo, Travessia. A informação é do Notícias da TV. Na nova trama, escrita por Gloria Perez, a protagonista será uma heróina maranhense, descrita como uma mulher guerreira e batalhadora.

Os últimos trabalhos de Dandara na emissora têm chamado a atenção. Ela atuou Força do Querer (2017), também de Gloria Perez, Verão 90 (2019) e Salve-Se Quem Puder (2020). Também ficou conhecida do público por suas excelentes performances na Dança dos Famosos e na Super Dança dos Famosos. O protagonista masculino da novela deverá ser o ator Romulo Estrela.

A nova novela do horário nobre vai substituir Pantanal a partir de outubro. A trama deve abordar a relação da sociedade com as novas tecnologias, incluindo robôs, e também a dependência de dispositivos móveis, além do mundo das notícias falsas.

A pouca representatividade de mulheres e homens negros como protagonistas de novelas é um traço antigo da teledramaturgia no Brasil. A primeira protagonista em uma novela no horário nobre foi vivida por Taís Araújo em 2009, na novela Viver a Vida. Antes disso, a atriz deu vida a Preta, também uma protagonista maranhense da novela da sete, Da Cor do Pecado, de 2004.

Harvard se beneficiou da escravidão e doa US$ 100 milhões para reparação histórica

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Foto: Divulgação

A Universidade Harvard anunciou uma doação de US$ 100 milhões (R$ 498 milhões) para investir em políticas de reparação do racismo que a própria instituição ajudou a perpetuar. Todos os alunos receberam um e-mail com o comunicado feito pelo presidente da entidade, Lawrence Bacow, nesta terça-feira (26).

Junto a decisão, também foi enviado um relatório produzido por um comitê de 14 membros de Harvard, apontando que houve trabalho escravo na instituição e que a instituição também se beneficiou do comércio de escravos e de negócios ligados à exploração de pessoas negras, mesmo após a abolição da escravidão em 1783 pela Constituição de Massachusetts, estado em que a universidade foi fundada.

“A escravidão e seu legado fazem parte da vida americana há mais de 400 anos. O trabalho de corrigir ainda mais seus efeitos persistentes exigirá nossos esforços nos próximos anos”, escreveu o presidente.

O relatório documenta que “a instituição de ensino superior mais antiga do país ajudou a perpetuar a opressão e a exploração racial da época” e ainda afirma que também houve a exclusão de estudantes negros e a defesa do racismo por acadêmicos da universidade.

Os autores do relatório recomendam oferecer aos descendentes de pessoas escravizadas em Harvard apoio educacional e outros tipos de auxílio, para que eles “possam recuperar suas histórias, contar suas histórias e buscar conhecimento empoderador”.

Outras universidades estadunidense criaram fundos nos últimos anos para reparar danos pela escravidão. Uma lei promulgada no estado da Virgínia, no ano passado, exige que cinco universidades públicas estaduais criem bolsas de estudo para descendentes de pessoas escravizadas pelas instituições.

3ª edição do Festival Afroempreendedor oferece capacitação gratuita e online para profissionais negros

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Foto: Divulgação

A Afroimpacto, escola on-line de afroempreendedorismo, realiza nos dias 28, 29 e 30 de abril, a 3ª edição do Festival Afroempreendedor. Com o tema ‘Novos horizontes para a negritude: a construção do amanhã’, o festival, gratuito e online, possibilita conexões entre pessoas e negócios com foco no fortalecimento do empreendedorismo negro.

Os três dias do Festival Afroempreendedor contam com temas que buscam fortalecer o empreendedorismo negro. No primeiro dia (28), o tema é Era digital e racismo: novos desafios para pessoas negras; o tema Agenda 2030, ESG e diversidade nas empresas é o tema do segundo dia do evento (29); e no terceiro dia (30), o tema abordado será Empreendedorismo negro, prosperidade e futuro. O objetivo é propor reflexões sobre pautas, ferramentas e possibilidades para o cotidiano do Afroempreendedor.

Segundo Tamila dos Santos, CEO da Afroimpacto, o festival visa impactar e modificar a realidade de 60% dos empreendedores negros do Brasil que declararam não ter lucro com seus negócios. “O festival é uma possibilidade de trazer temas tão atuais como influência, sob o olhar de pessoas negras e permite criar um futuro novo para pessoas pretas”, completa.

Com inscrições gratuitas e abertas até 30 de abril, último dia do evento, para garantir sua vaga basta acessar o site, no link: https://doity.com.br/festivalafroempreendedor. Na mesma plataforma é possível realizar submissão de trabalhos e consultar a programação do festival.

SERVIÇO

3ª edição do Festival Afroempreendedor oferece capacitação gratuita e online para profissionais negros

Quando – 28, 29, 30 de abril 

Onde – Online 

Quanto – Gratuito 

Inscrições https://doity.com.br/festivalafroempreendedor

Com enredo sobre Exú, Grande Rio é a campeã do Carnaval carioca em 2022

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Foto: Alexandre Durão / G1.

Numa vitória histórica, com enredo sobre o orixá Exú, a Acadêmicos do Grande Rio se consagrou campeã do Carnaval carioca em 2022. A escola conquistou o primeiro título de sua trajetória dentro do grupo especial. O desfile da escola foi considerado impecável pelos jurados, acumulando incríveis 259,9 pontos.

Foto: Allan Duffes e Nelson Malfacini/Site CARNAVALESCO

A escola da Baixada Fluminense levou o enredo ‘Fala, Majeté! As Sete Chaves de Exu’ para a Marquês de Sapucaí. Tema foi assinado pelos carnavalescos, Gabriel Haddad e Leonardo Bora. A tricolor de Caxias foi a 5ª escola a cruzar a passarela do samba na segunda noite de desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro. A escola terminou sua apresentação com muita força e beleza em exatos 68 minutos.

Beyoncé está investindo na compra de um castelo, diz jornal

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Foto: Beyoncé para a IVY HEART / Divulgação.

De acordo com o jornal norte-americano The Courier, a cantora e empresária Beyoncé está investindo na compra de um enorme castelo, situado na Escócia. Conhecido como Castelo de Taymouth, a obra foi construída em 1550 e serviu como um dos locais de visita da Rainha Vitória (Reino Unido).

Castelo de Taymouth, na Escócia. Foto: Global Sollutions.

Possuindo um estilo neogótico, o Castelo de Taymouth está na mira das celebridades há anos. Além de Beyoncé, nomes como George Clooney, Gisele Bündchen, Reese Witherspoon e Michael Jordan supostamente demonstraram interesse na propriedade. Especula-se que o valor em torno da propriedade ultrapasse a casa de U$ 1 bilhão, com o planejamento para se construir um enorme resort de luxo dentro do castelo.

Castelo de Taymouth, na Escócia. Foto: Global Sollutions. Foto: LDN Architects.

A assessoria do The Courier entrou em contato com a equipe de Beyoncé, mas nenhuma resposta foi anunciada. A artista, que se tornou a cantora mais premiada na história do Grammys, costuma manter um forte sigilo em seus negócios pessoais, evitando contato com grandes revistas especializadas em finanças, como a Forbes.

Além da música, Beyoncé realiza uma série de investimentos, possuindo registros em marcas como Uber, Adidas e em uma série de startups pelo mundo. Queen B também possui sua própria gravadora, a Parkwood Entertainment e sua própria marca de roupas, a IVY PARK.

Viola Davis comenta críticas sobre sua atuação como Michelle Obama: “É incrivelmente doloroso”

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Viola Davis como Michelle Obama. Foto: Showtime.

Em nova entrevista para a BBC, Viola Davis comentou pela primeira vez sobre como está lidando com as críticas negativas em torno da série ‘The First Lady’. Interpretando Michelle Obama dentro da obra, a performance da atriz vencedora do Oscar recebeu chuva de comentários negativos por parte do público e dos críticos.

Diversos debates invadiram as redes após a estreia da série, alegando que o resultado da obra mais parecia uma caricatura da ex-primeira dama dos Estados Unidos do que uma representação digna. “É incrivelmente doloroso quando as pessoas dizem coisas negativas sobre o seu trabalho. Como você segue em frente com a mágoa, com o fracasso? Mas você tem que seguir“, destacou Davis. “Nem tudo será uma performance digna de prêmios. Os críticos não servem para absolutamente nada. E não estou dizendo isso para ser desagradável”.

Viola Davis como Michelle Obama em ‘The First Lady’. Foto: Showtime.

Davis diz que não faz ideia do que a ex-primeira dama achou da série e defende que interpretar alguém tão familiar quanto Michelle Obama foi “quase impossível”. “Ou você está fazendo muito ou não o suficiente”, pontuou a estrela.

Apesar das críticas negativas, Viola enfatiza que faz parte do seu ofício buscar por trabalhos arriscados e desafiadores, mesmo que o resultado não seja dos melhores. A atriz também destacou a forma como os críticos – e a indústria de forma geral – sempre esperam pelo seu fracasso. “Eles [os críticos] sempre sentem que estão lhe dizendo algo que você não sabe. De alguma forma, você está vivendo uma vida cercada por pessoas que mentem para você e ‘eu vou ser a pessoa que se inclina e lhe diz a verdade’. Assim, eles têm a oportunidade de serem cruéis com você“, destacou Viola. “Mas, em última análise, sinto que é meu trabalho como líder fazer escolhas ousadas. Vencer ou falhar, é meu dever fazer isso“.

Exibida no Brasil pela Paramount+, ‘The First Lady’ apresenta um mergulho nas vidas pessoais e políticas das primeiras-damas dos Estados Unidos, explorando desde suas jornadas a Washington, a vida familiar e as contribuições políticas que mudaram o mundo.

Carnaval sempre foi sobre ‘macumba’

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Foto: Vítor Melo

No Rio de Janeiro, das doze escolas que desfilaram no Grupo Especial nos dias 22 e 23 de abril, oito sambas-enredo foram sobre as religiões de matriz-africana.

A Acadêmicos do Grande Rio, da Baixada Fluminense, tem se mostrado a favorita entre os internautas e tem a chance de levar título inédito no carnaval carioca.

O enredo “Fala, Majeté! As sete chaves de Exu”, emocionou o povo negro e do terreiro, com uma presença impecável, canto forte e muita fé envolvida, com a proposta de desmistificar a figura demonizada de Exu, associada pelos cristãos.

Entretanto, as homanagens feitas as divindades de matriz africana foram criticadas por muitos preconceituosos.

https://twitter.com/BlogPequi/status/1518339801837182976
https://twitter.com/gabrielchefe7/status/1518649325970202624

A origem do Carnaval

Em entrevista ao Mundo Negro, a diretoria da página ‘Samba Abstrato’ explica como surgiu o Carnaval e a sua relação a população negra.

“Se a gente voltar lá pro Egito, pro Kemet, os pretos já faziam uma festa anual pra celebrar as cheias do rio Nilo, pra Deusa Ísis, para celebrar a fartura, a natureza. Eles enfeitavam os barcos, criavam canções. A sabedoria de fazer essa festa, ela já é nossa há milênios e já foi embranquecida, quando na Roma Antiga, os europeus, passam a praticar essas festas como festas pagãs. Muitas pessoas vão dizer que o Carnaval é de origem europeia, quando na verdade ele é de origem africana”, explicam.

“Eu cresci numa escola de samba e que era uma coisa de preto. Onde elas estavam há 20 anos? Conforme foi melhorando o poder aquisitivo da escola, foi atraindo essas pessoas e tudo bem porque as culturas pretas são culturas de aproximação e de coparticipação mas a gente sabe que a branquitude não sabem participar, eles tomam pra eles”, explica um dos membros, com três gerações de família em uma escola de samba de São Paulo e Mestre em Linguística.

Esse momento marcante foi muito bem visto pelos religiosos. O professor Luiz Rufino, publicou um poema sobre o que é Exu e o papel importante da Grande Rio. Em um trecho ele cita que a escola “assumiu Exu como o texto seminal que nos possibilita outras rotas de vida, alegria e liberdade sacudindo o quebranto do esquecimento imposto por um modelo de mundo que se quer único”.

https://twitter.com/NossosOrixas/status/1518124200212549632

“Exu é uma divindade complexa, é energia circular e infinita, movimento, luta, insubmissão, mudança, que se transforma em incontáveis entidades e que tem muito a ver com a nossa ancestralidade. Mas que é visto com restrição por muita gente. O enredo deste ano, como dos anteriores, visa a desconstruir essa imagem estereotipada, o racismo religioso, a intolerância e a demonização de religiões como o candomblé, a umbanda e as macumbas. Por isso, as sete chaves, para abrir o conhecimento sobre Exu”, disse o carnavalesco Gabriel Haddad ao G1.

Emocionado, o cantor Carlinhos Brown, um dos compositores da escola Mocidade Independente, em entrevista a TV Globo, disse que os enredos deste ano foram escritos pelos orixás. “Desde (os anos) 80, eu nunca vi nada tão sincronizado”.

O enredo escrito pelo Carlinhos Brown, “Batuque ao Caçador”, foi uma homenagem a Oxóssi, orixá regente da Mocidade. A escola teve problemas técnicos, que atrapalhou a evolução da apresentação, e ainda sim teve um desfile impactante e com belas fantasias.

O significado originário de macumba é o nome de um instrumento de percussão africano e o samba surgiu dos batuques feitos pelos africanos escravizados no Brasil. Sendo assim, o carnaval sempre foi ‘da macumba’, já que assim continuam a chamar erroneamente, demonizando as religiões afros.

Douglas Silva e o jogo que compensa

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Foto: Reprodução.

O ator Douglas Silva, ou DG, como ficou conhecido na edição 22 do BBB, trilhou um caminho ousado em sua trajetória dentro do reality. Com mais de 20 anos de carreira e sendo o primeiro ator brasileiro a ganhar um Emmy, Douglas entrou no reality em busca de visibilidade. Mas não valia tudo pra ser destaque no jogo.

Nada valia mais do que a verdade de DG ali dentro. Ele acertou, errou, entrou em discussões, mas não jogou para a plateia. DG acreditou de verdade em jogar com o coração. Estratégia que muitas vezes é criticada, porque afinal de contas, é R$1,5 milhão em jogo. Mas será que Douglas não tinha percebido antes de muitos de nós que a trajetória que se constrói durante o jogo rende mais frutos do que ser o vencedor do programa?

https://twitter.com/Silva_DG/status/1518606684989624320

Com o BBB22 o Brasil conheceu uma face de Douglas que vai muito além do seu marcante trabalho em Cidade de Deus, a gente conheceu o pai da Maria Flor, o amigo dos amigos, o cara que não tem vergonha de não saber, de querer melhorar, e um homem que sabe que não dá pra falar tudo o que quer no momento que quer.

Por diversas vezes, Douglas teve oportunidade de pontuar de maneira explícita seus posicionamentos sobre a questão racial, como quando conversou com Natália e Jessi sobre como gostaria de ver mulheres negras na final do BBB. Mas Douglas é um homem preto nascido e criado no Brasil, e sabe que falar tão abertamente sobre militâncias e decisões baseadas em raça só rende bons frutos quando você é branco. Então, ele logo remendou: “É uma escolha pessoal minha, não é por nada demais”.

https://twitter.com/a_jessilane/status/1493187502320009219

A estratégia de DG no jogo foi a estratégia de quem tem que saber ler as entrelinhas da vida para continuar vivendo. Mesmo quando aceitou tomar atitudes mais focadas numa racionalidade dentro do jogo, ele sempre manteve seguros aqueles que faziam sentido para o seu coração, porque mesmo quando existe R$ 1,5 milhão em jogo, tem coisas que não compensam.

Todas as enquetes apontam para um resultado do BBB onde DG não levará o prêmio do jogo para casa. Mas esperamos que com toda a visibilidade que ele foi buscar e conquistou, o mercado audiovisual e a própria emissora valorizem o trabalho deste grande ator, e que a gente possa vê-lo com o merecido destaque nos anos por vir.

“Sai, Hétero!”: Rodrigo França se torna sócio de Camarote LGBTQIA+ do carnaval do Rio

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Rodrigo França, Allex Cruz e Anderson Oliveira. Foto: Divulgação.

O evento open bar também irá oferecer jantar premium para 300 convidados e será realizado nesta sexta-feira(29), na Sapucaí, anunciando o Camarote do Sai, Hétero!

O ator e dramaturgo Rodrigo França se tornou um dos sócios do bloco do Sai, Hétero!, que, este ano, também terá um camarote na Sapucaí. A festança para 300 convidados em parceria com o Camarote Lapa será realizada no dia 29 de abril. Nesse segundo período de folia no ano, o Carnaval não acaba quando termina, porque a programação de festas no sambódromo irá durar até o feriado de 1º de maio.

Um time de peso firmou sociedade para profissionalizar o carnaval do ‘Sai, Hétero!’. A ideia é criar uma megaestrutura e buscar investidores para manter viva a mensagem social contra a fobia LGBT e qualquer forma de discriminação contra minorias. Entre os novos sócios estão, o advogado e empresário Allex Cruz, o ativista e promotor de eventos Victor Ribeiro, o publicitário e produtor Anderson Oliveira e Rodrigo França, cineasta, dramaturgo, filósofo, empresário e ator da segunda temporada da série Arcanjo Renegado.

Rodrigo França explica que o objetivo é trazer mais pluralidade para o carnaval com entretenimento de qualidade. “O bloco é quase um universo paralelo, um mundo ideal onde a diversidade se encontra para festejar. Junto com os meus sócios queremos trazer o que há de melhor em entretenimento visando a pluralidade” conta.

“Estamos trazendo o conceito do Sai, Hétero! pelo primeira vez para a Sapucaí. Em 2023, no próximo carnaval, o camarote vai ser a nova sensação da festa” explica Allex Cruz, um dos sócios da marca.

Grande revelação dos últimos carnavais, o ‘Bloco do Sai, Hétero!’ surgiu em 2018 no Rio de Janeiro como uma resposta bem-humorada à discriminação sofrida por lésbicas, gays, travestis e transexuais. A ideia surgiu entre um grupo de amigos ativistas em prol da causa LGBT. A militância virou uma festa que ganhou uma mega proporção entre a sociedade carioca e começou atrair pessoas de todas as tribos, inclusive, heterossexuais. Aclamado, o ‘Sai, Hétero!’ ganhou  as ruas do Rio e eventos organizados que já reuniu mais de 30 mil pessoas.
 
O que era uma manifestação de forma bem-humorada virou um grande negócio. Já passaram pelo bloco artistas consagradas, como exemplo, Lexa, Rebecca, Pocah, além de inúmeros DJ e personalidades da noite gay. A ex- bbb Ariadna Arantes foi eleita madrinha do carnaval 2022. 
 

Homem negro acusado injustamente de furto na Zara é indenizado após acionar a justiça

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Foto: Reprodução / Redes Sociais.

O bissau-guineense Luiz Fernandes Junior foi indenizado após ser acusado injustamente de roubar uma mochila numa loja da Zara, no Shopping da Bahia, em Salvador. Segundo informações do advogado de defesa, Thiago Thobias, o acordo foi feito no início do mês de abril.

“Em 22 anos atuando na defesa de vítimas de racismo, esse é um caso inédito para mim por três motivos: é a primeira vez que eu vejo uma empresa tomar a iniciativa de fazer um acordo extrajudicial, realizar esse acordo em tempo recorde e ainda por cima indenizar a parte ofendida com um valor muito superior ao que a Justiça brasileira costuma arbitrar”, declarou Thobias.

A quantia da indenização não foi revelada, mas anteriormente, a defesa do bissau-guineense já tinha anunciado que iria pedir um valor na ordem de R$ 1 milhão contra a loja e o shopping, de forma a desestimular o racismo, com caráter educativo e punitivo. “Somente uma indenização de alto valor poderá desestimular os autores de práticas reiteradas de racismo. O caráter educativo e punitivo tem que se fazer suficiente para evitar que tais práticas se repitam”, enfatizou Tobias, em janeiro.

“Me senti humilhado por ser negro. Foi como se ele tivesse me matado e me deixado na rua, de qualquer jeito. Doeu muito. E em nenhum momento eles pediram desculpas. Eu cheguei em casa arrasado, com uma dor de cabeça intensa”, comentou Fernades Júnior na época do ocorrido.

Luiz Fernandes mora atualmente em São Francisco do Conde, município da Bahia, onde cursa um mestrado na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab).

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