‘Gosto de ver um brilho no meu couro cabeludo’, afirma Willow Smith

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‘Gosto de ver um brilho no meu couro cabeludo’, afirma Willow Smith
Foto: Thom Kerr / Glamour UK

Capa de setembro da revista Glamour do Reino Unido, cantora falou sobre a relação com seu cabelo sendo uma mulher negra

Aos 21 anos, Willow Smith é a capa de setembro da revista Glamour do Reino Unido, a cantora fez um ensaio fotográfico para a edição e falou sobre temas como saúde mental, feminismo, discriminação e destacou a escolha pelo uso dos cabelos raspados.

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Foto: Thom Kerr

Logo no início da entrevista para a jornalista Christine Ochefu, a filha de Will Smith e Jada Pinkett Smith comenta sobre como gosta de ver seu couro cabeludo: “Eu gosto de ver um brilho no meu couro cabeludo, um reflexo de luz”, conta. Ela ainda diz: “Raspar minha cabeça é talvez a coisa mais radical que fiz em nome da beleza”.

Willow conta que depois de sua estreia na música com o clipe de Whip My Hair, ficou frustrada com o excesso de trabalho durante a primeira turnê como cantora, o que a influenciou a adotar o penteado que se tornou sua marca registrada atualmente.

“Como mulher negra, havia muitas camadas no meu relacionamento com meu cabelo e minha pele enquanto crescia; foi definitivamente uma curva de aprendizado”, explicou.

“Eu tive que admirar outras lindas mulheres negras. Basta olhar para alguém que é como eu, vivendo sua verdade e não deixar que o que a sociedade diz os derrube. Acho que essa foi a [influência] mais importante para mim quando criança”, contou a cantora durante a entrevista. Ela também reforçou que entre essas mulheres que ela admira e que foram sua referência é a própria mãe, Jada Pinkett Smith, a quem sempre recorre quando quer conhecer músicas novas “Minha mãe me mostrou tudo. Eu ainda vou até ela agora como, ‘Você tem alguma coisa nova para eu ouvir?’”, conta ela.

Foto: Thom Kerr

Willow Smith comentou sobre a discriminação sofrida por pessoas negras na cena alternativa e como esses artistas são rotulados em comparação com artistas brancos. “Quando eu queria fazer um álbum de rock, havia muitos executivos que diziam, ‘Hmm…’, ela diz franzindo a testa. “Se eu fosse branco, estaria tudo bem; mas porque eu sou negra é, ‘Bem… talvez não vamos’ – e tornando isso mais difícil do que precisa ser”, confessa Smith.

Sobre seu lugar no mundo, Willow Smith responde que “Meu único objetivo é incorporar puro amor e aceitação”, diz ela. “E inspirar outras pessoas a encontrar esse lugar dentro de si mesmas e fazer o mesmo.”

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