A série documental sobre a vida do jogador Adriano já tem data de estreia. O Paramount+ anunciou que Adriano, Imperador chega ao streaming no dia 21 de julho. O documentário relembra a trajetória de vida de uma das lendas do futebol brasileiro através de fatos marcantes, narrados pelo próprio atleta.
O auge da carreira, a relação com mulheres, depressão e também as acusações de envolvimento com o tráfico de drogas e o crime organizado serão abordadas no trabalho. A série documental reúne em três episódios relatos inéditos de Adriano, numa conversa franca e genuína, nos quais revive suas conquistas, suas lutas pessoais, familiares e, acima de tudo, o amor que sempre sentiu pelas suas origens. O documentário, além de trazer a voz do atleta como fio condutor da narrativa, conta ainda com imagens raras do arquivo pessoal da família, que foram cedidas pelo próprio Adriano.
Do menino que cresceu em uma das maiores favelas do Brasil, a Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, até se tornar um ídolo do futebol que deixou para trás prestígio, fortuna e um contrato milionário na Europa para poder voltar às suas origens. Conflitos, fama, dinheiro, depressão, humildade, escândalos, carros, mulheres e futebol, todos temas que gravitam em torno do universo polêmico de Adriano, o Imperador, serão abordados.
Veja o trailer:
Ficha técnica
Produção Executiva (VIS/Paramount): Maria Angela de Jesus e Tereza Gonzalez
Produção Executiva (Bananeira): Vânia Catani e Tarcila Jacob
Direção: Susanna Lira Codireção: Danielle França
Roteiros: Amanda Baião, Lobo Mauro, Rafael Spínola e Uirá Catani
O primeiro semestre de 2022 passou voando mas musicalmente foi recheado com dezenas de lançamentos interessantes que merecem ser apreciados. Pensando nisso compilei dez dos meus discos nacionais favoritos lançados na primeira metade do ano. A lista tem Karol Conká, Baco Exu do Blues, Urias e muito mais.
Se liga:
“Urucum” de Karol Conká
Terceiro álbum de estúdio da mamacita (o primeiro após a sua conturbada participação no Big Brother Brasil), é preenchido por letras autorais que falam sobre os momentos tensos e as lições aprendidas pela cantora no último ano, com produção assinada por RDD do ÀTTOOXÁ flerta com elementos do pagodão baiano, do trap e do soul.
“Numanice 2” de Ludmilla
A continuação do bem sucedido projeto de pagode Numanice traz mais uma série de canções autorais entre elas o hit “Maldivas”, composição da cantora para sua amada, Brunna Gonçalves. O disco evidencia a trajetória em ascensão de Ludmilla como uma das cantoras nacionais mais versáteis da nossa música. Minhas favoritas: “212”, “Meu Homem é seu Homem” e é lógico, “Maldivas”!
“Quantas Vezes Você já foi Amado?” de Baco Exu do Blues
Exu do Blues fala sobre diversos processos pelos quais é atravessado enquanto homem negro, inclusive da construção de sua autoestima e relação com o afeto. Destaque para as faixas “Autoestima”, “20 ligações” e “Samba in Paris” com participação de Gloria Groove.
“Pele” de N.I.N.A do Porte
Álbum de estreia de um dos principais nomes em ascensão do rap em 2022, a cantora N.I.N.A do Porte. Se você não conhece ainda, corre pra conhecer! Nas palavras da cantora “Pele fala sobre história, vida, realidade. É um espelho do que as circunstâncias causam na vida e na PELE de uma mulher preta (…)”. Destaque para “Oi, Sumido”, “Anna” e “Luxúria”.
“FÚRIA” de Urias
Primeiro álbum de estúdio da cantora Urias, mostra muito da sua versatilidade transitando entre diversos estilos musicais com letras confessionais, sensualidade e potência! Minhas favoritas são “Racha”, “Aposta” e “Cadela”. Nessa última a cantora dispara: “O meu hype não para, já deu pra entender que eu sou uma mina cara, vai ter que admitir, que até seu rapper favorito não para de me ouvir”.
“Pra Gente Acordar” de Gilsons
Com nove faixas, incluindo os singles “Duas Cidades” e “Proposta”, tem a produção assinada por José Gil; é carregado de percussões, trompetes, muita originalidade e musicalidade baiana. Além dos singles, destaco as faixas “Voltar a Bahia” e “Vem de Lá”.
“Holoforte” de Quebrada Queer
O Quebrada Queer foi formado há 3 anos por jovens LGBTQIA+ da periferia de São Paulo. Em 2022; Harlley, Murillo, Guigo, Boombeat e Tchelo dão continuidade ao projeto com o lançamento do primeiro álbum de estúdio do coletivo de rap.
“Em nome da Estrela” de Xênia França
A produção musical leva a assinatura da artista em parceria com Pipo Pegoraro e Lourenço Rebetez. Com repertório quase inédito e duas regravações (as faixas “Magia”, de Djavan e “Futurível”, de Gilberto Gil) o álbum traz uma mescla de ritmos brilhantemente conduzidos pela cantora baiana, tão bom quanto seu antecessor, fica aí a expectativa (inteiramente minha) de mais uma indicação ao Grammy Latino.
“Sobre Viver” de Criolo
O disco é marcado por reflexões sobre questões coletivas e também pessoais que refletem o momento do artista, nas palavras de Criolo em entrevista a Rolling Stone Brasil: “Canto o abismo social que a gente vive”. O registro conta com colaborações de artistas como Liniker, Tropikillas, Maria Vilani, Mc Hariel e Milton Nascimento.
“Vivão” de Afrocidade
Primeiro álbum de estúdio da banda que já acumula mais de 10 anos de estrada e sucedendo os EPs “Cabeça de Tambor” (2016) e “Afrocidade na Pista” (2021); “Vivão” fala principalmente sobre questões sociais, políticas e a própria trajetória da banda; misturando afrobeat, pagodão e muito swing baiano. Minha favorita é “Toma”.
Nova decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), anunciada nesta terça-feira (5), suspendeu as sessões da Câmara Municipal de Curitiba que, em junho, cassaram o mandato do vereador Renato Freitas (PT). De acordo com a desembargadora Maria AparecidaBlanco de Lima, as sessões citadas foram canceladas por “procedimento incompatível com o decoro parlamentar”.
Anteriormente, Renato foi cassado pelo plenário da Câmara por quebra de decoro parlamentar, após o Conselho de Ética concluir que o parlamentar perturbou celebração religiosa e realizou manifestação política no interior da Igreja do Rosário no dia 5 de fevereiro, durante manifestação contra o racismo no centro de Curitiba. Durante a ocasião, Renato participou de uma ação lembrando as mortes do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe e de Durval Teófilo Filho.
“A sanha punitivista e racista que motivou os vereadores contra mim, fez com que o presidente da Câmara e a base do prefeito enfiassem os pés pelas mãos, mais uma vez“, publicou Renato através das redes sociais. “Ao contrário dos que torciam pela vitória do fracasso, estamos de volta, ao contrário dos julgamentos infelizes e hipócritas, ESTAMOS DE VOLTA”.
“A defesa sempre confiou na Justiça paranaense, posto que, conforme até mesmo alertado antes da realização da malfadada sessão, havia grave ilegalidade em convocá-la com tamanho açodamento e precipitação”, publicou a defesa do parlamentar em nota. “Essa atitude, ao lado de várias outras que foram presenciadas durante esse processo, revela que a condição do vereador —negro e de origem humilde— parecem ser mais decisivas para o desenrolar do processo do que os atos que o vereador cometeu”.
Ainda em fevereiro, Renato Freitas pediu desculpas pelo ocorrido dentro da igreja em Curitiba e explicou que a ação aconteceu de forma espontânea. “Algumas pessoas se sentiram profundamente ofendidas, e para essas pessoas eu sinceramente e profundamente peço perdão. Desculpa. Não foi, de fato, a intenção de magoar ou de algum modo ofender o credo de ninguém. Até porque eu mesmo, como todos sabem, sou cristão”, disse ele. “Tudo aconteceu de forma espontânea, as pessoas entenderam que passar a mensagem da valorização da vida dentro da igreja seria adequado”.
O ID_BR (Instituto Identidades do Brasil) está com inscrições abertas para o edital do programa Professores Pelo Sim à Igualdade Racial. O objetivo é possibilitar que educadores(as) inscrevam suas experiências de educação antirracista para avaliação, mapeamento e organização de um material de referência, que sirva para orientar profissionais e instituições de todo o país na implementação e manutenção de uma educação que visa a igualdade racial e o combate ao racismo de forma ampla e de longa duração.
Ao longo de dois anos, o programa oferecerá letramento racial para professores e outros profissionais da educação. O intuito é alcançar educadores de todo o país a fim de promover o debate racial nos espaços formais de educação e desenvolver metodologias alinhadas com as leis que regulamentam o ensino de “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” na educação escolar do Brasil.
Até o dia 25 de julho, poderão se inscrever professores de todo o país da rede pública ou particular de ensino, de quaisquer segmentos, áreas e disciplinas que desenvolvam ou já tenham realizado ações e atividades de educação antirracista. Os candidatos deverão se inscrever preenchendo o link do formuláriocom seus dados e anexando foto ou vídeo da aplicação do projeto ou de seu desenho.
Serão selecionados até 40 educadores, dos quais 8 serão escolhidos e suas iniciativas e experiências poderão contribuir na construção de um material referendado que servirá de ferramenta pedagógica (um tipo de cartilha) para orientar professores de todo o país.
O programa visa impactar profissionais da educação de todo o país com ferramentas e metodologias de promoção da educação antirracista. Este edital abrirá oportunidade para que educadores de todas as regiões do Brasil inscrevam seus projetos e atividades de educação antirracista a fim de participarem da construção de um mapeamento de metodologias de pedagogia antirracista que poderão compor um material referendado orientador para diversas práticas de combate ao racismo e a desigualdade no espaço escolar.
“Nós acreditamos que mais do que dizer não ao racismo, é fundamental dizer sim à igualdade racial, como fator chave de transformação e busca constante da promoção da igualdade racial dentro e fora do mercado de trabalho. Os números mostram que, mesmo após mais de 19 anos da sanção da lei 10.639 de 2003, que determina obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas, isto ainda não é uma realidade”, diz Anny Romão, líder do pilar educação no ID_BR.
A Netflix anunciou nesta terça-feira (5), o lançamento de ‘Barba, Cabelo & Bigode’, novo filme brasileiro de comédia, estrelado por Lucas Koka Penteado e Solange Couto. De acordo com a sinopse, no longa, que será lançado dia 28 de julho, Richardsson (Penteado) termina a escola e entra naquela fase de: “o que que eu faço da minha vida, meu cria?”. Embora tenha planos de entrar na faculdade, o que ele quer mesmo é cortar cabelos no Saigon, o salão de beleza da sua mãe, Cristina (Solange Couto), no bairro carioca da Penha. Só que a matriarca tem outras expectativas para o filho, que passam bem longe do salão da família. Em busca de realizar seu verdadeiro sonho, Richardsson não consegue deixar de se meter em várias confusões, enquanto espalha cortes estilosos pelo Rio de Janeiro.
BARBA, CABELO E BIGODE. Lucas Penteado como Richardsson. Foto: Divulgação / Netflix.
Com direção de Rodrigo França em codireção com Leticia Prisco, o roteiro é assinado por Anderson França, Marcelo Andrade e Silvio Guindane. Produzido por A Fábrica, Barba, Cabelo & Bigode promete divertir ao nos levar a um típico subúrbio onde encontramos os personagens mais diversos, e que representam muito do que é ser brasileiro para o mundo todo.
“Essa é uma história suburbana com a qual quero muito que as pessoas se identifiquem, se vejam e se emocionem. Colocamos muito do nosso coração e da nossa própria vivência nessa produção, de forma muito respeitosa e fiel àquilo que nós somos. O filme mostra como a comunidade é, antes de tudo, formada por pessoas que querem se ajudar e apoiar umas às outras. Queremos deixar as pessoas com o coração bem quente e cheio de afeto”, diz Rodrigo França, diretor da produção que faz sua estreia em longa-metragens.
BARBA, CABELO E BIGODE. Juliana Alves como Greicy Kelly. Foto: Divulgação / Netflix.
Barba, Cabelo & Bigode também traz no elenco Juliana Alves, Rebecca, MV Bill, MC Carol, Yuri Marçal, Jeniffer Dias, Sérgio Loroza, Neuza Borges, Luana Xavier, Xando Graça, Nando Cunha, Bruno Jablonski e Leandro Santanna. Abaixo, você confere o primeiro trailer do longa.
Novas fotos do filme The Woman King foram divulgadas hoje (5) à Vanity Fair, mostrando detalhes dos figurinos vestidos pela atriz e produtora Viola Davis interpretando a general guerreira Nanisca.
O longa retrata a história real da general de Agoji, mais conhecida como Amazonas, um exército de mulheres guerreiras que defenderam o Reino do Daomé, na África Ocidental, um dos estados mais poderosos entre os séculos XVIII e XIV. O longa estreia nos cinemas no dia 16 de setembro, mas ainda não há detalhes se ocorrerá na mesma data em todos os países.
Foto: Divulgação
Em entrevista a revista, Davis disse que passou por um intenso treinamento para interpretar a general africana. “Começamos intensamente alguns meses antes das filmagens – quatro horas por dia, cinco dias por semana. Musculação, corrida, artes marciais e treinamento de armamento para o facão”.
Ao se conectar com a história de Agojie, até então desconhecida para ela, a atriz revela a diferença de personalidades das mulheres da época. “Foi um estado de espírito diferente explorar esse espírito – essa bravura. Certamente, essa não é uma mentalidade que eu carrego no dia-a-dia. Eu sou alguém que carrega spray de pimenta e um pequeno alarme no meu chaveiro”.
Foto: Divulgação
Viola relatou à revista que o novo filme é a sua obra-prima. “Eu nunca tive um papel como esse antes. É transformador. E ser um produtor nisso, e saber que eu ajudei a torná-lo realidade…. Há sempre uma visão que você tem para sua carreira, mas há muito poucos papéis como atriz de cor. Pele escura com nariz largo e lábios grandes. Eu só vou continuar a dizer isso. Essas histórias são extraordinariamente limitadas”.
Questionada sobre o que mais temia ao assumir o projeto, Davis não negou o medo. “Eu sabia o que isso significaria para nós como negros. Algo que nunca foi feito antes. E o que isso significaria para as mulheres negras sentadas naquele cinema. A responsabilidade é realmente alta”.
Foto: Divulgação
Para estudar sobre Agoji, Davis diz que encontrou apenas um livro. “As Amazonas da Esparta Negra — escrito por um homem branco. Eu tive que riscar muito porque estava cheio de comentários editoriais como: ‘Eles pareciam bestas. Eles eram feios. Eles eram masculinos’. Você tinha que peneirar tudo isso”.
Este é o vigéstimo hit da diva a alcançar o top 10
O novo hit de Beyoncé, Break My Soul, acaba de atingir o 7º lugar no HOT 100 da Billboard. A marca foi alcançada após a primeira semana de acompanhamento do single lançado no último dia 21 de junho. Com esta, a diva alcança a marca de 20 músicas no Top 10 do chart.
Break My Soul não teve grandes movimentações de divulgação e foi anunciada por meio de alterações no link da bio da Queen B. Aclamada pela crítica, a música traz uma poderosa mensagem sobre os tempos de exaustão e excesso de trabalho vivido pela sociedade pós-pandemia.
A ex-primeira dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, classificou o hit como “a música que nós precisamos agora”. “RainhaBeyoncé, você fez de novo! ‘Break My Soul’ é a música que todos nós precisamos agora, e eu não consigo parar de dançar e cantar enquanto a ouço”, publicou Michelle em suas redes sociais.
Renaissance, o novo álbum de Beyoncé, será lançado no dia 29 de julho, com 16 faixas ao total. Break My Soul é a faixa de número seis do trabalho.
O Geledés – Instituto da Mulher Negra abre edital para uma formação multimídia com inscrições até o dia 10 de julho. Em parceria com o Zoom Cares, curso gratuito irá capacitar 100 jovens negros da cidade de São Paulo, com o objetivo de prepará-los para o mercado de trabalho e estimular a produção em diferentes àreas da comunicação com enfoque nas temáticas de raça e gênero.
A primeira turma formará 30 jovens no segundo semestre de 2022, enquanto os outros 30 estudantes integrarão a turma no primeiro semestre de 2023 e os restantes no segundo semestre do próximo ano. Inscrições podem ser feitas aqui.
A capacitação ocorrerá de maneira híbrida e em quatro módulos, sendo que 30 horas serão destinadas para as aulas teóricas, 60 horas voltadas ao ensino prático e 20 horas para que os jovens realizem a entrega final do produto.
“Vamos fazer uma formação com pessoas na faixa etária dos 18 a 29 anos para os comunicadores negros e periféricos. O objetivo é pensar em como eles irão ingressar no mercado de trabalho tendo como base um conteúdo com enfoque em raça e gênero, que é um dos pilares da organização”, afirma Natália de Sena Carneiro, coordenadora de Redes Sociais e Comunicação Institucional, de Geledés .
A formação busca construir um novo olhar social sobre a população negra, partindo da perspectiva de que é possível se comunicar com a juventude e construir narrativas positivas, sem os estereótipos relacionados a violência, pobreza ou assistencialismo.
Durante a capacitação, os estudantes também irão se aprofundar em temas relacionados ao audiovisual e comunicação. Além disso, serão promovidas oficinas de produção de texto, vídeo, áudio, edição; e a construção e marcos do cinema negro ao longo da história.
“No núcleo de formação, teremos palestrantes e orientadoras/es técnicos. As pessoas que estarão pelo módulo de formação teórica, nos trarão bases conceituais para oferecer subsídios e ampliação de repertório aos jovens, seja em questões estéticas, e também sócio-política. Para a formação prática, temos o objetivo de possibilitar o acesso à informação e recursos para que produzam conteúdo multimídia”, diz Day Rodrigues, coordenadora de audiovisual e de formação pedagógica no curso.
Essa não é a primeira vez que Geledés se propõe a trabalhar com capacitações neste âmbito. Entre outras ações de grande destaque se encontram o Projeto Rappers (1992 – 1998), o Geração XXI (iniciado em março de 1999), além de cursos de capacitação profissional.
Para esse projeto, os orientandos terão a escolha de desenvolver um destes seguintes produtos: produção de reportagem multimídia, uma produção documental ou podcast. Na entrega final, todos os estudantes terão que produzir um texto para a divulgação do material nos canais de comunicação de Geledés.
A primeira etapa da formação será feita de maneira online, enquanto a segunda será presencial aos sábados dentro da organização. Para participar dos encontros, os jovens receberão alimentação e auxílio transporte.
“Almejamos que esses jovens tenham uma bagagem não só teórica, mas também prática para imprimir isso na vida profissional deles”, concluiu Natália.
O ator Babu Santana foi a Brasília junto com outros artistas para pressionar parlamentares pela derrubada de vetos do presidente da república às Leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo, que destinam recursos para o setor cultural brasileiro, muito afetado durante a pandemia de covid-19.
Os vetos serão aprecidados pelos parlamentares na tarde desta terça-feira (5). Para conseguir reverter um veto presidencial, é necessário que a maioria absoluta dos parlamentares – 257 de deputados e 41 de senadores – aprovem a medida. Caso esses números não sejam atingidos, as decisões de Bolsonaro são mantidas. No caso de derrubadas, as leis passam a valer, independente da vontade do presidente.
Em agenda na Câmara dos Deputados na última segunda-feira (4), Babu disse que sua carreira se deve, em grande parte, ao apoio de projetos culturais que são apoiados por incentivos do governo. “Estou aqui para ajudar a derrubar esses vetos com o meu depoimento, porque eu sou fruto de política pública, eu sou fruto da arte e da cultura, eu sou fruto de um gueto, e isso dá certo, sim”, disse o ator.
A lei Paulo Gustavo destina R$ 3,86 bilhões para estados e municípios ajudarem o setor cultural a se recuperar da crise causada pela pandemia. Da verba, R$ 2,79 bilhões seriam voltados à área audiovisual, enquanto R$ 1,06 bilhão iria para ações emergenciais.
Já a Lei Aldir Blanc 2 prevê repasses anuais de R$ 3 bilhões da União para estados e municípios, por um período de cinco anos, começando em 2023. Ela é inspirada na lei aprovada pelo Congresso em 2020 que garantiu recursos para o setor cultural durante a pandemia, momento em que os espaços culturais fecharam completamente.
O setor cultural movimenta, em média, R$ 171,5 bilhões por ano na economia. Para efeito de comparação, o setor imobiliário, por exemplo, movimenta cerca de R$170 bilhões ao ano no Brasil.
O livro autobiográfico ‘Em Busca de Mim’, de Viola Davis, já está disponível para compra no Brasil. O registro da aclamada atriz entrou em venda nas principais livrarias do país nesta segunda-feira, 4 de julho. A obra literária conta tudo o que Viola viveu desde a difícil infância até o estrelato mundial.
Capa do livro ‘Em Busca de Mim’. Foto: Divulgação.
Vencedora do Oscar, Emmy e Tony, Viola Davis possui muita história para contar. Descrita como uma das melhores atrizes da geração, a artista de 56 anos segue como uma das personalidades mais influentes do mundo. “Enquanto escrevia ‘Em busca de mim’, pensei no quanto nossas histórias nem sempre recebem a devida atenção. São reinventadas para serem encaixadas em um mundo louco, competitivo e crítico”, publicou Davis sobre o livro. “Escrevi este livro para aqueles que se sentem excluídos, que estão em busca de uma forma de entender e superar um passado complicado e encontrar auto aceitação no lugar da vergonha. Escrevi para quem precisa se lembrar de que a vida só vale a pena ser vivida se a encararmos com honestidade radical e coragem de abandonar as máscaras e apenas ser… você“.
Amplamente aclamado pela crítica especializada, ‘Em Busca de Mim’ foi descrito como um registro sincero, profundo e inspirador. “Uma narrativa de tribulações e sucesso… A belíssima escrita de Viola vai inspirar a todos que desejam se livrar de antigos rótulos“, publicou o jornal Los Angeles Times.
“Em busca de mim é uma reflexão profunda, uma promessa e uma declaração de amor a mim mesma. Espero que minha história o inspire a revolucionar sua vida de forma criativa e a redescobrir quem você era antes que o mundo tentasse defini-lo“, destacou Viola sobre sua nova obra.