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“Vai relegar minha história a um mês?”; Morgan Freeman critica “Mês da História Negra” e uso do termo “afro-americano”

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Foto: Reprodução/Instagram

Em uma entrevista para o jornal inglês, The Times, o ator Morgan Freeman (85), fez críticas ao uso do termo “afro-americano” e ao “Mês da História Negra”, celebrado nos Estados Unidos durante todo mês de fevereiro. “O Mês da História Negra é um insulto. Você vai relegar minha história a um mês?”, teria dito o ator.

Em outro trecho da entrevista, que tinha como objetivo divulgar o filme “A Good Person”, lançado no final de março nos EUA, o ator afirmou que o uso do termo “afro-americano” é um “insulto”: “Também ‘afro-americano’ é um insulto. Não concordo com esse título. Os negros tiveram títulos diferentes desde então e não sei como essas coisas pegam tanto, mas todo mundo usa ‘afro-americano’. O que isso realmente significa? A maioria dos negros nesta parte do mundo são mestiços. E você diz África como se fosse um país quando é um continente, como a Europa.”

Morgan contou que Sidney Poitier foi uma inspiração para ele enquanto crescia. “Falei com Sidney há muito tempo. Ele disse: ‘Eu queria ser como você’.” O ator, que só começou a ganhar papéis de destaque aos 52 anos, ainda confessou que o homem que ele gostaria de ser é Denzel Washington. “Porque ele está fazendo o que eu queria fazer.”  

Freeman destacou os avanços que grupos minorados têm conquistado nas telas. “Geracionalmente, porém, acho que estamos avançando aos trancos e barrancos… LGBTQ, asiáticos, negros, brancos, casamentos inter-raciais, relacionamentos inter-raciais. Todos representados. Você vê todos eles na tela agora e isso é um grande salto.” 

As falas do ator sobre questões raciais costumam causar polêmica desde que um vídeo de 2009, editado, passou a ser usado como justificativa para deslegitimar a luta contra o racismo. Na entrevista daquele ano, o ator diz “que a questão do racismo era simplesmente pararmos de nos tratar por bancos ou negros e sim por quem somos, pessoas, cada uma com sua identidade”.

IZA, Camilla De Lucas e outras famosas mostram a beleza e a importância dos cabelos naturais

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Foto: Ernna Cost ; Reprodução.

Nesta semana, a influenciadora Camilla de Lucas, 28, revelou o resultado de sua transformação após o período de transição capilar. A artista apareceu com um belíssimo black power, reafirmando a beleza de seus fios crespos. Assim como Camilla, a cantora IZA, 32, também faz questão de mostrar a importância e a beleza seu cabelo natural afro.

“Eu fazia relaxamento, usava aquelas coisas que todas as meninas crespas e cacheadas já usaram. Fazia isso e escova. Depois de um tempo, comecei a fazer só isso porque comecei a gostar dos cachos. E aí percebi que eu ficava me enganando”, disse IZA em entrevista ao Gshow ainda em 2019. A artista conta que durante muitos anos utilizou produtos químicos no cabelo, mas que com o passar dos anos encontrou a beleza em seus fios. “A gente escuta muita coisa, dá muito ouvido para a opinião dos outros. Quando você se ama e alguém vier dizer que o seu cabelo é ‘feio, ruim ou esquisito’, você vai falar: ‘Está louco, né, meu amor? Eu sou maravilhosa’. A gente acaba aprendendo a rebater essas coisas porque você sabe quem você é, sabe o valor que você merece, sabe que sua cotação é dólar, meu amor!”, completa a cantora.

A própria IZA defende seu cabelo crespo como um ato político. “Foi o primeiro momento de resistência e ele foi muito necessário”, ela diz. Outra celebridade que reafirma a importância do cabelo natural é Taís Araujo, 44. A atriz faz questão de classificar seus fios como um ato de orgulho. “Vivo de orgulho do meu cabelo crespo, afinal compreendi, já não retrocedo’. Cabeça erguida, queixo pra cima e nenhum passo pra atrás. Quem vem?!”, escreveu Taís numa publicação através das redes.

A falta de representatividade de cabelos naturais, em especial cabelos crespos, na TV, no cinema e na mídia, construiu uma imagem prejudicial para a auto estima de mulheres negras no Brasil. Inúmeras são as campanhas publicitárias que ainda hoje não exploram a beleza dos fios naturais. Essa falta de representatividade foi o que fez a cantora Marvvila não se sentir atraente. “Levei anos para entender que o meu cabelo era bonito. Porque, até então, desde criança até adolescente, eu fazia ‘relaxamento’ no cabelo. Ninguém achava bonito o ‘black’. Não existia isso. Eu, realmente, não me achava bonita. Quando crescia um pouquinho da minha raiz, eu ficava desesperada. ‘Preciso relaxar, preciso relaxar [o cabelo]’. Aí eu falei: ‘Cara, quero conhecer o meu cabelo'”, disse Marvvila em sua passagem pelo Big Brother Brasil.

A construção imagética de personalidades como IZA, Taís Araujo e Camila de Lucas é importante porque causa um impacto construtivo nas gerações mais jovens. Ao verem representações de beleza e aceitação de seus cabelos na mídia e nas redes sociais, as crianças e adolescentes negras podem desenvolver uma autoestima mais saudável e sentir-se orgulhosas de sua aparência natural. Isso pode ter um efeito poderoso e positivo na construção de identidade e na formação de uma imagem positiva.

Onde está Mc Sabrina? Pocah mobiliza web em busca de respostas para o sumiço da pioneira do funk

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Fotos: Reprodução/Instagram

A cantora Pocah está mobilizando a web para encontrar a Mc Sabrina, pioneira do funk. “Há anos mando mensagem pra Mc Sabrina e não tenho respostas. Procurei algumas pessoas próximas e as notícias não são nada boas, papo de ‘cárcere privado’, ‘depressão’ e até ‘estado vegetativo”‘, disse na tarde deste sábado (15).

Na terça-feira (11), a Pocah revelou que tinha sonhado com a cantora, dona dos hits “Dessa vez”, “Bonde passando”, “Implacável”, “Ela Joga o Cabelo”, mas hoje ela trouxe a público tudo o que sabe até o momento sobre a Sabrina. “Uma das pioneiras do nosso funk ‘desaparece’ e ngm tá falando nada. POR QUÊ???”, questiona.

As últimas publicações da funkeira foi em setembro de 2022 e janeiro de 2021. Um comentário em destaque na última foto também deixou os fãs preocupados. “MC Sabrina está sendo mantida em cárcere privado e sendo dopada em clínicas psiquiatras de forma descabida pelo falso pastor Aguinaldo, padrasto dela”.

A vereadora Verônica Costa (PL) e dona da equipe de som “Furacão 2000“, apareceu em um vídeo no Tik Tok, em junho 2022, ao lado da delegada Gabriela Von Beauvais, para divulgar que a Polícia Civil do Rio de Janeiro estava dando início a investigação do desaparecimento da Mc Sabrina.

De acordo com o portal Metrópoles, a parlamentar afirmou que soube do caso através do ex-marido e ex-empresário da cantora, Dj Júnior da Providência, que já havia feito diversas acusações graves contra o padrasto de Sabrina. Em junho de 2022, o artista fez um vídeo afirmando que também abriu um boletim de ocorrência porque estava sendo ameaçado de morte, após dizer no podcast ‘Papo de Cria’, tudo o que a ex sofria com a família. 

“Sem as testemunhas a polícia não está conseguindo investigar o caso. Precisamos fazer uma corrente para que as testemunhas se apresentem para depor e para que a gente entenda o que está acontecendo com a Sabrina. Precisamos das testemunhas para ajudá-la”, disse Verônica Costa para o Metrópoles. Já a Polícia Civil, disse ao portal apenas que o “inquérito foi concluído e encaminhado à Justiça”.

Para mobilizar cada vez mais as autoridades e os veículos de comunicação, Pocah lançou a campanha #FreeMcSabrina no Twitter e diversos fãs e artistas estão aumentando a visibilidade do caso.

Luciano Huck e João Vicente fazem vaquinha para entregador vítima de racismo, mas ativista destaca falta de justiça social

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Fotos: Reprodução/Instagram

O apresentador Luciano Huck, 51, e o ator João Vicente de Castro, 40, estão mobilizando uma vaquinha com o objetivo de arrecadar R$ 190 mil para Max Ângelo dos Santos, 36, que foi agredido pela ex-atleta de vôlei Sandra Mathias Correia de Sá, no último domingo (9). Em menos de 24 horas, a arrecadação já atingiu mais de 100 mil. O valor será usado para que ele e sua família comprem a própria casa.

Max ficou desempregado durante o auge da pandemia de Covid-19 e as entregas por aplicativo se tornaram sua principal fonte de renda. Pai de três filhos e sem moto, ele relatou que pedala no mínimo 12 horas por dia na zona sul do Rio de Janeiro, podendo chegar a 16 ou 18 horas.

Embora a vaquinha ajude Max a comprar a casa própria, o ativista Antonio Isuperio publicou um vídeo com reflexões direcionadas a essas ações para vítimas de violência racista. “É muito importante que pessoas brancas se posicionem em situações de racismo e contribuam para essa narrativa antirracista no Brasil. [mas] Quando a gente não compreende, de fato, como funciona a estrutura, a gente pode atrapalhar a narrativa do antirracismo”, inicia o vídeo. 

https://www.instagram.com/p/CrD9XwDAGPl/

“Se a gente não lutar por justiça social, a situação do Max não vai mudar. Ele só está tendo essa reação do sistema, porque escancarou de fato uma situação que é muito comum no Brasil. Se tirar o Max dessa situação – com todo o apoio que ele merece, e que é o mínimo que o sistema deveria fazer -, não deveria contar com a ajuda de pessoas físicas, porque a gente sabe que grande maioria das pessoas que vão realmente se mobilizar para fazer a essa reparação pro Max, são pessoas negras. Essa reparação deveria ser feita só por pessoas brancas”, destaca Isuperio.

“A gente pode retirar ele novamente, mas já já ele vai estar nessa situação de novo. “Várias pessoas estão nessa situação de novo, e a gente não fala de uma situação individual, é coletiva”, completa.

Outro ponto levantado pelo ativista, é como a visão do ‘branco salvador’ é colocado com mais protagonismo do que a violência racista. “‘Razões para Acreditar’, é uma das páginas que mais atrapalham o discurso antirracista no Brasil porque ela favorece o discurso do branco salvador, que não contribui em nada para a justiça social”, reflete sobre a página que também está promovendo a vaquinha. “Pode parecer bonitinho e completamente colaborativo, mas é só fantasia capitalista”, finaliza.

Em meio a mais polêmicas na produção, o filme ‘Blade’ deve iniciar as gravações em maio

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Foto: Divulgação

Uma nova atualização do reboot de ‘Blade‘ tranquilizou os fãs nesta sexta-feira (14). O filme da Marvel Studios deve iniciar as gravações em 30 de maio, de acordo com o insider Daniel RPK.

Estrelado pelo premiado ator Mahershala Ali, a produção também anunciou nesta semana, a escalação da atriz Mia Goth para o elenco. O longa do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) deverá ser gravado em Atlanta.

Em março, o jornalista Jeff Sneider especulou em seu podcast ‘The Hot Mic‘, que o filme estava com problemas na pré-produção e poderia ser adiado novamente, culpabilizando o ator principal. “Blade conseguiu um novo diretor em novembro. Aqui estamos nós, cinco meses depois, ainda sem atualização sobre o elenco… Vê onde quero chegar com isso? Mahershala Ali, duas vezes vencedor do Oscar, essas pessoas querem que as coisas sejam feitas de uma certa maneira, certo? E eles carregam o peso para conseguir o que querem, e isso às vezes causa atrasos”, disse.

‘Blade’ foi anunciado oficialmente na San Diego Comic-Con 2019, mas já teve a produção adiada mais de uma vez. Primeiro, devido à pandemia de Covid-19, que começou no ano seguinte ao anúncio. E em setembro de 2022, houve a saída de Bassam Tariq da direção e Beau DeMay do roteiro.

Dois meses depois, a Marvel anunciou novos nomes na equipe: Yann Demange, diretor da aclamada série ‘Lovecraft Country‘, assumiu a direção do reboot e Michael Starrbury, famoso pelo trabalho da série ‘Olhos que Condenam‘. assumiu o roteiro, que precisou começar do zero.

Com previsão de lançamento em 6 de setembro de 2024, as mudanças adiaram em quase um ano, em relação a primeira data divulgada.

Estrela do espetáculo “Dolores – Minha composição”, Rosana Maris ressignifica Dolores Duran

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Foto: Águeda Amaral/Reprodução

Texto: Ivair Augusto Alves dos Santos

Em São Paulo fomos brindados com o espetáculo teatral “Dolores – Minha composição”, que registra a vida de uma das mais importantes cantoras e compositoras negras da história da música brasileira: Dolores Duran (1930-1959). Um espetáculo de dramaturgia e atuação de Rosana Maris, com a direção de Luiz Fernando Marques. Que beleza, muita emoção.

Ficamos durante o espetáculo inteiro nos perguntando por que não falamos mais dessa mulher negra, que era uma intelectual, brilhante letrista, com uma sensibilidade inigualável. Dolores Duran é hoje ainda a compositora mais gravada do país. Um prodígio, um gênio, dessas personalidades difíceis de explicar, que faleceu precocemente aos 29 anos.

Rosana Maris fez uma majestosa, singela e bela interpretação. Como é lindo ver a garra de uma atriz negra em ação. Nos enche de orgulho e admiração. Fico imaginando o quanto essa mulher deve ter trabalhado para escrever esse texto e convencer os produtores da viabilidade do espetáculo sobre Dolores Duran.

As novas gerações não têm a dimensão da grandeza, da beleza daquela mulher, muito à frente do seu tempo, autodidata, poliglota. Muito jovem tornou-se independente economicamente. Aos 18 anos, começou a cantar nas mais badaladas casas noturnas cariocas, para manter sua família.

Uma mulher corajosa, que viveu intensamente seus amores, namorou com quem quis, trabalhou com quem gostava, não tinha medo de ser feliz e de se apaixonar, isso na década de 1950.

Com belos versos, criou um gênero coloquial e feminino de cantar o amor que ficou na história das mais belas canções brasileiras, como a música “A noite do meu bem”:

Hoje eu quero a rosa mais linda que houver
E a primeira estrela que vier
Para enfeitar a noite do meu bem

Ah, eu quero o amor, o amor mais profundo
Eu quero toda a beleza do mundo
Para enfeitar a noite do meu bem

Dolores Duran, para sobreviver no mundo da música, enfrentou e superou diversas situações de racismo, mas nunca se permitiu não amar quem quer que seja.

Ella Fitzgerald, durante sua passagem pela bela cidade do Rio de Janeiro, nos anos 1950, entusiasmou-se com a interpretação da cantora brasileira para a canção My Funny Valentine, dizendo que foi a melhor que já ouvira.

Compôs as músicas “Se é Por Falta de Adeus, “ Por Causa de Você” e “Estrada do Sol” em parceria com Tom Jobim. Foi também parceira de Chico Anysio, Edson Borges e tantos outros

Hoje fica difícil citar um artista que não tenha regravado as músicas de Dolores Duran: Paulinho da Viola, Caetano Veloso, Wilson Simonal, Marisa Monte. Cauby Peixoto, Elizeth Cardoso, Martinho da Villa, Angela Ro Ro, entre tantos outros.

O mais importante do espetáculo “Dolores – minha composição” é o resgate histórico da compositora, da mulher que adorava a noite e que serviu de referência para as cantoras brasileiras e de muita inspiração para as mulheres negras. Parabéns, Rosana Maris, pela defesa da memória de nossa ancestralidade.

Álbum ‘Vilã’, de Ludmilla, vai ganhar versão ao vivo

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Foto: Reprodução/Redes Sociais.

A cantora Ludmilla, 27, anunciou novidades. Depois de participar do Rio2C, a cantora marcou presença da coletiva de imprensa do evento e respondeu aos questionamentos da imprensa. Em conversa com jornalistas, Ludmilla revelou que seu novo álbum ‘VILÃ’ vai ganhar uma versão ao vivo.

Foto: Divulgação.

“Falo ou não? Eu vou fazer versão ao vivo de quase todas as músicas do álbum VILÃ e, assim, vai ser foda a estrutura, que estou preparando. Vai ser uma coisa muito linda, muito grande, estou me preparando tecnicamente, sabe, para cantar mais ainda ao vivo, vai ser uma coisa que vai fazer diferença na indústria musical brasileira”, destacou Ludmilla.

A artista não revelou maiores detalhes, mas fãs especulam que a a versão ao vivo do álbum deva seguir os moldes do projeto ‘NUMANICE’. O disco ‘VILÃ’ foi lançado no último mês de março, com 15 faixas, incluindo participações de Gabriel do BorelGaabTasha e TracieDelacruz e Mariah Ageliq. Confira a tracklist completa:

  1. Nasci Pra Vencer” feat. Steff &Topo La Maskara
  2. Sou Má” feat. Tasha & Tracie & Ajax
  3. Senta e Levanta” feat. Steff & Topo La Maskara
  4. Brigas Demais” feat. Dela Cruz & GAAB
  5. 5 Contra 1” feat. Dallas
  6. Vem Por Cima” feat. Piso 21
  7. Socadona” feat. Mariah Angeliq, Mr.Vegas & Topo La Maskara
  8. Solteiras Shake” feat. Gabriel do Borel
  9. Sintomas de Prazer
  10. Eu Só Sinto Raiva” feat. Ariel Donato
  11. Malvadona” feat. Vulgo FK e Oruam
  12. Gostosa com Intensidade
  13. Make Love
  14. Me Deixa Ir
  15. Todo Mundo Louco” feat. Capo Plaza, Tropkillaz e Ape Drums

“Eu tive que ter uma filha preta para despertar para o racismo”, contou Lorena Improta em entrevista

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Foto: Reprodução/Instagram

Em entrevista para a Marie Claire, a dançarina Lorena Improta contou que está fazendo letramento racial e que teve “que ter uma filha preta para despertar para o racismo”. Lorena é casada com Léo Santana e os dois são pais da pequena Liz, que tem pouco mais de um ano de idade.

Na entrevista, a dançarina relembrou um episódio nas redes sociais em que disse que o cabelo da filha estava “para cima”. “E eu não sabia lidar com os cachos. Em forma de brincadeira, disse que os fios estavam para cima. Isso atingiu algumas mulheres negras, que vieram me dizer, de forma educada, que o que eu tinha dito não havia sido legal. Me desculpei e foi quando optei por estudar e fazer letramento racial”, contou ela. 

Lorena Improta contou que tem tentado aprender pela filha. “Era um assunto sobre o qual não conversávamos em família, então eu não tinha muitas informações sobre como me posicionar, eu sempre preferia ficar quieta. E hoje, estudando, tenho segurança para falar. Tenho tentado aprender pela minha filha”, explicou ela. “Uma das coisas mais importantes que aprendi é sobre empoderamento. Mostrar o quanto ela é especial, o valor da sua beleza. Isso é muito forte dentro da minha casa. Faço isso desde que ela nasceu. Digo ‘você é linda’, com ela de frente para o espelho”, ressaltou.  

No final do ano passado, filha do casal foi vítima de ataques racistas nas redes sociais. Lorena compartilhou com seus seguidores alguns prints de comentários que recebia de uma seguidora quando publicava posts mostrando a criança.  “Não sei o que tem de linda”, dizia uma das respostas a um storie.  

Ela conta que só depois de ter uma filha preta é que despertou para o racismo. “Eu tenho feito alguns conteúdos pontuais nas minhas redes sociais para ajudar quem não têm acesso à informação ou aqueles que ainda não despertaram para esse assunto. Porque eu também não tinha despertado. Eu não julgo. Eu tive que ter uma filha preta para despertar para o racismo”.

A dançarina também contou que mesmo durante o relacionamento com Léo Santana, antes da maternidade, “não tinha essa questão de cor”. “Eu via ele de igual para igual. Sei que isso é complicado, mas para mim, na época, não tinha essa questão da cor, da diferença de classe social de onde viemos. Dentro da nossa casa, não era algo que pegava. Para mim, sempre foi como se não existisse. Mas hoje eu sei que pensar assim é ruim porque eu preciso dessas informações, sobre a vida dele e vice-versa. Hoje, enxergo de outra maneira. Mas despertou, de fato, quando eu engravidei”. 

Shonda Rhimes e Kerry Washington são nomeadas para conselho governamental de alto escalão dos Estados Unidos

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Foto: Cook/WWD/REX/Shutterstock ; Reprodução/NBC.

A roteirista Shonda Rhimes, 53, e a atriz Kerry Washington, 46, assumirão cargos oficiais no governo dos Estados Unidos. Elas foram convocadas pelo presidente Joe Biden, 80, a atuarem como membros do Comitê de Artes e Humanidades. “Estou profundamente honrada em servir a Casa Branca”, celebrou Washington através das redes sociais. “Estou ansiosa para trabalhar no suporte, na melhora e proteção da criatividade e cultura. Também estou animada para trabalhar com um grupo tão incrível”.

O músico Jon Batiste, 36, que venceu o Grammy de Álbum do Ano em 2022, também foi convidado a integrar o conselho governamental. O Comitê de Artes e Humanidades dos Estados Unidos (The Committee on Arts and Humanities, em inglês) é um comitê consultivo que fornece conselhos e recomendações sobre questões relacionadas às artes e humanidades ao governo federal dos Estados Unidos. Foi criado em 1982 pelo Congresso dos EUA e é composto por líderes das áreas de artes, música, literatura, teatro, dança, história, filosofia e outras disciplinas relacionadas.

Shonda Rhimes e Kerry Washington. Foto: The New York Times

Shonda e Washington já trabalharam juntas na série ‘Scandal’, que ironicamente, abordava questões políticas em seu enredo. A série, concluída com 7 temporadas, é centrada em Olivia Pope, interpretada por Kerry Washington, uma especialista em gerenciamento de crises que trabalha em Washington D.C. No contexto da série, Pope é conhecida por sua habilidade em resolver problemas delicados e lidar com situações de alto risco, especialmente envolvendo a elite política dos Estados Unidos. Ela comanda uma equipe de especialistas, conhecidos como “gladiadores de terno”, que a ajudam a lidar com uma série de casos complicados, que vão desde escândalos de relacionamentos até conspirações de alto nível.

Iniciativa abre inscrições para programa de aceleração de negócios liderados por mulheres

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Foto: Freepik

Estão abertas as inscrições gratuitas para participar da aceleração de negócios do Programa Boas Compras. A oportunidade é voltada para mulheres empreendedoras, que desejam se capacitar, acessar novos mercados e ter a possibilidade de obter a certificação de empresa diversa pela Integrare – Centro de Integração de Negócios.

A aceleração será realizada de 02 a 05 de maio, em formato online através do Zoom, e as inscrições podem ser feitas pelo Sympla até o dia 19. Essa é a etapa final do programa, que tem como objetivo promover o desenvolvimento e o fortalecimento dos negócios liderados por mulheres no país, além de incentivar a diversidade e a inclusão empreendedora.

Durante o evento, serão abordados temas como: Gestão Financeira de Verdade com o Itaú Unibanco e Diversidade no setor de Compras com a Ernst & Young Global Limited (EY). Além disso, a aceleração contará com um dia dedicado à apresentação de Pitch das empreendedoras selecionadas para empresas consolidadas no mercado, como Ambev, BASF e Itaú Mulher Empreendedora.

O Programa Boas Compras é realizado pelo Impact Hub Manaus, em parceria com a Fundação Tide Setubal e ANDE Brasil, e financiado pela USAID.

Serviço:

Evento: Aceleração de Negócios para Mulheres

Inscrições: até 19/04, no Sympla

Data do evento: 02 a 05/05 (online)

Valor: Gratuito

Mais Informações: https://www.programaboascompras.com/

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